primeiras sesmarias do caminho novo em minas gerais

23
PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 1 O professor Luiz Mauro Andrade da Fonseca apresentou o trabalho que vem desenvolvendo em conjunto com o professor Francisco Rodrigues de Oliveira há cerca de quinze anos, através de reuniões semanais. Explicou que estava trazendo um resumo do que ambos haviam obtido até o momento, deixando claro que não se trata de uma obra concluída, mas de um processo sujeito a revisões, interferências e correções. Explicou que concentram seus estudos no trecho que vai de Simão Pereira, ponto em que o Caminho Novo adentra o estado de Minas Gerais, até as sesmarias próximas ao caminho em Conselheiro Lafaiete. Ressaltou que não conhecem bem as sesmarias no estado do Rio de Janeiro e pouco sabem das sesmarias de Lafaiete, bem como das que daí seguem até Ouro Preto. Os pesquisadores fizeram uma comparação entre Antonil (1709), Tavares de Brito (1732) e material da Casa de Contos (1717), ressaltando que nesta última fonte são encontrados registros oficiais que incluem a quantidade de escravos de cada sesmeiro. Desta forma puderam montar os quadros mostrados, os quais listam os sesmeiros na ordem em que se localizaram ao longo do Caminho Novo. O primeiro foi Simão Pereira de Sá, seguido por Matias Barbosa da Silva e logo depois por Antônio de Araújo dos Santos, sobre o qual pouco se sabe até o momento. Foi destacado que os registros da Casa de Contos são considerados mais fidedignos, por ali estarem dados relativos a pagamentos de impostos, e que foram encontradas informações inconsistentes nos autores Antonil e Tavares de Brito. No próximo trecho, já na região do município de Juiz de Fora, constam os seguintes sesmeiros: José de Medeiros, com 14 escravos; José de Souza Fragoso com 6 escravos, na localidade de Marmelo, onde foi construída a primeira Usina Hidrelétrica da América do Sul; João de Oliveira o primeiro sesmeiro da fazenda Juiz de Fora, conforme descoberta de Wilson de Lima Bastos. Esta sesmaria, concedida em janeiro de 1710, posteriormente foi vendida a um Juiz do Rio de Janeiro – Luiz Bustamante de Sá, donde teria surgido o nome Juiz de Fora. Continuando com as sesmarias no município de Juiz de Fora: Tomé Correia Vasques, com 26 escravos, na Fazenda da Tapera, de triste lembrança para os imigrantes que por ali passaram no final do século XIX; Antônio Moreira da Cruz, com 12 escravos; José de Queiroz, com 8 escravos; Manoel Correia Vasques, Juiz da Alfândega; e, José de Azevedo, com 18 escravos. Na área do município de Ewbank da Câmara: Luiz Ferreira, com 5 escravos e Manoel de Araújo, com 8 escravos.

Upload: nilzacantoni

Post on 24-Jul-2015

963 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Apresentação de Luiz Mauro Andrade da Fonseca e Francisco Rodrigues de Oliveira no 3º Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo, 29 de junho de 2012. Transcrição: Nilza Cantoni. Revisão: Joana Capella.

TRANSCRIPT

Page 1: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 1

O professor Luiz Mauro Andrade da Fonseca apresentou o trabalho que vem desenvolvendo em

conjunto com o professor Francisco Rodrigues de Oliveira há cerca de quinze anos, através de reuniões

semanais. Explicou que estava trazendo um resumo do que ambos haviam obtido até o momento, deixando

claro que não se trata de uma obra concluída, mas de um processo sujeito a revisões, interferências e

correções.

Explicou que concentram seus estudos no trecho que vai de Simão Pereira, ponto em que o Caminho

Novo adentra o estado de Minas Gerais, até as sesmarias próximas ao caminho em Conselheiro Lafaiete.

Ressaltou que não conhecem bem as sesmarias no estado do Rio de Janeiro e pouco sabem das sesmarias de

Lafaiete, bem como das que daí seguem até Ouro Preto.

Os pesquisadores fizeram uma comparação entre Antonil (1709), Tavares de Brito (1732) e material

da Casa de Contos (1717), ressaltando que nesta última fonte são encontrados registros oficiais que incluem

a quantidade de escravos de cada sesmeiro. Desta forma puderam montar os quadros mostrados, os quais

listam os sesmeiros na ordem em que se localizaram ao longo do Caminho Novo. O primeiro foi Simão

Pereira de Sá, seguido por Matias Barbosa da Silva e logo depois por Antônio de Araújo dos Santos, sobre o

qual pouco se sabe até o momento.

