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abril de 2014 Publicação trimestral N.º 41 Coordenação: Isabel Vaz Ana Ribeiro Nesta edição As vantagens de ser invisível No Porto de LX Somos o futuro Comenius em Chipre Ser aluno do Ens. Sec. TECLA A radiação solar em Portugal Expressões da Arte Desporto Escolar: Corta-mato e xadrez p.2,3 p.3 p.4 p.5 p.5 p.6 p.6 p.7 p.8 ESCOLA SECUNDÁRIA DR. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO Olhar(es) digital : www.aelourinha.pt O turno 2 da turma 11ºI, do Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, esteve presente na Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira, no passado dia 18 de Março, para apresen- tar aos alunos do ensino básico os jogos produzidos em linguagem Java. (cont. p. 7) KILOBOLT Entre 17 e 21 de março, comemorámos a Semana da Leitura na Escola Se- cundária Dr. João Manuel da Costa Delgado. O Pátio Amarelo albergou convidativas mesas e cadeiras para leitura de periódicos diversos, sob o sol que só não se fez ro- gado nos dois primeiros dias da semana. Pelos corredores da escola, o caminho de livros conduzia-nos numa viagem pelos poemas, pelos autores de expressão portu- guesa e por uma exposição de trabalhos do 10ºC, alusivos à leitura, até à Biblioteca, sempre de portas abertas e carregada de recursos para receber a comunidade educa- tiva. No dia 21, Dia da Poesia, as alunas de Animação Sociocultural saíram à rua, vestidas a rigor, e disseram poesia nas instituições e estabelecimentos comerciais da vila, marcando o quotidiano das pessoas com uma nota diferente e agradável. No mesmo dia, à noite, houve Sarau na Secundária – “A música das Pala- vras”. O serão iniciou-se com o acordeão do artista lourinhanense Rodrigo Maurício e seguiram-se outros momentos musicais e poéticos, protagonizados pelos presentes, pela CIBE Rute Bento, pelo prof. José Sousa e seus alunos e pelas alunas de Anima- ção. A fechar, um chá com biscoitos aconchegou o público antes de regressar a casa, numa noite que teimou chuvosa. (cont. p.2) Semana da Leitura

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Jornal Olhar(ES) da Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado

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abril de 2014 Publicação trimestral

N.º 41

Coordenação: Isabel Vaz Ana Ribeiro

Nesta edição As vantagens de ser invisível No Porto de LX Somos o futuro Comenius em Chipre Ser aluno do Ens. Sec. TECLA A radiação solar em Portugal Expressões da Arte Desporto Escolar: Corta-mato e xadrez

p.2,3

p.3

p.4

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p.6

p.7

p.8

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO

Olhar(es) digital : www.aelourinha.pt

O turno 2 da turma 11ºI, do Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, esteve presente na Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira, no passado dia 18 de Março, para apresen-tar aos alunos do ensino básico os jogos produzidos em linguagem Java. (cont. p. 7)

KILOBOLT

Entre 17 e 21 de março, comemorámos a Semana da Leitura na Escola Se-cundária Dr. João Manuel da Costa Delgado. O Pátio Amarelo albergou convidativas mesas e cadeiras para leitura de periódicos diversos, sob o sol que só não se fez ro-gado nos dois primeiros dias da semana. Pelos corredores da escola, o caminho de livros conduzia-nos numa viagem pelos poemas, pelos autores de expressão portu-guesa e por uma exposição de trabalhos do 10ºC, alusivos à leitura, até à Biblioteca, sempre de portas abertas e carregada de recursos para receber a comunidade educa-tiva.

No dia 21, Dia da Poesia, as alunas de Animação Sociocultural saíram à rua, vestidas a rigor, e disseram poesia nas instituições e estabelecimentos comerciais da vila, marcando o quotidiano das pessoas com uma nota diferente e agradável.

No mesmo dia, à noite, houve Sarau na Secundária – “A música das Pala-vras”. O serão iniciou-se com o acordeão do artista lourinhanense Rodrigo Maurício e seguiram-se outros momentos musicais e poéticos, protagonizados pelos presentes, pela CIBE Rute Bento, pelo prof. José Sousa e seus alunos e pelas alunas de Anima-ção. A fechar, um chá com biscoitos aconchegou o público antes de regressar a casa, numa noite que teimou chuvosa.

(cont. p.2)

Semana da Leitura

Noutras escolas do nosso agrupa-mento, esta semana também foi celebrada. Para além da EB Dr. Afonso R. Pereira, al-guns estabelecimentos de 1º ciclo e pré-escolar dinamizaram atividades alusivas. A título de exemplo, a escola da Moita dos Fer-reiros dinamizou piqueniques de leitura e, no Dia da Poesia e da Árvore, os alunos saíram à rua para plantar árvores e oferecer a leitura de um poema à população.

A todos os que contribuíram para que esta semana fosse possível, um grande obrigada da parte da Biblioteca Escolar.

