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Município de São Bernardo do Campo

Secretaria de Educação Departamento de Ações Educacionais

SE - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO 2015

EMEB LAURO GOMES

2

Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

PPP 2015 EMEB LAURO GOMES

SUMÁRIO

I- Calendário Anual da Unidade Escolar ------------------------------05

II- Biografia do Prefeito Lauro Gomes de Almeida-------------06

III. Identificação da Unidade Escolar-------------------------------09

1- Histórico da Unidade Escolar -----------------------------------------------10

2- Estrutura física--------------------------------------------------------------------11 3 -Quadro de identificação dos funcionários---------------------------------13

4- Quadro de Organização das Modalidades -------------------------------14 3.1- Regular --------------------------------------------------------------------14 3.2- Integral ---------------------------------------------------------------------15

IV. Concepções

1-Concepções--------------------------------------------------------------------------17 1.1- Concepção Pedagógica---------------------------------------------------17 1.2- Concepção de Escola------------------------------------------------------19 1.3- Concepção de Criança-----------------------------------------------------20 1.4- Concepção de Educação Infantil----------------------------------------21

V. Caracterização e Plano de Ação para os Segmentos de Atuação da Escola --------------------------------------------------------------------------23

1-Caracterização da Comunidade------------------------------------------------23 2-Comunidade Escolar---------------------------------------------------------------25

2.1-Caracterização-----------------------------------------------------------------25 2.2-Plano de ação para Comunidade Escolar------------------------------36 2.3-Avaliação------------------------------------------------------------------------37

3- Equipe Escolar----------------------------------------------------------------------38

3

3.1-Professores------------------------------------------------------------------38 3.1.1-Caracterização------------------------------------------------------39 3.1.2-Plano de Formação para Professores------------------------40

3.1.3-Avaliação do Plano de Formação------------------------------48

3.2-Auxiliar em Educação-------------------------------------------------------49 3.2.1-Caracterização------------------------------------------------------49 3.2.2-Plano de Formação para os Auxiliares-----------------------49 3.2.3- Avaliação do plano de formação-------------------------------51 3.3- Funcionários de Apoio/ Secretaria--------------------------------------52

3.3.1-Caracterização--------------------------------------------------------52 3.3.2-Plano de formação dos funcionários---------------------------53 3.3.3-Avaliação do plano de formação--------------------------------55

3.4- Equipe da Merenda---------------------------------------------------------56 3.4.1- -Caracterização-----------------------------------------------------56 3.4.2-Plano de formação para equipe de merenda----------------57 3.4.3-Avaliação do plano de formação--------------------------------57

4-Conselhos ----------------------------------------------------------------------------58

4.1- Conselho de Escola --------------------------------------------------------58 4.1.1-Caracterização do Conselho de Escola-----------------------58 4.1.2-Plano de ação do Conselho de Escola------------------------59 4.1.3- Avaliação ------------------------------------------------------------60

5-Associação de Pais e Mestres-------------------------------------------------61

5.1-Caracterização----------------------------------------------------------------61 5.2-Plano de ação da Associação de Pais e Mestres--------------------62 5.3-Avaliação-----------------------------------------------------------------------63

VI. Organização e desenvolvimento do Trabalho Pedagógico-64

1- Levantamento de Objetivos da Unidade Escolar--------------------------64

2- Objetivos e práticas dos Eixos de Experiência-----------------------------66

3- Objetivos e conteúdos por Eixos de Experiência--------------------------68

4- Rotina------------------------------------------------------------------------------------86 4.1 - Organização da Rotina---------------------------------------------------86 4.1.1- Orientações para organização da rotina------------------------86 4.1.2- Rotina do Período Integral -----------------------------------------95 4.2- Adaptação--------------------------------------------------------------------97 4.2.1- Período de Adaptação no Regular-------------------------------97

4

4.2.2 -Período de Adaptação para as crianças que permanecem no período Integral---------------------------------------------------------------------------------100 4.3-Organização dos Eventos------------------------------------------------100

5 - Avaliação das Aprendizagens dos alunos----------------------------------102

5.1- Planejamento Semanal--------------------------------------------------102 5.2- Registro----------------------------------------------------------------------102 5.3- Relatórios de classe------------------------------------------------------102 5.4- Portifólio--------------------------------------------------------------------105

6- Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos------------110

7- Ações Suplementares---------------------------------------------------------109

7.1- AEE- Atendimento Educacional Especializado----------------109 7.2- Como o AEE acontece nesta Unidade Escolar-------------------111 7.3- Plano de Ação do AEE -------------------------------------------------111 VII. Referências Bibliográficas-----------------------------------------------------------112

5

Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

Projeto Político Pedagógico de 2015

EMEB LAURO GOMES

I. Calendário Anual

6

Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

II. Biografia do Prefeito Lauro Gomes de Almeida

Lauro Gomes de Almeida 1952 a 1954 e 1960 a 1963 Lauro Gomes de Almeida, natural de Rochedo, Estado de Minas Gerais, nasceu a 27

de fevereiro de 1895, filho de Sebastião Gomes de Almeida e Olímpia Gomes de

Almeida. Viveu em Três Corações – MG e fez seus estudos primários em sua terra

natal e, posteriormente, no Seminário de Mariana.

Transferindo-se para São Paulo, cursou os ginásios do Carmo e Macedo Soares.

Foi Diretor do Frigorífico Wilson do Brasil S. A, onde entrou como operário,

tendo posteriormente, a seu cargo, a chefia do Departamento Legal. Retirou-se da

firma em fins de 1951, para, a primeiro de janeiro de 1952, tomar posse do cargo de

Prefeito Municipal de São Bernardo do Campo, para o qual foi eleito após memorável

campanha cívica.

.

Casou-se com Lavínia Rudge Ramos, filha única de Orlandina Rudge Ramos

e Artur Rudge Ramos (o “inglês”, como era conhecido) o homem que, de 1913 a

1920, construiu a Caminho do Mar, preparando a primeira estrada pavimentada para

automóveis da América do Sul, desfiando a Serra do Mar e ligando São Paulo a

Santos e assando pela rua Marechal Deodoro. Reativou a atividade comercial de São

Bernardo e deu indiretamente início ao crescimento do Bairro dos Meninos, que

7

nascera em 1886 e que, em homenagem a tradicional família, deu nome ao populoso

bairro de São Bernardo.

Candidatou-se a prefeito em 1951 através de procuração, quando passeava

pela Europa, tendo iniciado a campanha efetivamente com apoio do executivo, por

volta do dia 20 de outubro, vencendo o pleito Edmundo Delta que tinha o apoio de sua

irmã Deputada Tereza Delta. Filiou-se, na ocasião, ao Partido Trabalhista Brasileiro

(PTB).

.

Tendo tomado posse em primeiro de janeiro de 1952 do cargo de Prefeito,

deixou-o porque não podia protelar mais, para a posse da Câmara Federal no

segundo semestre de 1955, após garantir a vitória de seu sucessor, Aldino Pinotti. O

mandato federal terminou em 31 de dezembro de 1958.

Em 1954, por expressiva votação, foi eleito Deputado Federal por São Paulo,

pelo PTB, mandato que terminou em 31 de dezembro de 1958, mas não tomou posse

imediata para não deixar a Prefeitura. Foi combatido politicamente, principalmente

pelo presidente do Partido, Joaquim Firmino de Freitas (O Marechal da Vitória),

chegando a ser expulso do mesmo e depois reintegrado, em 1963.

Em 1959 foi novamente eleito prefeito de São Bernardo do Campo, tendo

tomado posse a primeiro de janeiro de 1960, para mandato que terminou em 31 de

dezembro de 1963. Seu vice-prefeito era Hygino Baptista de Lima. Durante esse

período colaborou decisivamente para que a Associação dos Funcionários Públicos

construísse seu Ginásio de Esportes coberto, que seria o primeiro da cidade, e foi o

inspirador da lei dos vencimentos variáveis para o funcionalismo que reajustava

automaticamente os seus salários, livrando-os de anualmente pedirem aos políticos,

de chapéu na mão, um reajuste. Essa providência permitiu a travessia do maior

período inflacionário nacional sem problemas.

Foi eleito Deputado Estadual a 07 de outubro de 1963, cargo do qual não

tomou posse, visto que a população de Santo André, mobilizada pela sua eficiência

em São Bernardo, elegeu-o prefeito daquela cidade, onde assumiu o mandato a

primeiro de janeiro de 1964 e permaneceu durante pouco tempo, mas o suficiente

para que o povo andreense sentisse a presença dinâmica do grande realizador. Antes

mesmo de tomar posse já se vira envolvido com os grandes problemas daquele

8

município (este teria continuidade administrativa, porque havia sido eleito o seu

candidato Hygino de Lima), tais como: plebiscitos para emancipação de

Paranapiacaba, separação da Vila Prosperidade e mudança de divisa com Mauá, que

na época, foram defendidas satisfatoriamente para Santo André.

O ambiente de Santo André era estranho para Lauro Gomes. A sua amizade

com Juscelino Kubitschek, a visita de João Goulart em 1963 à Escola Técnica

Industrial, a política dos vereadores locais, a máquina administrativa da prefeitura

reacionária, a corrupção disfarçada, e por último, a Revolução de 31 de março de

1964, acabaram de minar a saúde já abalada de Lauro Gomes, que faleceu em 20 de

maio de 1964, estando seus restos sepultados no Cemitério de Vila Euclides, em São

Bernardo do Campo.

Em sua homenagem, denominam-se Lauro Gomes, em São Bernardo do

Campo, uma praça, uma Avenida que serve aos três municípios básicos do ABC, uma

Raia de regatas, um loteamento (Jardim), a Escola Técnica Industrial, um Colégio

Estadual e uma Escola de Educação Infantil no Bairro de Rudge Ramos e o Ginásio

de Esportes da Associação dos Funcionários Públicos Municipais, que erigiu um

busto em seu jardim de entrada.

(Fonte: Biblioteca do Acervo Histórico de São Bernardo do Campo)

9

Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

III. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Nossa Escola Municipal de Educação Básica “LAURO GOMES” fica situada à

Rua Piagentini, nº 79, Bairro de Rudge Ramos em São Bernardo do Campo. O

número de telefone-fax é 4368-1865, 4368-3535, o e-mail é

[email protected] e o número do CIE é 051073. Lilian de

Alcantara Silva é a Diretora da escola e Solange Vasconcelos Muñoz é a

Coordenadora Pedagógica. Nossa Orientadora Pedagógica é Tosca Maria Tosto que

é responsável pelo acompanhamento da unidade escolar, juntamente com a Equipe

de Orientação Técnica composta por Carla Silvestre (fonoaudióloga), Maria Inês

Bertine (psicóloga), Claudia Silvestre (terapeuta ocupacional), Assistente Social e

Fisioterapeuta Claudia Silvestre.

Nosso atendimento é das 08h às 17h direcionado à faixa etária de 3 a 5 anos

em período regular manhã e tarde e atendimento com período integral constituindo

uma classe com crianças de diferentes idades no horário das 08h às 13h e que no

período tarde estão em turma regular de acordo com a faixa etária. O horário de

funcionamento da secretaria é das 08h às 17h de segunda a sexta-feira.

10

1. Histórico da Unidade Escolar

Os irmãos Piagentini chegaram ao Brasil, instalando-se em São Bernardo do

Campo, empenhados em obras religiosas e sociais.

Em 1954, a Igreja São João Batista, torna-se a primeira Paróquia a desmembrar-

se da Matriz de São Bernardo do Campo em um terreno que foi desapropriado do Sr.

João José Menaglia, passando então, a pertencer a Cúria.

Transforma-se, então, na Matriz de Rudge Ramos com condições de abrigar

todos os fiéis. Em 1962, iniciam-se as obras de construção da atual igreja e que

somente em 1970 foram totalmente concluídas.

A partir de 1964, tem início a instalação de Parques Infantis, surgindo o primeiro

nas dependências da Igreja São João Batista, em Rudge Ramos, por iniciativa do

Padre Fiorente Elena, vigário da Paróquia.

A iniciativa de oferecer às crianças do local, um lugar onde pudessem brincar,

aprender e receber atenção e carinho, foi do Padre Fiorente Elena e teve todo apoio

do Prefeito Hygino Baptista de Lima.

O início da obra foi em 1964 e a data da inauguração foi 01 /09/1964, com a

denominação de Parque Escola “Lauro Gomes”. Em 18/03/1979 recebeu a

denominação de Escola Municipal de Educação Infantil “Lauro Gomes”.

O Parque foi denominado Lauro Gomes em homenagem ao prefeito Lauro

Gomes (o Prefeito das Crianças) que deu início a criação da rede pré-escolar

municipal.

Ele começou com três classes para o atendimento às 270 crianças dos 3 aos

11 anos de idade, em 2 períodos.

A escola encontra-se, até hoje, localizada ao lado da Igreja São João Batista,

em acomodações construídas pela administração Tito Costa.

Houve a necessidade , em 1964, de imprimir diretrizes para o processo iniciado

neste Parque. O prefeito Hygino Baptista de Lima convidou a Sra. Regina Dulce

Donadelli Pinto para orientar e descobrir métodos e técnicas de estimulação para o

desenvolvimento integral das crianças. Os êxitos obtidos foram ótimos e a partir deste

Parque surgiram outros. Dona Dulce foi a primeira diretora do Parque Infantil Lauro

Gomes.

Os funcionários antigos da escola lembram-se das classes que funcionavam no

salão Paroquial da Igreja e nas salas de madeira. As festas eram grandes

11

acontecimentos no Largo da Matriz. Nestes dias a comunidade ajudava montar o

cenário e apoiava na realização das mesmas.

De acordo com o decreto nº13061 de 12/11/99 a Escola Municipal de

Educação Infantil passa a denominar-se oficialmente Escola Municipal de Educação

Básica (EMEB).

Hoje a comunidade através da Associação de Pais e Mestres, e do Conselho

de Escola, que são muito atuantes nesta unidade escolar, participam de forma mais

direta nas decisões, com identificação de necessidades, propostas para viabilizar

ações e suprí-las, participação em encontros com a administração, reivindicações

para melhoria da qualidade do prédio e do atendimento às crianças.

2- Estrutura física

Nossa escola tem um espaço muito aconchegante, possui um amplo terreno de

3.600 m2, composto por árvores ornamentais: uma imensa seringueira que cobre todo

o "playground”, cibipirunas, tipuana, pau-brasil, e árvores frutíferas abacates, mangas,

goiabas, ameixas, pitangas, além de grãos vermelhos de café enfeitando os galhos.

Podemos sentir as estações com muita intensidade, pois no outono o chão fica

todo florido; no inverno coberto de folhas e na primavera/verão tudo muito claro e

ensolarado. Sem falar nas duas floreiras forradas de lantanas que enchem os olhos

de admiração.

O terreno é bastante plano e é composto por:

PARTE EXTERNA:

1 tanque de areia

1 área arborizada com "playground"

2 espaços abertos para recreação

2 escovódromos

Uma pequena área que funciona como estacionamento

1 quadra recreativa

1 casa de boneca

1 corredor coberto por toldo para receber as crianças

12

PARTE INTERNA:

1 diretoria

5 salas de aula

1 sala de professor/secretaria

Ateliê de artes

Espaço multicultural (com brinquedoteca e biblioteca)

1 corredor coberto de circulação (ligação entre as salas de aula, refeitório e

banheiro)

Banheiro infantil:- Feminino- 4 banheiros

-Masculino - 2 banheiros e 1 mictório

Espaço de banho infantil

Banheiro adulto: - feminino - 2 banheiros

Chuveiro

Vestiário

-masculino / visitantes: 1 banheiro

1 cozinha

1 dispensa

1 almoxarifado

1 refeitório semi aberto

1 lavanderia adaptada

1 coxinho para a área operacional

Em 2007 foi realizada a mudança do portão da entrada (em frente à rua Dr.

Rudge Ramos com o Largo São João Batista. Era uma antiga reivindicação da

comunidade e da escola devido ao movimento de carros do restaurante vizinho, que

utilizava o mesmo espaço para transitar que as crianças e, no mesmo horário. Agora

13

há uma entrada, exclusivamente para as crianças, em cuja lateral foi feito um jardim,

deixando-a mais bonita e segura para recebê-los e à comunidade.