Foi destacado que os registros da Casa de Contos são considerados mais fidedignos, por ali estarem

dados relativos a pagamentos de impostos, e que foram encontradas informações inconsistentes nos

autores Antonil e Tavares de Brito.

No próximo trecho, já na região do município de Juiz de Fora, constam os seguintes sesmeiros: José

de Medeiros, com 14 escravos; José de Souza Fragoso com 6 escravos, na localidade de Marmelo, onde foi

construída a primeira Usina Hidrelétrica da América do Sul; João de Oliveira o primeiro sesmeiro da fazenda

Juiz de Fora, conforme descoberta de Wilson de Lima Bastos. Esta sesmaria, concedida em janeiro de 1710,

posteriormente foi vendida a um Juiz do Rio de Janeiro – Luiz Bustamante de Sá, donde teria surgido o nome

Juiz de Fora.

Continuando com as sesmarias no município de Juiz de Fora: Tomé Correia Vasques, com 26

escravos, na Fazenda da Tapera, de triste lembrança para os imigrantes que por ali passaram no final do

século XIX; Antônio Moreira da Cruz, com 12 escravos; José de Queiroz, com 8 escravos; Manoel Correia

Vasques, Juiz da Alfândega; e, José de Azevedo, com 18 escravos.

Na área do município de Ewbank da Câmara: Luiz Ferreira, com 5 escravos e Manoel de Araújo, com

8 escravos.

Page 2: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 2

Passando para o município de Santos Dumont, Luiz Mauro mencionou uma passagem de Antonil em

que é mencionado o sítio do Bispo, a respeito do qual não foi encontrada nenhuma outra referência. Já o

Tavares de Brito fala num Gonçalves que, segundo documentos da Casa de Contos, seria Domingos

Gonçalves Ramos e seu genro, Pedro Alves de Oliveira, com 9 escravos. O outro Gonçalves referido pelo

Tavares de Brito seria João Gonçalves Chaves que posteriormente vendeu as terras para João Gomes, que

deu nome ao local.

O próximo sesmeiro de Santos Dumont foi Agostinho Pinho e Silva, com 6 escravos, cujo nome

permanece ainda hoje nas localidades de Pinho Velho, Pinho Novo, Rio Pinho e Represa Pinho, sendo que o

rio mencionado é um afluente do Rio Pomba.

Chega-se ao município de Antônio Carlos onde foi concedida sesmaria a Domingos Rodrigues da

Fonseca com 30 escravos, Fazenda da Borda do Campo. Este sesmeiro ajudou Garcia Rodrigues Paes na

abertura do Caminho Novo e, para os pesquisadores, Domingos da Fonseca teria construído o trecho entre

Valença, no estado do Rio de Janeiro, e Barbacena, em Minas Gerais.

Passando a território do município de Barbacena, segundo Tavares de Brito encontram-se as

sesmarias do Registro – de Garcia Rodrigues Paes e os sesmeiros José Rodrigues e João Rodrigues. Os

pesquisadores apuraram na Casa de Contos os seguintes: Sargento Mor José Pereira, com 3 escravos; José

Ribeiro Leitão com 6 escravos e José Dias de Carvalho com 3 escravos.

Em Alfredo de Vasconcelos a sesmaria foi concedida a Alberto Dias de Carvalho, que possuía 20

escravos, e que deu nome ao Ribeirão Alberto Dias. Já em Carandaí a mencionada Roça de Manuel Araújo.

Em relação às sesmarias de Conselheiro Lafaiete os autores chamaram a atenção para o fato de não

terem ali realizado um trabalho de campo que lhes permitissem melhor desenvolver o assunto. Sendo assim,

apresentaram de maneira sintética as seguintes informações sobre os sesmeiros:

- João Batista e João da Silva Costa, citados por Antonil;

- Outeiro, Dois Irmãos, Galo Cantante, Rocinha, Amaro Ribeiro e Carijós, segundo Tavares de Brito;

- Manuel Seixas com 6 escravos; Leandro de Carvalho com 4 escravos; Bento Gonçalves com 8

escravos; Belchior Rodrigues de Lima com 3 escravos; José Ferreira com 2 escravos; Manuel Gomes Ribeiro

com 12 escravos; Urbano de Couto Menezes com 10 escravos; Mateus da Costa com 2 escravos e Sargento

Mor Antônio Delgado com 7 escravos, todos conforme registro da Casa de Contos.

