orq m tie combate, legalmente...

4
A . ORQ M TIE COMBATE, LEGALMENTE CONSTITUIDO ESTADO DE SANTA C fLO RIANOPOllS BRlZIl 8ABBA DO 10 D F: Fló:VERE 1RO DE 1912 NUM . 26 EX PED IE N TE Capita l 600 rs. » illt \! ri or. iOO. Tv,la t! '1 ", oI qu r COl r<! po nd c ncia de\'e se r d iri1rtdã. lO Sr. \",dcn tilu F ... RIJ A REPU BL CA N. 2 () .C larão - I'l'tI" atraz ( 111 ... n.t'; .... lIa.., .t .... pnr, ·t!.J- 'e em dia co al <,H, p.lr;1 n:l ) LC'tlh.un di rc it u á r cc lama"rõ es se J.,\.::-i f'H o jllr lld. -- \. [( TO I: [ -- df "'fJlpr<! .,,, ma lh a" de u o -a con tituição são t·'" "!'In I .. <)\le .li , a ('rillli no>lO como j'''t.l'1I oi, "." ire, (Ifl IH )' ·tt'ri'hanw ntl' fi'e ra lll de- ".II'!':'ro"v li, 0'l,Il'In:lIo Ct) loIUIJU, a imluorl'euuu· I" l' Idallll<l. Ir I allll," <lll\' e"e ('a-H) que ja pren,le!'a fl at - 1'f1I)ii '.1, ';1'1 r-cllIpre f,llh !. , e; t1 o l' de ,h" 11--0:- e f.ltidil' l Pl' I' !,!'lnta ondc (',t: lld "liua I,.lti I o:; 'file nãJ <lehavaw !!ao.L1 (( '\' d, :t U" ('lInhe(·i,l. l apo-trnphe A ,,,lli';ÚO t1t::flllit i \'il, deu o T nhu nal de Ju rv \"11 :' , il i' 'lll ; nlltÍl') Plllh Ira a t'"t:í I.lrliul, "inda por t OI!.!, as par tes. Fil'''ll 11I'lI l' arl L:! "lIll'"bt!i, I.ldl' d 'H c L' '1IIra b r(' \ 'e pe l.J - ,1:" ll':,i,'a .. p"rt ,i) ('an'('I'" , nllfit,) elll l lDr,\ 'fI; h I·'Il'l'icnl'i.IS (·-tpj U,] I,a lIl Ull.) enl'arceradils I d.1 la"in e pél"" 1 \'Il1'II'Slh ! \ L-llltCl'll:\ .• IlI'g- f' lI anti-C'lr ri e di te m :tS hC >11 - I" Ii ri, tn,ia, pd" ""lllp .. nlt'l t eul z q lh.l man- t:,·" . ... ::01.) ('''1',::101 I de fl'liz extto tll,lo aquillo 'lHe t' <I 11"1' eiLI di ·tn. I) (' la ,llIh :l1"'l'Ia "cllIcg't (' 111 hora JQl nn- g", n IlH ,tlll "I ,i,., ,lIuplt::xu au i deril'. t1 . \ PI p\ >C \ ,!-:\clll'nte! :'Ir .(f',;\· i1:I · NI! 8 'pl('!!,Jid , ! F' ll i n 11111111 <1 111111 '1',01" I'II'0('\! () 11) 'IOI' d :1 ",I'"h r lJ i I '.;: i, \',)111 l'hall1lrl, I ,) o 1101 .... I il li 1 li 1"\ 1'1111\ .i '\'i ' l. ""el" t} 110 fu, t- " : () "'f' I . I , ,""" a"lI ""I'; 'I'1\' (,,1ll!,'1Il qf ' cr:lm ,I I,e,:, fll .. I .. ini",,1'I" (' "li 'Ille f<l i hll';' I' I,) ! E' 11m ,I t, " !'" 'n I' 1 . 'mln'l I p li' um lll 'll' p l fl t wo nu li 11 \ ,I,··c I'f I I I ' . " )'.! '11 q 1 I l <l (!1' til 1 e ... tt;\ c I f ", "'1 ' " I' I - .: P If' (" " IIIC" I1) Y('tIl 'Il.,·n ) '1I 1e e < rre - \ \·.f , .... til ,I ti' i I « t" ) t ) li pr n lll '"".U )} L \} 11 L ('te - 1\ 11] I I ['''. - . I ' .L 1'1, I' li "" 1 le. II I"r ll " traI. um 11 ,,· > ' '', I I . I I' I (') . l \e ,'h:lr) \ I pJl lu t\ ) .:iu lU lt,L ·bi''':: lci l' a ! ..... - Diz ainda o tal de, inf ectado que a c Epoca eslií. collocada a mil metros a ci ma do nivel do lamaçal em que o denodado paladino e ja- mais descerá para responder aos se us ataqu es I .. . im ... r: o homem tem creolina até nos mi olos ! E é um bom m at h emat ico; pois, calculou mil me- tros certos .. . Aquelle pedacinho em que diz que combate a de co berta mes mo de quem está úr ca uo de creolina ! fana novamente em pasquim ! O ra Sr. Dr, Creolina. Qne deFgraça e sa do Sr não sa- I)er o que pasquim, p ara e mp regar e e ter- 1110 ? ! Pasquim, r. Cre olina; são satiras expo tas publi co em são orgãos não legalisadoB qu e publicam <hc ito ! Mas o c Cla rão:. e, t it I<:g al mente con"tituido, e tem eu tClmo de I assignado. E isso de chamar o orgam de pab quim, pode partir d' um c<:r e bn, dc entio e apodrecido pelo que pam de . .;graça aiuda v ae embalsamar- se em creoli- na ! tambem de dizer que o povo sen ato não nos lê, é com certeza um erro typographico, um eu !-,ra no do rel'isor como cobardemente dizem ter <ll:o n te ·ido tom as t lires qu e disse ram do mui Sr. Horaci o Pire ! Agora que não tem meios para se defende- rem. lançam mão ue , e recur o! Um enga no typograpb ico, Aqui o caso iden- tico . E'lJ Iugal' de po\'o sensato de\'ia ser povo ca- rula ! E pu n final. Zé Creolina SERMÃO De vo lta da fre guesia de Santo A maro , ond e a cO l ll paixão me deteve po r dous sabba - dos , a minis trar, co m minhas palavras, o antido - to salu tar, p..ra da contagiosa e des truidora moles tia - cegue ir a jesui tica-; aqui lII e vêdes, n' es te l arg o em fre nte a ca th e dral, de p hysio nornia al egre , no gozo da mais robust a pe la pr o terção Divina, que assim me dis - em re munera ção aos erviçc que ,. enho de pr ... á s ua e ve rdad e ira Dou t rina. As n:inh a il prim e iras palavras, são as e xp res- es da mnis reconhec i da gra t idão pelo acolhim en· to benev olo que \'6s , il1ust rado auditorio, te ndes rue d.ist ingui,lo, reco nbeccedo a verdade co m que profllg'o os abu so s .fradescos. que d' e te pu lpi - to t nbo comp r ovadamente. Sei, qu e rid os ouvinte, que minhas palavras , emu o ra ru des, não se tem perdido pelo espaço qual echo r esul t ante de uma de t onação; tem sim Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Upload: hoangtuyen

