preparando o futuro -...

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FILIADO À FIESP SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE EXTRAÇÃO DE AREIA DO ESTADO DE SÃO PAULO 77 ANO XIV ABRIL A JUNHO 2012 FAZENDA RECUPERADA, NO VALE DO PARAÍBA, RECEBE ASSEMBLEIA MINERADORA VITERBO VENCE CATEGORIA PEQUENO PORTE DO PRÊMIO BRASIL MINERAL PREPARANDO O FUTURO INICIATIVAS SUSTENTáVEIS SãO PRáTICAS CADA VEZ MAIS COMUNS ENTRE MINERADORES DO ESTADO DE SãO PAULO

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77ano xiV

aBrila JunHo2012

FAZENDA RECUPERADA, NO VALE DO PARAÍBA, RECEBE ASSEMBLEIA

MINERADORA VITERBO VENCE CATEGORIA PEQUENO PORTE DO PRÊMIO BRASIL MINERAL

PreParando o futuroInIcIatIvas sustentáveIs são prátIcas cada vez maIs comuns entre

mIneradores do estado de são paulo

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presário da mineração tem tido com rela-ção ao desenvolvimento da sua atividade, obedecendo às regras ambientais, buscan-do novas tecnologias para otimizar as jazi-das e minimizar os impactos da atividade, buscando compatibilizar o funcionamento da mineração com o desenvolvimento do entorno, com a vocação do local e com a vontade da municipalidade. Inclusive várias matérias deste Boletim, e em ou-tras edições, já deram destaque a ações socioambientais que várias minerações no estado estão desenvolvendo, mostrando uma nova postura do empresariado, que há alguns anos nem sequer julgava impor-tante para a sua atividade.

este compromisso com a sustentabilida-de deverá doravante permear as decisões de todos os empresários da mineração com a certeza de que o respeito ao meio ambien-te, compatibilizado com o desenvolvimento econômico-social, irá garantir melhor quali-dade de vida para as gerações que irão, no futuro, habitar o planeta. nestas gerações estarão os nossos descendentes – filhos, netos, bisnetos, e por aí afora – a quem devemos este legado.

ponto de vista

Filiado à FiespÓrgão divulgador do Sindicato das Indústrias de Extração de Areia do Estado de São Paulo

Rua Arthur Cazarino, 84 – Pq. Meia LuaJacareí – SP – CEP 12.335-770Fone/Fax: (12) 3952-4551e-mail: [email protected]

DiretoriaPresidente: Carlos Eduardo Pedrosa AuricchioVice-Presidente: Antero Saraiva JuniorDiretores: Anselmo Luiz Martinez Romera, Antonio Marques Gaspar, Eduardo Rodrigues Machado Luz, Gilmar Gondim Moscoso e Roberto Saburo Aoki

1º Secretário: Jorge Edison Di Rito2º Secretário: Delci Salioni Junior1º Tesoureiro: Clóvis Gondim Moscoso2º Tesoureiro: Claudênio Jaime Lourenço

Suplentes da Diretoria: Alexandre Duarte Martins, José Edvaldo Tietz e Walter Toscano

Conselho FiscalMembros Efetivos: Daniel Munhoz Garcia Perez Junior, Reginaldo Romanha e Roberto Tadeu Teixeira MachadoMembros Suplentes: Ailson Aparecido Conti e Denis Rogério Fioramonte

Representantes junto à FederaçãoMembros Efetivos: Carlos Eduardo Pedrosa Auricchio e Eduardo Rodrigues Machado LuzMembros Suplentes: Antero Saraiva Junior e Raul Ardito Lerário

AdministraçãoSecretário Executivo Luiz Alberto de A. Souza Secretária Miriam Filinger de Freitas Tiago

Equipe TécnicaAdvogado Marco Antônio C. de Mendonça Engenheira Agrônoma Sandra Maia de Oliveira Engenheiro Naval Joel Rocha SoaresAssessora de Imprensa Eloá M. de Oliveira

Boletim Sindareia é uma publicação produzida pela Supera Comunicação, sob encomenda do Sindicato das Indústrias de Extração de Areia do Estado de São Paulo.

