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A TEORIA DE JOHNSON- A TEORIA DE JOHNSON- LAIRD LAIRD Disciplina: Teorias de Aprendizagem Docentes: Carlos Rinaldi Sérgio Roberto de Paulo Discentes: Débora Dutra Pinheiro Leodenil Alves Duarte Patricia Machado Oliveira Cuiabá - MT Abril/2012

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Page 1: Ppt Johnson Laird

A TEORIA DE A TEORIA DE JOHNSON-LAIRDJOHNSON-LAIRD

Disciplina: Teorias de Aprendizagem

Docentes: Carlos RinaldiSérgio Roberto de Paulo

Discentes:Débora Dutra PinheiroLeodenil Alves DuartePatricia Machado Oliveira

Cuiabá - MTAbril/2012

Page 2: Ppt Johnson Laird

+ Nascimento: 12/10/1932, perto de Leeds, Inglaterra;

+ Estudou na Escola Culford e University College London,

onde ganhou a Medalha Rosa Morison em 1964 e uma

bolsa James Sully entre 1964-66;

+ Tese de doutorado sobre Prática da Linguagem Natural;

PHILIP NICHOLAS JOHNSON-LAIRD

Page 3: Ppt Johnson Laird

+ Estudo em Psicolinguística, mais precisamente,

memória para compreensão;

+ Conseguiu um PhD em 1967;

+ Em 1975 Retorna ao estudo do raciocínio dedutivo

(Models of Deduction);

+ Teoria dos Modelos Mentais (Mental Models) em 1983;

+ Atualmente: Professor de Psicologia Departamento de

Psicologia da Universidade de Princeton.

PHILIP NICHOLAS JOHNSON-LAIRD

Page 4: Ppt Johnson Laird

Representações

REPRESENTAÇÕES MENTAIS

- Externas

-Internas/

mentais

+ Analógicas

+ Proposicionais

Maneira de representar

internamente o mundo externo.

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MODELOS MENTAIS

Modelos Mentais

- Imagens

- Proposições

- Modelos mentais são como blocos de construção cognitivos que podem ser combinados e recombinados conforme necessário;- Representam o objeto ou situação em si; - Uma de suas características mais importantes é que sua estrutura capta a essência (se parece analogicamente) dessa situação ou objeto;- Um modelo mental é uma representação interna de informações que corresponde analogamente com aquilo que está sendo representado.

(BORGES, 1997)

Modelos mentais vistos de uma certa perspectiva

Representação mental verbalmente exprimíveis

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MODELOS MENTAIS

- São análogos com os processos que acontecem no mundo

exterior > Mas são incompletos e não representem diretamente a

realidade;

- Entretanto eles capacitam cada sujeito a fazer predições e

inferências, a compreender fenômenos e eventos, a atribuir

causalidade aos eventos observados, a tomar decisões e controlar

a execução delas.

- Aquisição dos modelos:

+ Transmissão cultural ou ensino;

+ Interação cotidiana com outras pessoas e com o mundo.

(BORGES, 1997)

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- Modelos Mentais e as imagens são representações de

alto nível > Estas representações de alto nível podem

ser comparadas às linguagens de programação dos

computadores;

+ Analogamente, as imagens e os modelos

mentais poderiam ser traduzidos pela mente em algum

código proposicional (“Mentalês”) semelhante ao do

código binário;

+ “Mentalês”: Código próprio da mente; não

consciente; não temos acesso;

MODELOS MENTAIS

Page 8: Ppt Johnson Laird

2 Grupos

- Conjunto determinado de descrições de

uma distribuição espacial

- Conjunto não bem determinado de

descrições de uma distribuição espacial

- Em ambos os casos os sujeitos representaram

mentalmente o arranjo espacial, mas no primeiro

formaram um modelo mental que lhes permitiu fazer

inferências e no segundo trabalharam apenas com um

conjunto de proposições descritivas.

MODELOS MENTAIS

Suposição*

Page 9: Ppt Johnson Laird

- Não existe um único modelo mental para um

determinado estado de coisas. Ao contrário, podem

existir vários, mesmo que apenas um deles represente

de maneira ótima esse estado de coisas;

- Ex: Modelo mental do avião

+ Distintas versões (diferentes usos, reconhecê-

lo, construí-lo, pilotá-lo, embarcar nele, falar sobre ele,

etc);

+ Cada versão deve incluir o núcleo central que

identifica o modelo com sendo de avião.

MODELOS MENTAIS

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- São dicotômicos,

MODELOS MENTAIS E PROPOSIÇÕES MENAIS

MODELOS PROPOSIÇÕES

Determinados Indeterminadas

Analógicos Arbitrárias

Concretos Abstratas

- MAS: Para um proposição ser verdadeira ou falsa ela

deve estar relacionada com modelos mentais de mundos

reais ou imaginários.