Post on 09-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: ORQ M TIE COMBATE, LEGALMENTE CONSTITUIDOhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oclarao/OCLA1912026.pdf · ORQ M TIE COMBATE, LEGALMENTE CONSTITUIDO ... e destruidora moles tia- cegueira

A . ORQ M TIE COMBATE, LEGALMENTE CONSTITUIDO

ESTADO DE SANTA C h セrina@ fLO RIANOPOllS BRlZIl

8ABBA DO 10 DF: Fló:VERE1RO DE 1912 NUM. 26

EX PED IENTE

a セセゥャゥ ョ Z ャ エ オイャ@ ュ セ ョ ウ 。ャN@ Ca pital 600 rs. » • illt \! ri o r . iOO.

Tv, la t! '1", oI qu r COl r<! pond cncia de\'e ser diri1rtdã.lO Sr. \",dcn tilu F ... |イ ゥ オ ィ。セ N@

セ@

RIJ A R E P U BL CA N. 2 () .C larão - I'l'tI" 。HIセ@ s セ u G@ BBゥセョ、 ョ エ ・ ウ@ atraza·

(111 ... n.t'; .... lIa.., .t .... BG[ャァゥQZ|l jイ 。セ N@ pnr,·t!.J- 'e e m dia co al <,H, p.lr;1 Gャオセ@ n:l ) LC'tlh.un d i rc itu á r cc lama"rões se J.,\.::-i f'H セャiBゥャィGエQBGャャ@ o jllr l ld. - - \ . [( TO I : [ セ セ@ --セM MMBMMGMMM MMMMBB@

• df "'fJlpr<! .,,, malha" de u o -a con tituição são t·'" "!'In I .. <)\le .li , ャ IN| G LLᄋ}セG Zョ@ a ('rillli no>lO como j'''t.l'1I oi, "." ire, (Ifl IH )' ·tt'ri'hanwntl' fi'e ra lll de­".II'!':'ro"v li, 0'l,Il'In:lIo Ct) loIUIJU, a imluorl'euuu· I" l' ゥャャHBGャiHcセゥ|」ャ@ Idallll<l.