Jornalista Responsável Wagner Marques (MTb 29099)Edição Ana Flávia Esteves Editoração Felipe Spadoni Revisão Ana Flávia EstevesColaboraram nesta edição:Textos Lilian Braga e Wagner MarquesFotos Sérgio Carvalho e arquivoImpressão CopcentroTiragem 2.000 exemplares

Redação: Rua Marcondes Salgado, 132, Vila Adyana, São José dos Campos, SP. Tel.: (12) 3942-1120.www.superacomunicacao.com.brComentários: [email protected] Para anunciar: [email protected]

Artigos assinados são de responsabilidade dos respectivos autores. Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia.

s i n d i c at o d a s i n d ú s t r i a s d e e x t r a ç ã o d e a r e i a d o e s ta d o d e s ã o pa u l o

Caco Auricchiopresidente

Compromisso com a sustentabilidadeTema predominante nas discussões

sobre a questão ambiental planetá-ria, o desenvolvimento sustentável

ganhou força na conferência mundial eco--rio 92, predominou no recente evento rio+20, realizado no Brasil, e hoje extrava-sa o debate de especialistas para as preocu-pações das pessoas comuns, minimamente atentas para a necessidade de se proteger o meio ambiente em harmonia com o desen-volvimento econômico e social.

o conceito abrangente de desenvolvi-mento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender às necessidades das futuras gera-ções significando possibilitar que as pes-soas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultu-ral, fazendo, ao mesmo tempo, uso razoá-vel dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.

consciente do papel da indústria neste processo, a Fiesp – que congrega o setor industrial paulista, nele incluída a minera-ção – tomou a iniciativa, que chamou de “Humanidade 2012”, de realçar o impor-tante papel que o Brasil exerce hoje como um dos líderes globais no debate sobre o desenvolvimento sustentável.

ao falar do evento paralelo à rio+20, o presidente da entidade, paulo skaf, reforçou que não há crescimento sustentável quan-do se priva uma pessoa de um emprego ou de um prato de comida.“crescimento sustentável é respeito ao meio ambiente, mas também a busca do equilíbrio com de-senvolvimento econômico e social, dando oportunidade às pessoas”, pontificou.

nesta linha de pensamento, a mineração paulista, enquanto atividade transformado-ra de recursos naturais em bens essenciais à sobrevivência humana, vem assumindo a sua responsabilidade com a sustentabi-lidade ambiental e social. no cenário dos últimos vinte anos, nota-se a expressiva evolução do comprometimento que o em-

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Assembleia acontece em fazenda recuperada

asseMBLeia

Aassembleia do sindareia, que aconteceu em maio, na Fazenda IBr, em são José dos campos,

contou com a presença do presidente exe-cutivo da anepac, Fernando valverde, do vice-presidente do sindareia, antero sarai-va Junior, do diretor regional do sindareia, roberto aoki e do gerente da tracbel, Flá-vio pereira rodrigues. os convidados rece-beram os cumprimentos do presidente do sindareia, caco auricchio, e compuseram a mesa diretora.

caco abriu o encontro agradecendo a todos pela presença e à tracbel, empresa patrocinadora, pela parceria. o presidente falou da importância da IBr para o urba-nova. “para a construção do bairro, pon-tes e estradas, houve extração do minério local, daqui da IBr, e graças à extração do minério, o bairro tem essa qualidade de vida”, explicou. Há cinco anos, a área recebe acompanhamento de fauna e flora e já apresenta grande quantidade e varie-dade de vida.

a assembleia foi conduzida por roberto aoki, que deu início à pauta chamando o engenheiro de minas anuar lauar para fa-

lar sobre a responsabilidade técnica junto às empresas de mineração. o engenheiro falou da importância de se discutir, junto ao crea, a resolução 366/89, que limita a atuação do responsável técnico a apenas três empresas, e alertou sobre a impor-tância de se ter o profissional registrado no conselho.