Page 3: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 3

Foi mencionado, também, o sesmeiro Jerônimo Salgado Pimentel, cujas terras confrontavam com

João da Silva Costa e com Aramo Ribeiro Sena e que é mencionado nos documentos do Arquivo Público

Mineiro como tendo recebido as terras em 1711.

A seguir Luiz Mauro informou que, considerando a presença da professora Maria Lúcia Prado Costa,

que mais tarde falaria sobre o Album Chorographico Municipal de Minas Gerais, incluiu entre os slides o

mapa do município de Juiz de Fora para auxiliar na identificação das localidades mencionadas: Simão Pereira

é São Pedro de Alcântara, Matias Barbosa e Ewbank da Camara que depois pertenceu a Santos Dumont.

Os autores reuniram, também, mais algumas informações sobre os primeiros sesmeiros de Simão

Pereira:

Manuel da Silva Rosa, alferes: entre a roça da Paraibuna e a roça de Simão Pereira de Sá , 5

de dezembro de 1709 (APM, sc 7, p. 143).

Page 4: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 4

Antônio Alves da Costa: (1719 - Carrara), sobejos da sesmaria de Manuel da Silva Rosa no

Paraibuna.

Simão Pereira de Sá: paragem adiante do Paraibuna, no Caminho Novo, 30 de setembro de

1716 (APM, sc 09, p. 208); declara ter 17 escravos em 1717 (Arquivo da Casa dos Contos).

Page 5: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 5

Page 6: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 6

Sesmeiros de Matias Barbosa:

Matias Barbosa da Silva, coronel: 9 de março de 1709, data de concessão de sesmaria, às

margens do rio Paraibuna, compreendendo uma légua de testada, correndo pelo Caminho

Novo, por três léguas de sertão, confrontando com as sesmarias de Simão Pereira de Sá e

Antônio Araújo dos Santos. (Bastos, p.63-65). Um dos fundadores de Barra Longa.

Antônio Araújo dos Santos (citado por Antonil e Tavares de Brito).

Sesmeiros de Juiz de Fora:

José de Medeiros: 17 escravos (Arquivo da Casa dos Contos), citado por Tavares de Brito.

Page 7: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 7

José de Souza Fragoso, sargento-mor: recebeu, em 1708, carta de sesmaria no lugar dito

Marmelo; 06 escravos em 1717 (Casa dos Contos); citado por Antonil e Tavares de Brito.

João de Oliveira: primeiro sesmeiro da Fazenda do Juiz de Fora, em terras devolutas de José

de Souza Fragoso e Tomé Correia Vasques, obtendo carta de sesmaria em 15 de janeiro de

1710 (Bastos, p.55), vendendo-a posteriormente ao Juiz de Direito (“Juiz de Fora”) Luiz

Fortes Bustamante e Sá.

O palestrante destacou que a imagem acima é do século XIX e que a maioria das imagens de Minas Gerais citadas como do século anterior são, na verdade, construções reformadas nos anos oitocentos.

Tomé Correia Vasques, alcaide-mor: sesmaria no lugar dito Fazenda da Tapera; declara ter

26 escravos em 1717 (Casa dos Contos); citado por Antonil e Tavares de Brito.

Antônio Moreira da Cruz, capitão: declara ter 12 escravos em 1717; citado por Tavares de

Brito.

Manuel Correia Vasques, Juiz da Alfândega: citado em 1732 por Tavares de Brito.

Page 8: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 8

Salvador Correia de Sá Vasques: sesmaria obtida em 1717, no Caminho Novo , entre a roça

de seu irmão Manuel Correia Vasques e a de Manuel de Azevedo. (Carrara).

José de Queirós: oito escravos (1717- Casa dos Contos); Rocinha do Queirós (1749 – Costa

Matoso).

José de Azevedo: 18 escravos (1717 – Casa dos Contos) - Azevedo (1732 – Tavares de Brito).

Page 9: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 9

Sesmeiros de Ewbank da Câmara:

Luiz Ferreira: declara ter 5 escravos (1717- Casa dos Contos); Sítio do Luiz Ferreira (1749 –

Costa Matoso); topônimo ainda atual.

Manuel de Araújo Eigueira: declara ter oito escravos (1717 – Casa dos Contos); citado por

Antonil (1711) e Tavares de Brito (1732).

