o fogo perdido

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O Fogo Perdido

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O Fogo

Perdido

Capitulo Um: Recebo

notícias muito ruins

Quando eu acordo percebo um novo caroço no meu braço

perto do ombro, esta cocando muito, porém, desde a morte

de meu irmão Derick Coulton pelas mãos de Jean Andrew,

filho de Clarisse Andrew (mulher alta e forte devido ao

treinamento intensivo no exercito, os cabelos loiros dela são

curtos e seus olhos azuis e sua cicatriz no rosto embaixo do

olho esquerdo, devido uma facada de um rebelde que acabou

sendo fuzilado ali mesmo, não ajudavam muito a ela parecer

muito bonita embora ela tenha muitos admiradores, porém

para mim ela é feia já que tem cinqüenta anos, e mesma que

fosse jovem nunca iria achar ela bonita) “A PRESIDENTE”

(Ta mais para comandante supremo) de Andrômeda, (antiga

Europa que após a queda de um meteoro do tamanho de

cinco como é que se diz mesmo aquele lugar que as pessoas

chutam uma coisa redonda?... Estádios é isso, e acabou com

tudo, teve uma serie de terremotos, maremotos, vulcões

entrando em erupção e muitas catástrofes, minha cidade Stif,

antiga Paris hoje em dia 250 anos depois esta bem

restabelecida graças a Androcity antiga Londres outra

sobrevivente da catástrofe mais nos primeiros anos muita

gente morreu de fome em Stif, Androcity e Pers ou quis se

matar mesmo, pois não agüentava viver em um mundo semi-

acabado. Mais agora ambas as cidades estão na medida do

possível bem. Se bem que em Androcity muita gente La não

passa fome igual aqui) não confio mais no sistema medico e

no sistema em geral por isso deixo a coceira para lá tomo um

banho visto minha roupa de sempre, sapato preto, calça azul,

blusa branca por baixo de uma jaqueta preta. Como minha

ração humana que Androcity concede para algum de nós a

cada fim de mês dentro de um caixote do tamanho de uma

mesa e da para comer três vezes ao dia se você for corajoso já

que essa ração não tem gosto, é para encher o estomago e só.

Vou para minha “academia”.

No caminho vejo um guarda de Androcity matando um

homem por ele estar pedindo comida já que nem todos têm a

mesma sorte que eu de ganhar a ração humana eu só ganho

porque eu servi o exercito por Três anos antes de Derick

morrer depois resolvi abandonar tudo foi a partir daí que

comecei a odiar o sistema e principalmente comecei a odiar

os Andrew (ai você se pergunta como meu irmão morreu foi

em uma visita de Jean Andrew aqui em Stif.Ele é tão alto

quanto a mãe porem ele tem cabelos pretos e olhos verdes só

que a severidade no rosto como se quisesse matar qualquer

um que desobedecesse ele, na época ele tinha a idade de meu

irmão vinte e oito anos .Como Jean não é nada humilde

preparou um desfile que parou a cidade e pelo que soube

meu irmão tentou jogar um balde de tinta em cima de Jean e

isso foi um ato terrorista de acordo com as autoridades de

Androcity ai o próprio Jean pegou uma pistola e atirou bem

no peito de Derick aquilo deu como o recado para as pessoas

de não tentarem fazer aquilo se não coisas piores iriam

acontecer com elas).

Vou ate guarda de Androcity e falo com um pouco de medo

de ser morto - Por que você fez isso?- disse- ele só era uma

pessoa com fome.

- Não se meta nisso moleque- Eu tinha 27 anos e ele

aparentava uns 45 por que será que ele me chamou de

moleque?Deve ser como ele fala com todo mundo?- Quer ser

morto também?

É claro que eu não respondi, mas eu quase disse que a cota

de assassinatos dele já tinha sido muita por uma vida inteira.