A celebração da leitura não se res-tringe a este momento. Ao longo de todo o ano letivo, as bibliotecas procuram dinamizar atividades, muitas vezes com o apoio impres-cindível de parceiros, para fomentar o gosto pelo livro e pela leitura. O projeto “Manhãs na Biblioteca” tem sido uma das formas encon-tradas para partilhar as bibliotecas e os livros com os alunos do Agrupamento que não dis-põem de Biblioteca nas suas escolas. Nessas manhãs, é sempre dinamizada uma atividade de leitura e animação da mesma por vários parceiros, entre os quais, os alunos dos C.P. de Técnico de Apoio à Infância e de Anima-dor Sociocultural da Escola Secundária. Es-tes últimos, a convite da Biblioteca que muito agradece o seu apoio, também têm levado algumas das atividades que prepararam - de turma ou a título individual como é o caso da Inês Mestre - às escolas do Agrupamento, em particular neste trimestre, às Bibliotecas da EB do Reguengo e da Moita dos Ferreiros. Por sua vez, os alunos de Apoio à Infância também se deslocaram ao Reguengo para auxiliar a professora bibliotecária na concreti-zação de atividades em torno da leitura.

As Bibliotecas do Agrupamento, no ano letivo passado, integraram o projeto “Todos juntos podemos ler”, que visa tornar

Originalmente “The Perks of Being a Wallflower”, As Vantagens de ser invisível é uma comédia-dramática, realizada por Stephen Chbosky, com Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller interpretando as personagens principais, baseada no romance semiautobi-ográfico epistolar com o mesmo nome, escrito pelo realizador. A história passa-se nos anos 90, nos Estados Unidos. Charlie, que é o protagonista e narrador do filme, é um rapaz com um passa-do atribulado: a sua tia Helen morrera numa acidente de carro e o seu melhor amigo suicidara-se. Devido a esse passado, a sua per-sonalidade é muito introvertida e nem com a sua própria família se relaciona, tendo a sua tia sido a única pessoa de quem fora próxi-mo. Anseia ser escritor e é novo na escola secundária. Aí, conhece Sam, descrita como uma rapariga bonita que escolhe sempre as piores pessoas para namorar, com uma personalidade rebelde e extrovertida, e Patrick, meio-irmão de Sam, um rapaz homossexual carismático, extrovertido e engraçado, que se torna conselheiro de Charlie. Charlie rapidamente se torna amigo deles, desenvolve sentimentos por Sam, pertence a um grupo de pessoas denominadas por “excluídas” e experimenta novas coisas, como festas, con-duzir no túnel da cidade, sentir-se “infinito”, assistir e participar no “Rocky Horror Picture Show”, espetáculo muito famoso e falado na altura. Ainda toma drogas e bebe bebidas alcoólicas, aprende sobre a sexualidade e relacionamentos, tem o seu primeiro encontro, o seu primeiro beijo com Sam e primeira namorada, a sua amiga Mary Elizabeth, com quem depois termina. Quando Patrick e Sam acabam o ensino secundário, pois eram mais velhos, o equilíbrio psicológico e emocional de Charlie, que já era muito fraco, desmoro-na-se e ele tenta suicidar-se. É internado numa clínica psiquiátrica e, por fim, revela à médica que foi abusado sexualmente pela tia Helen quando era mais novo. Mais tarde, volta para casa e lá encontra Sam e Patrick, que o visitam posteriormente, com muita fre-quência. Com este filme, pude refletir muito sobre a temática da adolescência. Este tema é muito abordado ao longo do filme e acho que essa questão é muito bem desenvolvida, pois, sendo o narrador um adolescente, podemos vivenciar todos os momentos de um jo-vem de forma muito real e íntima. O filme não só transmite sensações de alegria e festividade, sentimentos e aspetos presentes na vida de um adolescente, mas também tristeza, cólera e sofrimento, sensações igualmente presentes nos momentos mais críticos dos jovens. Podemos presenciar todas as ocasiões da adolescência, desde o período escolar ao período familiar, ao período com os amigos, todos os momentos da vida de um adolescente e todos os problemas com que tem de lidar. Outro assunto que me fez refletir foi sobre como a morte de um ente querido, seja um familiar, seja um amigo próximo, alguém presente e que marcou a nossa vida, pode afetar o nosso futuro, o nosso estado psicológico e emocional. Podemos considerar que iremos ter um trauma. Esse trauma pode, também, não ser a morte, mas algo que nos marcou de uma forma errada e que, de certa forma, afetou a nossa inocência e o nosso ser. No caso do Charlie, foi a morte da tia, do melhor amigo e de ter sido abusado sexual

As Vantagens de Ser Invisível

as bibliotecas espaços inclusivos, nu-ma parceria com a Educação Especial. Neste âmbito, têm sido desenvolvidas algumas ações para potenciar a capa-cidade leitora do público-alvo. O apoio pecuniário recebido no ano transato destinou-se à aquisição de algum ma-terial específico, de acordo com os objetivos do projeto. Este ano, recebe-mos a excelente notícia de que o pro-jeto será apoiado pela PT na aquisição de algum equipamento digital para o mesmo fim.

Entretanto, a Biblioteca tam-bém procedeu à integração do Agru-pamento no projeto SOBE – Saúde Oral e Bibliotecas Escolares. – que visa promover a saúde oral e a leitura correlacionando os dois aspetos. Para o terceiro período, para além de outras atividades que serão dinamizadas, anunciamos desde já uma exposição sobre a Ditadura e o 25 de abril, em diálogo com trabalhos sobre a Guernica de Picasso, acom-panhada pela presença de testemu-nhos vivos da ação repressiva do regi-me salazarista, que estarão presentes no auditório da nossa escola, no dia 23 de abril, pelas 14.30h, para con-versa com os interessados sobre a época em causa e as experiências vividas. Apareça. Entretanto, uma vez que se aproxima uma necessária pausa nas atividades letivas, vá até à

Biblioteca e escolha uma boa leitura para esses dias.