Ir I allll," <lll\' e"e ('a-H) que ja pren,le!'a fl at­イセii[NャI@ 1'f1I)ii '.1, ';1'1 r-cllIpre f,llh !. , \NセI iu@ e; t1 ol' de ,h" 11--0:- e f.ltidil' l Pl' I'!,!'lnta ondc (',t:lld"liua I,.lti I PQセ@ ャBLィセ@ o:; ャ。BゥLLセ@ 'file nãJ <lehavaw !!ao.L1 (( '\' d, :t U" ('lInhe(·i,l. l apo-trnphe

A ,,,lli';ÚO t1t::flllit i \'il, deu o T nhu nal de Ju rv \"11 :',il i' 'lll ; nlltÍl') P lllh Ir a a pc i Gセ ャャ u ャ セMMッ ャャ、 G ・@t'"t:í I.lrliul, "inda ・セィLLZエ@ por t OI!.! , as partes .

Fil'''ll 11I'lI l'arl L:! "lIll'"bt!i, I.ldl' d'H ーG ャ 、ャGcセ@ ヲ ャセ ᆳ

B[GiB|GZセL@ c L' '1IIra 、ゥャAセ@ 。ィHLャャG M セ・ᄋィ[HB@ br(' \'e 。セ@ pel.J ­,1:" ll':,i,'a .. p"rt iセ@ ,i) ('an'('I'" , nllfit,) elll llDr,\ ・セセZ iセ@

'fI; h I·'Il'l'icnl'i.IS (·-tpj U,] I,a lIl Ull.) enl'arceradils I d.1 la"in e pél"" 1 \'Il1'II'Slh !

\ L-llltCl'll:\ .• IlI'g- f' lI anti-C'lr ri e di tem :tS h C>11 -

I" Ii ri, tn,ia, pd" ""lllp .. nlt'l teul z q lh.l man­t:,·" . \· ... ::01.) ('''1',::101 I de fl'li z extto tll,lo aquillo 'lHe t' <I 11"1' eiLI di ·tn.

I) (' la ,llIh :l1"'l'Ia "cllIcg't (' 111 hora JQlnn­g", n IlH ,tlll "I ,i,., ,lIuplt::xu au i deril'. t1 .

\ PI p\ >C \ ,!-:\clll'nte! :'Ir .(f',;\·i1:I ·NI! 8 'pl('!!,Jid , ! F'll i n

11111111 <1 111111 '1',01" I'II'0('\! () ゥャャエゥセLI@ N { エGLiIQォャャャ ャ Pセ@

11) 'IOI'd :1 ",I'"h r lJ i I '.;:i, \',)111 l'hall1lrl, I,) o 1101 ....

セG i iAGNZ@ I il li 1 li 1"\ 1'1111\ .i '\'i 'l. ""el" t} 。イャャセ■I@ 110 f u ,t-

" : ( ) "'f' I セL@ . I , ,""" a"lI ""I'; 'I'1\' (,,1ll!,'1Il qf ' cr:lm ,I I,e,:, fll .. I .. ini",,1'I" (' "li ' Ille f<l i hll';'I' I,) ! E ' 11m ,I t, " !'" 'n I' 1 . セ@ 'mln'l cBGャGiイセ@ I p li' um lll 'll'p l fl two nu li 11 \ ,I,··c I'f I I I ' . GQャィセL@ " )'.! '11 q 1 I l <l (!1' til 1 e ... tt;\ c In· f", "'1 ' " I' I - .: P If' (" " IIIC" I1) Y('tIl 'Il.,·n ) '1I1e e <rre-\ \·.f , .... セ@ til ,I ti' i I « t" ) t HセQャ@ ) li pr n lll '"".U )} L \} 11 L ('te -1\ 11] I I ['''. - . I

' .L 1'1, I' li "" 1 le. I I I"r ll " traI. um 11,,· > ' '', I I . I I' I (') . l \e ,'h:lr) \ 」NLセ@ I pJl lu t\ ).:iu l U lt,L ·bi'''::lcil'a !

..... -Diz ainda o tal de , infectado que a c Epoca セ@eslií. collocada a mil metros acima do nivel do lamaçal em que ヲ PYセ。@ o denodado paladino e ja­mais descerá para responder aos seus ataques I ...

im ... r: o homem tem creolina até nos miolos ! E é um bom mathematico; pois, calculou mil me­tros certos .. . A quelle pedacinho em que diz que combate a de coberta só mesmo de quem está

úrcauo de creolina ! d ャG ーッゥ セ L@ fana nova mente em pasquim ! O ra Sr.

