orquestra sinfônica municipal de são paulo - abril/ maio/ junho de 2015

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ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE SÃO PAULO CONCERTOS / ABRIL / MAIO / JUNHO

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Page 1: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo  - Abril/ Maio/ Junho de 2015

ORQUESTRASINFÔNICAMUNICIPALDESÃO PAULOCONCERTOS/ ABRIL / MAIO/ JUNHO

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CONCERTOSABRIL MAIO

JUNHOTEMPORADA

2015

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06GinasteraSchumannShostakovich

08Notas de programaKarin Fernandes

14StraussMozartGinastera

16Notas de programaLeandro Oliveira 36

Temporada 2015

20GershwinMussorgsky

22Notas de programaIrineu Franco Perpetuo

26Biografiasdos artistas

34Fichastécnicas

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G I N A S T E R A / S C H U U M A N N / S H O S T A K K O V I C H / S T R A U S S S / M O Z A R T / G E R S H W I N / M U S S O R G S S K Y/O R Q U E S TR A S I N F Ô N I C A M U N I C C I P A L D E S A O P A U L O

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G I N A S T E R A / S C H U U M A N N / S H O S T A K K O V I C H / S T R A U S S S / M O Z A R T / G E R S H W I N / M U S S O R G S S K Y/O R Q U E S TR A S I N F Ô N I C A M U N I C C I P A L D E S A O P A U L O

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ABRILQuarta 01 às 20hQuinta 02 às 20h

/ GINASTERA/ SCHUMANN/ SHOSTAKOVICH

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Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloMaximiano Valdés RegenteDang Thái Son Piano

/ ALBERTO GINASTERA 1916-1983Pampeana N. 3, Op. 24 18’

– Adagio contemplativo– Impetuosamente– Largo con poetica esaltazione

/ ROBERT SCHUMANN 1810-1856Concerto para Piano e Orquestra em Lá Menor, Op. 54 31’

– Allegro affettuoso– Intermezzo: Andantino grazioso– Allegro vivace

Intervalo 20’

/ DMITRI SHOSTAKOVICH 1906-1975Sinfonia N. 6, Op. 54 30’

– Largo– Allegro– Presto

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NOTAS DE PROGRAMAKARIN FERNANDES

Karin Fernandes é pianista. Dedica-se em especial ao

repertório dos séculos 20 e 21 para seu instrumento e possui

dez CDs gravados.

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ALBERTO GINASTERA / PAMPEANA N. 3, OP. 24 Ginastera compôs três peças com o nome Pampeana. A primeira, Op. 16, composta em 1947, para violino e piano; a segunda, Op. 21, composta em 1950, para violoncelo e piano; e a terceira, Op. 24, composta em 1954, para orquestra sinfônica.

A palavra Pampeana significa dos pampas ou do campo, e Ginastera quis, com a composição das três peças com esse mesmo nome, exaltar as qualidades e as características da vida do camponês argentino e as nuances das paisagens campestres.

A Pampeana N. 3 é dividida em três movimentos. O primeiro movimento, Adagio Contemplativo, começa introspectivo e soturno, cami-nhando para um ápice com elementos musicais que demonstram forte influência do jazz americano. O segundo movimento, Impetuosamente, inicia com ritmo marcante e ostinato. A parte central é mais calma, até bucólica em certo momento, mas o ritmo instigante retorna para uma coda eletrizante, tão característica de outras obras de Ginastera. Já o terceiro movimento, Largo con Poetica Esaltazione, começa com uma flauta repetindo insistentemente apenas duas notas, retratando grande melancolia e monotonia, e um solo igualmente melancólico no oboé. Mas essa melancolia e monotonia rapidamente se dissolvem e culminam em frases longas e dramáticas nos violinos, mostrando aqui também grande influência jazzística na composição e, por conseguinte, na orquestração. O movimento, e a peça, terminam com certa introspecção, acrescidas de uma aura harmônica misteriosa.

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1213ROBERT SCHUMANN / CONCERTO PARA PIANO E ORQUES-

TRA EM LÁ MENOR, OP. 54 Planejado inicialmente como uma Fan-tasia para piano e orquestra dedicada à sua esposa e grande virtuose do piano, Clara Schumann, o primeiro movimento do famoso Concerto Op. 54 de Schumann chegou a ser publicado em 1841 com o nome de Fantasia para piano e orquestra. Mas, aceitando a sugestão da própria Clara, que viu na então Fantasia a possibilidade de uma composição de maior envergadura, Robert Schumann decidiu compor outros dois movimentos e transformar a obra em um concerto. O Concerto foi fina-lizado em 1845 e executado pela primeira vez em 1846.

O primeiro movimento, Allegro affettuoso, após uma breve introdução da orquestra e do piano, tem o oboé como responsável pela exposição do primeiro tema ao invés do piano solista. Isso mostra qual a intenção final do compositor: um concerto que explorasse muito mais o lirismo e o diálogo entre solista e orquestra do que apenas o virtuosismo do solista, apesar de ser um concerto bastante complexo musicalmente. O tema apresentado pelo oboé aparece em todo o movimento, incluindo a cadência, uma das mais belas e bem estruturadas compostas para o piano. O segundo movimento, Intermezzo: andantino grazioso, é delicado e elegante e flui inteiro como um diálogo explícito entre solista e orquestra.

O piano começa perguntando, a orquestra segue respondendo. Pergunta e resposta se fundem em alguns trechos e o diálogo continua com seu lirismo até o trecho central, no qual os violoncelos e as madeiras ficam responsáveis pela melodia e o piano resignado ao papel de um belo e melodioso acompanhamento. Pergunta e resposta entre piano e orquestra aparecem novamente antes do final do movimento. O terceiro movimento, Allegro vivace, um attacca/Finale que surge após uma breve intervenção de sopros e piano, possui dois temas distintos desenvolvidos ao longo do movimento, e ambos advêm do primeiro tema do primeiro movimento. O compositor aproveitou de forma magistral o único tema da, a princípio, Fantasia, para criar uma obra cíclica. E graças às mudanças de caráter, de ritmo, de andamento, do perfil melódico, aliados à capacidade musical e criativa de Schu-mann, a literatura musical foi presenteada com uma belíssima obra para piano e orquestra.

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DMITRI SHOSTAKOVICH (1906-1975) / SINFONIA N. 6, OP. 54 Shostakovich foi um compositor atormentado durante boa parte de sua vida. Durante algum tempo, teve grande fama e prestígio em toda a União Soviética e, por conta disso, se sentia imune ao terror patrocinado pelo regime totalitário de Stalin, que assumiu o poder após a morte de Lenin. Porém, em pouco tempo, viu-se desagradando fortemente os integrantes do Partido. Em 1937 o compositor estava numa situação crítica e assustadora. Alguns parentes e amigos seus haviam sido presos ou estavam desaparecidos; ele temia que o mesmo acontecesse com ele. O motivo: Stalin assistiu por acaso a uma récita da ópera Lady Macbeth do Distrito de Mtsensk, e detestou. Chocado com tantas cenas de sexo e violência, decidiu se posicionar contra o compositor. O compositor e sua ópera, que foi um sucesso na estreia, foram condenados em janeiro de 1936 em um editorial anônimo do jornal Pravda. Por causa disso, Shostakovich cancelou a estreia da Sinfonia N. 4 - que foi estreada somente quase trinta anos depois - e se dedicou com afinco à composição da Sinfonia N. 5, tentando deses-peradamente ‘consertar’ as coisas entre ele e o Partido. Felizmente a Sinfonia N. 5 foi um sucesso e apaziguou um pouco os ânimos dos opositores de Shostakovich.

Dois anos depois da estreia da Sinfonia N. 5, Shostakovich finaliza a composição da Sinfonia N. 6, executada pela primeira vez em novembro de 1939. Apesar do sucesso do concerto de estreia com um bis do terceiro movimento e da crítica local ter sido muito positiva, algum tempo depois, após a execução em um importante festival, a Sinfonia N. 6 recebeu críticas duras e nega-tivas. Palavras como ‘composição equivocada’, ‘sinfonia sem pé nem cabeça’, ‘estranha e desequilibrada’, fizeram parte do vocabulário do público e críticos da época quando se referiam à composição. E até hoje há quem não goste dela. Interessante notar que, como sempre, na história, o que mais desagradou foram justamente alguns dos elemen-tos de renovação: o fato de a sinfonia conter apenas três movimentos ao invés de quatro, além de começar com um movimento lento, Largo (com duração maior que os outros dois movimentos juntos), fugindo dos padrões formais das sinfonias.

Inicialmente, a Sinfonia N. 6 seria uma composição monumental para solistas, coro e orquestra, que empregaria o poema Vladimir Ilitch Lenin, de Vladimir Maiakovsky. O projeto foi amplamente anunciado, mas nunca realizado. E a Sinfonia N. 6 estreou como uma obra para orquestra sem nenhuma menção ou referência ao projeto inicial.

Obra de notável originalidade estrutural e, se nos lembrarmos da situação difícil em que o composi-tor se via nessa época por conta do regime político, também repleta de ironia, a Sexta Sinfonia começa com um movimento lento e dramático

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1415seguido de um curto Allegro, finalizando com um também curto Presto

burlesco que beira o circense.O primeiro movimento, Largo, tem

um caráter bastante fúnebre em várias passagens. Não por menos: na época da composição, Shostakovich pensava em suicídio. O movimento começa com uma melodia triste em uníssono que se transforma rapida-mente em desespero e drama. O primeiro tema aparece várias vezes em várias combinações orquestrais, como que numa espiral de angústia e pavor da qual o compositor pensava não conseguir se livrar. O segundo movimento, Allegro, é um exultante scherzo, alegre e inquieto, e também bastante virtuosístico. O terceiro movimento, Presto, tem um caráter frívolo e uma alegria de certa forma artificial, como se o compositor quisesse parecer algo que não era. O terceiro movimento, assim como o segundo, é curto demais para os padrões das sinfonias se comparado ao movimento lento colocado como primeiro movimento. O resultado é um aparente desequilíbrio da obra como um todo, provavelmente propo-sital. A angústia e o medo se sobrepondo em duração à alegria plástica e frívola, talvez uma clara mensagem do compositor que soube colocar em sua música toda a ironia de uma época.

