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Pesquisa da Dell com usuários finais sobre segurança, 2017

Pesquisa da Dell com usuários finais sobre segurança 2017

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Pesquisa da Dell com usuários finais sobre segurança, 2017

SUMÁRIO

Introdução 3 Principais constatações 4

Funcionários com probabilidade de compartilhar informações confidenciais 4

Comportamentos inseguros comuns no local de trabalho 5

Os funcionários apoiam a proteção de informações, mas não se sentem capacitados 8

Conclusões finais 10

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INTRODUÇÃO

Quando um compartilhamento não autorizado de dados confidenciais ganha destaque, normalmente está associado a um escândalo, como quando a WikiLeaks publicou relatórios de informantes anônimos ou uma empresa processou sua concorrente pelo uso de segredos comerciais roubados por um ex-funcionário. No entanto, o compartilhamento de dados confidenciais em circunstâncias mais rotineiras acontece todos os dias em empresas no mundo todo. Na maioria dos casos, não há repercussões para os funcionários que compartilham esses dados, pois talvez as equipes de segurança das organizações nem tenham conhecimento da quebra de protocolo e nada de incomum acontece. Essa falta de ação imediata faz com que os funcionários dispensem os riscos facilmente e continuem quebrando o protocolo de segurança. Mas, se um arquivo acabar caindo em mãos erradas, é possível que a empresa se envolva em uma situação que pode ser desastrosa financeiramente ou comprometer sua reputação corporativa.

Para descobrir o nível de difusão do compartilhamento inseguro de dados confidenciais, a Dell encomendou uma pesquisa global com 2.608 profissionais que lidam com dados confidenciais em empresas com 250 ou mais empregados. Os resultados mostram que um índice alarmante de 72% dos funcionários estão dispostos a compartilhar informações confidenciais, sigilosas ou regulamentadas da empresa.

Na maioria dos casos, os motivos não são mal-intencionados, pois eles estão simplesmente tentando realizar seu trabalho da maneira mais eficaz e eficiente possível. Há uma infinidade de motivos comerciais legítimos para compartilhar informações confidenciais. No entanto, os resultados da pesquisa que você verá neste relatório deixam claro que muitas empresas ainda não têm políticas e procedimentos para garantir que o compartilhamento de dados seja feito com segurança. As conclusões também revelam que mesmo os funcionários que receberam orientação sobre os riscos de compartilhar dados confidenciais sem seguir os protocolos de segurança ainda não acreditam totalmente nas consequências que podem advir desse comportamento. Os funcionários entendem que suas ações são arriscadas, mas as possíveis consequências ainda não os detêm, pois, na opinião deles, são etéreas em comparação com a tangibilidade de suas tarefas diárias no local de trabalho. A Pesquisa da Dell com usuários finais sobre segurança retrata uma força de trabalho dividida entre dois imperativos: ser produtiva e eficiente no trabalho e manter a segurança dos dados da empresa. Para diminuir o atrito entre esses objetivos concorrentes, o foco das empresas deve ser orientar bem os funcionários e reforçar políticas e procedimentos que protejam os dados onde estiverem, sem prejudicar a produtividade. Esperamos que estas conclusões sejam esclarecedoras tanto para os profissionais de TI e de segurança como para os gerentes de negócios encarregados de proteger os dados e assegurar a produtividade da organização.

72% dos funcionários estão dispostos a compartilhar informações confidenciais, sigilosas ou regulamentadas da empresa

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PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES

Funcionários com probabilidade de compartilhar informações confidenciais Sob o ponto de vista do funcionário, não estão bem claros os limites do compartilhamento autorizado de dados. A maioria dos funcionários pode reconhecer que não deve enviar informações de cartão de crédito de um cliente por e-mail para terceiros em qualquer circunstância. Mas é aceitável compartilhar o roteiro de um produto confidencial com o fornecedor se o gerente de um funcionário pedir para ele fazer isso? E compartilhar um resumo sobre um produto inédito com o redator da equipe de marketing para que ele possa preparar a cópia para Web? Como revela a Pesquisa da Dell com usuários finais sobre segurança, há algumas circunstâncias em que faz sentido compartilhar informações confidenciais para impulsionar as iniciativas de negócios. Praticamente três em cada quatro funcionários (72%) dizem que compartilhariam informações confidenciais, sigilosas ou regulamentadas da empresa em determinadas situações. As circunstâncias mais citadas incluem: serem orientados a fazer isso pela gerência (43%), compartilharem com uma pessoa especificamente autorizada a receber essa informação (37%), considerarem que o risco para a empresa é muito baixo e que o possível benefício é elevado (23%), acreditarem que isso os ajudará a realizar seu trabalho de maneira mais eficaz (22%) e acreditarem que isso ajudará o destinatário a trabalhar de maneira mais eficaz (13%).