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No âmbito das disciplinas de Geogra-fia e Economia, os alunos do 11º dos Cursos Cientifico-Humanísticos de Ciências Socioe-conómicas e Línguas e Humanidades pude-ram visitar e conhecer o funcionamento do Porto de Lisboa. O coordenador de toda a visita foi o Sr. Manuel Loureiro, assistente de comunicação do Porto, que nos ensinou a logística dos Portos Portugueses, nomeada-mente, o Porto de Lisboa. Um das principais questões abordadas foi: Como podem os Portos Portugueses contribuir para a econo-mia Nacional? Tudo começou na era dos Fenícios, quando existiram as primeiras transações comerciais feitas a partir do Estuário do Sa-do. Os anos foram passando e, devido às condições humanas e ambientais, tornou-se possível a criação do porto de Lisboa e de muitos dos portos do nosso país. Os Portos Portugueses têm sido um dos motores da atividade económica nacio-nal, isto reflete-se no dinamismo das impor-tações/exportações que são feitas, nomea-

(cont.da p. 2) mente. No nosso caso, podem não ser coisas tão graves, mas algo pequeno que mudou a nossa maneira de encarar a vida. Uma maneira de enfrentarmos os problemas da vida é através da união familiar. Os jovens necessitam muito do apoio da família, não só para enfrentar a ansiedade da vida, como também para construir a personalidade e os hábitos do quotidiano. O Charlie fez amizade com um jovem que tinha uns pais ausentes. Devido a esse facto, o rapaz começou a consumir drogas. Com uma família presente, nós aprendemos a lidar com os problemas da vida, mas também encontramos conforto e uma “rocha” em quem nos apoiar. Quando construímos novas amizades, não todas mas as mais importantes irão ficar para a vida. Pude refletir muito sobre esse tema. Só aquelas pessoas que estão connosco para nos apoiar e nos ajudar nos nossos momentos mais “escuros” é que são verdadeiramente importantes e que podemos considerar amigas. Se o Charlie não tivesse conhecido a Sam e o Patrick, muito provavelmente, o seu estado tinha piorado mais rapidamente . Com novos amigos costumam vir novas experiências, e novas experiências é algo a que todos os adolescentes são sujeitos. Essas experiências irão afetar de maneira positiva ou negativa a nossa vida, as nossas atitudes, os nossos hábitos e as nossas escolhas. Essas experiências é que, de certa forma, irão “construir” todo o nosso futuro. O Charlie tinha um grande sonho e um grande talento: tinha o talento da escrita e queria tornar-se escritor. O professor de Inglês, ao reparar no dom que Charlie possu-ía, ajudou-o a desenvolvê-lo e encorajou-o a alcançar esse objetivo de vida. Podemos aprender que, com a ajuda necessária e encorajamento de que precisamos, podemos tornar os nossos sonhos realidade e alcançar todos os objetivos de vida que ansia-mos. A ajuda pode não ser de alguém que conheçamos bem, como um professor, ou de alguém que possua os mesmos talentos e propósitos que nós, mas, com esse apoio, sentimos que alguém confia e acredita em nós, mesmo quando nós não o fazemos. Quando o trauma que referi anteriormente nos afeta de várias maneiras possíveis, é necessário buscar apoio e falar com pes-soas que se interessam por nós. Se não buscarmos essa ajuda, os problemas podem vir a agravar-se e a levar-nos a situações terríveis, como o suicídio. Penso que uma pessoa tenta suicidar-se quando chega a uma altura que não encontra nada de positivo e nenhum objetivo a alcançar na sua vida e quando pensa que a sua vida já não interessa e não tem onde se alicerçar. É neces-sário, nesses momentos, buscar ajuda e deixar as pessoas compreenderem e relacionarem-se connosco de forma íntima. Eu considero este filme como um dos meus favoritos, pois, em umas horas, retrata todas as fases de um adolescente, cativa- -nos e emociona-nos. É um ótimo filme que mudou a minha vida. As frases que considero mais representativas:

“Não podemos escolher de onde viemos, mas podemos escolher para onde vamos.” “Nós aceitamos o amor que achamos que merecemos.”