Vou ate a antiga padaria que agora no subsolo dela é minha

academia. Ai você se pergunta por que eu tenho uma

academia e por que ela é no subsolo. Ok eu te explico como

eu servi por três anos eu sei as técnicas de combate como

derrubar um inimigo entre outras coisas, porém como faz

dois anos que eu parei de servir eu acho que eles já mudaram

as táticas, porém continuo sendo o chefe da academia. Ai

você pensa que a academia e só para pessoas normais que

buscam ficar forte mais não, La é uma academia de rebeldes.

Logo após eu ter saído do exercito eu estava pegando fogo de

tanta raiva de tudo, do sistema, dos Andrew, de mim mesmo

por ser tão burro de ter ido pro exercito em vez de ficar com

meu irmão. Ai eu decidi que não podia deixar que isso

passasse em branco ai na hora eu estava passando na padaria

que eu e meu irmão costumávamos comer sonho, bomba de

chocolate, entre outras coisas quando ele recebia dinheiro já

que ele trabalhava como padeiro com um velho o senhor

Francis,um homem alto e gordo (com cabelos pretos e olhos

cor de mel) devido aos anos em que ele trabalhou,comendo

pães, doces e tudo que tem em uma padaria só que na versão

Androcity (Tudo grande). Ele era como nosso pai ele dava

um pouco de dinheiro a mais para Derick do que os outros

três trabalhadores, pois ele sabia que nosso pai havia

morrido de pneumonia quando eu tinha dez anos e Derick

treze, e nossa mãe morrera de fome quando eu tinha

dezessete anos e Derick vinte, já que na época eu não servia

ao exercito e o dinheiro mal dava pra pagar as contas.

Às vezes o Senhor Francis fazia uma visita e nos dava pão, às

vezes dinheiro. No momento em que eu estava passando na

Padaria, pude perceber o quanto ela mudara nesses três anos

de exercito já que nunca pude sair do alojamento nem para

feriados como o Natal. E vi que o lugar estava caindo aos

pedaços, entrei na padaria e por dentro quase nada mudou só

pude perceber umas rachaduras novas mais isso sempre teve

já que a padaria foi os pais do Senhor Francis que

construíram. Cheguei La e encontrei o Senhor Francis

sentado numa cadeira no canto esquerda Padaria, chorando

muito, fui ate ele e disse

- Ola senhor Francis –disse a ele- Como vai se lembra de

mim sou eu Luke, Luke Coulton meu irmão trabalhava com o

senhor, o Derick, esta lembrado?

- Lembro sim- Disse ele- Não filho, não esta nada bem, eu

estou doente, minha padaria faliu, os guardas da higiene

fecharam a padaria- Sei bem o que ele esta sentindo um ano

antes de eu ir para o exercito os guardas da saúde queriam

condenar nossa casa porem eu e meu irmão, conseguimos

convencê-los a não fechar nossa casa (até choramos).

- Anime-se Senhor Francis, o senhor ainda esta vivo- Disse a

ele, porem sabia que ele não iria mais ficar vivo por muito

tempo, ele estava magro pálido com os olhos vermelhos de

tanto chorar, ou talvez até pela doença.

- Filho não tente me animar eu sei que estou morrendo,

porem antes de eu morrer vou viajar vou ate Androcity

visitar o Grande Monumento (era uma estatua de Clarisse

Andrew com o dedo apontado para as pessoas, àquilo

segundo ela significava que todos nos podemos ser iguais,

mais para mim significava que se alguém desobedecesse a

uma regra estaria morto, era como se ela estivesse apontando

o culpado e o Senhor Francis era um grande fã de Clarisse

Andrew, antigamente ele fazia pães com a cara dela

confeitava bolos com a cara dela porem esses eram muito

caros só consegui comer uma vez e foi um presente de

Senhor Francis de aniversario para mim). - Filho você pode

tomar conta de tudo para mim aqui? - disse ele para mim -

Talvez eu não volte desta viagem vivo, quero morrer em

Androcity se eu morrer La eu pelo menos terei um funeral

grátis e chique (muita gente fazia isso perto da morte ia para

Androcity para morrer, já que se caso alguém morresse em

Androcity a autoridade local paga um funeral para você e

você é enterrado no cemitério publico de Androcity ou no

cemitério de Stif). A padaria agora é sua o.k.? - perguntou

ele- só confio em você para ficar com ela, já que eu não tive

filhos.