para tratar sobre o novo código Flo-restal e demais assuntos jurídicos, aoki convidou à palavra o assessor jurídico do sindareia, marco mendonça. além desse assunto, o assessor falou da lei que regu-lamenta a profissão de motorista profis-sional e da divulgação de uma minuta de consolidação das normativas minerais em que o dnpm busca reunir, em um único documento, cerca de 50 normas.

em seguida o engenheiro agrônomo, eu-gênio de araújo neto, foi convidado a falar sobre o comitê de Bacias e a formalização da posição da categoria, junto ao ceIvap, acerca da proposta da agência nacional de águas (ana) de novo custo, ao setor pro-dutivo, para o uso da água em rios federais.

luiz alberto de almeida souza, secre-

tário executivo do sindareia, tomou a pa-lavra e solicitou a colaboração de todos os técnicos na indicação de seus clientes para que se associem ao sindareia.

na sequência, Fernando valverde, presi-dente executivo da anepac, começou sua exposição falando da participação no 2º congresso Internacional sobre direito mi-nerário e de uma das mesas redondas do evento que discutiu sobre o ordenamento territorial e autorização de lavra, regime que vai substituir o licenciamento, que será um ato expedido pelo dnpm.

além disso, falou dos novos marcos regulatórios do setor mineral, que serão encaminhados ao congresso. eles vão abranger três grandes questões: o novo código de mineração, a cFem e a criação da agência nacional de mineração.

por último, valverde comentou que o sindipedras e o sindareia contrataram, juntos, a lca consultores para desenvol-ver um trabalho de análise do mercado de agregados para construção civil no estado de são paulo, a fim de dar suporte às dis-cussões a respeito da atividade de mine-

Mesa diretora montada para a realização do encontro

Presidente Caco Auricchio durante explanação

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ALTA TECNOLOGIAEM EQUIPAMENTOS DE MINERAÇÃO

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ração em todo território paulista. cláudia viegas, diretora da lca, foi convidada pelo presidente da anepac a fazer uma breve apresentação do trabalho.

dando prosseguimento, a bióloga mo-nica martinez abordou assuntos relacio-nados aos trabalhos ambientais para o setor de mineração, apresentando o pro-grama de restauração ecológica realizado na Fazenda IBr, área onde a mineração foi encerrada.

para falar da sustentabilidade na minera-ção de agregados, a palavra foi passada ao engenheiro da embu s.a., marco antônio de souza. ele enfatizou alguns aspectos do setor. “a mineração foi, é, e será in-dispensável para a sociedade e, por isso, a atividade deve ser realizada de forma sus-tentável”, expôs o engenheiro.

marco antônio também destacou a ne-

cessidade de demonstrar para a população a importância da mineração sustentável sob os pontos de vista econômico, am-biental e social, além da sua participação no saldo comercial brasileiro e da sua im-portância na Bovespa como um dos setores que mais tem crescido nos últimos anos.

a engenheira agrônoma do sindareia, sandra maia de oliveira, trouxe à pauta o zoneamento minerário do vale do paraíba. ela explicou que a resolução sma 16/11, que trata da revisão do zoneamento, trazia um prazo para a execução das atividades, mas que o prazo já foi esgotado.

a revisão do zoneamento fará uma rea-valiação da ocupação das zonas de mine-ração que abrangem seis municípios - de Jacareí a pindamonhangaba -, e deverá ser estentida para os demais municípios entre roseira e Queluz.

ela explicou ainda que está sendo ela-borado um relatório da situação na qual se encontra o trabalho do grupo instituído pela resolução, e que este produto deverá ser apresentado ao secretário do meio am-biente em breve.

sandra finalizou sua apresentação ex-pondo a importância de se apoiar o daee na recuperação do acervo da sua mapote-ca. segundo a engenheira, o acervo precisa estar devidamente preservado e acessível à sociedade e poder ser fonte de pesquisa e conhecimento para os interessados. caco colocou a parceria com o daee em votação e o apoio foi aprovado por unanimidade.

a assembleia foi encerrada pelo presi-dente do sindareia, que agradeceu todos os presentes pelas ideias e sugestões.

no final do evento, um almoço foi ser-vido a todos.