Houve também em 2007 a reforma da Cozinha que atendeu alguns itens

propostos pela gestão, mas que ainda é preciso ampliação da mesma, para atender

as necessidades atuais. Em 2010 ocorreu nova reforma focando pintura da Unidade,

também aproveitamos para aprovação da colocação do toldo na ala nova e novo piso

no pátio.

3 - Quadro de Identificação dos Funcionários

*Funcionários em ordem alfabética

Funcionários da Prefeitura de São Bernardo do Campo

NOME Matrícula Cargo Função Horário de trabalho

Período de férias

Alessandra Queiroz 39.509-4 Professora Titular

08h00 às 17h20 (2ª feira) 08h00 às (16h20 (3ª/4ª feira) 08h00 às 13h20 (5ª e 6ª feira)

Janeiro

Alexandra Olias Franco 60.793-0 Professora Substituta

07h às 12h Janeiro

Arlete Engbruch

9.427-0 Professora Titular

08h às 17h00

Janeiro

Crislei Serzedello dos Santos

31.267-8 Professora Titular

13h às 18h Janeiro

Dirce Maria dos Santos 40.442-5 Auxiliar em Educação

13h00 às 17h00

Janeiro

Elaine Ramos e Silva 38.882-9 Professora Titular

07h às 12h Janeiro

Gerda Engbruch Sobrinha 27.910-5 Professora Titular

13h00 às 18h00

Janeiro

Gisele Cristina de Souza da Cunha 22.388-7 Professora Titular

07h às 12h Janeiro

Gisele Moreira 33.374-3 Professora Titular

07h às 12h Janeiro

Keila de Freitas Soares 38.968-9 Professora Titular

13h00 às 18h00

Janeiro

Letícia Adriany Pina Maestrelo 38.510-6 Oficial de Escola

08h às 17h Janeiro

Lilian de Alcantara Silva 28.476-8 Diretora 0830h às 18h00

Janeiro

Lindinalva Lourenço de Moura Pereira

33.965-0 Auxiliar em Educação

08h00 às 17h

Janeiro

14

Maracy S. O. Barros Auxiliar de Limpeza

09h00 às 18h

Janeiro

Maria do Socorro Guerra Passos de Santana

31.146-0 Professor Titular

13h00 às 18h

Janeiro

Natalia Biazon 78.485-7 Estagiária de Pedagogia

08h00 às 14h

Janeiro

Roseli Teixeira de Souza 26.346-5 Professora Titular (dupla matrícula)

07h00 às 12h00 e das 13h00 às 18h00

Janeiro

Silva Megume Watanabe 35.433-9 Auxiliar em Educação

08h00 às 17h

Janeiro

Solange Vasconcelos Muñoz

35.096-1 Coordenadora Pedagógica

07h00 às 18h00

Janeiro

Funcionários Terceirizados - Cozinha

Lucilania Pereira de Oliveira Moura ERJ Merendeira Jr 07h00 às 16h50

_______

Cleideleide Dias Batista ERJ Auxiliar de Cozinha

07h00 às 16h50

_______

Funcionários Terceirizados – Apoio à Limpeza

Minervina Ribeiro Guima Auxiliar de Limpeza

07h00 às 16h48

Lindiane F. de Oliveira Romeiro Guima Auxiliar de Limpeza

07h00 às 16h48

Inajara Pereira da S. Lopes Guima Auxiliar de Limpeza

07h00 às 16h48

Maurina Luiz Passos Guima Auxiliar de Limpeza

08h12 às 18h00

Eliane Francisca dos Santos Guima Auxiliar de Limpeza

08h12 às 18h00

4- Quadro de organização das Modalidades

4.1- Regular (Período Parcial)

A EMEB Lauro Gomes está planejada para atender no ano de 2015 271

crianças para o regular (período parcial) e 25 crianças de integral. Atendemos no

ensino regular a faixa etária de 3 anos (a completar) à 5 anos em dois períodos,

manhã e tarde, e as crianças do integral sendo 25 no período da manhã.

As crianças são matriculadas por faixa etária, em ordem cronológica, sendo

que a prioridade é: 5 anos, 4anos, 3 anos e 3 anos à completar, segundo a Resolução

nº13/2012 da P.M.S.B.C.

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4.2- Integral

O período Integral atende crianças de 3 a 5 anos na mesma sala. A inscrição

da criança nesta modalidade obedece aos seguintes critérios:

Estar matriculado no período regular;

Ter efetuado inscrição apresentando os seguintes documentos:

comprovante de renda e trabalho do pai e da mãe (emitida pelo

empregador) e comprovante de aluguel;

Menor faixa de renda “per capita”;

Em caso de empate: terão prioridade os alunos mais velhos,

observando-se a ordem cronológica descendente do nascimento;

As informações prestadas no ato da inscrição poderão, a qualquer

momento, ser confirmadas por telefone ou visitas, para comprovação

dos dados da ficha de inscrição e/ou matrícula.

Ao final, haverá uma listagem, por ordem de faixa de renda “per capita” para

definir os contemplados.

Distribuição dos números máximos de crianças por classe.

Período Turma Agrupamento Professora Auxiliar Total de alunos por

turma

Total de alunos

por período

Manhã

Integral

Alessandra Queiroz

Dirce Maria dos Santos

25

140

Infantil II Regular Elaine Ramos e Silva

Lindinalva Lourenço de Moura Pereira

23

Infantil III Regular Gisele Moreira Silva Megume Watanabe

28

Infantil IV Regular Roseli Teixeira de Souza

32

Infantil V Regular Gisele Cristina de Souza da Cunha

32

Tarde

Infantil III Regular Gerda Engbruch Sobrinha

Lindinalva Lourenço de Moura Pereira

28 156

Infantil IV Regular Arlete Engbruch Silva Megume Watanabe

27

Infantil IV Regular Roseli Teixeira de Souza

32

16

Infantil V Regular Maria do Socorro Guerra Passos de Santana

32

Infantil V Regular Crislei Serzedello dos Santos

Dirce Maria dos Santos

32

TOTAL: 10 turmas

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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

IV. CONCEPÇÕES

1- Concepção Pedagógica

De acordo com a Proposta Curricular da Rede de São Bernardo do Campo

(Volume 1- pag. 19), a concepção pedagógica adotada pela Secretaria de Educação é

a sócio-construtivista-interacionista. Nesse contexto, alguns aspectos das teorias de

Jean Piaget, Lev Semenovich Vygotsky e Henry Wallon serão explicitados. A opção

por esses autores reside no fato de que eles estudaram o desenvolvimento infantil

buscando compreender o funcionamento psicológico humano a partir de sua gênese e

evolução, constituindo-se, dessa forma, como importantes referenciais teóricos.

O construtivismo e o sócio-interacionismo são teorias de aprendizagem que

surgiram no século XX, ambas analisando o processo de aquisição do conhecimento,

compreendendo a relação entre o sujeito e o objeto de maneira dialética, ou seja, na

interação entre eles. As duas concepções se aproximam em considerar a interação

entre organismo e meio e se diferenciam quando consideram a forma como essa

interação se dá.

A prática construtivista tem base nos estudos de Jean Piaget, que demonstrou

que a criança raciocina segundo lógicas próprias, que evoluem conforme faixas

etárias e são diferentes da lógica dos adultos.

Segundo Piaget o sujeito existe porque a natureza de suas estruturas mentais

consiste em seu vir a ser, ou seja, é um ser em construção. O indivíduo é considerado

como um ser em processo, que se constitui físico, biológico e cognitivo. O estudo de

Piaget causou grande impacto na educação sendo imprescindível à discussão sobre

construtivismo a ser implementado no âmbito educacional.

Para a concepção sócio-interacionista, defendida por Vygostsky, a ênfase está

no meio social, no objeto que está no mundo e tem a sua significação. O sujeito se

confronta com o objeto pela mediação do outro, através da linguagem. A

aprendizagem se dá na troca, na interação, portanto o desenvolvimento cognitivo

depende tanto do conteúdo a ser apropriado, como das relações que se estabelecem

ao longo do processo de educação, com adultos ou companheiros mais experientes.

18

Dentro dessa concepção, consideramos importante também destacar alguns

pontos sobre o desenvolvimento infantil, segundo a perspectiva do teórico Henri

Wallon que considera o homem como um ser geneticamente social, e o seu

desenvolvimento é fruto de suas relações com o meio, através de atividades afetivas,

motoras e intelectuais. Sua teoria enfoca a questão da emoção relacionando-a com a

inteligência. Wallon considera que a emoção e a inteligência têm origens diferentes,

assinalando que a afetividade é anterior à inteligência, no entanto, uma pressupõe a

outra para desenvolver o indivíduo. Tanto a afetividade como a inteligência evolui no

decorrer do desenvolvimento e à medida que o indivíduo se desenvolve, as

necessidades afetivas se tornam cognitivas. Wallon vê o desenvolvimento da pessoa

como uma construção progressiva em que se alternam fases com predominância

afetiva e cognitiva, de acordo com os recursos de que dispõe para interagir com o

ambiente.

Mediante a síntese de Piaget, Vygotsky e Wallon, pode-se concluir que estas

abordagens se completam e compõem a concepção construtivista onde mediante

aprendizagens significativas, a criança constrói, modifica, diversifica e coordena seus

esquemas mentais, enriquecendo o seu conhecimento do mundo físico, social e

emocional.

19

2- Concepção de Escola

A escola deve estar atenta ao que a criança vive fora do ambiente escolar, já

que o desenvolvimento de sua aprendizagem depende das experiências que vive

dentro e fora da escola, pois isso é importante para a equipe de trabalho e para toda a

comunidade escolar. A gestão escolar faz a diferença se tiver uma prática mediadora

com a equipe escolar. Nesta perspectiva, é possível inferir que as aprendizagens

ocorrem por meio da troca com o ambiente e a criança, e esse processo não é

necessariamente linear. Daí a importância do olhar atento do professor e da equipe

escolar, que convive com a criança a fim de que constantes situações de desafios

possam ser inseridas em sua rotina escolar. Cabe à escola oferecer às crianças a

oportunidade de aprender a buscar as informações, e selecioná-las oportunizando

também elementos da cultura mais elaborada. Este contexto comunitário, em sua

grande maioria, tem acesso a uma variedade de recursos. A aprendizagem da criança

deve estar vinculada a este contexto, pois a mesma traz consigo uma bagagem muito

rica de expectativas que irão se confrontar com as expectativas de seus pares e da

escola. Para nós, tudo o que está inserido no meio social é objeto de aprendizagem

da criança, e tudo isso influencia a criança que recebemos na escola e que iremos

formar para o meio social. O papel do professor e da escola, nesse momento, é o de

mediar, orientar, desafiar, participar do processo, estimular, etc., sem deixar de

considerar aspectos interpessoais. Estamos falando em competência docente. A

gestão da unidade em parceria com a orientadora pedagógica faz toda a articulação

entre a comunidade escolar, mediando às relações entre todos os envolvidos. A

família tem um papel significativo no crescimento da criança, que deve ser amparado

pela escola e pela família, já que ela é o principal foco. Neste processo de ensino e

aprendizagem as estratégias e recursos diferenciados devem ser utilizados a fim de

torna-lo o mais dinâmico possível, considerando as necessidades inerentes à

natureza infantil.

Nossas ações têm como base os seguintes princípios: Qualidade da Educação,

Atendimento à Diversidade, Gestão Democrática, Autonomia e Valorização

Profissional. Incorporados em tais princípios estão outros que também norteiam as

práticas pedagógicas desta escola:

Igualdade: Dentro deste princípio, todos têm igualdade de direitos, independente

de sua condição social, econômica, cultural, étnica e religiosa. Não há privilégios e

favorecimentos individuais, ou de grupos que representem a maioria. Assim sendo, a

20

escola deve oferecer uma educação pública, gratuita e laica para todos e todas como

direito de cidadania e com a possibilidade de construção do sujeito coletivo visando o

bem comum.

Solidariedade: Dentro deste princípio, os interesses e causas devem ser

coletivos na busca da construção de significados compartilhados, assegurando o

sentido de pertencimento e de identidade coletiva. As ações são executadas para

promover o bem comum e, nesse sentido, ser solidário é oferecer apoio à causa

coletiva.

Inclusão: Este princípio prevê uma “Escola para Todos”, com respeito à

diversidade. Os valores existentes são a liberdade, tolerância, sabedoria ao conviver

com o diferente, tratamento igualitário aos diversos costumes, crenças religiosas e

expressões artísticas, além da aceitação das limitações e capacidades individuais.

Visando atender estes princípios reestruturamos nosso trabalho em eixos

pedagógicos ressignificando as áreas de conhecimento em um trabalho integrado e

não compartimentando, que serão detalhados no item V-Organização e

desenvolvimento do trabalho pedagógico.

3- Concepção de criança

“Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas

cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina,

fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos

sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.”

(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – MEC 2010)

As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres

que sentem e pensam o mundo de maneira muito própria. Assim entendemos que a

criança é um ser pensante que produz cultura, sente, atua, tem gostos e preferências,

elabora hipóteses e constrói conhecimentos na interação com o meio. Traz sua

experiência sóciocultural para dentro da escola e, neste sentido vai transformá-la.

No processo de construção do conhecimento, as crianças utilizam as diferentes

linguagens e exercem a capacidade de formular hipóteses sobre aquilo que estudam.

Elas vão, gradualmente, percebendo-se e percebendo os outros como diferentes, ao

acionar recursos próprios, vão desenvolvendo a autonomia.

21

Assim, é preciso planejar oportunidades em que as crianças dirijam suas

próprias ações, tendo em vista seus recursos individuais e os limites inerentes ao

ambiente.

4- Concepção de Educação Infantil

Na Educação Infantil seguimos os princípios das Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação Infantil 2010, que são os seguintes:

“Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao

bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e

singularidades”.

“Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à

ordem democrática.”

“Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de

expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.”

(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – MEC 2010)

A Educação deve ter como objetivo garantir à criança o acesso a processos de

apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de

diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à

confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com

outras crianças. Buscamos garantir que cumpram plenamente sua função

sociopolítica e pedagógica:

Oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos

civis, humanos e sociais;

Assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e

cuidado das crianças com as famílias;

Possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças

quanto à ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;

22

Promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de

diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às

possibilidades de vivência da infância;

Construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas

com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o

rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial,

de gênero, regional, linguística e religiosa.

(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – MEC 2010)

23

Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

V. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

Em decorrência ao processo de remoção vivenciado no final de 2014 a escola

recebeu novas professoras para compor a equipe, o que nos fez ter um olhar

cuidadoso para acolher as novas ideias somando aos projetos permanentes da escola

que foram avaliados positivamente, complementando os encaminhamentos para

2015.

1- Caracterização da Comunidade

Podemos dizer que a EMEB está localizada em um nó urbano, pois a sua

construção é junto à Igreja São João Batista, no largo São João Batista, que por sua

vez é rodeado de ruas e avenidas de grande movimento.

A região tem um fluxo intenso de carros e transeuntes. É considerada uma

região central e pela localização geográfica torna-se um ponto de ligação entre outros

municípios como Santo André, São Caetano do Sul, São Paulo e Diadema, e é

permeada por grandes avenidas como Avenida Lauro Gomes, Avenida Lions, Avenida

Senador Vergueiro, Avenida Caminho do Mar e acesso a Via Anchieta.

A EMEB Lauro Gomes está situada no centro do Bairro Rudge Ramos e, no

seu entorno conta com inúmeros recursos:

Alimentação: Lanchonetes, bares, restaurantes, pizzarias, confeitarias, feira livre

noturna as quintas-feiras e aos sábados, supermercado Extra, Pastelaria, Cacau

Show, Habib`s, Cooperativa da Rhodia e Rotisseries.

Lazer: O Tradicional Clube dos Meninos, a Praça dos Meninos com estilo

arquitetônico oriental que tem apresentações regulares da Banda Sinfônica

Municipal, o parque Engenheiro Salvador Arena com área de lazer, aquário

exposto ao ar livre, árvores frutíferas, pista de “Cooper” teatro de arena (que conta

com diversas apresentações culturais), o Teatro Lauro Gomes e o Mercado

Municipal que é tradicional no bairro.

