os desafios da escola pÚblica paranaense na … · na esfera familiar, privada, artística, ... de...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
RENY APARECIDA ESTÁCIO DE PAULA
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
UNIDADE DIDÁTICA
CURITIBA 2013
FICHA CATALOGRÁFICA
PRODUCÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA TURMA – PDE/2013
TITULO: Oralidade e contextualização em sala de aula.
Autor: Reny Aparecida Estácio de Paula
Disciplina/Área Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Ernani Vidal
Município da escola Curitiba
Núcleo Regional de Educação Curitiba
Professor Orientador Prof. Dr. Ubirajara Inácio de Araújo
Instituição de Ensino Superior Universidade Federal do Paraná - UFPR
Resumo
Reconhecendo a importância de desenvolver a oralidade de forma contextualizada e considerando que ela não ocupa seu devido espaço na sala de aula, a presente Unidade Didática tem como objetivo propor atividades que vão convidar os alunos do segundo ciclo do Ensino Fundamental (6.º ano) da Rede Estadual de Ensino a interagir, pelo diálogo e pela escuta, como também, possibilitar a contextualização dos conteúdos de forma que façam sentido ao aluno, incorporando não apenas as suas vivências, mas também estabelecer relações entre os seus conhecimentos e os escolares, priorizando, sempre, o reconhecimento do aluno como indivíduo capaz de atuar de forma consciente no meio social, favorecendo o seu aprendizado e respeitando a diversidade cultural.
Palavras-chave Oralidade, Diversidade, Interação.
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público-Alvo Alunos do 6.º Ano do Ensino Fundamental –
Matutino
Esta Unidade Didática insere-se no contexto no qual se acredita que se
expressar oralmente é uma ferramenta decisiva quando da inserção nos
diferentes contextos sociais e fundamenta-se, principalmente, no círculo de
Bakhtin, que defende que o homem se constitui em relações interindividuais,
em situações sociocomunicativas:
A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua (BAKHTIN, 2010, p.123).
A presente unidade didática tem como objetivo incentivar a oralidade em
sala de aula, com sugestões de atividades que vão convidar os alunos a
interagir, pelo diálogo e pela escuta, como também possibilitar ao professor
contextualizar os conteúdos de forma que façam sentido ao aluno,
incorporando não apenas as suas vivências, mas também estabelecendo
relações entre os seus conhecimentos e os escolares, priorizando o
reconhecimento do aluno como indivíduo capaz de atuar de forma consciente
no meio social, favorecendo, assim, o seu aprendizado. Tem como tema
principal A DIVERSIDADE. Espera-se que cada proposta de atividade seja um
desafio a ser superado de maneira mais crítica, mais criativa e inteligente.
Bom estudo!
Reny Aparecida Estácio de Paula
Professora PDE – Turma/2013.
APRESENTAÇÃO
A partir da concepção de gêneros discursivos, trabalhar e desenvolver a
oralidade e a contextualização em sala de aula por meio de atividades
estimulantes e desafiadoras, que favoreçam a interação e participação dos
alunos.
Para a implementação desta Unidade Didática, as atividades serão
desenvolvidas em sala de aula, no laboratório de informática e em outros
espaços das escolas.
.
Os alunos serão avaliados com base na sua participação e envolvimento
nas atividades realizadas durante a implementação do Material Didático,
desenvolvidas individualmente ou em grupo. Essa avaliação será feita por meio
de observação direta, pelo professor e alunos através de autoavaliação e
avaliação do grupo.
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
Para trabalhar a oralidade é
importante disponibilizar uma
câmera fotográfica que grave
vídeos para registrar as
atividades!
lembrete!
Refletir sobre os gêneros discursivos; Conhecer os diferentes gêneros textuais orais e escritos; Estimular a participação e interação dos alunos; Propiciar o contato com textos ligados ao cotidiano dos alunos; Possibilitar a criatividade e a criticidade; Desinibir a turma para as atividades orais.
MOMENTO DO TEXTO
O HOMEM É PRODUTOR DE TEXTOS
As atividades humanas estão sempre relacionadas com o uso de
linguagem, seja verbal ou não verbal. Portanto, todo uso que fazemos da
língua se dá por meio de um texto ou discurso, que são institucionalizados e
legitimados por instâncias da atividade humana socialmente organizada que
circulam nas diversas esferas sociais de comunicação e estas elegem seus
próprios gêneros, o que permite a comunicação e interação entre os membros
de uma comunidade discursiva.