Participantes da assembleia durante apresentação; encontro contou com a discussão de importantes assuntos sobre a mineração

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Peças criadas com materiais reaproveitados na mostra do Grupo Tubarão

Gru

po t

ubar

ão

Grupo Tubarão promove atividade socioambiental

Em comemoração ao dia mundial do meio ambiente, o Grupo tubarão, de taubaté, realizou o concurso “reciclar

é Ganhar” no último dia 4 de junho.“a atividade é inédita no grupo e é uma

forma de incentivar os funcionários a reapro-veitarem materiais, tanto na empresa quanto em suas próprias casas”, afirma a empresária lúcia aoki, gerente da empresa.

muitos funcionários da tubarão participa-ram da atividade, que contou com a apresen-tação de trabalhos criativos, produzidos com materiais reaproveitados. a comissão julga-dora foi composta por membros da agência de comunicação molotov, funcionários da empresa agra consultoria ambiental e sócios do Grupo tubarão. entre tantos, o trabalho vencedor foi idealizado pelo funcionário pedro antonio augusto, que confeccionou uma sa-cola retornável a partir do tecido de um velho guarda-chuva. o vencedor recebeu como prê-mio um notebook, e todos os participantes receberam um brinde pela participação.

evento FoI realIzado na mIneração, em tauBaté, no mês do meIo amBIente

Por Eloá Maria de Oliveira

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animais silvestres, e, na área de pesquisa, com o centro Brasileiro para conservação de Felinos neotropicais.

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Planta e fachada do Centro Jaguaretê

Equipamentos doados pelo parceiro Tetra PakAfonso Pesche, pesquisador da Cat de Jundiaí, agrônomo Jorge Belix e Jorge di Rito, titular da Itabras

Itabras celebra parceria com o Projeto Mata Ciliar

Primeiro parceiro do projeto mata ci-liar de Jundiaí, a mineração Itabras, associada do sindareia, comemora

17 anos de cooperação com o refloresta-mento ciliar do rio Jundiaí. a parceria acontece por meio da doação de mudas na-tivas, que são plantadas nas várzeas do rio.

desde a fundação da organização não Governamental (onG) mata ciliar, em 1995, a mineração Itabras colabora em diversos projetos. em 2011, participou da primeira fase do centro Jaguaretê, em um investimento de r$ 25.000,00.

os contatos com o engenheiro Jorge Belix e com a veterinária cristina adania, para a construção da primeira etapa do centro, foram iniciados no mês de feverei-

em 17 anos de cooperação, mIneradora Investe e colHe resultados amBIentaIs

Por Eloá Maria de Oliveira

ro, em 2011. "a parceria e os investimen-tos da mineradora, no entanto, continuam nas próximas fases do empreendimento", informa Jorge di rito.

Associação Mata Ciliar Fundada em 1987, a associação mata ci-

liar é uma entidade civil sem fins lucrativos com sede no município de pedreira, interior paulista, e unidades em águas de lindóia e Jundiaí (sp). desenvolve trabalhos de pre-servação ambiental e um de seus principais projetos é o “águas do piracicaba”, que tra-balha com preservação de matas ciliares e educação ambiental em 20 municípios pau-listas. é referência na área de reabilitação da fauna, com o centro de reabilitação de

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Presidente do Ibram em reunião do Comin Por Daniel Debiazzi

coMin/Fiesp

Pela primeira vez participando de um encontro com o setor empresarial da mineração paulista, o novo diretor-

-presidente do Instituto Brasileiro de mine-ração (Ibram), o engenheiro de minas José Fernando coura foi o principal convidado da reunião plenária de 31 de maio.

recepcionado pelo coordenador do comi-tê da cadeia produtiva da mineração (co-min) da Fiesp, eduardo rodrigues machado luz, Fernando coura, que também é empre-sário do setor mineral e siderúrgico, atuando com mineração de ferro e produção de ferro--gusa, disse que o Ibram é “a casa de toda a mineração brasileira” e que deve ter “uma atuação fundamentalmente política, tecni-camente subsidiada” para fazer frente aos muitos obstáculos que, por vezes, trazem dificuldades ao crescimento econômico da indústria mineral no país.

o presidente do Ibram, ao analisar as perspectivas da mineração brasileira, con-siderou que, não obstante o quadro de dificuldades que hoje constitui o seu cená-rio, com os reiterados anúncios não con-cretizados de apresentação ao congresso nacional do novo projeto dos marcos re-gulatórios da mineração brasileira por parte do governo federal, na última década essa indústria cresceu 550% e gera expectativas de investimentos de cerca de us$ 75 bi-lhões no período 2012-2016.