24

Serviços: Sub-Prefeitura, lotérica, despachantes, Banco do Brasil, Santander,

Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal, marmorarias, imobiliárias, lojas de

tinta, materiais de construção, móveis usados, salões de beleza, mecânicos, posto

de gasolina, duas agências de Correio, dois cartórios, bancas de Artesanato,

óticas, bancas de jornal, padarias, adega, marcenaria, loja de tecidos, loja de

informática, bazar, papelaria, laticínios, pet shop, loja de esquadrias e alumínio,

açougues, serviços automotivos(concessionárias de autos e motos, bicicletarias),

imobiliárias.

Lojas de Departamento: Lojas de sapato e roupas, brechós, Casas Bahia, Casas

Pernambucanas, Lojas Americanas, lojas populares, lojas de brinquedo, O

Boticário, Shopping Rudge Ramos, OutLets .

Educação e cultura: Biblioteca Municipal Malba Tahan, escolas estaduais de

Primeiro e Segundo Grau, municipais (Ensino Médio, Fundamental, Infantil e

Creche) e particulares (Fundamental, Infantil e Ensino Médio), creche conveniada

Menino Jesus, São Francisco e Faculdade Metodista.

Transporte: Acesso a muitas linhas de ônibus atendendo dentro e fora do

município e pontos de Táxi.

Segurança: Delegacia da Mulher, Delegacia de Polícia (2º DP), Base comunitária

da Polícia Militar, Inspetoria Regional do Rugde Ramos, Ronda Escolar (que

percorre diariamente, por todo dia e noite, o quarteirão da escola). A escola é

equipada com alarme e a Guarda Civil Municipal é responsável pelo seu

monitoramento.

Saúde: Clínicas de olhos, clínica de fisioterapia, consultórios odontológicos,

farmácias de alopatia e homeopatia, UBS (Unidade Básica de Saúde) Rudge

Ramos (onde são realizados os atendimentos às nossas crianças e comunidade),

a UPA do Rudge Ramos (onde levamos nossas crianças em casos de

emergência), o HMU (Hospital Municipal Universitário).

25

Instituições Religiosas: Católicas (São João Batista ao lado da escola),

Evangélicas, Espírita e Seicho-no-ie.

2- Comunidade Escolar

2.1- Caracterização

Em 2013 realizamos uma pesquisa com a comunidade escolar para traçarmos

características da população que atendemos. A próxima pesquisa será realizada em

2016, considerando que as crianças permanecem por três anos nesta Unidade.

Convidamos todos os pais a participarem dessa pesquisa. Das 296 pesquisas

que enviamos, tivemos o retorno de 223, ou seja, 75% de retorno, o que nos dá

condições de obter uma amostragem significativa nas respostas.

Através da tabulação do questionário levantamos os seguintes dados:

Gráfico 1.1-Pais e mães que trabalham

PAIS E MÃES QUE TRABALHAM

Autônomo Temporário Aposentado Registrados Bico Falecido Funcionário Público Outros Não trabalham

87 9 0 125 18 2 12 23 46

26

Gráfico 1.2- REGIÃO ONDE OS PAIS TRABALHAM

ALUNOS COM PAIS SEPARADOS Mora com a mãe Mora com o pai Outros: considerar avós, tios, etc. Não responderam

48 1 5 22

Gráfico 1.3- PAIS SEPARADOS

MUNICÍPIO ONDE TRABALHA

S.B. do Campo ABCD - Não

Considerar SBC Grande São

Paulo Interior/ Fora

do Estado Mauá Fora do país

Não Responderam

162 80 73 5 18 1 35

27

MORADIA

Próprio Alugado Cedido

Apartamento 29 24 4

Casa Térrea 22 40 12

Sobrado 24 17 6

Outros 1 1 1

Não Responderam 36

Gráfico 1.4- TIPOS DE MORADIA

Gráfico 1.5- PESSOAS QUE MORAM NA CASA

QUANTAS PESSOAS MORAM NA CASA

2 a 4 5 a 6 7 a 10 Mais de 10 Não Responderam

145 56 14 0 8

28

COMO AS CRIANÇAS VÊM PARA A ESCOLA

Carro Ônibus A pé Outros Transporte Escolar

55 5 85 2 76

Gráfico 1.6.- COMO AS CRIANÇAS VEM PARA A ESCOLA

2- VIDA SOCIAL

ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO EDUCACIONAL

1 Hora 2 Horas Mais de 2 Horas Outros Não Respondeu

34 31 113 33 12

Gráfico 2.1 – ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO EDUCACIONAL

29

Gráfico 2.2- DIVERSÃO DA CRIANÇA

Gráfico 2.3- MEIOS DE COMUNICAÇÃO

DIVERSÃO DA CRIANÇA

Visita Parentes Igreja Parques Shopping Outros

151 118 139 140 34

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Livros Computador Jornais/Revistas TV Outros

171 142 6 209 12

30

Gráfico 2.4- PRÁTICA DE ESPORTES

Gráfico 2.5- CURSOS FORA DO HORÁRIO DE AULA

PRÁTICA DE ESPORTES

Sim Não Não Respondeu

22 179 19

CURSOS EXTRACURRICULARES

Sim Não Não Respondeu

12 187 24

31

Gráfico 2.6- ACESSO A INTERNET

3- HISTÓRIA DA CRIANÇA E FAMÍLIA

ONDE A CRIANÇA NASCEU

S. B. do Campo ABCD -

desconsiderar SBCAMPO

Grande São Paulo Interior/ Fora do

Estado Outro País Mauá

104 68 28 13 5 1

Gráfico 3.1- ONDE A CRIANÇA NASCEU

ACESSO A INTERNET

Sim Não Não Respondeu

192 22 9

32

Gráfico 3.2- REGIÃO EM QUE A FAMÍLIA A NASCEU

HÁ QUANTO TEMPO ESTÁ NA CIDADE

3 anos 4 anos 5 anos Mais de 5 anos Menos de 3 anos Não Respondeu

17 8 7 83 14 17

Gráfico 3.3 – HÁ QUANTO TEMPO ESTÁ NA CIDADE

REGIÃO EM QUE A FAMÍLIA NASCEU

Norte Nordeste Sudeste Centro-oeste Sul

7 71 128 1 8

33

4- SAÚDE DA CRIANÇA

APRESENTAM ALGUMA ALERGIA

Não Insetos Medicamentos Alimentos Outros Não Responderam

7 74 19 7 18 98

Gráfico 4.1- ALERGIAS

FEZ OU ESTÁ FAZENDO TRATAMENTO DE SAÚDE

Sim Não Não Respondeu

42 176 5

Gráfico 4.2- TRATAMENTO DE SAÚDE

34

FAZ USO DE MEDICAMENTO CONTÍNUO

Sim Não Não Respondeu

17 195 11

Gráfico 4.3- MEDICAMENTOS

CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA DA DF DI DV

Sim 0 0 1 0

Não 183 0 0 0

Não Respondeu 39

Gráfico 4.4- DEFICIÊNCIA

35

A CRIANÇA APRESENTA PROBLEMAS DE:

Fala Bronquite Desmaios Epilepsia Diabete Infecções no

ouvido Convulsões Outros

26 17 0 0 0 4 0 10

Gráfico 4.5- PROBLEMAS

ROTINA HOSPITALAR

Utiliza UBS Convênio Médico UBS + Convênio Não Respondeu

103 98 12 10

Gráfico 4.6- ASSISTÊNCIA MÉDICA

36

2.2- Plano de ação para Comunidade Escolar

Considerando o perfil da comunidade levantado através de tabulação realizada

em 2013, constatamos dados importantes que revelaram perspectivas de trabalho na

qual ainda continuaremos investindo em 2015, a fim de sensibilizar os envolvidos do

processo ampliando a ação recíproca entre escola e comunidade.

1- Gráfico 2.4 - 81% de nossas crianças não praticam esportes, o que nos

leva a propor mais práticas pedagógicas que envolvam o corpo e

movimento;

2- Gráfico 2.5 – 84% não realizam atividades extracurriculares. Mediante

este dado e levando em conta a riqueza de equipamentos públicos a

escola pretende articular estes serviços com a comunidade através de

socialização de informações das programações e uso dos mesmos.

3- Gráfico 2.6 – 86% da comunidade acessa a internet e isso nos leva a

pensar que é um aliado importante no trabalho pedagógico. Por esta

razão criamos o blog da escola onde divulgaremos as práticas e

ações desenvolvidas com as crianças.

4- Gráfico 1.1 – 53% dos pais trabalham fora o que nos leva a evitar

convocações próximas às reuniões de pais, bem como aproveitar ao

máximo estes momentos para esclarecimentos em relação à

aprendizagem dos alunos, procurando equacionar o fluxo de informes

de forma objetiva e que façam valer a pena a saída dos pais de seus

trabalhos. Citamos as ações propostas no cotidiano da escola:

• Reunião de pais em focos de estruturações:

- 1ª Reunião (mês de fevereiro): conhecer a equipe escolar

- 2ª Reunião (mês de abril): tratar sobre a rotina escolar

- 3ª Reunião (mês de agosto) e 4ª Reunião (mês de dezembro): temas

específicos levantados através de necessidades observadas pela equipe e

pelos interesses levantados pela comunidade

• Eventos promovidos pela escola integrando a comunidade (sábados

letivos e palestras)

• Socialização das aprendizagens das crianças através de exposições;

• Atendimento individualizado aos pais, quando necessário.

• Colaboração os pais nas atividades pedagógicas (dia de biblioteca

circulante, estudo de meio, sábado letivo, entre outras)

• Palestras para comunidade (que são levantadas através de sugestões)

37

Reuniões mensais com a APM e Conselho.

5- Gráfico 1.6 – 38% de nossas crianças vêm de transporte escolar.

Considerando que esses transportadores frequentemente chegam

após o tempo de tolerância, estamos buscando propostas de

acolhimento.

Partindo da análise dos dados, em 2015 aprofundaremos as ações acima e em

2016 com a nova caracterização da comunidade investiremos em novos dados e se

necessário dar continuidade aos já iniciados.

2.3- Avaliação Em 2015 continuaremos com o processo de avaliação que é realizado através

de conversas e registros, em especial, observando e levantando aspectos positivos a

melhorar, em reuniões de pais, APM e Conselho de Escola, considerando opiniões,

sugestões e críticas feitas de forma pontual pela comunidade sobre o trabalho

desenvolvido na Unidade e sobre os eventos promovidos pela equipe escolar. Para

avaliarmos todo o processo estamos planejando novos mecanismos de registros que

contemplem cada momento, como exemplo citamos os cartazes para registros

espontâneos da comunidade nos eventos, e ainda o registro coletivo das impressões

da equipe escolar.

38

3- Equipe Escolar

3.1- Professores 3.1.1- Caracterização

Em 2015 recebemos novas professoras devido ao processo de remoção no

final de 2014 com uma alteração no quadro de 40% dos professores sendo que uma

delas tem duas matrículas na escola. Em uma das fases desta movimentação, que

contempla a troca interna na Unidade, ocorreu alteração de período entre duas

professoras. Fazendo um comparativo ao quadro do ano passado, em que tínhamos

uma professora efetiva sem sala para substituição no período da manhã e duas

efetivas sem sala para o período da tarde para substituição interna, este ano

contamos apenas com uma substituta volante que sai para outras Unidades no

período da manhã, e uma professora efetiva sem sala para substituição interna no

período da tarde.

Com esse novo perfil, nosso quadro conta com três professoras com acúmulo

de cargo em outra rede pública, duas na rede privada e uma na mesma rede em outra

Unidade Escolar, o que implica em momentos de Reuniões Pedagógicas e Sábados

Letivos ocorram sempre em dois períodos. Todas possuem graduação, sendo que

uma é licenciada em Letras e seis com Pós-Graduação.

39

Quadro de professoras

PROFESSORES NOME

SITUAÇÃO FUNCIONAL

ESCOLARIDADE

TEMPO NA PMSBC

TEMPO NA ESCOLA

OBSERVAÇÃO

MAGISTÉRIO

GRADUAÇÃO

PÓS-GRADUAÇÃO

Alessandra Queiroz

Professora Titular

Sim Cursando

Licenciatura em Artes

Não Desde 28/09/2013

Desde 2015

Alexandra Olias Franco

Professora Substituta Volante

Sim

Pedagogia (Supervisão, Orientação e

Administração)

Psicopedagogia / Educação

Infantil

Desde 06/11/2006

Desde 2015

Arlete Engbruch Professora

Titular Sim

Pedagogia (Orientação

e Administração)

Educação Infantil

Desde 16/10/1986

Desde 2002

Crislei Serzedello dos

Santos

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Administração) Não Desde

27/01/2005 Desde 2011

Trabalha no Estado

(período da tarde)

Elaine Ramos e Silva

Professora Titular

Sim

Pedagogia (Supervisão, Orientação e

Administração)

Não Desde

14/03/2013 Desde 2015

Gerda Engbruch Sobrinha

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Administração)

Metodologia do ensino e

Educação Especial

Desde 28/08/2001

Desde 2009

Trabalha na PMSA

(período da manhã)

Gisele Cristina de Souza da

Cunha

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Supervisão e Administração)

Educação Infantil

Desde 22/04/1992

Desde 2013

Trabalha em escola

particular (período da

manhã)

Gisele Moreira Professora

Titular Sim Letras

Educação Infantil

Desde 17/03/2008

Desde 2012

Trabalha em escola

particular (período da

tarde)

Keila de Freitas Soares

Professora Titular

Não Pedagogia Não Desde

16/04/2013 Desde 2015

Trabalha na PMSA

(período da manhã)

Maria do Socorro Guerra

Passos de Santana

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Administração) Não Desde

30/06/2004 Desde 2013

Trabalha na EMEB

Vicente de Carvalho

(período da manhã)

Roseli Teixeira de Souza

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Supervisão e Administração)

Educação Infantil

Desde 25/02/1999

Desde 2015

40

3.1.2- Plano de Formação para os Professores Neste ano todas as professoras realizam Horário de trabalho Pedagógico

(HTP) acontecendo antes da aula no período da manhã, e no período da tarde após a

aula, sendo 01h diária. As professoras cumprem o Horário de Trabalho Pedagógico

(HTP) com planejamento específico para essas horas semanais. Já os encontros de

Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) são realizados às segundas-feiras

das 18h40 às 21h40 com acompanhamento da equipe gestora.

Segue quadro ilustrativo:

QUADRO – JORNADA DE TRABALHO DOS PROFESSORES

PROFESSOR

Jornada de

trabalho

semanal

Horas

semanais

em

docência

Horário

de

Trabalho

Pedagógic

o Coletivo

(HTPC)

Horário de Trabalho

Pedagógico

Livre (HTPL)

Horário de

Trabalho

Pedagógico

(HTP)

Horas Remanesce

ntes

“Docência Complemen

tar”

- CRISLEI S. DOS SANTOS - GERDA E. SOBRINHA

- GISELE MOREIRA

- MARIA DO SOCORRO G. P. DE SANTANA - GISELE CRISTINA DE S. DA CUNHA

- ALEXANDRA OLIAS FRANCO

- KEILA DE F. SOARES

- ROSELI TEIXEIRA DE SOUZA

- ELAINE

30 horas

20 horas

3 horas

2 horas

5 horas

Não há

41

RAMOS E SILVA

- ARLETE ENGBRUCH

- ALESSANDRA QUEIROZ

40 horas e

*Professor com

antiga

jornada dupla

20 horas 3 horas 3h20

7 horas 6 h40

26h40

(semi)

3 horas

3h20

7 horas

Não há

Horário de Trabalho Pedagógico (HTP)

Sobre o planejamento específico de Horário de Trabalho Pedagógico (HTP)

das professoras de 30h segue abaixo:

PLANEJAMENTO DE HTP

PROFª GISELE MOREIRA – INF III MANHÃ/2015

2ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

3ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

4ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

5ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

6ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

42

PROFª ROSELI – INF IV MANHÃ/2015

2ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

3ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

5ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

6ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

PROFª GISELE CRISTINA - INF V MANHÃ/2015

2ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

3ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

4ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

5ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

6ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

43

PROFª CRISLEI - INF V TARDE/2015

2ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

3ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

4ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

5ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

6ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

PROFª ARLETE - INF IV TARDE/2015

2ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS. (realizado no período da manhã)

3ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

4ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

5ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

6ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

PROFª MARIA- INF V TARDE/2015

2ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

3ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

4ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

5ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

6ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

44

PROFª ROSELI- INF IV TARDE/2015

2ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

3ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

4ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

5ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS. (realizado no período da manhã)

6ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

PROFª GERDA- INF III TARDE/2015

2ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

3ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

5ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

6ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL.

