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PROGRAMA DE CONSERVAO AUDITIVA

PCA

MARO / 2011

Rodovia Dr. Plcido Rocha, Km 39 - CEP -16880-000 Valparaiso - SP

AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP PROGRAMA DE CONSERVAO AUDITIVA - PCA

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CONTEDO PROGRAMTICO

ITEM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Identificao da Unidade Introduo

ASSUNTO

PGINA 04 05 06 06 07 08 10 10 13 14 16 19 20 21 21 22 25 27 28 29 30 33 35 37 38

Documentos Complementares Definies Objetivos do PCA Conceitos Bsicos Tipos de Rudo Susceptibilidade Individual Efeitos do Rudo Sade do Exposto Fatores para Perda da Audio Avaliao da Eficcia do Programa Protetores Auditivos Exame Mdico - Audiometrias Reviso da Eficcia do Programa de Conservao Auditiva Procedimento para Monitoramento das Exposies Medies / Avaliaes Aspectos Legais Testes Audiomtricos Importncia das Audiometrias no PCA Seleo e Uso de Protetores Auditivos Tipos de Protetores Auditivos Recomendaes para Seleo e Uso de Protetores Auditivos Instrues para Colocao de Protetores Auditivos Indicaes de Manuteno e Higienizao Qualificao da Vedao do Canal Auditivo

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26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39

Porcentagem do Tempo de Uso Atenuao dos Protetores Auditivos Durabilidade e Substituio dos Protetores Auditivos Treinamento e Motivao Processo e Condies de Trabalho Acompanhamento e Anlise de Desencadeamento e Agravamento de Perdas Auditivas Cronograma de Aes Formulrio de Treinamento de Proteo Auditiva (Modelo) Concluso Bibliografia Propriedade Intelectual Elaborao do PCA e Responsabilidade Tcnica Anexo - ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica Anexo - CONFEA/ CREA

39 39 40 40 41 53 54 54 55 56 57 58 59 60

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1- IDENTIFICAO DA UNIDADE

EMPRESA: AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA VP.

ENDEREO: Rodovia Dr. Plcido Rocha, Km 39

CIDADE: Valparaiso - SP.

CEP: 16880-000

CNPJ: 46.344.354/0003-16

I.E: 710.008.232.119

RAMO DE ATIVIDADE: Fabricao de raes balanceadas para animais

GRAU DE RISCO: 3

CNAE: 1556-3

REALIZADO EM: Maro de 2011.

N DE EMPREGADOS: 192

VALIDADE: 12 meses

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2- INTRODUO

O Programa de Conservao Auditiva (PCA) constitui-se num conjunto de procedimentos e aes coordenadas, que tem como principal objetivo impedir que determinadas condies de trabalho provoquem a deteriorao dos limiares auditivos e conseqentes danos ao sistema auditivo de empregados expostos a nveis de presso sonora elevados. O rudo o agente ocupacional que mais freqentemente provoca perdas auditivas, entretanto, outros agentes como produtos qumicos e vibraes tambm podem causar danos integridade auditiva dos empregados, principalmente quando se somam ao risco rudo. O rudo um agente patognico freqentemente encontrado em diversos ambientes de trabalho, sendo responsvel no apenas por alteraes auditivas, mas tambm as de ordem neurovegetativas e psicossomticas. A perda auditiva induzida por nveis de presso sonora elevado decorrente da exposio constante e repetitiva a rudos industriais ou ocupacionais, relacionada diretamente ao nvel de presso sonora, superior a 85 dB(A), de acordo com a Portaria 3.214/78 porm, dependendo da sensibilidade individual, presses sonoras entre 80 e 85 dB(A) podem acarretar leso e/ou perda auditiva. O controle do rudo , portanto, uma questo de considervel importncia econmica e social, e tem crescido progressivamente nos ltimos anos. Cada vez mais, uma ampla variedade de profissionais compartilha um interesse vital por este assunto. A caracterstica multidisciplinar do PCA faz com que as habilidades, conhecimentos e experincias de cada profissional envolvido no programa sejam aproveitados ao mximo integrando os empregados expostos, e aumentando consideravelmente as chances de sucesso. Considerando que o rudo ocupacional interfere no comportamento e sade dos empregados, e que a perda auditiva por nveis de presso sonora elevados uma perda permanente e irreversvel, constata-se a necessidade de desenvolver medidas preventivas que visem conservao da audio dos empregados, uma vez que se busca a melhoria do bem estar social e a qualidade de vida.

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3- DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contem prescries vlidas para o referido documento. Procedimento Tcnico. "Avaliao da Exposio Ocupacional ao Rudo. Fundacentro - Ministrio do Trabalho e do Emprego, 1999. Portaria n 3.214/78 - Normas Regulamentadoras n 01, 04, 07 e 09. Conveno OIT n 161 - Servios de Sade do Trabalho.

4- DEFINIES

SESMT - Servio Especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho. PCA - Programa de Conservao Auditivo. dB - Decibis. NPS - Nvel de Presso Sonora. PAIRO - Perda Auditiva Induzida por Rudo Ocupacional. ABHO - Associao Brasileira de Higienistas Ocupacionais. OSHA - Associao de Segurana e Sade Ocupacional - Occupational Safety and Health Administration. TLV - Valor Limite de Tolerncia Valvue Limit Tolerance. PCMSO - Programa de Mdico de Sade Ocupacional. PPRA - Programa de Preveno de Riscos Ambientais. ACGIH - Conferncia Americana de Higienistas Industriais - American Conference of Industrial Hygienists. EPCs - Equipamentos de Proteo Coletiva. EPIs - Equipamentos de Proteo Individual. NRRsf - Nvel de Reduo de Rudo do Protetor Auricular em Uso.

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5- OBJETIVOS DO PCA O Programa de Conservao Auditiva deve atender aos seguintes objetivos: - Prevenir a instalao de perdas auditivas induzidas por rudo ocupacional, vibraes, produtos qumicos. - Controlar a evoluo de perdas j existentes. - Diagnosticar precocemente perdas auditivas ocupacionais. - Monitorar o rudo no ambiente de trabalho. - Proteger a audio dos empregados expostos ao rudo industrial. - Evitar ocorrncias de doenas ocupacionais provenientes de fontes ruidosas. - Estabelecer medidas preventivas e corretivas individuais ou coletivas para minimizar o rudo no local de trabalho. - Selecionar Protetores auriculares de melhor atenuao e conforto ao usurio. - Definir responsabilidades sobre controle dos EPIs (Equipamentos de Proteo Individual). 5.1 - Benefcios do PCA

possvel conseguir motivao tanto dos empregadores quanto do empregador para uma implementao eficaz do PCA na Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP, pois muitos benefcios podem ser observados para ambas as partes, como exemplificado a seguir.

5.2 - Benefcios do PCA ao Empregado

- Benefcio Direto: preveno da PAIR ocupacional (Perda Auditiva Induzida por Rudo). - Melhoria da qualidade de vida: a perda auditiva afeta a capacidade de comunicao do indivduo, que essencial para viver bem em sociedade. - Reduo dos impactos no organismo: menos nervosismo, estresse, doenas cardiovasculares e outros males ocasionados pela exposio excessiva ao rudo. - Reduo de: absentesmo, afastamento mdico por tratamento neurolgico e/ou psquico. - Melhoria no Trabalho: habilidade em dar e receber orientaes, utilizar o telefone, ouvir sinais de alerta e sons de mquinas, aumento das chances de mobilidade de funo dentro da Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP.

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- Disponibilidade para o mercado: a perda auditiva diminui o potencial do indivduo em conseguir um novo emprego, restrio do indivduo comunidade. - Manuteno da Sade: preveno de problemas auditivos de origem no-ocupacional, que podem ser detectados pelos exames audiomtricos anuais que fazem parte do PCA. 5.3 - Benefcios do PCA Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP. - Benefcio Direto: aumento da produtividade do empregado, pela reduo do estresse e fadiga, relacionados exposio ao rudo. - Diminuio do ndice de acidentes / incidentes na Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP: ganhos monetrios diretos e indiretos. - Manuteno da imagem da Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP: prtica de polticas que dizem respeito sade e segurana dos empregados. - Versatilidade dos empregados: aumento das possibilidades de mobilidade de funo, reduzindo gastos extras devidos a novas contrataes e treinamentos. - Reduo da rotatividade de pessoal: melhoria do relacionamento entre os empregados. - Reduo de gastos: preveno de perdas de dinheiro por possveis pagamentos de indenizaes.

6 - CONCEITOS BSICOS

6.1 - O Sistema Auditivo O sistema auditivo humano est dividido em trs partes principais: orelha externa, orelha mdia e orelha interna. De uma maneira bem simplificada, pode-se dizer que a Orelha Externa composta pelo pavilho da orelha, que uma fina cartilagem elstica recoberta de pele, que capta e direciona as ondas sonoras, canalizando-as at o tmpano e pelo meato acstico externo, que um canal que se estende at a membrana do tmpano e bastante sinuoso. Este canal tem aproximadamente 3,5cm, variando de uma pessoa para outra. Fazem parte da Orelha Mdia: a membrana timpnica, que constituda por um material muito fino de espessura de 0,1mm, trs ossculos (bigorna, estribo, martelo) que transmitem as vibraes da membrana, e o tubo auditiva que mantm arejadas as cavidades da orelha mdia,

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atravs de uma abertura intermitente que se d no ato de deglutir, bocejar ou espirrar. No final da Orelha Mdia, est a janela oval. A janela oval est ligada Orelha Interna, que composta por um conjunto de cavidades. Uma delas a cclea, parecida com um caracol, e que possui duas espiras e meio enroladas ao redor de uma rea central repleta de clulas ciliares externas e internas, que so responsveis por transmitir as vibraes do lquido coclear para o nervo acstico, levando os impulsos aos centros corticais da audio no crebro, onde se d o fenmeno consciente da sensao sonora. No processo da fala, por exemplo, esto sendo formadas ondas, devido a uma variao de presso no ar. Se esta variao de presso possuir uma intensidade suficiente para vibrar a membrana timpnica, essas vibraes so transmitidas orelha mdia, atravs da alavanca formada pelos trs pequenos ossculos, chegando orelha interna e ao nervo acstico. 6.2 - O Som, o Rudo e as interaes com os empregados

Pode-se entender o Som como qualquer variao de presso em um meio elstico (no ar, gua ou outro meio) que o ouvido humano possa detectar, ou seja, uma vibrao que transmitida na forma de ondas e percebida pelo indivduo como agradvel. O meio mais importante o areo. Quando o som no desejado ou incmodo, ou possui uma combinao no harmoniosa, afirma-se que o mesmo transformou em rudo ou barulho. Uma das principais caractersticas do rudo a mistura de sons, cujas freqncias no seguem uma regra precisa. Existem alguns fatores responsveis por transformar um som agradvel em um rudo irritante e desagradvel. So eles: -Durao da exposio. -Distncia da fonte geradora de rudo. -Tipos de rudos. -Freqncia / Intensidade. -Susceptibilidade individual.

