perdas magneticas trabalho decio
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CONTEÚDOINTRODUÇÃO.....................................................................................................................................2
PERDAS MAGNETICAS....................................................................................................................2
MAGNETISMO....................................................................................................................................4
PERDAS...............................................................................................................................................5
FATORES QUE AUMETAM AS PERDAS POR HISTERESE......................................................6
PERDAS POR CORRENTES PARASITAS DE FOUCAULT........................................................6
APLICAÇÃO DA PERDA MAGNÉTICA NA MEDICINA................................................................8
LIBERAÇÃO DE ENERGIA PARA A MEDICINA........................................................................8
REFERENCIA....................................................................................................................................11
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Alinhamento do domínio________________________________________3
Figura 2-O esquema acima mostra como a magnetização de um material magnético
varia em função da intensidade do campo magnético aplicado sobre ele__________4
Figura 3-A figura mostra três amostras de partículas de magnetita com diferentes
formatos e tamanhos. O detalhe no canto superior esquerdo das imagens mostra o
ciclo de histerese de cada amostra._______________________________________6
Figura 4-Representação das correntes parasitas de Foucault___________________7
Figura 5-Alguns materiais, como as nanopartículas magnéticas encapsuladas em
polistireno retratadas acima, não apresentam ciclo de histerese, como atesta o
gráfico no canto superior esquerdo_______________________________________8
Figura 6-Tratamento pioneiro de câncer de próstata com o uso de hipertermia
através de nanopartículas em suspensão aquosa____________________________9
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PERDAS MAGNÉTICAS
INTRODUÇÃONeste trabalho será relatado como funcionam as perdas magnéticas e elas são
perdas provocadas pela propriedade dos materiais ferromagnéticos de
apresentarem um atraso entre a indução magnética.
Através de pesquisas por materiais magnéticos com melhores características são
motivadas pela possibilidade de redução nas dimensões dos equipamentos e
diminuição de limitações no desempenho devido à saturação e perdas,
principalmente por Histerese e Foucault e a aplicação na Medina através das perdas
por histerese
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PERDAS MAGNETICAS
São perdas provocadas pela propriedade dos materiais ferromagnéticos de
apresentarem um atraso entre a indução magnética quando o campo magnético B
(Tesla) aplicado num material ferromagnético for aumentado até a saturação e em
seguida for diminuída, a densidade de fluxo não diminui tão rapidamente quanto o
campo H. Dessa forma quando H chega a zero, ainda existe uma densidade de fluxo
remanescente, Br. Para que B chegue a zero, é necessário aplicar um campo
negativo, chamado de força coercitiva. Se H continuar aumentando no sentido
negativo, o material é magnetizado com polaridade oposta. Desse modo, a
magnetização inicialmente será fácil, até quando se aproxima da saturação,
passando a ser difícil. A redução do campo novamente a zero deixa uma densidade
de fluxo remanescente, -Br, e, para reduzir B a zero, deve-se aplicar uma força
coercitiva no sentido positivo. Aumentando-se mais ainda o campo, o material fica
novamente saturado, com a polaridade inicial.
Em um material magnético desmagnetizado os domínios estão orientados ao acaso,
de forma que seus efeitos se cancelam. Entretanto, se os domínios são alinhados
por um campo magnético, o material se torna magnético.
O alinhamento de todos os domínios em uma direção origina um efeito aditivo, o
qual pode ou não permanecer após a retirada do campo externo. Um campo
magnético externo pode alinhar os domínios ferromagnéticos. Quando os domínios
estão alinhados, o material está magnetizado. Conforme a figura abaixo.
Figura 1- Alinhamento do domínio
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MAGNETISMO
Figura 2-O esquema acima mostra como a magnetização de um material magnético varia em função da
intensidade do campo magnético aplicado sobre ele
Os retângulos com as pequenas setas sugerem a existência de domínios
magnéticos no material. Na verdade, as setas representam os momentos
magnéticos, algo como ímãs microscópicos responsáveis pela magnetização do
material. No estado desmagnetizado, os momentos magnéticos dos domínios
apontam aleatoriamente em todas as direções. É por isso que nesse estado a
magnetização total é nula.
A situação muda se o material for colocado em uma região na qual existe um
campo magnético. À medida que a intensidade do campo magnético H aumenta, os
momentos magnéticos tendem a seguir a orientação do campo externo, da mesma
maneira como a agulha de uma bússola segue a orientação do campo magnético
terrestre. Os momentos magnéticos que apontam no sentido do campo externo
produzem a magnetização do material, que cresce até certo limite, conhecido como
magnetização de saturação. Este é um processo que exige energia: gastamos
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energia ao usar o campo externo H para orientar os momentos magnéticos dos
domínios.
