oncologia pediátrica

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Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências da Saúde Curso de Enfermagem ILHÉUS 2016 CUIDADOS DE ENFERMAGEM A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE COM PROBLEMAS ONCOLÓGICOS

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Page 1: Oncologia Pediátrica

Universidade Estadual de Santa CruzDepartamento de Ciências da Saúde

Curso de Enfermagem

ILHÉUS 2016

CUIDADOS DE ENFERMAGEM A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE COM

PROBLEMAS ONCOLÓGICOS

Page 2: Oncologia Pediátrica

JÉSSICA DOS SANTOS SIMÕESJOSÉ IGOR SILVA

TARCILENE DAIANE GOULARTTHAINÁ CALÓTHAÍS GALLY

WINNY ÉVENY MOURA YHANA KAROLINE SILVA FREITAS

CUIDADOS DE ENFERMAGEM A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE COM

PROBLEMAS ONCOLÓGICOS

ILHÉUS 2016

Orientadora: Profª. Msª. Aretusa de Oliveira Martins Bitencourt

Page 3: Oncologia Pediátrica

Câncer é uma denominação genérica para as neoplasias malignas; por sua vez, a neoplasia é uma proliferação anormal de células, que podem originar a formação de tumores malignos ou benignos. Caracteriza-se por hiperplasia celular e crescimento desordenado e descontrolado, irradiando para outros órgãos e tecidos do corpo, constituindo a metástase (BELTRÃO, 2007).

CÂNCER

Page 4: Oncologia Pediátrica

OBJETIVOS Descrever as principais características: Tumores cereberais Tumor de Wilms Leucemia

Compreender os cuidados de Enfermagem frente à

Quimioterapia Antineoplásica; Identificar os problemas oncológicos mais frequentes no

Hospital Manoel Novaes; Discutir os cuidados de Enfermagem à criança e ao

adolescente com problemas oncológicos e às suas famílias.

Fonte: http://blog.pesquisasaude.com/tag/criancas/

Page 5: Oncologia Pediátrica

As estimativas indicam que no Brasil ocorrerão cerca de 12.600 casos novos de câncer em crianças e adolescentes em 2017. (INCA, 2015).

EPIDEMIOLOGIAFonte: https://www.google.com

.br/imghp?hl=pt-pt

Page 6: Oncologia Pediátrica

METODOLOGIA

• Livros digitais

4

• Artigos

12• Dissertaçõ

es

2

• Sites

3

Pesquisa bibliográfica do tipo Revisão Narrativa de Literatura

Page 7: Oncologia Pediátrica

Tumores sólidos mais frequentes na infância;

TUMORES CEREBRAIS NA INFÂNCIA

Segundo maior grupo de neoplasias;

Podem apresentar-se com sinais e sintomas gerais e/ou focais.

Classificação: Primários; Metastáticos.

Fonte: http://ablucan.org.br/tipos-de-cancer/cancer-infantil/

Page 8: Oncologia Pediátrica

TUMORES CEREBRAIS NA INFÂNCIA

Tumores Intracranianos Primários

Gliomas

Astrocitomas

Oligodendrogliomas

Ependimomas

Linfomas primários

SNC

Page 9: Oncologia Pediátrica

Meduloblastoma; Meningioma; Schwannomas.

TUMORES CEREBRAIS

Font

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Page 10: Oncologia Pediátrica

EPIDEMIOLOGIA:

4º neoplasia sólida em crianças < 2 anos (COSTA, 1996).

O Índice de cura é de 70%; Representa 5 a 6% dos

canceres infantil EUA e Brasil;

7% dos casos são bilaterais;

1,5% relacionado a hereditariedade;

Acomete ambos os sexos.(TAKAMATU, 2006)

TUMOR DE WILMSO QUE É?

Também conhecido como nefroblastoma, é uma neoplasia renal embrionária. Relacionado a deleção cromossômica dos genes supressores de tumores WT1 e WT2. (MENEZES, et al, 2012).

Page 11: Oncologia Pediátrica

CAUSAS:Três tipos de malformações:

Síndrome de Warg: aniridia, anomalias genitais e retardo mental;

Síndrome de Denys-Drash: disgenesia gonodal e nefropatia.

Síndrome de Beck With-Wiedemann: aumento dos órgãos corporais, hemi-hipertrofia, cistos medulares, renais, citomegalia adrenal.

(ROBBINS; COTRAN, 2005)

TUMOR DE WILMS

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/185210603400808920/

Fonte: https://www.tuasaude.com/pseudo-hermafroditismo/

Fonte: https://www.ecured.cu/Hemihipertrofia

Fonte: https://www.tuasaude.com/pseudo-hermafroditismo/

Page 12: Oncologia Pediátrica

TUMOR DE WILMSQUADRO CLINICO:

Massa abdominal palpável; Hipertensão arterial;

Hematúria; Vômitos;

Dor abdominal; Dificuldade

respiratória; Anorexia;

Fonte: http://www.urologiapediatrica.com.pt/3_problemas_aparelho.php?id=62

Fonte: http://www.newyorkurologyspecialists.com/hematuria/

Fonte: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=3984

Page 13: Oncologia Pediátrica

TUMOR DE WILMSESTADIAMENTO:

ESTAGIO I

ESTAGIO II

ESTAGIO III

ESTAGIO IV

Font

e: h

ttp://

ww

w.la

ifi.c

om/la

ifi.p

hp?i

d_la

ifi=1

550&

idC

=307

80#

ESTAGIO V

Fonte: http://blogdocancerrenal.blogspot.com.br/

Page 14: Oncologia Pediátrica

DIAGNÓSTICO:

Clinico; USG;

TC abdominal; Biopsia;

RX de tórax.