72% dos funcionários dizem que compartilhariam informações confidenciais,

sigilosas ou regulamentadas da empresa

37% 43% 23% 22% 13%

são orientados a fazer isso

pela gerência

compartilhariam com uma pessoa

autorizada a receber essa informação

acreditam que o risco é muito baixo e o

benefício é elevado

acreditam que isso os ajudará a realizar

seu trabalho de maneira mais eficaz

acreditam que isso ajudará o

destinatário a trabalhar de maneira

mais eficaz

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Em muitas dessas circunstâncias, porém, o funcionário que toma a decisão de compartilhar ou não os dados confidenciais está agindo de forma independente. Isso deixa o funcionário responsável por avaliar adequadamente o risco ou o benefício de compartilhar certos tipos de informação. Essa é uma das razões pelas quais os criminosos cibernéticos costumam se passar por organização, funcionário ou parceiro de confiança para convencer os funcionários a compartilharem dados confidenciais. Mais de um em cada três funcionários (36%) costuma abrir e-mails de remetentes desconhecidos no trabalho, o que pode dar margem a ataques de spear phishing em que um criminoso cibernético solicita acesso não autorizado a informações confidenciais de uma determinada organização ou indivíduo ao se passar por uma fonte confiável. Quando a segurança se torna uma decisão caso a caso a ser tomada por centenas ou até milhares de funcionários, ela perde em consistência e eficácia. Certos setores lidam com informações corporativas que são classificadas como altamente sigilosas, mas mesmo assim os funcionários podem estar dispostos a compartilhar dados confidenciais sob certas circunstâncias. Quase quatro em cada cinco funcionários em serviços financeiros (81%) compartilham informações confidenciais, sigilosas ou regulamentadas da empresa. Isso significa que, entre os quatro principais bancos dos Estados Unidos, mais de 586 mil empregados têm propensão a compartilhar dados sigilosos.i Os funcionários das áreas de educação (75%), saúde (68%) e governo federal (68%), embora menos propensos a compartilhar dados do que os funcionários de serviços financeiros, também compartilham dados confidenciais ou regulamentados ocasionalmente. Para proteger informações corporativas sigilosas, a principal função de uma empresa é definir as circunstâncias nas quais as informações podem ser compartilhadas e com quem. Abrangendo o máximo de cenários possível, ela dará aos funcionários a orientação de que eles precisam para tomar decisões sábias de segurança no dia a dia. No entanto, também é importante notar que, quando ocorrer o compartilhamento de dados, ele deverá ser feito com segurança. O próximo conjunto de conclusões da pesquisa mostra que o verdadeiro perigo pode estar não em quais informações são compartilhadas, mas em como isso é feito.

Comportamentos inseguros comuns no local de trabalho A disposição dos funcionários em compartilhar dados confidenciais não é o principal problema revelado na Pesquisa da Dell com usuários finais sobre segurança. O mais preocupante é que, quando os funcionários compartilham ou interagem com dados confidenciais, muitas vezes fazem isso sem segurança. Quarenta e cinco por cento dos funcionários nas organizações admitem que se envolvem em comportamentos inseguros durante o dia de trabalho. Esses comportamentos incluem: conectar-se à rede Wi-Fi pública para acessar informações confidenciais (46%), usar contas de e-mail pessoal para o trabalho (49%) ou perder um dispositivo da empresa (17%). Os funcionários de organizações altamente regulamentadas se envolvem em comportamentos inseguros a um ritmo ainda mais elevado: 48% afirmam terem se conectado à rede Wi-Fi pública para acessar informações de trabalho confidenciais, mais da metade (52%) usou contas de e-mail pessoal para comunicações de trabalho confidenciais e mais de um em cada cinco (21%) perdeu um dispositivo de trabalho da empresa. Esses números são ainda mais altos entre funcionários de empresas de pequeno e médio porte.