Dependendo do nosso papel na sociedade, ou interesse, vamos nos
manifestando com os mais variados tipos de discurso de que precisamos, seja
na esfera familiar, privada, artística, científica, jornalística, literária ou
informativa, os textos vão se desenvolvendo dependendo do contexto. Assim, o
Seção 1
Refletindo sobre os Gêneros Discursivos
OBJETIVOS
homem vai organizando a fala para interagir com o outro, expressando
sentimentos, ações através dos gêneros do discurso. Isso significa que o
homem produz textos (gêneros discursivos) o tempo todo, seja para
argumentar, descrever, dialogar, expor, informar, instruir ou narrar e estes
estabelecem sentidos na sua existência ou na influência mútua entre os
usuários da língua em um determinado tempo histórico e espaço geográfico.
Alguns exemplos de discursos manifestados por textos:
Era o casarão clássico das antigas fazendas negreiras. Assobradado, erguia-se em alicerces o muramento, de pedra até meia altura e, dali em diante, de pau-a-pique.
Narrar/Descrever
O cérebro é dividido em dois hemisférios. Enquanto o esquerdo controla os pensamentos analíticos, o direito coordena os pensamentos criativos. (http://www.castelobranco.br/blog/?p=1324)
Expor
(http://estagiocewk.pbworks.com/w/page)
Argumentar
Lavar as mãos, uma mania necessária!
(http://blogpratocheio.wordpress.com/)
Instruir
(ANGELI, 2000, p.5.)
Dialogar
1. Levando em consideração o texto O homem é produtor de textos e a
explicação do professor, pode-se perceber que tudo que ouvimos, falamos ou
escrevemos são gêneros do discurso, seja: uma história, uma notícia de jornal,
uma piada, um conto, um telefonema, uma charge ou uma imagem, todos são
exemplos de discursos que circulam nas esferas sociais e que se classificam
de acordo com a sua finalidade.
Agora, a turma tem um desafio, produzir texto em conjunto, um aluno vai
registrar, enquanto o restante da turma, oralmente, vai produzir o texto
escolhido. Não se esqueçam de criar um Título.
Proposta 1 - A minha escola não é diferente das demais
escolas. Nas salas de aula, nos corredores, no pátio de recreio
ou no ginásio de esporte há crianças, jovens e adultos que
nasceram aqui em Curitiba e outros vindos de outros lugares.
Essa diversidade é a riqueza da escola.....................................
................................Na minha sala de aula ............................
Proposta 2 - A diversidade é o que nos faz brasileiros.
ENCAMINHAMENTOS
Caro aluno!
Essa atividade é só um“esquenta” para nossasaulas de expressão oral.
O professor será omoderador na realizaçãoda atividade.
LEMBRETE!
Conhecer o grupo;
Estimular o diálogo, a escuta e a interação;
Respeitar a fala do colega e do professor;
Interagir com o grupo e com o Projeto;
Organizar a sequência da fala;
Praticar os elementos extralinguísticos: expressão corporal, entonação e
pronúncia;
Respeitar a individualidade e os turnos de fala dos alunos.
MOMENTO DO TEXTO
A poesia é uma forma de falar sozinho, é uma loucura lúcida, porque há
assuntos que não posso meter em conversa ou vão pensar que estou maluco.
Coisas que me impressionam, como uma nuança no muro; o reflexo dos
lampiões, de noite, nas poças d’água; uma nuvenzinha que fica parada lá no
céu perdida das outras... Esse é o assunto dos meus poemas.
(Mário Quintana)
Seção 2
Trabalhando a Poesia: Permita Me Conhecer
OBJETIVOS
CONHECENDO A POESIA
Poesia é uma atividade de produção artística, ou seja, uma maneira do
homem traduzir suas emoções nas entrelinhas dos versos. Essa criação é
constituída pela magia das palavras, revestidas de sonoridades, estruturas
rítmicas e visuais que desvela a alma humana e dá espaço para que o autor
expresse suas inquietações e anseios interiores.
Dependendo do momento em que a poesia é gerada, o autor pode estar
num total encanto, optando inconscientemente por esta ou aquela frase, ou
totalmente consciente de suas escolhas.
Poema é a concretização da poesia, onde as palavras pulsam e vibram
com vigor, transmitindo ao leitor a própria essência da linguagem. No poema,
as palavras se combinam ou se encaixam perfeitamente e sempre podem ser
combinadas de outras formas, recriando novas possibilidades de sonoridades,
pulsações e ritmos que o poeta deseja alcançar ou usar um jeito diferente de
se expressar, de usar as palavras para compor seus poemas.