Dr, Creolina. Qne deFgraça e sa do S r não sa­I)er o que セ・ェ。@ pasquim, para empregar e e ter-1110 。 ウセ ゥュ@ ? !

P asquim, r. Creolina; são satiras expo tas aó publico em ・セアオゥョ。 ウ [@ são orgãos não legalisadoB qu e セ・@ publicam セ ・ュ@ <hcito ! Mas o cClarão:. e,tit I<:galmente con"tituido, e tem eu tClmo de I ・^ ー ッ ョ セ 。「ゥャゥ、。、・@ assignado. E isso de chamar o ョ ッセセ ッ@ orgam de pabquim, AÓ pode partir d'um c<:rebn, dcentio e apodrecido pelo 」。イッャゥ セ ュ ッ@ que pa m de . .;graça aiuda v ae embalsamar-se em creoli­na ! i セX P@ tambem de dizer que o povo sen ato não nos lê , é com certeza um erro typographico, um eu!-,rano do rel'isor como cobardemente dizem ter <ll:on te ·ido t om as t lires que disseram do mui ゥ ャャ ャャ セエ イ 。 、 ッ@ Sr. Horacio Pire !

Agora que n ão tem meios para se defende­rem. lançam mão ue, e recur o!

Um engano typograpbico, Aqui o caso セ@ iden­tico . E'lJ Iugal' de po\'o sensato de\'ia ser povo ca­rula ! E pu n final.

Zé Creolina SERMÃO

De volta da freguesia de Santo A maro, ond e a cOlll paixão cィイゥ セ エ ̄@ me deteve por dous sabba ­dos , a mini s trar, com minhas palavras, o antido­t o salu tar, p..ra 、 ・セ 。 ー ー 。イ・」ゥ ュ・ョエッ@ da contagiosa e des t r uidora moles tia- ce g ueira jesuit ica-; aqui lII e vêdes, n' es te largo em frente a ca thedral, de p hysio nornia alegre , no gozo da mais robusta セ。 オ 、 ・ L@ p ela proterção Divina, que assim me dis­ー」 ョ セ 。@ em remunera ção aos erviçc que ,. enho de p r ... セエ。イ@ á sua セ  ̄@ e ve rdad eira Dou t rina.

A s n:inh a il prim eiras palavras, são as exp res­sões da mnis reconhecida gra t idão pelo acolhim en· to benev olo que \'6s , il1ust rado auditorio, tendes rue d.ist ingui,lo, reconbeccedo a verdade com que profllg'o os abu sos .fradescos. que d'e te p ulpi­to t nbo ・ セ エゥ ァ ュ。エゥウ。、ッ@ comprovadamente.

S ei, qu e ridos ouvinte, que minhas palavras , emuora ru des , não se tem perdido pelo espaço qual echo resul tante de uma de tonação; tem s i m

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Page 2: ORQ M TIE COMBATE, LEGALMENTE CONSTITUIDOhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oclarao/OCLA1912026.pdf · ORQ M TIE COMBATE, LEGALMENTE CONSTITUIDO ... e destruidora moles tia- cegueira

o CLAR.&.O

io6ltrad('-se em TOS 。セ@ con ciencias, il1uminando ol. duvidas que pairOlvam em vosso espuito?

Meui illutrea ouvintes r Não v('\s illudaes (.) com phantasmagnrias de

«quadros viyos_ q_e vos apresentam aos olhos af­ヲセ」エ。、PS@ de catarata I São in\"ençõe infernOl t S que exhibem perante u auditOrlo dos cegos, para a cxtorção do nichel I

Não acreditae nf> que disu o bispo: A brir escol s j§ Olbrir cadeiOl'! O auctor citado VIctor hオセッLM di se 11 contra­

rio-: «Abrir efcolas é fechar cadeias» Acreditae no 、ゥセ・イ@ de VIctor Hugo e 、・ウーイ・セ。・@

o que diz o bispo! Outra inverrlade, j§ por 1'111' 。ウセ・カ・イ。、。Z@.05 incorreg-iveis são os maIs illustrados»! Com quant. saibamos que os mais incorrigiveis

sere que e:"l:stem, sejam Oi frades e jesuita , 1'5· ^セウ@ não podem obter o titulo de IlIustrados pelas ーイッカ。セ@ que cxhibem os Tipp-Topps, Pedros Baru­lhos, Brunas e etc _

Os ataques incessantes, ás escolas leigas, á instrucção leig-a, é unicamente devido a ella espe­lhar pela christalina Imprensa independente, os nomes dos «padres e frades.que nas proprias igre­jas, nos conventos religiosos e no lar dom estico da familia, mesmo com as v(;stes sacerdotaes, exercem o csacerdocio da libertinagem», arran­cando a corôa da virgindade, essa. reliquia sagra­da, a innocentes creança e 、 ッ N セ・ャャ。ウ@ !