6.3- Durao da Exposio

Quanto menor o tempo de exposio, menor a probabilidade de desenvolvimento de problemas auditivos. Quanto maior o tempo de exposio ao rudo, maior a possibilidade de desenvolvimento de problemas auditivos.

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6.4- Distncia da fonte Quanto mais prximo o empregado estiver do rudo, maior a probabilidade de ferimento ou traumas acsticos, como rompimento da membrana timpnica. Quanto mais afastado da fonte geradora do rudo, menor ser o nvel da exposio. Porm, dependendo da intensidade e tempo de exposio a este rudo, ainda poder resultar em risco potencial de perdas auditivas.

7 - TIPOS DE RUDO

7.1- Rudo contnuo o rudo que no seja rudo de impacto.

7.2 - Rudo intermitente um rudo com variaes maiores ou menores de intensidade, em perodos muito curtos. Exemplo: o alarme do rdio relgio ou alarme de carros. 7.3 - Rudo de impacto apresenta picos com durao menor que 1 segundo, e intervalos superiores a 1 segundo. Exemplo: o disparo de armas de fogo ou exploses em pedreiras.

7.4- Freqncia o nmero de vezes que a oscilao de presso repetida na unidade de tempo. Normalmente, medida em ciclos por segundo ou Hertz (Hz). Por exemplo: -Alta freqncia: so os sons agudos. -Baixa freqncia: so os sons graves. 7.5 - Intensidade o volume do som ou rudo, cuja unidade o decibel (dB). caracterizada por som forte ou fraco. Por exemplo: -Alta intensidade: o volume do rdio quando alto. -Baixa intensidade: o volume do rdio quando baixo. 8- SUSCEPTIBILIDADE INDIVIDUAL

Cada indivduo possui uma sensibilidade diferente do outro no que se refere audio. Isto significa que cada pessoa percebe os sons de formas diferentes.

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A sensibilidade pode, e geralmente variam com a idade, sexo, etnia, exposies anteriores. Pessoas jovens geralmente escutam bem, enquanto que pessoas mais idosas tm diminuio de limiar de audio. 8.1- Espectro Audvel e o Decibel (dB)

O alcance da audio humana se estende de aproximadamente 20 Hz at 20.000 Hz de freqncia e de aproximadamente 0 dB at 120 dB de intensidade, para um ouvido jovem e saudvel. Os sons que so produzidos abaixo dos 20 Hz so denominados infra-sons, e os produzidos acima dos 20.000 Hz, denominados ultra-sons. Dentro do espectro audvel, o ser humano no escuta de maneira linear em todas as freqncias. Existem freqncias em que o sistema auditivo humano faz menos esforo para entender os estmulos e em outras, esta percepo torna-se um pouco mais difcil. A fala, por exemplo, est compreendida numa faixa de freqncia entre 500 Hz e 4000 Hz, dependendo do locutor, e pode se apresentar numa intensidade que varia entre 50 dB a 80 dB, aproximadamente. Vozes de freqncias mais altas (agudas) so mais fceis de serem percebidas pelo humano. Isto se explica pelo fato do ouvido ser mais sensvel na faixa de 2 KHz a 5KHz, e menos sensvel nas mais altas e mais baixas freqncias. A faixa audvel de certos animais, como por exemplo, o cachorro, diferente da faixa do ser humano, iniciando prximo dos 100 Hz e atingindo a regio do ultra-som. O som mais fraco que o ouvido humano saudvel pode detectar de 20 micros Pascais (ou 20 Pa). O mximo que o ouvido humano pode suportar 200 Pa de presso, ou seja, presses um milho de vezes mais alta. Devido a essa grande diferena de escala de presso, outra foi criada o decibel (dB). Podemos dizer que o 0 dB (limiar da audio) corresponde aos 20 micros Pa ou presso de referncia. Da mesma maneira que 140 dB (limiar da dor) correspondentes a 200 Pa. O Nvel de Presso Sonora (NPS) em dB o parmetro empregado em instrumentos de medio. Sua expresso dada por:

NPS (dB) = 20 log P/Po Onde: P = presso sonora a ser medida P = presso de referncia = 2x10-5 Pa Note-se que Po corresponde ao limiar da audio ou 0 dB. Para calcular o limiar da dor, temos: NPS (dB) = 20 log (2x102 / 2x10-5) = 20 log 107 ~ 140 dB

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8.2- Adio de Nveis de Presso Sonora

Quando se utiliza a escala em dB, a soma de NPS - Nvel de Presso Sonora, no pode ser feita algebricamente. Na realidade, quando se deseja conhecer o valor total da combinao de dois ou mais nveis, preciso transform-los em presso sonora (Pa), som-los e novamente retornar ao dB, atravs da relao logartmica.

8.3 - Curvas de Compensao

Estudos demonstram que o ouvido humano no responde linearmente s diversas freqncias, como visto anteriormente. Um dos estudos mais importantes que revelam tal no-linearidade foi experincia realizada por Fletcher e Munson nos anos 30, que resulta nas curvas isoaudveis, que leva introduo de curvas de compensao nos instrumentos de medio de som, simulando o sistema auditivo. Destas curvas, a A e a C so as mais empregadas, sendo que a A a mais amplamente empregada na avaliao do rudo ocupacional, pois a que melhor correlaciona Nvel Sonoro com probabilidade de Dano Auditivo.

9 - EFEITOS DO RUDO SADE DO EXPOSTO

O rudo um fator de risco presente em vrias atividades humanas, fazendo parte do cotidiano da comunidade, do ambiente domstico e tambm da maioria dos processos de trabalho. Sem dvida alguma, a perda auditiva ou diminuio da acuidade auditiva a conseqncia mais imediata causada pela exposio excessiva ao rudo, e este risco de leso auditiva aumenta com o nvel de presso sonora e com a durao da exposio. mas depende tambm das caractersticas do rudo e da susceptibilidade individual. Porem, os efeitos do rudo no se limitam a isso. A exposio em excesso ao rudo pode acarretar outros problemas de sade ou pior-los, alm de impactar na qualidade de vida do indivduo exposto. Por exemplo, aumentando a presso sangunea, provocando ansiedade, perturbando a comunicao, provocando irritao e fadiga, diminuindo o rendimento do trabalho, etc.

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Entre os danos no aparelho auditivo que a exposio a nveis excessivos de rudo pode causar, destaca-se a Perda Auditiva Induzida pelo Rudo (PAIR), o Trauma Acstico e o Temporary Treshold Shift (TTS) ou Mudana Temporria do Limiar Auditivo. 9.1- PAIR - Perda Permanente

Conhecida no ambiente ocupacional como Surdez Ocupacional, causada pela exposio prolongada a nveis elevados de rudo. A perda auditiva induzida pelo rudo indolor, gradual, e seus sinais so quase imperceptveis (zumbidos no ouvido durante ou aps a exposio a nveis altos de rudo, dificuldade de manter uma conversao normal, sensao dos sons estarem (abafados). Com a destruio das clulas ciliadas da cclea, a orelha interna perde a capacidade de transformar as ondas sonoras em impulsos nervosos e, conseqentemente, o fim da audio. Infelizmente, no se conhece ainda o reparo/ cura para clulas ciliadas destrudas. 9.2- Trauma Acstico

conceituado como uma perda auditiva sbita, ocasionada por uma nica exposio a nveis de rudo muito altos. Em geral, acompanhada de zumbido imediato, podendo acontecer rompimento do tmpano, hemorragia ou danos na cadeia ossicular. 9.3- Mudana Temporria do Limiar Auditivo ou Temporary Treshold Shift (TTS).

A perda auditiva temporria um efeito de curto prazo, devida a uma mudana temporria do limiar auditivo, e depende da susceptibilidade individual e tempo de exposio, intensidade, e freqncia do rudo. A audio volta ao normal aps algum tempo longe do rudo, ou aps o chamado repouso acstico. O zumbido, aps a exposio a um rudo alto, pode ser sinal de perda temporria. 10 - FATORES PARA A PERDA DA AUDIO

Existem diversos fatores que podem levar perda na audio, alm da PAIR ocupacional. No ambiente de trabalho, as diversas combinaes entre agentes fsicos agressivos e agentes qumicos facilmente encontrados, tornam-se riscos sade dos expostos. Por esse motivo, as

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Perdas Auditivas Ocupacionais no devem ser restritas a Perda Auditiva Induzida por Rudo, pois podem ocorrer casos de perdas auditivas ocupacionais e no ocupacionais sem que haja, necessariamente, exposies ao rudo.