A linguagem poética também pode estar presente em ditados populares,
declarações de amor, propagandas, letras de músicas, outdoor e outras tantas
possibilidades possíveis para expressar poesia.
Caro aluno! Convido você a ler os poemas abaixo para entrar em contato com a linguagem poética.
Quem sou eu Eu queria que comigo Fosse tudo diferente. Se alguém pensasse em mim, Soubesse que eu sou gente. Falasse do que eu penso, Lembrasse do que eu falo, Pensasse no que eu faço Soubesse por que me calo! Porque eu não sou o que visto.
Eu sou do jeito que estou! Não
sou também o que eu tenho. Eu
sou mesmo quem eu sou!
(Fonte: BANDEIRA, Pedro.)
O auto-retrato
No retrato que me faço - traço a traço - às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas de que nem há mais lembrança... ou coisas que não existem mas que um dia existirão...
Mário Quintana
(Fonte: http://www.paralerepensar. com.br/m_quintana.htm)
1. Vamos fazer uma atividade para que todos os colegas de turma possam se
conhecer melhor? Para isso, forme dupla com um colega, de preferência aquele
que você sabe pouco de sua vida e troque informações sobre a vida de cada um
(pode anotar tudo), como:
A maneira de ser e agir;
Suas qualidades positivas e negativas;
Suas preferências;
O que gosta de fazer nas horas de folga (programa preferido e brincadeiras);
O que deixa feliz ou triste.
2. Após a conversa entre as duplas, vamos formar um grande círculo e iniciar
exposição das características do seu colega para a turma. Os colegas poderão
questioná-lo sobre o seu relato, se foi fiel às informações prestadas na conversa
ou se falou algo que ele não falou e o colega terá a oportunidade de colocar os
pontos não mencionados pelo outro.
3. Caro aluno, no primeiro momento você falou do seu colega, agora é a vez da sua
apresentação, mas vamos fazer diferente: inspirando-se nos poemas Quem sou
eu e O auto-retrato, crie seu poema autobiográfico, para uma apresentação oral
e expressiva no próximo encontro, lembrando que para finalizar essa atividade
vamos produzir um livro: Poemas autobiográficos da turma.
Somando conhecimento
ENCAMINHAMENTOS
BIOGRAFIA: A biografia é um gênero literário em que
o autor narra a história da vida de uma
pessoa ou de várias pessoas
Contextualizar as variedades e os registros da língua oral, a importância
da oralidade na comunicação;
Construir argumentos por meio de debates;
Estimular os alunos a pesquisar e a refletir sobre o tema;
Encorajar a expressão espontânea e favorecer a desinibição;
Estimular a fluência de ideias e o respeito mútuo entre os alunos;
Desenvolver a experiência da oralidade em público;
Praticar a desenvoltura como locutor e ouvinte;
Montar o painel da diversidade;
Com a ajuda do professor de informática da escola, montar um vídeo
sobre a diversidade na sua cidade.
DIALOGANDO SOBRE DIVERSIDADE:
Seção 3
VARIEDADES LINGUÍSTICAS
Quando empregamos a linguagem oral, podemos perceber que nem
todas as pessoas falam a mesma língua da mesma maneira. Por exemplo, a
nossa língua portuguesa não é uniforme, sofre variações devido à influência
de diversos fatores como a classe ou grupo social a que pertence o falante,
região onde mora ou faixa etária. A essas e outras diferenças na maneira
como as pessoas falam chamamos de variações linguísticas e que podem
ocorrer devido à
variedade geográfica – são as diferentes maneiras de falar e ocorre
tanto na pronúncia como na escrita. Vejamos a palavra menino: em
algumas regiões é guri, moleque ou piá.
Fonte: http://acd.ufrj.br/~pead/tema01/propostas.html#10
variedade situacional – o falante, independentemente do lugar onde
mora e do grupo social a que pertence, varia sua linguagem, de
acordo com a situação de comunicação em que se encontra; pode
ser mais formal ou informal, ou seja, adequamos a linguagem às
diferentes situações do dia a dia.
Excelentíssima senhora!
Creio que esta carta não
poderá absolutamente
surpreendê-la...
- Oxe, ! Parece que
ouvi a galera do trio
me chamando...
- Esta é a Guria
que te falei
e....bah, tchê, o
que foi?
