o mal de alzheimer grupo 8 fernando ramos lantery marco fares frizzo sader pedro dimas de melo...

17
O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

105 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

O Mal de Alzheimer

Grupo 8

Fernando Ramos Lantery

Marco Fares Frizzo Sader

Pedro Dimas de Melo Pimenta

Page 2: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

Questão Por que o Mal de Alzheimer ainda é uma incógnita para o

mundo médico e por que ele é cada vez mais comum atualmente?

Page 3: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

Alois Alzheimer

Nascido no dia 14 de junho de 1864 , Alois Alzheimer estudou medicina em Berlim e, posteriormente, foi trabalhar como residente em um hospital em Frankfurt. Após este primeiro contato prático com o ramo da psiquiatra e da neurologia, Alois foi para Munique, onde descreveria a doença, que levaria seu nome.

Alzheimer morreu em 1915, vítima de uma infecção cardíaca, em Breslau, na Alemanha.

Page 4: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

A Descoberta

Leia um trecho da conversa de Alzheimer com Auguste D., sua paciente:

AA: Como a senhora se chama?

AD: Auguste.

AA: Quando nasceu?

AD: Em 1800…

AA: Em que ano nasceu?

AD: Neste ano, não, no ano passado.

AA: Quando nasceu?

AD: Em 1800…não sei.

AA: O que lhe perguntei?

AD: Ah, sim, Auguste…

Page 5: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

A Descoberta

Alzheimer entrou em contato com a doença, através de uma paciente do qual tratava, chamada da Auguste D. (51 anos). Segundo seus relatos, ela se sentia “perdida” em momentos de lucidez, o que levou-o a analisar seu cérebro após a morte iminente de sua paciente, procurando ma explicação para as misteriosas mudanças de comportamento.

O Cérebro da falecida continha algumas formações compactas e outras filiformes, que seriam a casa das alterações segundo Alzheimer. Com isso, o médico foi creditado pelo descobrimento da nova doença, considerada rara em uma época em que a esperança de vida era muito pequena.

Page 6: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

•Atualmente a causa da DA ainda é desconhecida. Entretanto, sabe-se que a DA não é causada por endurecimento das artérias, pouco ou muito uso do cérebro, sexo, infecções, envelhecimento, exposição ao alumínio ou a outro metal. A idade avançada e predisposição genética podem levar á doença. Relações com mudanças nas terminações nervosas e nas células do cérebro interferem nas funções cognitivas, assim trazendo a deterioração mental do paciente.

Causas da Doença de Alzheimer

- Aspectos neuroquímicos do doente: diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso nervoso entre os

neurônios, como a acetilcolina e noradrenalina.

Pode haver pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente hereditária porém a idade continua sendo

um fator fundamental para o desenvolvimento da doença.

Page 7: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

‘’Prevenção’’ da DANão há uma forma de prevenção definida contra o Alzheimer, apenas estudos que podem ser levados em conta, onde exercícios físicos e mentais poderiam formar uma reserva cognitiva e assim preservar o cérebro e suas propriedades contra os efeitos da doença, que o degenera de forma gradativa, conforme a idade avança, porém são apenas estudos.

Onde eu foi que eu pus as chaves do

carro ?.... Eu tenho carro?

Onde eu foi que eu pus as chaves do

carro ?.... Eu tenho carro?

Page 8: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

Outros estudos foram feitos também sobre o efeito do alcalóide nicotina, presente no cigarro, sob o cérebro humano e revelou-se uma menor incidência de Alzheimer entre os fumantes. A nicotina estimula os neurônios com diversas reações e aumenta a quantidade de acetilcolina e outros neurotransmissores e assim aprimora as conexões entre grupos de neurônios podendo diminuir a perda das funções cognitivas no cérebro devido ao Alzheimer.

Porém a nicotina é introduzida no corpo humano, ao invés de ser produzida, com isso o paciente fica acostumado com as doses de nicotina, que é altamente viciante pois reproduz a sensação de prazer ao estimular a liberação de dopamina.

Page 9: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

Sintomas da doença:

Os sintomas do Alzheimer se agravam cada vez mais com o avançar da idade, e em estágio mais avançado pode levar o paciente a falecer por causa das conseqüências dos sintomas e pela idade.

