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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ USJ CURSO ADMINISTRAÇÃO SOLANGE AMARA DOS SANTOS MAPEAMENTO DE PROCESSOS: UM ESTUDO DE CASO NA ÁREA DE CONVÊNIOS MÉDICOS São José 2015

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ

CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ – USJ

CURSO ADMINISTRAÇÃO

SOLANGE AMARA DOS SANTOS

MAPEAMENTO DE PROCESSOS: UM ESTUDO DE CASO NA ÁREA DE

CONVÊNIOS MÉDICOS

São José 2015

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ

CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ – USJ

CURSO ADMINISTRAÇÃO

SOLANGE AMARA DOS SANTOS

MAPEAMENTO DO PROCESSO: UM ESTUDO DE CASO NA ÁREA DE

CONVÊNIOS MÉDICOS

Trabalho de Conclusão de Estágio de Administração do Centro Universitário Municipal de São José – USJ. Orientador (a): Luciana Pereira da Rocha Safe

São José

2015

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SOLANGE AMARA DOS SANTOS

MAPEAMENTO DE PROCESSOS: UM ESTUDO DE CASO NA ÁREA DE

CONVÊNIOS MÉDICOS

Trabalho de Conclusão de Curso elaborado como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Administração do Centro Universitário Municipal de São José – USJ avaliado pela seguinte banca examinadora:

__________________________________________________

Prof.ª Ma. Luciana Pereira da Rocha Safe Orientador (a)

__________________________________________________

Prof. Me. Lissandro Wilhelm Membro da Banca

__________________________________________________

Prof. Dr. Juarez Perfeito Membro da Banca

São José, de 2015.

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DEDICATÓRIA

Dedico aos meus pais, Neli e Amaro que contribuíram para minha formação acadêmica, e ao meu marido Júlio Cesar Nunes que sempre me incentivou e me dá força para alcançar meus sonhos e objetivos.

A minha avó Percília de Souza Santos e meu padrinho Manoel João dos Santos, que já faleceram e sempre me apoiaram a realizar meus sonhos e incentivo para minha formação pessoal e acadêmica.

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AGRADECIMENTOS

Quero agradecer a Deus, pela força e coragem durante toda essa longa

caminhada, pois sem ele eu não teria forças para trilhar essa longa trajetória, essa

longa jornada que me trouxe grandes lutas vencidas e algumas batalhas perdidas,

que com elas pude aprender e me levantar e seguir sempre adiante, melhorar a

cada passo dado a cada novo tempo.

Agradeço aos meus pais, pela minha educação meus bons costumes por

fazer de mim a pessoa que eu sou dedicada, e é com essa dedicação que hoje se

encerra mais uma etapa, para que novas se iniciem e com elas bons frutos viram.

Agradeço a minha irmã Suelen por fazer parte dessa jornada de quatro longos

anos, que me acompanha desde o início, e a Samara por me apoiar em todos os

momentos.

Agradeço ao meu marido Júlio Cesar Nunes, por me apoiar, estar ao meu

lado, me colocar de pé, depositar em toda sua confiança que eu seria capaz de

realizar mais essa etapa. Por me amar e me fazer amada, e saber que sempre

estará ao meu lado, você é o meu porto seguro.

Agradeço a orientadora Luciana Rocha, pois foi aquela que me incentivou,

colocou pra cima e me fez dar a volta por cima. Orientou, aconselhou, deu forças

para realização da defesa. Obrigada por me fazer sonhar, sorrir, sentir melhor, rir e

acreditar que eu posso ser melhor.

Agradeço a todos os amigos e colegas, professores que de alguma forma

contribuíram e ajudaram na construção desse trabalho, todos são muito importantes,

pois sem vocês eu não conseguiria.

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O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.

José de Alencar

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RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo mapear os processos de convênio médico da Clínica Médica Forquilhinhas, localizada no bairro Forquilhinhas (SC), para recepção do paciente, atendimento ao paciente e faturamento dos serviços prestados no qual tange mapear, identificar e desenhar os fluxogramas dos processos. A pesquisa foi pautada no referencial teórico da administração, mapeamento de processos, desenho de processos, modelagem de processos com análise bibliográfica e documental. Quanto à metodologia trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva, pesquisa bibliográfica e documental de natureza básica, com ênfase na pesquisa qualitativa e estudo de caso. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram à entrevista semi-estruturada e a observação direta. Dessa maneira a proposta de melhoria é a estruturação dos processos de Convênios Médicos, na forma de conhecimento explícito (procedimentos operacionais com fluxogramas). Desta forma, foi apresentado e identificado o levantamento das etapas e normas, identificação dos elementos e desenho dos fluxogramas, com foco no processo de clientes. Foram mapeados os processos e transformados em fluxogramas de forma descritiva para melhor visualização e exposição para os funcionários, sendo eles os subprocessos de recepção de paciente, atendimento ao paciente e faturamento dos serviços prestados.

Palavras-chave: Mapeamento de processo; Processos organizacionais; Modelagem de processos; Convênios Médicos.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Organograma da Clínica Médica Forquilhinhas ........................................... 19

Figura 2: Estrutura da fundamentação teórica ........................................................... 26 Figura 3: Elementos de trabalho ................................................................................. 30

Figura 4: Descrição dos elementos de trabalho .......................................................... 31

Figura 5: Símbolos de fluxograma .............................................................................. 32

Figura 6: Áreas do conhecimento em BPM e a organização do BPM CBOk ............... 34 Figura 7: Elementos de notação BPMN ...................................................................... 40

Figura 8: (Colaboration (global) Process) .................................................................... 41

Figura 9:Processos ..................................................................................................... 46

Figura 10: Levantamento das etapas dos processos de clientes ................................ 47

Figura 11: Levantamento das etapas dos processos administrativos .......................... 48

Figura 12: Entrevistas ............................................................................................ 62-63

Figura 13: Fluxograma do processo de agendamento de consulta ............................. 68

Figura 14: Processo de autorização de convênio ........................................................ 69 Figura 15: Processo de autorização e faturamento de procedimento .......................... 70

Figura 16:Processo de faturamento das consultas ..................................................... 71

Figura 17: Processo de comparação de convênios faturados ..................................... 72

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Siglas e significado de convênios médicos............................................ 17-18

Quadro 2: Diretrizes organizacionais .......................................................................... 20

Quadro 3: Equipamentos próprios .............................................................................. 21

Quadro 4: Equipamentos de terceiros ......................................................................... 21 Quadro 5: Quadro de funcionários .............................................................................. 22

Quadro 6:Escolaridade dos funcionários..................................................................... 22

Quadro 7: Principais fornecedores .............................................................................. 23 Quadro 8: Parceiros de exames e planos de saúde .................................................... 23

Quadro 9: Parceiros de indicação ............................................................................... 24

Quadro 10: Comparativo dos convênios Faturadosdo 1º trimestre de 2014/2015 ...... 49

Quadro 11: Comparativo de convênios pagos do 1º trimestre de 2014/2015 .............. 51

Quadro 12: Comparativo dos convênios faturados: Janeiro de 2014/2015 ................. 53

Quadro 13: Comparativo dos convênios faturados: Fevereiro de 2014/2015 .............. 54

Quadro 14: Comparativo dos convênios faturados: Março de 2014/2015 ................... 55

Quadro 15: Comparativo dos convênios pagos de Janeiro de 2014/2015 ................... 56 Quadro 16: Comparativo dos convênios pagos de Fevereiro 2014/2015 ............... 57-58

Quadro 17: Comparativo dos convênios pagos de Março 2014/2015 ......................... 60

Quadro 18: Formulário de identificação: Processo de Clientes ................................... 65

Quadro 19: Formulário de identificação: Processo administrativo ............................... 66

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01: Comparativo dos convênios faturados do 1º trimestre 2014/2015 ............ 50

Gráfico 02: Comparativo de convênios pagos do 1º trimestre de 2014/2015 .............. 52

Gráfico 03: Comparativo de convênios faturados de Janeiro 2014/2015..................... 53 Gráfico 04: Comparativo de convênios faturados de Fevereiro 2014/2015 ................. 54

Gráfico 05: Comparativo de convênios faturados de Março 2014/2015 ...................... 55

Gráfico 06: Comparativo de convênios pagos de Janeiro 2014/2015 .......................... 57 Gráfico 07: Comparativo de convênios pagos de Fevereiro 2014/2015 ...................... 59

Gráfico 08: Comparativo de convênios pagos de Março 2014/2015 ........................... 61

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 11 1.1 TEMA DE PESQUISA ........................................................................................... 12 1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ............................................................................... 13 1.3 OBJETIVO ............................................................................................................ 13 1.3.1 Objetivo geral ................................................................................................................ 13 1.3.2 Objetivos específicos ................................................................................................. 13 1.4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 14 2 AMBIENTE ORGANIZACIONAL ............................................................................. 16 2.1 HISTÓRICO .......................................................................................................... 16 2.2 FORMA DE GESTÃO ........................................................................................... 16 2.3 ORGANOGRAMA ................................................................................................. 19 2.4 DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS....................................................................... 20 2.5 PRINCIPAIS PRODUTOS/SERVIÇOS ................................................................. 20 2.6 FORÇA DE TRABALHO ....................................................................................... 21 2.7 MERCADOS ATENDIDOS E AMBIENTECOMPETITIVO ..................................... 23 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 26 3.1 ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................ 27 3.2 ORGANIZAÇÃO ................................................................................................... 28 3.3 PROCESSOS ....................................................................................................... 29 3.3.1 Levantamento das etapas e normas ....................................................................... 30 3.3.2 Identificação dos Elementos ..................................................................................... 30 3.3.3 Desenho do Fluxograma ............................................................................................ 31 3.4 GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO.......................................... 33 3.5 MODELAGEM DE PROCESSOS ......................................................................... 35 3.6 ANÁLISE DE PROCESSOS ................................................................................. 36 3.7 DESENHO DOS PROCESSOS ............................................................................ 37 3.8 MELHORIA DE PROCESSOS .............................................................................. 38 3.9 ASPECTOS DE CONVÊNIOS MÉDICOS PARA PROCESSOS ........................... 38 3.10 LINGUAGEM BPMN (BIZAGI) ............................................................................ 40 4 METODOLOGIA ...................................................................................................... 42 4.1 NATUREZA E OBJETIVOS .................................................................................. 42 4.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA ......................................................................... 43 4.3 TÉCNICAS DE COLETA E ANÁLISE DOS DADOS ............................................. 44 4.4 PÚBLICO ALVO DA PESQUISA ........................................................................... 45 5 ANÁLISE DE DADOS E MAPEAMENTO DOS PROCESSOS................................ 46 5.1 LEVANTAMENTO DAS ETAPAS DOS PROCESSOS E NORMAS ...................... 46 5.2 ESTATÍSTICA DOS PLANOS DE SAÚDE E CONVÊNIOS PAGOS ..................... 49 5.2.1 Comparativo dos convên. faturados dos meses de janeiro, fevereiro e março 2014/2015. ................................................................................................................................. 52 5.2.2 Comparativo dos convênios pagos dos meses de janeiro, fevereiro e março 2014/2015. ................................................................................................................................. 56 5.3 ENTREVISTAS COM OS FUNCIONÁRIOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO ...... 61 5.5 DESENHO DOS FLUXOGRAMAS ....................................................................... 67 5.5.1 Subprocesso Recepção de Paciente ...................................................................... 68 5.5.2 Subprocesso Atendimento ao Paciente ................................................................. 69 5.5.3 Subprocesso Faturamento dos Serviços Prestados .......................................... 70 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 73 APÊNDICE ................................................................................................................. 78

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1. INTRODUÇÃO

Severo Filho (2006) descreve a administração como um conjunto de

elementos, como um ciclo, em que cada peça depende da outra. Sendo seu objetivo

final a excelência e eficácia no seu desempenho. Já Chiavenato (2007, p.4) afirma

que “administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso dos

recursos e competências organizacionais para alcançar determinados objetivos com

eficiência e eficácia, por intermédio de um arranjo convergente”.

Toda atividade desenvolvida dentro de uma empresa faz parte de um

processo, seja ele fabril ou organizacional, podendo ser organizado uma estrutura

hierarquizada ou linear para melhor visualização de suas atividades, por meio do

desenho do processo.

Os processos definem como as organizações executam suas atividades e

tarefas, assim como agregam ao cliente final os valores correspondentes na

totalidade de suas atividades e a cada processo realizado.

As atividades realizadas constantemente de forma sequencial são tidas como

um processo, onde se tem um começo, meio e fim, pois segundo Campos (2013)

processo é uma sequência de atividades com um objetivo específico.

Sendo assim o mapeamento de processo, é o conjunto de atividades e tarefas

envolvidas dentro do processo. Segundo Neumann (2013) mapeamento de

processos é o principal instrumento que proporciona a identificação nas sequências

do processo, atividades e operações na situação atual. Identificar o início e o fim do

processo é fundamental, pois auxilia na identificação de etapas importantes ao longo

do processo.

Da mesma forma, Cremonezi (2015) descreve mapeamento de processos

como levantamento de principais etapas, normas, elementos, desenho de mapas de

macroprocessos e processos até o grau que permita compreender a situação atual

do processo. Esse levantamento permite a organização com auxílio de desenho

(fluxogramas), entender e compreender melhor a organização, assim como suas

atividades realizadas e saber em qual etapa apresenta gargalos e/ou possíveis

melhorias.

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1.1. TEMA DE PESQUISA

A administração é o ato de administrar, gerenciar negócios, pessoas ou

recursos. São de conhecimento fundamental; os princípios, normas e funções da

organização para melhor eficácia nos processos da empresa como um todo.

Chiavenato (2004) afirma que administração se refere à união e execução de

recursos organizacionais – humanos, materiais, financeiros, informação e tecnologia.