Fernando coura disse ainda que é seu ob-jetivo primeiro, na presidência do instituto, desenvolver ações para solucionar a questão do enorme passivo decorrente das dúvidas e entendimentos díspares da aplicação da compensação Financeira pela exploração de recursos minerais (cFem), problema que aflige toda a mineração do país.

na sua avaliação, hoje vivemos um mo-mento particularmente preocupante, com condutas sem precedentes na história polí-tica do país, exemplificada pela interrupção de assinaturas de atos legais-administrativos por parte do departamento nacional de produção mineral (dnpm), conforme se noticia, sob pretexto de esperar pelos novos projetos de reestruturação da mineração bra-sileira, o que traz evidentes preocupações a todos empresários do setor.

coura destacou a necessidade de defe-sa dos interesses comuns da mineração, pois, segundo ele, o “momento é parti-cularmente preocupante pelas mudanças que são anunciadas” e porque, hoje, “a mineração encontra-se numa encruzilhada das mais difíceis”, vinculando essa afirma-ção a quatro pontos que refletiriam essa situação particular:

Comin da Fiesp recebe novo Diretor-presidente do IBRAM

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Presidente do Ibram em reunião do Comin

1) os projetos de lei apresentados no con-gresso nacional têm, na legislação traba-lhista, foco na concessão de benefícios ou privilégios que, no seu entendimento – e na aprovação da maior parte deles – como resultado a perda de competitividade da indústria brasileira e da mineração em par-ticular;

2) as iniciativas de natureza fiscal-tributária, nos diversos estados da federação e que visam indefectivelmente ao aumento da carga tributária;

3) a mudança no marco legal da mineração, com previsões de novos projetos anun-ciados já há quatro anos por diferentes setores do governo federal, sem que até o momento esses projetos cheguem, de fato, ao congresso nacional. destacou, sobre esse assunto em particular, que, em reunião realizada na última semana de maio, o diretor-geral do dnpm anuncia-va aos presentes que estariam suspensas as emissões de todos os atos legais sob responsabilidade do órgão, por determina-

ção superior, até que venham os novos marcos regulatórios. classificou a determi-nação de “sem precedentes” na história do país, o que leva o setor mineral a temer pelas consequências de tal prática;

4) as questões ambientais em geral, com um cenário de muitas dificuldades e desconsi-deração da mineração como atividade vital para o desenvolvimento econômico, o que impõe mais mobilização e ações políticas para que avanços do passado não sejam perdidos neste momento.

o coordenador do comin-Fiesp, edu-ardo rodrigues machado luz, considera que a proximidade mantida entre este fórum de representação e o Ibram, na defesa de interesses comuns, é de funda-mental importância para o prevalecimen-to das ações políticas em prol de toda a indústria de mineração paulista.

José Fernando Coura fala sobre seus objetivos como Diretor-presidente do IBRAM

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seMinÁRio

TEMAS ABORDADOS:

· Soluções do mercado produtor de caminhões para transporte de agregados no limite legal de peso: visão da Mercedes-Benz e equipamentos disponíveis.

· Práticas de Fiscalização do Limite Legal de Peso de Agregados.

· Programa de controle e fiscalização de cargas: as ações da Concessionária e im-pactos na conservação das vias e redução de acidente.

· Adequações possíveis da frota para maximização do transporte de agregados no limite legal de peso.

· Fiscalização de peso, integrada com a regularização de transporte da ANTT.

· O problema do controle peso total x peso por eixo para produtos a granel.

· Planos e ações do DER para controle de peso no transporte rodoviário de cargas.

· Plano Diretor de Logística e Transporte - PDLT 2030: Pauta de produtos do setor mineral de interesse para estudo de demanda e logística.