Marta Pereira,11º F

damente, no abastecimento de matérias-primas que posteriormente são transporta-das para as fábricas a um custo mais reduzi-do. Toda esta influência deve-se a um fator muito particular: a localização de Portugal no extremo sudoeste da Europa, que faz com que Lisboa (tal como Sines e Sesimbra) seja uma "porta" para as mercadorias vindas de outros Continentes. Estas mercadorias, ali-cerçadas num conjunto de infraestruturas, fazem com que seja possível a distribuição de mercadorias para outros países, o que é bastante benéfico para a economia do nosso país. A tudo isto juntam-se também as quali-dades naturais, sendo que o Porto de Lisboa é um dos melhores portos a nível Europeu por não ser artificial. Com águas muito fun-das, apresenta condições favoráveis para a entrada de grandes navios na nossa capital. A localização privilegiada de Portugal em relação ao mar convida a fazer uma pe-quena paragem vários cruzeiros repletos de turistas (cerca de 500 000 por ano) que dina-mizam as áreas circundantes através das compras que fazem, da visita aos museus, monumentos e da afluência aos restauran-tes/hotéis, para além do reabastecimento dos navios. Os navios de carga de contento-res ou carga geral que podem trazer cereais, fruta, café, tecnologias, carros, máquinas ou cargas bastante pesadas, embora não seja a forma mais rápida em comparação por exemplo com o avião, possibilitam suportar uma maior carga de produtos, comerciali-zando-os, portanto, a preços mais baixos. Embora os portos marítimos já tenham tido maior importância estima-se que 80% das exportações mundiais utilizem, em alguma etapa, o transporte marítimo.

Visita de estudo ao Porto de Lisboa O Porto de Lisboa é

também considerado uns dos mais seguros do mundo, devi-do a HCV – um scanner para contentores – que permite encontrar explosivos, subs-tâncias radioativas/ilícitas e emigrantes ilegais. Em síntese, a visita possibilitou-nos o contacto com a dinâmica de um porto e o despertar para o seguinte: Os Portos são um motor fun-damental das exportações nacionais, sendo que, o Porto de Lisboa se encontra no cru-zamento das mais importan-tes rotas marítimas e é a prin-

cipal porta de mercadorias para o resto da Europa, con-tribuindo com mais de 5% para o Produto Interno Bruto.

Sandra Simão e Carolina Torcato,

11ºF

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO

Como estudantes do Ensino Secundário que so-mos, é frequente sermos alvo de uma certa desvalori-zação, quer seja por sermos “adolescentes que não sa-bem nada da vida”, que mui-to sonham face àquilo que o país tem possibilidade de oferecer, quer seja por ser-mos “a geração que deve estudar para gerar dinheiro”, apenas um manípulo para pagar a crise que nos deixam para reembolsar. Será que somos só e apenas isso? Não seremos ainda uma ge-ração com esperanças, von-tades e sonhos, que não quer servir para pagar os erros cometidos anteriormen-te? Somos julgados em função da área que escolhe-mos e das saídas profissio-nais da mesma: o mais pro-vável é acabarmos todos no desemprego, isto porque já ninguém precisa de psicólo-gos, jornalistas, economistas e/ou artistas num mercado já saturado e que pouco procu-ra, ou a trabalhar em profis-sões que, perante a socieda-de, são consideradas des-prezíveis. Avisam-nos para mantermos os pés assentes na terra, moldam-nos o pen-samento para escolhermos algo em função do que ofere-ce maior rendimento econó-mico e não do que nos faz sentir realizados, pressionam-nos a escolhermos na ado-lescência o que, suposta-mente, teremos que fazer para o resto da vida. É um ciclo vicioso do qual nos é impossível fugir. Se há algo que apren-demos ao longo destes anos, é que a competitividade é uma presença constante no ambiente escolar: deixamos para trás a ideia de que qual-quer um de nós irá conseguir agarrar todos os objetivos

Escola Secundária recebe instituições de Ensino Superior

Com a finalidade de proporcionar aos alu-nos uma visão abrangente em termos de vias de prosseguimento de estudos ao nível do Ensino Superior, o Agrupamento de Escolas da Lourinhã recebeu, ao longo do 2º período, várias instituições, entre Universidades e Institutos Politécnicos.

No dia 04 de fevereiro de 2014 a Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delga-do recebeu o Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa, que dirigiu a apresentação fundamentalmente para os alunos dos Cur-sos Científico-Humanísticos de Ciências So-cioecónomicas e de Línguas e Humanidades.

A Universidade Lusófona marcou presen-ça no dia 10 de março de 2014, tendo a apresentação incidido na divulgação da Li-cenciatura em Cinema, Vídeo e Comunica-ção Multimédia.

No dia 19 de março de 2014, o Exército Português esteve presente na Escola ao lon-go de todo o dia. Foram apresentadas e di-vulgadas as saídas profissionais direciona-das para os alunos do Ensino Secundário, assim como as vias de prosseguimento de estudos. Esta atividade culminou numa pa-lestra, no período da tarde, onde os alunos tiveram oportunidade de se inteirar dos pro-cedimentos para acesso às várias valências da instituição.

A Universidade de Coimbra marcou pre-sença no dia 25 de março de 2014, onde foi apresentada a oferta formativa proporciona-do daquela instituição. Na sessão de apre-sentação/esclarecimento, foi também abor-dado o leque de serviços da mais antiga Uni-versidade do país.

Ainda no decorrer do 2º período, no dia 2 de abril de 2014, o Instituto Politécnico de Santarém fez-se também representar na Es-cola e abordou os cursos oferecidos pelas várias escolas superiores da instituição.

Esta iniciativa prolongar-se-á no decorrer do 3º período letivo, onde marcarão presença outras instituições, nomeadamente, o Institu-to Politécnico de Leiria, no dia 23 de abril, e o Instituto Superior Técnico, no decorrer do mês de maio.

