perfil de expressão diferencial de micrornas plasmáticos como ferramenta para o rastreamento do...
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Perfil de Expressão Diferencial de microRNAs Plasmáticos como Ferramenta para o Rastreamento do Câncer Colorretal
Prof. Dr. Roberto C.P. Lima Jr.
Universidade Federal do CearáFaculdade de Medicina
Depto de Fisiologia e FarmacologiaLab. Farmacologia da Inflamação e do Câncer
Processo: 401176/2013-4Chamada 06/2013 - Tema 2: Envelhecimento e Doenças Cronicas
B. W. Stewart and P. Kleihues, World Cancer Report, WHO-IARC. Lyon: IARC Press, 2003; Peter Boyle, AACR Translational Cancer Medicine meeting, Singapore 2007.
Novos casos de câncer2000 - 10,000,0002010 - 15,000,0002030 - 27,000,000
Novas mortes por câncer2000 - 6,200,0002010 - 10,000,0002030 - 17,000,000
IMPACTO GLOBAL DO CÂNCER
* Em 2030, estima-se que haverá 75-80 milhões de indivíduos sobreviventes ao câncer.
INCIDÊNCIA~32.600 para 2014
MORTALIDADE14.000 em 2014
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer . Estimativa 2014.
CÂNCER COLORRETALEPIDEMIOLOGIA
3o
Homens2o
Mulheres
Custo do tto (2010): 14 bilhões de dólares nos EUA 10 Fármacos aprovados para o manejo do CCR:
QT convencional (FOLFIRI, FOLFOX, XELOX) Trapias alvo: Bevacizumabe, Cetuximabe,
Panitumumabe, Regorafenibe, Aflibercept, Ramucirumabe
Epitélionormal
Proliferação Epitelial
Pólipo Adenoma Adenocarcinoma Metástase
Mutaçãodo APCAPC
e ação do TGF-TGF-ββ
Mutaçãode K-ras e c-MycK-ras e c-Myc
Mutação do p53 ep53 e Ação do
TGF-TGF-ββ
Tempo (30 a 40 anos)
CÂNCER COLORRETALPATOGÊNESE
Descoberta acerca da desregulação de micro-RNAs
(miRNAs) no Câner
Gastroenterology. 2015 Oct;149(5):1204-1225.e12.
miRNAs como Repressores da Expressão de Oncogenes
miRNAs como Repressores da
Expressão de Genes Supressores Tumorais
Papel dos miRNAs na tumorigenese colorretal?
Gastroenterology. 2015 Oct;149(5):1204-1225.e12.
Pergunta de Partida
Existe mudança do perfil plasmático de miRNAs durante o
processo de tumorigenese colorretal de tal forma que estes
pudéssem ser utilizados como biomarcadores diagnósticos?
METODOLOGIA
Instituições Envolvidas
Laboratório de Farmacologia da Inflamação e do Câncer
UFC
METODOLOGIAComitê de Ética em Pesquisa
Protocolos de aprovação:
•Hospital Geral César Cals (Protocolo 1.056.889)
•Instituto do Câncer do Ceará (Protocolo 1.044.601)
•Hospital Universitário Walter Cantídio (Protocolo 792.546)
MATERIAL E MÉTODOS – PACIENTESDELINEAMENTO EXPERIMENTALMETODOLOGIA
Delineamento do Estudo
METODOLOGIACRITÉRIOS DE INCLUSÃO
• Controle sadio: Indivíduos saudáveis, maiores de 18 anos, sem
histórico familiar com colonoscopia recente confirmando ausencia
de lesões neoplásicas colorretais.
• Pacientes com pólipo: Maiores de 18 anos com pólipo, retirados
com procedimento de colonoscopia (polipectomia).
• Pacientes com adenoma: Maiores de 18 anos com adenoma maior
que 10 mm, ou que apresentem alto grau de displasia. Retirada
com procedimento de colonoscopia (polipectomia).
METODOLOGIACRITÉRIOS DE INCLUSÃO
• Pacientes com câncer colorretal: Maiores de 18 anos, com CCR
estágios iniciais; neoplasia maior que 1,0 cm (descritos em biópsia,
conforme laudo de médico patologista), liberados para cirurgia
(colectomia ou retossigmoidectomia).