Perda da memória, acompanhada de esquecimentos, confusões e dificuldades de comunicação, a irritabilidade aumenta, descuidos com a aparência surgem, conforme a idade avança os sintomas se agravam, a rotina se torna complicada de ser mantida, a alimentação piora e a dieta se torna escassa, o paciente precisa de cuidados integralmente, familiares passam a não serem mais reconhecidos e ocorre perda de peso.

Page 10: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

Legenda: Azul – Regiões com excesso de Tau-Fosforizada.

Pontos Vermelhos – Placas Amilóides.

Evolução no Cérebro: Primeiro atingi a região do Córtex entorrinal, depois vai para sistema límbico e outras partes do Córtex cerebral.

O Alzheimer no Cerébro

Page 11: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

Por que o Alzheimer aparece nessas áreas principalmente?

-Existem 4 hipóteses:

- PRIMEIRA: Alta Sensibilidade dessas áreas

- SEGUNDA: Inatividade dos neurônios dessas Áreas.

- TERCEIRA: Alta capacidade do Neurônio modular sua árvore dendrítica

- QUARTA: Conectividade: As Áreas atingidas estão sempre interligadas.

Page 12: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

Neurônio normal

Neurônio com o Mal de Alzheimer

O Alzheimer no Cerébro

Page 13: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

Enzimas Alfa e Gama-Secretases: Geração do peptídeo p3.

Enzimas Beta e Gama-Secretases: Geração do peptídeo inofensivo Abeta.

Enzimas Beta e Gama-Secretases: Geração do peptídeo tóxico Abeta.

Placas Amilóides: Atração das células microgliais e astrócios.

Page 14: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

Procurando uma resposta

Mesmo depois da descoberta da doença, seus sintomas ainda foram, por 50 anos, considerados parte natural o envelhecimento. Foi só a partir de 1960 que os cientistas perceberam que o excesso de placas e emaranhados fibrosos nos neurônios dos portadores não era comum nem nos idosos, existindo assim um processo degenerativo.

O esclarecimento da doença veio, a medida que essas placas e emaranhados foram sendo pesquisadas mais a fundo, seguido por descobertas no campo genético. Mas foi apenas em 1986 que se fez uma das mais importantes descobertas sobre o Mal de Alzheimer, o descobrimento da proteína “tau”, uma proteína tóxica existente nas placas fibrosas dos pacientes.

Apesar de todos os esclarecimentos, as causas do mal ainda são obscuras e imersas em dúvidas.

Page 15: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

TratamentosDeve-se lembrar que não há cura definitiva para o mal de Alzheimer, mas há tratamentos que pode ajudar em relação aos sintomas cognitivos e comportamentais.

Remédios para os sintomas cognitivos:

-Inibidores de Colinesterase, que impede a diminuição brusca da Acetilcolina (mensageiro químico importante para a memória), suportando a comunicação entre células nervosas, por manter os níveis desse comunicador químico alto. Eles inibem o funcionamento da enzima acetilcolinesterase, que transforma acetilcolina em metabólicos colina e acetato. Retarda os sintomas por cerca de 6 a 12 meses.

-A memantina funciona regulando a atividade do glutamato, um outro mensageiro químico envolvido no aprendizado e na memória. É um tratamento aprovado apenas recentemente pelo FDA.

Remédios para sintomas comportamentais:

-São usados, basicamente antidepressivos, remédios para estresse e antipscóticos (a Associação do Alzheimer recomenda o uso de antipscóticos, apenas quando o doente coloca em risco outras pessoas).

Page 16: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

Justificativa

O tema escolhido foi a doença de Alzheimer devido ao enorme efeito que ela causa, tanto no paciente em si, quanto na família deste. Conviver com alguém que tenha Alzheimer, não é fácil e causa imensos danos psicológicos.

Ao mesmo tempo, é uma doença muito comum, afetando 35% dos octogenários, e muito incompreendida, até hoje não se sabe ao certo suas causas e os remédios destinados a ela são quase que puramente paliativos.

Infelizmente cada ano que as pessoas vivem a mais, cada vez ficam mais suscetíveis a desenvolverem o mal.

Page 17: O Mal de Alzheimer Grupo 8 Fernando Ramos Lantery Marco Fares Frizzo Sader Pedro Dimas de Melo Pimenta

A Bibliografia

• www.Alzheimermed.com.br

• www.alzheimer-europe.com

Associação Brasileira do Alzheimer:

• www.abraz.com.br/

• Revista Viver Mente & Cérebro