palestra terapia gênica fmn

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 Uso de Linfócitos B em Terapia Gênica Contra Tumores Pós-Graduação em Imunologia Básica e plicada M.Sc. William Roberto Schluchting Prof . Dra Arlete A.M. Coelho- Castelo !aculdade de "edicina de #i$eirão Preto !"#P - U%P

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Terapia gênica

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  • Uso de Linfcitos B em Terapia Gnica Contra TumoresPs-Graduao em Imunologia Bsica e Aplicada

    M.Sc. William Roberto SchluchtingProf. Dra Arlete A.M. Coelho-CasteloFaculdade de Medicina de Ribeiro Preto FMRP - USP

  • O QUE TERAPIA GNICA?Transferncia de genes nas clulas do paciente:Recuperar a funo;Atribuir uma nova atividade gnica;Aumentar a atividade de genes ativos.

    Doenas genticas ou adquiridas.

  • COMO FUNCIONA A TERAPIA GNICA?Genes introduzidos nas clulas;Sistema independente de expresso;Recuperar a funo gnica;

  • Histrico da Terapia Gnica- Pr-Terapia Gnica Clnica

    1970 Stanfield Rogers: vrus Shope papilloma - Crianas com arginemia;

    1983 1989 Inicio da era de pesquisa clnica da TG Vetores retrovirais;

    1989 W.F. Anderson, M. Blease, S. Rosenberg: 1 transferncia gnica p/ Humanos gene neoR em TIL (Tumor Inflitrating Lymphocytes)Gene arginase ArgininaMorales M.M. TERAPIAS-AVANADAS: CLULAS-TRONCO, TERAPIA GNICA E NANOTECNOLOGIA APLICADA SADE. 2007

  • Ps-Terapia Gnica

    1990 W.F. Anderson: 1 estudo clnico de TG criana com imunodeficincia grave combinada (SCID Severe Combined Immunodeficiency) Introduzido gene da adenosina deaminase (ADA) resultado publicado em 1995;

    1992 James Wilson: 1 experimento de TG para rgo interno, hepatcitos modificados com vetor retroviral com o gene do receptor LDL;

    1993 Ronald Crystal: 1 TG em Fibrose Cstica usando adenovirus ;

    1996 Inicio da ASGT: American Society of Gene Therapy;

    2003 China: 1 droga de TG Adenovirus/p53 para tratamento de cancer;

    2006: + de mil protocolos clnicos aprovados , envolvendo cerca de 5000 paciente em todo o mundo.

    Morales M.M. TERAPIAS-AVANADAS: CLULAS-TRONCO, TERAPIA GNICA E NANOTECNOLOGIA APLICADA SADE. 2007

  • 1997 - UNESCO adopts Universal Declaration on the Human Genome and Human Rights, prohibiting germline interventions. http://portal.unesco.org/shs/en/ev.php-URL_ID=1881 &URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html

    Biotecnologia _ CiasRegulamentao AmericanaRegulamentao EuropiaW.F. AndersonUso Material Gentico

  • Terapia Gnica x Sistema Imune

  • Terapia Gnica no BrasilEm 2004 foi criada a Rede de Terapia Gnica

    27 institutos ou Departamentos de 6 estados (Rio de Janeiro, So Paulo e Rio Grande do Sul), financiados pelo Institutos do Milnio do CNPq/MCT.

    Pesquisas: introduo de genes com efeito teraputicoQual o alvo do Brasil?- terapia gnica em cncer- doenas graves do metabolismo- doenas degenerativas e cardiovasculares- vacinas de DNA profilticas para doenas infecciosas e vacinas de DNA teraputicas para HPV

  • Terapia Gnica no BrasilRede composta por:Rio de Janeiro: o Instituto de Biofsica da UFRJ, o Instituto Oswaldo Cruz e o Instituto Nacional do Cncer (INCA);

    So Paulo: os Departamentos de Microbiologia e Biologia Celular e Desenvolvimento da USP, o CINTERGEN da UNIFESP, o InCor e o Instituto Butant;

    Rio Grande do Sul: os Departamentos de Gentica e de Biofsica e o Hospital de Clnicas da UFRGS, bem como o Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul.

  • Terapia Gnica no Brasil1o. Estudo Clnico em pacientes cardacos (isquemia) fases 1 e 2 (segurana e eficcia)Coordenado pelo Dr. Renato Karan Kalil Inst. Cardiologia do Rio Grande do Sul

    Grupo de 10 pacientes tratados com injeo de DNA (plasmdeo c/gene VEGF-165) diretamente no corao estimula angiognese

    8 pacientes apresentaram bons resultados:-aumento na capacidade de bombear sangue-desempenho em testes de esforo fsico

  • Freqncia dos Vetores Utilizados na Terapia Gnica

  • 1. Insero de um gene em um vetor 2. Contato Vetor / Clula 3. Entrada e transporte do gene at o ncleo da clula 4. Transcrio do RNAm a partir do gene 5. Traduo do RNAm em protena 6. Secreo, fixao na membrana ou expresso citoplasmtica da protena

  • Terapia gnica germinativa

    Terapia gnica somtica

    FORMAS POTENCIAIS DE TERAPIA GNICA

  • Terapia gnica para a mutao little(lit): hormnio do crescimentoRegulador-Promotor da Metalotionena: remover metais pesados

  • VIAS DE TERAPIA GNICA Terapia Gnica in vivo

    Terapia Gnica ex vivo

  • TERAPIA GNICA DE CLULAS SOMTICASTerapia ex vivo: as clulas do paciente so retiradas e manipuladas fora do corpoTerapia in vivo: as clulas so tratadas dentro do corpo

  • http://www.smartplanet.es/articulos.php?pageNum_ctapag=6&totalRows_ctapag=11&id=9-4-3Terapia gnica in vivo