A curva tracejada representa a evolução do material quando ele parte do estado
desmagnetizado, ou seja, na primeira vez em que foi submetido ao campo
magnético externo. Se o campo for retirado, o material não retorna imediatamente à
condição inicial, na qual a magnetização é nula. Quando o campo externo é nulo, o
material ainda exibe uma magnetização, denominada magnetização remanente.
Para levar o material ao estado de magnetização nula, é necessário inverter o
campo externo e aumentar sua intensidade até um valor conhecido como campo
coercivo ou coercividade. Note que a magnetização atinge o valor nulo depois que o
campo externo passa por esse valor. Foi motivado por esse atraso da magnetização
em relação ao campo externo que o fenômeno recebeu a denominação
de histerese, que em grego significa atraso.
PERDAS
A existência da magnetização remanente implica que uma parte dos momentos
magnéticos permanece orientada. Ou seja, no retorno rumo à magnetização nula, o
material não devolve imediatamente toda a energia que gastamos no processo
inicial. Parte dessa energia fica temporariamente armazenada e será devolvida após
um breve intervalo. Quer seja imediatamente ou após algum tempo, a energia
perdida, conforme o ponto de vista – aparece sob a forma de calor, cuja quantidade
é proporcional à área englobada pelo ciclo de histerese, que corresponde ao ciclo
fechado na figura acima.
O percurso de volta depende do material e do modo como o campo externo varia,
mas o aspecto geral é este apresentado na segunda figura. Alguns materiais
apresentam ciclo de histerese mais aberto ou mais fechado, mais retangular ou mais
inclinado. Para um mesmo material, o formato do ciclo pode variar dependendo do
tamanho e do formato das partículas.
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Figura 3-A figura mostra três amostras de partículas de magnetita com diferentes formatos e tamanhos. O detalhe no
canto superior esquerdo das imagens mostra o ciclo de histerese de cada amostra.
Na ilustração acima, são apresentadas partículas de magnetita (Fe 3 O 4 ) com
diferentes formatos e tamanhos, e os respectivos ciclos de histerese. Como a
energia liberada é proporcional à área do ciclo de histerese
FATORES QUE AUMETAM AS PERDAS POR HISTERESE
Ferro e aço submetidos a tratamento a frio tem as perdas por histerese
aumentadas
Adição de carbono na fabricação do aço aumenta as perdas por histerese
Imperfeições ou impurezas dos materiais também aumentam as perdas
PERDAS POR CORRENTES PARASITAS DE FOUCAULT
Já as perdas devido as correntes parasitas de Foucault produzem calor pela ação
das correntes (parasitas) que são induzidas nas chapas de aço silício. Para melhor
explicação deste efeito, será considerado abaixo, onde está representada a seção
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de um material magnético qualquer sendo atravessado pelas linhas de força de fluxo
estabelecidas no material. Pelo fenômeno da indução estudado por Faraday-Lens
será estabelecido correntes na superfície da área de seção do material magnético,
conforme indicado na figura
Figura 4-Representação das correntes parasitas de Foucault
Percebe-se que as correntes parasitas induzidas possuem a liberdade de circular
pela superfície do material, sedo limitada apenas pela resistência elétrica do material
magnético.Portanto o quadrado da intensidade das correntes parasitas multiplicado
pela valor da resistência do caminho estabelecido por elas produz calor devido ao
efeito Joule. O calor produzido é indesejável. O ideal será eliminar ou mesmo
atenuar a ação deste calor.
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APLICAÇÃO DA PERDA MAGNÉTICA NA MEDICINA
Os engenheiros que fabricam dispositivos com materiais magnéticos consideram-na
uma perda e investem muito tempo de pesquisa para minimizá-la. Já para os
médicos que se ocupam da cura do câncer por meio da hipertermia magnética, a
energia é considerada uma devolução. Ou seja, os engenheiros eletrônicos choram
as perdas de energia por causa da histerese magnética, enquanto os médicos
oncologistas alegram-se com os ganhos de energia decorrentes do mesmo
fenômeno.