Esses recursos organizacionais são necessários para uma organização.

A organização é a forma que as pessoas se relacionam para alcançar os

resultados desejados. Resultam na divisão de tarefas, atribuições e processos de

um determinado grupo, tendo em vista um objetivo coletivo. Organização é o

envolvimento de duas ou mais pessoas, no esforço sistemático de produção de bens

e/ou serviços. (SANTOS, 2008).

Na organização existem os processo que podem ser definidos como conjunto

de atividades sequencialmente realizadas com objetivo específico. Já as atividades

são ações realizadas por pessoas e/ou atores conforme o contexto inserido.

Processo é visto com naturalidade, pois em qualquer área de atuação é fundamental

conhecer os processos e saber sua essência. Processo é uma geração de tarefas e

ações executadas por humanos ou máquinas para alcançar um ou mais resultados,

(BPM CBOK, 2013). Para que o processo seja descrito, é necessário delinear em

fluxogramas.

Lucinda (2010) contextualiza fluxograma como uma ferramenta que expressa

de forma gráfica, as etapas de um processo, desde o seu início até a sua

finalização. Facilitando assim a visualização do processo em âmbito geral em forma

de desenho e fluxograma.

O mapa detalhado de processo, ou análise detalhada de fluxo de processo,

pode ser estruturado como um fluxograma ou como uma lista de etapas.

(CHARLENE, 1996).

A Clínica Médica Forquilhinhas na qual foi realizada a pesquisa, executa seus

processos que estão de forma de conhecimento tácito, ou seja, os colaboradores

sabem como fazer, mas não está normalizado, deste modo transformando

conhecimento explícito.

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1.2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

A Clínica Médica Forquilhinhas localizada no bairro Forquilhinhas (SC)

executa os processos de forma tácita, conhecimento tácito é compartilhado e

aprendido por meio da vivência de experiências e/ou da interação entre as pessoas.

Encontra-se pouco codificado ou registrado, predominantemente “na cabeça” das

pessoas sem a transcrição do conhecimento explícito “é aquele passível de registro

ou codificação em publicações, documentos, gráficos ou ilustrações, pode ser

disseminado sem necessidade de interação” (REZENDE, 2014).

Os gestores da empresa proporcionaram informações sobre os processos

que são identificados na prática pelos colaboradores, mas não estão padronizados

com fluxogramas ou documentos visíveis.

Sendo assim, a presente pesquisa pretende elucidar o seguinte

questionamento: Como mapear os processos de convênio médico da Clínica Médica

Forquilhinhas, localizada no bairro Forquilhinhas (SC), para melhoria dos processos

de recepção do paciente, atendimento ao paciente e faturamento dos serviços

prestados?

1.3. OBJETIVO

O presente estudo está composto em um objetivo geral e quatro objetivos

específicos que são etapas importantes para o alcance do objetivo geral proposto.

1.3.1. Objetivo geral

Mapear os processos de convênio médico da Clínica Médica Forquilhinhas,

localizada no bairro Forquilhinhas (SC), para recepção do paciente, atendimento ao

paciente e faturamento dos serviços prestados.

1.3.2. Objetivos específicos

Levantar um arcabouço teórico referente à administração, organização,

processos, fluxograma e mapeamento de processos.

Caracterizar e descrever o funcionamento da Clínica Médica Forquilhinhas.

Identificar o levantamento das etapas e normas, identificação dos elementos

e desenho do fluxograma.

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Modelar os processos de recepção do paciente, atendimento ao paciente e

faturamento dos serviços prestados, com auxílio de fluxogramas

confeccionados no software BIZAGI.

1.4. JUSTIFICATIVA

A presente pesquisa é justificada em três âmbitos: empresarial referente à

Clínica Médica Forquilhinhas, social referente aos aspectos que contribuem para a

sociedade de São José, acadêmico em relação à própria trajetória acadêmica da

pesquisadora e institucional diretamente relacionada com a USJ. No âmbito

empresarial, é perceptível que as empresas são estruturadas a partir de pessoas e

processos que desenvolvem e realizam em forma de atividades e tarefas o qual são

desenhadas e analisadas conforme a estrutura funcional. Para a Clínica Médica

Forquilhinhas o mapeamento de processos permitiu estruturar a área de convênio

médicos proporcionando a confecção de fluxogramas para melhor entendimento dos

colaboradores.

Em algumas organizações os processos são executados, registrados ou são

aperfeiçoados por aqueles que realizam a função. Em contrapartida há aquelas que

de alguma maneira não desempenham, e por isso não conseguem acompanhar as

mudanças do mercado competitivo.

No âmbito social, a sociedade de São José, tem benefícios, pois o

atendimento ao cliente tem melhorias significativas e as pessoas que recebem o

serviço médico da Clínica que atende a região de São José acarreta em qualidade

do serviço prestado.

No âmbito acadêmico, a pesquisadora teve a possibilidade de utilizar a teoria

de processos, mapeamento e fluxogramas na prática organizacional. Todo o

aprendizado em sala de aula tornou-se uma estratégia e ação real dentro das

organizações. Por isso justifica-se a importância deste trabalho para modelagem,

análise e melhoria no processo de convênios médicos exercidos na Clínica Médica

Forquilhinhas, em São José – SC.

No âmbito institucional, o Centro Universitário Municipal de São José,

possibilita uma pesquisa de incentivo na área de processos, abrangendo as

disciplinas de OSM, Projetos e Produção.

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Para o entendimento da realização da pesquisa no próximo tópico é abordado

o ambiente organizacional em que a mesma foi aplicada.

Conforme abordado no capítulo 1 introdução, foi levantado o tema de pesquisa,

definição do problema, objetivos sendo geral e específico e a justificativa. Posto isso

no próximo capítulo são discutido o ambiente organizacional.

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2. AMBIENTE ORGANIZACIONAL

Esse capítulo será desenvolvido com base no ambiente organizacional,

visando conhecer a organização e sua trajetória e mudanças ao longo dos anos,

suas parcerias, forma de gestão, organograma, força de trabalho, principais

produtos e serviços, suas diretrizes e o mercado atendido.

2.1. HISTÓRICO

A Clínica Médica Forquilhinhas iniciou suas atividades em 01 de outubro de

2006, na cidade de São José na grande Florianópolis, localizada na Rua Manoel

Porto Filho – nº 45, cuja localização permanece atualmente.

Sua fundação foi iniciada por dois sócios entre eles Mara Lúcia Mafra Duarte

e Murilo Veiga, atualmente apenas Mara Lúcia Mafra Duarte atua como sócia

pioneira da empresa.

Em 06 de agosto de 2008, houve mudanças entre os sócios com a saída de

Murilo Veiga, e a entrada de Cássia Elena Soares. Sua função é sócia técnica

responsável pela parte técnica da Clínica, não fazendo parte da administração

diretamente, e a outra sócia proprietária Mara Lúcia Mafra Duarte é responsável pela

administração.

2.2. FORMA DE GESTÃO

Neste item é abordada a forma de gestão da Clínica e seus conveniados, atua

na área da Saúde, prestando atendimento em procedimentos médicos e pequenas

cirurgias, atendendo em média 300 pacientes semanalmente sendo considera uma

Clínica de pequeno porte, atendendo as classes B e C.

Sua forma de gestão é por convênios e parceiros, os próprios funcionários

usufruem dos serviços sem custos. Dentre estes convênios estão os seguintes:

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17

SIGLAS DOS

CONVÊNIOS SIGNIFICADO

SIGLAS DOS CONVÊNIOS

SIGNIFICADO

AGEMED AGEMED

ADMINISTRADORA DE PLANOS DE SAÚDE

OAB ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL

AMIL AMIL ASSISTÊNCIA

MÉDICA INTERNACIONAL ODONTOMED ODONTOMED

ASSEFAZ ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO

MINISTÉRIO DA FAZENDA

ODONTOPLUS (REDESUL)

ODONTO SANTA CATARINA CONVÊNIOS LTDA

AAPISJ

ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS,

PENSIONISTAS E IDOSOS DE SÃO JOSÉ.

ÓTICA ÓTICA ROSAR/ ÓTICA

PRECISÃO

ACIF ASSOCIAÇÃO COMERCIAL

DE INDUSTRIAL DE FLORIANÓPOLIS

PAX DO BRASIL

EMPRESA DE ATAÚDES SÃO JOSÉ

ACIP ASSOCIAÇÃO COMERCIAL

E INDUSTRIAL DE PALHOÇA

PERSONAL CARD

PERSONAL CARD

AMT/CLIMED

ASSESSORIA E CLÍNICA DE MEDICINA DO TRABALHO

PREVENIR PREVENIR SAÚDE ORAL

PROGRAMADA

ASAPREV ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS DA

PREVIDÊNCIA PREVIDA

PREVIDA PLANO DE ASSISTENCIA FAMILIAR

LTDA

BIO CARE BIO CARE CLUBE PROATIVA PROATIVA PLANOS DE

DESCONTOS LTDA

CARDESC

CARDESC ESPECIAL CARD - ADMINISTRADORA DE CARTÃO DE DESCONTO

LTDA

PROSAUDE PROSAÚDE

CANDEIAS CANDEIAS ASSISTÊNCIA

DE PESSOAS REDESUL REDESUL

C.D’AVILA C. D"AVILA CORRETORA

DE SEGUROS RENNER LOJAS RENNER

CDL CÂMARA DE

DIRIGENTESLOJISTAS SAUDESC

SISTEMA DE PUBLICIDADE E EXPOSIÇAÕ DE SERVIÇOS E

COMÉRCIO

CENTRAL SAUDE

CENTRAL SAÚDE SCSAUDE

CIENCIA CLIENTE

ESPECIAL CIÊNCIA SESC

SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO

CLÍNICA SÃO PEDRO

CLÍNICA SÃO PEDRO SEST SENAT

SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE/SERVIÇO

NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO

TRANSPORTE

Quadro 1 - Sigla e significado de convênios médicos Fonte: Adaptado do relatório de gestão, 2015.

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18

SIGLAS DOS

CONVÊNIOS SIGNIFICADO

SIGLAS DOS CONVÊNIOS

SIGNIFICADO

CLINICCARD

CLINIC CARD SIDESC SIDESC

CLINIVIDA CLINIVIDA SIND. EMP. COMERC.

FPOLIS

SINDICATO DOS EMPREGADOS DO

COMÉRCIO DE FLORIANÓPOLIS

CORREIOS POSTAL SAÚDE SIND EMP.

COMERC. SÃO JOSÉ.

SINDICATO DOS EMPREGADOS DO

COMÉRCIO DE SÃO JOSÉ

CLUBE AZUL

CLUBE AZUL

SINTE-SC SIND DOS

PROFESSORES

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DA REDE

PÍBLICA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

DAIDELLEIN DO BRASIL

DAIDELLEIN DO BRASIL CLUBE NACIONAL DE SERVIÇOS E LAZER

SITRATUH

SINDICATO DOS TRABALHOADORES EM

TURISMO, HOTÉIS, BARES, RESTAURANTES E

SIMILARES DE FLORIANÓPOLIS.

DETONAÇÕES CAPITAL

DETONAÇÕES CAPITAL SÃO LUCAS SÃO LUCAS

DR. FLY DR FLY STARCOLOR STARCOLOR

ELETROSUL ELETROSUL CENTRAIS

ELÉTRICAS SA SUDAMERICA SUDAMERICA

FARMÁCIA FARMÁCIA TOP SAUDE TOP SAÚDE

GUAREZI MAT.

CONSTRUÇÃO

GUAREZI MAT. CONSTRUÇÃO

TRANSPORTE COAN

TRANSPORTE COAN

GEAP GEAP - FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL

UNIMED UNIMED

GLOBEMED GLOBOMED

PARTICIPAÇÕES UNIKO UNIKO

HELP HELP EMERGÊNCIAS

MÉDICAS UNIAO SAUDE UNIÃO SAÚDE

INFINITHSAUDE

INFINITH SAÚDE UNISAUDE UNISAÚDE CARD

JF SAUDE JF SISTEMA DE

ASSISTÊNCIA E SAÚDE VAICARD

VAICARD CARTÕES E MARKETING LTDA

MADE IN BRASIL

MADE IN BRAZIL REDE DE DESCONTOS

VITA CARD VITA CARD

MAIS SAUDE

INSTITUTO MAIS SAÚDE LTDA

VONPAR VONPAR REFRESCOS

MEDPREVE INSTITUTO DE INCENTIVO À MEDICINA PREVENTIVA

LOJAS RENNER

LOJAS RENNER

MULTICARD

GREN SHIELD DO BRASIL ADMINISTRAÇÃO DE

CONVÊNIOS E REPRESENTAÇÕES LTDA

VALESAUDE VALE SAÚDE

Quadro 1 - Sigla e significado de convênios médicos (continuação) Fonte: Adaptado do relatório de gestão, 2015.

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19

O quadro 1, referente aos convênios médicos faz parte das parcerias

realizadas para que os clientes possam usufruir dos atendimentos oferecidos pela

Clínica. No próximo item é descrito o organograma da empresa e sua hierarquia.

2.3. ORGANOGRAMA

Neste item é apresentado o organograma da empresa e como são

distribuídos os cargos e suas divisões, conforme a figura 1.

Esse organograma dispõe da hierarquia organizacional da Clínica Médica

Forquilhinhas, tendo como nível superior a direção geral, e subordinada ao mesmo à

coordenação e a administração, com seus respectivos setores.

Figura 1- Organograma da Clínica Médica Forquilhinhas Fonte: Clínica Médica Forquilhinhas

Conforme a figura 1, referente ao organograma organizacional da Clínica

Médica Forquilhinhas, cada nível hierárquico tem seus respectivos funcionários. A

direção geral é formada pelo administrador da Clínica, e vinculado ao mesmo estão

os sócios que são dois, um responsável pela parte técnica e o outro com a parte

organizacional. A coordenação é de responsabilidade de uma das sócias, já a

administração é responsabilidade do administrador gerenciando as subáreas de

financeiro, pessoal e compras. A área de Coordenação tem como subordinadas a

área de recepção e a área de enfermagem.