• Pacientes com câncer colorretal metastático: Maiores de 18 anos,
com CCR e metástase, estágios avançados; neoplasia CCR maior que
1,0 cm ou pós ressecção cirúrgica apresentando doença em atividade.
• Menores de idade; Diagnóstico clínico de polipose adenomatosa
familiar (FAP); Presença de mais de 10 adenomas colorretais;
Diagnóstico de câncer em outro sítio no momento do
recrutamento; Doença Inflamatória do Intestino (IBD);
Quimioterapia ou radioterapia no momento da coleta de sangue;
Exame colonoscópio incompleto; Preparação inadequada para a
colonoscopia; Presença de hemólise na amostra de plasma. Ainda,
no caso de adenoma: pacientes com lesões serrilhadas não serão
incluídos.
METODOLOGIACRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
COLETA E EXTRAÇÃO DE RNAs TOTAIS
Aplicação do TCLE
Centrifugação2500 rpm/5min
Coleta de sangue
Extração de RNA plasmático(miRNeasy)
Armazenamento à -80°C
SEQUENCIAMENTO E VALIDAÇÃO DOS miRNAs
QuantidadeAmostra miRNA
Input >100 ng 1470 miRNA’s
RESULTADOS PARCIAIS
MATERIAL E MÉTODOS – PACIENTESDELINEAMENTO EXPERIMENTAL
ControleN=17
PólipoN=10
AdenomaN=8
AdenocarcinomaN=20
Adenocarcinomacom metástase
N=20
RESULTADOSAvanços na Coleta de Amostras
PARTICIPANTE VOLUNTÁRIO/GRUPOControle Pólipo Adenoma CCR CCRm Total
Homens 2 (6,25%)
4 (12,5%)
4 (12,5%)
10 (31,2%)
12 (37,5%)
32
Mulheres 15 (34,9%)
6 (14%)
4(9,3%)
10 (23,3%)
8 (18,6%)
43
Total 17 10 8 20 20 75
RESULTADOSDados Epidemiológicos
IDADE AO DIAGNÓSTICOPólipo Adenoma CCR CCRm Total
Homens
Até 40 anos 0 0 1 (100%) 0 1
41 à 60 anos 2 (14,3%)
1 (7,1%)
5 (35,7%)
6 (42,8%) 14
Acima de 61 anos
2 (13,3%)
3 (20%)
4 (26,6%) 6 (40%) 15
Mulheres
Até 40 anos 1 (50%) 0 1
(50%) 0 2
41 à 60 anos 2 (18,1%)
2 (18,1%)
2 (18,1%)
5 (45,4%) 11
Acima de 61 anos
3 (20%)
2 (13,3%)
7 (46,6%)
3 (20%) 15
RESULTADOSDados Epidemiológicos
Impacto da Pesquisa para o SUS?
http://www.inca.gov.br/releases/press_release_view_arq.asp?ID=1607
Aumento de 450 %
Dados de 2007: R$ 18 milhões
R$ 82 milhões
CÂNCER COLORRETALCusto do Tratamento no
Brasil
CCR inicial X CCR avançado?Avançado:
Custo 8x maior Tratamento X Prevenção
TratamentoCusto 7x maior
AGRADECIMENTO
Universidade Federal do CearáProf. Dr. Ronaldo Ribeiro
Prof. Dr. Ronaldo Cesar LimaDra. Deysi Wong
Dra. Josiane QuetzCamila Meirelles
Lívia NobreHeitor Muniz
Carlos Wagner WanderleyCamila Fernandes
Instituto do CearáDra. Rosane Sant’Ana
Dra. Maria Perpetuo SaldanhaDr. Carlos Hirth
Hospital Geral Dr. Cesar CalsDr. Daniel Pessoa
Hospital Universitário Walter Cantídio
Prof. Dr. Marcellus Ponte Souza
AC Camargo-CIPEProfa. Dra. Silvia Rogatto
Dra. Hellen Kuasne
NETTONúcleo de Estudos de Toxicidadedo Tratamento Oncológico (UFC)
PRONEX
AGRADECIMENTOSApoio Financeiro
OBRIGADO
Reitoria - UFC
AGRADECIMENTOSEquipe