- O.k.- disse a ele embora eu não estivesse acreditando

naquilo, meu lugar favorito no mundo é meu agora? Só podia

ser um sonho.

- Outra coisa filho- disse ele- eu fiz um sistema de subsolo

para o caso de outro meteoro cair ou outras catástrofes

acontecerem, aqui esta a chave do local, é só você descer

estas escadas aqui - disse ele levantando um pedaço do chão

de madeira. – Bom é só isso, agora vou para Androcity- disse

ele levantando-se com muito esforço, tanto que eu tive que

ajudá-lo a se levantar e pude perceber que ele era quase tão

leve quanto uma criança de dez anos, fiquei preocupado com

ele.

- Mais já? –perguntei- O senhor não vai fazer as malas?

- Não tenho nada pra levar e sei que vou morrer em breve

mesmo.

- Tudo bem então -disse- Adeus espero que você consiga ver

o grande Monumento, se eu não odiasse tanto os Andrew eu

iria com você Senhor Francis.

- HAHA- riu Senhor Francis, aquela que seria sua ultima

risada

Três dias depois o Senhor Francis Morreu de uma doença

desconhecida poderia ser fome ou pneumonia porem

disseram que era uma doença jamais vista, os cientistas de

Andrômeda iriam investigar. Ele morreu logo após ele ver o

monumento de Clarisse Andrew, por mais que eu tenha raiva

dos Andrew eu senti pena do Senhor Francis e respeitava ele

por ele gostar do sistema. E agora a padaria era minha decidi

que aquele lugar não seria para me prevenir de catástrofes e

sim para fazer catástrofes contra Androcity. Consegui juntar

cento e vinte e nove rebeldes na minha academia e ate hoje

as autoridades nunca descobriram.

Quando chego à padaria pela porta dos fundos e me agacho e

dou quatro batidas no pedaço de madeira - Quem é-diz a voz

de Clay Mcreay (ele é o subchefe da academia quando não

estou é ele quem manda em tudo. Ele é ruivo com olhos

verdes era um ano mais novo do que eu tinha raiva de

Androcity, pelo fato de um segurança ter dado um tiro na

boca de sua mãe por ela estar gritando na rua pedindo

comida, é claro sua mãe morreu e ele ficou órfão com 17

anos).

- Sou eu Luke Coulton- digo.

- Qual é a sua Idade? Qual é sua data de nascimento?Como

você é? E que roupa esta vestindo?-pergunta a voz.

- Tenho 27 anos, nasci no dia 26 de maio, tenho 1,78 m, sou

branco meus cabelos são castanhos e meus olhos são Verdes

e tenho um novo caroço no braço devido a minha doença

desconhecida já que não confio no sistema de saúde e no

sistema em geral desde que meu irmão Derick Coulton

morreu estou com um sapato vermelho calça azul blusa

amarela por baixo de uma jaqueta preta, ah só pra constar

meu irmão Derick Coulton nasceu no dia 12 de novembro.

- Tudo bem-disse Clay - pode entrar Senhor Luke seja bem-

vindo

- Obrigado- falei em um tom sarcástico, eu sei que é para

nossa segurança, mais eu odeio esse questionário antes de

entrar na academia.

- Alguma Novidade Clay?-pergunto - novos rebeldes ou

alguma coisa assim?

-B-Bem senhor - disse Clay - Era sobre isso mesmo que eu

gostaria de conversar com você.

- O que aconteceu?- perguntei- alguém descobriu a gente a

academia vai ser fechada nós vamos ser fuzilados?