Direção Geral

Coordenação

Recepção Enfermagem

Administração

Financeiro Pessoal Compras

Sócio

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A recepção é formada por três funcionários, já a enfermagem é formada por

uma técnica de enfermagem responsável pela área técnica e auxiliando a recepção

conforme necessidade do setor.

O seguinte item descreve sobre as diretrizes organizacionais, tem relação

com as atividades e serviços relacionados dentro da organização.

2.4. DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS

Neste item são descritos a missão, visão e valores da organização e assim

entender como são suas diretrizes, conforme dados da organização (quadro 2). As

diretrizes foram elaboradas no início de suas atividades em 21 de setembro de

2006.

Missão “Oferecer à saúde ao ser humano através do atendimento médico ambulatorial”.

Visão “Ser reconhecida como uma empresa ágil e com atendimento diferenciado”.

Valores “Satisfação, valorização e respeito às pessoas”.

Quadro 2- Diretrizes organizacionais Fonte: Clínica Médica Forquilhinhas

A diretriz organizacional é representada pelo conjunto de estratégias e

políticas da empresa, o qual é formado pela missão, visão e valores, que tem sua

representação no quadro 2. Dessa forma a organização disponibiliza de

produto/serviço para a sociedade, que será descrito no próximo item.

2.5. PRINCIPAIS PRODUTOS/SERVIÇOS

Os principais produtos e serviços oferecidos pela Clínica Médica

Forquilhinhas são serviços de consultas (particulares e convênios), exames

laboratoriais, ultrassonografias, eletrocardiograma, audiometria, procedimentos

dermatológicos e estéticos e pequenas cirurgias.

A organização disponibiliza de equipamentos próprios (quadro 3) e de

terceiros (quadro 4) e sistema de apoio de segurança e alarme.

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EQUIPAMENTO DE TERCEIROS

QUANTIDADE

Ecocardiográfico 01

Centrifuga 01

Total 02

Quadro 4 - Equipamento de Terceiros Fonte: Clínica Médica Forquilhinhas

Toda e qualquer atividade exercida dentro da empresa necessita de

equipamentos para ser desenvolvida. Esses estão descritos no quadro 3, o qual são

equipamentos próprios da organização e também os equipamentos de terceiros

representados no quadro 4. Para que o fluxo de serviço da empresa não fique

estagnado deve-se ter um quadro de funcionários bem estruturados, ou seja, sua

força de trabalho, sendo descrito no item a seguir.

2.6. FORÇA DE TRABALHO

Este item descreve a força de trabalho da Clínica e como são realizadas suas

contratações para seu quadro de funcionários.

As contratações de seus funcionários ocorrem de duas formas, a primeira

pela avaliação de currículo, com isso, se faz um filtro de perfil das atividades a

serem realizadas pelo profissional com as características do currículo, e na segunda

etapa é realizada entrevista com as sócias para conhecer melhor o futuro

funcionário.

Também se tem as contratações de estagiários realizadas por meio da

FEPESE (empresa que recruta estagiários). Caso o estagiário tenha um bom

EQUIPAMENTOS PRÓPRIOS QUANTIDADES

Ultrassom 01

Eletrocardiógrafo 01

Bisturi elétrico 01

Computadores 05

Autoclave 01

Impressoras 03

Servidor (sistema) 01

Total 13

Quadro 3 - Equipamentos Próprios Fonte: Clínica Médica Forquilhinhas

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desempenho em suas funções ao final do estágio e exista necessidade de

contratação, o mesmo poderá ser contratado.

A denominação dada a sua força de trabalho são funcionários próprios da

Clínica (quadro 5) e conta também com um funcionário terceirizado próprio do

laboratório.

Funcionários Quantidade

Administrador 01

Fisioterapeuta 01

Fonoaudiólogas 03

Funcionários 05

Médicos 18

Psicólogas 05

Total 33

Quadro 5 - Quadro de Funcionários Fonte: Clínica Médica Forquilhinhas

Para cada função é exigido diferente escolaridade dos funcionários (quadro

6). Conforme o seu conhecimento e seu desempenho ao longo do tempo o mesmo

pode ser realocado de acordo com a disponibilidade do cargo.

Funcionário Escolaridade Quantidade

Administrador Ensino Superior 01

Médicos Ensino superior 18

Fonoaudiólogas Ensino Superior 03

Fisioterapeuta Ensino Superior 01

Psicólogas Ensino Superior 05

Funcionários Ensino Superior Incompleto 02

Funcionários Ensino Médio 02

Técnico de Enfermagem

Técnico – Cursando Superior 01

- Total 33

Quadro 6- Escolaridade dos Funcionários Fonte: Clínica Médica Forquilhinhas

A empresa conta com um quadro de funcionários diversificado com grau de

escolaridade, sempre respeitando o nível exigido pelo cargo e função. No item a

seguir são compostos do mercado atendido e ambiente competitivo.

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2.7. MERCADOS ATENDIDOS E AMBIENTE COMPETITIVO

Este item descreve o mercado a ser atendido e quais são seus competidores

diretos.

A Clínica Médica Forquilhinhas está localizada na região de São José no

bairro Forquilhinhas, atende os municípios de São José, Palhoça, Biguaçu e Região.

A Clínica atende todos os clientes com necessidade de assistência à saúde,

procurando servir com qualidade e responsabilidade. Caso não possua essa

necessidade de especialização do cliente encaminha-se para outras unidades

parceiras, clínica DMI, Clínica Ciências e São Pedro.

Os parceiros são compostos de fornecedores (quadro 7), planos de saúde e

exames (quadro 8) e convênios pagos com descontos (quadro 9).

Fornecedores Material

EDIO-HOFFMAN Material de Limpeza

SANTA POLONIA Material Hospitalar

GRAFICA UNIVERSAL Material Gráfico

Quadro 7- Principais fornecedores Fonte: Clínica Médica Forquilhinhas

Os fornecedores tem seu papel importante na empresa, pois é por meio da

somatória de bens adquirido que se chega ao produto final ou prestação de serviço,

assim são alguns dos principais fornecedores citados no quadro 7. Também tem sua

relevância os planos de saúde e parceiros que são representados no quadro 8.

Planos de Saúde Exames

AMIL MEDPREV

AGEMED MAIS SAUDE CIÊNCIA

ASSEFAZCABESP RENNER DMI

CLUBE AZUL UNIMED

CORREIOS SCSAUDE

GEAP UNIAO SAUDE

VONPAR E LOJAS RENNER

Quadro 8- Parceiros de exames e planos de saúde Fonte: Clínica Médica Forquilhinhas

Algumas parcerias são formadas entre empresas para juntas transformar o

serviço de melhor qualidade. No quadro 9 são apresentadas algumas parcerias da

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Clínica Médica Forquilhinhas. Em seguida são apresentados os convênios pagos

com descontos.

CONVÊNIOS PAGOS COM DESCONTOS

AAPISJ BIO CARE CENTRAL

SAUDE

DAIDELLEIN

DO BRASIL

HELP MEDPREV

ACIFF CARDESC CIENCIA

CLIENTE

ESPECIAL

DR. FLY INFINITHSAUDE MULTICARD

ACIP CANDEIAS CLÍNICA SÃO

PEDRO

FARMACIA JFSAUDE OAB

AMT/CLIMED C.D’AVILA CLINICCARD GUAREZI

MAT.

CONST.

MADE IN BRASIL ODONTOMED

ASAPREV CDL CLINIVIDA GLOBEMED MAIS SAUDE ODONTOPLUS

OTICA PAX DO

BRASIL

PERSONAL

CARD

PREVENIR PREVIDA PROATIVA

PROSAUDE REDESUL SAUDESC SESC SEST SENAT SIDESC

SIND. EMP.

COM. FPOLIS

SIND. EMP.

COM. SÃO

JOSE

SINTE-SC SITRATUH SOS VIDA STARCOLOR

SUDAMERICA TOP SAUDE TRANSPORTE

COAN

UNIKO UNISAUDE VAICARD

VITA CARD VITA CARD VALESAUDE

Quadro 9 - Parceiros de Indicação Fonte: Clínica Médica Forquilhinhas

O quadro 9 refere-se aos parceiros de indicação, onde algumas organizações

obtém esse convênio para benefício dos funcionários por meio de desconto em

consultas e procedimentos. Depois de descrever o ambiente organizacional,

compreendendo melhor seu ramo de negócio e suas atividades, principais parceiros

e fornecedores o item três trata sobre a fundamentação teórica do presente estudo.

Segundo o capítulo 2, o qual foi dissertado sobre o ambiente organizacional,

com seus subtópicos, histórico, forma de gestão, organograma, diretrizes

organizacionais, principais produtos/serviços, força de trabalho, mercados atendidos

e ambiente competitivo, após foi realizada a fundamentação teórica no capítulo 3.

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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Esse capítulo tem como propósito realizar a fundamentação teórica deste

Trabalho de Conclusão de Estágio utilizando referências de livros, artigos e

trabalhos já publicados, abordando as áreas de Administração, Organização,

Processos e Fluxograma.

A Figura 2 apresenta a estrutura da fundamentação, dividida em teórica e

técnica, a qual será desenvolvida ao longo deste capítulo.

Figura 2 – Estrutura da Fundamentação teórica Fonte: Elaborado pela acadêmica, 2015.

Nessa fundamentação são apresentados conceitos sobre os temas

abordados para a realização da fundamentação teórica e técnica dessa pesquisa,

Embasamento Teórico

Administração

Organização

Processos

Saúde

Embasamento Técnico

Gerenciamento de processos

Modelagem de processos

Análise de processos

Desenho de processos

Mapeamento de processos

Melhoria de processos

Descrição das atividades

Análise das atividades

Proposta e redesenho dos processos

Fu

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entre elas estão administração, organização, processos, saúde os quais são

descritos com maior detalhamento ao longo desse capítulo.

3.1 ADMINISTRAÇÃO

A administração é uma área da ciência humana com aplicação prática de

normas, funções e conjunto de princípios.

De acordo com Severo Filho (2006, p.12):

Administração é manter o ambiente interno e externo a empresa, onde indivíduos, em grupos organizados, possam trabalhar eficientemente com vistas à consecução de metas do grupo. Administração é organizar, planejar, controlar, dirigir e designar pessoas.

A administração para Severo Filho (2006), é a definição de metas que regem

o planejar, organizar, controlar, dirigir e designar pessoas, já Chiavenato (2004, p.5)

afirma:

A administração se refere à combinação e aplicação de recursos organizacionais – humanos, materiais, financeiros, informação e tecnologia – para alcançar objetivos e atingir desempenho excepcional. A administração movimenta toda a organização em direção ao seu propósito ou objetivo através de definição de atividades que os membros organizacionais devem desempenhar.

Severo Filho (2006) descreve a administração como um conjunto de

elementos, como um ciclo, em que cada peça depende da outra. Sendo seu objetivo

final a excelência e eficácia no seu desempenho.

A administração tem por princípio o ato de gerenciar e/ou administrar pessoas

e tarefas, usando estratégias através do planejamento como ferramenta, com o

objetivo de alcançar metas definidas.

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3.2 ORGANIZAÇÃO

A organização é vista como um grupo de pessoas e/ou especialistas que

desempenham uma determinada função ou tarefa específica, com orientação de um

líder com intuito de atingir seu objetivo.

Segundo Drucker, (1994) os conhecimentos por si só são estéreis. Eles só se

tornam úteis se forem soldados em um só pensamento unificado. Tornar isto

possível é a tarefa da organização, o propósito para sua existência, a sua função.

Os conhecimentos não podem ser exercidos isoladamente, devendo ser

disseminados as outras pessoas e áreas de atuação com intuito de ser unificada,

com isso a organização tem o papel de reunir seus especialistas para ter seu melhor

desempenho. Entretanto para Carvalho (2008) organização deve ser entendida de

dentro para fora, para a geração de troca monetária do seu produto pelo lucro. De

acordo com Carvalho, (2008) a organização empresarial pode e deve ser entendida

de dentro para fora; e de dentro para seu ambiente, o qual faz ou cria, no seu

propósito de resultar á troca econômica do produto pelo lucro; ou de nutrir-se.

Devemos deixar de lado a versão de que a organização é invento humano com

propósito específico.

Segundo o autor, a organização deve ser vista como um todo, onde a troca de

produto pelo dinheiro tem por objetivo a produção de produtos acabados e por

recompensa o ganho/ lucro. A organização por si só não realiza produtos acabados,

precisando de mão de obra.

A empresa é entendida como uma cadeia, onde há pessoas que transformam

matérias-primas em produtos/serviços no qual outras compram (realizam a troca por

dinheiro). Dessa maneira as áreas de produção são especializadas conforme o perfil

do cliente. Os processos bem definidos são espelho de uma organização bem

estruturada com bom fluxo nas suas atividades e tarefas.

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3.3 PROCESSOS

As atividades realizadas constantemente de forma sequencial são tidas como

um processo, onde se tem um começo, meio e fim.

Para Campos (2013, p. 2) “processo é uma sequência de atividades com um

objetivo específico. Isso quer dizer que, ao realizar todos os passos de um

determinado processo, teremos um resultado”. Conforme Campos (2013), deve se

ter uma sequência de atividades para atingir seu objetivo, ou seja, que todas as

atividades devem ser realizadas para alcançar o resultado.

Já Lucinda (2010), descreve processo como um conjunto de atividades

transformadoras, de insumos em produtos acabados.