Para a consumação d'esses horripilantes crimes ,!ue t eve セ・オ@ ini.:iQ no conti sionario, afivcllam e-eitosame nte a mascara hypocrita de uma santi­dade admiravel, acompanhada das profanas pa­la vra : c. er para Gloria de Deus_

A'lt.; エセョ、・ウ@ queridos ouvintes, n'estas minhas pa lavras de pura verdade o motivo porque os Cra­、・セ@ '1'0 ' prchi bem de lerdes os joruaes que denun­ciam comprovadamente eises medonhos crimes estampando os retratos das .. victimas_ sacrifica­"as e dos N。ャァッセ・ウN@ e satyros que cynicamente roubam o precioso thesouro I A honra I

Elles ッセ@ frades são os maiores inimigos da ver­dade!

Vejam como elles cospem insultos a :veneran?a Imagem da Verdade; já taxando-a. de calumnla, já proh ibindo-vos a leitura dos jornaes por ond: a sã ra. ão possa claramente conhecer o quanto e falsa a santidade carecteri tica de suas .faces» e suas pala ras; j[( disvirtuando, sem pudor, o com­bate l.e roico dos jornaes independentes contra aos .frades e padras», que commettem crimes de es­tupro, qualificando-nos de inimigos da Igreja para assi m, desvirtuando e occultando os nomes dOi padres ou frades criminosos, incutir no espirito atrasado pela ignorancia, qu.: somos inimigos da r lie-ião e não dos fradei I

Meus queridos ouvintes I AcreditaI' ! nós somos sim, inimigos da religião

d'elles ; da religião da Lihertinagem! D'essa reli­gião, que alies cobrem com o manto esfarrapado da já tão conhecida bypocresia, acon,selhando ás incautas ovelhas, sob a ameaça do Inferno, por 1'111" inventado, que não leam os jornae! como o "Clarão. que' contra a religião.

Refiro-me aos espíritos .bcecados pela. ceguei­ra jesuítica que nega a existencia .a verdade.

Arma el a tio bem manejada, que a caroliee b oria a. acceita, evitando a acareação do joraate prohibidos com as I'al.lvlu que lhe. vão directaa ao cerebro,

Minha8 queridas co-etltadmas ! MinbR8 r セー」ゥエr|B・ゥウ@ ouvintes I Imagina0 um immenso ahysmo onde, abeirll

d'clle vos achaes ajoelbllda, <:om 11 iu ta cntnça, me. mo da religião catholica, em fen'orosa prece, e. "eUl o pre eu iares aproxima-se \l1U frade e protegido pelo deserto em que TOS 。・ィ。・NセL@ tenta arrancar-vos a eorÔ!L virginal que circunda voセセ。@

adorada e esbelta cabeça; amellçllndo arrojar-vori ao fundo d'aquelle abysrno, 8e resistinlea a uad amorosas 、・」ャ。イ。サAcセ@ I

Eis corno deveis encarar o confissionari" I Fugi d 'esse ill1l1n corruptor que será em bre­

ve o causador de voセX。@ desgraça! QUI crimes ou faltaI" ーッ、セイ£@ tpr cotnmettido

uma creança ou donzella para occultar aoe seus legilimos confeqsores li! collselheiro!! do bem_ seus paes, e irem confedsal-os a. um frade, a um ho­mem, mais peceador que qualquer outro recea­dor; um homem solteiro: um homem que nllo tem familia; um homem que ao entrar para a ordem ou congregação, pre ta o solemne prote-to de renegar pac:, mãe, irmão. parintes e até a pro­pria Patria!

Como póde O frade que não conhece as virtu ­des do lar domestico, que não sabe avaliar a im­portancia da sagrada virtude de uma filha, acon­l5elhal -a para o bem? !

.. i elle nunca conviveu no lar dome, lico; セ・@nunca poderá pelo セョァイ。、ッ@ mntrimollio civil , adquerir a fimbria de um coração amoroso de pae I Uma fJlha ?!