Jô: oi td blz Pati: vc pode tc? Jô: na um mto. to estudando
Pati: ta Pati: vc vai no cinema hj? Jô: vô
Pati: ok!!! a gente se encontra na frente do Mac bele? Jô: blz té +
Pati: té bjs
variedade social – independentemente do lugar onde mora e do
grupo social a que pertence uma pessoa, ocorrem variações no
modo de utilizar a língua: os jovens, por exemplo, geralmente
empregam o uso de gírias na comunicação, já os advogados ou
juristas empregam uma linguagem técnica, utilizando um conjunto de
termos específicos de seu círculo profissional. É importante
conhecer e respeitar as diferentes formas de linguagem, pois toda
variedade da língua portuguesa possui seu valor no contexto em que
ocorre.
(ANGELI, 2000, p.17.)
1. Para entender essas diferenças, vamos assistir aos vídeos sobre a
diversidade:
Cultura, diferença, identidade
http://www.youtube.com/watch?v=YFW2NLDs5ng
Diversidade linguística brasileira
http://www.youtube.com/watch?v=iu4ra9tkFWM
http://www.youtube.com/watch?v=Pog-LGHzlTg
Considerando a leitura do texto Variações Linguísticas e os vídeos
assistidos, percebemos que:
1 - Realizar um debate sobre as riquezas e as diferenças, por se tratarem de
culturas, povos e regiões diferentes.
2 - Formar 4 ou 5 grupos (dependendo do número de alunos matriculados na
turma) e cada grupo deverá pesquisar, pode ser internet, um texto que
apresente variedade geográfica, variedade situacional ou variedade social para
apresentar oralmente no próximo encontro.
3 - Confeccionar um painel da diversidade
Dica: o texto pesquisado pode ser uma narração, uma piada ou uma música.
As línguas mudam com o passar do tempo e variam geográfica e
socialmente;
Não existe nenhuma sociedade na qual, todos, falem da mesma forma;
A variedade linguística poder ser o reflexo da variedade geográfica ou
social;
Devemos conhecer e respeitar as diferentes formas de linguagem, pois
toda variedade da língua portuguesa possui seu valor no contexto em que
ocorre.
ENCAMINHAMENTOS
Para apresentação oral, é importante:
ouvir o orador para entender a mensagem;
ao iniciar uma narração, fale da época e do lugar onde se passa a história;
cuidar da postura;
demonstrar entusiasmo e desenvoltura;
utilizar gestos corporais e expressões faciais para cativar e envolver os ouvintes.
LEMBRETE!
Desenvolver nos alunos a reflexão, criatividade, senso crítico e a interpretação
através das leituras de imagens;
Contextualizar os fatos de acordo com o tema de cada imagem;
Planejar e executar tarefas em grupos.
Seção 4
Interpretando e Dialogando com Imagem
MOMENTO DO TEXTO
Somando conhecimentos
A primeira fotografia da História
do Mundo Ocidental foi feita pelo
militar e cientista francês Joseph
Nicéphore Niépce no verão de
1926.
Atualmente a imagem ocupa um espaço privilegiado na sociedade, e se
amplia cada vez mais, devido ao desenvolvimento de novas tecnologias. Como consequência desse desenvolvimento tecnológico, o mundo é
bombardeado por imagens fantásticas através do computador, das propagandas, das revistas, dos jornais, da televisão, das obras de arte, cinema, entre outras tantas situações.
Porém, apesar de vivermos num contexto mundial cada vez mais visual, o público, em geral, não tem o hábito de realmente ler, interpretar e discutir os sentidos projetados pelas imagens.
Vale ressaltar que o homem sempre se utilizou de imagens e desenhos
para se comunicar ou registrar sua história: os primatas, os egípcios, o homem
da Idade Média e do Renascimento expressavam sentimentos de amor, ódio,
revolta, etc., até chegar à nossa atualidade, onde as imagens são repletas de
significados.
Aluno, você está convidado a viajar e dialogar com o mundo das
imagens.
1. Tudo o que observamos ou fazemos leitura ajuda a formar a nossa
opinião. Por isso é muito importante manifestarmos a nossa opinião ou o
nosso pensamento, sempre, durante as conversas com os familiares,
com amigos ou com a comunidade da escola. Portanto, nesta seção,
você, aluno, e seus colegas, são convidados a assistir a uma exposição
de imagens e, a partir da observação, promover um debate com os
colegas de turma, onde poderão expressar seus pensamentos e opiniões
das imagens observadas. Lembre que “Quanto mais alimentado de
imagens da arte estiver o olhar, maior será a possibilidade de inferências,
de criticidade e de sensibilidade nos demais relacionamentos da vida
cotidiana”.