“Processos são conjuntos de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em produtos ou serviços (saídas) que tem valor para um grupo especifico de

clientes”. LUCINDA, (2010, p. 33):

Para a autora é um conjunto de atividades com sequenciais que se

transforma em um produto final, ou seja, é como um ciclo, com atividades de

repetição onde são transformadas as matérias primas (entradas) em produto

acabado (saídas), que tem certo valor para cada cliente.

De acordo com BPM CBOK, (2013) processo é uma geração de tarefas e

ações executada por humanos ou máquinas para alcançar um ou mais resultados.

Segundo o guia, os processos são cadeias de atividades e comportamento

gerado por pessoas individuais ou em grupos ou por máquinas, para alcançar seus

resultados pré-determinados.

De acordo com Gonçalves, (2000) os processos de negócio ou de cliente são

aqueles que caracterizam a atuação da organização e são apoiados por outros

procedimentos internos, resultando no produto ou serviço recebido pelo cliente

externo. Eles são ligados à essência do funcionamento da organização e são

característicos da empresa. Os processos essenciais para obtenção dos produtos ou

serviços, que são oferecidos aos clientes, são tipicamente processos de agregação

de valor e seu bom desempenho é crítico para o resulta do da empresa.

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Para o autor, as informações internas agregadas as características da

empresa e a valores e bom desempenho, faz com que haja uma ligação desses

aspectos para os produtos e/ou serviços.

3.3.1 Levantamento das etapas e normas

O levantamento é composto pela identificação das etapas que constituem a

organização, assim como as normas que são utilizadas em seu processo.

Segundo o Guia “d” simplificação (2010) o levantamento das etapas é

realizado através do macro visão do processo, onde se tem a entrada, processo e

saída, dentro do processo são realizados os levantamentos das etapas e seus

agrupamentos assim como o levantamento de normas. Cada conjunto de etapas do

agrupamento formará um subprocesso de trabalho. Em seguida têm-se as

identificações dos elementos para a construção do desenho.

3.3.2 Identificação dos Elementos

Nessa etapa da identificação dos elementos para o Guia “d” simplificação

(2010), constitui na visualização de quatro elementos essenciais para o processo de

trabalho os quais são; fornecedores, entrada, saída e cliente/usuário.

Figura 3 - Elementos de trabalho Fonte: Guia “d” simplificação, 2010.

A figura 3 demonstra os elementos de trabalho os quais são essenciais como

fornecedores, entrada, processo, saída e cliente/usuário, onde se pode ter melhor

compreensão na figura 4.

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Quadro 10 - Descrição dos elementos de trabalho

Fonte: Guia “d” simplificação, 2010.

O quadro 10 é um quadro o qual o guia “d” simplificado (2010), descreve cada

elemento de trabalho para melhor entendimento dos seus papéis nos processos. E

em seguida dispõe do desenho do fluxograma, etapa de visualização do processo.

3.3.3 Desenho do Fluxograma

O fluxograma é uma ferramenta de suporte dentro das organizações para

visualização, detalhamento dos processos e atividades realizados e assim podendo

identificar os pontos de melhorias.

Segundo Vergueiro, (2002, p.53):

O fluxograma é um instrumento gráfico bastante utilizado na área de Organização e Métodos. Nesse campo, destina-se, de uma maneira geral, ao estudo das rotinas administrativas, visando permitir a identificação da real necessidade de cada uma delas e as implicações decorrentes de sua alteração sob o ponto de vista de melhoria da qualidade de serviço de produto.

Este instrumento é utilizado em qualquer área para identificar os processos e

permite o estudo das rotinas administrativas, assim como os demais setores da

organização, é muito utilizado na área de Organização e Métodos.

Segundo Lucinda, (2010, p. 44) o fluxograma do processo permite a

documentação do mesmo:

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O fluxograma é uma ferramenta que mostra de forma gráfica as etapas de um processo, desde o seu início até a sua finalização. O fluxograma do processo faz parte da documentação do mesmo. Permite compreender de forma rápida o funcionamento do processo. È utilizado para o estudo do processo atual para o projeto do novo processo.

Lucinda (2010) enfatiza que o fluxograma é uma ferramenta de suporte

gráfico dos processos, que demonstra o todo das atividades e suas etapas. É de

compreensão rápida, pois a visualização é mais fácil, podendo estudar os processos

atuais com novos projetos. A autora ressalta os fluxogramas multifuncionais como

fluxogramas multifuncionais são fluxogramas onde as diversas entidades

participantes do processo são representadas. São desenhadas tantas seções

quantos forem às entidades participantes do processo.

Figura 4 - Símbolos de fluxograma

Fonte: Qualidade fundamentos e práticas, Lucinda, p. 44, 2010.

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Lucinda (2010) descreve os símbolos de utilização para realização do

fluxograma cada um com sua representação simbólica. Nesta pesquisa é utilizado

do fluxograma do método BIZAGI, que será descrito posteriormente, o qual pode ter

símbolos diferentes com a mesma descrição. Conforme a descrição de fluxograma

multifuncional é perceptível que o mesmo é mais completo, pois abrange todas as

áreas de atuação que estão interligadas no processo, dessa maneira dando

sequência em suas atividades e resultados.

3.4 GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO

O gerenciamento de processos é a ação de como será desempenhado o

processo resolvendo e/ou eliminando problemas, desde que seja realizado pela

sequência das atividades.

Segundo TIDD, (2008) Processos gerenciais entendemos o modo como as

coisas são feitas na empresa, ou o que pode ser considerado como suas “rotinas”,

ou padrões de prática e aprendizagem do momento.

Para o autor esse gerenciamento de processos é visto como uma rotina, onde

cada etapa é realizada de forma rotineira desempenhada pelos seus colaboradores.

Essa rotina é formada de processos e subprocessos, que de acordo com BPM

CBOK, (2013):

Essa visão compreende todo o trabalho executado para entregar o produto ou serviço do processo, independente de quais áreas funcionais ou localizações estejam envolvidas. Começa em um ponto mais alto do que o nível que realmente executa o serviço e, então, subdivide-se em subprocessos que devem ser realizados por uma ou mais atividades (fluxo de trabalho) dentro de funções de negócio (áreas funcionais). As atividades, por sua vez, podem ser decompostas em tarefas e, adiante, em cenários de realização da tarefa e respectivos passos.

Conforme o guia, o gerenciamento de processos é a realização de fluxo de

trabalho, ou seja, a divisão de subprocessos onde estes são compreendidos e

realizados com melhores realizações de tarefas.

As nove áreas de gerenciamento de processos de negócio segundo o BPM

CBOK são: Gerenciamento de Processos de Negócio, Modelagem de Processos,

Análise de Processos, Desenho de Processos, Gerenciamento de desempenho de

Processos, Transformação de Processos, Organização do Gerenciamento de

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Processos, Gerenciamento Corporativo de Processos e Tecnologia de BPM. Essas

áreas do conhecimento em Gerenciamento de Processos de Negócio foram

realizadas em base de experiências dos autores e revisores do BPM CBOK. Na

figura 5 são apresentadas as nove áreas distribuídas nas perspectivas

organizacionais e de processo.

Figura 5 – Áreas do conhecimento em BPM e a organização do BPM CBOK

Autor: BPM CBOK, 2013.

Com relação às nove áreas do conhecimento do BPM, a perspectiva

organizacional que abrange gerenciamento corporativo de processos e organização

do gerenciamento de processos é necessária para apresentar a organização e seus

processos internos. As informações referentes ao assunto serão delineadas na

presente pesquisa por meio da entrevista e observação apresentadas na

metodologia. Já a perspectiva do processo será enfatizada na Modelagem de

Processos, Análise de Processos e Desenho de Processos.

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3.5 MODELAGEM DE PROCESSOS

Antes de ser concretizado o processo é realizada a modelagem para que

assim seja verificado algum problema e assim ser melhor entendido, para BPM

CBOK (2013) requer um conjunto de competências e técnicas para compreender o

valor de seus processos de negócio. De acordo com BPM CBOK, (2013).

A modelagem de processos requer um importante conjunto de competências e técnicas para permitir compreender, comunicar e gerenciar componentes de processos de negócio. Para uma organização ciente do alto valor de seus processos de negócio, a modelagem de processos é uma atividade fundamental para o gerenciamento da organização.

Para o guia a modelagem de processos é ferramenta fundamental para as

atividades de gerenciamento da organização. São utilizados como documentos de

comunicação de fácil interpretação para analisar aspectos de atividades.

Os processos são atividades sequenciais com um mesmo objetivo, etapa

significa nível, estágio, parte, período, etc. Cada etapa de um processo surge novas

atividades, para uma etapa ser iniciada outra deve ser finalizada.

Conforme Charlene, (1996) a modelagem de processos também é

denominada de mapa de processo é útil para obter uma visão geral do processo e

identificar as principais etapas [...] O mapa de processos é de especial utilizada na

análise de fluxos muito complexos – aqueles que têm muitos caminhos e

ramificações [...] O mapa detalhado de processo, ou análise detalhada de fluxo de

processo, pode ser estruturado como um fluxograma ou como uma lista de etapas.

O conceito de mapeamento de processos é realizado por meio da análise e

identificação das etapas, isso ocorre com o detalhamento do fluxograma. Sua

utilização pode ser usada em qualquer nível do mais simples ao complexo.

Utilizando os processos com maior detalhamento e ramificações.

Os valores agregados ao “processo ideal” são aqueles que reúnem valores e

etapas gastas com o conjunto de etapas em contrapartida às vezes não se

consegue associar ao processo os valores e os tempos gastos com as etapas

conforme afirma Charlene, (1996, p.131):

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O processo ideal é simplesmente o conjunto das etapas que agregam valor e o tempo gasto nelas – nada mais é nada menos. Infelizmente, quase nunca e possível chegar realmente ao estágio de ter 100 % de etapas com valor agregado.

Apesar de não ser possível alcançar a totalidade conforme a autora, para ser

realizado um mapa de processos ideal, as etapas devem ser bem analisadas e

estruturadas, afim de que ocorra o menor número de problemas, e assim ser

analisado e agregado cada valor e tempo. Após o mapeamento dos processos é

realizada a análise de processos conforme descrito a seguir.

3.6 ANÁLISE DE PROCESSOS

A análise de processos deve ser realizada como um todo na organização, ou

seja, em um conjunto de atividades interagindo juntos como um ciclo.

BPM CBOK (2013) afirma que análise de processos é muito mais do que

montar modelos. Análise de processos pode ser conduzida em vários níveis, desde

uma visão resumida da organização (uma análise em nível conceitual) até uma

ordem detalhada de passos no nível de execução.

Para BPM CBOK (2013) a análise de processos vai além de estruturar

modelos, desde uma análise mais resumida até uma mais detalhada. O BPM CBOK

(2013) compreende atividades e resultados dos processos. A análise de processos

dispõe uma compreensão das atividades do processo e os resultados dessas

atividades e dos processos em relação à sua capacidade de atender as metas

pretendidas. Analisa também as restrições e rupturas que interferem no

desempenho do processo (BPM CBOK, 2013).

Conforme BPM CBOK a análise de processos deve ser compreendida, as

atividades e os resultados com relação às metas a serem alcançadas não são

somente para produzir um modelo, pode ser para resumir a organização ou detalhar

cada nível de execução. Segundo Gonçalves, (2002) análise dos processos nas

organizações implica a identificação das suas diversas dimensões: o fluxo (volume

por unidade de tempo), a sequência das atividades, as esperas e a duração do ciclo,

os dados e informações, as pessoas envolvidas e as relações de dependência entre

as partes.

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As análises dos processos envolvem todas e quaisquer atividades realizadas

dentro da organização, ou seja, são identificadas todas as unidades de tempo e

volume, seu fluxo, as atividades realizadas e suas etapas, a espera e duração de

cada etapa e/ou ciclo, as informações obtidas e geradas, pessoas envolvidas na

produção e suas relações. As análises dos processos são fundamentais para o

desenho do processo, sem essa interação seu desenho pode ter falhas durante a

execução do processo.

3.7 DESENHO DOS PROCESSOS

As influências externas estão ligadas diretamente com as decisões da

organização, dessa forma os processos são associados e relacionados com as

estratégias da organização.

Segundo Paim, (2009, p.147):

O desenho de processos sempre está implantado dentro de um contexto organizacional, no qual há um ambiente externo que influencia e direciona a atuação da organização, e um contexto ou ambiente interno, que deve ser entendido para responder adequadamente às demandas do contexto externo.

Conforme o autor, o desenho de processos tem relação com o ambiente

externo, pois direciona o caminho para onde a organização quer chegar. Dessa

forma são realizadas algumas decisões e estratégias para essa organização, para

isso utiliza-se a análise (SWOT), para analisar força, fraqueza, oportunidades e

ameaças, que estão relacionadas à estratégia e processos do ambiente interno e

externo. Já o BPM CBOK (2013), afirma que desenho de processo impacta no

alcance de metas e estratégias organizacionais.

Desenho de processos vai além de solucionar problemas de curto prazo ou atender a uma lista de desejos de uma área funcional. O desenho trata a mudança de processo que irá impactar no alcance de metas e estratégias organizacionais e satisfazer o cliente através de uma perspectiva de fora para dentro. BPM CBOK (2013).

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38

Para o BPM CBOK o desenho de processos é o fluxo de atividade

operacional que colabora para produção de produto e/ou serviço e principalmente na

melhoria de processos.

3.8 MELHORIA DE PROCESSOS

Nas atividades e etapas dos processos é possível identificar oportunidades de

melhorias. Atribuindo diferentes ideias com adesão da criatividade.

Na visão de Paim, (2009, p.25):

“Melhorar processos é uma ação básica para as organizações responderem às mudanças que ocorrem constantemente em seu ambiente de atuação e para manter o sistema produtivo competitivo”.