Outros fatores, alm da PAIR ocupacional, que podem levar perda auditiva: - Exposio durante laser ou segundo ofcio: diversas ocupaes e atividades, pela natureza do trabalho, acabam por expor empregado a nveis excessivos de rudo, tais como: prtica de tiro ao alvo, msica alta, marcenaria domstica, etc. - Presbiacusia, que a perda auditiva ocasionada por envelhecimento do sistema auditivo. - Causas patolgicas, como rubola, meningite, infeces do aparelho auditivo. - Surdez hereditria,Trauma na cabea, Drogas Ototxicas: existem casos de problemas auditivos relacionados ao consumo de medicamentos, como por exemplo, certos antibiticos, anti-depressivos. - Agentes Qumicos Ototxicos, que por si s ou quando combinados ao rudo, podem causar danos audio. Este ltimo fator merece destaque. 10.1- Agentes Qumicos e Perdas na Audio

Exposio a certos agentes qumicos tambm pode resultar em perda auditiva. Em situaes nas quais pode haver exposies simultneas a rudo e a n-butanol, monxido de carbono, chumbo, mangans, estireno, tolueno ou xileno, recomenda-se a realizao de audiometrias peridicas, que devem ser cuidadosamente revisadas. Outras substncias sob estudos acerca de efeitos txicos so: arsnico, dissulfeto de carbono, mercrio e tricloroetileno. (alterao pretendida no livreto de TLV da ACGIH - traduo da ABHO - 2002) Pode-se dizer que um dos mais importantes e complexos desafios na rea de sade ocupacional o estudo sobre os efeitos das exposies simultneas. Fica evidente a necessidade de mais estudos nesta rea, quando analisamos o nmero de empregados expostos ao rudo e a quantidade de agentes qumicos potencialmente txicos encontrados na indstria. 10.2- Caracterizao da PAIR

As perdas auditivas induzidas pelo rudo so sempre do tipo neuro-sensoriais, geralmente bilaterais e simtricas, iniciando nas freqncias de 3000, 4000 ou 6000 Hz, com uma perda

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mais acentuada nessas freqncias do que nas freqncias de 500, 1000 ou 2000 Hz. Geralmente a maior perda na faixa de 4000 Hz. As freqncias mais altas e mais baixas que 4000 e 6000 levam mais tempo para serem afetadas. Iniciam-se nos primeiros anos de exposio e atingem um limiar mximo aos 10 a 15 anos de exposio. Geralmente no progridem significativamente depois de cessada as exposies. 11- AVALIAO DA EFICCIA DO PROGRAMA

Avaliao da eficcia do programa ocorre atravs de auditoria peridica, realizado pelo setor de SESMT. 11.1Fazem parte das atribuies do Gerente da Empresa AJINOMOTO

INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP, as seguintes responsabilidades:

- Estabelecer e manter o Programa de Conservao Auditiva, provendo recursos financeiros e humanos. - Cumprir com os requisitos legais para preservao da sade e integridade fsica do empregado. - Assegurar que a poltica da Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP referente proteo auditiva seja entendida e cumprida por todos envolvidos. - Designar e substituir se necessrio, o administrador do PCA.. 11.2 Gerncia Setorial e Supervisores

- As Gerncias Setoriais e Supervisores devem assegurar que os empregados e os prestadores de servios utilizem corretamente o equipamento de proteo individual indicado para as tarefas realizadas. - As Gerncias Setoriais e Supervisores ainda tm as seguintes responsabilidades: Informar os empregados sobre os riscos existentes nos ambientes de trabalho, nas operaes industriais e reas ruidosas. Orientar sobre o uso correto dos protetores auditivos e no permitir que empregados, prestadores de servios ou visitantes entrem em reas de risco ou realize quaisquer operaes ou processos perigosos, sem a proteo necessria. Informar o setor de

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SESMT sobre quaisquer alteraes ocorridas no processo de fabricao ou alteraes de matrias-primas utilizadas. 11.3- Gerncias Setoriais

- Os setores so responsveis pelas implementaes de controles de rudo na Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP so tambm responsabilidades do setor de engenharia da Empresa: - Comunicar o administrador do PCA quaisquer alteraes em equipamentos e processos produtivos. - Instalao e controle de sistemas de proteo coletiva contra rudos: compras, suprimento e almoxarifado. 11.4- Gerncia Setorial Administrativa

- responsabilidade da Gerncia Setorial Administrativa e suprimento a elaborao e manuteno de polticas de compras de equipamento de proteo auditiva. Esta poltica deve contemplar os seguintes tpicos: - Seleo de fornecedores confiveis. - Manuteno de inventrios de forma a garantir a disponibilidade de produtos para uso quando necessrio. - Trmites para devoluo e troca. 11.5- Gerncia Setorial de SESMT

O Setor do SESMT exercem papel fundamental na proteo auditiva. Entre suas atribuies esto: - Realizar ou conduzir avaliaes da exposio do empregado. - Estabelecer as medidas tcnicas de controle. - Estabelecer os parmetros para a seleo dos protetores auditivos. - Participar na avaliao dos resultados dos ensaios de audiometria. - Suportar tecnicamente o administrador no desenvolvimento e manuteno do PCA.

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11.6- Coordenador do PCA

O responsvel pela coordenao do PCA, que sob seu comando as aes se processem. A implantao do PCA, apenas o direcionamento de esforos dos profissionais j existentes neste sentido (mdico do trabalho, engenheiro de segurana, enfermeiro do trabalho, tcnico de segurana, assistente social, psiclogo, gerente de recursos humanos). O PCA obedece seguinte ordenao: - O coordenador poder reportar gerncia geral para informar resultados dos testes audiomtricos, sugerir condutas e receber aprovao; - O coordenador amplia o leque de sua atividade, informa os supervisores setoriais sobre os testes, bem como estabelecer condutas do PCA e treinamento para implantar o Programa; - Os supervisores, pela sua atuao junto aos empregados, devem implantar o PCA, a partir dos conhecimentos difundidos pelo coordenador; - O coordenador tambm atua diretamente junto aos empregados, empresas de prestadores de servios promovendo palestras, exibio de filmes, confeco de cartazes. Toda esta atividade tem fluxo nos dois sentidos, o que estabelece adequado canal de comunicao, pela quais as dvidas so manifestadas e as respostas adequadas podem ser informadas.

11.7- Sade Ocupacional

O setor de Sade Ocupacional determina a sade e aptido do empregado para o uso do protetor auditivo especfico, de acordo com as suas atividades, estado de sade e condies de trabalho. So tambm atribuies destes profissionais: - Avaliar a audio dos empregados sempre que lhe forem atribudas atividades que exijam o uso de protetores auditivos. - Determinar sua aptido para uso dos protetores auditivos. - Participar na seleo de protetores auditivos e treinamentos dos usurios. - Reviso dos pronturios. - Levantamento dos casos de Perda Auditiva. - Planejar, atualizar e conduzir os exames audiomtricos em concordncia com a (Portaria 19 22 de abril de 1998).

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- Seguir as recomendaes do Comit Nacional de Preservao Auditiva quanto ao diagnstico, interpretao e conceitos mdico-administrativos. 11.8 - Usurios de protetores auditivos

Os usurios de protetores auditivos podem ser empregados da Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP, prestadores de servios ou visitantes. So responsabilidades do usurio: - Utilizar o equipamento de acordo com as instrues recebidas. - Cuidar e manter seu equipamento em boas condies de uso. - Reportar qualquer dano ou mau funcionamento. - Deixar imediatamente a rea ruidosa caso seja observada qualquer irregularidade no funcionamento do equipamento. - Reportar qualquer alterao em seu estado de sade. 12 - PROTETORES AUDITIVOS

12.1 - Taxa de Atenuao

A qualidade do EPI expressa pela taxa de atenuao ou nvel de reduo de rudo (Noise Reduction Rating subject fit - NRRsf) impressa externamente no invlucro do equipamento de proteo individual, nem sempre espelha a realidade referida pelo fabricante. No h uma eficincia, e tampouco uma confiabilidade entre os dados de atenuao registrados atravs de testes dos protetores que so realizados em laboratrios dos fabricantes, comparativamente com os dados de campo, onde o empregado exerce sua atividade laboral. Alm disso, nenhum fabricante fornece dados sobre a durabilidade do equipamento, face ao tempo de uso, conservao e limpeza por parte do usurio. No obstante, o objetivo que deve ser perseguido de que os EPIs devem atenuar a exposio do empregado para 80 decibis ou menos, para 08 (oito) horas de trabalho. 12.2 - Distribuio dos Protetores Auditivos

necessrio o estabelecimento de normas ou procedimentos por escrito para promover a distribuio e reposio do protetor auditivo, visando garantia das condies de proteo originalmente estabelecidas.

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A distribuio requer cuidados do profissional que executa tal funo, garantindo assim que o usurio tenha em mos o produto adequado ao uso e proteo a que se destina. 12.3- Monitoramento do uso

muito importante que fique claro como sero feitas as verificaes sobre o uso correto dos protetores auditivos e que providncias imediatas sero tomadas em caso de se encontrar irregularidade no uso deste EPI.

13 - EXAME MDICO - AUDIOMETRIAS

Todos os empregados que forem includos no Programa de Conservao Auditiva devero passar por uma avaliao mdica, que contemplar tambm as audiometrias. Devero ser estipulados os critrios de periodicidade destas avaliaes. Outra atribuio fundamental do mdico/ fonoaudilogo o de permitir ou restringir o uso de um determinado Equipamento de Proteo Individual. No necessrio que o mdico divulgue informaes sobre o estado de sade do empregado. Ele deve apenas informar se o empregado est apto ou no ao uso do Equipamento de Proteo Individual. O objetivo assegurar que o empregado se encontre fsica e psicologicamente habilitado a executar suas atividades e utilizar o protetor auditivo. O exame audiomtrico dever ser realizado, no mnimo, no momento da admisso, no 6 (sexto) ms decorrente desta, anualmente (a partir de ento da admisso), e na demisso. Cabe a Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP armazenar os resultados de audiomtrias, pronturio, laudo mdico, cpia de CAT e outros que empregados que apresentam anomalia por perodo mnimo de 20 (vinte) anos. Planejar, atualizar e conduzir os exames audiomtricos em concordncia com as normas legais (PCMSO - Portaria n 19).

14- REVISO DA EFICCIA DO PROGRAMA DE CONSERVAO AUDITIVA

Este programa dever ser revisto e avaliado a cada 12 (doze) meses, no mnimo, pelo responsvel do programa.

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14.1 - Registro dos dados

Para cada etapa devem ser geradas planilhas de controle e relatrios, que devem ser claros e objetivos, preparados com as informaes sobre os resultados das avaliaes realizadas. Recomenda-se que os relatrios tcnicos sejam abordados de forma a possibilitarem a compreenso sobre o trabalho desenvolvido e documentarem os aspectos relevantes que foram utilizados no estudo.