LIBERAÇÃO DE ENERGIA PARA A MEDICINA
A questão agora é: como isso funciona no caso da hipertermia? Em outras palavras,
que mecanismo proporciona a liberação de energia? Em metais, uma corrente
elétrica é induzida quando o material é imerso em uma região com um campo
magnético oscilante. A quantidade de corrente é proporcional ao campo magnético e
ao volume das partículas, e essa corrente provoca a dissipação de calor. No
entanto, esse mecanismo produz uma elevação de temperatura praticamente
desprezível para as necessidades da hipertermia.
Figura 5-Alguns materiais, como as nanopartículas magnéticas encapsuladas em polistireno retratadas acima, não apresentam ciclo de histerese, como atesta o gráfico no canto superior esquerdo
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Já o mecanismo que envolve a rotação dos domínios magnéticos é capaz de elevar
a temperatura local a valores aceitáveis. Veja que, para o fechamento do ciclo de
histerese, os momentos magnéticos dos domínios passam de um sentido para o
sentido oposto e depois voltam ao sentido original. Nesse processo, a energia é
liberada por causa do atrito entre as partículas e o meio circundante. Para a
obtenção de uma transferência de calor suficiente, é necessário que o ciclo de
histerese seja repetido várias vezes. Isso é feito com a aplicação de um campo
magnético alternado, que oscila a uma dada frequência.
Nem sempre a hipertermia é obtida com a liberação de energia na histerese
magnética. Na hipertermia com ferrofluido, por exemplo, a liberação de calor vem da
rotação das partículas superparamagnéticas, que não apresentam o fenômeno da
histerese. Como ilustra a figura, a curva de magnetização é completamente
reversível, ou seja, o sistema vai e volta pelo mesmo caminho magnético.
Como vimos acima, a histerese surge quando o sistema vai por um caminho e volta
por outro. O curioso é que os mecanismos de transferência de energia são
basicamente idênticos em ambos os casos. A diferença é que, nos materiais
ferromagnéticos, cada partícula possui inúmeros domínios, e estes giram ao longo
do processo de magnetização e desmagnetização, enquanto nos materiais
superparamagnéticos, cada partícula é um domínio, que também gira ao longo do
processo magnetização-desmagnetização.
Figura 6-Tratamento pioneiro de câncer de próstata com o uso de hipertermia através de nanopartículas em suspensão aquosa
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Embora a pesquisa básica e os processos de preparação de materiais magnéticos
estejam bastante avançados, mesmo na escala nanométrica, a transferência desse
conhecimento para procedimentos clínicos em seres humanos ainda oferece
desafios consideráveis. Continuam em aberto questões referentes aos tipos de
materiais (compostos, formatos e dimensões) mais eficientes, aos limites de
tolerância dos seres vivos em relação à intensidade e frequência do campo
magnético e ao melhor procedimento para a inserção das fontes de calor nas
proximidades dos tumores.
O tamanho do desafio pode ser avaliado pela escassez de casos clínicos relatados
na literatura científica. Em relação ao uso de partículas magnéticas para hipertermia,
talvez não haja mais do que meia dúzia de casos clínicos.
O trabalho mais citado na base de dados da Web of Science, cujos resultados foram
apresentados em 2005, no International Journal of Hyperthermia, é de um grupo
alemão, pioneiro no tratamento de câncer de próstata com o uso de hipertermia
através de nanopartículas em suspensão aquosa.
O tratamento foi efetuado com um campo magnético inferior a 18 quiloamperes por
metro, oscilando a uma freqüência de 100 quilohertz. Ou seja, o campo é um pouco
superior ao limite mencionado acima, mas a frequência é bem menor. Essa variação
de campo e frequência observada na literatura é também um sinal de que a
comunidade científica ainda busca as melhores condições operacionais para o
emprego dessa promissora arma contra o câncer.
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REFERENCIA
ABNT NBR 9025 - Set / 85 “Produtos planos de aço para fins elétricos, de grão
orientado, totalmente Processado” - Especificação;
ABNT NBR 5161 - 1977 “Produtos laminados planos de aço para fins elétricos” -
Método de Ensaio;
·ANSI / ASTM A 343 - 69 (Reaprovada em 1974) “ Standard Test Method for
alternating-currente magnetic properties of materials at power frequencies using
wattmeter-ammeter-vo ltmeter method and 25-cm Epstein Test Frame”
Artigo - propriedade que permite que nanopartículas sejam usadas contra o câncer – Retirado- http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/do-laboratorio-para-a-fabrica/histerese-magnetica-perdas-e-ganhos
Wikipédia – Perda por histerese
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