Se a Sinfonia N. 6 tivesse sido estreada alguns meses antes, Shostakovich teria sofrido muitas reta-liações, talvez até tivesse sido preso ou morto. Uma obra tão proposita-damente desconjuntada para os critérios daquela época não passaria ilesa pelo crivo do Partido, críticos e público, com certeza. Mas quando foi estreada os ventos da guerra já sopravam sobre a Europa. De certa forma, apesar de outras muitas censuras que sofreu durante toda a vida e de toda a tragédia humana que uma guerra representa, para aquele tempo esses ventos foram a ‘sorte’ do compositor.

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/ STRAUSS/ MOZART/ GINASTERA

MAIOQuinta 07 às 20h

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Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloYoram David RegenteNikita Boriso–Glebsky Violino

/ RICHARD STRAUSS 1864-1949Suíte para Sopros em Si Bemol Maior, Op. 4 24’

– Prelúdio– Romance– Gavota– Introdução e fuga

/ WOLFGANG AMADEUS MOZART 1756-1791Concerto para Violino e Orquestra N. 5, K. 219 31’

– Allegro aperto– Adagio– Rondo: Tempo di menuetto

Intervalo 20’

/ ALBERTO GINASTERA 1916-1983Variaciones Concertantes, Op. 23 25’

– Tema per Violoncello ed Arpa– Interludio per Corde– Variazione giocosa per Flauto– Variazione in modo di Scherzo per Clarinetto

– Variazione drammatica per Viola

– Variazione canonica per Oboe e Fagotto

– Variazione ritmica per Trombe e Trombone

– Variazione in modo di Moto perpetuo per Violino

– Variazione pastorale per Corno

– Interludio per Fiati– Represa dal Tema per Contrabasso

– Variazione finale in modo di Rondo per Orchestra

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NOTAS DE PROGRAMALEANDRO OLIVEIRA

Leandro Oliveira é compositor e musicólogo.

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RICHARD STRAUSS / SUÍTE PARA SOPROS EM SI BEMOL MAIOR, OP. 4 Mesmo os que reprovam o uso do termo prodigioso deverão reconhecer pelo menos como de muita precocidade o talento para composição de Richard Strauss. Entre o começo de seus estudos de harmonia, contraponto e orquestração com o maestro Friedrich Wilhelm Meyer em 1875 - ano em que completou onze anos - e o início de suas atividades profissionais dez anos depois, Strauss produziu um série de obras que demonstravam sua crescente confiança como compositor. Embora tais obras de juventude fossem pensadas sobretudo para ela-borar uma ou outra questão técnica específica, não impressiona que muitas delas sigam viáveis no repertório: as criações do jovem Strauss foram já à sua época apresentadas por algumas formações profissio-nais de alto nível, e desde então assumidas se não com entusiasmo, certamente com carinho pelo público.

Entre as obras dessa primeirís-sima fase contamos, sobretudo, com o Quarteto de Cordas Op. 2, a Serenata para Sopros Op. 7, a Sonata para Violoncelo Op. 6 e a Suíte para Sopros em Si Bemol Maior - que embora tenha sido publicada como seu Opus 4, foi a última obra desse período formidável. Com-posta em 1884, não é possível deixar de reconhecer parentesco desta Suíte com a outra obra para mesma formação, a já citada Serenata Op. 7 - sobretudo pela heterodoxia da formação, que prevê o efetivo de treze instrumentistas de sopros, ambos com duplas de Flauta, Oboé, Clarinete e Fagote, quarteto de Trompas e Contrafagote (que pode ser substituído pela Tuba).

A estrutura da Suíte Op. 4 talvez nos permita dizer que o ‘problema’ para Strauss aqui era a pequena

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2021forma das danças neoclássicas - o sucesso de sua Serenata já havia

demonstrado que o jovem de então 17 anos era capaz não apenas de escrever proficientemente para os instrumentos de sopro, mas também que dominava de maneira inteligente a complexa forma sonata. Agora, entrando nos vinte, faz em quatro movimentos uma clara reverência ao gosto conservador de alguns de seus contemporâneos, sobretudo seu pai, que desaprovava o pendor cada vez mais evidente do filho pelas inovações de Franz Liszt e Richard Wagner.

WOLFGANG AMADEUS MOZART / CONCERTO PARA VIOLINO E ORQUESTRA N. 5, K. 219 Para o pai de Strauss, a trindade musical era formada por Haydn, Beethoven (primeira e segunda fases) e, sobre-tudo, Mozart. De fato, Richard Strauss fará de boa parte da primeira parte de sua carreira um extenso elogio ao mestre de Salzburg, ao ponto de ser reconhecido entre seus pares como uma espécie de missionário da obra de Mozart. A afeição de Strauss por Mozart nos permite desdo-brar alguns componentes curiosamente paralelos das duas biografias. A primeira, claro, a já mencionada precocidade. Outra, a relação dos compositores com seus pais - ambos músicos profissionais e ambos extremamente zelosos da formação musical e estética de seus filhos.

Leopold Mozart, pai de Wolfgang, foi um influente professor de violino. Seu Versuch einer gründlichen Vio-linschule (Tratado sobre os princípios fundamentais do estudo de violino) seguiu como um monumento da pedagogia do século 18. Publicado em alemão no ano de nascimento de Wolfgang, foi traduzido para o holan-dês e francês, republicado posteriormente em versões adaptadas até princípios do século 19. O jovem Mozart, claro, teve acesso em primeira mão às qualidades do método paterno e pôde dominar já muito preco-cemente não apenas os rudimentos do violino, mas alcançar uma pro-ficiência inaudita para um jovem que aparentemente mal conseguiria, aos cinco anos, segurar um instrumento profissional.

Os cinco concertos para o instru-mento foram compostos no período em que Mozart se viu mais ou menos obrigado a retornar a Salzburg após anos de peregrinação pela Europa, quando a mudança de comando e gestão da cidade reivindicou a pre-sença dos Mozart, pai e filho, de forma mais assídua. Por muito tempo imaginou-se que os concertos tivessem sido escritos todos praticamente ao mesmo tempo, no curto período de um ano (precisamente, entre abril e dezembro de 1775). Hoje assumimos que as obras marcam um paula-tino amadurecimento do artista, tendo o primeiro concerto sido criado ainda no ano de 1773 e os outros quatro em 1775 - e talvez seja pela

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maturidade dos concertos de número quatro e cinco que estes acabem por serem os mais requisitados por artistas e pelo público até os dias de hoje. O quinto e último concerto para violino serve como epítome das realizações de Mozart para o gênero, se ainda distante da profundidade emocional dos anos vienenses, demonstra completamente a segurança do jovem artista (em 1775 Mozart tinha 19 anos) nos conhecimentos de instrumentação, forma e inspiração melódica.

No tempo de Mozart, eram roti-neiras as guerras entre os Otomanos e Habsburgos - entre Turcos e Austríacos (ao menos dois grandes conflitos marcavam recentemente a história da convivência entre estes lados antagônicos, e um deles ainda estaria por vir, entre 1787- 1791). Curiosamente, como resultado de tais beligerâncias, vimos um certo diálogo cultural, onde austríacos, tomando contato com a arte turca, absorvem parte de suas peculiaridades. Parece mesmo ter havido um certo fascínio por parte do público pelos Otomanos e o que eles representavam, e há inúmeras peças musicais que fazem referência a seus ritmos e estruturas harmônicas próprias. O Concerto para Violino N. 5 recebe a alcunha ‘Turco’ exatamente pelo uso, no último movimento, de ‘efeitos especiais’ exóticos (e assumidos pelos seus contemporâneos como turcos…) numa de suas seções centrais.

ALBERTO GINASTERA / VARIACIONES CONCERTANTES, OP. 23 E o exótico de algum modo seguiu como uma obsessão do público europeu durante todo o século 19. Na modernidade, com a inser-ção dos ares do novo mundo, há a legitimação em outros moldes dessa música de estrangeiro. Alberto Ginastera realizará, em 1953, aquela que é para muitos sua obra mais importante do período: as Variaciones concertantes. Trata-se de um inequívoco elogio à variedade e inteligência dos recursos rítmicos e melódicos próprios da tradição oral argentinos, mas que, valendo-se da clássica forma ‘tema e variação’ e da técnica de variações em desenvolvimento (descrita por Arnold Schoenberg na primeira metade do século 20), ganha ares de suma de todo um período criativo. Nesta obra magistral, tal como um Guimarães Rosa dos pampas, Ginastera aponta o caminho da modernidade onde o regional e o universal caminham lado a lado, onde a inovação jamais deixa de ser consciente e respeitosa a todos os séculos de música cultivada no passado.

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/ GERSHWIN/ MUSSORGSKY

JUNHODomingo 14 às 18h

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Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloEduardo Strausser RegentePeter Jablonski Piano

/ GEORGE GERSHWIN 1898-1937Abertura Cubana 10’Concerto para Piano e Orquestra em Fá 31’

– Allegro– Adagio - Andante con moto– Allegro agitato

Intervalo 20’

/ MODEST MUSSORGSKY 1839-1881 Quadros de uma Exposição (Orquestração de Maurice Ravel) 35’– Promenade– Gnomus– Promenade– Il vecchio castello– Promenade– Tuileries– Bydlo– Promenade– Ballet des poussins dans leurs coques

– Samuel Goldenberg und Schmuyle– Limóges - Le Marché– Catacombae - Sepulcrum Roma-num

– Con mortuis in lingua mortua– La Cabane sur des pattes de poule– La grande porte de Kiev

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NOTAS DE PROGRAMAIRINEU FRANCO PERPETUO

Irineu Franco Perpetuo é jornalista e tradutor,

ministra cursos na Casa do Saber e colabora com a

Revista Concerto.