Prof. Teresa Lopes e Prof. Ricardo Monteiro

estabelecidos, começamos a perceber que é preciso lutar por eles com “unhas e den-tes” e que apenas os mais fortes conse-guem realmente alcançar aquilo a que se propuseram. É estranho pensar que todos os anos que passamos a estudar culminam no nervosismo de saber se iremos ou não conseguir média suficiente para o acesso a um curso superior, porque somos milhares a lutar por vagas que escasseiam; é ainda mais estranho pensar que um exame naci-onal poderá ou não significar o desperdício de todo o trabalho que realizámos. São cenários frequentes e, de forma generaliza-da, qualquer um de nós já sentiu na pele a pressão exigida perante um futuro demasi-ado incerto, um futuro que parece cada vez mais perto e que não acompanha, por ve-zes, a nossa capacidade de fazer escolhas fundamentadas e acertadas. Existe um pessimismo em relação ao que o futuro nos reserva: o assunto “emigração” anda de mãos dadas com a “crise”, o que nos obriga a planear uma vida longe do país que sempre nos acolheu e, mesmo aque-les que desejam realmente sair, sentem uma incerteza perante aquilo que lhes po-derá ou não ser oferecido. Contudo, alguns de nós ainda acre-ditam que existe sempre um lugar para aqueles que lutam por aquilo que realmen-te querem e que são bons no que fazem, ignorando se é ou não considerado uma profissão para fazer dinheiro. Podem cha-mar-nos idealistas e sonhadores, dizer que acabaremos por ser só mais um número para pagar as contas nacionais, apontar- -nos o dedo por lutarmos por algo que vá para além da massificação capitalista… Não é por isso que deixamos de ser pesso-as com energia, esperança, ideias e dina-mismo, que procuram oportunidades para fazer a diferença. “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”, já dizia Fernando Pessoa, e devemos interiorizar isso como um incentivo a não desistir dos nossos so-nhos. Somos o futuro de Portugal, o futuro de um país que dizem não ter futuro, e, como tal, pedimos que acreditem em nós e nas nossas capacidades, para que consi-gamos demonstrar que somos muito mais do que a crise e o derrotismo que carrega-mos nas costas, dia após dia.

Carina Soares, 11ºF

Somos o futuro de Portugal

McDonalds Como todos sabem e ouvem falar, a empresa "McDonalds" é das mais famosas cadeias de restaurantes a nível mundial. É ca-racterizada pela sua rapidez de atendimento, pela sua gama de hamburguers variados e a baixos preços, pela sua higiene e por ter os alimentos de primeira qualidade. Na minha opinião, esta empresa é uma das que emprega mais jovens a nível mundial. Assim sendo, a empresa possibilita, tal-vez, o primeiro emprego à maioria dos jovens que a sociedade vê geralmente no atendimento ao balcão. Esta empresa é uma das grandes formadoras dos jovens, dando competências aos empregados que podem ser necessárias nas suas vidas futuras, como a agilidade, o trabalho em equipa, o desenvolvimento social e o conhecimento de processos para agradar ao cliente. Só para termos noção, esta empresa no Brasil fatura mais de 1,3 biliões de reais por ano. A McDonald’s sabe como cativar as crianças, oferecendo presentes nas suas refeições. Assim, consegue prender a atenção dos “mais pequenos”, tornando-a a maior distribuidora mundial de brinquedos, fazendo com que esses queiram voltar a comer no McDonalds e levem os pais e familiares com eles, logo, conseguem fazer um grande lucro a partir da persuasão das crianças.

anónimo, 11ºA

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Havia oliveiras à beira das estradas por onde passávamos. Percebemos que eram tão importantes lá como cá para a produção do azeite.

Dia 24, segunda-feira, 07:30 – (As aula começam às 7:30!) Encontro na Esco-la Secundária de Pafos, Lycée Agiou Cha-ralambus Embas. A escola tinha vista para o mar!

Apresentámos os trabalhos que levá-vamos: um vídeo do grupo e da campanha de solidariedade (feito pelas alunas do 10º D, Margarida Almeida e Viviana Ribeiro que, lamentavelmente, adoeceu e não pô-de ir). A mim, coube-me apresentar a vila da Lourinhã, a sua demografia, as suas atividades económicas e as suas atrações turísticas. A responsabilidade era grande, mas parece que ficámos bem representa-dos, modéstia à parte.

De seguida, os nossos colegas rece-beram-nos com um espetáculo de danças e músicas tradicionais de Chipre.

À tarde, levaram-nos ao local onde a deusa do amor* tomava banho – “Baths of Aphrodite”.

Dia 25, terça-feira – Era feriado na cidade de Pafos, por isso, o programa in-cluiu os festejos da população, com um desfile representativo das várias escolas da região, e uma ida à praia para vermos a rocha de Afrodite.

Dia 26, quarta-feira – Véspera do re-gresso. A manhã foi passada na escola. Desta vez foram apresentados a concurso os logótipos do projeto das diversas dele-gações. Ganhou o logótipo de Itália. O nos-so ficou em 2º lugar e foi feito pela Sara Martins do 12º C.

Ainda durante a manhã, tivemos um encontro com o Presidente da Câmara de Pafos, que nos recebeu muito simpatica-mente e a quem o diretor do Agrupamento de Escolas da Lourinhã, professor Bruno Santos, ofereceu algumas lembranças da Lourinhã como agradecimento pela hospi-talidade. Também nos deram a conhecer uma fábrica, onde pudemos ver como são confecionados os tão tradicionais doces de geleias panadas em açúcar em pó e fo-mos a uma adega de tratamento do vinho. À tarde, visitámos um museu de arte antiga e uma Igreja Ortodoxa (Igreja de Sto. Antó-nio).