PLANEJAMENTO DE HTP – PROFª DE 40H

PROFª ALESSANDRA – SEMI-INTEGRAL 2015

2ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO. *PLANEJAMENTO SEMANAL.

3ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

45

4ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

5ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

6ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

46

Plano de Formação das Professoras

TEMA: CURRÍCULO

JUSTIFICATIVA:

A trajetória histórica e os conhecimentos atualmente disponíveis sobre as

formas de aprendizado e desenvolvimento da criança, tem sido importantes

referências nos trabalhos realizados na Educação Infantil. Elas legitimam a

importância do trabalho educativo e do professor no planejamento de situações de

aprendizagem, sua realização e avaliação como parte integrante do projeto

pedagógico da educação.

No esforço de avaliar os melhores caminhos para promover o desenvolvimento

das crianças com as quais trabalham, as decisões pedagógicas de cada professor

precisam tomar como referência algumas diretrizes traçadas. Essas diretrizes

apresentam uma proposta de currículo que concebe a integração dos saberes, para

que as crianças tenham a oportunidade de reconstruir e sistematizar os

conhecimentos por meio da reflexão sobre a realidade para sua transformação.

Em 2015 daremos continuidade a discussão de Currículo iniciada em

2012 sobre os Eixos de Experiências (Conhecimento de si e do outro, Conhecimento

do mundo, Conhecimento matemático, Múltiplas linguagens – corporal, oral e escrita,

plástica, dramática, artística, musical, - Brincar), pois exige aprofundamento e reflexão

com intuito de promover o desenvolvimento integral das crianças.

OBJETIVOS GERAIS:

1. Educar como uma prática que apresente possibilidades e capacidades

das crianças;

2. Flexibilizar tempos e espaços para construção do conhecimento,

respeitando a capacidade dos alunos de seguir seu próprio ritmo de

aprendizagem;

3. Partilhar da concepção de integração dos eixos a serem trabalhados.

RESPONSÁVEIS:

Equipe Gestora

47

PERIODICIDADE/PRAZO

1 Semestre

Cronograma trimestral de HTPC :

1º trimestre:

Para o primeiro trimestre, serão priorizados os seguintes assuntos:

Construção do PPP, com discussão das principais ações e organização

de eventos a serem realizadas dentro da unidade escolar no ano letivo

de 2015;

Plano de Formação;

Acompanhamento e orientação individual do planejamento e rotina

semanal, com ênfase à reorganização do plano de ação e orientação da

rotina;

Último HTPC do mês: planejamento por faixa etária;

Informes gerais (da Unidade e do Departamento).

2º trimestre:

Orientação e sistematização do acompanhamento ao planejamento e

rotina semanal, com ênfase à reorganização do plano de ação e

orientação da rotina;

Avaliação das ações propostas no PPP.

Último HTPC do mês: planejamento por faixa etária;

Plano de Formação

Informes gerais (da Unidade e do Departamento).

3º trimestre:

Plano de Formação

Último HTPC do mês: planejamento por faixa etária;

Informes gerais (da Unidade e do Departamento).

Avaliação das ações propostas no PPP.

48

3.1.3- Avaliação do Plano de Formação

Avaliação se dará de forma processual constante das incorporações nas

práticas e através dos retornos individuais dos profissionais, registros e observações

feitos, possibilitando refletir e replanejar. Também ao final de cada semestre faremos

uma avaliação, pelas professoras, das formações com consequente tabulação e

análise de dados, buscando aprimorar e implementar as novas formações enquanto

instrumento de aperfeiçoamento da prática docente.

49

3.2- Auxiliar em Educação

3.2.1- Caracterização

Iniciamos o ano de 2015 com o mesmo quadro de auxiliares que encerramos

em 2014. Atendendo as necessidades previstas para este ano a atribuição de salas

foi feita ao final do ano anterior.

Elas possuem jornada de trabalho de 40h semanais (período manhã e tarde).

AUXILIAR EM EDUCAÇÃO NOME

SITUAÇÃO FUNCIONAL

ESCOLARIDADE

TEMPO NA PMSBC

TEMPO NA ESCOLA

OBSERVAÇÃO

MAGISTÉRIO

GRADUAÇÃO

PÓS-GRADUAÇÃO

Dirce Maria dos Santos

Auxiliar em Educação

Não

Pedagogia

Não Desde 26/03/14

Desde 27/03/14

Lindinalva Lourenço de Moura Pereira

Auxiliar em Educação

Não

Pedagogia

Não Desde 02/02/09

Desde 03/02/14

Silvia Megume Watana

Auxiliar em Educação

Sim

Não Não Desde 26/04/10

Desde 03/02/14

Natália Biazon Estagiária Não Cursando Pedagogia

Não Desde 22/04/14

Desde 22/04/14

3.2.2- Plano de Formação para as Auxiliares

Com o desafio de construir coletivamente seu papel enquanto colaboradora na

inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais, nossa principal

expectativa é que as auxiliares possam tomar para si a sistematização de orientações

importantes no que diz respeito ao cuidado e acompanhamento e assim

conscientizar-se do processo que envolve a aprendizagem das crianças.

As auxiliares da Rede não dispõem de um horário específico de formação,

como os professores no HTPC, participam apenas das Reuniões Pedagógicas. Em

2014 sofremos uma falta de continuidade nos encontros propostos e para 2015 temos

intuito de disponibilizar reuniões mensais no horário de trabalho, viabilizando textos

para estudos e um caderno como instrumento, na qual registrem observações e

dúvidas.

Com isso, aguarda-se que o trabalho realizado junto às crianças alcance os

objetivos comuns da escola. Aguarda-se também que as auxiliares, ainda que não

50

possua formação específica na área da educação, possam sentir-se integradas e

capazes de superar os desafios que o ambiente escolar apresenta.

O plano de formação de 2015 será permeado pelo livro Comunicação Entre

Pais e Filhos: A Linguagem do Sentir, de Maria Tereza Maldonado, Editora: Saraiva,

1994, e segue abaixo:

PLANO DE FORMAÇÃO: FORMAS DE COMUNICAÇÃO (anual)

JUSTIFICATIVA

Cada pessoa é um ser complexo resultante da combinação de

diversos fatores como: Biológicos; Psicológicos; Históricos. Em

cada fase do desenvolvimento, há muitos desafios a serem

encarados. Pensando na necessidade de saber dialogar com

cada fase de desenvolvimento e também sobre as relações

particulares que permeiam essas fases vamos enfatizar os

tipos de comunicações e seus efeitos trabalhando na

perspectiva do papel das auxiliares. Baseado no livro

Comunicação Entre Pais e Filhos: A Linguagem do Sentir, de

Maria Tereza Maldonado, Editora: Saraiva, 1994 levantaremos

algumas formas de comunicação que serão analisadas no

contexto escolar.

OBJETIVOS

GERAIS E

ESPECÍFICOS

- Sistematizar conceitos e práticas por indicação de leitura de

documentos oficiais disponibilizados pela Secretaria de

Educação e/ou por estudo de teóricos.

- Ampliar as possibilidades de trabalho após explanação dos

temas com os envolvidos.

- Orientar sobre as especificidades apresentadas contribuindo

com a rotina escolar.

AÇÕES PROPOSTAS

(METODOLOGIA)

- Levantamento das expectativas no intuito de favorecer o

trabalho individual e coletivo.

- Discussão sobre sete formas: 1- dar ordens / 2- ameaçar / 3-

dar lições de moral / 4-persuadir / 5- negar percepções / 6-

criticar e ofender / 7- ridicularizar e apelidar depreciativamente

-Dúvidas em relação ao trabalho com as crianças de

51

necessidades educacionais especiais em relação ao

planejamento mensal.

RESPONSÁVEIS Gestão e auxiliares

PRAZO/ PERIODICIDADE

- um encontro por mês

Duração: anual

3.2.3- Avaliação do Plano de Formação

A avaliação ocorrerá no decorrer do processo, ao final de cada etapa prevista e

sistematicamente ao longo do ano letivo possibilitando falas e sugestões, promovendo

momentos de reflexão a cada nova necessidade ou relação que se estabelecer.

52

3.3- Funcionários de apoio / limpeza / secretaria

3.3.1-Caracterização

No segundo semestre de 2014 passamos por mudanças no quadro de

apoio que alterou a característica do grupo. O serviço de limpeza foi terceirizado,

recebemos cinco funcionárias da empresa GUIMA, porém ainda não temos uma

equipe permanente devido a trocas constantes de funcionárias. Considerando que as

novas funcionárias vieram de Hospitais/UBS, Secretarias e que nunca trabalharam

em serviço de limpeza escolar nos encontramos em um processo formativo junto a

essa equipe para que se apropriem das características e necessidades para a

organização do trabalho em escola e de Educação Infantil. Com o movimento de

terceirização recebemos uma funcionária de apoio concursada e com restrições que

fica encarregada de montar os colchões na sala do integral no momento de repouso,

atender os portões para a comunidade e entrega de materiais e merenda.

Temos uma oficial de escola para as demandas de secretaria e

atendimento à comunidade.

FUNCIONÁRIOS NOME SITUAÇÃO

FUNCIONAL ESCOLARIDADE TEMPO NA

PMSBC TEMPO NA ESCOLA

MARACY SILVANA OLIVEIRA BARROS

Apoio a Educação / CLT

Ensino superior completo

Desde 05/01/2010 Desde 17/11/2014

LETÍCIA ADRIANY PINA MAESTRELO

Oficial de Escola Ensino Médio completo Desde 2012 Desde 2013

MINERVINA RIBEIRO

Terceirizada pela empresa GUIMA

Ensino médio completo Desde 2013 Desde 2014

MARIA BENEDITA DA SILVA

Terceirizada pela empresa GUIMA

Ensino fundamental completo

Desde 2014 Desde 2014

LINDIANE FERREIRA

DE OLIVEIRA ROMEIRO

Terceirizada pela empresa GUIMA

Ensino Médio incompleto

Desde 2013 Desde 2015

MARILIA CASIMIRO FERREIRO

Terceirizada pela empresa GUIMA

Desde 2015

53

3.3.2- Plano de formação dos Funcionários

Considerando que o ambiente escolar possui atribuições específicas para

atendimento, o plano de formação visa subsidiar a organização do trabalho e

atendimento das crianças na rotina educacional, buscando formas mais adequadas

para resoluções de problemas.

JUSTIFICATIVA OBJETIVOS GERAIS E

ESPECÍFICOS

AÇÕES PROPOSTAS

(METODOLOGIA)

RESPONSÁVEIS PRAZO/ PERIODICIDADE

Considerando que a escola é um espaço de aprimoramento contante onde a formação continuada deve ocorrer em todos os segmentos de funcionários de acordo com seus interesses e necessidades e para que possamos refletir sobre nossa prática diária, entendemos que uma formação onde cada um possa entender o papel de cada um como educador, bem como o trabalho relacionado à autoestima, possibilitará o melhor entendimento de propostas pedagógicas oferecidas pela escola, bem como a constante harmonia entre diversos atores que

1º trimestre – Papel do educador dentro do espaço escolar

Envolver todos os segmentos da equipe escolar buscando a parceria do trabalho em equipe;

Discutir sobre o papel que exerce na escola como educador;

Conscientizar sobre a parceria nos diversos momentos da rotina na escola (parque, lanche, ateliê, biblioteca, circuito, conversas com alunos e famílias);

Estimular a relação interpessoal através de atividades desenvolvidas junto com os funcionários;

Trabalhar com a

Discussão e reflexão utilizando com disparador o texto “O jovem e as estrelas do mar” (autor desconhecido)

Levantamento sobre suas expectativas no intuito de favorecer o trabalho individual e coletivo;

Discussão sobre a parceria nos diversos momentos da rotina na escola

Equipe de gestão e articulações necessárias

Trimestral

MAURINA LUIZ DE PASSOS

Terceirizada pela empresa GUIMA

Ensino fundamental incompleto

Desde 2014 Desde 2014

54

atuam no espaço escolar.

construção de atitudes positivas privilegiando o comportamento adequado diante do respeito, buscando sempre compreender o outro;

Contribuir para o trabalho coletivo, valorizando o trabalho e empenho do outro.

2º trimestre – O papel do educador dentro do espaço escolar/autoestima Refletir sobre

o papel do funcionário como agente educador dentro do espaço escolar;

Discutir sobre a importância de cada um no processo.

Palestra: Autoestima

Equipe de gestão e articulações necessárias

Trimestral

3º trimestre A importância do trabalho em equipe

Refletir sobre o papel de cada um numa equipe;

Discutir sobre maneiras de aproveitar as potencialidades no trabalho em equipe;

Refletir sobre ações dentro do espaço escolar, identificando quais são essenciais para o trabalho em equipe.

Discussão e reflexão utilizando um roteiro de observação como disparador um vídeo: “Trabalho em equipe”

Equipe de gestão e articulações necessárias

Trimestral

55

3.3.3- Avaliação do Plano de Formação

Acontecerá através de observações e reflexões coletivas.

56

3.4 – Equipe da Merenda

3.4.1 – Caracterização

Esta equipe é formada por duas funcionárias (1 merendeira e 1 auxiliar de

cozinha) terceirizadas pela empresa ERJ. Como características apresentam bom

relacionamento e entrosamento, iniciativa e discernimento para o desenvolvimento do

trabalho. Além da equipe, uma supervisora / nutricionista faz acompanhamento

periódico (semanais), mediando o trabalho da equipe com a empresa prestadora de

serviço. Dentre suas funções estão o preparo dos alimentos, a higienização da

cozinha e alimentos, o controle quanto ao porcionamento das crianças e a entrega de

alimentos, validade e armazenamento dos produtos.

EQUIPE DA MERENDA

NOME

SITUAÇÃO FUNCIONAL

ESCOLARIDADE

TEMPO NA EMPRESA

TEMPO NA ESCOLA

OBSERVAÇÃO

LUCILANIA PEREIRA DE

OLIVEIRA MOURA

Terceirizada pela empresa

ERJ

Ensino médio completo

Desde 2009 Desde 2012

CLEIDENEIDE DIAS BATISTA

Terceirizada pela empresa

ERJ

Ensino médio completo

Desde 2014 Desde 2014

57

3.4.2 Plano de formação para a equipe da merenda

Além das orientações e assessoria oferecida pela empresa ERJ, temos

oportunizado a participação nas Reuniões Pedagógicas, compartilhando informações

que norteiam nossa concepção de escola enquanto espaço de práticas educativas.

Nesse sentido, o trabalho desenvolvido por este segmento é também educativo e,

portanto, deverá ser acompanhado pedagogicamente. Os apontamentos individuais

também é outro mecanismo de formação e diálogo com esta equipe.

3.4.3 Avaliação do Plano de Formação

Realizada através do acompanhamento do trabalho, da observação

quanto à aceitação das crianças e outras observações que nos levem a reflexões

sobre o trabalho.

58

4 – Conselhos

4.1 -Conselho de Escola ( CE )

4.1.1- Caracterização do Conselho de Escola

O Conselho é composto por representantes de segmentos da escola e pais

de crianças, sendo que para a maioria dos pais, é a primeira experiência de

participação em órgãos colegiados. As expectativas dos membros é que de fato

possam participar do cotidiano escolar e que as decisões sejam compartilhadas. Tem

a responsabilidade de garantir a gestão democrática, assessorar a direção em

tomadas de decisões, aquisição de compras de caráter deliberativo, participar da

construção do PPP e aprovação do calendário escolar.