Desta forma a melhoria no processo é entendida como natural, pois sem ela a

organização perderia a produtividade. A melhoria deve ser constante para que não

haja estagnação do processo ou ainda ficaria em defasagem com o mercado. Já

para Lucinda (2010), análise e melhoria de processo têm por finalidade identificar o

processo que se encontra em defasagem.

O trabalho de análise e melhoria do processo tem por objetivo identificar o processo ou grupo de processos que não estejam funcionando a contento e, com isto, prejudicando o desempenho da

organização. LUCINDA (2010, p.38).

Sendo assim, a análise e melhoria do processo, tem como função classificar,

as atividades e etapas que não estão operando, ou que agregam nenhum valor,

neste caso o ideal é a eliminação dessas atividades. Para o entendimento dos

processos em convênios médicos e planos de saúde são descritos no item a seguir.

3.9 ASPECTOS DE CONVÊNIOS MÉDICOS PARA PROCESSOS

Para realizar o mapeamento de processos da área de convênio médicos é

necessário conceituar os termos e verificar as legislações pertinentes. Os convênios

e/ou planos de saúdes são acordos realizados com respectivas instituições e

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acordadas para que haja um acordo entre as partes para realização de

atendimentos médicos hospitalares.

Segundo Faria, (2007) convênio é acerto jurídico bilateral, trilateral ou

plurilateral celebrado entre pessoas jurídicas públicas ou entre pessoas públicas e

pessoas jurídicas particulares, tendo por objetivo a realização de determinada

atividade de interesse comum. [...]. Os encargos de cada uma das partes são

definidos e especificados de acordo com a conveniência, a capacidade, a

disponibilidade e o interesse de cada signatário. Pode acontecer a hipótese de uma

das partes arcar com o custo financeiro do convênio e a outra, como o encargo da

execução.

Para o autor, os convênios são acordos coletivos ou individuais. Cada uma

das partes desembolsa um custo monetário para fazer uso dos serviços. Conforme o

tema dos convênios é necessário ressaltar o conceito de plano de saúde que consta

na Lei 9.656/98 (1998), inciso I, nos seguintes termos:

Plano Privado de Assistência à Saúde: fornecimento continuado de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós-estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais o serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente a expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor.

Segundo a Lei os serviços de assistência à saúde com valores agendados ou

não, devem garantir assistência ao indivíduo, seja ela qual for sua especialidade e

seus credenciados. Essa assistência ao indivíduo do plano de saúde é regida por

legislações específicas.

A legislação dos planos de saúde existe em função da conformidade e

concordância entre as partes, pois é necessário um acordo onde este deve ser

respaldado por uma legislação.

A lei nº 9.656 de 03 de junho de 1998, dispõe sobre os planos e seguros

privados de assistência à saúde, junto com a Lei nº 9.961/00, que criou a ANS

(Agência Nacional de Saúde Suplementar) que regulamenta seu funcionamento.

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40

Para todo funcionamento deve-se se ter uma regulamentação e/ou normas

assim são os planos de saúde e convênios médicos, para que ambas as partes

convênios e conveniados.

3.10 LINGUAGEM BPMN (BIZAGI)

O início da construção de uma notação gráfica BPMN (Business

ProcessModelingNotation), para representação de processos de negócios ocorreu

em 2002, por um grupo chamado BPMI (Business Management Initiative). Logo o

BPMN despertou o interesse do mercado em 2006 uma organização internacional

OMG (Object Management Group), tornou-se responsável pela manutenção e

evolução da notação BPMN. Segundo Campos (2014) o objetivo principal da BPMN

é ser facilmente compreendida por pessoas de modo a facilitar a explicação dos

processos de negócio modelados na notação. Para o autor essa modelagem são

fácil compreensão e utilização.

Figura 6- Elementos de notação BPMN

Fonte: DEVMEDIA, 2011.

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Os elementos de notação BPMN conforme a figura 6 é de utilização da

montagem dos seus processos. Na modelagem BPMN são quatro grupos de

elementos: objeto de fluxo, objetos de conexão, raia de piscina e artefatos. Os

objetos de fluxos são os principais elementos gráficos, sendo subdivididos em:

eventos, atividades e decisões. Os objetos de conexão são representados pela

forma de conexão entre os fluxos, o qual também é dividido em três: fluxo de

sequência, fluxo de mensagem e associação. As raias de piscinas é a forma de

organização das atividades, sendo esta dividida em duas: Pool e Lane. E por fim, os

artefatos são para adição de informações extras, também sendo divididas em três:

objeto de dados, grupo e anotações.

Figura 7- (Colaboration (Global) Process)

Fonte: DEVMEDIA

A figura 7 representa um processo com variação nos seus elementos, tendo

em vista que depende da complexidade do processo para ele pode ser mais simples

ou mais complexo.

A metodologia BPMN do BIZAGI foi realizada com ênfase na coleta de dades

da organização que será no próximo capítulo.

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4 METODOLOGIA

Neste capítulo serão abordados os itens que compõem a metodologia

utilizada para a realização desta pesquisa como a natureza e objetivos;

delineamento da pesquisa; técnicas de coleta e análise de dados; e o público-alvo

da pesquisa.

No conceito de metodologia propriamente dita, define o método como:

Método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros – traçado o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões. (LAKATOS E MARCONI, 2010, p. 65).

Para o autor, a metodologia são atividades e processos realizados

conjuntamente, com segurança e com menos gastos, podendo assim realizar

decisões com maior precisão e diminuindo os erros e podendo até preveni-los.

Nessa pesquisa foram abordados os métodos quanto sua natureza e

objetivos, delineamento e pesquisa, técnicas de coleta e análise de dados e público

alvo de pesquisa.

4.1 NATUREZA E OBJETIVOS

Quanto à natureza deste estudo caracteriza-se como básica. Segundo Gil

(2010, p.27), pesquisa básica estratégica são “pesquisas voltadas à aquisição de

novos conhecimentos direcionados a amplas áreas com vistas à solução de

reconhecidos problemas práticos”. Sendo assim, esta pesquisa tem por objetivo

solucionar um problema prático como a identificação, modelagem, análise e

redesenho dos processos.

A forma de abordagem do estudo é qualitativa, pois de acordo com Lakatos e

Marconi (2011, p. 269) a pesquisa qualitativa, preocupa-se em analisar e interpretar

aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano

com uma análise mais detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes e

tendências de comportamento.

Segundo Godim (p. 141, 2004) abordagem qualitativa ou ideográfica surge

como contraponto à abordagem monoteica que defende a quantificação e o controle

das variáveis para que o conhecimento objetivo do mundo seja alcançado.

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Quanto aos objetivos essa pesquisa caracteriza como estudo de caso e

pesquisa descritiva, pois as pesquisas deste tipo, segundo Gil (2010, p. 28) tem

como objetivo primordial a descrição das características de determinada população

ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis.

Assim a pesquisa descritiva propõe ao estudo levantar dados que possam ser

descritos e transformados em documentos físicos para que todos da organização

tenham acesso. Segundo Godoy (p.25, 1995) estudo de caso se caracteriza como

um tipo de pesquisa cujo objeto é uma unidade que se analisa profundamente [...]

tem por objetivo proporcionar vivência da realidade por meio da discussão, análise e

tentativa de solução de um problema extraído da vida real. Yin (2015) define estudo

de caso é um tipo específico de pesquisa. O termo é similar àqueles usados para se

referir a outros tipos de pesquisas, como um “experimento”, um “levantamento” e

uma “pesquisa histórica”.

No próximo item são descritos o delineamento da pesquisa utilizado na

elaboração dessa pesquisa.

4.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA

O presente estudo tem como delineamento a pesquisa bibliográfica e

documental. Acredita-se que pesquisa bibliográfica por ser fundamentada em

materiais já publicados como livros e artigos científicos, permite o conhecimento

amplo e detalhado do assunto estudado. Segundo definição de Lakatos e Marconi

(2010, p. 166) pesquisa bibliográfica:

Abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas [...] sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas.

A pesquisa bibliográfica foi realizada com busca em livros pertinentes a área

de estudo, artigos científicos e monografias já publicadas.

Já na pesquisa documental a coleta de dados foi dentro da organização, no

primeiro semestre de 2015, com algumas alterações no segundo semestre e 2015,

tendo em vista que conforme, Lakatos e Marconi (2010 p. 157), “a característica da

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pesquisa documental é que a fonte de coleta de dados está restritos a documentos,

escritos ou não”. Na pesquisa documental foram utilizadas informações internas da

organização (Clínica Médica Forquilhinhas), como as guia de consultas, guia de

procedimentos, sistema interno, tabela de convênios médicos, tabela de convênios

particulares e valores.

Após a análise bibliográfica e o documental são apresentadas do item

seguinte as técnicas de coleta e análise de dados utilizados no presente estudo.

4.3 TÉCNICAS DE COLETA E ANÁLISE DOS DADOS

As técnicas de coleta e análise de dados são variadas, pois cada uma possui

particularidade e modo de pesquisa. Para o estudo a pesquisa qualitativa

compreende detalhar a análise e interpretação documentais e bibliográficas

juntamente com as entrevistas.

Para o desenvolvimento desse estudo foram utilizados como instrumentos de

coleta de dados às técnicas de observação direta e entrevista semiestruturadas bem

como os documentos físicos utilizados para a captura de dados da instituição para

uma melhor compreensão. No estudo são utilizadas como forma de obtenção de

dados a observação do pesquisador e a entrevista.

De acordo com Lakatos, (2010, p.173) a observação “é uma técnica de coleta

de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de

determinados aspectos da realidade”.

Segundo Gerhardt e Silveira (2009, p.101), observação permite descrever o

que é vista, mas também faz emergir questões sobre o que se procura compreender

das representações, do simbólico, das relações sociais, das interações lógicas, etc.

Foram analisadas as observações diretas de cada processo do cliente, desde

a entrada do cliente até a saída da guia para seu faturamento final. Cada etapa do

processo foi verificada as atividades e tarefas desenvolvidas por cada funcionário,

bem como a utilização do sistema para realizar as autorizações necessárias.

Entrevista segundo Lakatos (2010, p.178):

Um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional [...] um procedimento utilizado na investigação social, para a coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema social.

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Já na entrevista foi escolhida a semiestruturada conforme apêndice A, por

seguir um roteiro e deste fazer adaptações conforme o desenvolvimento do

entrevistado.

Segundo Santos (2006) entrevista é um instrumento de coleta de dados muito

afeito às áreas de saber voltadas para o campo social [...] permitindo uma variação

de respostas com valor qualitativo sejam inventariadas e analisadas pelo

entrevistador. Assim o entrevistador tem um leque de respostas para poder analisar.

Araújo (2004, p.83) afirma: “entrevista semiestruturada: possui um roteiro

básico, mas este não é seguido rigidamente, podendo o entrevistador fazer

alterações e adaptações”. O roteiro utilizado nessa pesquisa encontra-se no

apêndice A, foram realizadas nove perguntas em junho de 2015, relacionadas ao

processo de clientes no qual é o enfoque dessa pesquisa.

As entrevistas foram realizadas no próprio ambiente de trabalho, com os

funcionários relacionados com os processos em um total de quatro que são duas

recepcionistas uma técnica de enfermagem e o administrador. Foram realizadas em

um período de dois dias. Buscou-se durante as entrevistas entender como

funcionam os processos para assim transformar em conhecimento tácito em

conhecimento de todos.

4.4 PÚBLICO ALVO DA PESQUISA

O estudo foi realizado na Clínica Médica Forquilhinhas, situada na Rua:

Manoel Porto Filho – nº. 45, na cidade de São José na grande Florianópolis.

A pesquisa foi desenvolvida com os funcionários relacionados nos processos

de Convênios Médicos, abrange as áreas do faturamento e recepção, envolvendo

quatro funcionários do atendimento e uma do faturamento. Sendo essa pesquisa

realizada no primeiro e segundo semestre de 2015.

Para o estudo é importante relacionar todos os envolvidos no processo para

maior número de dados, e assim obter melhores resultados da análise.

No capítulo seguinte serão descritos o desenvolvimento da pesquisa e suas

etapas.

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5 ANÁLISE DE DADOS E MAPEAMENTO DOS PROCESSOS

Este capítulo tem como objetivo o desenvolvimento do tema proposto e

mostrar com detalhes os processos realizados, utilizando como base as bibliografias

e os documentos da organização juntamente com a observação direta e as

entrevistas.

PROCESSO OPERAÇÃO

Pro

cesso

de

Clie

nte

- Processo de agendamento - Processo de agendamento - Processo de autorização (procedimentos) - Processo de faturamento dos procedimentos - Processo de recebimento de contas faturadas

Pro

cesso

Ad

min

istr

ativo

Figura 8 – Processos Fonte: Elaborado pela acadêmica, 2015.

Portanto a figura 8 demonstra os processos efetuados na organização

divididos em processos de clientes e processos administrativos, levando a

realização e descrição do levantamento das etapas dos processos e identificação

dos processos para construção dos fluxogramas.

5.1 LEVANTAMENTO DAS ETAPAS DOS PROCESSOS E NORMAS

Com o embasamento dos dados coletados foram identificados durante a

pesquisa processos através dos levantamentos de dados que, portanto podem ser

mapeados e descritos conforme agrupamento das etapas.

Recepção de Paciente

Atendimento ao Paciente

Faturamento dos Serviços

Prestados

Compras

Treinamento

Contratação de Pessoal

Apoio Atendimento

Controle Financeiro

Contas Médicas

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PROCESSO DE CLIENTES

1º CONJUNTO DE ETAPAS SUBPROCESSO RECEPÇÃO DE PACIENTE

PROCESSO DE AGENDAMENTO

1. Informar disponibilidade de horário, conforme agenda médica. 2. Informar convênios, e se particular valores. 3. Cadastrar paciente no sistema. 4. Confirmar dados com o cliente.