  • Terapia Gnica in vivoIsquemiaDoenas vasculares cardacas ou de membros- Genes que promovem a angiognese

    Vacinao GnicaGenes que codificam antgenos Induo RI- Adenovirus, Vaccinia e plasmdeoInjeo direta, eletroporao ou gene gun

  • Vacinas de DNA Tang et al., 1992 Nature 356, 1992

    Fynan et al., 1993 PNAS 90, 1993

    Ulmer et al., 1993. Science 259, 1993 Gene = vacinaExpresso protena heterloga in vivoInduo RI }Anticorpos

  • Fcil produo escala industrial e estocagem

    Baixo custo produo

    RI

    Ledwith, B et al., 2000; Manam S., et al., 2000Pizetsky DS, 2000; Prudhomme, GJ et al., 2001Vantagens das Vacinas de DNA

  • Endocitose/receptor ?MicroambienteEndossomo-lisossomo

    DNAsespHAdenovrus 2 e 5integrinaHNcleoTrfego dos vetores in vivoMecanismos desconhecidos

  • MicroesferasLipossomasGene gun

  • TERAPIA GNICA NO VACINAL1- REINTRODUO ex vivo gene transfectado in vitro

    2- TRANSFECO CLULA ALVO in vivo

    2.1 Sistmica

    2.2 LocalTransferncia dos genes mediada por vetor

  • Terapia Gnica ex vivoCultura de clulas;Transferncia Gnica;Seleo de clulas modificadas.

  • Terapia gnica ex vivo

  • Clulas transfectadas- Queratincitos;- Clulas musculares;- Clulas dendrticas e macrfagos alvo tumoral

    - So utilizadas no mtodo ex vivo, clulas do organismo so retiradas e tratadas com o vetor; Novas alternativas Terapia Gnica

  • Reintroduo da clula modificadaAlgumas circunstncias : Reinfuso Local

  • Vantagem: Procedimento nico

    DesvantagensProcesso caro e trabalhosoManuteno in vitro das clulas alteraesComplexidade da terapia ex vivo

  • Diferentes abordagens Terapia Gnica

  • Uso de Linfcitos B em Terapia GnicaLinfcitos B, clulas classicamente envolvida RI humoral,

    1- Maquinaria de produo proteica altamente eficiente promotor para produo IgPor que usar linfcito B? Favorecer expresso heterlogaBaixo custo X CD

  • Uso de Linfcitos B em Terapia Gnica2- Transfeco Intra-esplnica de camundongos sucesso!

    - Invasivo, direto bao (Zanetti M, et al. Int. Rev. Immunol. 2006)

    3- Clulas B capturam plasmideo in vivo, aps Imunizao IM e Expressa protena heterloga.(Coelho-Castelo, et al. Human gene Therapy 2003)

  • CD11b FITC

    CD19 - FITCDeteco Plasmdeo em CD11b e CD19Coelho-Castelo et al.,2003ConfocalpcDNA-3hsp65Alexa-fluor 594Uso de Linfcitos B em Terapia Gnica

  • Clulas B Capturam Plasmdeo e ExpressamProtena Recombinante Coelho-Castelo et al., Human gene Therapy, 2003

  • Analisar o papel de linfcitos B na produo de protenas heterlogas aps transfeco in vitro, in vivo e ex vivo usando plasmdio codificando para GFP e IL-12.

    Determinar a cintica de produo da protena ex vivo e in vitro;Avaliar possveis alteraes fenotpicas nos linfcitos B aps a eletroporao; Avaliar a eficincia do uso de linfcitos B-transfectados com IL-12, em imunoterapia gnica usando modelo de melanoma experimental.

    OBJETIVOS

  • Resultados 12Kb

    A B C DA: Padro 1KbB: pIRES vetor +/- 4,7KbC: pIRES-IL12 +/- 5,2KbD: pEGFP-C2 +/- 4,7Kb5,2 Kb4,7 Kb

  • Delineamento Experimental in vitro

  • Expresso GFP In vitro

  • Delineamento Experimental ex vivoAnimais BKO

  • Expresso de GFP in vivo

  • Delineamento Experimental in vitro

  • Expresso in vitro IL-12

  • Delineamento Experimental in vitro

  • Expresso de IL-12 em Linfcitos B in vitro

  • Delineamento Experimental in vitro GFPIL12KO

  • Expresso de GFP em Linfcitos B de IL-12KO in vitro

  • Avaliao do processo de transfeco no fentipo ou atividade de linfcitos B/GFP - Transferncia Adotiva

  • Sete Dias Aps a Transferncia Adotiva

  • Quinze Dias Aps a Transferncia Adotiva

  • Deteco de plasmdeo em outras subpopulaes de clulas aps a transferncia adotiva.DNA marcado com Alexa 488

  • Deteco de plasmdeo em outras subpopulaes de clulas aps a transferncia adotiva.

  • Avaliao da eficincia dos linfcitos B transfectados em terapia gnica

  • Sobrevida

  • Massa Tumoral

  • Bao

  • Histologia do Melanoma B16F10A: WT 400xB: WT 200xC: IL12KO 200xD: IL12KO Trat. 200xE: IL12KO Trat. 400x

  • Concluses Foram capazes de levar a produo in vivo e in vitro de uma protena heterloga tanto GFP como interleucina 12;

    A transferncia adotiva de Linfcitos B para animais WT, ou IL-12 KO diminuiu a massa tumoral, aumentou a sobrevida e aumentou recrutamento de linfcitos intra-tumorais do tipo CD4, CD8 e NK.

    Linfcitos B transfectados podem leva a produo in vivo de protenas heterlogas biologicamente ativas, podendo ser uma nova ferramenta em Terapia Gnica.

  • OBRIGADO!