Nome primitivo: Sítio dos Tabuões.

Sesmeiros de Santos Dumont:

Domingos Gonçalves Ramos: sesmaria pedida em 1709, sendo concedida em 7 de junho de

1721 (APM, sc12, p. 26); declara ter nove escravos (1717 – Casa dos Contos) e morar com o

genro Pedro Álvares (Alves) de Oliveira (Fazenda Pedro Alves); sesmaria, no Caminho Novo,

entre a de Manuel de Araújo Eigueira e a de João Gonçalves Chaves. Citado por Tavares de

Brito (1732). Topônimo ainda existente nos mapas atuais.

Page 10: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 10

João Gonçalves Chaves: sesmaria concedida em 15 de janeiro de 1715, situada entre terras

de (seu sogro) Domingos Gonçalves Ramos e de Agostinho Pinho da Silva; citado por

Tavares de Brito (1732); Em 1728, vendeu a sesmaria a João Gomes Martins, pai do

inconfidente José Aires Gomes.

João Furtado de Mendonça (1717 - Carrara), 1, Agostinho de Pinho e Silva / João Batista /

João Gonçalves Chaves -----

Agostinho de Pinho e Silva (Fazenda Pinho Velho): seis escravos (1717 – Casa dos Contos) -

Agostinho de Pinho e Silva (1732 – Tavares de Brito) ----- Sítio do Pinho Velho e Sítio do

Pinho Novo (1749 – Costa Matoso).

Fazenda da Mantiqueira : sitio de Santo Antônio da Chapada da Mantiqueira? ; Mantiqueira

(1732 – Tavares de Brito); Sítio da Mantiqueira (1749 – Costa Matoso) .

Page 11: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 11

Page 12: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 12

Sesmeiros de Antônio Carlos:

Borda do Campo do coronel Domingos Rodrigues da Fonseca (Fazenda da Borda do Campo;

citado por Antonil (1711) e Tavares de Brito (1732); declarou ter uma venda e 30 escravos

em 1717 (Arquivo da Casa dos Contos). Fazenda histórica ainda existente.

João Raposo da Fonseca: (1718 - Carrara), 1, Borda do Campo, sobras das sesmaria de

Garcia Rodrigues Pais e Domingos Rodrigues da Fonseca [Leme].

Page 13: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 13

Page 14: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 14

Page 15: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 15

Sesmeiros de Barbacena:

Garcia Rodrigues Pais: (1727 - Carrara) ----- Registro Velho (1732 – Tavares de Brito) -----

Sítio do Registro Velho (1749 – Costa Matoso) ----- Registro Velho (1763/69 – Gov. Luiz

Diogo)

José Pereira, sgt-mor: roça, 1717, três escravos (Casa dos Contos)

Page 16: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 16

Sítio de José Ribeiro Leitão: 1717, seis escravos, (1749 – Costa Matoso)

Sítio da Caveira: (1749 - CM0 ----- Igreja Nova (1763/69 – Gov. Luiz Diogo ----- Sítio do

Cangalheiro (1749 – Costa Matoso) - Teixeira, José Ribeiro – Sert. para dentro da Faz. da

Caveira, C. R. M. – 1770. ATUAL CIDADE DE BARBACENA.

Page 17: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 17

Sesmarias de Alfredo Vasconcelos, Ressaquinha e Carandaí:

Manuel Dias Lobo (1719 - Carrara), sítio na Ressaca e nos ribeirões de Alberto Dias

(município de Ressaquinha) e da Caveira, Manuel Diniz ( seria Dias?) da Caveira / Alberto

Dias de Carvalho ---

José Dias de Carvalho, 1717- três escravos

Page 18: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 18

Alberto Dias de Carvalho, capitão (1711 - Antonil) – 1717, 20 escravos –----- João da Silva

Lopes (1735 - Carrara), morador na Borda do Campo de Alberto Dias ----- José Lopes de

Oliveira (1735 - Carrara), com escravos, Caminho Novo, ribeirão Alberto Dias, com posses

para o Chopotó, lagoa no sítio do Macaco ------ Ribeirão Alberto Dias (1749 - CM) -----

Alberto Dias (1763/69 – Gov. Luiz Diogo) -----

Ressaquinha (1749 – Costa Matoso) -----

Manuel de Seixas, 1717 – seis escravos (Casa dos Contos), Ressaca - Fonseca, Manuel de

Seixas da. Confirmação da sesmaria em 1725, doc. 518, p. 42, Lisboa.