Dia 27, quinta-feira – O regresso de madrugada. As escalas, metade em Ate-nas, na Grécia, a outra metade, em Muni-que, Alemanha, e em Roma, Itália, e, final-mente, Lisboa.

Seis dias passaram depressa. Obrigada, professores António Sérgio

Francisco, Beatriz Pinheiro e Isabel Da-mião por esta aventura e experiência. Va-mos continuar a trabalhar para que os jo-vens da Europa se encontrem mais.

As próximas etapas são Espanha e Itália.

Viva o Comenius! Viva a Europa!

Mariana Tomás Lopes, 10º D

Chipre, a Ilha da deusa Cípria* Estávamos no 1º período e as pro-fessoras de Português e de Geografia in-formaram que iria abrir o clube “Europa” e que deveríamos inscrever-nos, se estivés-semos interessados em fazer um intercâm-bio com colegas nossos de outros países – Espanha, Itália e Chipre – sobre o tema “La crise économique européenne se propage: que faire?”, no âmbito do Projeto Come-nius. Claro que estava interessada! Em novembro, o clube arrancou com muitas ideias para trabalhar: criar uma pá-gina web para divulgar o projeto; entrevis-tar lourinhanenses sobre o tema; fazer uma campanha de solidariedade de recolha de roupa, livros, brinquedos e alimentos para entregar a diversas instituições da Louri-nhã.

O primeiro encontro seria em Chi-pre. Quem iria?

À medida que se aproximava a decisão, a ansiedade aumentava, sim, por-que “isto não é preto no branco”, era preci-so mostrar trabalho, ter ideias …

Eis que em fevereiro foi selecionado o

grupo de alunos que iriam na primeira via-gem: quatro alunas e eu estava lá! A via-gem era logo em março – de 22 a 27 e havia tantas coisas a tratar …

Dia 22 – a partida, ainda de madruga-da. O dia de viagem ia ser longo: escala em Zurique, Suiça, e, às 17:30 estávamos no aeroporto de Larnaca, Chipre. Mais uma hora e meia de autocarro para irmos para a cidade de Pafos (Paphos), onde iríamos ficar, as alunas, cada uma em casa de uma família que nos iria acolher durante a nos-sa estadia. A primeira noite “doeu”. Longe de casa, os colegas e os professores nos respetivos alojamentos, e uma família des-conhecida, apesar de simpática, à minha frente… Bom, o melhor era dormir. No dia seguinte, logo se veria …

Dia 23 – começou bem cedo. Era do-mingo. No autocarro, espanhóis, italianos, portugueses e cipriotas, lá fomos nós co-nhecer a capital, Nicósia, que faz fronteira entre a parte norte da ilha, que é turca, e a parte sul, grega, onde estávamos.

As águas calmíssimas do Mediterrâ-neo convidavam ao banho, mas havia mui-ta coisa para ver, muitos sítios onde ir...

Fomos a algumas lojas de rua. Os preços eram mais ou menos parecidos com os que se praticam cá para a maioria dos bens que consumimos.

PROJETO COMENIUS Ser um aluno do ensino

secundário

Estar no ensino se-cundário é algo que me confunde bastante. Não somos crianças (isso já está definido), mas tam-bém não somos adultos. É um período da vida em que temos de fazer escolhas cruciais que vão influenciar todo o nosso percurso, tan-to a nível escolar como profissional. Claro que po-demos sempre voltar atrás, mas muitos não se podem dar a esse luxo. Escolher aquilo que queremos se-guir quando estamos no nono ano é difícil, mas mais difícil ainda é estar-mos constantemente a in-terrogar-nos se fizemos a escolha certa. Estamos cientes (nem todos) de que as nossas escolhas agora vão reflectir-se no nosso futuro, por isso, stressamos com testes intermédios e exames, trabalhos e apre-sentações, todo um conjun-to de fatores que nos vão aumentar ou diminuir a no-ta, que, por sua vez se vai reflectir na média final que depois nos permite ou não a entrar na universidade. Os exames finais são mais um elemento de avaliação que nos rói o cérebro e que nos faz desesperar, sem-pre com medo do resulta-do, sempre hesitantes e sem confiança nas nossas capacidades.

Tenho medo em

relação ao futuro, com toda esta pressão que nos é imposta. Todos os “não há empregos” e “cada vez há mais desempregados” fa-zem-me recear aquilo que ainda desconheço. Porém, o futuro é algo que não posso controlar, apenas tentar encaminhar e vou tentar fazê-lo da melhor maneira que sei.

Adriana Ramos Marta, 11ºF

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO

TECLA Os alunos da turma

11ºI, do Curso Profissional de Técnico de Gestão e Pro-gramação de Sistemas Infor-máticos, participaram no tor-neio TECLA 2014, organiza-do pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão (Univ. de Aveiro).

Na primeira fase do tor-neio, realizada na escola secundária, no dia 19 de Fevereiro, numa plataforma online, participaram seis equipas, tendo uma delas (Programa Boss) ficado apu-rada para a final do torneio.