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- Ex: Quadro na parede

MODELOS MENTAIS E PROPOSIÇÕES MENAIS

MODELOS PROPOSIÇÕES

Representam entidades específicas do mundo

exterior

Descrevem vários estados possíveis de

coisas

Quadro na posição “correta”

Quadro em várias posições

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- Imagens são

modelos mentais vistos

de uma certa

perspectiva.

PROPOSICIONALISTAS

IMAGINISTAS

Teóricos da Psicologia Cognitiva

Johnson-Laird

Imagens NÃO são um tipo separado de

representação mental

Imagens são um tipo separado de

representação mental

MODELOS MENTAIS E IMAGENS

- Imagens estão dentro de modelos

OU

- Modelos estão dentro de imagens

- Imagens estão dentro de modelos

POIS

- Imagens são vistas, perspectivas,

particulares de modelos.

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MODELOS MENTAIS, PROPOSIÇÕES E IMAGENS

- São representações mentais distinguíveis e

harmonicamente relacionados.

MODELOS PROPOSIÇÕES

IMAGENS

Nível macro Nível micro Nível macro

Consciente ou inconsciente

inconsciente Consciente ou inconsciente

Linguagem de alto nível

Linguagem proposicional

própria da mente

(mentalês)

Linguagem de alto nível

- REPRESENTAÇÕES PROPORCIONAIS:

Cadeias de símbolos que correspondem a

linguagem natural;

- MODELOS MENTAIS: Análogos

estruturais do mundo;

- IMAGENS: Modelos vistos de

determinada perspectiva.

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MODELOS CONCEITUAIS E MODELOS MENTAIS

- Modelos conceituais: são inventados por professores,

pesquisadores, engenheiros, arquitetos, para facilitar a

compreensão ou o ensino de sistemas físicos, ou

estados de coisas físicos;

+ São representações precisas, consistentes e

completas de sistemas físicos.

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- Modelos Mentais: são modelos que as pessoas

constroem para representar estados físicos (assim como

estados de coisas abstratos);

+ não precisam ser tecnicamente acurados, mas

devem ser funcionais;

+ são limitados por fatores pessoais tais como

conhecimento e experiência prévia com sistemas

similares e pela própria estrutura do sistema de

processamento de informação humano;

MODELOS CONCEITUAIS E MODELOS MENTAIS

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- O professor ensina modelos conceituais e espera que o

aprendiz construa modelos mentais consistentes com

esses modelos conceituais;

- Os modelos conceituais são instrumentais, meios não

fins;

- A mente humana opera só com modelos mentais, mas

modelos conceituais podem ajudar na construção de

modelos mentais.

MODELOS CONCEITUAIS E MODELOS MENTAIS

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A NATUREZA DOS MODELOS MENTAIS

1.Princípio da computabilidade: Possa ser executado

por uma máquina;

2. Princípio da finitude: Não representa um domínio

infinito;

3. Princípio do Construtivismo: Modelos mentais

construídos;

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A NATUREZA DOS MODELOS MENTAIS

4. Princípio da economia: Um único modelo mental

pode representar uma quantidade infinita de possíveis

estados de coisas;

5. Princípio da não-indeterminação: Se seu uso não

for computacionalmente intratável;

6. Princípio da predicabilidade: Permite identificar um

conceito artificial ou não natural;

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A NATUREZA DOS MODELOS MENTAIS

7. Princípio do inatismo: Todos os primitivos

conceituais são inatos;

8. Princípio da finitude dos primitivos conceituais:

Origina um conjunto de campo semântico e um conjunto

finito de conceitos;

9. Princípio da identidade estrutural: A estrutura dos

modelos mentais são idênticas às estruturas dos

estados de coisas.

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MODELOS FÍSICOS X

MODELOS CONCEITUAIS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORGES, T. Um estudo de modelos mentais. Investigações em Ensino de Ciências, v. 2, n. 3, pp. 207-226, 1997.

COSTA, S. S. da. Modelos mentais e resolução de problemas em Física. 2005. 348 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.

GRECA , I. M.; MOREIRA, M. A.; Além de detecção de modelos mentais dos estudantes uma proposta representacional integradora. Investigações em Ensino de Ciências, v. 7, n. 1, pp. 31-53, 2002.

MOREIRA, M. A. Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.

MOREIRA, M. A. Modelos Mentais. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 1, n. 3, pp. 193-232, 1996. Disponível em: <http://moreira.if.ufrgs.br/modelosmentaisport.pdf>. Acessado em: 10 abr. 2012.