15 - PROCEDIMENTO PARA O MONITORAMENTO DAS EXPOSIES

Os dados de medio de rudo, obtidos atravs de pesquisas e avaliaes, so necessrios para determinar o grau de exposio ao risco e para tomada de decises sobre como proteger os empregados expostos. Diferentes instrumentos e metodologias de medies podem ser empregados, dependendo do tipo de informao que se deseja obter, e para profundidade da avaliao que est sendo conduzida. A partir do momento que decidido conduzir pesquisas e avaliaes do rudo para tomada de deciso perante os resultados obtidos, a qualidade com que estas avaliaes sero realizadas e o nvel de confiana e conhecimento do profissional em relao s estratgias adotadas, objetivos das pesquisas, planejamentos, investimentos necessrios, recursos financeiros e humanos se tornam muito importantes, pois de seus resultados e concluses depende a imagem da Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP e dos empregados expostos, no que se diz referente a possveis aes trabalhistas e acima de tudo zelar pela qualidade da vida dos empregados. Muitas estratgias, equipamentos e tcnicas de avaliao esto disponveis, e cabe ao profissional decidir por aquela que acredita ser mais conveniente e apresente os resultados mais confiveis para a pesquisa a ser realizada. Um critrio de Avaliao da Exposio Ocupacional ao Rudo (contnuo, intermitente e de impacto) aceitvel o apresentado na NHO-01 - Norma de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO, que uma Diretriz bsica. Segundo a AIHA (American Industrial Hygiene Association), o primeiro passo na avaliao da exposio caracterizar o ambiente de trabalho. A caracterizao bsica deve identificar as exposies potenciais para cada empregado ou grupo de empregados alocados em determinado local de trabalho, identificar os limites de tolerncia apropriados e definir os Grupos Similares de Exposio (GSE) ou Grupos Homogneos de Exposio (GHE).

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Sendo assim, a Caracterizao Bsica possui quatro componentes principais: - Caracterizao do Ambiente de Trabalho. - Conhecimento do ambiente. - Descrio dos processos. - Atividades envolvidas. - Agentes existentes. - Caracterizao da Populao Exposta. Atividades realizadas por cargo/ funo/ sub-funo. Caractersticas da populao.

- Caracterizao dos Agentes. Ligados ao local de trabalho/ atividade/ tarefas. Efeitos sade. Normas relacionadas. Estudos dos limites de exposio aplicveis.

- Formao preliminar dos GSE - Grupo Similar de Exposio ou GHE - Grupo Homogneo de Empregados . um grupo de Empregados com probabilidades idnticas de exposio a um dado agente. Permite inferncias estatsticas - informao representativa das exposies. Sua determinao envolve observao a partir de funes, reas de trabalho, agentes, atividades. Com os GSE preliminares estabelecidos, deve-se partir para a prxima etapa do trabalho, que a realizao de uma classificao qualitativa da exposio, estabelecendo uma graduao de prioridade para as avaliaes e monitoramentos dos GSE. 16 - MEDIES / AVALIAES

O conjunto de medies deve representar as condies reais de exposio do grupo, com os perodos adequadamente escolhidos, entendendo e considerando os ciclos de trabalho nos

processos (ciclos repetitivos, ciclos no regulares). As medies no devem interferir nas condies de trabalho, e devem ser realizadas medies isoladas de exposies no rotineiras, alm de serem coletadas informaes administrativas e de campo, essenciais para interpretao dos resultados e tomada de decises.

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As avaliaes devem ser realizadas periodicamente - anualmente ou mais freqentemente caso existam suspeitas de que as exposies dos empregados, de tipo mdias, ponderadas no tempo, se alteraram significantemente (para mais ou para menos). Para que os objetivos do trabalho sejam definidos e os investimentos bem aplicados: - Manter uma previso das avaliaes, com seus objetivos claramente definidos e limite seu escopo, para obter as informaes necessrias para direcionar as decises. - Planejar e coordenar com responsvel pela produo (empregados e supervisores imediatos), para obter as informaes necessrias e confiveis nas avaliaes do rudo e responder a relevantes questes sobre como proteger os expostos. Atravs da familiaridade do pessoal da produo com o ambiente produtivo, processos, ciclos, mquinas, juntamente com a explicao do propsito da pesquisa, erros podem ser evitados tanto nas estratgias quanto nas avaliaes propriamente ditas. - Registrar e documentar os dados com nvel de detalhes suficientes para que outra profissional possa compreend-los e replicar os resultados, caso nada tenha sido alterado no ambiente de trabalho. - A participao do empregado essencial para o sucesso das avaliaes mantendo sua rotina de trabalho quando solicitado, ou para notificar qualquer informao ao coordenador do PCA, em portar e zelar pelos equipamentos de avaliao, indicando as necessidades de novas avaliaes. - A comunicao dos resultados deve ser realizada com nvel de informaes adequadas para cada interessado. Os interesses da gerncia e a superviso podem ser nos resultados gerais de avaliao do rudo das reas. Um resumo completo pode ser de interesse dos membros do PCA. O mapa de rudo atualizado da planta pode ser explicado aos empregados durante os programas de treinamentos. A estimativa de exposio mdia dos empregados pode ser transcrita nos resultados de exames audiomtricos para referncias e interpretaes, e enviados a cada empregado exposto.

16.1 - Tipos de Avaliaes e Instrumentao

Nas avaliaes bsicas do rudo, um medidor instantneo de nvel de presso sonora (decibelmetro) pode ser utilizado para identificar as reas de trabalho onde claramente no

existe um problema de rudo e as reas nas quais existe um potencial de ambiente perigosamente ruidoso. As avaliaes bsicas de rudo determinam os departamentos onde os empregados possam necessitar ser includos no PCA devido aos resultados das exposies

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dirias ao rudo. (uma combinao entre os nveis de rudo e sua correspondente durao da exposio). Para avaliaes detalhadas e precisa deve utilizar o dosmetro para obter a dose diria de rudo do empregado exposto e a equivalente mdia ponderada do tempo exposto. Nas avaliaes para controle de engenharia podem ser utilizados um medidor instantneo de nvel de presso sonora (decibelmetro), filtros de banda de oitava e outros instrumentos, para medir o nvel de rudo produzido por equipamento em vrios modos de operao, a fim de avaliar o potencial para aplicao de controles de engenharia (na fonte, trajetria).

16.2 - Dosimetria de Rudo - Monitoramento Pessoal da Exposio

A Dosimetria deve ser realizada sempre que se desejar informaes de exposio da populao que no assume uma posio fixa junto a um equipamento, e que possui uma rotina de trabalho por vrias reas ou locais da Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP. Porm, sabe-se que praticamente no existem tarefas profissionais na qual o indivduo exposto a um nico e perfeitamente constante nvel de rudo durante a jornada. O que ocorre so exposies por tempos variados a nveis variados de rudos.

16.3 - Limites de Tolerncia para Rudo Contnuo ou Intermitente

A Dose de rudo calculada de acordo com os tempos de exposio permitidos para cada nvel de rudo. No Brasil, a Portaria 3.214 do Ministrio do Trabalho, NR15, no seu Anexo 1, estabelece tais limites, partindo de 85 dB(A) para uma exposio de 8 horas e um fator de 5 dB(A) para a reduo metade da exposio, conforme tabela que se segue e de acordo com o descrito na Referncia Normativa - NHO-01-1997/1998:

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16.4 - Tabela 4 - Portaria 3214 - NR15 - Anexo 1

Limites de Tolerncia para Rudo Contnuo ou IntermitenteNVEL DE RUDO dB (A) 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 98 100 102 104 105 106 108 110 112 114 115 MXIMA EXPOSIO DIRIA (horas) 8h 7h 6h 5h 4h50 4h 3h50 3h 2h40 2h15 2h 1h45 1h15 1h 45min. 35min 30min 25min 20min 15min 10min 08min 07min

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17 - ASPECTOS LEGAIS

Para rudo intermitente ou contnuo e para rudo de impacto, o conceito de LT-MP dado para 08 horas de exposio e o conceito de LT-Teto, quando h risco grave e iminente para exposies, mesmo instantneas, sem proteo.

TIPO DE RUDO Rudo Contnuo ou Intermitente 85 dB (A)

LT - MP 115 dB(A) Circuito de Ponderao - A Circuito de Resposta - lenta (slow) 130 dB (linear) Circuito Linear

LT - TETO Circuito de Ponderao - A Circuito de Resposta - lenta (slow) 140 dB (linear) Circuito Linear Circuito de Resposta - Nvel de Pico ou 130 dB (C) Circuito de Ponderao - C Circuito de Resposta-rpida (fast)

Rudo de Impacto

Circuito de Resposta - Nvel de Pico ou 120 dB (C) Circuito de Ponderao - C Circuito de Resposta-rpida (fast)

Para fins de NR-15, Limite de Tolerncia a concentrao ou intensidade mxima ou mnima, relacionadas com a natureza e o tempo de exposio do agente, que no causar dano sade do empregado, durante a sua vida laboral. Para a ACGIH, os Limites de Exposio - TLV - referem-se aos nveis de presso sonora e aos tempos de exposio que representam condies s quais se acredita que a maioria dos empregados possa estar exposta, repetidamente, sem sofrer efeitos adversos sua capacidade de ouvir e entender uma conversa normal. Os valores devem ser usados como um guia no controle da exposio a rudos e, devido a susceptibilidade individual, e no devem ser considerados como uma linha divisria entre nveis seguros e nveis perigosos. Um programa de conservao auditiva com todos seus elementos, incluindo testes audiomtricos, necessrio quando os empregados esto expostos a nveis de rudo iguais ou superiores ao limite de exposio. 17.1 - Registros dos dados

Os relatrios dos exames audiomtricos ficam apontados no arquivo do ambulatrio mdico da Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP.