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GEORGE GERSHWIN / ABERTURA CUBANA A ascensão relâm-pago do filho pobre de imigrantes judeus russos do Brooklyn George Gershwin parece uma fábula escrita sob medida para alimentar o mito dos EUA, no começo do século 20, como a ‘terra das oportunidades’. Empregado, aos 15 anos, como ‘pianeiro’ de uma das casas que domi-navam o comércio de música popular em Nova York, tornou-se, por volta dos 20 anos de idade, um sucesso como autor de shows da Broadway e, antes de completar 30, podia ser considerado, nas palavras do Dicionário Grove, ‘o mais famoso e amplamente aceito compositor de música de concerto da América’.

No verão de 1932, Gershwin deci-diu torrar uma parcela de uma fortuna que só fazia crescer em Havana velejando, jogando golfe, nadando e curtindo noitadas de paquera, jogatina e danças, com direito a uma orquestra de rumba de 16 inte-grantes a lhe fazer serenatas no Hotel Almendares. O compositor ficou intrigado com os instrumentos de percussão dos grupos locais, espe-cialmente as maracas, os bongôs, as claves (pedaços de madeira) e o güiro (uma espécie de reco-reco), que levou na bagagem de volta a Manhattan, com o propósito de aplicar em uma nova peça orquestral. “Em minha composição, esforcei-me em combinar os ritmos cubanos com meu próprio material temático. O resultado é uma abertura sinfô-nica que incorpora a essência da dança cubana”, afirmou o compositor, acerca da obra inicialmente chamada de Rumba.

Escrita em julho do mesmo ano, e orquestrada na primeira semana, a nova partitura estreou no Lewisohn Stadium, em Nova York, em 16 de agosto de 1932, com a Filarmônica de Nova York, regida por Albert Coates. “Foi, realmente acredito, a noite

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2627mais empolgante que já tive, primeiro porque a Filarmônica apresentou

um programa inteiro de minha música e, segundo, porque foi quebrado o recorde de todos os tempos nos concertos do Stadium”, escreveu Ger-shwin, em carta a George Pallay. “Consegui os números: 17.845 pes-soas pagaram ingresso e cerca de cinco mil ficaram junto aos portões fechados, numa disputa, tentando entrar, sem sucesso”. O concerto seguinte foi no Metropolitan de Nova York, sob a batuta do compositor e, para essa ocasião, a obra recebeu o nome com o qual entrou para o repertório: considerando Rumba um título demasiadamente associado a bandas de música de dança, Gershwin rebatizou-a de Cuban Over-ture (Abertura Cubana).

CONCERTO EM FÁ Em sua Introdução à Sociologia da Música, o filósofo Theodor W. Adorno chama Gershwin de “transposição talentosa de Tchaikovsky e Rachmaninov à esfera do entretenimento”, e a dívida do compositor nova-iorquino para com a música da terra de seus ancestrais fica ainda mais explícita quando examinamos suas composições para piano. Primeiro um operário e, depois, um virtuose do teclado, Gershwin realizou sua triunfal abertura de caminho da Broadway para as salas de concerto ao instrumento, como solista de sua Rhapsody in Blue, em 1924.

O estrondoso êxito da Rhapsody fez com que, no ano seguinte, a Orquestra Sinfônica de Nova York, do maestro Walter Damrosch (1861-1950), encomendasse a Gershwin um concerto para piano, no qual ele tocaria a parte solista. “Comecei a escrever o concerto em Londres, depois de comprar quatro ou cinco livros de estrutura musical para descobrir como era na verdade a forma concerto!”, afirmou o compositor, em entrevista ao New York Tribune, na qual prosseguia: “E, creia-me, ele tinha que sair – pois eu já havia assinado um contrato”.

Es treada por Ger shwin e Damrosch no Carnegie Hall, em 3 de dezembro de 1925, a obra que originalmente deveria se chamar New York Concerto acabou batizada simplesmente de Concerto em Fá, dialogando com a música popular de seu tempo. Assim, na descrição do próprio compositor, “o primeiro movi-mento emprega o ritmo do charleston. É rápido e palpitante, represen-tando o espírito jovem e entusiasmado da vida americana”. Em seguida, “o segundo movimento tem uma atmosfera poética noturna que foi classificada como blues americano, mas em sua forma mais pura do que a usualmente executada”. Já o derradeiro movimento, sempre nas palavras de Gershwin, “é uma orgia de ritmos, que começa impetuo-samente, mantendo esse mesmo caráter até o final”.

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MODEST MUSSORGSKY / QUADROS DE UMA EXPOSIÇÃO Na Rússia de meados do século 19, um círculo de cinco compositores decidiu seguir os passos de Mikhail Glinka (1804-1857) – que eles reve-renciavam como um pai fundador, equivalente musical do que Púchkin representava para a literatura – e criar uma escola de música russa com caráter distintamente nacional. O crítico Vladimir Stassov (1824-1906) batizou-os de Mogutchaia Kutchka (Grupo Poderoso), denominação que, no Ocidente, costuma ser traduzida como Os Cinco, ou Grupo dos Cinco.

Como esses músicos se reuniram antes da criação do Conservatório de São Petersburgo, em 1862, sua formação trazia as marcas do autodidatismo. Se o grupo tinha um líder, ele era o matemático Mili Balakirev (1837-1910); seus outros mem-bros eram o químico Alexander Borodin (1833-1887), o oficial do exército César Cui (1835-1918), o marujo Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) e o funcionário público Modest Mussorgsky (1839-1881).

Dotado de imaginação brilhante, Mussorgsky talvez tenha sido o criador mais original dos Cinco. Devas-tada pela pobreza, solidão e alcoolismo, sua existência terminou de forma prematura, aos 42 anos. Embora relativamente poucas em quantidade, suas obras (várias das quais deixadas inacabadas) galvanizaram a imaginação da posteridade pelo caráter ousado e inovador, destacan-do-se grandiosas óperas com temática histórica como Khovanschina e Boris Godunov.

Mussorgsky já era capaz de exe-cutar peças pianísticas de Liszt aos sete anos de idade e, para o ins-trumento, escreveu uma de suas obras mais populares: os Quadros de uma Exposição, de 1874, tributo a um amigo, o pintor e arquiteto Viktor Hartmann (1834-1873), morto em função de um aneurisma aos 39 anos de idade. Descrevendo um passeio imaginário pelos quadros de Hart-mann, a suíte do compositor russo se tornou difundida na versão para piano solo, mas ficou realmente célebre ao receber, em 1922, instrumen-tação de um dos mais brilhantes orquestradores do século 20: Maurice Ravel (1875-1937), do qual o grande público conhece sobretudo o Bolero. Outras orquestrações dos Quadros apareceram, antes e depois da de Ravel, mas nenhuma conseguiu rivalizar com a popularidade da versão do compositor francês.

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ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Até o início do século 20, havia em São Paulo conjuntos orquestrais mantidos por associações e colégios, mas não um grupo profissional dedicado à ópera. Naquela época, as companhias líricas internacio-nais que se apresentavam no Theatro Municipal traziam seus músicos e coros completos.Somente no início dos anos de 1920 uma orquestra foi montada e passou a realizar apresentações esporádicas no Theatro Municipal, tornando–se permanente em 1939, com o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Dez anos mais tarde, o grupo foi oficializado por um projeto de lei, passando à denominação de Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo.Em décadas de atividade, a OSM acumulou atuações de destaque, como a realização da primeira Temporada Lírica Autônoma de São Paulo, com a soprano Bidú Sayão, a inauguração do Estádio do Pacaembu em 1940, a reabertura do Theatro Municipal em 1955, sob a regência de Camargo Guarnieri, e o concerto em homenagem aos atletas dos Jogos Pan Americanos de 1963.Dentre os maestros que contribuíram para o crescimento da orquestra estão Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Lion Kas-niefski, Souza Lima, Eleazar de Carvalho e Armando Belardi. Atualmente, a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo faz parte da Fundação Theatro Municipal, com direção artística do maestro John Neschling.

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MAXIMIANO VALDÉSregente

Desde 1994, o maestro chileno Maximiano Valdés é diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica do Principado as Astúrias. Em 2008 foi nomeado diretor musical e regente titular da Sinfônica de Porto Rico.Nascido em Santiago, de ascendência asturiana, Valdés estudou no Conservatório Nacional do Chile e depois na Accademia di Santa Ceci-lia, em Roma. Na Itália, ele estudou composição com Goffredo Petrassi, assim como piano e violino, e foi aluno de regência de Franco Ferrara em Roma e Veneza.Em 1976, foi eleito regente assistente no Teatro La Fenice, em Veneza, e no ano seguinte foi convidado para Tanglewood, onde trabalhou com Leonard Bernstein e Seiji Ozawa.Começou a carreira profissional em 1982, depois de vencer importantes prêmios internacionais na Competição Vittorio Gui, em Florença, e na competição Nikolai Malko, em Copenhagen.Foi regente principal da Orquestra Sinfônica Euskadi e, por três tempo-radas, principal regente convidado da Orquestra Nacional da Espanha.

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DANG THÁI SONpiano

Nascido em Hanói, Dang Thái Son estudou no Conservatório Tchaiko-vsky de Moscou, tendo sua trajetória contada no livro A pianist loved by Chopin – the Dang Thái Son Story, lançado no Japão.Sua carreira como pianista virtuose o levou a mais de 50 países. Tocou com orquestras como as filarmônicas de Leningrado, da BBC, Dresden, Oslo, Helsinki, Moscou, Nacional de Varsóvia; as sinfônicas de Montreal, Praga, Sydney, Varsóvia, NHK, do Estado Húngaro e Nacional da Rússia; além da Staatskapelle Berlin, Orchestre de Paris, Ensemble Orchestral de Paris e Virtuosi de Moscou; com maestros como Sir Neville Marriner, Mariss Jansons, Ivan Fisher, Jiri Belohlavek, Paavo Järvi, John Nelson, Antoni Witt, Pinchas Zukerman, Sakari Oramo, Pavel Kogan, Vladimir Spivakov, Dimitri Kitaenko, James Loughram, John Neschling, Hiroyuki Iwaki, Ken-Ichiro Kobayashi e Jerzy Maksymiuk.Como recitalista, apresentou-se em salas de concertos como o Barbican Center e Wigmore Hall em Londres, Salle Pleyel em Paris, Lincoln Center em Nova York, Concertgebouw em Amsterdam, Musikverein em Viena, Heerculessaal em Munique e Suntory Hall em Tóquio.Em 2005, foi o solista do concerto de abertura do Concurso Chopin em Varsóvia, onde 25 anos antes recebeu o Primeiro Prêmio com medalha de ouro e três prêmios de interpretação.Em 2010, o Instituto Chopin lançou suas duas gravações dos noturnos. No mesmo ano, recebeu o titulo de Doctor Honoris Causa da Academia de Musica de Bydgoczsz, na Polônia. Em 2014, recebeu o Platinum Award, prê-mio conferido pelo Instituto Chopin de Varsóvia, pela gravação do CD com dois Concertos de Chopin com a Orquestra do Século 18 e Frans Bruggen. Dang Thai Son é professor convidado da Universidade de Montreal e professor honorário da Kunitachi Music College em Tóquio.