Conselho de Escola

Nome Função Segmento Mandato

LILIAN DE ALCÂNTARA SILVA

PRESIDENTE DIRETOR ESCOLAR

de 1º de abril de 2015 a 31 de março de 2016

SOLANGE VASCONCELOS

MUÑOZ

SECRETÁRIO COORDENADOR

PEDAGÓGICO

CATIA LEME MENDES

MEMBRO REPRESENTANTES DOS PAIS / PAI DE

ALUNO

REGINA SANDRA MODESTO GERALDO

MEMBRO REPRESENTANTES DOS PAIS / PAI DE

ALUNO

FRANCISCA SABINO TAVARES

MEMBRO REPRESENTANTES DOS PAIS / MÃE DE

ALUNO

ANA PAULA AMORIM SILVA

MEMBRO REPRESENTANTES DOS PAIS / MÃE DE

ALUNO

ELAINE RAMOS P. SILVA

MEMBRO

REPRESENTANTE DOS PROFESSORES /

PROFESSORA

LINDINALVA LOURENÇO DE

MOURA PEREIRA

SUPLENTE

REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS /

AUXILIAR EM EDUCAÇÃO

ROBERTA FERREIRA ZIKAN

DOS SANTOS

MEMBRO REPRESENTANTES DOS PAIS / PAI DE

ALUNO

59

4.1.2- Plano de ação do Conselho de Escola

Tendo em vista o princípio da gestão democrática, e sendo o Conselho

de Escola uma instituição privilegiada para o exercício deste princípio, este plano visa

enfrentar o desafio de conquistar a participação de todos e construir o conceito de

representatividade, na qual o conselheiro não deve expressar a sua opinião pessoal,

mas representar e defender a opinião do segmento do qual faz parte.

Para o exercício da participação é necessário que os membros do

Conselho de Escola conheçam os princípios e diretrizes das escolas municipais além

da concepção pedagógica da rede, pois as decisões não podem ser pautadas no

senso comum, mas devem ser coerentes com a proposta da rede municipal.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECIFICOS

AÇÕES PROPOSTAS (METODOLOGIA)

RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA

Discutir os princípios e diretrizes das escolas municipais de São Bernardo do Campo: escola laica, pública e gratuita; igualdade, solidariedade e inclusão; acesso e permanência; qualidade social da educação; valorização profissional dos educadores e gestão democrática;

Discutir os problemas específicos da escola, deliberando sobre os encaminhamentos

Buscar a opinião do segmento representado através de pesquisas e reuniões por segmento;

Participar de reuniões mensais com os membros do conselho, respeitado o cronograma constante do Calendário Escolar;

Avaliar rotinas e serviços oferecidos pela EMEB e pela SE, propondo soluções/adequações;

Acompanhar e deliberar sobre aplicação de verbas, visando sempre o melhor desenvolvimento da aprendizagem

Membros do Conselho de Escola e Equipe de Gestão

13 de fevereiro 19 de março 15 de abril 13 de maio 10 de junho 29 de julho 12 de agosto 16 de setembro 21 de outubro 18 de novembro 09 de dezembro

60

necessários; Decidir sobre as

prioridades nas aplicações dos recursos financeiros;

Representar as aspirações da comunidade

Efetivar a participação da comunidade nas atividades da escola;

Participar das ações desenvolvidas pela escola

dos alunos; Acompanhar os

resultados de avaliações de aprendizagem internas e externas, auxiliando a equipe escolar a buscar contínuas melhorias no processo de ensino e aprendizagem;

Auxiliar na organização das atividades da escola: eventos internos, Mostra Cultural, Estudo do Meio, etc..

4.1.3- Avaliação

A avaliação das ações planejadas ocorrerá semestralmente, com registro em

instrumento específico, considerando cada objetivo proposto, com encaminhamentos

para adequação às necessidades da escola, fazendo as devidas modificações no

plano.

61

5- Associação de Pais e Mestres ( APM )

5.1- Caracterização A Associação de Pais e Mestres sempre foi presente nesta EMEB. São pais

que além de acompanhar a rotina lutam por uma escola melhor, ajudam a tomar

decisões e eleger prioridades de despesas diversas para execução pela APM que

representa a Unidade Escolar frente às instituições financeiras. Também participam

da rotina escolar apoiando em atividades, projetos e organização de eventos

escolares.

Membros da APM

Nome Função Segmento Mandato

LILIAN DE ALCANTARA DILVA

PRESIDENTE DIRETORA DA

UNIDADE ESCOLAR

De 1º de Abril de 2015 a 31 de Março de 2016

ANGELA CRISTINA GONÇALVES

SIQUEIRA 1ª SECRETÁRIA

PAI OU MÃE DE ALUNO

VIRLANEIDE NUNES DOS REIS SOARES

2ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE

ALUNO

MARCIO RODRIGUES MEMBRO PAI OU MÃE DE

ALUNO

AMANDA DAMASCENO

BEZERRA MACIEL MEMBRO

PAI OU MÃE DE ALUNO

VITÓRIA COSTA ALVES

MEMBRO PAI OU MÃE DE

ALUNO

ALESSANDRA QUEIROZ

MEMBRO PROFESSORA

GISELE CRISTINA DE SOUZA CUNHA

MEMBRO PROFESSORA

MARIA DO SOCORRO G. P. DE SANTANA

MEMBRO PROFESSORA

LETÍCIA ADRIANY PINA MAESTRELO

DIRETOR EXECUTIVO PAI OU MÃE DE

ALUNO

SIMONE MIRANDA PEIXOTO

VICE-DIRETOR PAI OU MÃE DE

ALUNO

CLAUDIA DELIBERAI ANDRIOLI

1ª TESOUREIRA PAI OU MÃE DE

ALUNO

VANDA CAMILO DA SILVA

2ª TESOUREIRA PAI OU MÃE DE

ALUNO

TATIANA SILVA ARAUJO DE LIMA

1ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE

ALUNO

MARIA VALERIA MATELLA

2ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE

ALUNO

MARIZA BATISTA DA C. RODRIGUES

PRESIDENTE PAI OU MÃE DE

ALUNO

ROSA IMELDA ZUNIGA MEDINA

MEMBRO PAI OU MÃE DE

ALUNO

ROSELI TEIXEIRA DE SOUZA

MEMBRO PROFESSORA

62

5.2- Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres

A APM tem a função de encaminhar solicitações manifestando-se sobre

necessidades da escola. Representa a Unidade Escolar em encontros, palestras

reuniões e demais eventos relacionados à gestão democrática e participativa.

Promove eventos com a finalidade de fortalecer a parceria da escola com as famílias

ou outras de interesse das crianças.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECIFICOS

AÇÕES PROPOSTAS (METODOLOGIA)

RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA

Discutir os princípios e diretrizes das escolas municipais de São Bernardo do Campo: escola laica, pública e gratuita; igualdade, solidariedade e inclusão; acesso e permanência; qualidade social da educação; valorização profissional dos educadores e gestão democrática;

Discutir os problemas específicos da escola, deliberando sobre os encaminhamentos necessários;

Decidir sobre as prioridades nas aplicações dos recursos financeiros;

Buscar a opinião do segmento representado através de pesquisas e reuniões por segmento;

Participar de reuniões mensais com os membros do conselho, respeitado o cronograma constante do Calendário Escolar;

Avaliar rotinas e serviços oferecidos pela EMEB e pela SE, propondo soluções/adequações;

Acompanhar e deliberar sobre aplicação de verbas, visando sempre o melhor desenvolvimento da aprendizagem dos alunos;

Acompanhar os resultados de avaliações de aprendizagem internas e externas,

Membros do Conselho de Escola e Equipe de Gestão

24 de fevereiro 24 de março 14 de abril 19 de maio 16 de junho 28 de julho 25 de agosto 22 de setembro 20 de outubro 17 de novembro 08 de dezembro

63

Representar as aspirações da comunidade

Efetivar a participação da comunidade nas atividades da escola;

Participar das ações desenvolvidas pela escola

auxiliando a equipe escolar a buscar contínuas melhorias no processo de ensino e aprendizagem;

Auxiliar na organização das atividades da escola: eventos internos, Mostra Cultural, Estudo do Meio, etc..

5.3- Avaliação

A avaliação das ações planejadas ocorrerá semestralmente, com registro em

instrumento específico, considerando cada objetivo proposto, com encaminhamentos

para adequação às necessidades da escola, fazendo as devidas modificações no

plano.

64

Município de São Bernardo do Campo

Secretaria de Educação Departamento de Ações Educacionais

SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

VI. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO

1- Levantamento de Objetivos da Unidade Escolar

“A escola dos pequeninos tem de ser um ambiente livre, onde o princípio pedagógico

deve ser o respeito à liberdade e à criatividade das crianças. Nela, os pequeninos

devem poder se locomover, ter atividades criativas que permitam sua auto suficiência

e a desobediência e a agressividade não devem ser coibidas e, sim, orientadas, por

serem condições necessárias ao sucesso das pessoas.” (LISBOA, 1998, p. 15)

Entendemos que a organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil

deve ser orientada pelo princípio básico de procurar proporcionar, à criança, o

desenvolvimento da autonomia, isto é, a capacidade de construir as suas próprias

regras e meios de ação, que sejam flexíveis e possam ser negociadas com outras

pessoas, sejam eles adultos ou crianças. Obviamente, esta construção não se esgota

no período de 3 a 5 anos de idade, devido às próprias características do

desenvolvimento infantil. Mas tal construção necessita ser iniciada na Educação

Infantil.

Temos como objetivos as práticas pedagógicas descritas nas “Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Infantil”, documento do MEC 2010 que

compõem a proposta curricular da Educação Infantil que tem como eixos norteadores

as interações e a brincadeira e a garantia de experiências. Cabe ao educador

pesquisar e conhecer o desenvolvimento infantil a fim de poder organizar atividades

onde a criança possa experimentar situações, as mais diversas, que possam lhe

proporcionar:

Sentir-se segura e acolhida no ambiente escolar, utilizando este novo espaço

para ampliar suas relações sociais e afetivas, estabelecendo vínculos com as

65

crianças e adultos ali presentes, a fim de construir uma imagem positiva sobre

si mesma e sobre os outros, respeitando a diversidade e valorizando sua

riqueza.

Tornar-se, cada vez mais, capaz de desenvolver as atividades nas quais se

engaja de maneira autônoma, e em cooperação com outras pessoas, crianças

e adultos. Desta forma, desenvolver a capacidade de começar a coordenar

pontos de vista e necessidades diferentes dos seus, socializando-se.

Interagir com o seu meio ambiente (social, cultural, natural, histórico e

geográfico) de maneira independente, alerta e curiosa. Isto é, estabelecendo

relações e questionamentos sobre o meio ambiente, os conhecimentos prévios

de que dispõe, suas idéias originais e as novas informações que recebe.

Apropriar-se dos mais diferentes tipos de linguagem construídos pela

humanidade (oral, escrita, matemática, corporal, plástica, musical, dramática e

artística), de acordo com as suas capacidades e necessidades, utilizando-as

para expressar o seu pensamento e as suas emoções, a fim de compreender e

comunicar-se com as outras crianças e os adultos.

Assim sendo, o educador precisa ter objetivos norteadores, a fim de avaliar as

atividades que planeja objetivos, a fim de avaliar as atividades que ele planeja e as

suas próprias atitudes, observando se elas proporcionam às crianças meios de

alcançar estes objetivos. Deve também, atuar de maneira extremamente próxima às

crianças, sendo um mediador para que elas alcancem os objetivos propostos. E,

também, deve avaliar o desenvolvimento do grupo onde atua e de cada criança, em

particular, sem, porém, jamais compará-las umas às outras, compreendendo que

cada uma delas carrega histórias de vida e ritmos de desenvolvimento próprios.

66

2- OBJETIVOS E PRÁTICAS DOS EIXOS DE EXPERIÊNCIAS

Estamos passando por um processo de mudança no currículo desde 2012, na

qual o grupo vem suscitando algumas discussões com relação a organização do

trabalho pedagógico que se somou a assessoria de formação com da Mônica Pinazza

e Suely Amaral com a equipe gestora e com o objetivo de discutir o conceito de

qualidade na Educação Infantil.

Em 2013, foram elencados pela equipe docente, cinco Eixos de Experiências

fundamentais nesta fase do desenvolvimento:

Múltiplas linguaguens: corporal, oral e escrita, artística (plástica/

dramática/ musical);

Conhecimento matemático;

Conhecimento de si e do outro (relações e interações social e cultural);

Conhecimento do mundo (físico e natural);

Brincar.

Em 2014 nos aprofundamos no Eixo Brincar, citado acima, elencando objetivos

gerais para as crianças de 3 a 5 anos, suprimindo os objetivos específicos por faixa

etária, pois entendemos que os eixos de experiências são trabalhados ao longo de

todas as fases da educação infantil, promovendo aprendizagens significativas que se

estruturam e complexificam de acordo com o percurso de desenvolvimento da

criança.

Assim sendo, nesta experiência educativa algumas propostas já foram

validadas pela equipe escolar, tais como: ampliação do tempo do brincar, maleta

literária, contação de histórias, autor do mês, planejamento sistemático das propostas

de entrada coletiva, sistematização do planejamento de circuito temático, livre e de

exploração e vivências corporais e musicais. As vivências corporais e musicais foram

fruto de ações planejadas entre a equipe da escola e a equipe do Expresso Lazer,

cuja parceria foi firmada entre SESP (Secretaria de Esporte) e SE (Secretaria de

Educação) diferenciadas das ações desenvolvidas pelo caminhão do Expresso Lazer,

para o fortalecimento do Brincar no currículo da Educação Infantil.

Em 2015 nos debruçaremos para organizar os conteúdos do Eixo Brincar

dando sequencia aos próximos eixos e considerando para discussão os mesmos

parâmetros.

67

O planejamento das atividades e os objetivos mais específicos devem ser

descritos no caderno de planejamento do professor e acompanhado pela Equipe

Gestora.

68

3- OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR EIXO DE EXPERIÊNCIA

EIXO BRINCAR

É a atividade principal da criança. Sua importância reside no fato de ser uma

ação livre, iniciada e conduzida pela criança com a finalidade de tomar

decisões expressar sentimentos e valores, conhecer a si mesma, as outras

pessoas e o mundo em que vive. É repetir e recriar ações prazerosas,

expressar situações imaginárias, criativas, compartilhar brincadeiras com

outras pessoas, explorar a natureza, os objetos, comunicar-se e participar da

cultura lúdica para compreender seu universo. (pág. 7, Brincadeira e Interações

nas Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil. MEC, 2012).

Além disso, o brincar favorece a construção e reconstrução do

conhecimento.

Objetos gerais

Experimentar diversas possibilidades de movimento ampliando repertório de

brincadeiras, explorando diferentes espaços e materiais;

Utilizar- se da brincadeira como ferramenta para se expressar, aprender e se

desenvolver, por meio das interações com outras crianças e com os adultos;

Participar de situações lúdicas, e como sujeito de aprendizagem construir o

conhecimento.

Vivenciar experiências por meio da brincadeira simbólica;

Utilizar- se das brincadeiras como suporte para ampliação da linguagem verbal

e expressão de sua individualidade;

Reproduzir ou recriar novas brincadeiras, garantindo a circulação e a

preservação da cultura lúdica.

69

Conteúdos:

Brincadeiras livres

BRINCAR Brincadeiras simbólicas

Jogos

Brincadeiras tradicionais

70

Permanece em 2015 os mesmos objetivos e conteúdos por faixa etária que

serão objetos de estudo neste ano para inserção no PPP de 2016.