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18 - TESTES AUDIOMTRICOS

18.1- Objetivos

A fase de Avaliaes por Audiometrias de um PCA engloba e interliga todas as outras fases do programa, pois indica se objetivo principal est sendo alcanado: preveno da perda auditiva ocupacional. Se o PCA no est sendo efetivo, os resultados da audiometria acusaro alteraes dos limiares auditivos dos empregados expostos, podendo indicar um diagnstico preliminar, compatvel ou sugestivo de PAIR. Porm, a confirmao s pode ser realizada dentro de um contexto amplo, com uma anlise mais completa de dados. 18.2- Critrios Adotados

Apenas mdicos e fonoaudilogos podem conduzir o exame. Para a realizao das audiometrias, o repouso auditivo fundamental e deve ser de no mnimo 14 horas (Portaria 19, do Ministrio do Trabalho). O ambiente onde o exame ser realizado dever ser adequadamente escolhido, pois ser realizado em cabine acstica, onde os nveis de presso sonora em seu interior no devero ultrapassar as recomendaes internacionais (ANSI 3.1, 1991 ou parmetro OSHA 81, apndice D). Esta cabine deve estar acomodada em local silencioso, distante de fontes de vibrao e isento de interferncias que prejudiquem a execuo do teste e interfiram na ateno do paciente. O Dispositivo gerador dos sons dentro da cabine o audimetro, preparado para produo de tons puros, que so transmitidos aos empregados em teste atravs de fones de ouvido. A calibrao deste instrumento de extrema importncia para a padronizao da freqncia e da intensidade. O audimetro deve ser submetido aferio, calibrao acstica e calibrao eletroacstica anualmente. Na avaliao audiolgica ocupacional deve constar a Anamnese, com informaes sobre histria laborativa, existncia de exposio ao rudo ou s substncias ototxicas (atual e pregressa), qual o ambiente de trabalho e a funo (atual e pregressa) histria familiar, uso prvio de ototxicos, queixas de zumbidos, hipoacusia e a avaliao auditiva propriamente dita, constando exames, como Otoscopia, Audiometria Tonal. Para maior segurana e proteo, tanto da Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP quanto do empregado, as audiometrias devem ser

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realizadas no mnimo, no momento da admisso, no 6 (sexto) ms aps a admisso, anualmente a partir de ento, e na demisso nos empregados expostos a nveis de presso sonora acima de 80dB (A) (avaliaes referenciais, seqenciais, demissionais). Na interpretao dos resultados da avaliao auditiva, existe a necessidade da anlise conjunta dos dados obtidos para determinar o grau e o tipo da deficincia auditiva (Diagnstico diferencial das perdas auditivas). Os resultados do exame devem ser fornecidos aos empregados, bem como as orientaes que se fizerem necessrias. A periodicidade deve ser definida segundo este resultado. Na prtica da Audiologia Ocupacional so encontrados, freqentemente, empregados que simulam ou dissimulam uma perda auditiva. Tambm por este motivo fica claro a necessidade das audiometrias serem conduzidas por Fonoaudilogo, que pode julgar e validar o exame. Uma avaliao correta, ao contrrio de prejudicar, poder beneficiar o empregado, evitando o agravamento de uma deficincia auditiva, aumentando suas oportunidades dentro da Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP. 19- IMPORTNCIA DAS AUDIOMETRIAS NO PCA

As audiometrias identificam os empregados que esto inadequadamente protegidos, mas somente oferecero dados confiveis e teis para uma interveno se forem conduzidas adequadamente, se os resultados forem avaliados apropriadamente e comunicados para os empregados submetidos aos exames. A audiometria anual um excelente momento, j previsto no programa, onde os empregados tero a oportunidade de uma conversa individual sobre conservao auditiva. Podem ser extradas muitas vantagens deste momento, pois uma das melhores oportunidades de motivao dos empregados em relao conservao auditiva. As audiometrias funcionam como um guia de deteces e de tomadas aes corretivas, no apenas documentando a perda auditiva, se houver, como tambm, avaliando e acompanhando cada caso. importante lembrar que as Audiometrias, somente, no previnem perda auditiva, tambm as anlises dos resultados obtidos atravs das audiometrias podem prevenir.

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20 - SELEO E USO DE PROTETORES AUDITIVOS

20.1- Controle da Exposio ao Rudo O controle do rudo uma ao que, em ltima anlise, visa diminuir a exposio dos empregados ao rudo, ou seja, reduzir a dose de exposio diria. Como o controle do rudo pode se dar em trs nveis - fonte, trajetria e indivduo, a dose estaria mais vinculada ao ltimo caso. importante observar que existe uma hierarquia e que a forma ideal de diminuir os riscos de perda da capacidade auditiva dos empregados atravs do Controle por Engenharia, onde as prticas mais comuns so: - Reduo do rudo na Fonte. - Modificaes ou substituies de mquinas e equipamentos. - Isolamentos entre superfcie que vibram e dos dispositivos que produzem as vibraes. - Modificao do processo de produo. - Manuteno preventiva e corretiva de mquinas e equipamentos. - Mudanas para tcnicas menos ruidosa de operao. - Reduo do rudo na Trajetria. - Alterao das caractersticas acsticas do ambiente de trabalho pela introduo e materiais absorventes, revestimentos. - Assentamento com material anti-vibrante. - Isolamento do posto de trabalho do local de transmisso da vibrao. - Barreiras, silenciadores, enclausuramentos parciais ou completos.

Infelizmente, os controles por Engenharia e Administrativos nem sempre resolvem os problemas, podendo ser muito caros e impraticveis, especialmente para pequenas operaes. Quando os controles ou prticas de trabalho no conseguirem a reduo do rudo a um nvel seguro, a maneira mais efetiva de proteger os empregados a Reduo da Exposio ao Rudo no indivduo, reduzindo a dose de exposio diria atravs de: - Revezamento entre ambientes, postos, funes ou atividades. - Posicionamento remoto dos controles das mquinas. - Enclausuramento do empregado em cabine tratada acusticamente. - Alteraes da posio do empregado em relao fonte de rudo ou do caminho a transmisso durante etapas da jornada de trabalho. - Uso de equipamento de proteo individual, reduzindo a dose de rudo diria recebida.

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21 - TIPOS DE PROTETORES AUDITIVOS

Uma vez que existe uma grande diversidade de protetores que podem ser utilizados em diversos ambientes de trabalho, necessrio que se escolha o protetor auditivo mais adequado para cada caso. 21.1 - Protetores Auditivos de Insero Pr - Moldados

So aqueles cujo formato definido, por exemplo, por trs flanges ou protetores no roletveis. Podem ser de diferentes materiais: borracha, silicone, PVC. As vantagens dos protetores auditivos pr-moldados so: Diversidade de modelos. Compatveis com outros equipamentos, como capacetes, culos, respiradores, etc. Reutilizveis ou descartveis. Pequenos e facilmente transportados e guardados. Relativamente confortveis em ambiente quente. No restringem movimentos em reas muito pequenas Podem ser utilizados por pessoas com cabelos longos, barba, e cicatrizes, sem interferncia na vedao. As desvantagens so: Movimentos (fala, mastigao) podem deslocar o protetor, prejudicando a atenuao. Necessidade de treinamento especfico. Bons nveis de atenuao dependem da boa colocao. S pode ser utilizado em canais auditivos saudveis. Fceis de perder. Menor durabilidade. 21.2 - Protetores Auditivos de Insero Moldveis Feitos em espuma moldvel, com superfcie lisa que evita irritaes no conduto auditivo. Contornam-se ao canal auditivo do usurio, independentemente do tamanho ou formato do canal.

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As vantagens dos protetores de insero moldveis so:

De espuma macia, no machucam o ouvido. Pode ser utilizado por pessoas com cabelos longos, barba, cicatrizes, sem interferncia na vedao. Ajustam-se bem a todos os tamanhos de canais auditivos. Compatveis com outros equipamentos como capacetes, culos, respiradores, etc. Descartveis e de baixo custo. Pequenos e facilmente transportados e guardados. Relativamente confortveis em ambiente quente. No restringem movimentos em reas muito pequenas. Quando colocados corretamente, proporcionam excelente vedao no canal auditivo. As desvantagens so: Movimentos (fala e mastigao) podem deslocar o protetor, prejudicando a atenuao. Necessidade de treinamento especfico para colocao. Bons nveis de atenuao dependem da boa colocao. No recomendado o manuseio caso o usurio esteja com as mos sujas. S podem ser utilizados em canais auditivos saudveis. Fceis de perder. 21.3 - Protetores Auditivos Tipo Concha

Formados por um arco plstico ligado a duas conchas plsticas revestidas internamente por espuma, que ficam sobre as orelhas. Possuem as almofadas externas para ajuste confortvel da concha ao rosto do usurio, ao redor da orelha. Podem ser do tipo acoplveis aos capacetes, no apresentando, neste caso, a haste de interligao das conchas. As vantagens em relao ao uso dos protetores tipo concha so: nico tamanho - serve para todos os tamanhos de cabea. Utilizao simples / colocao rpida. Pode ser utilizado mesmo por pessoas com infeces mnimas no canal auditivo. Atenuao uniforme nas duas conchas.