OBJETIVO

21 de agosto de 2012

das 8h30 às 17h

Local: Sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo Rua Genebra, nº 25 - 1º andar - São Paulo/SP

SEMINÁRIO

PRÁTICA DO LIMITE LEGAL DA VENDA A PESO PARA AGREGADOS

Esclarecimentos técnicos legais, estratégicos e condutas no disciplinamento do transporte de agregados nos limites legais estabelecidos pela legislação vigente de transporte rodoviário e cargas, em ambiente urbano e fora dele.

SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MINERAÇÃO DE PEDRA BRITADA DO ESTADO DE SÃO PAULO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE EXTRAÇÃO DE AREIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Inscrições gratuitas para associados do Sindipedras, Sindareia e Anepac: [email protected]

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Mineração e meio ambiente são assuntos em workshop

O“1º Workshop sobre mineração e meio ambiente”, promovido pelo dnpm, em parceria com a ce-

tesB, o daee e a prefeitura municipal de tatuí, contou com o apoio do sindareia e

reuniu, em abril, mais de 200 pessoas na-quela cidade, de tatuí, interior de são paulo.

o encontro contou com a presença do subsecretário de mineração do estado de são paulo, adm. José Fernando Bruno;

do superintendente do dnpm/sp, eng. ricardo moraes; do diretor de controle e licenciamento ambiental da cetesb, Geraldo amaral Filho; do presidente do sindipedras, tasso de toledo pinheiro, do diretor do sindareia anselmo romera, além de autoridades locais.

a engenheira agrônoma do sindica-to, sandra maia de oliveira, apresentou ações da entidade, mostrando dados sobre a realidade da mineração de agre-gados paulista e o desempenho do sin-dicato em diversas frentes, como a proxi-midade com entidades do setor produtivo e do governo do estado, a participação conjunta com instituições como a FIesp e o apoio e incentivo às atuações social e ambientalmente responsáveis por parte dos mineradores.

Ricardo Moraes, Superintendente do DNPM/SP, fala aos presentes no encontro

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Aos clientes, colaboradores, fornecedores e amigos,

agradecemos pela parceria

A aes tietê, braço de geração do Grupo aes Brasil, fechou acor-do com o sindicato das Indús-

trias de extração de areia do estado de são paulo (sindareia) para estender o prazo de validade do contrato de pro-messa de uso de Bordas de responsa-bilidade da concessionária.

o prazo de validade, antes de seis meses, foi estendido para um ano, pror-rogável, automaticamente, por mais um ano, a fim de possibilitar que os mine-radores possam dar andamento à licen-ça ambiental, exigida pela companhia

AES Tietê e Sindareia firmam acordo

de tecnologia de saneamento ambien-tal (cetesb), e às demais autorizações necessárias para a extração de areia no leito dos reservatórios da empresa. a prorrogação do prazo do contrato fica condicionada à apresentação periódica de informações sobre a evolução do pro-cesso junto aos órgãos licenciadores.

a iniciativa foi proposta durante um encontro, realizado em maio deste ano, entre representantes da aes tietê, da subsecretaria de mineração da secreta-ria de energia do estado, do sindareia, da cetesb, do departamento nacional

acerto estende prazo do contrato de promessa de uso de Bordas em área da concessIonárIa

de produção mineral (dnpm) e da mGa consultoria ambiental.

Passo a passoo contrato de promessa de uso de

Bordas é necessário para que o mine-rador possa solicitar, junto aos órgãos competentes, as licenças ambientais e demais autorizações para a extração da areia. após a emissão das licenças, e apresentação de toda a documentação exigida à aes tietê, a empresa emite a autorização para o uso da área, o que permite o início das operações.