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YORAM DAVIDregência

Nascido em Tel-Aviv, Yoram David estudou piano e composição na Royal Academy of Music, em Londres, e fez o curso de regência com Hans Swa-rowsky em Viena. Foi regente titular da Deutsche Oper am Rhein, em Dusseldorf, tocou com a Filarmônica de Berlim, participou de montagens nas Óperas de Frankfurt, Hamburgo, Stuttgart e Berlim e esteve à frente das principais orquestras alemãs. Em 1984, por sugestão de Herbert von Karajan, foi nomeado diretor musical em Aachen. A estreia no Teatro La Fenice, regendo Lulu e Wozzeck, foi aclamada pela crítica italiana. Desde então, mora na Itália, onde já foi responsável por produções como Don Giovanni, The Rake’s Progress e L’Italiana in Algeri no Teatro Carlo Felice em Gênova; Der Rosenkavalier e Orfeo ed Euridice no Teatro La Fenice de Veneza; As Bodas de Fígaro e O Castelo do Barba Azul no Teatro Massimo de Palermo; e Tosca na Ópera de Roma. Desde 1998, é regente convidado da Osesp e sua apresentação de Turangalîla, de Messiaen, foi eleita o melhor concerto de 2005.

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NIKITA BORISO–GLEBSKYviolino

Ao se formar em 2008 no Conservatório Tchaikovsky de Moscou, onde foi orientado por Eduard Grach e Tatiana Berkul, Nikita Boriso-Glebsky se tornou artista residente da Chapelle Musicale Reine Elisabeth, na Bélgica, sob a direção de Augustin Dumay. Desde 2007, é artista exclu-sivo da Sociedade Filarmônica de Moscou.Em 2010, venceu a Competição Internacional de Violino Jean Sibelius e o Concurso Internacional de Violino Fritz Kreisler. Além disso, ganhou vários prêmios de prestígio, incluindo o Tchaikovsky e as competições de música de Montreal.Nikita já tocou com muitas orquestras russas e europeias, incluindo a Orquestra Sinfônica do Mariinsky, Orquestra Sinfônica Estatal Russa, a NDR, Sinfônica de Gotemburgo, Sinfônica de Pequim, Orquestra de Câmara Amadeus, Filarmônica de Helsinque e Filarmônica de Moscou, esteve sob a direção de maestros como Valery Gergiev, Lionel Bringuier, Christoph Poppen, Alexander Vedernikov, Yuri Simonov, Maxim Vengerov e Agnieszka Duczmal. Se apresenta regularmente nos principais festivais europeus, como o Salzburg Festspiele, Rheingau, Noites de Dezembro de Sviatoslav Richter em Moscou, Beethovenfest de Bonn, Festival de Verão Dubrovnik e o Festival das Noites Brancas de São Petersburgo.Além dos compromissos como solista, Nikita teve o prazer de tarbalhar em parceria com músicos de renome, incluindo Rodion Shchedrin, Natalia Gutman, Augustin Dumay, Boris Berezovsky, Alexander Kniazev, Rafael Wallfish, Jian Wang, David Geringas e muitos outros.Em 2009, ele recebeu o prêmio especial - Violinista do Ano da Fundação Internacional Maya Plisetskaya e Rodion Shchedrin (EUA).

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EDUARDO STRAUSSERregente

Desde Agosto de 2014, Eduardo Strausser é assistente do maestro John Neschling e regente residente do Theatro Municipal de São Paulo. Na presente temporada, regerá Otello, de Verdi, Eugene Onegin, de Tchai-kovsky, Lohengrin, de Wagner, Ainadamar, de Osvaldo Golijov e Um Homem Só de Camargo Guarnieri.Entre 2012 e 2014, Strausser foi Diretor Artístico da Orchesterverein Wiedikon de Zurique e da Kammerorchester Kloten (Suíça); estudou na Zürcher Hochschule der Künste, onde recebeu com distinção os títulos de mestre e especialista na classe do renomado Professor Johannes Schlaefli. Participou de Masterclasses com Bernard Haitink e David Zinman, na Suíça, e com Kurt Masur, em Nova York.Na temporada passada, Strausser se apresentou com a Kurpfälzischen Kammerorchester, de Mannheim, a Orquestra Sinfônica de Berna, a Südwestdeutsche Philharmonie de Konstanz, a Berliner Camerata e Luzern Festival Strings; com a Meininger Hofkapelle, dirigiu A Flauta Mágica, de Mozart.Em 2008, foi selecionado para participar do prestigiado Fórum Interna-cional de Regentes do Ferienkurse für Neue Musik em Darmstadt, onde teve a oportunidade de trabalhar com compositores como György Kurtág e Brian Ferneyhough. Em 2007, estudou análise e interpretação com Karlheinz Stockhausen em Kürten, Alemanha.Nascido em São Paulo, Eduardo Strausser estudou viola na infância e aos 16 anos teve suas primeiras aulas de regência.

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PETER JABLONSKIpiano

O sueco Peter Jablonski estudou percussão e piano na Academia de Música de Malmo e, posteriormente, piano e regência no Royal College of Music de Londres, tendo sido convidado, no último ano do curso, por Vladimir Ashkenazy, para gravar seu disco de estreia para a Decca com a Royal Philharmonic. Aos nove anos se apresentou no Festival Village Vanguard em Nova York, com elogios de Miles Davis. Desde seu debut em Washington, em 1992, e no Royal Festival Hall, em 1993, se apresentou e gravou com orquestras como a Philharmonia, BBC Symphony, Philadelphia, Los Angeles Philharmonic, Leipzig Gewandhaus, Royal Stockholm Philharmonic, Filarmônica do La Scala e a NHK Tokyo. Colaborou com regentes como Vladimir Ashkenazy, Riccardo Chailly, Myung-Whun Chung, Charles Dutoit, Valery Gergiev e Esa-Pekka Salo-nen. Estreou o Concerto de Wojciech Kilar, dedicado a ele, que recebeu o Prêmio Orpheus no Festival de Outono de Varsóvia.Das últimas temporadas, destacam-se os recitais na London Interna-tional Piano Series e apresentações na Berlin Konzerthaus, Stockholm Berwaldhallen, Munique, Istambul, Santiago de Chile, Seoul Arts Centre e no Tokyo Suntory Hall, e concertos com as filarmônicas de Varsóvia, Bruxelas, Seul e Real de Estocolmo, com a Finnish Radio Symphony, Sinfônica de Tóquio, Mostly Mozart Orchestra no Lincoln Center e com a Royal Philharmonic. Nesta temporada, destacam-se as apresentações no Festival Chopin de Varsóvia, em recitais no Ravinia Festival, Harpa Hall de Reykjavik e em Toronto, além de um tour de concertos pelo Japão.Recentemente, gravou concertos de Mozart e Beethoven com a Swe-dish Chamber Philharmonia regendo do piano. Entusiasta da música de câmara, é o fundador e diretor artístico do Festival de Música de Câmara de Carlscrona, na Suécia.

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3637ORQUESTRA

SINFÔNICA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

DIRETOR ARTíSTICOJohn Neschling

PRIMEIROS-vIOLINOSMichelangelo Mazza (spalla)Pablo De León (spalla)Maria Fernanda KrugMartin TuksaAdriano MelloFabian FigueiredoFábio BrucoliFábio ChammaFernando TravassosFrancisco KrugHeitor FujinamiJohn SpindlerLiliana ChiriacMizael da Silva JúniorPaulo CalligopoulosRafael Bion LoroSílvio BalazVictor BigaiSEgUNDOS-vIOLINOSAndréa Campos*Nadilson GamaAndré LuccasDjavan CaetanoEdgar LeiteEvelyn CarmoHelena PiccazioOxana DragosRicardo Bem-HajaSara SzilagyiUgo KageyamaWellington RebouçasvIOLASAlexandre De León*Silvio Catto*Tânia CamposAbrahão SaraivaAdriana SchincariolBruno de LunaCindy FollyEduardo CordeiroEric Schafer LicciardiJessica WyattPedro VisockasRoberta

MarcinkowskiTiago VieiravIOLONCELOSMauro Brucoli*Raïff Dantas Barreto*Mariana AmaralAlberto KanjiCharles BrooksCristina ManescuJoel de SouzaMaria Eduarda CanabarroMoisés FerreiraSandro FrancischettiTeresa CattoCONTRAbAIxOSSanderson Cortez Paz***Taís Gomes***Adriano Costa ChavesMiguel DombrowskiRicardo BusattoVinicius ParanhosWalter MüllerFLAUTASCássia Carrascoza*Marcelo Barboza*Andrea VilellaCristina PolesRenan MendesObOéSAlexandre Ficarelli*Rodrigo Nagamori*Marcos MincovVictor Astorga**CLARINETESOtinilo Pacheco*Tiago Francisco Naguel*Diogo Maia SantosDomingos EliasMarta VidigalFAgOTESFábio Cury*Matthew Taylor*Marcelo ToniMarcos FokinOsvanilson CastroTROMPASAndré Ficarelli*Eric Gomes da SilvaRogério MartinezVagner RebouçasDouglas Costa**Rafael Fróes**Thiago Ariel**TROMPETESFernando Lopez*