- C-calma Senhor - disse Clay

- Como assim calma!-gritei-a gente vai morrer e você pede

calma?

- SENHOR!- gritou Clay, aquela era a primeira vez que ele

gritou comigo fiquei tão chocado que ele se arrependeu de ter

gritado.

- Tudo bem-disse- Estou calmo.

- O.k.- Disse Clay- Vamos até o seu escritório (sim eu fiz um

escritório, quer dizer é uma sala com uma mesa que eu

peguei de casa com uma cadeira velha de madeira e na mesa

tem uns papeis com os nomes dos rebeldes, altura, tipo físico

para facilitar na hora do questionário de Clay).

- Tudo bem, vamos logo.

Quando chegamos ao escritório Clay começou um historia

porem não entendi nada e pedi para ele recomeçar só que

sem gaguejar.

- O.k.- Disse Clay- Vou tentar não gaguejar S-senhor.

- Senhor, o senhor se lembra de Charles Ktuiz?- perguntou

Clay.

- Sim ele era o melhor rebelde da academia já tinha matado

46 guardas de Androcity que foram mandados para Stif, o

que aconteceu com ele alguém o pegou?

- Não exatamente Senhor - disse Clay.

- Como assim Não exatamente?-pergunto- Fala logo Clay

Mcreay. O jeito como disse seu sobrenome só deixou Clay

mais nervoso.

- Eu estou demorando a contar porque sei que você não vai

gostar muito dessa noticia-disse Clay.

- Seja como for Clay me conte-disse a ele.

- Charles Ktuiz está morto senhor. Um guarda o levou para

dentro da torre de segurança e não recebemos mais noticias

pelo jeito ele morreu (Antiga Torre Waffle, quer dizer torre

elces, ah esquece isso eu só sei que era uma das sete

maravilhas do mundo antigamente)

- O QUE!-Gritei e alguma coisa aconteceu no meu braço.

- Eu disse que o senhor não iria gostar desta noticia-Disse

Clay com um tom triste.

Agora que a noticia já tinha sido dada e eu já havia aceitado

que meu melhor rebelde morreu pude perceber que a “coisa

estranha” que aconteceu no meu braço era o caroço que

havia estourado por causa de eu ter gritado, (fiquei com

medo de todos na rua terem ouvido meu grito) e agora meu

braço está sangrando. Pego um algodão uma fita e um pano

úmido do meu kit de primeiros-socorros que deixo no meu

escritório e faço uma espécie de proteção para a ferida que

agora esta coçando e doendo, temo pegar uma infecção.

Deixo a ferida de lado e digo a Clay.

- Vou ao cemitério ver meu irmão nessas horas eu preciso ir

vê-lo preciso conversar com ele.

- O.k.- Disse Clay embora eu ache que ele pensa que eu sou

louco, ele acaba de dar uma notícia terrível de que perdemos

um excelente rebelde e tudo que eu falo é que preciso ver o

irmão que já morreu faz dois anos, afinal de contas eu acho

que sou louco mesmo, se bem que eu só visitei o Derick uma

vez uma quando o Senhor Francis morreu e agora esse e um

momento tão ruim quanto aquele.

Capitulo Dois: Converso

com meu irmão morto.

Quando chego ao cemitério uma chuva fraca começa, vou ate

o tumulo de Derick e quando chego vejo que onde era para

estar escrito seu nome esta escrito com tinta vermelha a frase

“ISSO É O QUE ACONTECE COM OS REBELDES,

ASSINADO: JEAN ANDREW”.

Apesar de estar escrito o nome de Jean eu duvido que ele

tenha vindo aqui e escrito isso. Agora mais do que nunca

quero matar Jean Andrew e essa pessoa mandada por ele

para escrever isso. Sento na grama fria e úmida e começo a

conversar com Derick.