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Partes substituveis - possuem vrias peas de reposio. Higinicos - podem ser utilizados em canais auditivos doentes, desde que permitido pelo mdico responsvel. Suas desvantagens so: Desconforto em reas quentes. Dificuldade em carregar e guardar devido ao seu tamanho. Pode interferir com outros equipamentos de proteo como culos, capacetes, etc. Pode restringir movimentos da cabea. Presso das conchas pode ser desconfortvel para 08 horas de jornada de trabalho. Cabelos longos, barba, uso de culos, cavidades profundas na regio entre o maxilar e o pescoo em muito prejudicaro a sua atenuao. 21.4 - Protetores Auditivos Tipo Capa de Canal

So formados por uma haste plstica de alta resistncia deformao e rompimento, utilizadas abaixo do queixo ou atrs da cabea, com plugs de espuma substituveis em suas extremidades. Acomodam-se na entrada do canal auditivo, possuem formato definido, no entrando em contato com o canal auditivo do usurio. As vantagens dos protetores tipo capa de canal so: Boa durabilidade dos plugs. Plugs descartveis. Podem ser utilizados com a haste atrs da cabea ou debaixo do queixo. Podem ser usados com capacetes, culos e outros equipamentos sem que reduza a atenuao e mantendo a eficincia da vedao. Possuem haste que pode ser regulada para no incomodar o usurio, ainda oferecendo certa presso dos plugs, mantendo a atenuao. Excelente opo para usos intermitentes. As desvantagens so: No recomendado o manuseio dos plugs com as mos sujas. Pode ser desconfortvel para 8 horas de trabalho. A atenuao depende da boa acomodao dos plugs na entrada do canal auditivo

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22 - RECOMENDAES PARA SELEO E USO DOS PROTETORES AUDITIVOS

22.1 - Seleo de Protetores Auditivos

A considerao mais crtica na seleo e uso de protetores auditivos a habilidade em ajustar os protetores, a fim de proporcionarem uma vedao ao rudo de uma maneira confortvel e que a vedao possa ser consistentemente mantida durante todas as exposies ao rudo. Outras consideraes importantes incluem: capacidade de reduo de rudos do protetor auditivo (atenuao), a exposio diria ao rudo (uso dirio), variaes no nvel de rudo (dose), preferncias do usurio (conforto), necessidades de comunicao, perda auditiva (se houver), compatibilidade com outros equipamentos de segurana, habilidades fsicas, clima e outras condies de trabalho e requerimentos de troca, cuidado e uso. de responsabilidade do setor de SESMT a escolha pela proteo apropriada, em termos de atenuao mnima necessria, aps a avaliao das exposies dos empregados (dose de exposio). Porm, devero ser consideradas as opinies finais dos usurios em relao a alguns pontos muito importantes, que aumentaro as chances do uso correto e eficcia da proteo. A seleo do protetor auditivo deve ser feita envolvendo o usurio. Uma forma prtica selecionar vrios tipos de protetores auditivos e fornecer ao usurio para que experimentem e escolham o tipo em que a que melhor se adaptam. Para que o protetor seja utilizado adequadamente, vrios aspectos devero ser observados, dependendo das condies de trabalho em cada rea e do tipo de rudo existente. Existe uma diferena entre os termos Eficincia dos protetores e sua Eficcia. A Eficincia de atenuao est relacionada capacidade que os protetores tm de amenizar os rudos externos, ou seja, poder de reduo ou nvel de reduo do rudo. Esta medida de eficincia realizada em laboratrio, atravs de uma metodologia de ensaio conforme sugerido pela norma.

Atualmente, no Brasil, so seguidos os critrios da ANSI S12.6/1997 - mtodo B, cujo resultado denominado NRRsf (nvel de reduo de rudo - subject fit), cujo resultado est explcito no certificado de aprovao (CA), emitido pelo Ministrio do Trabalho e Emprego. No entanto, a eficcia do protetor depende de alguns fatores, que so os elementos da proteo efetiva: - Colocao e uso corretos; - Qualidade da vedao no canal auditivo;

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- Porcentagem do tempo de uso; - Atenuao oferecida. Portanto, a seleo do protetor auditivo precisa ser realizada a partir de um trabalho individual, no qual sejam considerados todos os elementos da proteo efetiva, alm das caractersticas pessoais do usurio (formato da cabea e rosto, tamanho do conduto auditivo, tipo de atividade, compatibilidade com outros EPIs) e conforto proporcionado ao usurio pelo protetor, lembrando que o aspecto conforto extremamente subjetivo, ou seja, o protetor no deve incomodar quem o utiliza. O melhor desempenho dos protetores auditivos somente alcanado quando da correta seleo, colocao, vedao, entrega do EPI e substituio por novos. Devem ser selecionadas pessoas capacitadas e interessadas para conduzir esta fase do PCA, proporcionando-as conhecimentos suficientes para realizarem um bom trabalho. Realizar seleo do protetor mais adequado juntamente com os empregados, e trein-los no uso correto e cuidados com estes protetores muito mais complicado que distribuir culos de segurana. Para isto, os responsveis pelos protetores auditivos necessitam de treinamentos detalhados vindos do responsvel do PCA, de materiais e Workshops realizados, vezes, pelos fabricantes de EPIs ou pelas associaes preocupadas com a Conservao Auditiva, os protetores auditivos somente protegero os empregados se for absolutamente reforada a necessidade do uso apropriado como uma condio mandatria. Para a efetividade do PCA, preciso priorizar o uso dos protetores auditivos, bem como o uso de qualquer outro equipamento de segurana. 22.2 - Colocao e Uso Corretos

Em conseqncia do pouco conforto, pela falta de treinamento e motivao ao uso, os protetores auditivos muitas vezes so impropriamente inseridos (plugs) ou de posio ajustados (tipo concha) e finalmente, a partir de algumas horas de utilizao, eles ficam fora - devido ao suor, movimentos da cabea e/ou da boca (para falar, mascar ou bocejar). Por isso necessrio que sejam retirados e recolocados, fora da rea de riscos, aps algumas horas de uso, ajustando-o novamente. O hbito de utilizar tipo concha com a haste atrs da nuca (com as conchas viradas na horizontal), junto com outros EPIs, pode fazer com que o ajuste no fique adequado e haja vazamentos. Mesmo quando bem utilizados, existe a deteriorizao dos protetores: os plugs podem alterar-se com o calor e suor. Os protetores tipo concha podem se danificar ou a haste

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que une as conchas pode perder a presso contra a cabea. ou mesmo as espumas externas ficarem ressecadas e prejudicarem o conforto e a vedao. Empregados podem modificar os protetores para obter melhor conforto. Estas tcnicas incluem a dilatao da haste nos do tipo concha para reduzir a tenso, cortes nos plugs para utiliz-los em menor tamanho, modificao ou furos nos protetores de espuma para um melhor conforto. Por estas razes, um bom programa de treinamento essencial, e os usurios de protetores precisam estar convencidos de que os protetores somente oferecero proteo adequada se a colocao, uso e manuteno tambm forem adequados. 23- INSTRUES PARA COLOCAO DE PROTETORES AUDITIVOS

Antes de utilizar o protetor auricular, conforme exigncia na NR-06 da CLT, o usurio deve ser informado pelo empregador sobre a obrigatoriedade do uso, e devidamente treinado para a correta utilizao do mesmo. 23.1 - Protetor Tipo Insero Moldvel

1- Com as mos limpas, rolete o protetor deslizando-o entre o seu polegar e os dois primeiros dedos, at que o protetor seja reduzido ao menor dimetro possvel e mantenha-o neste formato. 2- Passe a outra mo ao redor da cabea e puxe o topo de sua orelha para abrir o canal auditivo. 3- Mantendo o canal auditivo aberto, leve a mo, que ainda est pressionando o protetor roletado, em direo orelha e insira o protetor no canal auditivo, o mais profundamente possvel. 4- Mantenha a ponta do seu dedo pressionando a extremidade do protetor para dentro do canal auditivo por 10 segundos, para que o protetor se expanda e vede o canal auditivo. 23.2 - Protetor Tipo Insero Pr- Moldado

1- Segure firmemente a haste do protetor auditivo por trs da maior flange. 2- Passe a outra mo por cima da cabea e puxe o topo da orelha para abrir o canal auditivo. 3- Insira completamente o protetor no canal auditivo, deixando a haste de fora, para permitir sua remoo.

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23.3 - Protetor Tipo Concha

1- Para ajustar a presso aplicada cabea, movimente o cursor lateral do brao da haste para cima e para baixo, at que se obtenha um ajuste confortvel. 2- Retire com as mos o mximo possvel o excesso de cabelo que possa interferir no bom contato entre as almofadas dos protetores e a sua cabea. Certifique-se de que a vedao entre as almofadas pretas externas da concha e a cabea no tenha interferncia de objetos, tais como hastes de culos, brincos, a fim de se obter a melhor performance. 3- Com a haste do protetor sobre a cabea, posicione as conchas de maneira a cobrir completamente as orelhas. 4- As conchas podem ser deslizadas na haste, para cima ou para baixo, mantendo a haste sobre a cabea, para que se obtenha um ajuste firme e confortvel.

23.4 - Tipo Concha Acoplado ao Capacete1- Deslize a concha at a extremidade da ranhura da haste, para facilitar sua insero no capacete. 2- Gire a parte que se encaixa ao capacete, alinhando-a a haste. 3- Pressione com o dedo a lmina metlica para abrir a haste. 4- Introduza a parte que se encaixa ao capacete na fenda lateral do mesmo. 5- Para colocar as conchas em posio de descanso, coloque o dedo indicador sobre lmina metlica e pressione-a para dentro e, ao mesmo tempo, levante a concha.

23.5 - Protetor Tipo Capa de Canal1- Segure a haste do protetor prximo ao plug e puxe-a para fora. 2- Direcione os plugs para a entrada do canal auditivo, movendo-os lentamente para cima e para baixo, at conseguir uma boa vedao. 3- Aps encontrar a posio correta, pressione-os contra a orelha, para uma boa vedao. 4- Os plugs no devem ser inseridos no canal auditivo. 5- As hastes podem ser utilizadas ou abaixo do queixo ou atrs da cabea, na nuca.

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24- INDICAES DE MANUTENO E HIGIENIZAO

24.1 - Protetores Auditivos Tipo Concha

1- Ao final de cada turno, limpe as conchas e almofadas externas apenas com gua e sabo neutro, para que se mantenham limpas e em condies higinicas de uso. 2- Antes de cada uso, os protetores devem ser inspecionados quanto a possveis danos, deformaes ou desgastes da almofada externa. Se isso ocorrer, elas devero ser removidas do protetor e substitudas por novas antes do uso. 3- Inspecione as conchas quanto a rachaduras. Se isto ocorrer, todo protetor dever ser substitudo. 4- Finalmente, examine a haste, para certificar-se de que est flexvel e ainda mantm fora suficiente para sustentar firmemente as conchas contra as laterais da cabea. 5- Se no for possvel limpar o protetor auditivo ou substituir uma pea danificada, descarte-o e solicite um novo. 6- No utilize nenhum tipo de solvente, como lcool, acetona nos protetores, pois eles podero ser danificados.