Marcos Motta*Breno FleuryEduardo MadeiraAlbert Santos**TROMbONESEduardo Machado*Roney Stella*Hugo KsenhukLuiz CruzMarim MeiraHARPAJennifer Campbell*Paola Baron*PianoCecília Moita*PERCUSSÃOMarcelo Camargo*César SimãoMagno BissoliSérgio Ricardo Silva CoutinhoThiago LamattinaTímpanosDanilo Valle*Márcia Fernandes*

gERENTE DA ORQUESTRAManuela CiriglianoINSPETORCarlos NunesMONTADORESAlexandre GreganyckPaulo BrodaRafael de Sá

*Chefe de Naipe**Músico Convidado***Chefe de Naipe Interino

PREFEITURA DO MUNICíPIO DE SÃO PAULO

PREFEITOFernando HaddadSECRETáRIO MUNICIPAL DE CULTURANabil Bonduki

FUNDAÇÃO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

CONSELHO DELIbERATIvONabil Bonduki – PresidenteManoel Carlos Guerreiro CardosoMarcos de Barros CruzMauro WronaPablo Zappelini De LeónWladimir Pinheiro Safatle

DIREÇÃO gERALJosé Luiz HerenciaDIRETORA DE gESTÃOAna Flávia Cabral S. LeiteDIRETOR DE FORMAÇÃOLeonardo Martinelli

INSTITUTO bRASILEIRODE gESTÃO CULTURAL

PRESIDENTE DO CONSELHOCláudio Jorge WillerDIRETOR ExECUTIvOWilliam NackedDIRETORA TéCNICAIsabela GalvezDIRETOR FINANCEIRONeil AmerenoDIRETOR ARTíSTICOJohn NeschlingDIRETORA DE PRODUÇÃO

Cristiane SantosDIREITOS AUTORAISOlivieri AdvogadosAssociados

DIRETORIA gERALASSESSORAMaria Carolina G. de FreitasSECRETáRIASAna Paula S. MonteiroMarcia de Medeiros SilvaMonica PropatoCERIMONIALEgberto CunhabILHETERIANelson F. de OliveiraCOORDENADOR DE SALAAndré Lima

DIRETORIA ARTíSTICAASSESSORIA DEDIREÇÃO ARTíSTICAEduardo StrausserThomas YaksicClarisse De ContiSECRETáRIAEni Tenório dos SantosASSISTENTE ADMINISTRATIvALuana PirondiCOORDENAÇÃO DE PROgRAMAÇÃO ARTíSTICAJoão MalatianDIRETOR TéCNICOJuan Guillermo NovaASSISTENTE DEDIREÇÃO TéCNICADaniela GogoniDIRETOR DE PALCO CêNICORonaldo ZeroASSISTENTE DE DIREÇÃO DE PALCO CêNICOCaroline VieiraASSISTENTE DE DIREÇÃO CêNICA RESIDENTEJulianna SantosSEgUNDA ASSISTENTE

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DE DIREÇÃO CêNICAAna VanessaASSISTENTEDE DIREÇÃO CêNICA E CASTINgSérgio SpinaFIgURINISTA RESIDENTEVeridiana PiovezanPRODUÇÃO DE FIgURINOSFernanda Câmara

Arquivo ArtísticoCoordenadoraMaria Elisa P. PasqualiniCopistas e ArquivistasAriel OliveiraBruno LacerdaCassio MendesGuilherme PrioliKaren FeldmanLeandro José SilvaPaulo César CodatoRoberto Dorigatti

CENTRO DEDOCUMENTAÇÃOCHEFE DE SEÇÃOMauricio StoccoEQUIPELumena A. de M. Day

DIRETORIA DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO ExECUTIvAAnna Patrícia AraújoNathália CostaRosa CasalliPRODUTORESAelson LimaPedro GuidaMiguel TelesNivaldo SilvinoASSISTENTE DE PRODUÇÃOArthur Costa

PALCOCHEFE DA CENOTéCNICAAníbal Marques (Pelé)CHEFE DE

MAQUINáRIAThiago dos S. Panfieti SUbCHEFE DE MAQUINáRIAPaulo M. de Souza FilhoTéCNICOS DE PALCOMarcelo Luiz FrosinoEmerlindo TerribeleLorival F. ConceiçãoAristide da Costa NetoAntonio Carlos da SilvaAlex Sandro N. Pinheiro Everton Dávida CândidoAnderson Simões de AssisUiller Ulisses SilvaJoão Paulo GonçalvesCONTRARREgRAgEMCarlos BessaCONTRARREgRASPeter Silva Mendes de OliveiraSandra Satomi YamamotoEneias R. Leite NetoAloísio Sales de Souza Paloma Neves da CostaCHEFE DE SOMSérgio Luis FerreiraOPERADORES DE SOMSergio NogueiraDaniel BotelhoKelly Cristina da SilvaCHEFE DE ILUMINAÇÃOValéria LovatoILUMINADORESAlexandre BafeIgor Augusto F. de OliveiraFernando AzambujaUbiratan NunesCAMAREIRASAlzira CampioloIsabel Rodrigues MartinsKatia SouzaLindinalva M. CelestinoMaria Auxiliadora

Maria Gabriel MartinsMarlene ColléNina de MelloRegiane BierrenbachTonia Grecco

CENTRAL DE PRODUÇÃO “CHICO gIACCHIERI”COORDENAÇÃO DE COSTURAEmília ReilyASSISTENTEIvani Rodrigues UmbertoACERvO DE CENáRIO CE ADERECISTAAloísio SalesExPEDIENTEJosé Carlos SouzaJosé LourençoPaulo Henrique Souza

DIRETORIA DE gESTÃOLais Gabriele WeberCarolina Paes SimãoCristina Gonçalves NunesJoão Paulo Alves SouzaJuçara A. de OliveiraJuliana do Amaral TorresOziene O. dos SantosPaula Melissa NhanCarlos Alberto De CiccoFerreira FilhoCatarina Elói de OliveiraESTAgIáRIOSGuilherme TellesAndressa P. de Almeida

DIRETORIA DE FORMAÇÃODIRETORLeonardo MartinelliASSESSORAHelen Gallo

ASSISTêNCIAADMINISTRATIvAAlexandre R. BertonciniSEÇÃO DE PESSOALCleide C. da MotaJosé Luiz P. NocitoSolange F. França ReisTarcísio Bueno CostaPARCERIASSuzel Maria P. GodinhoCONTAbILIDADEAlberto CarmonaAlexandre QuintinoAnaniasDiego SilvaLuciana CadastraMarcio Aurélio O. CameirãoMeire LauriCOMPRAS E CONTRATOSGeorge AugustoRodriguesMarina AparecidaAugustoINFRAESTRUTURAMarly da Silva dos SantosAntonio Teixera LimaEva RibeiroIsrael Pereira de SáLuiz Antonio de MattosMaria Apa da C. LimaPedro Bento NascimentoRita de Cássia S. BanchiWagner CruzALMOxARIFADONelsa A.Feitosa da SilvaBens PatrimoniaisJosé Pires VargasINFORMáTICARicardo Martins da SilvaRenato DuarteESTAgIáRIOSVictor Hugo A. LemosYudji A. Otta

ARQUITETURALilian JahaSEÇÃO TéCNICADE MANUTENÇÃO

Narciso Martins LemeESTAgIáRIOVinícius Leal

COMUNICAÇÃOEDITOR E COORDENADORMarcos FecchioEDITOR ASSISTENTEGabriel Navarro ColassoREvISOR MUSICALPaschoal RomaMíDIAS ELETRÔNICASDesirée FuroniASSESSORA DEIMPRENSAAmanda SenaCaroline Zeferino

DESIgN gRáFICOKiko Farkas/ Máquina EstúdioDESIgNER ASSISTENTEAna LoboATENDIMENTOMichele Alves

IMPRESSÃOFormags Gráficae Editora LTDA

AgRADECIMENTO Escarlate

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FUNDAÇÃOTHEATROMUNICIPALDE SÃO PAULOTEMPORADA2015

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/ UM HOMEM SÓCamargo Guarnieri/ AINADAMAROsvaldo Golijov

ABRIL 22 Qua 20h / 24 Sex 20h 26 Dom 18h / 28 Ter 20h 30 Qui 20h MAIO 02 Sáb 20h

Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São Paulo

Rodolfo Fischer DiReção musical e RegênciaEduardo Strausser Regente assistenteCaetano Vilela DiReção cênica e Desenho De luz Nicolàs Boni cenogRafia Olintho Malaquias figuRinos Marco Berriel coReogRafia

UM HOMEM SÓRodrigo Esteves JoséLuciana Bueno maRiana / Rita/ VelhaSaulo Javan oP eRáRio n. 2 /alciDesMiguel Geraldi méDico /soRV eteiRo / cobRaDoRRubens Medina PaDR e /oPeRáRio n. 1 / Dono

AINADAMARMarisú Pavón maRgaRita XiRguLuigi Schifano feDeRico gaRcíaloRcaCamila Titinger nuRiaAlfredo Tejada Ruiz alonsoCarla Cottini niña 1Monique Corado niña 2Rodrigo Esteves José tRiPalDiRubens Medina maestRoMiguel Geraldi toReRoJarbas Homem de Mello atoR

/ EUGENE ONEGINPiotr Ilitch Tchaikovsky

MAIO 30 Sáb 20h / 31 Dom 18hJUNHO 02 Ter 20h / 04 Qui 20h 06 Sáb 20h / 07 Dom 18h09 Ter 20h

Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São Paulo

Jacques Delacôte DiReção musical e RegênciaEduardo Strausser Regente assistente Hugo De Ana DiReção cênica, cenogRafia e figuRinos

Andrei Bondarenko / Kostantin Shushakov eugene oneginAinhoa Arteta / NN tatyanaFernando Portari / Medet Chotabaev lenskyAlisa Kolosova / Ana Lucia Benedetti olgaVitalij Kowaljow / Saulo Javan PRínciPe gReminLarissa Diadkova / Lidia Schäffer filiPeVnaAlejandra Malvino / Keila De Moraes maDame laRinaMiguel Geraldi tRiquetSergio Righini zaRetskyRogério Nunes caPitãoRenato Tenreiro caPataz

