powerpoint- kant e mill
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Autónoma:O indivíduo não está a agir condicionado pelos seus interesses ou inclinações sensíveis, mas num puro respeito pela lei da sua própria consciência racional. Ao obedecer à lei moral, está a obedecer a uma lei da sua própria razão.Kant denomina esta vontade que cumpre o dever pelo próprio dever de vontade boa. (Nota: A autonomia da vontade identifica-se em Kant com o ser legisladora criando regras válidas para todos os seres racionais.)
Heterónoma:À incapacidade do indivíduo determinar a sua conduta pela lei moral, chama Kant vontade heterónoma: aquela que cumpre o dever, não por dever, mas por interesse, com segundas intenções.Ex: Ajudar os outros porque a sociedade, Deus ou os meus pais querem é, para Kant, aquilo que é próprio de uma vontade heterónoma, porque cumpro o dever, não por dever, mas por interesse, (naqueles casos apresentados) porque alguém me diz que devo cumprir o dever.(Nota: A vontade heterónoma em Kant identifica-se com o agir apenas em conformidade com o dever.)
PowerPoint- Kant e Mill
Qual é o fundamento da moral?
A moral (ou ética) diz-nos como devemos viver ou o que temos de fazer para ter uma vida boa. Mas o que é realmente o bem?
Há muitas coisas boas; mas haverá algo que possamos reconhecer que é um bem tão fundamental que todos os outros bens resultam de algum modo dele?
Perguntar pelo fundamento da moral é procurar saber:
• Que critérios me permitem decidir bem, tomar boas ações?
• Qual é o bem último?
• O que faz uma ação ser moralmente correta?
• Por bem último entende-se o bem do qual os outros resultam. Por exemplo, o dinheiro não é um bem último, dado que só é um bem porque permite adquirir outros bens.
Imanuel Kant e Stuart Mill respondem distintamente a estes problemas.
TEORIA DEONTOLÓGICA- KANT (alemão, 1724-1804)
O valor moral das nossas ações depende da INTENÇÃO com que o agente a pratica.
A nossa VONTADE não é santa, mas é a faculdade de contrariar os desejos e as inclinações sensíveis e querer
escolher o dever por puro respeito ao dever.
Vontade
- Ética consequencialista de Mill:
1. O bem último é a felicidade;
2. Produzir a maior felicidade para o maior número é o que faz uma ação ser correta.
- Ética deontológica de Kant:
1. O bem último é a vontade boa; ser legislador, autor e cumpridor da lei moral;
2. Cumprir o imperativo categórico é o que faz uma ação ser correta.
Como cumprir o dever de forma moralmente correta?
A resposta encontra-se numa lei presente na consciência de todos os seres racionais. Essa lei diz o seguinte:
«Deves em qualquer circunstância cumprir o dever pelo dever». O cumprimento do dever é um imperativo
categórico e torna-se a lei moral.
A lei moral exige um respeito absoluto pelo dever e apresenta-se sob a forma de imperativo (“Deves”). A noção
de imperativo implica ordem e não um simples apelo ou conselho.
Imperativo Hipotético
É uma obrigação condicional.
A ação é realizada porque constitui um meio para atingir algo que se deseja.
O cumprimento dos deveres morais subordina-se a uma condição, por isso, embora estejamos cumpri-
los, fazemo-lo por interesse.
«Se queres ser respeitado, diz a verdade» é um exemplo de imperativo hipotético.
Imperativo Categórico
É uma obrigação absoluta e incondicional.
Exige que a vontade seja exclusivamente motivada pela razão, que seja independente em relação a
desejos, interesses e inclinações particulares.
Ordena que uma ação seja realizada pelo seu valor intrínseco, que seja querida por ser boa em si e não
por causa dos seus efeitos; possa valer para todos, ser universalizável.
«Diz a verdade!» é um exemplo de imperativo categórico.
Fórmulas do imperativo categórico
Mas como sei que a minha ação tem um valor moral?
1) Age apenas segundo uma máxima tal que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal
2) Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre e simultaneamente como fim e nunca apenas como meio
TEORIA CONSEQUENCIALISTA / UTILITARISTA- MILL(inglês, 1806-1873)
O valor moral das nossas ações depende se as CONSEQUÊNCIAS forem BOAS
O correto consiste em maximizar o bom, o prazer, a FELICIDADE, o útil e evitar o mau, a dor, a infelicidade.
Princípios objetivos, imparciais, universais; lei moral que nos diz como devemos agir
Princípios, regras de ação subjetivas e concretas que o sujeito tem como válidos para si.
O ser humano tem um valor incondicional, não são objetos ou instrumentos; têm dignidade;
Devemos ser respeitados como fins em si, ou seja, como pessoas;
Ninguém vale mais que outro, uma vida humana nem várias vidas humanas valem mais do que uma.
Superiores:- Intelectuais ou espirituais; os preferíveis porque são os que dignificam, realizam o ser humano;- Em nome do bem-estar dos outros, o ser humano é capaz de renunciar à sua própria felicidade
Inferiores:- Ligados ao corpo, provenientes das sensações;- Materiais, ligados às sensações físicas.
Consequencialismo Utilitarismo
Hedonismo
Epicuro, 341-270 a.C, considerou a existência de prazeres morais e definiu que o supremo bem, ou seja, a finalidade
última de uma vida boa, é a felicidade.
O que se entende por felicidade?
O estado de prazer e a ausência de dor ou sofrimento; o princípio da maior felicidade, supõe que a minha
felicidade não seja mais importante que a dos outros.
DIVISÃO QUALITATIVA DOS PRAZERES
- O princípio da maior felicidade, supõe que a minha felicidade não seja mais importante que a dos outros;
- A moralidade utilitarista só reconhece o sacrifício individual como útil, se este aumentar a felicidade total e global.