- Oi irmão, - disse eu- desculpe por ter demorado tanto em

vir ver você de novo é que eu agora... - Olho ao redor para ver

se não tem ninguém me vendo- Eu agora comando uma

academia de rebeldes embaixo da padaria do Senhor Francis,

eu ensino os rebeldes às táticas de Androcity, tenho no total

cento e vinte e nove rebeldes- Ai me veio na cabeça que na

verdade eram cento e vinte e oito, Já que Charles Ktuiz havia

morrido- Quer dizer um morreu misteriosamente ele era

meu melhor rebelde, já havia matado 46 guardas de

Androcity, vou tentar descobrir quem matou ele irmão e

vingá-lo pode ter certeza disso.

Nesse momento uma luz vermelha saiu do tumulo de Derick,

de repente saiu de La dentro uma câmera com um alto

falante porem nada aconteceu por uns cinco minutos até que

uma voz que eu já ouvira só na televisão (que só funcionava

de noite já que Androcity esta tentando economizar energia.

La também só funciona de noite porem em Androcity passa

seriados e aqui em Stif só passa Propaganda política, e uma

novela contando a vida dos Andrew).

E a voz disse:

- Eu não contava com isso senhor Coulton - Era a voz de Jean

Andrew- Fui eu que mandei matar seu amiguinho Charles, e,

aliás, muito obrigado por dizer a posição de sua academia de

rebelde senhor Coulton pode ter certeza que ela será

destruída assim como sua querida e amada Stif.

-Você não pode fazer isso! - gritei- E sua torre de comando?A

antiga torre Waffle.

-Torre Eiffel seu burro- disse ele- Ah não se preocupe a

amada torre esta vazia mandei os seguranças embora por

isso que eu fiquei esses cinco minutos sem falar com você é

porque eu estava mandando uma ordem para esvaziarem a

torre.

- E quanto às pessoas?-perguntei – Nem todas são rebeldes,

quer dizer numa população de cinco mil pessoas só cento e

vinte e oito são rebeldes.

- Tem muito mais que isso elas só não estão nessa sua

academia idiota.

- Não faça isso muitos inocentes vão morrer, e alias sua mãe

sabe disso.

- É claro- Disse Jean - Ela escutou toda sua conversa com seu

irmão assim como eu, só que ela teve que sair, ela mesma

deu a idéia de destruir Stif, pra falar a verdade acho uma

excelente idéia, pois não precisaremos mais gastar recursos

com vocês e Andrômeda prevalecera sem Stif. Agora Senhor

Coulton se me der licença espero que o senhor tenha uma

morte lenta.

-Seu filho Da... - a transmissão parou e agora eu sabia que

meus rebeldes e eu iríamos morrer em breve não penso em

mais nada só vou correndo para a minha academia.

Capitulo Três: Conheço uma

menina diferente.

Não tive tempo de fazer mais nada, só correr para a

academia, mesmo porque ela era mais importante do que

tudo na minha vida. Tenho que pegar todos os rebeldes e

levá-los a um lugar seguro o mais rápido possível. No

caminho percebo que não tem nenhum segurança na cidade

preciso me apressar O pequeno curativo que fiz saiu e meu

braço esta doendo muito com os pingos de chuva caindo em

cima dele mais não me preocupo, já que se eu for morrer não

vai ser por causa de uma ferida aberta no meu braço.

Chego à academia e agacho rapidamente e com cuidado e

bato quatro vezes na madeira

- Quem é?-pergunta Clay - Qual é a sua Ida...

- SOU EU, CLAY! - Grito interrompendo- Abre logo, preciso

falar com você rápido.

-Sem me dizer quem você é eu não abro- Diz Clay.

-CLAY Mcreary, ABRA ESSA PORTA O JEAN ANDREW VAI

EXPLODIR STIF ELE FICOU SABENDO DA ACADEMIA!-

Grito – PRECISAMOS TIRAR OS REBELDES DE STIF E

TIRAR BEM RÁPIDO ABRA ISSO LOGO.