2. Para o próximo encontro você deverá acessar arquivos da família ou
digitais e coletar dados (imagens) como: obras de arte, fotos antigas de
culturas e épocas diferentes de cidades ou pessoas para posterior leitura,
interpretação oral e apresentação em power point com objetivo de
desenvolver, além da oralidade, a postura nas apresentações em público.
ENCAMINHAMENTOS
l
Identificar características do gênero jornalístico;
Incentivar a pesquisa e a oralidade;
Planejar e executar tarefas em grupos.
MOMENTO DO TEXTO
Ser repórter é colher informações verdadeiras e prepará-las para a
divulgação, que pode ser feita através da televisão, dos jornais impressos ou
de revistas, pelo rádio e, atualmente, pela internet.
Mas preparar uma notícia não é coisa fácil. Exige conhecimentos e
técnicas específicas da área jornalística, além de envolver a pesquisa e a
confecção da notícia.
Agora você é um repórter:
Seção 5
O primeiro modelo de reportagem surgiu com a invenção da tipografia,
em meados de 1440, criada por Johan Gutemberg. O sistema de impressão
era feito com tipos de metal e com as letras em alto relevo. Após o período da
revolução industrial, as técnicas de impressão ganharam mais rapidez e
qualidade, aumentando as publicações.
Os noticiários em rádio chegaram ao Brasil através de Edgard Roquete
Pinto, considerado “o pai do rádio”. Ele previu que o objeto se tornaria um
transmissor da cultura popular. Em 1922, foi realizada a primeira transmissão,
expondo o discurso do presidente Epitácio Pessoa sobre os cem anos da
Independência. A primeira rádio emissora foi fundada por Oscar Moreira Pinto,
em 1919, a Rádio Clube de Pernambuco, sendo seguida pela Rádio Sociedade
do Rio de Janeiro, em 1923.
Em abril de 1950, tivemos o primeiro canal televisivo do país, mas as
transmissões com maior qualidade só foram possíveis com a inauguração da
TV Tupi. O primeiro telejornal foi ao ar em 19 de setembro, com o nome de
“Imagens do Dia”, apresentado por Ribeiro Filho.
Com a evolução dos meios de comunicação, chegamos à era da
informatização, quando as notícias correm de forma bem mais rápida. A
globalização e o acesso à internet possibilitam que, em tempo real,
acompanhemos um fato acontecido do outro lado do mundo.
Um repórter deve trabalhar com ética, buscando sempre a verdade
sobre a notícia, sem fazer alarde ou sensacionalismo com ela. É ético também
apresentar uma linguagem objetiva e clara, desvinculando o jornalismo da
literatura. Com isso, consegue atingir todas as classes de leitores, levando para
os mesmos os fatos ocorridos, as notícias, vistas como bens públicos e,
portanto, direito de todos.
(Fonte: BARROS, 2013.)
1. Assistir ao vídeo: http://www.recreio.com.br/fique-ligado/veja-fotos-de-
brinquedos-antigos-que-marcaram-epoca-e-divertiram-seus-pais-e-avos
2. Você já conversou sobre esse tema com seus pais ou avós, onde eles
moravam, a origem da família, os brinquedos ou as brincadeiras que mais os
divertiram quando crianças? Realize uma entrevista com seus pais ou avós,
para conhecer suas histórias: onde moravam, a origem da família, as músicas,
os brinquedos ou brincadeiras, que mais divertiram na sua infância. Você
deverá apresentar a sua entrevista no próximo encontro, numa roda de
conversa.
4. Você é criança? Então pode ter certeza de uma coisa, seus
brinquedos também vão marcar época, assim como os brinquedos dos seus
pais, tios e avós. Para encerrar, vamos escrever, em conjunto, um texto
jornalístico comparando as brincadeiras de antigamente com os da atualidade
para posterior apresentação. A turma deve indicar uma dupla (um menino e
uma menina) para encenar uma apresentação televisiva do texto.
Em toda apresentação, o uso da voz é de extrema importância, pois sabemos que tanto na imprensa falada quanto na televisionada o tom da voz pode transmitir emoção, indignação, alegria,
entre outros sentimentos.
ENCAMINHAMENTOS
LEMBRETE!
Desenvolver a linguagem oral;
Conhecer as variações textuais.