THEATRO MUNICIPALDE SÃO PAULO

ÓPERAS

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4041/ THAÏS

Jules Massenet

JULHO 23 Qui 20h / 25 Sáb 20h26 Dom 18h / 28 Ter 20h / 30 Qui 20hAGOSTO 01 Sáb 20h / 02 Dom 18h

Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São PauloBalé da Cidade de São Paulo

Alain Guingal DiReção musical e RegênciaGabriel Rhein-Schirato Regente assistenteStefano Poda DiReção cênica, cenogRafia, figuRinos, Desenho De luz e coReogRafia

Nino Machaidze / Sara Rossi Daldoss thaïsLado Ataneli / André Heyboer athanaëlJean–François Borras / Roberto De Biasio niciasCarla Cottini cRobyleMalena Dayen myRtaleAna Lucia Benedetti albineKároly Szemerédy /Saulo Javan PalémonLina Mendes chaRmeuseEduardo Trindade um seRVo

/ MANON LESCAUTGiacomo Puccini

AGOSTO29 Sáb 20h / 30 Dom 18hSETEMBRO 01 Ter 20h / 03 Qui 20h05 Sáb 20h / 06 Dom 18h8 Ter 20h / 10 Qui 20h

Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São Paulo

John Neschling DiReção musical e RegênciaMichelangelo Mazza Regente assistenteCesare Lievi DiReção cênica Juan Guillermo Nova cenogRafiaMarina Luxardo figuRinosLuigi Saccomandi Desenho De luz

Maria José Siri / Adriane Queiroz manon lescautMarcello Giordani / Martin Muehle Des gRieuXVittorio Vitelli / Guilherme Rosa lescautSaulo Javan geRonteValentino Buzza / Miguel Geraldi eDmonDoWalter Fawcett um acenDeDoR De lamPiões / PRofessoR De DançaMalena Dayen um músicoLeonardo Pace um tabeRneiRo

/ LOHENGRINRichard Wagner

OUTUBRO 08 Qui 20h / 10 Sáb 20h 11 Dom 18h / 13 Ter 20h15 Qui 20h / 17 Sáb 20h18 Dom 18h / 20 Ter 20h

Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São Paulo

John Neschling DiReção musical e RegênciaEduardo Strausser Regente assistenteHenning Brockhaus DiReção cênicaValentina Escobar assistência De DiReção cênica e coReogRafia Yannis Kounellis cenógRafo Patricia Toffolutti figuRinista Guido Levi Desenho De luz

Luiz–Ottavio Faria heinRich DeR VogleRTomislav Muzek / Peter Seiffert lohengRinPetra-Maria Schnitzer / Nathalie Bergeron elsa Von bRabantTómas Tómasson / Johmi Steinberg fRieDRich Von telRamunDMarianne Cornetti / Jacqueline Dark oRtRuDCarlos Eduardo Marcos heeRRufeR

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THEATRO MUNICIPALDE SÃO PAULO

CONCERTOS

/ MAIO 10 Dom 18h (SESC Santos)Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloEduardo Strausser RegenteFRANZ SCHUBERTSinfonia Nº 8, D. 759, “Inacabada”DMITRI SHOSTAKOVICHSinfonia N. 6, Op. 54

/JULHO 04 Sáb 20h (Teatro Paulo Eiró)05 Dom 16h (Auditório Claudio Santoro, Campos do Jordão)Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloJohn Neschling RegenteSimon Diricq saXofoneOTTORINO RESPIGHIImpressões BrasileirasHEITOR VILLA–LOBOSFantasia para Saxofone e OrquestraDARIUS MILHAUDScaramouche para Saxofone alto e Orquestra, Op. 165HEITOR VILLA–LOBOSChoros N. 9

/ AGOSTO 05 Qua 20h / 06 Qui 20hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloChristian Arming RegenteTatjana Vassiljeva ViolonceloGUILLAUME LEKEUAdágio para Orquestra de CordasEDWARD ELGARConcerto para Violoncelo e Orquestra, Op. 85CÉSAR FRANCKSinfonia em Ré Menor

/ COSÌ FAN TUTTEWolfgang Amadeus Mozart

NOVEMBRO28 Sáb 20h / 29 Dom 18hDEZEMBRO 01 Ter 20h / 03 Qui 20h05 Sáb 20h / 06 Dom 18h08 Ter 20h

Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São Paulo

Rinaldo Alessandrini DiReção musicalMichelangelo Mazza Regente assistentePier Francesco Maestrini DiReção cênica Juan Guillermo Nova cenogRafia Luca Dall’Alpi figuRinosFábio Retti Desenho De luz

Carmela Remigio / Marta Torbidoni fioRDiligiPaola Gardina / Luisa Francesconi DoRabellaLina Mendes / Andrea Aguilar DesPinaMaxim Mironov / Giorgio Misseri feRRanDoMattia Olivieri / Guilherme Rosa guglielmoOmar Montanari / Saulo Javan Don alfonso

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4243/ DEZEMBRO

19 Sáb 20h / 20 Dom 18h21 Seg 20hOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloJohn Neschling RegentePier Luigi Pier’Alli DiReçãoAna Lucia Benedetti mezzo–soPRanoARNOLD SCHOENBERGNoite Transfigurada, Op. 4SERGEI PROKOFIEVAlexander Nevsky, Op. 78

THEATRO MUNICIPALDE SÃO PAULO

BALÉS

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

/ ABRIL 10 Sex 21hAbertura do 9º Festival Internacional Vivadança – Teatro Castro Alves – SalvadorBalé da Cidade de São PauloUNEVEN DE CAYETANO SOTODavid Lang músicaCayetano Soto Desenho De Palco e luzO BALCÃO DE AMOR (DUO) DE ITZIK GALILIPérez Prado músicaItzik Galili figuRino e Desenho De luz CANTATA DE MAURO BIGONZETTIAssurd músicaCarlo Cerri Desenho De luzHelena de Medeiros figuRino

/ ABRIL & MAIO30 Qui 20h / 01 Sex 20h / 02 Sáb 20h / 03 Dom 19hGaleria Olido – Sala PaissanduBalé da Cidade de São PauloDANÇOGRAPHISMUS II (estreia)Mostra de coreografias dos intérpretes do BCSPPrograma a definir

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/ AGOSTO05 Qua 21h / 06 Qui 21h12ª Mostra Brasileira de Dança de RecifeBalé da Cidade de São PauloUNEVEN DE CAYETANO SOTODavid Lang músicaCayetano Soto Desenho De Palco e luzO BALCÃO DO AMOR (DUO) DE ITZIK GALILIPérez Prado músicaItzik Galili figuRino e Desenho De luz CANTATA DE MAURO BIGONZETTIAssurd músicaCarlo Cerri Desenho De luzHelena de Medeiros figuRino

/ SETEMBRO24 Qui 21h / 25 Sex 21:30h26 Sáb 21h / 27 Dom 18hTeatro AlfaBalé da Cidade de São PauloOrquestra Experimental de RepertórioQuarteto de Cordas da OERCarlos Eduardo Moreno RegenteENTTHRONT DE CAYETANO SOTO (a confirmar - estreia mundial)Gabriel Prokofiev músicaCayetano Soto Desenho De luz e figuRinoCACTI DE ALEXANDER EKMANJoseph Haydn, Ludwig Von Beethoven, Franz Schubert músicaAlexander Ekman e Tom Visser cenáRioAlexander Ekman figuRinoTom Visser Desenho De luz

/ OUTUBRO & NOVEMBRO31 Sáb 20h / 01 Dom 18h 03 Ter 20h / 04 Qua 20h / 05 Qui 20hTheatro Municipal de São PauloOrquestra Sinfônica Municipal de São PauloCoro Lírico Municipal de São PauloBalé da Cidade de São PauloLA FURA DELS BAUSJohn Neschling RegênciaCarles Padrissa DiReçãoPol Jimenez coReogRafiaMANUEL DE FALLANoche en los Jardines de EspañaEl Sombrero de Tres Picos - introduçãoLa Vida Breve - Danza EspañolaCanção popular: Amor Gitano – a cappellaEl Amor Brujo - versão 1915

/ DEZEMBRO03 Qui 20h / 04 Sex 20h05 Sáb 20h / 06 Dom 19hTeatro Paulo EiróBalé da Cidade de São PauloPrograma a definir

/ JUNHO24 Qua 20h / 25 Qui 20h26 Sexta 20h / 27 Sáb 20h28 Dom 18hTheatro Municipal de São Paulo Balé da Cidade de São PauloOrquestra Sinfônica MunicipalCoro Lírico MunicipalEduardo Strausser RegenteCORPUS DE ANDRÉ MESQUITA (estreia)John Adams músicaHarmonielehre. Part III. Meister Eckhardt and Quackie (música composta para o filme Io sono l’amore, de Luca Guadagnino)Wagner Freire Desenho De luzCássio Brasil figuRinoLES NOCES DE DIDY VELDMAN (estreia Nacional)Igor Stravinsky músicaBen Omerod Desenho De luzMiriam Buether cenáRio e figuRino

/ JULHO16 Qui 20h / 17 Sex 20h18 Sáb 20h / 19 Dom 19h23 Qui 20h / 24 Sex 20h25 Sáb 20h / 26 Dom 19hGaleria Olido – Sala PaissanduBalé da Cidade de São PauloDANÇOGRAPHISMUS III (estreia)Mostra de coreografias dos intérpretes do BCSPPrograma a definir

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4445/ ABRIL

02 Qui 20h03 sex 16h Capela da PUC-SPQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloNicolau de Figueiredo cRaVoFrancisco Campos naRRaDoRJOSEPH HAYDNAs Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz, Op. 51

16 qui 20hQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloJOSEPH HAYDNQuarteto Op. 33, N.1, em Si MenorWOLFGANG A. MOZARTQuarteto N. 15, em Ré Menor, K. 421

/ MAIO07 Qui 20hQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloFábio Zanon ViolãoDMITRI SHOSTAKOVICHQuarteto N. 5, Op. 92 em Si Bemol MaiorMARIO CASTELNUOVO-TEDESCOQuinteto Op.143