LicenÇa aMBientaL

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AES Tietê e Sindareia firmam acordo

deconcic

A viterbo machado luz minera-ção ltda., vencedora do prêmio Brasil mineral na categoria mi-

neração de pequeno porte, marca a en-trada do segmento de agregados – areia e brita – no rol dos 29 anos de pre-miação da publicação. “este talvez seja o início de uma nova época”, diz com satisfação eduardo r. machado luz, atu-al presidente da viterbo mineração, ao comentar que, nos últimos três anos, a produção de agregados (em termos de volume) superou a de minério de ferro no Brasil, cenário que deverá se manter em 2012 em razão do crescimento da construção civil.

sem pretensão de ser a maior do se-tor, o objetivo da viterbo é ser a “me-lhor na área em que está inserida”. Formalmente como viterbo, a empresa extrai areia desde 1976, em parelheiros, bairro da zona sul de são paulo. em 1991, foram iniciados os estudos para aproveitamento de brita.

em sua única mina, a viterbo explo-ra hoje areia e granito para brita, com médias mensais que variam entre 20 e

Viterbo Machado Luzuma empresa com muIta HIstórIa para contar

25 mil toneladas de areia e em torno de 50 a 60 mil toneladas de brita. atu-almente, a mineradora tem licenciados 50 anos de exploração, com reserva me-dida e aprovada e também com toda a documentação ambiental em ordem. a ideia é que a vida útil da mina nunca acabe e estão nos planos da mineradora novas jazidas de areia, de brita e a re-ciclagem – projeto que ganha força pela razão de a mina estar dentro de são paulo e devido à facilidade de trazer materiais para reciclar.

Mineração e meio ambientesituada dentro do município de são

paulo, numa área de proteção aos mananciais, na bacia hidrográfica da Guarapiranga, que pertence à área de proteção ambiental (apa) municipal Bororé-colônia, a preocupação ambien-tal sempre esteve presente nas opera-ções da viterbo. “devemos ‘explicações’ à cidade de são paulo, ao comitê da ba-cia, ao conselho da apa e participamos ativamente das reuniões desses órgãos”, conta o engenheiro de minas João ma-

noel stevenson Braga. segundo ele, o sr. viterbo era uma pessoa bastante pre-ocupada com a natureza, com a água, com as árvores, os animais. em razão disso, a viterbo acabou se tornando re-ferência na questão ambiental.

numa das reuniões do conselho apa Bororé-colônia, quando a onG terra viva apresentou aos participantes o pro-

Eduardo Machado Luz, presidente da Viterbo Mineração, à direita, durante explanação no Prêmio Brasil Mineral

O engenheiro Ricardo Moraes esteve presente

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crianças também realizam o plantio de mudas nas áreas mineradas e em fase de recuperação.

no ano passado, 120 estudantes par-ticiparam da atividade. o projeto tem gerado tanto interesse que já está pro-gramada a visita de uma turma de alu-nos universitários à reserva. uma vez por ano, o Ipt também leva à área seus alunos de mestrado do curso de Ges-tão de recursos Hídricos. a mineradora viterbo é patrocinadora e apoiadora do projeto reserva legal.

Licença social por estar localizada em uma área

urbana, a viterbo opera em condição delicada: junto à comunidade. “todo mundo precisa de lixão, de campo de aviação e de mineração, mas ninguém quer ser vizinho dessas áreas”, salien-ta eduardo, acrescentando que, para compatibilizar os interesses, é preciso ter uma convivência harmônica com a comunidade e, principalmente, uma li-cença social. “se você tiver decreto de lavra, licença ambiental, licença da pre-feitura, mas não tiver a licença social, não conseguirá trabalhar.”

para minimizar os incômodos causa-dos no entorno de suas operações, a vi-terbo comprou as propriedades vizinhas,

jeto pequenos Botânicos (que faz parte do programa mais verde), desenvolvido com escolas locais, com o objetivo de ensinar os alunos a identificar espécies na mata e a cultivar mudas, a viterbo identificou a possibilidade de reforçar sua preocupação ambiental.

na ocasião, o coordenador da onG disse que precisava de uma área de mata atlântica na região para fazer o trabalho de campo. com isso, a viterbo, que tem a maior reserva privada do setor mineral de agregados, colocou à disposição o espaço de meio milhão de metros qua-drados e a onG começou a desenvolver o projeto pequenos Botânicos. Foi quan-do surgiu a ideia de desenvolver também um trabalho sistemático com alunos da região de conhecimento da mineração junto com a questão florestal – o projeto reserva legal, que teve início em 2011 e atende alunos de 11 a 15 anos.