- T-tudo bem senhor - Diz Clay Nervosamente.

Quando chego à sala principal grito para todos se retirarem,

explico mais ou menos a situação e falo para todos me

seguirem, porém todos querem ficar e lutar ou ficar com seus

familiares menos Clay.

- PESSOAL-Grito- ISSO NÃO É UM TREINAMENTO E NÃO

DA PRA VOCÊS FICAREM AQUI TUDO VAI SER

EXPLODIDO, CREIO ATE QUE AMANHA STIF NÃO

EXISTA MAIS, JEAN ANDREW E SUA MÃE JÁ

RETIRARAM TODOS OS SEGURANÇAS DA TORRE E

TALVEZ ATÉ DA CIDADE, PRECISAMOS DE VOCÊS NOS

IREMOS ATE ANDROCITY LUTAR CONTRA JEAN

ANDREW - Essa foi uma idéia de ultima hora, porém estava

tão nervoso com Jean, com Clarisse que nem reparei no

absurdo que acabei de dizer, cento e vinte oito rebeldes

contra uma cidade inteira de seguranças e isso sem contar

que iria por em risco a vida de muita gente que mora em

Androcity (antigos políticos, gente rica e tem também a área

da gente mais pobre, porém Androcity nunca transferiu

ninguém de Stif para lá).

- Nós iremos ficar senhor não adianta insistir- Disse um dos

rebeldes seu nome é Stuart Grel, ele é alto, forte, careca e tem

olhos verdes, tem 32 anos apesar de parecer ter uns 17 anos -

Eu tenho um porão resistente em casa ele cabe todos nós e

sobra espaço se quiser ficar com nós eu também guardei

suprimentos, não se preocupe não iremos morrer.

- Não - Digo- Preciso ir vocês vão ficar bem?-pergunto.

- Iremos ficar bem senhor - Diz Stuart Grel.

- Irei com o senhor - Diz Clay- Se morrer quero ter a honra

de ser ao seu Lado.

- Tudo bem-Digo- Vamos.

Quando saímos do bairro onde moro (Wander) começam a

surgir umas estrelas amarelas no céu. Só depois de uns cinco

minutos reparo que na verdade são mísseis ou algo parecido

com mísseis (pois tinha formato ‘redondo).

-CORRE- Grito para Clay- SÃO MÍSSEIS

- Vamos sair da cidade pelo norte senhor- diz Clay.

-Sim- digo- Rápido.

No caminho um míssil atinge o chão a pelo menos, 50

metros de distancia de nós, e com o impacto da explosão

somos impulsionados pra longe.

Não tenho tempo nem de tapar os ouvidos, quando outra

onda de mísseis atinge Stif. Clay, esta encolhido como um

tatu. Pelo menos, dessa vez os mísseis foram mais longe para

a Torre Eiffel que agora não existe mais torre e sim um

monte de metal retorcido e cinzas.

Tento me levantar, porem outro míssil cai a uns 60 metros de

distancia de mim e Clay, só que esse era diferente era

espelhado, e quando caiu saiu um fogo azul.

Vou ver se Clay esta bem, um barulho estranho veio do

míssil. Como sou curioso, vou ver o que é. Quando chego

encontro uma menina desmaiada, porém, com olhos abertos

parecendo um cadáver mais ela esta respirando, graças a

Deus ao lado da bola espelhada (ela é linda tem cabelos

Pretos e olhos vermelhos?).

Toco nela e retiro na hora, pois a pele dela esta fervendo,

como isso é possível? Como ela sobreviveu a essa explosão?

Como ela esta tão quente?

Ajoelho do lado dela e a Chamo- Ei você esta bem?-Digo-

esta machucada?

Nesse momento ela se levanta da uma joelhada no meu

queixo e eu caio desnorteado porem a ultima coisa que vejo é

a sua mão pegando fogo.

Capitulo Quatro:Clay é meu

melhor amigo.