21 Qui 20hQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloJOSEPH HAYDNQuarteto Op. 33, N. 2, em Mi Bemol MaiorWOLFGANG A. MOZARTQuarteto N. 16, em Mi Bemol Maior, K. 428

/ JUNHO04 Qui 20hQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloToninho Ferragutti acoRDeomZé Alexandre Carvalho contRabaiXo

18 Qui 20hQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloJOSEPH HAYDNQuarteto Op. 33, N. 3, em Dó MaiorWOLFGANG A. MOZARTQuarteto N. 19, em Dó Maior, K. 465 - Dissonante

/ AGOSTO06 Qui 20hQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloFlávio Augusto PianoFRÉDÉRIC CHOPINConcerto para Piano N. 2, em Fá Menor (transcrição para piano e quarteto de cordas)Concerto para Piano N. 1, em Mi Menor (transcrição para piano e quarteto de cordas)

20 Qui 20hQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloJOSEPH HAYDNQuarteto Op. 33, N. 4, em Si Bemol MaiorWOLFGANG A. MOZARTQuarteto N. 17, em Si Bemol Maior, K. 458 - A Caça

/ SETEMBRO03 Qui 20hQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloGaetano Nasillo ViolonceloLUIGI BOCCHERINI3 Quintetos com Violoncelo

17 Qui 20hQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloFELIX MENDELSSOHN– BARTHOLDYQuarteto N. 1, Op. 12 em Mi Bemol MaiorROBERT SCHUMANNQuarteto N. 1, Op. 41 em Lá Menor

PRAÇA DAS ARTESSALA DO CONSERVATÓRIO

QUARTETO NO CONSERVATÓRIO

80 ANOS DO QUARTETO DE CORDAS DA CIDADE DE SÃO PAULO Quintas às 20h

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/ OUTUBRO01 Qui 20hCOMEMORAÇÃO AOS 150 ANOS DE NASCIMENTO DE JEAN SIBELIUSQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloRúbia Santos PianoJEAN SIBELIUSQuarteto Op. 56 – Vozes IntimasQuinteto em Sol Menor para Piano e Cordas15 Qui 20hQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloJOSEPH HAYDNQuarteto Op. 33, N. 5, em Sol MaiorWOLFGANG A. MOZARTQuarteto N. 14 em Sol Maior, K. 387

/ NOVEMBRO19 Qui 20hQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloJOSEPH HAYDNQuarteto Op. 33, N. 6, em Ré MaiorWOLFGANG A. MOZART Quarteto N. 18 em Lá Maior, K. 464

/ DEZEMBRO 10 Qui 20hQuarteto de Cordas da Cidade de São PauloANDRÉ MEHMARIQuarteto Encomendado [estreia mundial]BÉLA BARTÓKQuarteto de Cordas N. 5, Sz. 102

PRAÇA DAS ARTESSALA DO CONSERVATÓRIO

MÚSICA DE CÂMARA NO CONSERVATÓRIOQuintas às 20h

/ ABRIL23 Qui 20hVioloncelos da Orquestra Sinfônica MunicipalMauro BrucoliRaïff Dantas BarretoAlberto KanjiCharles BrooksCristina ManescuJoel de SouzaMariana AmaralMoisés F. dos SantosSandro FrancischettiTeresa CattoPIETRO MASCAGNIIntermezzo da ópera Cavalleria Rusticana (arr. para octeto de R. D. Barreto)RICHARD WAGNERVorspiel da ópera Tristão e IsoldaWalthers Preislied da ópera Die Meistersinger von Nürnberg (arr. de Thomas-Mifune para sexteto)Introduction und Gebet da ópera Rienzi (arr. de Thomas-Mifune para sexteto)EDMUNDO VILLANI–CÔRTESPrelúdio e Fuga (quarteto)HEITOR VILLA–LOBOSPrelúdio N. 3 (arr. para quarteto de R.D. Barreto)SERGEI PROKOFIEVO amor das Três Laranjas (quarteto)RICHARD STRAUSSDom Quixote – finale (arr. para octeto de E. Ghezzi e A. Miodini)LUDWIG VON BEETHOVENAbertura Egmont (arranjo para octeto de R. D. Barreto)

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4647/ MAIO

14 Qui 20hGrupo Teclas ao VentoCecília Moita PianoAndrea Cristina Vilella flautaRodrigo Nagamori oboéDiogo Maia claRineteMarcos Fokin fagoteAndré Ficarelli tRomPaFRANCIS POULENCTrio para Oboé, Fagote e PianoEDMUNDO VILLANI–CÔRTESCaratinguê, para Flauta, Clarinete, Fagote e PianoFRANCISCO MIGNONESexteto N. 1 para Flauta, Oboé, Clarinete, Fagote, Trompa e PianoFRANCIS POULENCSexteto para Flauta, Oboé, Clarinete, Fagote, Trompa e Piano

/ JUNHO11 Qui 20hQuintetos com PianoAlexandre Ficarelli oboéTiago Naguel claRineteMatthew Taylor fagoteAndré Ficarelli tRomPaMarcos Aragoni PianoWOLFGANG AMADEUS MOZARTQuinteto para piano e sopros em Mi Bemol Maior, K. 452LUDWIG VAN BEETHOVENQuinteto em Mi bemol Maior para Piano e Sopros, Op. 16

/ JULHO 02 Qui 20hPERCOTH – Percussionistasda Orquestra Sinfônica Municipal de São PauloThiago LamattinaCésar SimãoMárcia FernandesDanilo ValleMarcelo CamargoRICHARD TRYTHALLBolero for four percussionANDRÉ E JACQUES PHILIDORMarche for two pairs of KettledrumsTHIERRY DE MEYMusique de TableJOSÉ MANUEL LÓPEZ LÓPEZEstúdio II sobre la Modulación MétricaMARK FORDStubernicEMMANUEL SÉJOURNÉVous avez du feu?WILLIAM CAHNTime Traveler

16 Qui 20hImpressionismo de CâmaraFábio Brucoli ViolinoAdriano Mello ViolinoSilvio Catto ViolaMauro Lombardi Brucoli ViolonceloMarcelo Barboza flautaTiago Naguel clatinetaPaola Baron haRPaCLAUDE DEBUSSYPrélude à l’après-midi d’un faune (transcrição para septeto de F. Pierre)ALBERT ROUSSELSérénade para Flauta, Trio de Cordas e HarpaFLORENT SCHMITTSuite en Rocaille(para flauta, harpa e trio de cordas)MAURICE RAVELIntroduction et Allegro (para harpa, flauta, clarinete e quarteto de cordas)

/ AGOSTO 13 Qui 20hQuinteto de Sopros Brasilis EnsembleCristina Poles flautaRodrigo Nagamori oboéDomingos Elias claRineteMarcos Fokin fagoteVagner Rebouças tRomPaADRIEN BARTHEPassacaillePAUL TAFFANELQuintette pour Instruments à VentCLAUDE DEBUSSYPetite SuiteGABRIEL PIERNEPastorale Op. 14MAURICE RAVELPièce en Forme de Habanera

/ SETEMBRO10 qui 20hMúsica de câmara na Europa do século 20 – Quatro pontos de vistaPaulo Calligopoulos ViolinoPedro Visockas ViolaMariana Amaral ViolonceloTaís Gomes contRabaiXoRodrigo Nagamori oboéDiogo Maia claRineteMatthew Taylor fagoteEric Gomes – tRomPaBENJAMIN BRITTENPhantasy Quartet, Op. 2SERGEI PROKOFIEVQuinteto Op. 39CARL NIELSENSerenata in Vano – Allegro non troppo ma briosoRICHARD STRAUSSTill Eulenspiegel, einmal anders! (arr. Franz Hasenöhrl, 1954)

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/ OUTUBRO 29 Qui 20hOcteto Franz SchubertPablo de León ViolinoMaria Fernanda Krug ViolinoAlexandre de León ViolaRaïff Dantas Barreto ViolonceloSanderson Cortez Paz contRabaiXoDomingos Elias claRineteMarcos Fokin fagoteAndré Ficarelli tRomPaFRANZ SCHUBERTOcteto em Fá Maior, D. 803

/ NOVEMBRO26 qui 20hTrio Ceresio (Suíça)Anthony Flint ViolinoJohann Sebastian Paetsch ViolonceloSylviane Deferne PianoLUDWIG VON BEETHOVENTrio Op. 1, N. 3FELIX MENDELSSOHN BARTHOLDYTrio N.2 Op. 66JOHANNES BRAHMS Trio N. 1 Op. 8

/ DEZEMBRO03 Qui 20hEnsemble OSMCecília Moita PianoVictor Bigai ViolinoTiago Vieira ViolaMoisés Ferreira dos Santos ViolonceloSanderson Cortez contRabaiXoFRANZ SCHUBERTQuinteto em Lá Maior D. 667, Op. 114 - A Truta

PRAÇA DAS ARTESSALA DO CONSERVATÓRIO

MÚSICA CONTEMPORÂNEA NO CONSERVATÓRIOQuintas às 20h

/ ABRIL 30 Qui 20hPercorso EnsembleRicardo Bologna RegenteGrupo instrumental mistoJORGE VILLAVICENCIO GROSSMANNSyrayFRANCO DONATONIArpégeMARCÍLIO ONOFREEiras FELIPE LARATuttiEDUARDO GUIMARÃES ÁLVARESBricolage – Homenagem a Mauricio Kagel

/ MAIO28 Qui 20hCaixas, cartas e (a)notações (piano contemporâneo)Horácio Gouveia Piano PIERRE BOULEZDouze NotationsUne page d’éphémérideFRIEDRICH GOLDMANNSonataRODRIGO LIMAMatiz V para piano solo (Estreia mundial) SILVIO FERRAZCortázar ou quarto com caixa vaziaALMEIDA PRADOCartas Celestes I

/ JUNHO25 Qui 20hSoy loco por ti: música das AméricasTrio PuelliKarin Fernandes PianoAdriana Holz ViolonceloAna de Oliveira ViolinoALEJANDRO CARDONATlanéhuatlMAURICIO KAGELTrio N. 2 SILVIO FERRAZTrio Móbile para Donizete Galvão (Estreia Mundial)LEONARD BERNSTEINPiano Trio