2º CONJUNTO DE ETAPAS SUBPROCESSO ATENDIMENTO AO PACIENTE

PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO DE CONVÊNIOS (CONSULTAS)

1. Realizar preenchimento da guia de consulta (online ou física). 2. Solicitar assinatura do cliente. 3. Encaminhar para o faturamento.

3º CONJUNTO DE ETAPAS SUBPROCESSO FATURAMENTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS

PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO E FATURAMENTO (PROCEDIMENTO)

1. Realizar preenchimento de guia (física). 2. Encaminhar ao convênio o que for solicitado. 3. Encaminhar a recepção quando autorizado para agendar o

procedimento junto ao cliente. PROCESSO DE FATURAMENTO DAS CONSULTAS

1. Conferir guia e assinatura do paciente. 2. Realizar preenchimento Solicitante/ Prestador. 3. Encaminhar para os convênios.

PROCESSO DE RECEBIMENTO DE CONTAS MÉDICAS

1. Verificar quantidade de consultas realizadas pelo prestador. 2. Verificar quais são convênios e quais são particulares. 3. Realizar pagamento das particulares na data da realização e convênios

quando recebido do convênio.

Figura 9 - Levantamento das etapas dos processos de clientes Fonte: Elaborado pela Acadêmica, 2015.

Foi realizado o levantamento das etapas dos processos referente ao processo

de clientes, em seguida são apresentadas as atividades referentes ao processo

administrativo.

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PROCESSO ADMINISTRATIVO

1º CONJUNTO DE ETAPAS SUBPROCESSO COMPRAS

1. Solicitar pedido de compra de matérias e equipamentos quando

necessário. 2. Realizar cotação de preços 3. Realizar compra 4. Despachar para setor

2º CONJUNTO DE ETAPAS SUBPROCESSO TREINAMENTO

1. Realizar pedido para administração 2. Verificar disponibilidade e necessidade 3. Agendar data para realização 4. Realizar treinamento dispensar funcionário (se necessário)

3º CONJUNTO DE ETAPAS SUBPROCESSO CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

1. Solicitar pela administração 2. Avaliar currículos 3. Marcar entrevistas 4. Realizar exames 5. Contratar funcionário

4º CONJUNTO DE ETAPAS SUBPROCESSO APOIO ATENDIMENTO

1. Apoiar recepção quando necessário 2. Atender telefone 3. Marcar consultas 4. Agendar exames 5. Apoiar o médico quando solicitado

5º CONJUNTO DE ETAPAS SUBPROCESSO CONTROLE FINANCEIRO

1. Realizar contas a pagar e receber 2. Realizar pagamento de funcionários 3. Realizar pagamentos médicos 4. Realizar conferência de caixa

6º CONJUNTO DE ETAPAS SUBPROCESSO CONTAS MÉDICAS

1. Realizar fechamento diário dos médicos 2. Realizar pagamentos quanto consultas particulares 3. Realizar pagamento quanto consultas pelo convênio

Figura 10- Levantamento das etapas dos processos administrativos Fonte: Elaborado pela Acadêmica, 2015.

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Após os levantamentos das etapas dos processos e seu agrupamento, foram

descritos seus subprocessos com suas atividades, pois serão identificados os

elementos do processo para melhor entendimento.

5.2 ESTATÍSTICA DOS PLANOS DE SAÚDE E CONVÊNIOS PAGOS

Nesse item será abordado um resumo das consultas realizadas no primeiro

trimestre de 2015 comparados com 2014, e a seguir um comparativo mês a mês de

janeiro a março. O objetivo deste item é justificar a importância dos processos em

função do volume de procedimentos.

Para a organização é importante relatar o resumo mensal das consultas, pois

assim se tem um comparativo das consultas realizadas mês a mês, se houve uma

regressão ou progressão na procura de consultas e os convênios mais utilizados.

No primeiro momento serão descritos os comparativos trimestrais de 2015 e

2014 dos convênios faturados quadro 10, e no segundo momento o comparativo de

convênios pagos e particulares.

1º TRIMESTRE 2014 CONV. FATURADO

CONSULTAS 1º TRIMESTRE 2015 CONV. FATURADO

CONSULTAS

UNIMED 573 SC SAUDE 562 SC SAUDE 486 UNIMED 472 AGEMED 150 AGEMED 288 GEAP 41 AMIL 113 MEDPREV 32 MEDPREV 34 CORREIOS 31 CORREIOS 33 AMIL 26 GEAP 23 UNIÃO SAÚDE 3 UNIÃO SAÚDE 1 ELETROSUL 2 ELETROSUL 1 ASSEFAZ 0 ASSEFAZ 1 TOTAL 1.344 TOTAL 1.528

Quadro 10 - Comparativo dos convênios faturados do 1º Trimestre 2014 e 2015.

Fonte: Organização

O quadro 10 demonstra o 1º trimestre de 2014 e 2015 dos convênios

considerados pagos, onde o cliente obtém desconto das consultas e podendo ser

considerados particulares, e assim podendo visualizar sua alteração de um ano para

o outro.

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Gráfico 1 - Comparativo dos convênios faturados do 1º Trimestre 2014 e 2015

Fonte: Elaborado pela autora, 2015.

O comparativo do primeiro trimestre de convênios pagos entre os anos de

2014 e 2015 foram os seguintes; 2014 teve seu maior volume comparado a 2015. A

diferença foi de 63 consultas com os convênios em destaque os PARTICULARES,

SIDESC, SOS VIDA além da MEDICINA DO TRABALHO que lidera suas atividades

com maior número de consultas realizadas no período.

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1º TRIMESTRE 2014 CONVÊNIOS PAGOS

CONSULTAS 1º TRIMESTRE 2015 CONVÊNIOS PAGOS

CONSULTAS

MEDICINA DO TRABALHO 736 MEDICINA DO TRABALHO 731 PARTICULARES 240 PARTICULARES 288 SIDESC 237 SIDESC 216 SOS VIDA 112 SOS VIDA 117 CLINIC CARD 95 CLINIC CARD 89 CIENCIA 49 CIENCIA 45 CDL 40 SUS 44 SUS 39 CDL 41 SAUDESC 25 SAUDESC 31 ODONTOPLUS 21 ODONTOPLUS 12 RENNER 19 PREVIDA 10 SEST SENAT 19 SEST SENAT 9 HELP 18 VITACARD 9 VITACARD 13 SEC-SJ 9 SEC-SJ 12 OTICA 9 VONPAR 12 REDE SUL 8 BIO CARE 11 HELP 7 OTICA 11 FARMACIA 7 REDE SUL 11 BIO CARE 6 PREVIDA 8 SESC 5 SESC 8 CLINIVIDA 4 MAIS SAUDE 7 SUDAMERICA 4 CLINIVIDA 6 VAICARD 4 SUDAMERICA 5 ODONTOMED 3 DAIDELLEIN DO BRASIL 4 MAIS SAUDE 1 FARMACIA 3 DAIDELLEIN DO BRASIL 1 GUAREZI MAT. CONST. 3 VALESAUDE 1 VAICARD 3 ACIFF 1 ODONTOMED 2 DR FLY 1 SINTE-SC 2 SEC-FPOLIS 1 VALESAUDE 2 TOP BRASIL 1 ACIFF 1 JF SAUDE 1 ASAPREV 1 PAX DO BRASIL 1 DR FLY 1 RENNER 0 MULTICARD 1 VONPAR 0 OAB 1 GUAREZI MAT. CONST. 0 SEC-FPOLIS 1 SINTE-SC 0 TOP BRASIL 1 ASAPREV 0 JF SAUDE 0 MULTICARD 0

PAX DO BRASIL 0 OAB 0 TOTAL 1.780 TOTAL 1.717

Quadro 11 – Comparativo de convênios pagos do 1º trimestre de 2014 e 2015 Fonte: Organização, 2015

O quadro 11 apresenta o comparativo de convênios pagos do 1º trimestre de

2014 e 2015, onde os convênios com maior procura são: Médico do trabalho,

Particulares e SIDESC, com maior número de consultas realizadas em ambos os

anos.

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Gráfico 2 - Comparativo de convênios pagos do 1º trimestre de 2014 e 2015

Fonte: Elaborado pela autora, 2015.

Os gráficos em forma de pizza demonstram os percentuais dos convênios

com maiores saídas, e o de gráfico em forma de coluna demonstra o número de

consultas realizadas em ordem crescente.

5.2.1 Comparativo dos convênios faturados dos meses de janeiro, fevereiro e

março 2014/2015.

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O quadro 12 mostra o total de números de consultas dos convênios faturados

realizadas no mês de janeiro com comparativo dos anos de 2014 e 2015 com uma

diferença de 64 consultas.

JANEIRO – 2014 CONVÊNIO FATURADO

CONSULTA JANEIRO – 2015 CONVÊNIO FATURADO

CONSULTA

SC SAUDE 166 UNIMED 259 UNIMED 158 SC SAUDE 150 AGEMED 44 AGEMED 34 GEAP 15 CORREIOS 15 AMIL 11 GEAP 9 MEDPREV 11 MEDPREV 9 CORREIOS 5 ASSEFAZ 1 UNIÃO SAUDE 2 AMIL 0 ELETROSUL 1 UNIÃO SAUDE 0 ASSEFAZ 0 ELETROSUL 0 TOTAL 413 TOTAL 477

Quadro 12 - Comparativo dos Convênios faturados: janeiro de 2014/2015 Fonte: Organização, 2015

Gráfico 3 - Comparativo de convênios faturados de janeiro 2014 e 2015

Fonte: Elaborado pela autora, 2015.

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O gráfico 3, mostra o diferencial dos convênios no mês de janeiro referente

aos anos de 2014 e 2015 em linhas verticais, com os convênios em destaques com

as linhas mais elevadas.

FEVEREIRO – 2014 CONVÊNIO FATURADO

CONSULTA FEVEREIRO – 2015 CONVÊNIO FATURADO

CONSULTA

UNIMED 210 SC SAUDE 188 SC SAUDE 161 UNIMED 143 AGEMED 58 AGEMED 37 CORREIOS 15 MEDPREV 16 GEAP 10 CORREIOS 12 MEDPREV 10 GEAP 6 AMIL 8 AMIL 2 TOTAL 472 TOTAL 404

Quadro 13 - Comparativo dos Convênios faturados: fevereiro de 2014/2015 Fonte: Elaborado pela autora, 2015.

O quadro 13 mostra o total de números de consultas dos convênios faturados

realizadas no mês de fevereiro com comparativo dos anos de 2014 e 2015 com uma

diferença entre 68 consultas, e 2015 com sua melhor atuação.

Gráfico 4 - Comparativo de convênios faturados de fevereiro 2014 e 2015

Fonte: Elaborado pela autora, 2015.

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O gráfico 4, mostra o diferencial dos convênios no mês de fevereiro referente

aos anos de 2014 e 2015 em linhas verticais, com os convênios em destaques com

as linhas mais elevadas.

MARÇO – 2014 CONVÊNIO FATURADO

CONSULTA MARÇO – 2015 CONVÊNIO FATURADO

CONSULTA

UNIMED 205 SC SAUDE 224 SC SAUDE 159 UNIMED 165 AGEMED 48 AGEMED 46 GEAP 16 MEDPREV 9 CORREIOS 11 GEAP 8 MEDPREV 11 CORREIOS 6 AMIL 7 AMIL 5 ELETROSUL 1 ELETROSUL 1 UNIÃO SAUDE 1 UNIÃO SAUDE 1 TOTAL 459 TOTAL 465

Quadro 14 - Comparativo dos Convênios faturados: março de 2014/2015 Fonte: Organização, 2015

O quadro 14 mostra o total de números de consultas dos convênios faturados

realizadas no mês de março com comparativo dos anos de 2014 e 2015 com uma

diferença entre 6 consultas, e 2015 com sua melhor atuação.

Gráfico 5 - Comparativo de convênios faturados de Março 2014 e 2015

Fonte: Elaborado pela autora, 2015.

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O gráfico 5, mostra o diferencial dos convênios no mês de março referente

aos anos de 2014 e 2015 em linhas verticais, com os convênios em destaques com

as linhas mais elevadas.

5.2.2 Comparativo dos convênios pagos dos meses de janeiro, fevereiro e

março 2014/2015.

O quadro 14 mostra o total de números de consultas dos convênios pagos

realizado no mês de janeiro com comparativo dos anos de 2014 e 2015 com uma

diferença de 61 consultas, e 2014 com sua melhor atuação.

JANEIRO – 2014 CONVÊNIOS PAGOS

CONSULTA JANEIRO – 2015 CONVÊNIOS PAGOS

CONSULTA

MEDICINA DO TRABALHO 258 MEDICINA DO TRABALHO 259 SIDESC 86 PARTICULAR 82 PARTICULAR 76 SIDESC 61 SOS VIDA 39 SOS VIDA 42 CLINIC CARD 32 CLINIC CARD 27 CIENCIA 20 CIENCIA 19 SAUDESC 16 SUS 18 CDL 13 CDL 12 HELP 10 ODONTOPLUS 7 SEC-SJ 7 SAUDESC 5 SUS 7 REDE SUL 5 SEST SENAT 6 VAICARD 5 ODONTOPLUS 5 OTICA 3 OTICA 5 SEST SENAT 2 VITACARD 5 VITACARD 2 REDE SUL 4 HELP 1 SESC 4 SEC-SJ 1 VAICARD 4 MAIS SAUDE 1 MAIS SAUDE 3 FARMACIA 1 RENNER 3 BIO CARE 1 DAIDELLEIN DO BRASIL 2 CLINIVIDA 1 FARMACIA 2 SUDAMERICA 1 ODONTOMED 2 SESC 0 BIO CARE 1 RENNER 0 CLINIVIDA 1 DAIDELLEIN DO BRASIL 0 SINTE-SC 1 ODONTOMED 0 TOP BRASIL 1 SINTE-SC 0 VALE SAUDE 1 TOP BRASIL 0 SUDAMERICA 0 VALE SAUDE 0 TOTAL 617 TOTAL 556

Quadro 15 – Convênios pagos de Janeiro de 2014/2015 Fonte: Organização, 2015

O quadro 15 apresenta os convênios pagos de Janeiro de 2014/2015, com os

convênios em destaque: Médico do trabalho, particulares e SIDESC.