O Pae, é o verdadeiro 」ッョヲ・NセウッイL@ aquem Chris­to 」ッョ、・オ M ャィセ@ esse ligitirno direito I

Tenho dito

セセidセセセセセ@

セ@Affectações carolisticas, curam-se セ@

radicalmente com a leitura do cO Clarão e da Lanterna»

セセセセセセセセ@.-:-«

JORNAES CAROLAS Os incorrigi veis são os mais iIlustrados !(*)

Eis porque os jornaes <carolas» desta Capital, fabricantes dos <diplomas» de .Illustaados., pas am diplomas a todos os <frades. incorrigiveis que são apontados cora0 ta.es, pela «má impl'f'n­ea., na pratica do s8cerdocio da libertinagedl !

Onde está ldalina ?!

(*) Discurso do bispo Becker falheto pagina n,11

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Page 3: ORQ M TIE COMBATE, LEGALMENTE CONSTITUIDOhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oclarao/OCLA1912026.pdf · ORQ M TIE COMBATE, LEGALMENTE CONSTITUIDO ... e destruidora moles tia- cegueira

SOTAINAS VERMEL"HOS DeiselD qlte do pulpito, essa caterva de sotahlas

.erlDelbos, lancem sobre YÓ' a mais torpes, as mais is e nojentas injurias, porque, cada insulto que

vos seja atirado por essa turba de hypoc ritas e lIendilbões, serão outros tantos padrões de glelria ;ara nós, porque sabemos distinguir o joio do

tJigo . Para fóra tartufoi e hypocritas. A Hespanba, a orgulbosa e altiva Hespachn . . '

expulsou de seu melO esses despatnados e apos-tatas,esses vendilhões, esses gananciosos!

Na visinha cidade de S José esses satyros fize­ram da sacristia e adro da mairiz o mercado de fructas e legumes e hoje fizeram o balcão da venda de bilbetes postaes! Isto é simplesmente degra­dante e viii

As cinzas de Cunha, Eloy,Macario e outros que parochia ram aquella cidade b;in de forço samen te revoltar-se ante esse degradanto leilãll de fructas, le!l'umes, postaes e. _. conscienci<Ls_ .

De tudo essa a!catea de lobos esfaImados tem jNョセ。、ッ@ mão para fazer dinheiro, ーッイアオセ@ este é o se u Deus e o seu breviario resume-se somente em dinheiro, dinheiro, dinheiro ... sempre, e em tudo dinh eiro! I ...

• .Le monde marche. disse o grande P elletant E nós parnctiartdo diremos: O Brazil caminha para a perd icç7i.o moral·social e os seus algolea s:io os frades que cobertos com a macia lã dos carneiros, occultam as agudas garras da panthera ! pッイエオセャャ@ quando proclamou a Republica tratou

de banIr os ヲイ。、・セ@ e freiras come> prejudlciacs a moral e ao prugresso ... a Hespanba não os quer e apropria Allemanha os detesta apezar de na sua qua,i totalidade serem allem:ies. Porque é que ão assim repelliJos . omo se estivessem cobertos de ctinha» ou ヲッウセ・ュ@ hydrophobus,?

O secular não se serve do pulpito sinão para de­ウセdカッャカ・イ@ qualquer the<;e; o frad e serve-se do pul­pito para descompo 'luras de arrieiro,para iniuri­arou para cólballar em proveito proprio e contra as leis vigentes.

Os frades fazem um estudo profundo do cha­ャ・ゥイゥセiQQo@ e. da ウオァ・ウエセッ@ e assim vão engrossando a オョセL」セ。A・ャイ。ョ、ッ@ outro e sugestio nando 03 pobres de CSpUlto qne de ュセios@ postas e olhar contricto vão para o sorvedoro de consciencias e vontade­propria, q Ui! se chama con fi;sionario I

Cou[range -se-nos o c.Jração , 4uando vimos ho­セG・ョウ@ de alg-uma educação. ajl'elhados ante l' con­ヲャセウャッョ。イゥッ@ I Quando isso presenciamos acode-nos ao espir!to uma d'estas hypothesis: Ou é louco ou é hyrocnta: no primeiro caso-camisa de força,­e rlo segundo-forca-. cッューオャGゥ・ュッセ@ a histc>ria e veremo os frades fa­

zendo papel sali'ente durante a «sauta inqui sição; vemos clles conspirando contra os g ove rnos, con­tra tudo e todos. I Si um frade sabe que está uma senhora doente, a vae elle a casa d.1 enferma confessaI-a ... E' 」。イセ、。、・_@ NdO. E' o meio de 。セウ・ョィッイ・。イM e dos セ。ャウ@ intimos segredos da IDfeliz para mais tarde Ilrar partido.

Si o 」ッョャ・ウセ。、ッ@ é nm'\ velha, uma senhora caza­da ou uma mocinha a confissão dura horas pore U1 セ・@ e h ' um omem dura apenas al/iuns minutos.