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4849/ AGOSTO

27 Qui 20hMúsica em duas dimensõesDois percussionistas (múltiplos instrumentos), flauta e difusão eletroacústicaFLO MENEZESA Dialética da PraiaFERNANDO RIEDEREREstreia mundial da obra encomendadaFLO MENEZESL’Itinéraire des Résonances

/ SETEMBRO 24 Qui 20hPiapARTHUR RINALDIEstreia mundial de obra encomendada

/ OUTUBRO 22 Qui 20hCamerata AbertaJohn Neschling Regente (beRg)Eduardo Strausser Regente (lunsqui)ALEXANDRE LUNSQUI CARBONO-14 - Estreia MundialALBAN BERGConcerto de Câmara

/ NOVEMBRO 12 Qui 20hLEONARDO MARTINELLIAs canções do mendigo que sabia de cor os adágios de Erasmo de Rotterdam, para Voz, Narrador, Viola, Clarinete e Piano [Estreia mundial da versão integral]

PRAÇA DAS ARTESSALA DO CONSERVATÓRIO

INSTRUMENTALNO CONSERVATÓRIOQuartas às 20h

/ ABRIL 08 Qua 20hIridescenteMaria João e Mario LaginhaVoz e Piano PoRtugal

22 Qua 20hRaul de Souza tRomboneMichel Freidenson Piano

/ MAIO 13 Qua 20hRicardo Silveira Violão e guitaRRaZeca Assunção contRabaiXo acústico

27 Qua 20hDuofelLuiz Bueno ViolãoFernando Melo Violão De 12 coRDas

/ JUNHO 10 Qua 20hDiego Schissi Trio Piano, Violão e banDoneón (Argentina)

24 Qua 20hRoupa na CordaArismar do Espírito Santo baiXo e ViolãoFabio Perón banDolimLea Freire lautas

/ AGOSTO 12 Qua 20hPaulo Braga PianoLupa Santiago guitaRRa

26 Qua 20hHércules Gomes PianoRodrigo y Castro flauta

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/ SETEMBRO 09 Qua 20h3 na MangaMané Silveira saX e flautasTiago Costa PianoFernando De Marco baiXo acústico

23 qua 20hAeromosca Quarteto de ChoroGian Correa Violão De 7 coRDasMessias Brito caVaquinhoRafael Toledo PanDeiRoHenrique Araújo banDolim

/ OUTUBRO 07 Qua 20h / 08 qui 20hYamandu Costa Violão solo

21 Qua 20hLaércio de Freitas PianoShen Ribeiro flautas e shakuhachi

/ NOVEMBRO 11 Qua 20hChico Pinheiro e Swami Jr. Violões

THEATRO MUNICIPALDE SÃO PAULO

CORAL PAULISTANO MÁRIO DE ANDRADE

CICLO INTEGRAL DAS MISSAS DE WOLFGANG AMADEUS MOZART

Sextas às 20h - Salão Nobre do Theatro MunicipalDomingos - Igrejas

/ ABRIL 12 Dom - Paróquia Nossa Senhora do Carmo na Aclimação*17 Sex 20hSalão NobreCoral Paulistano Mário de AndradeWOLFGANG A. MOZART Missa Waisenhaus em Dó Maior K. 139* e Missa em Ré Menor K. 65

/ MAIO 15 Sex 20h – Salão Nobre17 Dom – Basílica do Carmo na Bela Vista*Coral Paulistano Mário de AndradeWOLFGANG A. MOZART Missa Grande Credo em Dó Maior K. 257* e Missa em Fá Maior K. 192

/ JUNHO 12 Sex 20h – Salão NobreCoral Paulistano Mário de AndradeWOLFGANG A. MOZART Missa Solemnis em Dó Maior K. 337 e Missa Brevis em Sol Maior K. 140

/ JULHO 3 Sex 20h – Salão Nobre5 Dom – Paróquia São José do Ipiranga*Coral Paulistano Mário de AndradeWOLFGANG A. MOZART Missa Longa em Dó Maior K. 262* e Missa em Ré Menor K. 194

/ AGOSTO 07 Sex 20h – Salão Nobre09 Dom – Igreja Santa Teresinha em Higienópolis*Coral Paulistano Mário de AndradeWOLFGANG A. MOZART Missa Trinitatis em Dó Maior K. 167 e Missa Órgão em Dó Maior K. 259*

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5051/ SETEMBRO

11 Sex 20h – Salão Nobre13 Dom – Capela do Colégio Sion no Higienópolis*Coral Paulistano Mário de AndradeWOLFGANG A. MOZART Missa Spaur em Dó Maior K. 258 e Missa Spatzen em Dó Maior K. 220*

/ OUTUBRO 23 Sex 20h – Salão Nobre25 Dom – Igreja Imaculada Conceição no IpirangaCoral Paulistano Mário de AndradeWOLFGANG A. MOZART Missa da Coroação em Dó Maior K. 317

/ NOVEMBRO 06 Sex 20h – Salão Nobre08 Dom – Paróquia do Santíssimo Sacramento no Paraíso*Coral Paulistano Mário de AndradeWOLFGANG A. MOZART Missa em Sol Maior K. 49* e Missa em Si bemol Maior K. 275

/ DEZEMBRO 11 Sex 20h – Salão NobreCoral Paulistano Mário de AndradeWOLFGANG A. MOZART Missa em Dó Menor K. 427

25/4 - Marchas9/5 - Tangos6/6 - Frevos11/7 - Danças Populares8/8 - Flamenco19/9 - Danças Latino–americanas17/10 - Gigas21/11 - Maracatus e Afros5/12 - Valsas

PRAÇA DAS ARTESSALA DO CONSERVATÓRIO

CORAL PAULISTANO MÁRIO DE ANDRADE: ENCONTROS COM A DANÇA

Sábados às 17h

CEUs

CORAL PAULISTANO MÁRIO DE ANDRADE VAI AOS CEUs

08/3 Dom 17hCEU Rosa da China11/4 Sáb 17hCEU Alvarenga16/5 Sáb 17hCEU Jambeiro13/6 Sáb 17hCEU Meninos12/7 Dom 17hCEU Feitiço da Vila01/8 Sáb 17hCEU Aricanduva12/9 Sáb 17hCEU Perus24/10 Sáb 17hCEU Jaguaré07/11 Sáb 17hCEU Butantã06/12 Dom 17hCEU Uirapuru

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ORQUESTRAEXPERIMENTALDE REPERTÓRIO

/ ABRIL 26 Dom 11hSala São PauloOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegenteAngelica Andreina Olivo Leon ViolinoPIOTR I. TCHAIKOVSKYRomeu e JulietaMAX BRUCHConcerto N. 1 para Violino

/ MAIO 18 Seg 19hSala do ConservatórioPraça das ArtesOrquestra Experimental de RepertórioFelipe Mancz flautaGIACOMO ROSSINIAbertura “O Barbeiro de Sevilha”CARL HEINECKEBallade Op. 288 para FlautaFELIX MENDELSSOHNSinfonia N. 4 “Italiana”

/ JUNHO 01 Seg 19hSala do Conservatório Praça das ArtesOrquestra Experimental de RepertórioJuliano Dutra RegenteChristy Choi VioloncelloHEITOR VILLA LOBOSBachianas Brasileiras N. 2JOSEPH HAYDNConcerto para Violoncelo em Dó MaiorHEITOR VILLA LOBOSSinfonietta N. 1

28 Dom 11h Sala São PauloOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegenteALBERTO GINASTERASuite EstanciaPIOTR TCHAIKOVSKYSinfonia N. 4

/ JULHO 30 Qui 20hAuditório Claudio Santoro – Campos do JordãoOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegenteNicolas Koeckert ViolinoALBERTO GINASTERASuite EstanciaARTHUR BARBOSAFantasia Velhos Carnavais (estreia mundial)JOHANNES BRAHMSConcerto para Violino

/ AGOSTO 16 Dom 12hIgreja São Geraldo dos PerdizesOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno – RegenteJOSÉ ANTONIO DE ALMEIDA PRADOArcos Sonoros da Catedral Anton BrucknerANTON BRUCKNERSinfonia N. 4

30 Dom 11hTeatro Paulo EiróOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegenteSolistas vencedoras do concurso Rainha ElisabethSumi Hwang soPRanoJodie Devos soPRanoCanções e árias

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5253/ SETEMBRO

06 Dom 11hSala São PauloOrquestra Experimental de RepertórioCARLOS GOMESAbertura Il GuaranyNIKOLAI RIMSKY-KORSAKOVSheherazadeFRANZ VON SUPPÉCavalleria Leggera

21 Seg 19hSala do Conservatório Praça das ArtesOrquestra Experimental de Repertório / Intercâmbio Universidade de Música de ZuriqueDominic Limburg RegenteHani Song ViolinoCLAUDE DEBUSSYPrélude à L’après–midi d’un fauneWOLFGANG A. MOZARTConcerto para Violino em Lá MaiorFRANZ SCHUBERTSinfonia N. 5

/ SETEMBRO & OUTUBRO30 Qua 17h02 Sex 17hSala do ConservatórioPraça das ArtesConcurso Jovens Solistas OER 2015

/ NOVEMBRO11 Qua 17h13 Sex 17hSala do ConservatórioPraça das ArtesConcurso Regente Assistente OER 2016

22 Dom 11hSala São PauloOrquestra Experimental de RepertórioCoral Paulistano Mário de AndradeCarlos Moreno RegenteHEITOR VILLA LOBOSUirapuruARAM KHACHATURIANSuíte MasqueradeEDMUNDO VILLANI–CÔRTESTe Deum

/ DEZEMBRO07 Seg 19hSala do ConservatórioPraça das ArtesOrquestra Experimental de RepertórioCarlos Moreno RegenteAndré Vidal tenoRMarcelo Coutinho baRítonoGUSTAV MAHLER/RIEHMA Canção da Terra

Programações sujeitas a alterações.

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realização

execução

agência de negócios e relações institucionais

apoiadores

patrocinadores

mantenedor patrocinador mantenedor

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MUNICIPAL. O PALCO DE SÃO PAULO