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O Império Bizantino O Império Bizantino

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Prof. Medeiros Prof. Medeiros

Constantinopla

Fundada pelos gregos, em 657 a. C., chamava-se Bizâncio. Atualmente chama-se Istambul e localiza-se na Turquia.

Introdução

Com o fim do Império Romano do Ocidente, em 476, persistiu a parte

oriental do império.

Essa parte, conhecida como

Império Romano do Oriente, ou Império Bizantino, perdurou ainda por mil anos, até sua conquista

pelos turcos otomanos, em 1453.

Economia Intensa

concentração fundiária.

Parte significativa das terras eram propriedade do Estado.

Forte elite aristocrática latifundiária.

Produtividade rural limitada.

Forte atividade comercial.

Agricultores no campo (metade inferior) e a receber o pagamento (metade superior).

Parábola dos Trabalhadores na Vinha, evangelho bizantino do século XI.

Sociedade Grandes Comerciantes. Nobreza aristocrática. Burocracia estatal: burocratas, clero e

oficiais militares.

Pequenos comerciantes. Artesãos. Outros trabalhadores urbanos.

Camponeses. Escravos.

Política Estado centralizado. A Era Justiniana:

Justiniano (527-565). Intervencionismo estatal. Reconquistas territoriais. Corpus Juri Civili. Cesaropapismo. Construção da Igreja de Santa Sofia.

Religião A religião bizantina foi uma mistura de diversas culturas, como gregos, romanos e povos do oriente. Mas as questões mais debatidas eram: Monofisismo: estes negavam a natureza terrestre

de Jesus Cristo. Para eles Jesus possuía apenas a natureza divina, espiritual. Esse movimento teve início no século V com auge no reinado de Justiniano.

Iconoclastia: para estes a ordem era a destruição das imagens de santos, e a proibição do uso delas em templos. Com base na forte espiritualidade da religião cristã oriental. Teve apoio no século VIII, com o imperador Leão II, que proibiu o uso de imagens de Deus, Cristo e Santos nos templos e teve forte apoio popular.

O Cisma do Oriente ou Grande Cisma (1054).

Ainda sobre a Religião O Cisma do Oriente ou Grande Cisma (1054).

Ruptura da unidade do Cristianismo e a separação entre Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Grega Ortodoxa. A Igreja Ortodoxa é uma igreja cristã, considerada, com uma doutrina semelhante à da Igreja Católica

Apostólica Romana, mas como o termo mesmo diz, possui uma doutrina mais reta, mais rígida. A ortodoxia é a corrente doutrinal que declara que representa a visão correta, fundada em princípios

sistemáticos (metafísicos) e científicos. O contrário é a heterodoxia. Os cristãos ortodoxos, por força da denominação, são os que professam toda a doutrina da fé cristã de acordo com o magistério da Igreja. Se apoderaram, porém, da designação da Igreja bizantina depois do cisma que os opôs a Roma (nos séculos IX e XI) ao se arvorarem em depositários da fé verdadeira em

oposição à Igreja latina. Ficaram, por isso, a ser denominados ortodoxos os cristãos da Europa Oriental, que se mantêm separados da Igreja Católica Romana.

A Igreja Ortodoxa se vê como a verdadeira igreja criada por Jesus Cristo, além de não reconhecerem o Papa como autoridade. Para os cristãos ortodoxos, como são chamados, não existe purgatório e não

acreditam na virgindade de Maria após a concepção. Na Igreja Ortodoxa, os padres são liberados para o casamento, desde que este tenha ocorrido antes da sua conversão, e apenas os bispos são obrigados a manter o celibato. No século XI, no ano de 1054, houve um cisma entre as Igrejas Cristãs, dividindo-as entre o Catolicismo, e Igreja Ortodoxa. Os cristãos ortodoxos não aceitam os dogmas católicos, e nem

consideram válidos os sacramentos. A Igreja Ortodoxa chegou ao Brasil no ano de 1904, e a primeira instituição foi criada em São Paulo, em 1954. A maior autoridade na Igreja Ortodoxa é o Santo Sínodo Ecumênico, desde a fundação até os dias

atuais. As igrejas ortodoxas mais importantes são a Igreja Ortodoxa Grega e Igreja Ortodoxa Russa. Fonte: http://www.significados.com.br/igreja-ortodoxa/

A Basílica de Santa Sofia

A Basílica de Santa Sofia, também conhecida como

Hagia Sophia é um imponente edifício construído entre 532 e 537 pelo Império Bizantino

para ser a catedral de Constantinopla (atualmente

Istambul, na Turquia). Da data em que foi dedicada em 360 até 1453, ela serviu nesta função, com exceção

do período entre 1204 e 1261, quando ela foi

convertida para uma catedral católica romana durante o

Patriarcado Latino de Constantinopla que se seguiu ao saque da capital imperial

pela Quarta Cruzada. O edifício foi uma mesquita entre 29 de maio de 1453 e

1931, quando foi secularizada.

Ela reabriu como um museu em 1 de fevereiro de 1935.

Crise e Tomada de Constantinopla

Após a morte de Justiniano, o Império Bizantino ficou a mercê de diversas invasões, e, a partir daí, deu-se início a queda de Constantinopla. Com seu enfraquecimento, o império foi divido entre diferentes realezas feudais. Após um longo período de decadência do império, Constantinopla teve sua queda definitiva no ano de 1453, após ser tomada pelos turcos otomanos. Tradicionalmente, 1453 marca o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.

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