Porque?

Ha IODgOS aDOOS um homem ... ítbu outro em u:na das UOIIU cidades e fugie pat. _na cidade do interior a onde se COllleryou por uiDze aOl1o, cc>m um nome supposto sem que ajustiça o podes· se descobrir.

O criminoso 50 contratou casamento com uma moça do logar com quem casou; antes do 」。セᆳmento, que foi effectuado em uma fazenda, teve de confessar-se ao «santo. padre da Ordem, e na bôa fé disse que no dia tontos de tal mez e tal an­no, matou a F na cidade tal. gsse «santo» padre apoz o casamento procurou u pretexto e sahio.

Duas horas depeis, quando estavam todos:i me­za do banquete nupcial, a policia invade a casa e prende o criminoso que foi condemnado a galés perpetuas e vio cumprir a pena na cadeia aqui da capital. Quem denll.nciou o criminoso 't Quem lan· çou a dor e a desolução n'aqu\!Ue lar?

O «santo» padre fus:!.io porque os irmãos e pae da moça qmeqam matai-o. O infeliz noi,·o mor­reu louco na cadeia e a pobre mlça algum t-.!mpo depois morreu tambem louca.

O confissionario e um cupula e que foram os autores de tantas infelicidades.

Luterio Junil'r

:a>-:-«

MALDADE JESUITICA

o espírito por mais atrasado que セ・ェ。L@ ao ler o artigo da "Epo\!ha» com O titull) de uevfiO'an­dG conclue immediatamente o modo) com que セャャ・@, ' o Pedro Rufino, ataca o illustre ーャGoヲ・セU Pイ@ e abali· sado conhecedor de nossa líugua materna Sr. Ho­T[lcio Pires 1 E' pena カ・イMセ・@ o nome de s. B_ no meio d'aquellas sandices tolas_

E' por demais conhecido o sr. Horacio Pired H limem conhecedor da portuglleda-lingll1" アオセ@tem ahrilhantado o paleo br3.! ilE?iro com sel18 dra­mas e comedias, tleuodado e criptor e pugnado!' incansavel que tem s('mcado a ゥョセエイオ」¢ッ@ em ョッセᆳ!la e8colas e イ・ Sー・ ゥエ。「ゥャゥ セセゥュッ@ pelo cargo que Ol:­

cupa como pela. sua ゥョ」ッュー。イセ|・ャ@ mod, tia. Vejam so que mal la de ェ・セオゥエゥ 」。@ cen'ada d'llma

ィケーッ」イゥセゥ。@ a quesosa, não vão 110 ntanto ョ・ウセZ Giセ@

l'nlavras:-Dizen que o estylo COl'l'{'cto e fluente de s. s. é pela metade, equivale a um irtllle de lesa- IitteJ'atnra 1".

Mais adiante-Um escripl r d reconbcciJo mel'ito como é s· a., dizer-be qu tem meio e.,­tylo ?

Ponderae ne セ。ア@ palavras e vedei; o venen da maldade ェ ・セオゥ エゥ」。@ que ・ャャョセ@ ncc) イセャQu@ ?

Não, a bsolntalllente uão! COlllO apreciadores que somos do ·sr. IIol'acio pゥイ・セN@ ーイッエ・セエ。ュッZA@ ener­gicameute contra ・ セ@ a atyra e:õcriptll por um. auonymo 1

Ao lado de s. s, estamos uúa com o nOESg

prestill1o. Abaixo a maldade jeanitica !

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Page 4: ORQ M TIE COMBATE, LEGALMENTE CONSTITUIDOhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oclarao/OCLA1912026.pdf · ORQ M TIE COMBATE, LEGALMENTE CONSTITUIDO ... e destruidora moles tia- cegueira

o CLAJ10

TITULOS INDEVIDOS A grande fabrica de titulos indevidos, tem

sua eéde:\ Praça 15 de Novembro. Edta fabrica セ@ a de maior eformato. que exis·

te na Capital de Florianopolis. para a accommo· daç!o J3l! innumerns ccchaleiras. que diariamen· te distribue a «tute le munde.,

Quem quizer um titulo honorifico, um trata· mento de Era, de mu trado, de Major, Tenente Coronel, e Coronel, セ@ ir visitar (l escriptorio dtL fa­brica cll ja sumptuosidade e elegancia fez admil"ar e ertasi:u-se o frade cc8igue-Zingue.

E' de admirar como a granJe fabrica Republi­Olna, que assim annuncia-se, nunca abri8se a ConatituiçãoFediral para ler á pagina 65 linha 5.

Um observador.