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Talvez uma das constatações mais chocantes é que mais de um em cada três funcionários (35%) afirma que é comum levar informações corporativas junto com eles quando saem da empresa. Essa situação se mostrou problemática recentemente para a Facebook e a Uber, que foram processadas sob o argumento de que executivos de suas empresas subsidiárias (Oculus Rift e Otto, respectivamente) roubaram segredos comerciais quando deixaram a empresa dos reclamantes.ii iii A pesquisa constatou que existem diferenças culturais que podem influenciar os funcionários que estão deixando uma empresa a levarem dados com eles. É mais comum funcionários na Índia (57%) levarem informações corporativas consigo e mais raro que isso ocorra com funcionários no Japão (15%). A maioria dos funcionários que leva informações coleta amostras dos trabalhos que realizou pessoalmente (36%), mas 16% levam trabalhos realizados por outras pessoas. Normalmente, os funcionários transportam os dados da empresa em uma unidade USB (61%) ou por e-mail (56%), e ambos os métodos são difíceis para as organizações controlarem ou bloquearem. Curiosamente, 3% dos funcionários de organizações que admitiram ter se envolvido em comportamentos inseguros afirmam que tinham má intenção. No entanto, 24% dizem que só queriam realizar seu trabalho e 18% alegam que não sabiam que estavam fazendo algo inseguro. Cada um desses cenários representa um problema muito diferente para as empresas resolverem,

dos funcionários nas organizações admitem que se envolvem em comportamentos inseguros durante o dia de trabalho 45%

Organizações de pequeno e médio porte

Organizações altamente regulamentadas

68%

54%

22%

21%

52% 48%

se conectaram à rede Wi-Fi pública para

acessar informações de trabalho

confidenciais

usaram contas de e-mail pessoal para comunicações de

trabalho confidenciais

perderam um dispositivo da

empresa

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mostrando lacunas de segurança que vão desde ameaças internas até falta de orientação eficaz sobre segurança.

Essa falta de orientação pode causar problemas ainda mais generalizados para empresas com programas BYOD. Dos funcionários que usam um dispositivo pessoal para acessar informações de trabalho confidenciais, 62% são pessoalmente responsáveis por gerenciar a segurança do dispositivo, enquanto apenas 28% das organizações atribuem essa responsabilidade à equipe de TI. Se os funcionários não sabem ao certo o que constitui um comportamento de risco, a capacidade deles de proteger os próprios dispositivos é provavelmente limitada. É essa mesma falta geral de conhecimento sobre segurança que popularizou a engenharia social como método de ataque cibernético, quando um criminoso cibernético leva as pessoas a violarem procedimentos de segurança ou divulgarem informações confidenciais. Os criminosos cibernéticos perceberam que é mais fácil convencer as vítimas a fornecer suas senhas do que adivinhá-las. Tudo o que eles têm a fazer é ganhar a confiança ou o interesse de seus alvos. Por exemplo, criando uma pesquisa peculiar e divertida, projetada para fazer os visitantes fornecerem informações sigilosas, como a rua onde você cresceu, o nome do seu primeiro animal de estimação ou o nome de solteira da sua mãe. Isso é particularmente preocupante para as empresas, porque quase metade dos funcionários (49%) usa dispositivos corporativos para acessar suas contas pessoais de mídia social; às vezes até mais, dependendo da cultura. Na Índia, três em cada quatro funcionários acessam contas pessoais de mídia social em seus dispositivos de trabalho, enquanto funcionários nos EUA (55%), no Canadá (57%), na França (58%) e na Alemanha (60%) também ultrapassam a média global. Por outro lado, apenas 30% dos funcionários no Reino Unido e 26% no Japão usam seus dispositivos de trabalho para acessar contas pessoais de mídia social.

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Os funcionários também podem assumir riscos desnecessários na forma como armazenam e compartilham seu trabalho. Cinquenta e seis por cento dos funcionários usam serviços de nuvem pública como Dropbox, Google Drive, iCloud e outros para compartilhar ou fazer backup do trabalho, sendo que 53% usam uma conta pessoal (e não uma conta corporativa) para acessar serviços de nuvem. Quando se trata de compartilhar arquivos confidenciais com fornecedores terceirizados ou consultores, 45% dos funcionários usam e-mail. No entanto, quase um terço (31%) afirma que os fornecedores terceirizados ou consultores têm acesso à intranet da empresa ou a outro sistema de informações internas, o que pode ser ainda mais arriscado caso o acesso desses indivíduos não seja limitado corretamente. A varejista Target sofreu uma violação em 2014 que ficou famosa, quando um invasor cibernético acessou sua rede usando as credenciais atribuídas ao fornecedor terceirizado de ar-condicionado.iv O risco de ter dados confidenciais perdidos ou roubados cresce imensamente conforme a força de trabalho vai se tornando mais flexível em relação aos dispositivos que utiliza, lugares onde armazena os dados e locais em que trabalha. O foco das empresas não deve ser só padronizar o

26% 75%

60%

30%

55%

57%

58%

dos funcionários usam dispositivos corporativos para acessar contas pessoais de mídia social 49%

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processo de quando os dados devem ser compartilhados e com quem, mas também o modo como esses dados são compartilhados e o que acontece com eles depois que o empregado deixa a empresa.