INFANTIL II

EIXOS OBJETIVOS CONTEÚDOS

Conhecimento de si e do outro (relações e interações social e cultural)

Ampliar suas experiências sensoriais e corporais

Ter atitudes e comportamentos cooperativos no convívio social

Adquirir noções básicas de higiene

Construir sua identidade

Valorizar suas conquistas e as do outro

Conhecimento e exploração do próprio corpo

Higiene e cuidados com o corpo

Jogos e brincadeiras com o nome

Nome próprio

Combinados – respeito e colaboração

Conhecimento do mundo

(físico e natural)

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo

Cuidar do meio ambiente

Conhecer e valorizar diferentes culturas

Meio ambiente

Escola e seus espaços

Estudo do meio

Diferentes culturas

Conhecimento

matemático

Utilizar a contagem em situações da rotina

Adquirir noções de quantidade em jogos, brincadeiras e músicas

Explorar objetos e brinquedos,

Contagem oral

Calendário

Exploração de objetos e brinquedos

Jogos, brincadeiras e canções;

71

Múltiplas linguagens: - corporal -oral e escrita -artística

( plástica, dramática e

musical)

descobrindo características e propriedades

Realizar construções com diferentes materiais e jogos de encaixe

Expressar-se livremente

Apreciar imagens e obras artísticas

Explorar diferentes materiais e suportes, criando desenhos, pinturas, colagens, esculturas

Apreciar a leitura de diferentes portadores textuais

Manusear diferentes materiais impressos

Reconhecer a escrita do nome

Usar a linguagem oral para expressar desejos, necessidades e sentimentos

Usar a linguagem oral nas situações de interação no cotidiano: conversar, narrar, descrever, perguntar

Uso da linguagem oral como meio de expressão

Ampliação do vocabulário

Apreciação

Produção artística com diferentes materiais e suportes

Leitura de histórias e outros portadores textuais

Jogos e brincadeiras

Identificação do nome

Jogo simbólico

Apreciação musical

Exploração de sons – do corpo, objetos, instrumentos

Dança

Canções

Desenvolvimento de habilidades motoras e deslocamento no espaço

72

Brincar com elementos da linguagem musical

Apreciar diferentes gêneros musicais

Explorar movimentos corporais de acordo com o ritmo

Explorar brinquedos sonoros

Divertir-se ao cantar

Conhecer e reproduzir cantigas

Participar de jogos simbólicos

Desenvolver habilidades motoras

( correr, pular, andar)

INFANTIL III

EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS

Conhecimento de si e do outro (relações e interações social e cultural)

Construir sua identidade a partir da convivência com outras pessoas do seu grupo e diferentes culturas;

Desenvolver atitudes e comportamentos

Desenhos com interferência;

Brincadeiras de roda;

Jogos cooperativos;

Esquema corporal;

73

cooperativos e solidários;

Conhecer o próprio corpo;

Valorizar suas conquistas e do outro.

Desenvolver comportamentos de cuidado com os materiais usados e trabalhos realizados.

Atitudes de cuidado pessoal;

Conhecimento matemático

Utilizar a contagem em situações da rotina;

Manipular diferentes tipos de jogos;

Vivenciar conceitos matemáticos através da ludicidade.

Contagem oral e registro de quantidade em jogos, brincadeiras e músicas;

Comunicação de ideias matemáticas em situações do cotidiano;

Exploração de objetos e brinquedos, descobrindo características e propriedades;

Calendário como marcação de tempo e sequência numérica;

Relação

74

parte-todo;

Exploração do espaço;

Exploração de formas geométricas.

Conhecimento do mundo (físico e natural)

Valorizar os cuidados com a natureza;

Reconhecer a paisagem local;

Conhecer e valorizar as diferentes culturas.

Escola e seus espaços;

Estudos do meio;

Pesquisa das características folclóricas dos países.

Múltiplas linguagens: - corporal -oral e escrita -artística ( plástica, dramática e musical)

Explorar os movimentos corporais, gestos e ritmos;

Conhecer e respeitar as culturas corporais;

Desenvolver atitudes de confiança nas próprias habilidades motoras;

Usar a linguagem oral para expressar desejos, necessidades e sentimentos;

Usar a linguagem oral nas

Jogos, brincadeiras e danças;

Jogos de linguagem (canções, parlendas e rodas);

Jogos simbólicos (recreação e imitação de situações vividas);

Livros, gibis e revistas;

Desenhos, pinturas, colagens e esculturas;

Observação e descrição

75

situações de interação no cotidiano: conversar, narrar, descrever, perguntar;

Reconhecer a escrita do próprio nome;

Participar de situações que promovem o comportamento leitor a escrita de diversos tipos de textos;

Observar, manusear e explorar diferentes materiais e suportes de escrita;

Apreciar e valorizar produções e imagens;

de obras de arte;

Brincadeiras e jogos cantados;

Brinquedos sonoros e instrumentos musicais;

Escuta de obras musicais variadas.

INFANTIL IV

EIXO CONTEÚDOS OBJETIVOS Conhecimento do mundo (físico e natural)

Preservação do meio

ambiente;

Conhecimento, identificação

e reconhecimento do seu

corpo e partes do mesmo;

Órgãos dos sentidos (olfato

paladar, tato, visão e

audição);

Os elementos da natureza (

Desenvolver a

autonomia, tanto em

relação ao cuidar de

seus pertences e

materiais coletivos, no

uso dos espaços,

como nas

possibilidades de

escolha nas atividades

planejadas pelo

76

água, terra e ar);

Experimentação, formulação,

problematização, avaliação,

validação ou não das

hipóteses e registro;

Socialização de descobertas,

conhecimentos e

informações;

Higiene corporal;

Escovação dos entes;

Alimentação;

Adequação do vestuário de

acordo com a temperatura

do ambiente e com a

atividade a ser realizada.

professor;

Expressar ideias e

sentimentos, por meio

das diferentes formas

de linguagem;

Interagir com todos,

buscando atender

suas necessidades e

resolver conflitos.

Estimular o diálogo;

Possibilitar a

ampliação do

conhecimento do

mundo natural e

social;

Experimentar diversas

possibilidades de

movimento;

Favorecer a

apreciação, percepção

e experimentação do

mundo que o cerca;

Proporcionar situações

lúdicas, onde a criança

possa construir

conhecimento,

77

vivenciar experiências

por meio da

brincadeira simbólica;

Desenvolver a

consciência ecológica,

incentivando atitudes

de preservação

ambiental;

Possibilitar às crianças

experiências de

narrativas, de

apreciação e interação

com a linguagem oral

e escrita, e convívio

com diferentes suporte

e gêneros textuais

escritos e orais.

Possibilitar às crianças

vivenciarem situação

onde coloquem em

jogo: raciocínio lógico,

solução de situação

problema, contagem e

registro numérico,

fazendo uso dessas

habilidades no seu

cotidiano.

CONHECIMENTO DE

SI, DO OUTRO

Exploração, organização,

cuidados e conservação dos

78

(RELAÇÕES E

INTERAÇÕES

SOCIAL E

CULTURAL)

espaços, do acervo, do

patrimônio e de seus

pertences individuais e

coletivos;

Localização espacial e

temporal (ontem hoje e

amanhã);

Regras de convivência em

grupo;

Cidadania (regras de

convivência, direitos e

deveres do aluno e do

cidadão...);

Pluralidade cultural ( raça,

etnia,gênero, sexualidade);

Manifestações e produções

culturais da comunidade, da

cidade e ou do país( dança,

música, brincadeiras, festas

populares, livros e

histórias...);

Identidade ( reconhecimento

do seu nome e dos colegas);

Higiene corporal;

Escovação dos dentes;

Consciência corporal ( de si,

do outro, do corpo no

espaço, esquema corporal);

CONHECIMENTO

MATEMÁTICO

Contagem oral;

Regularidades do sistema de

numeração decimal (

contagem, estimativa, leitura,

escrita, comparação e

ordenação de números de

uso frequente, quantidade,

algoritmo convencional);

Situações problema;

Noção espaço-temporal (

79

localização, deslocamento,

planos – alto, médio, baixo e

direções – frente, atrás, em

cima, embaixo, etc.);

MÚLTIPLAS

LINGUAGENS;

CORPORAL, ORAL

E ESCRITA,

ARTÍSTICA(

PLÁSTICA,

DRAMÁTICA E

MUSICAL)

Consciência corporal de si,

do outro, do corpo no

espaço, esquema corporal);

Expressão corporal (gestos

danças, jogos simbólicos,

dramatizações, brincadeiras

e jogos em geral);

Postura corporal ( equilíbrio,

domínio lateral);

Coordenação motora

movimento aprendido –

preensão, enroscar,

encaixar, abrir, fechar,

empilhar, enfiar, perfurar,

usar a tesoura etc.);

Percepção sensorial (visão,

audição, olfato, tato ,

paladar);

Noção espaço-temporal (

localização,

deslocamento,planos- alto,

médio, baixo e direções-

frente, atrás, em cima,

embaixo,etc.);

Habilidade corporal ( formas

básicas de movimento- rolar,

saltar, correr etc.);

Capacidade física (

velocidade, agilidade,

flexibilidade, equilíbrio, força

e resistência);

Vocabulário;

Expressão verbal,

80

Gêneros textuais (cantigas,

lista, receita, texto

instrucional, texto científico);

Portadores textuais (bilhetes,

livros, revistas, gibis);

Procedimento de leitura e de

escrita;

Comportamento leitor;

Escrita segundo a hipótese;

Função social da escrita;

Escrita do nome;

Características, propriedades

e procedimentos no uso dos

materiais e equipamentos

relativos à produção em

artes visuais;

Formas diversas de

manifestações em artes

visuais (desenho, pintura,

modelagem, escultura etc.);

Organização e cuidado com

os materiais e os espaços

destinados as produções

artísticas;

Cor;

Espaço;

Textura;

Luzes e sombra;

Linha;

Forma;

Leitura de produções em

artes visuais ( imagens,

esculturas, pinturas, dos

alunos e de artistas);

Releitura de produções (

81

imagens, esculturas, pinturas

dos alunos e de artistas);

Fontes sonoras;

Informações sobre as obras

ouvidas e sobre seus

compositores;

Jogos e brincadeiras

cantadas e rítmicas;

Obras musicais e

compositores de diversos

gêneros, estilos, épocas e

culturas;

Som e silêncio;

Voz;

Jogo simbólico

(dramatização);

Representação;

INFANTIL V

Eixos Conteúdos Objetivos

Conhecimento

de si e do

outro

(relações e

interações

social e

cultural)

- Autonomia

- Identidade

- Diversidade

- Interações

- Valores

- Saúde/ Higiene

- Conhecer- se a si e ao mundo por meio

das experiências sensoriais, expressivas e

corporais, expressando sua

individualidade e respeito pelo seu ritmo e

desejos;

- Oportunizar a manifestação da

individualidade das crianças, de sua

identidade, respeitando a singularidade de

cada um, criando assim, uma imagem

positiva de si e do mundo;

- respeitar os diferentes ritmos das

crianças, bem como a diversidade de seus

82

interesses;

- Atender à diversidade, desconstruindo

práticas preconceituosas de gênero,

classe social e etnia, assumindo posturas

claras para evitar sua permanência;

- Valorizar as características físicas de

cada criança, auxiliando na construção de

sua identidade;

- criar um ambiente em que meninos e

meninas tenham acesso a todos os

brinquedos sem distinção de sexo, classe

social ou etnia.

- garantir processos de criação em que os

questionamentos, a busca criativa por

diferentes materiais, o respeito pelo

trabalho individual e coletivo, estejam

presentes.

-buscar a garantia de que diferentes

pontos de vista sejam compreendidos,

respeitados, e que a escuta e o diálogo

permaneçam presentes em nossas

interações.

Conhecimento

de mundo

(físico/ natural)

- Meio- Ambiente

- Sustentabilidade

- biodiversidade

- contribuir para que as crianças vivenciem

e internalizem a importância da Educação

Ambiental enquanto processo que religa

ser humano e natureza, razão e emoção,

corpo e mente, conhecimento e vida;

- Fundar-se na ética do cuidado e

respeito à diversidade de culturas e da

biodiversidade;

-promover a interação, o cuidado, a

83

preservação e o conhecimento da

biodiversidade e da sustentabilidade da

vida na Terra, assim como o não

desperdício de seus recursos naturais;

Múltiplas

Linguagens-

Corporal, oral

e escrita,

artística

(plástica,

dramática e

musical)

- Música

- Dança

- Teatro

- Expressão verbal

- Produção de texto

- Gêneros textuais

- Nome próprio

- Artes plásticas

- Expressar sua individualidade e

identidade por meio das diferentes

linguagens;

- Explorar diferentes materiais e suportes

artísticos, expressando sua

individualidade, conhecendo o mundo,

pela sua ação e pelos sentidos:

- Ampliar a capacidade da criança em

utilizar as diversas linguagens por meio de

vários gêneros e formas de expressão:

gráfica, gestual, verbal, plástica, dramática

e musical.

- Experiências de narrativas, de

apreciação e interação com a linguagem

oral e escrita e convívio com diferentes

suportes e gêneros textuais, orais e

escritos.

- possibilitar a expressão lúdica durante as

narrativas, a apreciação e interação com a

linguagem oral e escrita, para que a

criança possa aproveitar a cultura popular

de que já dispõe e adquirir novas

experiências pelo contato com diferentes

linguagens;

- agregar a natureza lúdica no recontar

histórias, na livre expressão de

experiências, vivências e formas de ver o

mundo da criança;

84

- Envolver a criança nas narrativas

infantis, oportunizando-a a se expressar e

participar do mundo letrado.

- promover interação entre as crianças

através de experiências culturais

diversificadas (música, artes plásticas e

gráficas, fotografia, dança, teatro, poesia e

literatura) oferecendo oportunidades para

a vivência de manifestações da cultura.

Conhecimento

matemático

- Resolução de

Situação- problema

- Espaço e Forma

- Grandezas e

medidas

- Sistema de

numeração

- Proporcionar experiências para recriar,

em contextos significativos, relações

quantitativas, medidas, formas e

orientações espaço/temporais.

- Articular experiências extraescolares

com os conhecimentos matemáticos

socialmente construídos;

- Organizar situações que desafiem os

conhecimentos iniciais das crianças,

ampliando-os e sistematizando-os;

- Oferecer múltiplas oportunidades para

que as crianças participem de situações

que envolvam a exploração de diferentes

espaços e assim possam enriquecer e

ampliar suas experiências espaciais;

-promover situações nas quais as crianças

pensem sobre uma ação antes de

executá-la;

- organizar ações a fim de encontrar

soluções para problemas relativos a

diferentes espaços, que desafiem seus

conhecimentos, promovendo, assim,

novos conhecimentos;

85

- propor a análise e troca das

representações do espaço para que as

crianças possam avançar em suas

representações e referências utilizadas;

- Identificar algumas formas geométricas e

saber nomeá-las, visando a exploração,

observação e descrição das

características das figuras geométricas

(formas planas e tridimensionais)

- Propor situações problemas que

propiciem uma variedade de maneiras de

resolvê-las, para provocar trocas e

discussões entre as crianças.

- Propiciar a troca das experiências

numéricas de cada criança e fazer circular

informação para que todos avancem em

suas aprendizagens.

86

4. Rotina

A rotina da EMEB vem sendo reformulada a cada ano, visando sempre o

melhor aproveitamento do tempo e espaço para as crianças, criando oportunidades

especificamente planejadas para que elas desenvolvam práticas mais participativas.

2.1 Organização da Rotina

2.1.1- Orientações para organização da rotina

ROTINA X SEGURANÇA

A faixa etária dos dois a cinco anos pressupõe supervisão constante. Portanto

para manter uma rotina com segurança é necessário que na sala que tem auxiliar de

educação os adultos se posicionem de modo que as duas pessoas estejam em

pontos estratégicos garantindo assim melhor intervenção. Em caso de breves

ausências (ex.: ir ao banheiro) solicitar auxilio de algum outro adulto para apoio e

comunicar as crianças quem ficará e por quê. É importante considerar também na

rotina do dia o clima (chuva, sol, garoa, frio, etc.) no planejamento do professor com o

desafio de adequar o espaço flexibilizando a proposta, por exemplo, caso a classe

não possa ir ao parque/ areia que é uma atividade livre, deve-se substituir por outra

atividade livre na classe ou no pátio coberto.

ATIVIDADES DA ROTINA

ENTRADA

A criança entrará sozinha até a sala, na qual a professora estará na porta

posicionada de modo que a mesma visualize com facilidade para ser recebida e

acolhida.

87

MÚSICA, DANÇA E EXPRESSÃO

O momento da expressão nos remete a pensar o contato da criança com seu

corpo, tendo como meio a música. A criança se expressa de inúmeras formas e este

momento é especial para que possa ampliar seu repertório de expressão corporal.