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Gráfico 6 - Comparativo dos Convênios pagos de janeiro 2014/2015

Fonte: Elaborado pela autora, 2015.

O gráfico 6, mostra o diferencial dos convênios no mês de janeiro referente

aos anos de 2014 e 2015 em linhas verticais, com os convênios em destaques com

as linhas mais elevadas.

FEVEREIRO – 2014 CONVÊNIOS PAGOS

CONSULTA FEVEREIRO – 2015 CONVÊNIOS PAGOS

CONSULTA

MEDICINA DO TRABALHO

278 MEDICINA DO TRABALHO

229

SIDESC 83 PARTICULAR 90 PARTICULAR 78 SIDESC 60 SOS VIDA 33 SOS VIDA 42 CLINIC CARD 31 CLINIC CARD 34 CDL 18 SAUDESC 14 CIENCIA 17 CDL 13 SUS 16 SUS 12

Quadro16 -Comparativo dos Convênios pagos de fevereiro 2014/2015 Fonte: Organização, 2015

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FEVEREIRO – 2014 CONVÊNIOS PAGOS

CONSULTA FEVEREIRO – 2015 CONVÊNIOS PAGOS

CONSULTA

RENNER 12 CIENCIA 10 BIO CARE 10 FARMACIA 5 SEST SENAT 9 SESC 4 ODONTOPLUS 8 SUDAMERICA 3 SAUDESC 6 OTICA 3 VONPAR 5 ODONTOMED 3 SEC-SJ 5 BIO CARE 3 VITACARD 4 VAICARD 2 REDE SUL 3 SEC-SJ 2 OTICA 3 ODONTOPLUS 2 HELP 3 VITACARD 1 GUAREZI MAT. CONSTRUÇÃO

3 VALE SAUDE 1

SESC 2 TOP BRASIL 1 CLINIVIDA 2 SEST SENAT 1 OAB 1 SEC-FPOLIS 1 FARMACIA 1 HELP 1 DAIDELLEIN DO BRASIL

1 DR FLY 1

VALE SAUDE 0 DAIDELLEIN DO BRASIL

1

VAICARD 0 CLINIVIDA 1 TOP BRASIL 0 VONPAR 0 SUDAMERICA 0 RENNER 0 SEC-FPOLIS 0 REDE SUL 0 ODONTOMED 0 OAB 0 DR FLY 0 GUAREZI MAT.

CONSTRUÇÃO 0

TOTAL 1,066 TOTAL 922

Quadro 16 - Comparativo dos Convênios pagos de fevereiro 2014/2015(continuação)

Fonte: Organização, 2015

O quadro 16 mostra o total de números de consultas dos convênios pagos

realizadas no mês de fevereiro com comparativo dos anos de 2014 e 2015 com uma

diferença de 144 consultas, e 2014 com sua melhor atuação.

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Gráfico 7 - Comparativo dos Convênios pagos de fevereiro 2014/2015 Fonte: Elaborado pela autora, 2015.

O gráfico 7, mostra o diferencial dos convênios no mês de fevereiro referente

aos anos de 2014 e 2015 em linhas verticais, com os convênios em destaques com

as linhas mais elevadas.

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MARÇO – 2014 CONVÊNIOS PAGOS

CONSULTA MARÇO – 2015 CONVÊNIOS PAGOS

CONSULTA

ACIFF 200 ACIFF 243 ASAPREV 86 ASAPREV 116 BIO CARE 68 BIO CARE 95 CDL 40 CDL 33 CIENCIA 32 CIENCIA 28 CLINIC CARD 16 CLINIC CARD 16 CLINIVIDA 12 CLINIVIDA 16 DAIDELLEIN DO BRASIL 9 DAIDELLEIN DO BRASIL 14 DR FLY 8 DR FLY 12 FARMACIA 7 FARMACIA 6 HELP 5 HELP 6 MAIS SAUDE 5 MAIS SAUDE 6 MAIS SAUDE 4 MAIS SAUDE 5 MEDICINA DO TRABALHO 4 MEDICINA DO TRABALHO 3 MULTICARD 4 MULTICARD 3 ODONTOPLUS 4 ODONTOPLUS 3 OTICA 4 OTICA 2 PARTICULAR 4 PARTICULAR 2

REDE SUL 3 REDE SUL 1 RENNER 3 RENNER 1 SAUDESC 3 SAUDESC 1 SEC-SJ 2 SEC-SJ 0 SESC 2 SESC 0 SEST SENAT 1 SEST SENAT 0 SIDESC 1 SIDESC 0 SINTE-SC 1 SINTE-SC 0 SOS VIDA 1 SOS VIDA 0 SUDAMERICA 1 SUDAMERICA 0 SUS 1 SUS 0 VAICARD 1 VAICARD 0 VALE SAUDE 1 VALE SAUDE 0 VITACARD 0 VITACARD 0 VONPAR 0 VONPAR 0 TOTAL 533 TOTAL 612

Quadro 17 - Comparativo dos Convênios pagos de março 2014/2015 Fonte: Organização, 2015

O quadro 17 mostra o total de números de consultas realizadas dos

convênios pagos no mês de março com comparativo dos anos de 2014 e 2015 com

uma diferença de 79 consultas, e 2015 com sua melhor atuação.

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Gráfico 8 - Comparativo dos Convênios pagos de março 2014/2015 Fonte: Elaborado pela autora, 2015.

O gráfico 8, mostra o diferencial dos convênios no mês de março referente

aos anos de 2014 e 2015 em linhas verticais, com os convênios em destaques com

as linhas mais elevadas.

5.3 ENTREVISTAS COM OS FUNCIONÁRIOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO

As entrevistas foram realizadas com os funcionários envolvidos nos

processos da Clínica Médica Forquilhinha, dessa maneira foi utilizado o instrumento

da entrevista semiestruturada conforme apêndice A (roteiro de entrevista), visando

entender os processos da organização e assim possibilitando o mapeamento dos

processos.

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Perguntas Entrevistado A Entrevistado B Entrevistado C Entrevistado D

1-Qual o real problema em

autorizações dos Convênios Médicos?

Autorização de consultas não há

problemas, quanto às terapias

problema da agenda,

procedimentos os códigos não batem

às vezes.

Demora dos convênios autorizar

(exames e terapias) para

início das seções.

Servidor do convênio está

fora do ar, demoras ao

entrar.

Tramite no processo de autorização.

2-Como esses problemas

poderiam ser amenizados?

Criar rotina, verificar quem fica responsável por

quais tarefas (escrito).

Os exames e terapias serem autorizados na

hora.

Sistema dos convênios poderia ser

melhor.

Uma pessoa ficaria

responsável por encaminhar ao

setor para faturamento.

3-É importante a colaboração de

todos os funcionários na realização do processo na

autorização dos convênios, você

como colaborador acha que o

processo seria mais bem

desenvolvido se todos soubessem

os processos?

Todos entender do processo, por mais

que não fizesse.

Todos os funcionários

deveriam desenvolver

esse processo de autorização de (exames e

procedimentos), não sendo

centralizado em uma única pessoa.

Sim. Pelo menos nas

autorizações de consultas.

Sim.

4- Você estaria disposto a

aprender e realizar as autorizações assim como o

demais membro da equipe?

Sim. Sim. É necessário o

aprendizado e realização de

todos no processo.

Sim. Sim.

5-Organização das guias em pastas diferentes, e/ou

sinalizações ajuda na ordem e na

discriminação das guias? Hoje esse processo existe? Como funciona?

Se houver um local para colocar essas guias sinalizadas

com cores diferentes seria

mais fácil. Cada um tem uma pasta.

Sim. Deveria ter uma maior atenção na

parte de organização das

guias autorizadas e

pendentes. Está desorganizado

por ser concentrado em

uma única pessoa.

Sim. Ajuda bastante.

Sim, desde que organizados em

um espaço determinado.

Figura 11 – Entrevistas Fonte: Elaborado pela Acadêmica, 2015.

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Perguntas Entrevistado A Entrevistado B Entrevistado C Entrevistado D

6-Qual sua maior dificuldade em realizar esses

procedimentos hoje?

Desorganização de não ter local exato. Quem realiza? Não estar no papel às

tarefas e obrigações.

Não saber como é realizado o

processo.

Nenhum. Funcionários devem saber

onde estão cada uma.

7-Têm acesso a todos os sistemas

e convênios, senhas?

Não. Somente alguns convênios.

Sim. É o mesmo acesso para

autorização de consultas

médicas. Já as tabelas de

procedimentos somente a de

ultrassonografia as de terapias e procedimentos

não.

Sim. Exceto dois que está

com a administração.

Sim.

8-Você acha importante a

utilização de um instrumento de apoio (POP – Procedimento Operacional Padrão) nas realizações

autorizações e outras atividades

para os novos funcionários e para

aqueles que não recordarem das

atividades?

Sim. Somente de SC e UNIMED, do restante não, pois não temos acesso.

Sim. Até tem esse material, mais de forma desorganizada,

em partes separadas, não

sabendo a ordem desse

material.

Sim. Se existisse esse sistema seria

muito útil.

Com certeza.

9-Qual sua opinião para melhorar esse

processo?

Realizar treinamentos, contratar mais funcionários.

Organização se houve

organização seria mais fácil

para os funcionários

autorizar quanto para os

pacientes, para ter uma

agilidade. Pois ainda há uma demora nesse

processo.

Ter atenção nas atividades realizadas.

Todos devem saber o

funcionamento de todos os

convênios e como devem proceder;

Conhecer o tramite de cada

convênio; Encaminhar as

dúvidas ao responsável pelo

setor.

Figura 11- Entrevistas (continuação) Fonte: Elaborado pela Acadêmica, 2015.

Observou-se em relação à pergunta 1, que os entrevistados relataram que

grande parte dos problemas em relação as autorizações encontram-se diretamente

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com os convênios. Podendo este estar impactando com a rotatividade de clientes e

dificultando a entrada de novos pacientes.

Observou-se em relação à pergunta 2, que cinquenta por cento dos

entrevistados relatam que o problema poderia ser amenizado se caso houvesse uma

única pessoa responsável pelas autorizações ou checagem do mesmo. A outra

metade dos entrevistados verifica a possibilidade das autorizações serem realizadas

de imediato, com melhoramento do sistema dos convênios.

Observou-se em relação à pergunta 3, que todos os entrevistados declaram a

importância da colaboração de todos os funcionários na interação do processo de

autorização, e também na realização do processo, podendo este obter menos

impacto, com as autorizações em dia, o cliente estará mais satisfeito com a agilidade

e eficiência no seu atendimento.

Observou-se em relação à pergunta 4, que todos os entrevistados estão

dispostos a aprender e realizar as autorizações para se tornar descentralizado, e

assim tornar conhecimento de todos. As relações das autorizações serão mais ágeis

no seu processo, pois não haverá acúmulo de guias nas autorizações e o cliente

estará mais satisfeito com os resultados.

Observou-se em relação à pergunta 5, que todos os entrevistados acreditam

que havendo organização e distinção de pastas em cores ou outras sinalizações, o

processo de classificação de guias tornaria mais ágil, melhorando e facilitando a

visualização do funcionário.

Observou-se em relação à pergunta 6, que no primeiro momento a dificuldade

estava em não ter conhecimento em como desempenhar o processo, outra questão,

quem estava responsável por qual processo e onde estariam escritos estas

obrigações. Para isso as normas internas servem para determinar quais são as

atividades exercidas e por qual funcionário e como são desempenhadas.

Observou-se em relação à pergunta 7, que alguns dos entrevistados tem

acesso geral e outros algumas restrições. Para que o processo tenha sua eficiência

e eficácia todos sem exceção deveriam ter o mesmo acesso, com restrição da

administração que tem acesso geral. Dessa maneira os funcionários têm acesso ao

que precisam para desenvolver suas autorizações em geral.

Observou-se em relação à pergunta 8, que todos os entrevistados acham

importante um material de apoio (POP), para a realização de suas atividades, dessa

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65

maneira o funcionário recém chegado terá acesso a qualquer procedimento

visualizando este instrumento.

Observou-se em relação à pergunta 9, que os entrevistados responderam

para melhorar o processo todos os funcionários devem saber realizar as

autorizações, ter atenção na hora em que realiza as atividades, realizar treinamentos

e contratar mais funcionários e manter a organização.

5.4 IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DO PROCESSO

A identificação dos elementos essenciais para o processo de trabalho são

fornecedores, entrada/insumos, saídas/produtos e cliente/usuário, que formam uma

sequência, possibilitando assim ao observador verificar as inter-relações com outros

agentes organizacionais (internos ou externos), os quais são descritos nos quadros

18 e 19.

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1. FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DO PROCESSO DE CLIENTE

SUBPROCESSO

SUBPROCESSO FORNECEDOR De onde vem?

ENTRADA/ INSUMO O que vem?

ETAPA DO PROCESSO O que você faz com isso?

PRODUTO O que sai?

CLIENTE/ USUÁRIO Para onde vai?

Subprocesso Recepção de Paciente

Subprocesso de agendamento

Cliente Solicitação de informações

Informar disponibilidade de horário, conforme agenda médica.