segundo explica renato machado luz, neto do sr. viterbo e atual gerente da mina, as crianças são recepcionadas no viveiro de mudas utilizadas para re-cuperação da área minerada, conhe-cem a importância da empresa, o que a viterbo produz, as utilidades da areia e da pedra, o impacto da atividade de mineração e as medidas de mitigação adotadas pela empresa. depois disso,

conhecem os processos de exploração e de beneficiamento e a área de recupe-ração. o percurso é realizado dentro do ônibus da mineradora, por questão de segurança. por fim, os alunos são leva-dos à reserva para fazer a incursão na mata, para coleta de mudas e cataloga-ção das variedades. Quando possível, as

Ricardo Moraes entrega o prêmio ao presidente da Viterbo

Premiados posam para foto

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como forma de reduzir os níveis de vi-bração e de poeira. mesmo assim, caso aconteça um problema, o representante da viterbo vai pessoalmente ao local para identificar o ocorrido e providen-ciar a solução cabível, convidando ain-da o reclamante a conhecer o processo de mineração.

outra diretriz da mineradora é apro-veitar em seu quadro de funcionários boa parte dos moradores da comuni-dade local. Hoje, são quase 70 colabo-radores que aprendem o ofício dentro da própria unidade e muitos seguem a mesma profissão dos pais, tios, irmãos. atualmente, a companhia também tem um propósito, junto ao senai e à Fiesp, de montar com as demais empresas do setor mineral um centro de aprendizado ou de formação de pessoas para a área de mineração.

estão nos planos da viterbo continuar melhorando a qualidade dos produtos, buscar novas jazidas e novos negó-cios, mas sempre mantendo a questão ambiental e a comunidade como prio-

ridades. “nosso objetivo nunca foi ser a maior empresa, mas sim a melhor na qualidade de nossos produtos, na parte

ambiental, na parte administrativa. sem-pre procuramos estar entre as melhores empresas”, finaliza eduardo.

Amigos e convidados prestigiam a Viterbo no evento

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encontRo

O sinduscon-sp e as entidades representativas dos produtores de areia e brita formarão um

grupo de trabalho para estudar proble-mas relacionados ao fornecimento desses insumos e propor soluções. esse foi o resultado de um encontro entre as enti-dades, ocorrido em 22 de maio, na sede do sindicato.

os representantes dos fornecedores so-licitaram apoio do sinduscon-sp para que a comercialização de areia e brita seja feita no limite legal de peso dos veículos uti-lizados no transporte. embora a medida implique aumento do número de viagens, ela respeitaria a legislação e a pavimenta-ção viária, bem como evitaria multas.

Já o sinduscon-sp destacou que é pre-ciso ampliar o escopo, atacando os pro-blemas que envolvem o fornecimento de agregados, de modo que as construtoras recebam efetivamente os volumes contra-tados. os fornecedores concordaram e se comprometeram a enviar informações ao sindicato da construção, que envolverá, no grupo de trabalho, o comitê de tec-nologia e Qualidade (ctQ) e a presidên-cia do conselho consultivo.

pelo sinduscon-sp, participaram do en-contro: o presidente, sergio Watanabe; os vice-presidentes, eduardo zaidan, Haruo Isihikawa e paulo sanchez; o coordenador do comitê de meio ambiente (comasp), andré aranha campos; o presidente da compracon-sp, alexandre de oliveira; e o presidente do conselho consultivo, roberto Falcão Bauer.

do lado dos fornecedores, comparece-ram: pelo sindareia, o presidente, caco auricchio, o vice-presidente, antero sa-raiva Junior, e o diretor regional eduardo rodrigues machado luz; pelo sindipe-dras, o vice-presidente, ednilson artioli, e o representante junto à Fiesp luiz eulá-lio de moraes terra; e pela anepac, o di-retor daniel debiazzi neto e o presidente executivo, Fernando mendes valverde.

Fornecimento de areia e brita será debatido

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Fornecimento de areia e brita será debatido

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