A final realizou-se nas instalações da Escola Supe-rior de Tecnologia e Gestão de Águeda, no dia 12 de Março. A turma acompanhou os participantes apurados para a final e, enquanto es-tes participavam no torneio, os restantes alunos partici-param numa sessão de intro-dução à linguagem de pro-gramação Scratch.

Os finalistas Luís Pires e José Antunes ficaram posici-onados em 14º lugar, num total de 33 equipas. Durante a primeira hora da final ainda estiveram posicionados em 4º lugar.

Foi uma viagem longa até Águeda, mas que termi-nou com balanço positivo. Para além de participar no torneio, ainda ficaram a co-nhecer as instalações da Escola Superior de Tecnolo-gia e Gestão, que oferece vários cursos superiores na área das ciências informáti-cas, bem como cursos CET (Especialização Tecnológi-ca).

Prof.ª Nélia Leitão

bilidade sazonal da radiação global é

elevada. A radiação global média tem

valores mais altos no verão, e mais bai-

xos no inverno. Em Portugal, os valores

médios da radiação global aumentam de

noroeste para sudeste. No verão, a radi-

ação solar é mais elevada no Algarve e

interior sul alentejano e é mais baixa no

litoral, a norte do Cabo Carvoeiro. Como

o litoral é mais húmido, recebe menor

insolação do que o interior, devido à pro-

ximidade do mar. No inverno, os valores

mais elevados também se situam no sul

do país, e os valores mais baixos locali-

zam-se em todo o norte do território.

Potencial Térmico

e Fotovoltaico

A radiação solar é um recurso

natural que pode ser potencializado do

ponto de vista económico, quer pela

promoção do turismo quer pela produ-

ção de energia.

Podemos produzir energia solar a

partir de fontes de energia térmica ou

elétrica através de:

. Sistemas fotovoltaicos, que convertem

a radiação solar em eletricidade;

. Sistemas de conversão térmica, que

utilizam a energia solar como fonte de

calor.

A produção de eletricidade a par-

tir da energia solar apresenta vantagens

ambientais e económicas por permitir:

. Diminuir a emissão de gases de efeito

de estufa;

. Reduzir as importações de combustí-

veis fósseis e, paralelamente, exportar a

energia solar diminuindo a dependência

do exterior;

. Aumentar o emprego, em atividades

ligadas à produção de energia.

É necessário continuar a valorizar

o aproveitamento da energia solar, de-

senvolvendo a tecnologia e fomentando

a sua produção e utilização através de

incentivos fiscais e legislação adequa-

da.

André Agostinho, Daniel Luz, David Silva, Ricardo

Gomes,10ºD

Nas aulas de Geografia A, estudá-

mos a radiação solar e o seu aproveita-

mento económico, numa perspetiva de

diminuir a dependência energética fóssil

de Portugal. A radiação solar é a energia

proveniente do sol, e fonte de vida na

Terra. Essa energia chega à Terra atra-

vés dos raios solares e, em seguida, a

atmosfera retém o calor dos mesmos,

contribuindo para o equilíbrio térmico do

nosso planeta.

A radiação solar não é igual em

todo o planeta, já que, nos pólos norte e

sul, existe um défice energético (a radia-

ção recebida é menor do que a radiação

emitida), enquanto na zona intertropical

se regista um excesso energético.

Esta variação resulta de vários

fatores, como a latitude, que influencia o

ângulo de incidência dos raios solares,

um vez que, quanto mais perpendicula-

res forem, menor a superfície aquecida,

acontecendo o inverso quanto mais oblí-

quos forem. Também a estação do ano

em que se está, ou seja, o movimento de

translação da Terra determina a duração

dos dias e das noites assim como o ân-

gulo de incidência dos raios. A proximi-

dade do mar e a altitude influenciam a

nebulosidade e a mesma influencia a

quantidade de radiação solar recebida,

sendo menor se houver nebulosidade.

Por fim, a radiação solar varia de local

para local devido à disposição do relevo,

já que as vertentes das montanhas que

não estão expostas ao sol (encostas um-

brias) recebem pouca radiação, ao con-

trário das encostas soalheiras.

O território português situa-se a

uma latitude intermédia, por isso, a varia-

A radiação solar em Portugal

Painéis solares

6

A MENSAGEM DAS IMAGENS

Nesta imagem, vê-se uma mulher que traz consi-go um casaco de peles que “deixa” vestígios de san-gue. Pretende mostrar que, para fabricar casacos de pele, foi necessário matar certas espécies de animais. A mesma pretende trans-mitir a revolta contra aque-les que matam animais pa-ra fabricar estes objetos de luxo. A escolha de cores escuras faz sobressair o sangue que “sai” do casa-co, para poder captar a atenção das pessoas. Os casacos de peles tiveram a sua origem no século XIX e eram utilizados sobretudo em festas. As peles combi-navam muito bem com o tipo de vestuário que era utilizado pela nobreza na-quele século, daí ter come-çado a haver um hábito cada vez maior em utilizá-los. O aumento do uso, de-terminou um aumento do número de mortes de ani-mais, chegando a colocar várias espécies em risco de extinção.