TUMOR DE WILMS

TRATAMENTO:

Quimioterapia; Radioterapia;

Cirurgia.

Page 15: Oncologia Pediátrica

LEUCEMIA

Acúmulo de células na medula óssea

Escassez na produção dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas

Deficiência no transporte de O2, Infecções e distúrbios na coagulação sanguínea

Page 16: Oncologia Pediátrica

LEUCEMIA Gânglios linfáticos inchados Febre Perda de peso Dores nos ossos e nas articulações Cefaleia Náuseas Êmese Visão duplas Desorientação.

Page 17: Oncologia Pediátrica

LEUCEMIA

Tempo de evolução

AGUDA CRÔNICA

Tipos de leucócitos

que proliferam

LINFOIDE

MIELOIDE

Page 18: Oncologia Pediátrica

Diagnósticos e prescrições de enfermagem relacionados ao uso de quimioterápicos e seus efeitos colaterais.

Page 19: Oncologia Pediátrica

Riscos relacionados à administração da quimioterapia.

Risco para náuseas e vômitos relacionado ao uso de quimioterápicos.

Risco de infecção pelo contato com eliminações e fluidos de pacientes em terapia antineoplásica.

Fonte: http://curumimcancerinfantil.org.br/novo/category/noticias2/page/18/

Page 20: Oncologia Pediátrica

Risco de infecção decorrente de defesa primária ineficiente (acesso venoso).

Risco para mucosite relacionado ao uso de quimioterápicos.

Risco para alopécia relacionado ao uso de quimioterápicos.

Risco para déficit no autocuidado para banho/higiene caracterizado pela incapacidade de lavar o corpo devido a cansaço, fraqueza.

Fonte: https://www.google.com.br/im

ghp?hl=pt-pt

Page 21: Oncologia Pediátrica

PROBLEMAS ONCOLÓGICOS MAIS FREQUENTES NO

HOSPITAL MANOEL NOVAES

Tumores ósseos

Leucemia Linfoide Aguda

Linfomas

Page 22: Oncologia Pediátrica

O Hospital Manoel Novaes, é reconhecido pela UNICEF como Hospital Amigo da Criança.

Presta assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento dos problemas oncológicos mais prevalentes.

Foram registrados 55 novos casos na região sul baiana, em sua grande maioria, com o diagnóstico na fase tardiaFonte:http://www.portalsuldabahia.com.br/index.php/hospital-manoel-novaes-comemora-dia-das-criancas/

Page 23: Oncologia Pediátrica

Cuidados de Enfermagem à criança e ao adolescente com problemas oncológicos e às suas famílias.

Page 24: Oncologia Pediátrica

Tratamento do câncer produz mudanças drásticas;

O enfermeiro acompanha de perto as mudanças devido à hospitalização;

Deve-se inserir a família no cuidado.

Sentimentos negativos vivenciados pela criança e adolescente com câncer e suas famílias

Fonte: https://www.google.com.br/im

ghp?hl=pt-pt

Page 25: Oncologia Pediátrica

Diagnóstico de Enfermagem

Risco de desesperança relacionada à

deterioração da condição fisiológica;

Risco de baixa autoestima situacional;

Risco para tensão do papel de cuidador;

Risco para processos familiares

interrompidos relacionados à mudança do estado de saúde de um membro da família;

Page 26: Oncologia Pediátrica

Diagnóstico de Enfermagem

Risco para ansiedade

relacionada à morte;

Risco para enfrentamento

familiar comprometido;

Risco para medo relacionado à

hospitalização.

Page 27: Oncologia Pediátrica

A descoberta de um câncer infanto-juvenil causa modificações na capacidade física, mental, funcional e psicológica do indivíduo, além de alterar repentinamente as perspectivas e as condições de vida da família afetada.

A enfermagem é parte indispensável de uma equipe multiprofissional no tratamento oncológico pediátrico, sendo necessário um aprofundamento teórico e empático desses profissionais com o tema

CONSIDERAÇÕES FINAISFonte: https://www.google.com

.br/imghp?hl=pt-pt

Page 28: Oncologia Pediátrica

ANDRADE, M. de; SILVA, S. R. da.. Administração de quimioterápicos: uma proposta de protocolo de enfermagem. Rev. bras. enferm., Brasília, v. 60, n.3, p. 331-335, Junho 2007. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003471672007000300016&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 10 de janeiro de 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672007000300016

ARGOLLO, N.; LESSA, I. Aspectos clínico-epidemiológicos das neoplasias cerebrais na faixa etária pediátrica no estado da Bahia, Brasil.ArqNeuropsiquiatr, vol.27, São Paulo, Jun-1999.Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/anp/v57n2B/1449.pdf> Acessado em 27 de janeiro de 2017

BELTRAO, M. R. L. R. et al . Câncer infantil: percepções maternas e estratégias de enfrentamento. 2007 58f. Dissertação (Mestrado em Saúde e Criança do Adolescente) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007. Disponível em: <http://www.repositorio.ufpe.br/bitstream/handle/123456789/9596/arquivo8392_1.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acessado em: 10 de janeiro de 2017

BITTENCOURT, M. A. L., NUNES, M. J. S., NOIA, A. C. Normas técnicas para elaboração de trabalhos acadêmicos, Editus, 92p., Ilhéus, 2016. Disponível em: http://www.uesc.br/editora/livrosdigitais2016/normastecnicasacademicas.pdf. Acessado em: 5 de janeiro de 2017

CAZÉ, M. O., BUENO, D., SANTOS, M. E. F. dos, Estudo referencial de um protocolo quimioterápico para leucemia linfocítica aguda infantil. Revista HCPA. Porto Alegre. v.30, nº 1, 2010, 5-12p. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/23680. Acessado em: 2 de fevereiro de 2017

REFERÊNCIAS