24.2 - Protetores Auditivos de Insero Moldveis

Deve ser trocado sempre que estiver sujo, e em condies no higinicas para uso. Este protetor no deve ser lavado. No utilize nenhum tipo de solvente, como lcool, acetona nos protetores, pois eles podero ser danificados. 24.3 - Protetores Auditivos de Insero Pr- Moldados

Limpe-os com pano mido ou lave-os com gua e sabo neutro, enxaguando-os completamente. Caso os plugs estiverem com aparncia de sujo, mesmo aps lavagem, ou danificados, os mesmos devem ser descartados e substitudos. No utilize nenhum tipo de solvente, como lcool, acetona nos protetores, pois eles podero ser danificados. 24.4 - Protetores Auditivos Tipo Capa de Canal

Os plugs de espuma devem ser substitudos por novos sempre que se encontrarem sujos, danificados ou sem condies higinicas de uso. Estes plugs no devem ser lavados. A haste

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plstica pode ser lavada com gua e sabo neutro ou pano umedecido com gua. No utilize nenhum tipo de solvente, como lcool, acetona nos protetores, pois eles podero ser danificados. 25- QUALIDADE DA VEDAO NO CANAL AUDITIVO

Cada tipo de EPI deve ser individualmente testado para verificar seu tamanho e a sua compatibilidade com o usurio. No existem protetores universais, portanto deve-se periodicamente obter informaes junto aos empregados para que sejam reavaliadas as escolhas dos protetores, assegurando-se de que estejam sempre sendo utilizados e de forma correta. Nem todos os protetores so adaptveis a diferentes formatos de cabea e condutos auditivos. Protetores de insero em vrios tamanhos muitas vezes dificultam a implantao de proteo auditiva para todos os empregados. Neste caso necessrio medir o tamanho do canal auditivo de cada usurio para se conhecer qual o tipo de protetor que deve ser utilizado. Embora se acredite que os Protetores Tipo Concha, por serem de fcil colocao, se moldam melhor, e que a vedao entre a concha e a cabea seja melhor, esta afirmao parcialmente verdadeira. Na verdade, em situaes onde culos so utilizados, o cabelo volumoso na regio prxima s orelhas ou em pessoas cuja cavidade entre o pescoo e o maxilar mais profunda, pode haver uma perda considervel da vedao e conseqentemente, da efetiva atenuao do abafador. A presso da concha tambm um fator importante na vedao do protetor. Outro fator que contribui para a m vedao dos abafadores a m colocao e o uso de almofadas enrijecidas e ressecadas. Os protetores tipo concha, algumas vezes, no proporcionam uma boa vedao quando utilizados com outros equipamentos como culos, capacetes e respiradores. Cabelos longos, uso de barba e usurios que possuem cavidades na regio entre os maxilares e o pescoo podem ter um prejuzo na atenuao quando so utilizados protetores tipo concha. Verificao da Vedao dos Protetores: Tipo Insero Moldveis e Pr-Moldados 1- Sempre ajuste os protetores a fim de vedar o canal auditivo. 2- Quando os protetores esto corretamente inseridos, sua prpria voz deve parecer oca e os sons ao seu redor no devem parecer to altos quanto anteriormente. 3- Tente puxar levemente o protetor auditivo. ele no deve se mover facilmente. Se o protetor se mover facilmente, remova-o e insira-o, com cuidado, mais profundamente possvel no canal auditivo, seguindo as instrues de colocao.

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4- Verifique freqentemente a vedao durante o tempo em que est usando o protetor. Se os protetores se deslocarem, a proteo ao rudo pode ser perdida. Importante: O tamanho e o formato de cada canal auditivo nico. Se no conseguir colocar corretamente este protetor auditivo e de uma maneira confortvel, nas duas orelhas, o supervisor dever ser avisado ou dever ser considerada a possibilidade de utilizar outro tamanho ou tipo de protetor auditivo. 26 - PORCENTAGEM DO TEMPO DE USO

O protetor auditivo deve ser utilizado durante todo o tempo em que se estiver exposto ao rudo. Quando o protetor retirado em rea ruidosa, mesmo que por alguns minutos durante a jornada de trabalho, a proteo efetiva ser reduzida. importante ressaltar que a perda da audio est diretamente relacionada ao nvel equivalente Leq dBA ou nvel mdio Lavg dBA de rudo recebido. Estudos realizados mostram que um protetor com atenuao 20 dB, quando utilizado por apenas 50% do tempo em uma jornada de 08 horas, apresentar uma atenuao real de apenas 3 dB.

27- ATENUAO DOS PROTETORES AUDITIVOS

A atenuao proporcionada pelo protetor tambm um fator fundamental na seleo de um protetor auditivo. preciso avaliar a grande variao de atenuaes entre os diferentes tipos e modelos de protetores existentes. Protetores auditivos, aparentemente semelhantes, podem ter eficincias de atenuao diferentes. 27.1- Comparao dos valores de atenuao entre diferentes protetores auditivos

Diferenas de atenuao entre protetores auditivos menores que 03 dB no so significativas. Muito mais importante a quantidade de tempo que o protetor utilizado em relao ao tempo em que se est exposto a rudos.

Os valores de atenuao e desvio padro so provenientes de dados de natureza estatstica, portanto conceitualmente incorreto afirmar que um determinado indivduo ter atenuao igual ao NRRsf (Nvel de Reduo de Rudo do Protetor Auricular em uso) , ou mesmo que a atenuao em mdia igual a este valor. Quando usado como indicado, a maioria dos usurios (84%) pode obter pelo menos este nvel de reduo de rudo apresentado. Diferenas inferiores

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a 3 dB no NRRsf no so significativas para efeito de avaliao comparativa de eficincia entre modelos diversos de protetores auditivos. 28 - DURABILIDADE E SUBSTITUIO DOS PROTETORES AUDITIVOS

A durabilidade varia bastante dependendo do cuidado, da freqncia de uso, de fatores ambientais e fatores inerentes ao EPI. O usurio deve ser treinado para saber identificar quando necessrio substituir seu protetor, bem como seguir as indicaes de limpeza prescritas pelo fabricante. O critrio para descarte e substituio subjetivo, pois o termo condio no higinica para uso no estabelece um parmetro e pode ser interpretada de diferentes formas por diferentes empregados. Alm disso, existe grande variao entre os ambientes e tipos de trabalho e entre o cuidado que cada indivduo tem com o EPI. Em termos gerais, importante que o Setor de SESMT ou o coordenador do PCA da Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP oriente os empregados, prestadores de servios e visitantes quanto ao uso, cuidados e descarte dos protetores e estabelea de acordo com cada rea e tipo de trabalho, um programa de trocas peridicas que considere tambm as diferenas no manuseio entre os diferentes empregados. importante ainda, a existncia de um programa de inspeo dos protetores, para que seja garantido o uso do EPI nas condies adequadas. Na inexistncia de programas de trocas peridicas, deve ser permitida aos usurios a troca dos protetores junto ao departamento de segurana / almoxarifado, quando julgarem necessrio. Acredita-se que a melhor maneira de manter os protetores auditivos em boas condies de uso seja treinar muito bem o usurio, para demonstrar as limitaes de uso e a forma de obter o mximo rendimento dos protetores. 29 - TREINAMENTO E MOTIVAO

Os programas de treinamento, educao e motivao dos usurios de proteo auditiva so de extrema importncia para que os empregados participem ativamente do PCA.

Cabe ao setor de SESMT, bem como ao setor mdico (Fonoaudiologia), orientar e instruir os empregados quanto ao uso, limpeza e conservao dos protetores auriculares, mediante treinamentos (Integrao, SIPAT, outros), alinhados com o procedimento interno da empresa. O treinamento orientado sob a responsabilidade do representante do PCA deve abordar os seguintes tpicos, entre outros:

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- Objetivo do Teste Audiomtrico. - Influncia e conseqncias do rudo sobre o aparelho auditivo, citando. - Falta de concentrao na tarefa laborativa. - Possibilidade de incidentes e acidentes no trabalho. - Fadiga e estresse. - Falta de motivao do empregado na execuo de sua tarefa. - Surgimento de doena ocupacional proveniente de perdas auditivas. - Aumento de risco ocupacional. - Diminuio da produtividade e da qualidade no trabalho. - Dor de cabea. - Zumbido, outros. O empregado deve ser orientado a usar a dupla atenuao, particularmente em reas onde o nvel de rudo seja igual ou superior a 95 dB (A). Neste caso o empregado deve usar EPI tipo plug e por cima deste tipo concha. Quanto ao item EPI devem ser abordados os seguintes pontos: - Objetivos e vantagens do uso de protetor. - Uso, conservao, higiene e limpeza. - Ajuste, conforto e tamanho. - Adequao do EPI ao canal auditivo. Tanto a orientao como os treinamentos ministrados, dever ser registrados. O empregado deve assinar a planilha relativa ao assunto, confirmando que o treinamento foi ministrado e est ciente com o que prescreve a NR-06 (6.7.1) - A ADOO OBRIGATRIA DO EPI PROVENIENTE DA AUSNCIA DE PROTEES COLETIVAS, ENQUANTO ESTAS NO FOREM IMPLANTADAS. 30- PROCESSO E CONDIES DE TRABALHO

Descrio

no

nvel

de

rudo

dos

diversos

setores

da

Empresa

AJINOMOTO

INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP.

Os nveis de rudo foram analisados nos diversos setores, levando em considerao o limite de tolerncia. Foram divididos conforme os dados de dosimetria encontrados, tendo sido observado mais de um nvel de rudo no mesmo setor. Assim sendo, o nmero de empregados expostos, os setores e as funes, de acordo com o NR-09 - PPRA (Programa de Preveno de Riscos Ambientais).