Manuel Gonçalves Viana (1711 - Carrara), 3/1, # 6 a., Caminho Novo, Ressaca ----- Ressaca

(1711 - Antonil) –---- Ressaca (1732 – Tavares de Brito) ----- Ressaca (1749 – Costa Matoso) --

Manuel da Gama (1716 - Carrara), entre as roças de Carandaí e da Ressaca ----- Sítio do

Gama (1749 – Costa Matoso)

Carandaí (1732 – Tavares de Brito) ----- Sítio do Carandaí (1749 – Costa Matoso) -----

Carandaí (1763/69 – Gov. Luiz Diogo) -----

Page 19: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 19

Page 20: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 20

Page 21: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 21

Sesmarias de Conselheiro Lafaiete:

João da Silva Costa e Leandro de Carvalho, 1717 – quatro escravos

Jerônimo Pimentel Salgado: Sít. na Borda do Campo, em Carijós, junto das Congonhas, F. N.

Sra. da Conceição – 1711. . Principiava no ribeiro da casa branca pelo caminho do povoado

até a igreja de N. Sra. Da Conceição (W96). Confrontante: João da Silva Costa e Amaro

Ribeiro de Sena.

Urbano de Couto, 1717 – 10 escravos - Menezes, Urbano do Couto de – Sít Borda do Campo,

no caminho novo para os Goiases – 1737. Confrontantes: Manuel Fernandes Serra e

Lourenço de Amorim.

Antônio Delgado: 1717 – 7 escravos (Casa dos Contos).

Belchior Rodrigues Lima: 1717 – três escravos (Casa dos Contos)

Bento Gonçalves: 1717 – oito escravos (Casa dos Contos)

Francisco Araújo de Azevedo: sesmaria em Carijós – 1723.

Page 22: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 22

José Ferreira: 1717 – 2 escravos

José Ventura Mendanha Soto Maior: Carijós – 1711

Manuel Gomes Ribeiro: 1717 – 12 escravos (Casa dos Contos)

Mateus da Costa: 1717 – 2 escravos (Casa dos Contos)

Taipas (1763/69 – Gov. Luiz Diogo)

Engenho (1763/69 – Gov. Luiz Diogo)

Paraopeba (1763/69 – Gov. Luiz Diogo)

Carijós (1763/69 – Gov. Luiz Diogo)

Page 23: Primeiras Sesmarias do Caminho Novo em Minas Gerais

PRIMEIRAS SESMARIAS DO CAMINHO NOVO

Francisco Rodrigues de Oliveira e Luiz Mauro Andrade da Fonseca 23

BIBLIOGRAFIA

ASSIS, João Paulo Ferreira de. História do município de Senhora dos Remédios. Barbacena: Ed. do

autor, 2003.

BARBOSA, Waldemar de Almeida. Dicionário histórico e geográfico de Minas Gerais. Belo Horizonte,

Itatiaia, 1995.

BASTOS, Wilson de Lima. Caminho Novo – Espinha dorsal de Minas. Juiz de Fora: Funalfa Edições,

2004.

CASTELLO BRANCO, Oswaldo H. Uma cidade à beira do Caminho Novo. Petrópolis: Vozes, 1988.

CASTRO, Olívio de Albuquerque. Apontamentos para a história de Matias Barbosa. 3. ed. , 1998.

CARRARA, Ângelo Alves. Contribuição para a história agrária de Minas Gerais – séculos XVIII-XIX.

Universidade Federal de Ouro Preto. Departamento de História. Mariana, 1999.

CATÁLOGO DE SESMARIAS – APM – 1988 – 2 VOLUMES

COSTA, Joaquim Ribeiro. Toponímia de Minas Gerais: com estudo histórico da divisão territorial

administrativa. Belo Horizonte: Imprenssa Oficial do Estado, 1970.

ESTEVES, Albino. Álbum do município de Juiz de Fora. Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de

Minas Gerais, 1915.

MASSENA, Nestor. Barbacena: a terra e o homem. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1985.

OLIVEIRA, Wilian Marcos de & SILVA, Geraldo Magela da. Ressaquinha de canto a canto.

Ressaquinha: Cidade de Barbacena Gráfica e Editora, 2002.

PINTO, José Damasceno. Subsídios para a história da Ex-Queluz de Minas (hoje Conselheiro

Lafaiete) até o final do século XIX. Libreto sem outros dados de indentificação.