Os funcionários apoiam a proteção de informações, mas não se sentem

capacitados Como revela a Pesquisa da Dell com usuários finais sobre segurança, os funcionários tendem a ter uma relação de amor e ódio com a cibersegurança no local de trabalho. Embora não queiram que a empresa sofra uma violação de dados e até se sintam responsáveis por ajudar a manter as informações seguras, eles têm dificuldades com as limitações que os programas de segurança impõem às suas atividades diárias. Quase dois em cada três funcionários (65%) acreditam que é sua responsabilidade proteger dados confidenciais, inclusive se inteirando sobre possíveis riscos e se comportando de forma a proteger a empresa. No entanto, apenas 36% dos funcionários sentem confiança em seus conhecimentos de como proteger informações confidenciais da empresa. Embora a maioria dos funcionários acredite que é sua responsabilidade proteger as informações da empresa, eles enfrentam uma série de obstáculos para fazer isso. Vinte e um por cento alegam que a segurança implantada pela TI retarda o seu trabalho, enquanto 21% acreditam que é difícil acompanhar as frequentes mudanças em políticas e diretrizes de segurança. Os funcionários também expressam preocupação com a incapacidade deles de proteger os dados corporativos com eficácia, sendo que 22% afirmaram que estão preocupados com a possibilidade de algum dia fazer algo por engano e causar dano real para a empresa. Embora enfrentem desafios pessoais para proteger dados confidenciais, mais de três em cada quatro funcionários (76%) também sentem que a empresa prioriza a segurança em detrimento da produtividade dos funcionários. Além disso, mesmo quando se sentem prejudicados pela segurança, os funcionários dizem que não sabem como manter informações sigilosas protegidas. A orientação pode ser a solução certa para essa falta de confiança e conhecimento sobre segurança. Embora quase dois em cada três funcionários (63%) precisem fazer treinamento de cibersegurança para proteger dados sigilosos, 18% continuaram tendo comportamentos inseguros no local de trabalho sem perceber que o que estavam fazendo era errado. Além disso, 24% dos funcionários treinados em cibersegurança tiveram comportamentos inseguros porque simplesmente queriam fazer seu trabalho. Não há uma solução única para esta questão porque cada empresa tem diferentes necessidades de segurança. No entanto, fica claro que as corporações e os funcionários devem encontrar um meio termo. Embora muitos funcionários já tenham feito treinamento de cibersegurança, também pode ser necessário que a gerência os questione para entender completamente as tarefas diárias deles e os cenários em que acreditam ser justificável compartilhar dados confidenciais.

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CONCLUSÕES FINAIS

De todos as constatações reveladas por esta pesquisa, talvez o mais desanimador seja que quase dois de três funcionários que lidam com dados confidenciais ainda não sabem como manter informações sigilosas em segurança, apesar de estarem sendo treinados em cibersegurança. Mesmo quando têm conhecimento das melhores práticas, eles estão dispostos a ignorá-las quando necessário para realizar seu trabalho. Isso aponta para uma questão importante: as políticas da empresa sobre compartilhamento e uso de dados confidenciais são pouco claras ou não são suficientemente abrangentes para englobar o espectro de cenários com os quais os funcionários se deparam diariamente no local de trabalho. As organizações deveriam parar de simplesmente dizer aos funcionários para não compartilharem informações confidenciais e, em vez disso, permitir que compartilhem dados confidenciais quando for conveniente para empresa, mas de forma segura e simples. A única maneira de resolver esses desafios é as organizações buscarem níveis mais elevados de conscientização, capacitação e proteção simultaneamente:

Crie políticas simples e claras e confira se elas descrevem as etapas necessárias para lidar

com os cenários que os funcionários costumam enfrentar. As políticas são fundamentais para

prevenir violações e perda de dados, mas as empresas precisam primeiro identificar o que é

importante para elas, em termos de dispositivos de endpoint e dados essenciais, e redigir

políticas que definam o acesso de usuários finais, os tipos de dados, quem pode ter acesso a

eles e as regras para sua divulgação fora da organização. O objetivo é que pelo menos 99%

dos funcionários compreendam por que a segurança é importante e façam o máximo para

cumpri-las ao longo do dia, seja qual for o dispositivo que utilizem, o local onde estejam

trabalhando ou as pessoas com quem se relacionem.