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30.1 - Avaliao de Presso Sonora Os resultados das avaliaes de nveis de rudo pontual analisados nos setores da Empresa AJINOMOTO INTERAMERICANA INDSTRIA E COMRCIO LTDA - VP seguem descritos no LTCAT, ano de referncia 2009, conforme as pginas citadas abaixo:

SETORES Administrao - Contabilidade Administrao Recursos Humanos Administrao Compras Administrao Administrao Geral Administrao Almoxarifado Administrao Informtica Administrao Segurana do Trabalho Administrao Central de Cadastro Produo Fermentao Lisina Produo Nutrientes Produo Purificao Produo Embalagem Lisina Produo Suprimentos Produo Utilidades Produo Produo Geral Produo BDN Produo Fermentao Treonina Produo Embalagem Treonina Produo Expedio Treonina Produo Purificao Treonina Manuteno Manuteno Geral Manuteno Engenharia Planejamento & Estratgia - SGI Planejamento & Estratgia Laboratrio Lisina Planejamento & Estratgia Laboratrio Treonina Planejamento & Estratgia Garantia da Qualidade Planejamento & Estratgia Meio Ambiente Planejamento & Estratgia Ajifer Planejamento & Estratgia - PIA

PGINAS - LTCAT / 2011

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30.2 - Avaliao de rudo por funo

30.2.1- Administrao - ContabilidadeFUNO Auxiliar Pleno Faturamento POSTO DE TRABALHO MEDIO em dB (A) Dosimetria 66,3 64,2 74,2 75,1 75,3 74,0 71,9 66,5 68,4 53,1 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 08 08 08 08 08 08 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas

Administrao Contabilidade Administrao Analista Administrativa Contabilidade Aux. Administrativo Administrao Contabilidade Contabilidade (Almoxarifado) Aux. Administrativo Administrao Faturamento Contabilidade Aux. Administrativo Administrao Recebimento Fiscal Contabilidade Supervisor Administrao Administrativo Contabilidade Contabilidade Analista Administrativo Administrao Snior Contabilidade Contabilidade Aux. Administrativo Administrao Contabilidade (Pr Contabilidade Atendimento) Aux. Administrativo Administrao Fiscal Contabilidade Analista Administrativo Administrao Snior Fiscal Contabilidade

30.2.2- Administrao Recursos HumanosFUNO Analista Administrativo Recursos Humanos Aux. Administrativo Recursos Humanos Supervisora Administrativa. Recursos Humanos POSTO DE TRABALHO Administrao Recursos Humanos Administrao Recursos Humanos Administrao Recursos Humanos MEDIO em dB (A) Dosimetria 63,2 58,1 69,0 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas 08 horas

30.2.3- Administrao ComprasFUNO Coordenador de Compras Analista Administrativa Compras POSTO DE TRABALHO Administrao Compras Administrao Compras MEDIO em dB (A) Dosimetria 62,0 66,5 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas

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30.2.4- Administrao Administrao GeralFUNO Analista Administrativa Snior Adm. Geral Motorista Snior Adm. Geral Aux. Administrativo Adm. Geral Coordenador Administrativo Adm. Geral POSTO DE TRABALHO Administrao Administrao Geral Administrao Administrao Geral Administrao Administrao Geral Administrao Administrao Geral MEDIO em dB (A) Dosimetria 56,2 61,4 61,0 79,8 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas

30.2.5- Administrao AlmoxarifadoFUNO Aux. Administrativo Almoxarifado Analista Administrativo Pleno Almoxarifado POSTO DE TRABALHO Administrao Almoxarifado Administrao Almoxarifado MEDIO em dB (A) Dosimetria 74,3 80,7 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas

30.2.6- Administrao InformticaFUNO Especialista Tcnica TI Analista Tcnico Pleno - TI POSTO DE TRABALHO Administrao Informtica Administrao Informtica MEDIO em dB (A) Dosimetria 75,9 67,9 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas

30.2.7- Administrao Segurana do TrabalhoFUNO Supervisor Tcnico Pleno SESMT Tcnico de Segurana do Trabalho POSTO DE TRABALHO Administrao Segurana Trabalho Administrao Segurana Trabalho MEDIO em dB (A) Dosimetria 75,8 68,7 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas

30.2.8- Administrao Central de CadastroFUNO POSTO DE TRABALHO MEDIO em dB (A) Dosimetria 75,8 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas

Analista Administrativo Administrao Pleno Central de Central de Cadastro Cadastro

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30.2.9- Produo Fermentao LisinaFUNO Op. Produo Pleno Fermentao CS Op. Produo Fermentao CS Op. Produo Pleno Fermentao Op. Produo Pleno Fermentao Op. Produo Fermentao Op. Produo Pleno Fermentao Op. Produo Snior Fermentao POSTO DE TRABALHO Produo Fermentao Lisina Produo Fermentao Lisina Produo Fermentao Lisina Produo Fermentao Lisina Produo Fermentao Lisina Produo Fermentao Lisina Produo Fermentao Lisina MEDIO em dB (A) Dosimetria 81,1 85,4 87,0 81,6 86,0 88,5 84,4 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 07 06 08 07 04h30 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas

30.2.10- Produo NutrientesFUNO Op. Produo Pleno Nutrientes Op. Produo Nutrientes POSTO DE TRABALHO Produo Nutrientes Produo Nutrientes MEDIO em dB (A) Dosimetria 79,7 65,3 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas

30.2.11- Produo PurificaoFUNO Op. Produo Snior Purificao Op. Produo Purificao Analista Tcnico Snior PCP Op. Produo Purificao Op. Produo Pleno Purificao Op. Produo Snior Purificao Op. Produo Pleno Purificao Op. Produo Pleno Purificao Op. Produo Purificao Op. Produo Purificao Op. Produo Pleno Purificao POSTO DE TRABALHO Produo Purificao Produo Purificao Produo Purificao Produo Purificao Produo Purificao Produo Purificao Produo Purificao Produo Purificao Produo Purificao Produo Purificao Produo Purificao MEDIO em dB (A) Dosimetria 83,3 82,9 85,8 83,2 84,3 76,3 82,2 89,8 82,8 81,5 82,2 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 07 08 08 08 08 04 08 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas

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83,8 79,1

08 08

08 horas 08 horas

30.2.12- Produo Embalagem LisinaFUNO Op. Produo Pleno Embalagem Lisina Analista Tcnico Snior Embalagem Lisina Supervisor de Produo Pleno Embalagem POSTO DE TRABALHO Produo Embalagem Lisina Produo Embalagem Lisina Produo Embalagem Lisina MEDIO em dB (A) Dosimetria 87,1 72,3 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 06 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas

78,8

08

08 horas

30.2.13- Produo SuprimentosFUNO Supervisor de Produo Suprimentos Operador de Suprimentos Snior Operador de Suprimentos Pleno Operador de Suprimentos Pleno Operador de Suprimentos Operador de Suprimentos Pleno POSTO DE TRABALHO Produo Suprimentos Produo Suprimentos Produo Suprimentos Produo Suprimentos Produo Suprimentos Produo Suprimentos MEDIO em dB (A) Dosimetria 81,4 73,4 84,2 85,0 79,3 78,0 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 08 08 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas

30.2.14- Produo UtilidadesFUNO Supervisor de Produo Snior Utilidades Operador de Utilidades Snior Operador de Utilidades Pleno (utilidades) Operador de Utilidades Pleno (utilidades) Operador de Utilidades Pleno (caldeiras) Operador de Utilidades Pleno (caldeiras) POSTO DE TRABALHO Produo Utilidades Produo Utilidades Produo Utilidades Produo Utilidades Produo Utilidades Produo Utilidades MEDIO em dB (A) Dosimetria 78,8 74,4 82,3 83,8 82,2 82,5 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 08 08 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas

Rodovia Dr. Plcido Rocha, Km 39- CEP -16880-000 Valparaiso - SP

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30.2.14- Produo Produo GeralFUNO Analista Tcnico Controle de Processo Coordenador de Produo Snior Especialista Tcnico Pleno Produo Analista Tcnico Snior Controle de Produo Supervisor de Produo Produo Supervisor de Produo Produo Coordenador de Produo Especialista Tcnico Produo POSTO DE TRABALHO Produo Produo Geral Produo Produo Geral Produo Produo Geral Produo Produo Geral Produo Produo Geral Produo Produo Geral Produo Produo Geral Produo Produo Geral MEDIO em dB (A) Dosimetria 78,6 75,5 74,0 84,1 79,3 81,9 76,6 77,9 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 08 08 08 08 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas

30.2.15- Produo Produo BDNFUNO Op. de Produo BDN Op. de Produo Pleno BDN POSTO DE TRABALHO Produo BDN Produo BDN MEDIO em dB (A) Dosimetria 62,9 76,4 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas

30.2.16- Produo Fermentao TreoninaFUNO POSTO DE TRABALHO MEDIO em dB (A) Dosimetria 87,1 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 06 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas

Produo Op. de Produo Fermentao Fermentao Treonina Treonina Produo Op. de Produo Fermentao Fermentao Treonina Treonina Op. de Produo Produo Pleno Fermentao Fermentao Treonina Treonina Op. de Produo Produo Snior Fermentao Fermentao Treonina Treonina Op. de Produo Produo Snior Fermentao Fermentao Treonina Treonina

90,3

04

08 horas

72,5

08

08 horas

74,1

08

08 horas

80,7

08

08 horas

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30.2.17- Produo Embalagem TreoninaFUNO Op. de Produo Embalagem Treonina Op. de Produo Embalagem Treonina Op. de Produo Embalagem Treonina Op. de Produo Embalagem Treonina Analista Tcnico Embalagem Op. de Produo Embalagem Treonina POSTO DE TRABALHO Produo Embalagem Treonina Produo Embalagem Treonina Produo Embalagem Treonina Produo Embalagem Treonina Produo Embalagem Treonina Produo Embalagem Treonina MEDIO em dB (A) Dosimetria 84,8 80,5 83,9 83,1 77,7 85,0 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 08 08 08 08 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas 08 horas

30.2.18- Produo Expedio TreoninaFUNO Op. de Produo Embalagem Treonina POSTO DE TRABALHO Produo Embalagem Treonina MEDIO em dB (A) Dosimetria 81,6 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas

30.2.19- Produo Purificao TreoninaFUNO Op. de Produo Purificao Treonina Op. de Produo Pleno Purificao Treonina Op. de Produo Purificao Treonina Op. de Produo Pleno Purificao Treonina Op. de Produo Pleno Purificao Treonina Op. de Produo Snior Purificao Treonina POSTO DE TRABALHO Produo Purificao Treonina (secagem) Produo Purificao Treonina (membrana) Produo Purificao Treonina (cristalizao) Produo Purificao Treonina (secagem) Produo Purificao Treonina (cristalizao) Produo Purificao Treonina (membrana) MEDIO em dB (A) Dosimetria 84,0 TEMPO PERMITIDO (NR15 - ANEXO I) 08 TEMPO DE EXPOSIO em horas 08 horas

82,5

08

08 horas

81,3

08

08 horas

82,3

08

08 horas

86,3

07

08 ho