1. Querido aluno, para encerrar nossa Unidade Didática, vamos ler os
versos (trava-línguas) abaixo e tentar memorizá-los para depois repeti-
los o mais rápido que puder, sem errar, ou seja, é um desafio de
pronúncia. Os trava-línguas já fazem parte do folclore brasileiro, porém
estão presentes mais nas regiões do interior brasileiro. Vamos lá!
Seção 6
TRAVA-LÍNGUAS
Os trava-línguas fazem parte das
manifestações orais da cultura popular, são
elementos do nosso folclore, como as lendas, os
acalantos, as parlendas, as adivinhas e os contos. O
desafio é de reproduzi-los sem errar.
OBJETIVOS
ENCAMINHAMENTOS
TRAVA LÍNGUAS
Três pratos de trigo para
três tigres tristes.
Em rápido rapto, um rápido
rato raptou três ratos sem
deixar rastros.
A vida é uma sucessiva sucessão de
sucessões que se sucedem
sucessivamente, sem suceder o
sucesso...
Fala, arara loura. A arara
loura falará.
O tempo perguntou pro
tempo quanto tempo o
tempo tem, o tempo
respondeu pro tempo que
o tempo tem o tempo que
o tempo tem.
O doce perguntou pro doce
Qual é o doce mais doce
Que o doce de batata-doce.
O doce respondeu pro doce
Que o doce mais doce que
O doce de batata-doce
É o doce de doce de batata-doce.
Quando for apresentar trabalhos, seja individualmente ou em grupo, você deverá:
Antes da apresentacão:
1. Não falhar o dia e a hora combinados para a apresentação.
2. Se o trabalho for de grupo, depois de estar tudo pronto, dividir tarefas pelos seus
elementos e preparar a apresentação antes, em conjunto.
3. Ler várias vezes, com calma, o trabalho, controlando o tempo previsto para a sua
apresentação.
4. Verificar se é necessário preparar a sala para apresentacão e o material
necessário.
Durante a apresentação:
1. Controlar o estado de nervos.
2. Falar sempre, de frente para o público, de forma clara e num tom de voz que seja
ouvido por todos.
3. Manter uma postura correta. Se for um grupo, não devem falar todos ao mesmo
tempo.
4. Ter atenção na forma de mostrar os materiais realizados ( cartazes, desenhos,
gráficos...).
5. No final da apresentacão, disponibilizar um tempo para perguntas dos colegas.
Para não esquecer !
REFERÊNCIAS
ANGELI. Luke & Tantra sangue bom. São Paulo: Devir/Jacarandá, 2000.
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 44. ed. São
Paulo: Loyola, 2006. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução [do francês]: PEREIRA, M.E.G.G. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. BANDEIRA, Pedro. Palavras de Encantamento - Leitura em minha casa. São Paulo: Moderna, 2001. BELTRÃO, Eliana Santos; GORDILHO, Tereza. Diálogo 6º ano. São Paulo: FTD,2010. CEREJA, Willian Roberto. Gramática Reflexiva: volume único/ Willian Roberto
Cereja, Thereza Cochar Magalhães. 4. ed. (reform). São Paulo: Atual, 2013. SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004. São Paulo: FTD, 2010. REFERÊNCIAS DIGITAIS
BARROS, Jussara de. Equipe Brasil Escola. Disponível em: <www.brasilescola.com>. Acesso em: 21 nov. 2013.
http://www.download-servers.com/SysInfo/ConvertAd.html?topic=Conceptual Symbol Of Multiracial Human Hands Surrounding The Earth Globe. Unity, World Peace, H - Windows Internet Explorer. http://www.essaseoutras.xpg.com.br/primeira-fotografia-do-mundo-feita-em-1926-por-joseph-nicephore/ http://www.recreio.com.br/fique-ligado/veja-fotos-de-brinquedos-antigos-que-marcaram-epoca-e-divertiram-seus-pais-e-avos http://www.shutterstock.com/similar-113830147/stock-photo-conceptual-peace-and-cultural-diversity-symbol-of-multiracial-hands-making-a-circle-together-on.html http://www.youtube.com/watch?v=YFW2NLDs5ng http://www.youtube.com/watch?v=iu4ra9tkFWM http://www.youtube.com/watch?v=Pog-LGHzlTg
http://acd.ufrj.br/~pead/tema01/propostas.html#10 http://www.paralerepensar.com.br/m_quintana.htm http://blogpratocheio.wordpress.com/ http://estagiocewk.pbworks.com/w/page http://www.castelobranco.br/blog/?p=1324 http://acd.ufrj.br/~pead/tema01/propostas.html#10