DIVERSIFICADA

São atividades de livre escolha, diferenciadas, desafiadoras, que ocorrem

simultaneamente e das quais as crianças já devem ter certo domínio para que

possam trabalhar de forma individualizada ou em parceria.

A atividade acontece diariamente e tem como objetivo: autonomia (escolha de

atividade, de mesa, de colegas e responsabilidade sobre esta escolha). Também é

um momento no qual a professora pode a cada dia, escolher um grupo de crianças

para acompanhar e intervir individualmente ou rodiziar pelas propostas.

Essa proposta será objeto de estudo com o grupo deste ano, devido às

formações com Mônica Pinazza em que traz muitos apontamentos o fruto das

reflexões resultará em um novo texto em 2016.

LANCHE

Foi instituído desde 1997 o sistema “self-service” na qual todos podem se servir

do cardápio do dia, escolhendo entre as opções oferecidas e a quantidade. Esta

atividade é acompanhada pelas professoras e as crianças são informadas sobre o

cardápio do dia, incentivadas, e estimuladas a comer ou experimentar os alimentos.

Faz parte do cardápio alimentos como bolachas, pão com diferentes recheios, sucos,

leite e frutas.

ANIVERSARIANTES DA SALA

Os aniversários são comemorados devido a importância para formação da

identidade da criança. Nesta perspectiva a data será lembrada na sala cantando

parabéns no próprio dia. Caso coincida no final de semana ou em feriado será

relembrado no primeiro dia letivo. Não sendo permitido as famílias enviar bolos ou

lembrancinhas.

88

HIGIENE E ESCOVAÇÃO

Dentro da rotina diária realizamos a higiene após as atividades externas, uso

do banheiro e antes do lanche, que em seguida é feito a escovação com supervisão

e orientação da professora / auxiliar.

A professora deve estar no escovódromo acompanhando a classe para orientar

as crianças a fim de preservar a saúde bucal.

SALA DE AULA

As crianças escolhem seus parceiros para realizar as atividades e existem dias

em que a escolha é da professora, em virtude de otimizar as parcerias, organizar

duplas produtivas, aproximar ou compartilhar conhecimentos.

Os espaços da sala de aula pertencem aos dois períodos, por esse motivo são

organizados de forma que se evite o excesso de materiais e respeitando o espaço de

cada turma.

RODA DA CONVERSA

“A linguagem tem um importante papel no processo de ensino, pois permeia

todos os conteúdos trabalhados na escola, mas o contrário também vale: as

atividades relacionadas aos diferentes conteúdos são, por sua vez, fundamentais para

as aprendizagens de natureza linguística.

Pensar no trabalho com oralidade na Educação Infantil é olhar para toda a

rotina planejada e reconhecer os ricos momentos onde a oralidade é desenvolvida.

Conversar com as crianças e propiciar conversas entre si, é a tônica deste trabalho.

Todos os momentos podem ser aproveitados para que as crianças falem,

expressem seus desejos, sentimentos, contem suas experiências, argumentem suas

razões, interagindo com outros (colegas e adultos). É preciso que o professor

incentive esses momentos, mediando a troca de informações, qualificando a

comunicação. ” (Proposta Curricular II Educação Infantil).

A Roda de Conversa é um dos momentos para o desenvolvimento da

linguagem e acontece conforme planejamento semanal de cada professora.

89

PARQUE

Este espaço também é um momento de aprendizagem das crianças em que

reconhecerão seu próprio corpo, seus limites e favorece diferentes possibilidades de

interações.

HORÁRIO COLETIVO

Compreende horários a fim de garantir a organização interna da escola

envolvendo atividades de:

- CORPO E MOVIMENTO - CIRCUITO: O circuito é planejado com atividades

temáticas favorecendo movimentos naturais próprios desta faixa etária e a ampliação

de outros movimentos. A criança se envolve com o tema e exercita seu corpo de

forma lúdica.

- BRINCADEIRA SIMBÓLICA (CASINHA):. A brincadeira simbólica é um meio

privilegiado na qual a criança exercita e compreende a realidade em que vive.

Através desta atividade a criança reflete, ordena, organiza, desorganiza, destrói e

reconstrói o mundo à sua maneira.

- BIBLIOTECAS DO LAURO

BIBLIOTECA CIRCULANTE

Acontece todas as quartas-feiras: as crianças retiram os livros com

a bibliotecária (apoio de membros da APM), levam para casa e podem devolver

até a próxima terça-feira. Neste dia da devolução, a professora recolhe as pastas

logo na entrada das crianças acomodando-as em uma caixa, não se esquecendo

de fazer verificação depois das crianças atrasadas. A professora combina com as

crianças quais farão o reconto de seu livro e separa as pastas das mesmas.

90

BIBLIOTECA DA CLASSE (CANTO DOS LIVROS) USO:

Na diversificada, que seja um canto ativo;

Preferencialmente usar o local do canto para a hora da história (com

livros desta biblioteca ou não).

- ATELIÊ DE ARTES: É um espaço destinado para realização de atividades artísticas

com variedade de materiais que fazem parte ou não da sequencia de um projeto. As

atividades propostas poderão ter inicio neste espaço ou em sala de aula, fazendo

parte do desenvolvimento a apreciação, pesquisa, roda de conversa, estudo sobre

pintores, técnicas, etc.

- QUADRA: É um espaço destinado ao desenvolvimento de atividades livres ou

dirigidas com o objetivo de ampliar as potencialidades do corpo e da mente.

HORA DA LEITURA

Acontece diariamente para que as crianças tenham contato sistemático com

vários portadores de texto, sejam eles: histórias, texto científico, notícia, propaganda,

etc. e para gostar de ler simplesmente, ter o prazer de descobrir a mágica da leitura.

Como afirma Délia Lerner (2002): ”Ler é adentrar outros mundos possíveis, é

questionar a realidade para compreendê-la melhor, é distanciar-se do texto e assumir

postura crítica frente ao que de fato se diz, ao que se quer dizer, é assumir a

cidadania no mundo da cultura escrita” (Proposta Curricular volume II- Educação

Infantil).

Portanto, ler é construir sentidos, e dessa forma, desde o nascimento a

criança vivencia momentos de leitura pela sua família lendo o mundo, pessoas,

reações, imagens, símbolos, textos e desenhos, interpretando o que ouvem,

pensando e refletindo a partir do que já conhecem, ou seja, não há uma única

interpretação, pois o significado não está no texto, mas sim no leitor (Proposta

Curricular II- Educação Infantil). É importante que o professor trabalhe com uma

diversidade de portadores textuais.

91

SALA MULTICULTURAL

Temos a Sala Multicultural onde interagem as linguagens de literatura,

simbólica, mídia audiovisual, jogos e informática.

Neste espaço encontramos diversos materiais pedagógicos como:

brinquedos, jogos, televisão, aparelho de DVD, vídeo, fitas de vídeo, DVD’s e CD’s,

aparelho de som, biblioteca (livros, gibis, revistas recreio, livros para o

professor),fantasias , espelhos e computador para serem utilizados de acordo com os

eixos de experiências.

As diferentes linguagens são adequadas de acordo com o planejamento

de cada professor.

ESTUDO DO MEIO O Estudo do Meio é uma atividade realizada fora do espaço escolar relacionado a

projetos didáticos que proporcionam também grandes aprendizagens como a

interação das crianças e a autonomia.

SAÍDA Momento que compreende dois agrupamentos:

CRIANÇAS QUE VÃO DE TRANSPORTE: (SAEM 11h40 e

16h40)

CRIANÇAS QUE VÃO COM OS PAIS: (SAEM 11h:45 e 16h45)

Nestes momentos finais as professoras fazem a organização

geral da sala e das crianças podendo ou não estar em alguma atividade

livre. Este momento é bastante cuidado pela escola onde a professora deve

estar atenta na retirada das crianças tanto pelos transportadores quanto

pelos pais. Para os pais e/ou responsáveis são adotados procedimentos

específicos orientados e descritos no regimento interno da escola.

92

ATRASO DE CRIANÇAS NO HORÁRIO DE SAÍDA :

PROCEDIMENTO E ANOTAÇÕES

1- As ligações serão realizadas para os responsáveis pela professora na

secretaria.

2- Será anotado o horário no caderno de atrasos na saída que ficará na

secretaria.

3- Todos os atrasos serão assinados pelos responsáveis. Após três atrasos

a equipe de gestão conversará com a família e persistindo mais duas

vezes a gestão encaminhará providencias junto ao Conselho Tutelar.

ORIENTAÇÕES EM CASO DE ACIDENTE

É muito grande a chance de prevenir todos os tipos de acidentes.

A principal forma de alcançar este objetivo é estar ciente que as crianças

desta faixa etária necessitam de supervisão constante.

Considerando isso orientamos os seguintes procedimentos caso estes

ocorram:

Acidentes graves devem ser socorridos com urgência. Em caso de

quedas não locomover a criança e solicitar que liguem para 192

(SAMU).

Ver ANEXO:

- FLUXO DE ATENDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES

93

BASEADO COM AS INFORMAÇÕES DO “CADERNO DE VALIDAÇÃO” (A Escola e a Proteção

Integral: Significando o ECA no Cotidiano Escolar), MARÇO DE 2008.

Registrar em livro ATA estabelecido a partir de 23 de agosto de 2012

(objetivamente: nome da criança, nome da professora e turma, data,

ocorrência e providência (s));

Fazer o contato com a família por telefone, e independente de

conseguir ou não esse contato, registrar na agenda da criança,

também de forma objetiva (fica facultada a assinatura do

responsável, porém é indispensável que sejam comunicados e que a

forma do contato que registrada no livro ATA e na agenda da

criança);

94

ACIDENTES LEVES

Socorrer a criança e preencher livro ATA solicitando a assinatura dos

pais

(no caso de perua ligar para a família e solicitar assinatura do

perueiro);

BATIDA NA CABEÇA: entrar em contato com a família

BATIDA: colocar gelo no local (exceção se for perto dos rins)

SANGRAMENTO NASAL: não levantar a cabeça, deixar em posição

normal para o sangue escoar e estancar com leve pressão.

FEBRE: localizar a família, em caso de não conseguir contato levar

ao P.A. conforme já orientado os procedimentos.

*Casos de febre: Avisar a oficial na secretaria sobre a temperatura

da criança para que ela realize a ligação para família.

CORTES, ARRANHÕES E RALADOS: lavar o local com água e

sabão.

**Casos de acidentes: A professora deverá realizar a ligação para a

família, passando maiores informações.

Os acidentes devem ser registrados livro ATA de ocorrências que se

localiza na secretaria, sendo preenchido pela professora e assinado pelo

responsável.

OBSERVAÇÕES: Os acidentes não registrados pelos professores serão

notificados pela gestão, responsabilizando-os por eventuais complicações que

vierem ocorrer.

95

MEDICAÇÃO

Crianças de classes do Regular: preferencialmente ministrado pelos

pais.

Crianças de classe do Integral: com receita atualizada e a família

ligar para lembrar o horário.

4.2 - Rotina do Período Integral – Infantil III, IV e V (semi)

As classes de Integral (crianças de 3, 4 e 5 anos juntas) possuem objetivos

a serem desenvolvidos no que se refere aos Eixos de Experiências, mas com

estratégias diferentes do contra turno, e também, uma dinâmica própria para crianças

que permanecem o dia todo na escola. Por esse motivo, necessitam de uma rotina

diferenciada da classe do período regular.

Composição da classe

Crianças de idades diferentes na mesma sala: 3, 4 e 5 anos.

São selecionadas através de entrevistas, atendendo a critérios da Secretaria

da Educação que tem como pressuposto básico as mães que trabalham fora, cuja

comprovação é feita através de atestado.

O trabalho, pela sua especificidade (faixas etárias diferentes) torna-se muito

rico, pois a troca entre as crianças é bastante interessante. Os mais velhos auxiliando

os mais novos e, aprendendo ao mesmo tempo.

Rotina

Seu horário é diferenciado: a turma tem o repouso antes de irem para as salas

do regular às 13h00. Sua alimentação também é específica considerando o tempo

que permanecem na escola. As refeições se constituem em colação (café da manhã),

suco/fruta, almoço e lanche, no sistema self-service com as mesmas orientações

didáticas das outras turmas.

Tem atividades de artes (jogo dramático), educação para a vida (culinária,etc),

jogos pré-desportivos, atividades de aproximação com a língua estrangeira. Quando

temos eventos que são comuns aos dois períodos o Integral realiza outras atividades.

96

Sono

“O sono e o repouso são importantes para as crianças que necessitam

descansar, ou de maior privacidade. É um momento de individualidade onde as

crianças sentem-se mais seguras com seus objetos preferidos.” (Referencial

Curricular para Educação Infantil).

Estão em uma sala, com instalações e adaptações para seu atendimento, com

armários próprios para colchões.

Para este momento, as orientações didáticas são as seguintes:

- As crianças repousam em colchonetes individuais, cobertos com lençol e edredom,

que são lavados toda semana.

- As crianças se acomodam no colchonete sem sandália ou tênis (com ou sem meia,

dependendo do clima).

- No repouso a professora pode contar história, as crianças podem assistir TV e/ou

ouvir música mais tranquila (como clássica ou acalanto) para que relaxem mais

facilmente antes de dormir.

- É importante oferecer aos alunos um ambiente tranquilo e seguro, no momento do

repouso, com objetos conhecidos, como: "paninho", "bicho de pelúcia", que os ajudem

a dormir ou descansar melhor.

- O tempo destinado ao repouso ou sono é de aproximadamente 1 hora, porém este

depende do ritmo de cada aluno, por isso é importante que haja flexibilidade nos

horários para respeitar o despertar de cada um.

Reunião de Pais

A reunião de pais do Integral se dará nos meses de junho e novembro podendo

ocorrer na hora da entrada ou próximo a saída das crianças do período regular,

visando facilitar o horário de trabalho dos pais e, estes poderem comparecer.

97

4.2- Adaptação

4.2.1- Período de Adaptação no Regular

Em todo o período de adaptação, os funcionários de apoio ficaram no portão na

hora da entrada e quando necessário acompanharam a professora na sala pelo

tempo que fosse preciso, bem como as estagiárias. Esta prática continua durante o

ano todo no portão e com as classes que possuem crianças com necessidades

especiais.

Junto com o período de adaptação houve também um período de entrevistas,

que se caracteriza como um momento importante, em que o professor,

pais/responsáveis estão bem próximos: a família vem trazer sua história para a escola

e ao mesmo tempo conhecer mais o professor.

Mais uma vez reafirmamos que a dinâmica de adaptação favorece uma

situação de segurança aos pais/responsáveis que podem conhecer e vivenciar toda a

rotina da escola; presenciar o envolvimento de todos os funcionários na relação com

as crianças; de como o espaço e as situações são especialmente preparadas para

elas; por consequência os pais acabam transferindo este sentimento para seus filhos,

e a criança fica muito mais calma no decorrer da adaptação.

Algumas estratégias de adaptação são utilizadas no portão (quando

necessárias) como:

Convidar os pais/responsáveis a levar a criança todos os dias até sala.

Solicitar aos pais a permanecer por um tempo junto com a criança.

Este período de adaptação não se encerra nesta semana, pois sabemos que

durante o ano, em vários momentos e situações a criança estará se adaptando,

portanto o olhar da escola para a criança tem que ser cuidadoso o tempo todo

promovendo crescimento emocional. Estes procedimentos se mantêm para as

crianças que forem matriculadas no decorrer do ano letivo; estas permanecerão em

horário diferenciado pelo tempo que a professora e a equipe gestora avaliarem

conveniente e sempre em consonância com os pais/responsáveis.

No ano de 2015 organizamos o período de forma a comtemplar um tempo para

o processo, principalmente para as crianças do Infantil II. Segue abaixo a organização

de 2015.

98

Quadro de programação de adaptação 2015:

Infantil II e Infantil III

Grupo A

DIA 06 (6ª FEIRA) DIA 09 (2ª FEIRA) DIA 10 e 11 DIA 2,13,19 DIA 20

08h ÀS 9h 08h às 09h 08h às 09h40 08h às 09h40 08h às 10h40

CRIANÇAS COM PAIS CRIANÇAS SEM PAIS TODOS TODOS

Grupo B

10h às 11h 10h às 11h 10h às 11h40 08h às 09h40 08h ÀS 10h40

CRIANÇAS COM PAIS CRIANÇAS SEM PAIS TODOS TODOS

A PARTIR DO DIA 23/02 HORÁRIO NORMAL ( 08h ÀS 11h40).