Consulta agendada

Agenda médica

Cliente Solicitação de informações

Informar convênios, e se particular valores. Consulta agendada

Agenda médica

Cliente Novo cadastro

Cadastrar paciente ao sistema. Cadastro realizado

Sistema

Clínica Confirmação de dados

Confirmar dados com o cliente. Cadastro atualizado

Sistema

Subprocesso Atendimento ao Paciente

Subprocesso o de autorização de convênios (consultas)

Cliente Guias Realizar preenchimento da guia de consulta (online ou física).

Guia preenchida Faturamento

Recepção Guias Solicitar assinatura do cliente. Guia assinada Faturamento

Recepção Guias Encaminhar para o faturamento. Guias prontas Faturamento

Subprocesso Faturamento dos Serviços Prestados

Subprocesso de autorização (procedimento)

Recepção Guias Realizar preenchimento de guia (física). Guias preenchidas

Faturamento

Recepção Guias/ Declarações

Encaminhar ao convênio o que for solicitado. Guia autorizada Faturamento

Faturamento Guias autorizadas

Encaminhar a recepção quando autorizado para agendar o procedimento junto ao cliente.

Agendamento do procedimento

Recepção

Subprocesso de faturamento das consultas

Recepção Guias Conferir guia e assinatura do paciente. Guia preenchida Convênio

Recepção Guias Realizar preenchimento Solicitante/ Prestador. Guias Prontas Convênio

Faturamento Guias Encaminhar para os convênios. Guias finalizadas Convênio

Subprocesso de faturamento dos procedimentos

Recepção Guias Conferir guia e assinatura do cliente. Guia preenchida Faturamento

Recepção Guias Realizar preenchimento de insumos utilizados. Guia pronta Faturamento

Faturamento Guias Realizar autorização dos insumos. Guia autorizada Convênio

Faturamento Guias Encaminhar aos convênios. Guias finalizadas Convênio

Subprocesso de recebimento de contas médicas

Recepção Consultas Verificar quantidade de consultas realizadas pelo prestador.

Pagamento Prestador

Administração Consultas Verificar quais são convênios e quais são particulares. Pagamento Prestador

Administração Pagamento Realizar pagamento das particulares na data da realização e convênios quando recebido do convênio.

Pagamento Prestador

Quadro 18 - Formulário de identificação: Processo de Cliente Fonte: Elaborado pela Acadêmica, 2015.

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2. FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

SUBPROCESSO FORNECEDOR

De onde vem?

ENTRADA/ INSUMO

O que vem?

ETAPA DO PROCESSO

O que você faz com isso?

PRODUTO

O que sai?

CLIENTE/

USUÁRIO

Para onde vai?

Subprocesso compras

Administração Solicitação de compra Solicitar pedido de compra de matérias e equipamentos

quando necessário. Pedido de compra Fornecedores

Administração Solicitação de preços Realizar cotação de preços Variação de preço Administração

Administração Compra Realizar compra Pedido realizado Administração

Administração Produtos/equipamento Despachar para setor Produtos/ equipamento Setores

Subprocesso treinamento

Setor Solicitação de treinamento Realizar pedido para administração Pedido de treinamento Administração

Administração Cursos Verificar disponibilidade e necessidade Cursos Setores

Administração Cursos Agendar data para realização Data marcada Setores

Administração Cursos Realizar treinamento dispensar funcionário (se necessário) Funcionário capacitado Setores

Subprocesso contratação de

pessoal

Setor Pedido de contratação Solicitar pela administração Vaga disponível Público alvo

Empresa conveniada

Currículos Avaliar currículos Entrevistas Administração

Administração Currículos Marcar entrevistas Novo funcionário Administração

Administração Novo funcionário Realizar exames Novo funcionário Administração

Administração Novo funcionário Contratar funcionário Contratação de

funcionário Setores

Subprocesso apoio

atendimento

Recepção Pedido de apoio Apoiar recepção quando necessário Apoio Recepção

Recepção Telefonemas Atender telefone Atendimentos Recepção

Cliente Agendamento de consultas Marcar consultas Consultas marcadas Recepção

Cliente Agendamento de exames Agendar exames Exames marcados Recepção

Consultórios Reposição de material Apoiar ao médico quando solicitado Apoio na reposição Consultório

Subprocesso controle

financeiro

Fornecedores Dividendos/Credores Realizar contas a pagar e receber Pagamentos Administração

Administração Folha de pagamento Realizar pagamento de funcionários Pagamento Administração

Médicos Contas Médicas Realizar pagamentos médicos Pagamentos Administração

Recepção Caixa Realizar conferência de caixa Conferência do caixa Administração

Subprocesso contas médicas

Médicos Consultas realizadas Realizar fechamento diário dos médicos Fechamento Administração

Recepção Consultas particulares Realizar pagamentos quanto consultas particulares Pagamento Administração

Recepção Consultas pelos convênios Realizar pagamento quanto consultas pelo convênio Pagamento Administração

Quadro 19 - Formulário de identificação: Processo Administrativo Fonte: Elaborado pela Acadêmica, 2015.

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67

As identificações dos elementos dos processos e o levantamento do processo seguem a descrição do fluxograma. Os fluxos

os quais serão desenhados são os processos de clientes, cuja sua divisão é: subprocesso de recepção de paciente, subprocesso

de atendimento ao paciente e subprocesso dos serviços prestados.

5.5 DESENHO DOS FLUXOGRAMAS

A partir dos itens descritos como o levantamento dos processos e as identificações dos processos dando forma e estrutura

para a realização e desenho do fluxograma, este será desenhado utilizado o programa BIZAGI. O qual será desenhado e

pesquisado é o processo de clientes. O primeiro fluxograma apresentado é o processo de agendamento de consultas, que está

inserido nos processos de clientes os quais se dividem em:

Subprocesso recepção de paciente;

Subprocesso de atendimento ao paciente;

Subprocesso dos serviços prestados.

Todos os subprocessos serão descritos através de fluxogramas, os quais estão separados por atendimentos, e cada um

terá seu fluxo de execução.

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68

5.5.1 Subprocesso Recepção de Paciente

Conforme a figura 12 fluxograma do subprocesso de agendamento de consultas, foi criado através dos levantamentos de

dados e observações diretas, o qual seu conhecimento é tácito, ou seja, está na mente dos funcionários.

Figura 12- Fluxograma do subprocesso de agendamento de consultas

Fonte: Elaborado pela acadêmica, 2015.

Sendo assim, o funcionário deverá atender o cliente/paciente pessoalmente ou por telefone, solicitar ao mesmo o convênio

e seus dados verificar o convênio para informar ao cliente/paciente agendamento, se for convênio (desconto) verificar valor e

repassar ao cliente, para a marcação de consultas deve ser realizado um cadastro caso este seja seu primeiro atendimento e

assim confirmar data e hora do agendamento.

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5.5.2 Subprocesso Atendimento ao Paciente

A figura 13 é o fluxograma do subprocesso de autorização de convênios, onde seu processo se forma através de atividades

e tarefas sequenciais.

Figura 13- Subprocesso de autorização de convênio

Fonte: Elaborado pela acadêmica, 2015.

O funcionário deve atender o cliente/paciente pessoalmente ou por telefone, solicitar o convênio e verificar disponibilidade

para o convênio e assim deverá ser agendada a consulta do paciente. A consulta sendo realizada, ou seja, o paciente dando

entrada na recepção (comparecimento), é realizado o preenchimento da guia de consulta do convênio do paciente, é solicitado ao

cliente que assine sua autorização, e assim é solicitada ao convênio a senha de autorização e encaminhado ao faturamento. Caso

o paciente não comparecer é desmarcado e remarcado para outra data provável. Em seguida são apresentados os fluxogramas do

faturamento dos serviços prestados.

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5.5.3 Subprocesso Faturamento dos Serviços Prestados

A figura 14 demonstra o fluxograma do processo de autorização e faturamento de procedimento, o qual o faturamento é

responsável pelas autorizações. Suas tarefas são interligadas umas com as outras fazendo assim parte de um ciclo.

Figura 14- Subprocesso de autorização e faturamento de procedimento Fonte: Elaborado pela acadêmica, 2015.

O funcionário atende o paciente/cliente pessoalmente ou por telefone, encaminha para o faturamento sua guia de solicitação

de procedimento, realiza autorização do procedimento junto ao convênio, é aguardado o tempo de carência para autorização de no

máximo três dias, caso este já estiver autorizado preencher guia de procedimento, encaminhar para a recepção, contactar paciente

para agendar o procedimento, realizar procedimento na data e hora marcada, após sua realização deverá ser anotado todos os

gastos utilizados, encaminhar para o faturamento, realizar autorização dos gastos utilizados, faturar guia do convênio e

encaminhar para convênio. Caso não for realizada a autorização, é feito contato com o convênio para saber como proceder,

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paciente retira a guia de procedimento na recepção e o mesmo se responsabiliza em autorizar o procedimento. A figura 15

demonstra o fluxograma do subprocesso de faturamento das consultas, é um processo rápido de ser realizado por ter menos

tarefas. Mesmo assim é indispensável pelo processo de faturamento das consultas.

Figura 15- Subprocesso de faturamento das consultas

Fonte: Elaborado pela acadêmica, 2015.

As guias são encaminhadas da recepção para o faturamento, onde estas são conferidas e preenchidas e assinadas, o

faturamento se encarrega de preencher o solicitante/prestador na guia de convênios, verifica a senha está no prazo para ser

encaminhado ao convênio. A figura 16 representa o fluxograma de subprocesso de comparação de convênios faturados, este

fluxograma descreve as etapas para o levantamento de dados para realizar estatisticamente seus melhores convênios e suas

saídas.

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Figura 16- Subprocesso de comparação de convênios faturados

Fonte: Elaborado pela acadêmica, 2015.

É solicitada ao faturamento a lista dos convênios utilizados mensalmente, inserir os dados em um software estatístico,

compilar, gráficos mensais e anuais, realizar um filtro dos convênios mais utilizados e os menos utilizados e assim entregar a

gestor para mensurar os convênios e verificar plano de divulgação de convênios.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa teve por objetivo mapear os processos de convênios

médicos para recepção do paciente, atendimento ao paciente e faturamento dos

serviços prestados.

De acordo com a pesquisa e com a análise dos resultados encontrados, todos

os objetivos foram alcançados. Relacionado aos objetivos específicos o primeiro foi

o levantar um arcabouço teórico referente à administração, organização, processos,

fluxograma e mapeamento de processos. Apresentou-se no capítulo três a

fundamentação teórica sobre todos os temas pertinentes a pesquisa.

O segundo objetivo específico é caracterizar e descrever o funcionamento da

Clínica Médica Forquilhinhas. Demonstraram-se no capítulo dois desta pesquisa as

características gerais da organização e a descrição de seu desempenho

organizacional.

O terceiro objetivo específico é identificar o levantamento das etapas e

normas, identificar elementos e desenho do fluxograma. Apresentaram-se no

capítulo 5 desta pesquisa as identificações e desenhos conforme proposto no

objetivo.

O quarto objetivo específico é modelar os processos de recepção do paciente,

atendimento ao paciente, e faturamento dos serviços prestados, com auxílio dos

fluxogramas confeccionados no software BIZAGI. Demonstrou-se o capítulo 5 desta

pesquisa os processos de cliente o qual é o propósito da pesquisa, com cada item

especificado e com seu fluxograma respectivo.

Desta forma, pode se responder a pergunta problema da pesquisa: Como

mapear os processos de convênio médico da Clínica Médica Forquilhinhas,

localizada no bairro Forquilhinhas (SC), para melhoria dos processos de recepção

do paciente, atendimento ao paciente e faturamento dos serviços prestados? Os

processos da Clínica Médica Forquilhinhas não estavam descritos, de forma que

todos tivessem acesso. Era conhecimento tácito, onde era encontrado na “mente”

dos funcionários. Desta maneira o conhecimento foi transformado em explícito

proporcionando o conhecimento de todos.

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Por tanto, os resultados desta pesquisa permitiram a melhoria dos processos

da Clínica Médica Forquilhinhas, garantindo assim a visualização e identificação dos

processos como facilitador para os funcionários na interpretação das atividades e

tarefas.

No decorrer da pesquisa foi realizada mudanças quanto ao método de

pesquisa e suas faces, foi necessário adaptar o modo de se pensar e de como

abordar determinados assuntos os quais são restritos e de acesso restrito, não

sendo disponível para a organização. Algumas informações foram observadas ao

longo do desenvolvimento do trabalho assim como as informações extraídas dos

funcionários.

Propõe-se que sejam realizados novos mapeamentos de processos,

referentes aos demais que não foram tratados na presente pesquisa, como

processos administrativos compras, treinamento, contratação de pessoas, apoio

atendimento, controle financeiro e contas médicas.

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APÊNDICE

APÊNDICE A – Roteiro de Entrevista SEMI-ESTRUTURADA

1) Qual o real problema em autorizações dos Convênios Médicos?

2) Como esses problemas poderiam ser amenizados?

3) É importante a colaboração de todos os funcionários na realização do processo

na autorização dos convênios, você como colaborador acha que o processo

seria mais bem desenvolvido se todos soubessem os processos?

4) Você estaria disposto a aprender e realizar as autorizações assim como o

demais membro da equipe?

5) Organização das guias em pastas diferentes, e/ou sinalizações ajuda na ordem

e na discriminação das guias? Hoje esse processo existe? Como funciona?

6) Qual sua maior dificuldade em realizar esses procedimentos hoje?

7) Têm acesso a todos os sistemas e convênios, senhas?

8) Você acha importante a utilização de um instrumento de apoio (POP –

Procedimento Operacional Padrão) nas realizações autorizações e outras

atividades para os novos funcionários e para aqueles que não recordarem das

atividades?

9) Qual sua opinião para melhorar esse processo?