A HISTÓRIA DO PÃOE o seu papel no desenvolvimento das sociedades

Surgiu há 12.000 anos

Na Mesopotâmia, actual, Iraque

O primeiro cereal a ser plantado pelo homem, foi a cevada.

O homem percebeu que misturando os grãos moídos com água e os deixasse entre 2 placas de pedra quentes, o calor e a humidade fariam com que a mistura de transformasse naquilo que conhecemos hoje como o pão.

As vantagens da fermentação e o consumo do pão mais semelhante ao que comemos hoje, era utilizada pelos egipcíos há 4.000 anos a.c No Egito o pão era utilizado como

pagamento de serviços e salário.

O sistema de fabrico dos pães dos egipcíos era muito simples, moiam o trigo que adicionado água formavam uma massa mole e isto foi encontrado em pinturas rupestres encontradas sobre túmulos de faráos que viveram por volta de 2.500 ac.

No inicio do primeiro milénio já estavam descobertas e inventadas todas as condições para o progressivo aperfeiçoamento do pão:

1. Já se conhecia a técnica da moenda, ainda que básica, para produzir farinha;

2. Já se conhecia a peneira para separar as cascas e outros resíduos dos cereais e para se obterem diferentes tipos de farinha.

3. O forno estava bem aperfeiçoado

4. Já estava desenvolvida a ideia de condimentar o pão com uma vasta gama de ervas aromáticas, frutas e azeites.

Os egipcíos ensinaram aos gregos a arte de fazer pão, mas foi com os gregos, que o pão passou a desempenhar um papel de relevância na história da gastronomia. Sabe-se também que os gregos já contavam com 72 variedades de pão .

Com as conquistas do império na África, Sicília e Grécia, vieram para Roma,cozinheiros, filósofos, poetas, oradores e principalmente padeiros.

Os romanos passaram então a utilizar as técnicas que aprenderam, e difundiram

por toda a Europa, incluindo a Península Ibérica.

Com o tempo, melhoraram o processo de moagem, e como resultado disso foram os primeiros a produzir pão branco. Anteriormente, faziam-se pães escuros, de grãos integrais.

Por volta de 100 a.C. Roma possuía mais de 200 padarias comerciais. Uma escola para padeiros foi criada pelos romanos no século I.

À semelhança dos egípcios e dos gregos, também os romanos ofereciam pão aos seus deuses e mortos e distribuiam pães aos soldados, como complemento do soldo.

A grande expansão do pão em Roma originou o nascimento da primeira associação oficial de panificadores. Os seus membros gozavam de um estatuto muito privilegiado: eram livres de alguns deveres sociais e isentos de muitos impostos. A panificação tornou-se tão prestigiada durante o Império Romano, que era considerada ao nível de outras artes, como a escultura, arquitectura ou literatura.