Grupo A

DIA 06 (6ª FEIRA) DIA 09 (2ª FEIRA) DIA 10 e 11 DIA 12,13,19 DIA 20

13h ÀS 14h 13h às 14h 13h às 14h40 13h às 14h40 13h às 15h40

CRIANÇAS COM PAIS CRIANÇAS SEM PAIS TODOS TODOS

Grupo B

15h às 16h 15h às 16h 15h às 16h40 08h às 09h40 08h ÀS 10h40

CRIANÇAS COM PAIS CRIANÇAS SEM PAIS TODOS TODOS

A PARTIR DO DIA 23/02 HORÁRIO NORMAL ( 13h ÀS 16h40).

99

Infantil IV e Infantil V

DIA 06 DIAS 9,10,11,12 E 13

GRUPO A 08h ÀS 09h40

TODOS 08h ÀS 09h40

GRUPO B 10h ÀS 11h40

TODOS 08h ÀS 09h40

A PARTIR DO DIA 19/02 HORÁRIO NORMAL (08h às 11h50).

DIA 06 DIAS 9,10,11,12 E 13

GRUPO A 13h ÀS 14h40

TODOS 13h ÀS 14h40

GRUPO B 15h ÀS 16h40

TODOS 13h ÀS 14h40

A PARTIR DO DIA 19/02 HORÁRIO NORMAL (13h às 16h50).

100

4.2.2 - Período de Adaptação para as crianças que

permanecem no período do Integral

Esta classe funciona no período da manhã (das 7h40 às 13h) e neste ano de

2015, tiveram início no dia 17 de fevereiro com horário normal, visto que boa parte da

classe vinha de creche. Realizamos horário diferenciado para crianças que tiveram

necessidades, contribuindo para uma melhor adaptação.

4.3-Organização dos Eventos

Há uma expectativa da comunidade em ver seu filho dançando em festas

tradicionais como festa junina, dia das mães, dia dos pais, porém, a escola contempla

as danças atrelado aos projetos coletivos pedagógicos.

Em 2015 daremos continuidade as propostas de eventos discutidos e

realizados nos anos anteriores, em que as crianças tiveram experiências significativas

e educativas através dos projetos trabalhados.

OBJETIVO DOS EVENTOS

Confraternizar com os colegas, professores, funcionários, pais e

comunidade, desenvolvendo a possibilidade de encontro, troca, vínculo

e ampliação das relações.

Exercitar a autonomia.

Desenvolver suas capacidades de expressão em público, suas

competências imaginativas, organizacionais e criativas.

Conviver em grupo respeitando o espaço coletivo.

Experimentar momentos de prazer e aprendizagem, sem que tenha

medo de errar.

Vivenciar os eventos sociais com os quais convive fora da escola.

101

Estão previstos ações contemplando nossos objetivos com as seguintes datas, de

acordo com o calendário anual:

I - SÁBADOS LETIVOS

DIA 07 de Fevereiro

DIA 20 de Junho

DIA 13 de Dezembro

II - ANIVERSÁRIO DA ESCOLA - DIA 1 DE SETEMBRO

III - DIA DA CRIANÇA - 10 DE OUTUBRO

IV - FESTA DE ENCERRAMENTO – DIA 15 DE DEZEMBRO

O desenvolvimento das ações dos eventos será pensado com a equipe escolar

com planejamento prévio. Intencionalizaremos atividades que contemple as culturas

mais elaboradas partilhando ora com a comunidade.

102

5- Avaliação das Aprendizagens das Crianças

5.1- Planejamento Semanal

O planejamento semanal é feito pelo professor em caderno próprio fornecido

pela Unidade. Este instrumento é solicitado pela Coordenadora Pedagógica (CP),

Diretora e Orientadora Pedagógica (OP) que acompanham através de leituras e

intervenções escritas, periodicamente.

Este caderno é composto por uma parte inicial de orientações gerais e em

seguida, na 2ª parte, contém quadros para o planejamento e registro do professor.

Conta ainda com um espaço de registro para as reuniões de HTPC e Reuniões

Pedagógicas.

5.2- Registro

As professoras registram diariamente ou semanalmente. Este registro permite

reflexão sobre o trabalho realizado, sobre as dúvidas, sobre os encaminhamentos e

sobre as situações que acreditam ser importantes e que necessitam serem retomadas

posteriormente nos relatórios. Os professores farão registros frequentes focando

aspectos conforme sua necessidade.

5.3- Relatórios de classe

Durante o ano deverão ser entregues três relatórios:

O 1º será COLETIVO relativo a: adaptação, perfil da sala,

nível de conhecimento do grupo em cada área de conhecimento, estratégia

para desenvolvimento do trabalho.

O 2º e o 3º serão INDIVIDUAIS DAS CRIANÇAS e devem

conter: reflexões sobre o desenvolvimento global da criança e principalmente

sobre as intervenções do professor.

103

Para a elaboração do relatório o professor conta com instrumentos

metodológicos ao qual se reporta como o planejamento, o seu registro, com

observações da criança, entre outros.

abril

Relatório

coletivo

Diagnóstico da classe e trabalhos encaminhados: processo de

adaptação criança- escola- professor; características do grupo de

crianças e trabalhos encaminhados a partir dessa avaliação diagnóstica.

Perfil da classe.

Algumas perguntas que podem orientar:

- Como foi a adaptação deles ao espaço da escola?

- O que você planejou para este momento?

- Quais foram às estratégias pedagógicas?

- Houve auxilio por parte equipe da escola?

- O horário reduzido contribuiu no processo de adaptação?

- Quais dificuldades você sentiu?

- E a sua adaptação à classe?

- Que características do grupo lhe chamaram a atenção?

- Qual a proposta a partir disso?

- Você identificou alguma criança que denota uma atenção especial,

ou que apresente necessidades educacionais especiais?É criança

nova? Você tem estagiária?

- Quais os combinados têm com a estagiária?Em que momentos ela

fica especificamente coma criança? Em que momentos você fica

coma a criança?

- Outras observações gerais que você queira fazer.

agosto

Relatório

individual de

Relatório individual – relatar a trajetória e o desenvolvimento de cada

criança em relação a si mesma.

- O que ela sabia?

- O que aprendeu?

- Quais intervenções foram feitas para essa aprendizagem ocorrer?

- Como é sua interação com o grupo? Com a escola? Com a

professora?

- Como se comunica em todas as situações?

104

aprendizagem - Já se apropriou da rotina? Realiza todas as atividades?

- Superou alguma dificuldade? De que forma? Qual sua

intervenção?

- Quais propostas e estratégias você utiliza para auxiliá-la?

- Como é sua frequência? Por quê?

- Tem algum encaminhamento profissional? (fonoaudiologia

oftalmologia, fisioterapia, psicologia) Faz acompanhamento? Por

quê? Há quanto tempo? Qual a frequência? Já tem algum

diagnóstico? Qual?

- Especificidades significativas desta criança que você deseja

relatar.

dezembro

Relatório

final individual

de

aprendizagem

- Avaliação dos avanços da criança.

- Avaliação reflexiva das suas propostas durante o ano.

- Avaliação do trajeto e desenvolvimento da criança durante o percurso

anual.

É necessário fazer uma introdução elencando o planejamento vivenciado

as atividades que foram desenvolvidas dentro de cada Área para que o

professor do ano seguinte conheça o trabalho realizado.

Turma do Infantil V: um dos relatórios vai para o fundamental com o

portfólio.

105

O QUE CONSIDERAR NO RELATÓRIO INDIVIDUAL

A princípio se faz necessário saber quais são seus objetivos primordiais em cada

área de conhecimento e se estes objetivos foram de fato atingidos.

Fazer relação entre a proposta de trabalho e os diversos avanços da criança

ressaltando suas intervenções educativas.

O importante é relatar as aprendizagens de suas crianças, para isso você

poderá utilizar as propostas dos projetos e sequenciadas, das áreas de

conhecimento.

Quando necessário descrever características de faixa etária, cuidado para que

sua escrita não induza ao leitor a uma visão negativa e afirmativa. Exemplo: o

Pedrinho (3 anos) não divide seus brinquedos com os colegas.

5.4- Portifólio

A partir das discussões realizadas com o grupo de professoras apuramos o

seguinte levantamento coletivo sobre sugestões do que deve ser selecionado para o

portfólio e também sobre a organização do documento pedagógico.

SELEÇÃO:

- Desenho livre, desenho dirigido – com tema, interferência;

- Registro de etapas dos projetos;

- Fotos / filmes de situações que não são possíveis registrar em papel produzido pela

criança;

- Atividades artísticas;

- Registros de jogos e atividades corporais;

- Registro da evolução da escrita do nome com e sem apoio;

- Registro de falas das crianças;

- Escrita dos numerais e registro de quantidades (forma do registro);

106

- Registro de situação vivida;

- Resolução de problemas;

- Pintura escolhida pela criança;

- Estrutura da figura humana ( esquema corporal);

- Observações do professor através do registro;

- Sugestão: Relatório com imagens scaneadas ao descrever o trabalho realizado;

- Anexar relatórios do ano (um coletivo e dois individuais assinados pelo

responsável).

ORGANIZAÇÃO

Na parte de fora da pasta ter identificação: nome da escola, nome da criança

completo e data de nascimento;

Na identificação do portifólio colocar a foto da criança;

Folha de rosto padronizada: nome dos projetos e sequenciadas trabalhadas;

Focar no avanço do processo, por isso a seleção ser pautada em atividades

que demonstre esse percurso;

Eleger as produções (no mínimo) no início do ano, no meio e próximo ao final

do ano ou quando se fizer necessário para demonstrar os avanços

significativos da criança;

Conter seleção de atividades como: trabalhos individuais, em grupo, registro

sobre estudo do meio, pesquisas, filmagens, fotografias com explicações,

observações da professora;

Data em todas as atividades;

Comandas em todas as atividades;

Para cada Infantil separar por saquinho em ordem crescente;

Não colocar atividades em que a criança faltou;

Colocar as atividades no mesmo saquinho com os três relatórios assinados

pelo responsável;

No saquinho ter etiqueta com ano vigente;

Instrumento em que as famílias tenham acesso.

107

ESTAR ATENTO PARA:

Comunicar a família sobre a importância deste material, esclarecendo seu

objetivo, demonstrando assim, que os educadores desta unidade escolar estão

interessados na maneira como a criança, em particular cresce e aprende!

Participação das crianças na escolha (eleger) das atividades.

108

6- Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos

Os instrumentos que utilizaremos para realizar um olhar reflexivo sobre as

ações e que nos indicará organizar os próximos passos são:

- Leitura dos registros do caderno de planejamento;

- Devolutiva por escrito;

- Observações em sala;

- HTPCs;

- HTP;

- Registro de ocorrências;

- Registro de encontros e reuniões individuais com professores;

- Leitura de relatórios;

- Leitura de planejamento mensal, juntamente com a O.P;

- Caderno de relatórios com registro individual da criança.

7- Ações Suplementares

7.1- AEE - Atendimento Educacional Especializado

“Um serviço da Educação Especial desenvolvido na rede regular de ensino que

tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da

disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as

barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua

aprendizagem. Recursos de acessibilidade na educação são aqueles que asseguram

condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida,

promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos

mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos

transportes e dos demais serviços” (Resolução CNE/CEB nº 04/2009)

O Atendimento Educacional Especializado foi regulamentado pelo Decreto nº

6571 de 17/09/2008. O referido decreto reestrutura a educação especial, consolida

diretriz e ações já existentes, voltadas à educação inclusiva, e destina recursos do

109

Fundo da Educação Básica (Fundeb) ao atendimento de necessidades específicas do

segmento.

O Atendimento Educacional Especializado - AEE- destinado aos alunos público

alvo da educação especial, é um serviço que: Identifica, elabora e organiza recursos

pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação

dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. O AEE complementa

e/ou suplementa a formação do aluno com vistas à autonomia e independência na

escola e fora dela. Este atendimento privilegia o desenvolvimento dos alunos e a

superação dos limites intelectuais, motores ou sensoriais. Visa especialmente, o

acesso ao conhecimento, permitindo ao sujeito sair de uma posição passiva e

automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do próprio

saber. O Atendimento Educacional Especializado tem como objetivo dar apoio

complementar à formação dos alunos que apresentam deficiência física, mental,

sensorial (visual e pessoas com surdez parcial e total). Alunos com transtornos gerais

de desenvolvimento e com altas habilidades. Quando necessário esses alunos devem

ser atendidos nas suas especificidades, para que possam participar ativamente do

ensino comum.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE), atendimento complementar a

escolarização, destina-se aos alunos público alvo da educação especial, ou seja:

física, intelectual, visual, auditiva e sensorial.

Alunos com transtornos globais de desenvolvimento;

serviço.

Algumas crianças de nossa unidade são acompanhadas pela professora da

educação especial que realiza o ensino itinerante. A referida professora terá sua

atuação articulada de forma colaborativa com a professora da turma na qual a criança

está inserida.

Além disso, podemos pensar no planejamento de atividades de ensino de ação

colaborativa, ampliando a parceria entre as professoras, tendo como meta a

construção de um ensino de qualidade. A ação colaborativa está vinculada a parceria

entre os professores do regular e do AEE, onde devem trabalhar juntos e dividir a

110

responsabilidade de planejar, instruir e avaliar o grupo, assim compartilhando

objetivos, expectativas e frustrações.

7.2- Como o AEE acontece nesta Unidade Escolar

A criança é atendida em horário e periodicidade acordados com equipe de

gestão em trabalho colaborativo no período regular que ela frequência.

O trabalho colaborativo comporta intervenções pontuais, adaptação de

materiais e atividades, observações, trocas de informações com a professora do

regular e auxiliar em educação, atendimento aos pais, reuniões com a diretora e

coordenadora pedagógica, equipe técnica e pedagógica.

7.3 - Plano de ação do AEE

É individual, pautado nas informações colhidas junto ao professor da sala e

observações feitas, que subsidiará as ações específicas para cada criança. A

professora do Atendimento Educacional Especializado faz adaptações necessárias

para que a criança consiga um desempenho melhor em sua aprendizagem. As

atividades são voltadas a valorização das potencialidades, habilidades e

conhecimentos prévios da mesma. O planejamento é flexível de acordo com as

especificidades, em que estão agregados a concentração e o interesse. A maior

intencionalidade das atividades desenvolvidas no AEE é criar mecanismos ou

caminho que ajude a criança a desenvolver habilidades proeminentes ao seu

cotidiano.

Até o momento ocorreram poucos atendimentos da professora de AEE; por

isso o plano ainda está sendo construído para levar em consideração as

necessidades particulares da criança em observação.

.

111

VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a educação

infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes

curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. –

Brasília: MEC, SEB, 2010.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC, 1997.

LARANJEIRA, Carlos. Lauro Gomes, Poder e Riqueza. 2. Ed. São Paulo. Biografia,

Políticos – Brasil.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de

Ações Educacionais. Validação: Caderno de Educação Municipal: Artes Visuais

na Educação Infantil. SBC, 2007.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de

Ações Educacionais. Validação: Caderno de Educação Municipal: Período

Integral para Crianças de 0 a 6 ano. SBC, 2007.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de

Ações Educacionais. Validação: Caderno de Educação Municipal: Adaptação na

Educação Infantil. SBC, 2003.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. A

Educação Infantil em São Bernardo do Campo - Uma Proposta Integrada Para o

Trabalho em Creches e EMEI’s. São Bernardo do Campo,1992.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Proposta Curricular. Secretaria de Educação e

Cultura. Departamento de Ações Educacionais: SEC, 2007.

112

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria da Educação e Cultura. Projeto

Pedagógico Educacional EMEB Olavo Bilac:O Brincar e a Rotina do Integral.

SBC, 2007.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria da Educação e Cultura. Projeto

Pedagógico Educacional EMEB Lauro Gomes. SBC, 2008.