Adote e permita a produtividade. O ambiente mais seguro é aquele desconectado da Internet,

mas isso está fora da realidade, obviamente. É necessária uma confluência entre segurança e

produtividade. Se as políticas de segurança de dados inibem o dinamismo da força de trabalho,

os funcionários encontrarão uma forma de contornar isso. Em vez de limitar as iniciativas de

negócios, a segurança deve dar o apoio necessário para uma maior integração entre os

executivos de alto escalão e a equipe de TI de uma organização. Esse equilíbrio perfeito pode

ser diferente para cada empresa, mas ele deve ser alcançado.

Use soluções de segurança que protejam os dados onde estiverem. As organizações precisam

proteger os dados não só quando eles residem em PCs e dispositivos móveis, mas também

quando são compartilhados na nuvem, enviados para uma conta de e-mail pessoal ou

transferidos para um dispositivo externo. Manter os dados seguros requer uma solução

abrangente que possa proteger, controlar e monitorar os dados onde quer que eles estejam. As

organizações precisam ser capazes de controlar quem tem acesso aos dados, monitorar onde

os dados estão e como são usados, além de aplicar direitos e políticas para que apenas as

pessoas certas possam acessá-los sob certas circunstâncias. A implantação de uma

infraestrutura de segurança eficiente com várias camadas que garanta a segurança dos dados

sem interferir nos fluxos de trabalho e na produtividade dos funcionários protegerá as

organizações contra perda de dados.

A Pesquisa da Dell com usuários finais sobre segurança mostra que as organizações têm que aceitar duas verdades: dados confidenciais serão enviados, armazenados e acessados diariamente e só o treinamento de funcionários não vai garantir a segurança de informações corporativas. É imprescindível que as organizações projetem seu programa de segurança para implementar uma combinação de soluções que resolvam a questão de conscientização, capacitação e proteção de

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segurança entre a força de trabalho. Para conseguirem manter seus dados seguros em meio a um cenário de ameaças em constante evolução, as empresas precisam de protocolos adequados, respaldados por uma compreensão realista das responsabilidades diárias dos funcionários, além de uma tecnologia que proteja dados sigilosos onde eles estiverem: em repouso, em movimento ou em uso.

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A Dimensional Research realizou uma pesquisa on-line, encomendada pelo Dell Data Security, com 2.608 profissionais que têm acesso e trabalham com informações e dados confidenciais, sigilosos ou regulamentados em empresas com mais de 250 funcionários. Foram entrevistados participantes em oito países, incluindo Austrália, Canadá, França, Alemanha, Índia, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. A pesquisa foi realizada de 24 de fevereiro a 9 de março de 2017.

A Dimensional Research oferece pesquisa prática de mercado para ajudar empresas de tecnologia a tomarem decisões de negócios mais inteligentes. Nossos pesquisadores são especialistas em tecnologia e entendem como funcionam as organizações de TI corporativa. Nossos serviços de pesquisa proporcionam um entendimento claro da dinâmica do mercado e dos clientes. Para obter mais informações, acesse o site www.dimensionalresearch.com.

Com prêmios recebidos devido a seus desktops, notebooks, sistemas 2 em 1 e thin clients, workstations eficientes, monitores e dispositivos resistentes feitos para ambientes especializados, bem como seus serviços e soluções de segurança de endpoint, a Dell oferece à força de trabalho atual o que ela precisa para se conectar com segurança, produzir e colaborar a qualquer momento e de qualquer lugar. A Dell, que faz parte da Dell Inc., atende a clientes que vão desde consumidores até organizações de todos os portes com o portfólio para usuários finais mais amplo e inovador do setor.

i "Leading banks in the United States as of December 31, 2016, by number of employees" (Principais bancos nos Estados Unidos em 31 de dezembro de 2016, por número de funcionários), Statista, https://www.statista.com/statistics/250220/ranking-of-united-states-banks-by-number-of-employees-in-2012/ ii Selena Larson, "Facebook loses $500 million Oculus lawsuit" (Facebook perde US$ 500 milhões em ação judicial da Oculus", CNN Money, 2 de fevereiro de 2017, http://money.cnn.com/2017/02/01/technology/zenimax-oculus-lawsuit-500-

million/ iii Reuters, "Uber to Push for Arbitration in Waymo Trade Secrets Theft Case" (Uber pressiona por arbitragem em caso de roubo de segredos comerciais da Waymo), Fortune, 16 de março de 2017, http://fortune.com/2017/03/16/uber-

arbitration-waymo/

iv "Target Hackers Broke in Via HVAC Company" (Hackers invadem o sistema da Target pela empresa de ar condicionado), Krebson Security, 5 de fevereiro de 2014, https://krebsonsecurity.com/2014/02/target-hackers-broke-in-via-hvac-company/

METODOLOGIA

SOBRE A DIMENSIONAL RESEARCH

SOBRE A DELL INC.