os vira latas
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Quando em noites
nostálgicas de lua
Vagabundeio á sós de
madrugada Vejo sempre um cachorro pelas ruas Revirando
uma lata na calçada
Sem compaixão da grande
mágoa sua Nunca falta
alguem que lhe atire uma pedrada Mas, ele,
estóico, o seu caminho continua
Abandonando a lata a tanto
custo achada
Ao ver-te vira-latas, no
abandono A roer ossos
sem ninguem, sem dono
Tenho pena de ti pobre coitado
Pois vivo como tu desde menino
Recebendo as pedradas do destinoE revirando a grande lata deste mundo
Poema retirado do site VIDA DE CÃO (autor desconhecido)Formatado por: Patrícia Perrudwww.mensagensvirtuais.com.br