Cristiana Tavares,11ºB

Na última semana de fevereiro, esteve patente na Escola Secundária uma exposição de máscaras em cerâmi-ca, executada pelo 11ºH do Curso Profis-sional de Animação Sociocultural, no âmbito da disciplina de Expressão Plásti-ca – módulo 8. Nessa mesma semana, os alunos venderam, na escola, prega-deiras alusivas ao Carnaval. O dinheiro angariado com a venda das pregadeiras, quer no dia dos namorados, quer no car-naval, reverteu para a impressão de t- -shirts e respetivos crachás com o logoti-po do curso. Este logotipo foi realizado na aula de expressão plástica.

Prof.ª Cristina Siopa

KILOBOLT(Cont.)

Para além de mani-pularem os jogos, os alunos do ensino básico colocaram questões aos alunos do ensino secundário acerca da forma como os jogos foram construídos. Mostra-ram-se muito interessados na dinâmica de construção de jogos em formato digital.

Prof.ª Nélia Leitão

EXPOSIÇÃO DE FRUTEIRAS

Durante o mês de fevereiro, este-ve patente no espaço escolar da Escola Secundária da Lourinhã uma exposição do 12º C, do curso de Artes, sobre “fruteiras”. Este trabalho foi realizado na disciplina de Materiais e Tecnologias, onde os alunos, em grupo, desenvolve-ram projetos distintos, que posteriormen-te executaram, tendo como referência o metal, nomeadamente: arame zincado, cápsulas de café, latas de refrigerantes, entre outros. De seguida, para cada fru-teira, foi executado um cartaz, com a “fruteira” em vários ambientes. Neste trabalho, os alunos tiveram a oportunida-de de explorar o metal enquanto material e obter conhecimentos ao nível das téc-nicas de o trabalhar, tendo sido apresen-tado sob a forma de um portefólio.

Prof.ª Cristina Siopa

Expressão Plástica em ASC

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO

Uma grande surpresa No dia 29 de fevereiro, em A-dos-Cunhados, nós, Soraia e

Vera, participámos na semifinal de corta-mato e trouxemos duas

medalhas e muita alegria.

De manhã cedo, partimos da escola na carrinha, com o

prof. João e outros colegas, e fomos até A-dos-Cunhados. Quan-

do chegámos, fomos vestir o equipamento e abrigámo-nos da

chuva no autocarro juntamente com os colegas de outras escolas.

Esperámos bastante para organizarem o resto das pistas e outros

pormenores.

Chegou a hora de correr! Deram o sinal da partida e só al-

guns começaram a correr. Então, a Soraia olhou para trás e gri-

tou: «Toca a andar meninas!» E todas

começaram a correr. Algumas quase

ficavam com os pés presos da lama.

Todas as raparigas correram para a me-

ta, mas nós é que ganhámos.

Quando nos chamaram, subimos ao

pódio e recebemos as nossas medalhas

de 1º e de 2º lugar.

Quando regressámos à escola

estávamos todos encharcados, mas va-

leu a pena pois foi um dia muito diverti-

do e feliz. Soraia Costa e Vera Henriques, 10ºD

Anselmo Santos,O dia do Corta-Mato em BD

Desporto Escolar: Xadrez No dia 23 de janeiro, decorreu o segundo torneio de Xadrez Escolar do XIII Circuito CDLE OESTE, na Es-

cola S. Martinho do Porto. A competição teve a participação de 129 atletas, distribuídos por quatro escalões etários.

A nossa escola participou com 6 atletas. De desta-car os resultados do Luís Pedro Ferreira, que venceu o es-calão dos juvenis e do Bruno Batista, que ficou em 2º no escalão dos Juniores. De destacar ainda o resultado do Duarte Silva que ficou em 4º no escalão infantil, que foi o mais participado.

No dia 19 de fevereiro, decorreu o terceiro torneio de Xadrez Escolar do XIII Circuito CDLE OESTE, na Escola Básica 2,3 Amadeu Gaudêncio-Nazaré. A competição teve a participação de 128 atletas, distribuídos por quatro esca-lões etários.

Desta vez, a nossa escola participou com 10 atle-tas. De destacar uma vez mais os resultados do Luís Pedro Ferreira, que venceu o escalão dos juvenis, e do Bruno Ba-tista, que ficou em 2º no escalão dos Juniores.

Com estes resultados, ficaram apurados três joga-dores para integrar a fase Regional, em Torres Novas: Le-onardo Martins ,do escalão Iniciados, e Luís Pedro Fer-reira e Pedro Silva, do escalão juvenil. Os juniores já não participam na fase Regional.

Prof. Luís Ferreira

Nome A/T Esc. Cl. 2ºT

Cl. 3ºT

Duarte M. da Silva 5ºF Inf. 4º 9º

Afonso Branquinho 6ºF Inf. 23º 10º

Tiago Pinto 6ºF Inf. ---- 21º

João Gomes 6ºF Inf. ---- 47º

Leonardo Martins 10ºC Inic. 24º 30º

Luís Pedro Ferreira 10ºC Juv. 1º 1º

Pedro Silva 10ºC Juv. ---- 7º

Ricardo Fonseca 10ºC Juv. 16º 16º

Bruno Batista 12ºB Jún. 2º 2º

Leonardo Filipe 12ºD Jún. ---- 7º

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. JOÃO MANUEL DA COSTA DELGADO