)I-:-C

セセセセセセセセ@

セ@ Affectações carolisticas. curam-se セ@セl@ radicalmente com a leitura do セ@

セ@ cO Cl:trão e da Lanterna> Wセ@

セセセゥGmセセ@»-:-c

AO PUBLICO Declaramos do alto de nossas eolumnM, que

jamais responderemos a insultos só proprios da cfina flôr., com que se reveste a Pipóca, para DãO cahir-mosdo conceito publico que nos enal­tace com sinceras provas de sympathia, na pro­cura de noB!O modesto Jornal 8 nas felicitações particulares com que nos distinguem!

H avemos sempre de I!3tigmatisar apontando o nomes dos frades e padres que sob a mascara de santida.de eccca tidade. religiosa,commettem os crimes de edtupro e defloramentos, pelos quaes as .. folhas religio8a.:i,:> querem encobrir com a lama de icsultos, os caracteres nobres que ousam denun­cial·os! Não nos convem, pela nobreza com que iniciamos, o sane:lmento da moral catharinense responder ao papellur:ho que embora desinfectado pela creolina, é repudiado pela sociedade que fre­quenta os oaféll, pois tal EÍ a repu,nancia que ins­pira a tão baixa linguagem que !ElUS vendedores, veem-se obrigados a entregai-os intactos na santa typographia, eem que !aja vendido um só exem­pIar!

Assim pois proseguiremos pela estrada da ver­dade, em quanto nos acompanhar os applaus08 da opinião publica, que não nos abandonará, estamos certos, se trilharmos sempre FeIo caminho da ver­dade como aie hoje, despresando os insultos da garotagem.

Sinceridade

IN ACREDIT Â VEL I Um irracional (cachorro), mais «coDsidua4 e

digno de defeza, de que uma populaçiio de raccio. naes J

A .Folha do Commercio» de 24 de Janeiro, jul. go-se offendida, na qualidade de imprensa ebÔIl, . do cabuso. de ser laçado na rua, eum cão. que vagueava solto e que as Posturas municipaes pro. hibem de assim andarem.

Mostra claramente, por tal defesa, que um cão qualquer. merece·lhe a mais alta consideraçli.o, do que a população catharinense, quando insv1!ada por qualquer Singue-Zag frades co !

Sim! o irracional tinha direito de defeza ! ! Uma distincta senhorita catharinense, desacata·

da em plena praça publica, não por um irracioaal, mas por um raccional , estranho ao meu infeiiz tor­rão natal, não Mereceu, não foi digna! Não foi merecedora de escrever-se duas linhas que de le ye a defendesse! !

E porque silenciou esse facto? ! Para fazer jús ao conceito de ebôa Imprensa.

que o frade Singue-Zag, ou Padre .Barulho. tan­to endeosa, por não relatar escandalos !

Ao tratar do facto occorridn na tarde e noite de 18 de Janeiro, occasionado pelos insultos dirigi­dos á diversas 」ャ。ウセ・ウ@ sociaes e ao povo cathari­nen se , pelo frade Singue-Zag, veio pizando sobre ovos, no intuito de não molestar o Pedro Barulho todo recheiado das incertezas de:- ao que se diz parece-nos;consta-nos;e até disvirtuando os factos, «chrismar» de cabuso,» o legitimo direito de desa. fronta do povo,repellindo o insolente Singue-Zag, frade alie mão !

O !,ovo que julgue, lendo o Jornal de 24 de Ja­neiro, si é sem rasão que estranho .,ir elle em de­fesa de um cãosinho, quando deixou de o fazer nos casos acima mencionados.

1-31-912 A. rasão.

AO THEODOLINDO Não éra nosso intento, responder ao sr. Theo­

dolindo Valente Lima; pois, a linguagem crassa, suja e immunda de que usou para defender-se セイ。@ o sufficiente para que nós o processassem 011 e de uma vez acabariamos com isso.

Todos que leram, viram logo que uma lingua· gem suja assim, é só propria desses frequentado­res de tabernas, e não de um moço estudante , como ê o sr. Thoodolindo,

Nos s6 respondemos a quem se colioca n 'uma posição digna e merecedora de resposta.

E' de admirar que o sr. Redactor do «O Ti­juquense», muito embera diga não ser responsa­vel, acceite artigos dessa laia.

Pode prejudicaI-o e muito. Avisamos como collegas. E quanto ao I!r. The.

odolindo, ponto final. Pode latir a vontade. :.-:-c

Declaramos aos nossos dedicados leitores oul por esquecimento deixou de ser emendada a 3- C1I

pagina, motivo pelo que pedimos desculpas.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina