notícias da região metropolitana da baixada santista

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Praia Grande, sábado, 16 de junho de 2012, Ano 47 – Nº 1140 – Distribuição gratuita para toda a Baixada Santista – 10 mil exemplares Artistas se queixam de falta de espaço público Segundo eles, não existem em Praia Grande, projetos públicos para cantores e músicos locais, e fomento e promoção da cultura Página 3 E tem mais... Governo do Estado tem dívida com a saúde Página 7 Antibiótico demais gera a superbactéria Página 11 Soltar fogos exige cuidados especiais Página 11 Qual a idade para retirar as fraldas? Página 12 Feira de troca de livros ajuda a renovar a biblioteca Página 6 Vem aí: Tributo ao Passarinho´s Bar Cinema, teatro, show Página 15 Empregos, concursos, oportunidades Página 13 Santos precisa vencer no Brasileirão Sem vitória no campeonato, equipe de Muricy Ramalho pega o Flamengo, domingo Página 10 Santos precisa vencer no Brasileirão Sem vitória no campeonato, equipe de Muricy Ramalho pega o Flamengo, domingo Página 10 Todos devem estar aptos para o resgate de vítimas Núcleo de Educação em Urgência é o embrião de uma nova rede nacional que começa por Cubatão Página 4 O Brasil, a região e o mundo na Rio+20 Santos e Praia Grande enviaram representantes à Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente. Brasil defende um fundo de US$ 30 bilhões Página 5 [email protected] Veja o Santos Jazz Festival A estreia no circuito jazzístico traz à cidade Hermeto Pascoal, André Christovam, Yamandu Costa, o americano John Berman e outros Página 16 Finais de torneios e o esporte amador Palmeirinhas da Vila São Jorge disputa o título do Torneio Artur Ludovico com o Dragões da Vila Sônia Páginas 8 e 9

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Notícias da Baixada Santista

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Page 1: Notícias da Região Metropolitana da Baixada Santista

Praia Grande, sábado, 16 de junho de 2012, Ano 47 – Nº 1140 – Distribuição gratuita para toda a Baixada Santista – 10 mil exemplares

Artistas se queixam de falta de espaço públicosegundo eles, não existem em Praia Grande, projetos públicos para cantores e músicos locais, e fomento e promoção da cultura

Página 3

E tem mais...

Governo do Estado tem dívida com a saúde

Página 7

Antibiótico demais gera a superbactéria

Página 11

Soltar fogos exige cuidados especiais

Página 11

Qual a idade para retirar as fraldas?

Página 12

Feira de troca de livros ajuda a renovar a biblioteca

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Vem aí: Tributo ao Passarinho´s BarCinema, teatro, show

Página 15

Empregos, concursos, oportunidades

Página 13

Santos precisa vencer no Brasileirãosem vitória no campeonato, equipe de muricy ramalho pega o flamengo, domingo

Página 10

Santos precisa vencer no Brasileirãosem vitória no campeonato, equipe de muricy ramalho pega o flamengo, domingo

Página 10

Todos devem estar aptos para o resgate de vítimasNúcleo de Educação em Urgência é o embrião de uma nova rede nacional que começa por Cubatão

Página 4

O Brasil, a região e o mundo na Rio+20Santos e Praia Grande enviaram representantes à Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente. Brasil defende um fundo de US$ 30 bilhões

Página 5

[email protected]

Veja o Santos Jazz FestivalA estreia no circuito jazzístico traz à cidade Hermeto Pascoal, André Christovam, Yamandu Costa, o americano John Berman e outros

Página 16

Finais de torneios e o esporte amadorPalmeirinhas da Vila São Jorge disputa o título do Torneio Artur Ludovico com o Dragões da Vila Sônia

Páginas 8 e 9

Page 2: Notícias da Região Metropolitana da Baixada Santista

2 Folha da Baixada

ExpedienteFolha da Baixada, jornal semanal, é uma publicação da Grande Sol Editora Ltda – CNPJ 04.531.335/0001-97. Rua Honduras, 885, Sala 22, - Jd. Guilhermina – Praia Grande/SP. Telefone: 3371 3066. E-mail: [email protected]. Leia também no Facebook: Folha da Baixada. Jornalista responsável: Maurici de Oliveira - MTb 21503, Textos de colabortadores. Fotos: Maurici de Oliveira, assessorias de imprensa e divulgação. Diagramação: Guilherme Horta. Impressão: Metromidiagrafica. Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal.

Opinião

Editorial

O estranho e o imaginárioTida com a prima pobre dos investimentos públicos, a Cultura ago-

niza em várias cidades brasileiras. Vezes, devido ao chamado comple-xo de vira latas, pelo qual, acredita-se que aquilo que é nosso, verda-deiramente brasileiro, não presta. Ou ainda: santo de casa não faz milagre! Ledo engano. Na contramão desta história, muitas cidades brasileiras conseguiram, intencionalmente, com projetos elaborados, ou simplesmente pelo jeito autêntico de ser, conquistar uma fatiazinha do polpudo fluxo turístico cultural existente no país e no mundo.

O leitor já deve ter ouvido falar em Embu das Artes, Rio das Ostras, Bom Jesus de Pirapora, Gramado, São Luiz do Paraitinga, Águas de São Pedro, Poços de Caldas, Campos do Jordão e tantas outras. E o que elas têm em comum? São lembradas como destinos possíveis para quem viaja e quer se divertir. Umas, são estâncias climáticas, outras, devido aos seus produtos culturais. Em alguns casos, vivem da combi-nação de ambos, haja vista o Festival de Inverno de Campos de Jordão. Estas cidades construíram, ao longo do tempo, uma imagem que as divulga e atrai visitantes. Quase todas, no interior dos estados.

Cidades litorâneas têm um diferencial em relação aos exemplos cita-dos, pois são destinos naturais do fluxo turístico. As pessoas vêm ao litoral para usufruir da praia, do sol, do lazer. Esta é armadilha prepara-da pelo desígnio geográfico. As cidades não têm a obrigação de criar ou promover produtos culturais que as representem. As iniciativas existen-tes são de cunho local. Exemplo: o Festival Música Nova, em Santos, com artistas de vanguarda mundiais, deixou de ser realizado após 50 anos, devido ao cansaço do maestro Gilberto Mendes.

Além de shows de verão e iniciativas do setor público como espe-táculos caça-níqueis, nenhuma força pública, privada ou do terceiro setor, é empregada verdadeiramente, com recursos, a fim de promo-ver a arte, em suas várias modalidades, permitindo ao artista, antena da sociedade, provocar nesta, a reflexão sobre a condição humana, a criatividade, a expressão, o trabalho e o ócio. Em todo o mundo, um certame de pessoas ambienta-se ou se dirige a espaços artísticos, por puro desejo de flertar com a fruição, com o novo, o estranho e o ima-ginário.

encOntrO PartidÁriO Líderes de partidos e mili tantes de pelo menos três partidos polít icos de Praia Grande t iveram no dia 10, um encontro de trabalho e confraternização. Estiveram presentes membros do PT, PTN e PSDC.

temPO de cOliGarEm Santos, a coligação do PMDB que já tem PSD, PD, PCdoB, PPL, PV e PMN, anunciou a chegada de mais uma legenda, o PTN. Tudo para robustecer polit icamente o pré-candidato Sérgio Aquino. O prefeiturável concorrerá com o secretário estadual Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e a deputada Telma de Souza (PT), que l idera as pesquisas.

cOnVenÇÃO tucanaA convenção que oficializará o deputado federal Alberto Pereira Mourão como candidato oficial do partido será neste sábado, das 9h00 ao meio dia, na Unidez, na Av. Pres. Kennedy. O parlamentar alardeia ter o comando de 17 siglas.

cOnVenÇÃO PetistaSerá dia 22 a convenção que vai oficializar o nome do empresário da construção civil , ex-vice-prefeito por duas vezes, e presidente da Câmara por dois mandatos, Alexandre Cunha.

frissOnO cirurgião-plástico Dr. Rey esteve na quarta-feira em uma drogaria, em São Vicente, para o lançamento de um emagrecedor. Badalado, o médico que nasceu em Ilha Bela e radicou-se nos Estados Unidos, atraiu uma multidão. Ele apresenta na RedeTV o programa Sexo a Três.

sOlidariedade A cadela comunitária Vida, socorrida por populares na Vila Antártica, ainda precisa passar por uma cirurgia, ao custo de R$ 1 mil . Sem o procecimento, o animal corre o risco de perder os movimentos. Quem puder ajudar com qualquer quantia deve l igar para Paulo, no telefone 3596 5776 ou para 3596-7899, Naná Modas, com Aparecida.

POlÍticO teflOnFonte com trânsito em Brasíl ia, em gabinetes e no Parlamento, diz que existem polít icos teflon, como o da panela: nada cola nele. Sempre, claro, com ajuda da mídia.

sÓciOsOuvido de uma empresária que desmonta escritório em Praia Grande para operar a partir da sede, no ABC: “Na Baixada ninguém faz nada sem cobrar”.

Luís Olímpio Ferraz MeloLuís Olímpio Ferraz Melo, é advogado e psicanalista

Em quem acreditar?Em 4 de junho comemorou-se o 23º aniversário do

massacre na Praça da Paz Celestial, na China. As estima-tivas dos números das mortes civis na repressão do governo comunista chinês aos protestos dos estudantes na ocasião variaram entre 400 a 800 vítimas, segundo publicou na época o jornal americano The New York Times, mas segundo a Cruz Vermelha chinesa o número chegou a quase três mil. Porém, para os estudantes sobreviventes organizadores do protesto, os números se aproximam de quase dez mil vítimas.

No dia 4 de fevereiro de 1946, Die Zeitung, órgão semioficial das forças aliadas, publicou matéria dizendo que o número de judeus mortos na II Guerra no denomi-nado Holocausto era de 5.012.000, mas na edição de 1º de maio do mesmo ano o New York Times, da família judaica Ochs, publicou que o número era na verdade de seis milhões de vítimas.

Seis anos depois, no dia 11 de maio de 1952, o profes-sor judeu Listojewski declarou à revista The Broom, de San Diego, na Califórnia, nos EUA, sem que haja até hoje contestação, que “como estatístico, tenho me esfor-çado durante dois anos e meio em averiguar o número de judeus que pereceram durante a época de Hitler. A cifra oscila entre 350.000 e 500.000. Se nós, os judeus, afir-mamos que foram 6.000.000, isto é uma infame menti-

ra”.A história escrita pelos vencedores - O professor judeu

Norman G. Finkelstein, da Universidade de Nova York, no seu livro A indústria do Holocausto, editora brasileira Record, 6ª edição, ano 2010, na pág. 135, diz: “(...) O total de 6 milhões [de judeus mortos] não só fica mais insustentável, como os números da indústria do Holocausto se aproximam dos daqueles que negam o Holocausto. Levemos em consideração que o líder nazis-ta Heinrich Himmler avaliou a população total dos cam-pos, em janeiro de 1945, em menos de 700.000 e que, segundo Friedlander, cerca de um terço [233 mil] desse número foi eliminado por volta do mês de maio.”

Há interesses inconfessáveis em aumentar ou diminuir números de mortos em tragédias que causam comoção social, mas os motivos para tanto podem ser diversos. Porém deve-se registrar que a imprensa sempre se açoda para divulgar um número que, depois de proclamado, quase nunca deseja resgatar a verdade. No caso do mas-sacre na Praça da Paz Celestial, na China, a questão da censura chinesa pode ter induzido ao erro o New York Times na divulgação do total de número de vítimas, mas no da II Guerra parece que prevaleceu a regra fundamen-tal dos historiadores: a história é escrita pelos vencedo-res...

Maria Inês Dolci

Soluções para o lixo eletrônicoOlhem nas gavetas, nas prateleiras e nos armários: com certeza

encontrarão pilhas, baterias, carregadores e telefones celulares. Sem contar partes e peças de computadores, de impressoras, de scanners e de outros equipamentos tecnológicos. Não se trata de um problema somente seu, caro leitor. O desenvolvimento tecno-lógico, que incorporou a mobilidade ao trabalho, ao estudo, ao lazer e às demais relações humanas, tem subprodutos como a redução da privacidade, a invasão da vida pessoal pelas ativida-des profissionais e os resíduos que se amontoam.

Segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), cada consumidor brasileiro descarta meio quilo de lixo eletrônico por ano. Somos os líderes na geração desses resíduos entre os países emergentes. Na China, por exem-plo, o descarte por habitante é menos da metade do nosso. Isso ocorre porque fabricantes e legisladores não se preocuparam em padronizar equipamentos, periféricos nem itens como os carrega-dores de celulares.

Problema sério - Em agosto, entrará em vigor a Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada pela lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e regulamentada pelo decreto nº 7.404, de 23 de dezembro do mesmo ano. Houve avanços inegáveis na legisla-

ção, como a exigência da logística reversa, ou seja, o recolhi-mento, pelas empresas, de produtos descartados. A lei estipula, no artigo 33, três tipos de instrumentos para funcionamento dessa logística: regulamento, acordo setorial e termos de com-promisso.

É necessário que as responsabilidades sejam definidas clara-mente. E que o consumidor não tenha de bancar o envio de um equipamento ou de uma máquina a locais distantes, às vezes em outras cidades, em razão da sede do fabricante.

Consumo consciente - O consumo consciente seria outra maneira de os consumidores reduzirem a quantidade de resíduos tecnológicos. A sociedade brasileira vai no sentido contrário da sustentabilidade, ao adquirir, por exemplo, aparelhos celulares compulsivamente, sempre que novos modelos são lançados.

Além disso, há que estimular as empresas a privilegiar, nos processos produtivos, produtos e componentes reutilizáveis, com matérias-primas sustentáveis. Com consumo consciente, produ-ção eficiente e o recolhimento desse lixo, poderemos efetivamen-te proteger o ambiente, em vez de falar muito, propagandear sustentabilidade e agir em descompasso com as necessidades do planeta.

Maria Inês Dolci, advogada com especialização em business e em direito do consumidor, coordenadora da ProTeste Associação de Consumidores

Page 3: Notícias da Região Metropolitana da Baixada Santista

Folha da Baixada 3Política

Orçamento para artistas locais é de R$ 174 milPor meio de sua assessoria de

Imprensa, a Prefeitura informou que o valor disponível para a contratação de artistas locais no orçamento atual é de apro-ximadamente R$ 174 mil. Os espaços públicos utilizados são a Av.Pres. Costa e Silva com a Alameda Metropolitana, no Bo-queirão, a Av. Nossa Senhora de Fátima com a Av. Presidente Kennedy, no Caiçara, as Tendas

Culturais, instaladas para o Pro-jeto “Verão de 8 a 80”, praias do Boqueirão e Caiçara; Espaço Alvorada, no Quietude; e Festa Junina Arraial de Praia Grande.

Segundo a nota, em 2010, fo-ram abertos outros espaços, no Samambaia, Ocian, Tude Bas-tos, porém não houve receptivi-dade do público, o que obrigou à suspensão dos eventos nesses locais. Sobre quais são os prin-

Wokshop de dança; Produção de peças teatrais, como Paixão de Cristo e A Barca do Alto do Céu (alusivo ao Padroeiro da Cidade São Pedo)”.

A nota cita ainda a espaços para artistas plásticos no Calça-dão das Artes, Paço Municipal e Galeria Nilton Zanotti; Feira Iti-nerante para os artesãos e outras ações não relacionadas direta-mente à música.

cipais programas de estímulo, incentivo e promoção da cultu-ra, a resposta informa: “Reali-zamos várias ações nesta área, onde são atendidas crianças, jo-vens, 3º Idade e inclusão: Ofici-nas de música instrumental: 600 alunos; Oficina de teatro: 150 alunos; Oficina de canto: 96 alunos; Oficinas de artes plásti-cas: 50 alunos; Oficina de mu-sicalização infantil: 50 alunos;

Para o artista local participar de seleções, ele deve compare-cer com release na Coordenado-ria de Eventos, no Palácio das Artes. “Quando há eventos bus-camos bandas e artistas que te-nham o perfil do público e con-tratamos dentre os cadastrados, desde que tenha a documentação exigida por lei. O orçamento deste exercício para a Cultura é de R$ 2.925.937,00”.

Cantores se queixam da falta de espaço público para o músico local

Falta de espaço e de política cultural que contemplem os músicos da cidade. Esta e a quei-xa dos profissionais da voz que moram em Praia Grande. Segundo eles, a cidade carece de projetos musicais para espaços públicos, principalmente para o artista da própria cidade. Segundo eles, na Administração também não há uma verba espe-cífica para a contratação de artistas locais.

A cantora Michelle do Valle, na companhia de outros músicos, procurou o Folha da Baixada para relatar a situação. Eles falam em nome da classe artísti-ca. “Os poucos espaços acabam sendo usados para programações comerciais, com artistas de fora, enquanto não há um circuito que privilegie o músico de Praia Grande”, afirma Michelle. Há 16 anos morando na cidade, ela conta que sempre sentiu a falta de projetos culturais que incluís-sem os músicos e musicistas. “Quando há algum espaço, afir-mam que não tem cachê, que é para o artista fazer divulgação”, conta.

Segundo ela, que canta em outras cidades da região, do Vale do Ribeira e do interior, é natu-ral que o músico procure outras praças, mas é natural, também, que exista uma programação local, que fomente e promova culturalmente a cidade, forme público e remunere o artista. “Nós moramos aqui, pagamos impostos aqui, gastamos aqui. Só não podemos viver da música aqui. Isto desanima e entriste-ce”.

Michelle deu a entrevista pouco depois de sair do Palácio das Artes, equipamento cultural da prefeitura de Praia Grande. “Disseram que é preciso ter firma aberta e uma série de requisitos, não para cantar, mas para participar de qualquer sele-ção. Eu não sou uma produtora, uma empresa, eu sou artista. Deve haver outro meio de remu-neração, como há em outros locais. Eu canto em várias cida-des, menos aqui”. Ela afirma que resolveu falar depois de anos de resignação. “A gente

fica se conformando a vida intei-ra. Eu nunca reclamei porque achava que não ia adiantar. Mas, temos de falar, para tentar mudar esta política cultural, ou ausên-cia dela”.

Outra cantora, Cheila Sahs, também de Praia Grande, tem uma experiência pessoal para contar. Ela venceu um concurso no programa de TV do Raúl Gil. Pagou do bolso as idas a São Paulo, três vezes por semana, para ensaios e gravações. No ano anterior, Cheila havia perdi-do o mesmo concurso para a cantora Leila Moreno, que hoje está em uma novela da Rede Globo. “Só, que a prefeitura de São José dos Campos, onde ela mora, bancava tudo para ela, afinal, ela estava divulgando o nome da cidade”.

Segundo Cheila, o próprio Raúl Gil, na época, deu um puxão de orelha público na Administração. “Poxa prefeito, vamos apoiar os artistas da cida-de, vamos dar uma forcinha ai, eles merecem”. Ela afirma que nada mudou desde então. “A prefeitura de Santos chegou a me contatar, mas a de Praia

Grande, nem isso”, revela.Outro artista, Juninho, vocal

da banda Macaco Prego, faz coro às reclamações. “Nós, do Macaco Prego, temos a plena consciência de que a política

pública cultural da nossa cidade de Praia Grande não tem nenhum carinho com os artistas locais. Deixamos bem claro que nos 18 anos de banda, nunca depende-mos de subsídio do município,

tendo tocado sempre em shows pelas unidades do Sesc de outras cidades. É lamentável a ausência de uma política cultural que dê espaço para os músicos locais”, disse.

Juninho Macaco Prego: Nunca tivemos subsídios do município

Cheila Sahs: Vitória no Raúl Gil esquecida pela cidade Michelle do Valle: Faltam espaços públicos

Page 4: Notícias da Região Metropolitana da Baixada Santista

4 Folha da Baixada Geral

Todos devem estar aptos a prestar primeiros socorros

Por orientação do Ministério da Saúde, Cubatão é a primeira na Baixada Santista a inaugurar um Núcleo de Educação em Urgências – NEU. A solenidade foi na terça-feira, na sede do Samu - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, na Av. Nossa Senhora de Fátima, s/nº, Jardim Casqueiro. Um inovador serviço de abrangência nacional está sendo implantado a fim de que toda a população esteja pre-parada para atuar em primeiros socorros.

Os novos núcleos integrarão uma rede de atenção às urgên-cias que está sendo formada em todo o País. Com a rede, muda-se a prática de esperar pelo Samu para prestar os primeiros socor-ros à vítima. A mudança requer capacitação tanto dos profissio-nais que atuam na saúde quanto da população. Este é o diferen-cial. O modelo é adotado da França, onde a saúde tem eleva-dos padrões de qualidade e soli-dariedade com o paciente. Muito diferente do modelo americano, por exemplo.

O serviço funcionará numa

sala pequena, onde cabem 15 pessoas. "Pequena, assim mesmo, e com propósito. É um modelo que adotamos da França e que permite ao participante do treinamento interagir melhor e ter bom rendimento na parte prática", explicou Carlos Alberto Yoshimura, o Betinho, coorde-nador geral do Samu-Cubatão.

Segundo ele, a princípio, fre-quentarão os treinamentos e reciclagens os profissionais que atuam no próprio Samu. São 120 entre médicos, enfermeiros, téc-nicos de enfermagem, auxilia-res, motoristas, atendentes e pessoal de apoio administrativo. Depois, o atendimento se esten-derá para os demais servidores de prontos-socorros, Unidades Básicas de Saúde e toda a rede de atenção à saúde. "Também chegará aos profissionais das escolas e de demais entidades que servem à comunidade. A rede de atenção às urgências focará toda a população. Todos devem ser aptos a prestar pri-meiros socorros".

Médico cirurgião-plástico, apaixonado por temas relaciona-

dos ao salvamento de vidas, Carlos Yoshimura integra um grupo científico que aprofunda estudos sobre queimaduras quí-micas. Em 2013, o grupo publi-cará um livro na Alemanha. O médico viaja com frequência

pelo mundo. Este ano, apresen-tou no Congresso Internacional de Medicina Ocupacional, no México, a experiência no Samu cubatense. É a unidade pioneira na Baixada Santista, com pecu-liaridades como a malha rodovi-

ária e o polo industrial siderúr-gico e petroquímico. Foi tam-bém ao sul da França, cujo modelo está sendo adotado para o Brasil, visitou Montpellier, onde esteve no Corpo de Bombeiros e no Samu.

Núcleo de Educação em Urgências será uma rede para treinar a população no auxílio em resgates

Dr. Betinho, coordenador do Samu-Cubatão, fala para o público na inauguração do serviço

Para especialistas, melhorar transporte urbano é desafioAs dificuldades relativas ao

transporte urbano estão presentes na maioria dos países da América Latina, segundo conclusão de um fórum de especialistas na Cidade do Panamá, capital panamenha. A organização não governamental (ONG) Observatório da Mobilida-

O fórum reuniu no final de maio, especialistas do Brasil, México, Peru, da Colômbia e do Panamá. O encontro denominado Mobilidade e Desenvolvimento Urbano é pro-movido pela Corporação Andina de Fomento (CAF) e pelo governo do Panamá.

de Urbana (OMU), que analisa as características do transporte e as áreas urbanas, diz que diariamente são feitas 214 milhões de viagens nas principais cidades da região, sendo que 43% das pessoas utili-zam algum tipo de transporte urba-no e 28% fazem os percursos a pé.

A especialista brasileira Adria-na Lobo, do Centro de Transporte Sustentável (CTS), uma ONG com sede no México e filiais na Amé-rica e Ásia, disse que o problema do transporte coletivo é “mais com-plicado” nas maiores cidades. Ela citou como exemplos a Cidade do

México e São Paulo. "Sem dúvida, um dos desafios das cidades mo-dernas é permitir que as suas po-pulações se movimentem de uma maneira que seja relativamente rá-pida e com baixo impacto tanto em termos ambientais, quanto para sua vida”, disse Adriana Lobo.

Audiência aponta falta de investimento em mobilidade urbana

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), prometido há mais de uma década; uma ligação seca entre Santos e Guarujá, ideali-zada há mais de 50 anos; o túnel ligando as Zonas Leste e Noro-este de Santos, também uma pro-messa de mais de 10 anos; um aeroporto e uma terceira via de ligação entre a Capital paulista e o Litoral foram algum dos te-mas debatidos e relacionados à falta de investimentos do poder público em grandes obras que poderiam ajudar a desafogar os gargalos na mobilidade urbana da Baixada Santista.

A audiência pública, reali-zada na segunda-feira, na Câ-mara de Santos, foi promovida pela deputada estadual Telma de Souza (PT), que coordena a Frente Parlamentar Estadual do Desenvolvimento Econômico com Qualidade de Vida.

são é de que as hidrovias seriam uma das melhores opções tanto para atender o transporte de car-gas quanto o de passageiros.

Segundo Armando Bezerra Leite, o número de caminhões circulando diariamente pela Rodovia Cônego Domenico Rangoni aumentou 211% en-tre 2009 e 2011, saltando de 2.987 para 9.301. O movimento de carros de passeio aumentou 132% no período, passando de 6.803 para 15.827. A deputa-da Telma de Souza defendeu uma maior integração entre os poderes municipais, estadual e federal para desatar os nós da mobilidade urbana, numa cor-relação que não enxergue inte-resses pessoais nem coloração partidária. “Não podemos acei-tar uma discussão de mais de 10 anos para implantar um VLT”, afirmou.

O diagnóstico da arquiteta e professora universitária Leni-mar Rios, palestrante, é de que são necessárias profundas mu-danças. Estudo apresentado por ela mostrou que há uma con-centração excessiva de fluxo nas proximidades do Gonzaga e na Zona Noroeste de Santos, em São Vicente e em Cubatão, explicada pelas demandas de deslocamentos a trabalho. “Fal-ta diálogo entre os prefeitos da Baixada no sentido de aprimo-rar a distribuição de polos de emprego, equipamentos de saú-de e educação. A sensação é de que só agora começa-se a pen-sar nisso”, destacou.

Além dela, expuseram seus pontos de vista o engenheiro e diretor de Planejamento Estra-tégico e Controle da Codesp, Renato Barco, e o gerente da Usiminas e vice-coordenador

da Comissão de Logística do Ciesp, Armando Bezerra Leite.

Hidrovias - De acordo com Renato Barco, o potencial do transporte hidroviário é muito

mal explorado pelos municípios da Baixada Santista. “Podería-mos ter até 200 quilômetros de hidrovias, mas estamos muito longe disso”, avaliou. A conclu-

Audiência discute mobilidade urbana

Page 5: Notícias da Região Metropolitana da Baixada Santista

Folha da Baixada 5Geral

Praia Grande tem representante na Conferência

Um fundo de US$ 30 bilhões pode ser criado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), pelos países do G77+China, entre os quais o Brasil, para financiar o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimen-to. A informacão foi dada esta semana pelo negociador-chefe do Brasil na conferência, o embaixador Luiz Figueiredo Machado.

Em entrevista à imprensa, no Riocentro, sede do evento, o embaixador confirmou que a proposta foi apresentada com objetivo de facilitar a implementação do documento final da Rio+20, que se esten-derá até o dia 22. “O grupo do

G77+China tem a ideia da criação de um fundo para o desenvolvimento sustentável, de U$ 30 bilhões. Essa é uma proposta que conta com res-paldo do grupo e faz parte da negociação que está sendo conduzida”, disse.

O secretário-geral das Nações Unidas para a Rio+20, o embaixador chinês Sha Zukang, cobrou pressa para o encaminhamento das negocia-ções, com vistas ao documen-to final – texto que estabele-cerá metas para o desenvolvi-mento sustentável e a econo-mia verde. Ele admitiu, no entanto, que devem sair mais facilmente metas voluntárias de governos, empresários e indústrias.

O grupo dos países em desenvolvimento apoia a tese, na busca de um consenso sobre o resgate do passivo ambiental

PG terá representante na Conferência

Práticas sustentáveis garantem Santos na Rio+20

Praia Grande está represen-tada na Conferência Rio + 20. A coordenadora de Educa-ção Ambiental, da Secretaria de Educação (Seduc), Glória Bruno, representa a cidade no evento. “Vamos mostrar um pouco do trabalho realizado com nossos alunos e também divulgaremos o livro Via-jando nos caminhos da Mata Atlântica, que é uma obra elaborada pelos profissionais que atuam na Coordenadoria de Educação Ambiental de Praia Grande”, disse.

A obra será divulgada nes-te sábado (16), das 14h às 18

h00, durante exposição no es-tante do Governo do Estado do Rio, no Parque dos Atle-tas. A publicação foi lança-da no mês passado em Praia Grande durante a Semana da Mata Atlântica.

Alunos e moradores de Praia Grande podem partici-par de vários projetos volta-dos ao Meio Ambiente, como a horta nas escolas, conhecer o manguezal, aprender a reu-tilizar materiais recicláveis, além de usufruir de horta or-gânica e hidropônica, museu, biblioteca e laboratório, entre outros.

Práticas desenvolvidas em San-tos na área de sustentabilidade garantiram vaga para a cidade na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Susten-tável Rio+20, que está sendo re-alizada no Rio de Janeiro, até o dia 22, com representantes dos 193 Estados-membros da ONU e milhares de participantes. Santos fará parte do grupo de trabalho da oficina BiodiverCidade, que será realizada sábado (16), das 13h30 às 17h, no Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca.

Durante o evento, serão relata-das as experiências de sucesso no setor de resíduos sólidos urbanos, com a instalação de mais de mil contentores e dos ecopontos para recicláveis em Santos; da qualida-de do ar, com a expansão da malha cicloviária, que hoje alcança 30 Km e proporcionou o ganho de 15 km quadrados de áreas verdes. Es-tes dois eixos receberam menção honrosa e prêmio, respectivamen-

te, durante o Prêmio Boas Práticas de Sustentabilidade Ambiental Urbana 2012, entregue na Câma-ra Federal, em Brasília, no último dia 5.

O fato fez com que a Cidade ocupasse uma das 30 vagas da ofi-cina BiodiverCidade, que aborda o tema "Como considerar a biodi-versidade na gestão do meio urba-no?", na Rio+20. “Ser convidado para falar das experiências de San-tos nos mostra que estamos aliando crescimento com desenvolvimento sustentável”, afirma o coordenador de paisagismo da prefeitura, Paulo Nelson Araújo, que representará a cidade no evento.

A Rio+20 marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Am-biente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sus-tentável para as próximas décadas. Mais informações em www.rio20.gov.br.

O embaixador Luiz Alberto Figueiredo, e o secretário da ONU para a Rio+20, Sha Zukang

Professores passam por reciclagem em projeto de Praia Grande

Contêineres para coleta de lixo em Santos

Page 6: Notícias da Região Metropolitana da Baixada Santista

6 Folha da Baixada Geral

Feira de Troca de Livros é convite à interação social e leitura

Uma oportunidade de reno-var a biblioteca sem custo é oferecida aos leitores em Guarujá. A Feira de Troca de Livros já está na terceira edi-ção, realizada na Praça 14 Bis, em Vicente de Carvalho. O evento é promovido pela prefeitura local.

O evento é um incentivo à leitura e é aberto ao público. Basta apenas comparecer ao local levando os livros que deseja trocar. A única reco-mendação é que os livros não sejam didáticos e estejam em bom estado de conservação.

As trocas serão feitas dire-tamente entre os frequenta-dores, que têm à disposição, mesas separadas por assun-tos: literatura geral, literatu-ra infanto-juvenil, gibis e troca com a mesa. Nesta últi-

ma, o leitor pode depositar um título e pegar outro que esteja disponível. A ideia é que as mesas funcionem como pontos de encontro para os apreciadores de deter-minado gênero. A atividade é gratuita e não há limite de idade.

Os livros disponibilizados pela Secretaria Municipal de Cultura para a troca são os excedentes em seu acervo e duplicatas que foram doados ao órgão. Entre as publica-ções estão: “Estrela da Vida Inteira”, de Manuel Bandeira, “Casa de Pensão”, de Aluizio de Azevedo e “Café Preto”, de Agatha Christie. Na feira, só é permitida a troca de livros, não havendo a possi-bilidade de comercialização durante o evento.Feiras de troca são realizadas em várias cidades, como esta, em São Paulo

Campanha pede ampliação do acesso a creches em todo o país

Com o tema Educação Infan-til de Qualidade, a Campanha Nacional pelo Direito à Edu-cação promoveu esta sema-na o Ato Público Lúdico, no Parque da Cidade, na região central da capital federal. O objetivo foi chamar a atenção das autoridades para a neces-sidade de garantia do acesso a creches e a pré-escolas de qualidade.

O ato marcou o encerra-mento da Semana de Ação Mundial, uma iniciativa da Campanha Global pela Edu-cação que, desde 2003, ocor-

re simultaneamente em mais de 100 países, como forma de pressionar líderes mundiais e políticos para que cumpram os tratados e as leis nacionais e internacionais. “No Brasil, durante a semana, foram dis-tribuídos materiais de apoio para 150 municípios e foram realizadas várias atividades com pinturas, palestras e tea-tro sobre o direito de educação infantil de qualidade”, desta-cou a coordenadora executiva da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Iracema Nascimento.

Ela lembrou que o direito ao ensino infantil está previsto na Constituição de 1988. “A educação infantil foi incluí-da como a primeira etapa da educação básica, e por isso estamos lutando para ser efe-tivada, que não fique só re-conhecida no papel. O maior problema que estamos enfren-tando é a falta de creches e a as que existem não têm qua-lidade adequada”. Segundo Iracema, pesquisas mostram que crianças que passam pela educação infantil têm maior capacidade de aprendizagem.

Ato Público Lúdico, em Brasília, pede mais creches e mais qualidade

Estudantes visitam a Câmara de Praia Grande

O vereador Vitrolinha recebeu a visita de alunos e professores do colégio Jardim Bopeva, em 30 de maio, na Câmara de Praia Grande. Os alunos tiveram a oportunidade de acompanhar a 18ª Sessão Solene e também co-nhecer as dependências do pré-dio e do gabinete do parlamen-

tar. Euvaldo Reis dos Santos Me-

nezes, Vitrolinha, acredita que o acesso e o conhecimento a res-peito dos trabalhos realizados no âmbito do poder Legislativo, ajuda na formação política dos jovens. “Eles são os alicerces do futuro de município”, disse.

Projeto já está na terceira edição e é realizado a fim de permitir que leitores renovem suas bibliotecas sem por a mão no bolso

Vitrolinha e estudantes do Jardim Bopeva

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Folha da Baixada 7Geral

Estado reconhece dívida com a saúde em Praia Grande

Um fato político divulgado publicamente expôs esta sema-na, a dificuldade de financia-mento de organismos de saúde e a demora do Estado em repassar os recursos, dificultando por vezes, ou comprometendo servi-ços. Com pagamentos atrasados à Fundação ABC há alguns meses, funcionários do Complexo Irmã Dulce comenta-vam que a situação era crítica.

Uma reunião realizada na ter-ça-feira (12), entre a Prefeitura de Praia Grande e a Secretaria de Estado da Saúde, definiu os repasses atrasados para manu-tenção de leitos no hospital Irmã Dulce. Ao todo, 94 leitos são mantidos pelo Estado. A parce-ria, que foi firmada em 2009, não vinha sendo cumprida. Por mês, os leitos custam pouco mais de R$ 3 milhões ao Estado.

A conversa sobre a regulariza-

ção foi na sede da Secretaria de Estado da Saúde, na Capital, e contou com a presença do pre-feito de Praia Grande, Roberto Francisco dos Santos; do secre-tário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri; do secre-tário de Saúde Pública do Município, Adriano Springmann Bechara, e do superintendente-adjunto do hospital, Francisco Jaime Gago.

De acordo com o secretário municipal de Saúde Pública, o Estado reconheceu a necessida-de da manutenção da gestão compartilhada do hospital, hoje com a Fundação ABC como mantenedora. “Foi definido que será feito um novo termo aditi-vo, a ser assinado até o final deste mês, correspondente aos repasses até o mês de dezem-bro”, destacou. O Hospital Irmã Dulce conta com 219 leitos. O município custeia 125 vagas.

Consumidor pode comprar diretamente do agricultor familiar

Pais devem vacinar os filhos contra a paralisia infantil neste sábado

A Feira da Agricultura Familiar, realizada todos os sábados no esta-cionamento do Paço Municipal de Itanhaém, foi destaque no portal do Ministério do Desenvolvimento So-cial e Combate à Fome. A página da internet mostrou como os agricul-tores do Município expandem sua produção.

A reportagem feita pela assesso-ria de comunicação do Ministério entrevistou a gestora municipal de Segurança Alimentar e Nutricional e do Banco de Alimentos, Luciana Melo, que falou sobre o procedi-mento de compra dos produtos dos agricultores pela Prefeitura, cujos alimentos são distribuídos às escolas e entidades da cidade. Kátia Akemi e o pescador Fernando de Souza Rodrigues, foram os produtores en-trevistados que destacaram a impor-

tância da parceria entre a Prefeitura e o Governo Federal e o benefício de poder vender o que produzem na Feira Popular.

O projeto Feira da Agricultura Fa-miliar é uma parceria entre a prefei-tura, por meio da Secretaria de Edu-cação, Cultura e Esportes, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e o Ministério do Desenvolvimento So-cial e Combate à Fome, do Governo Federal. Tem o objetivo fortalecer a comercialização dos produtos oriun-dos da agricultura familiar, melho-rando a geração de renda e garantin-do o acesso da população a produtos de melhor qualidade, direto do cam-po para a mesa do consumidor. A feira funciona todos os sábados, das 7 às 16h00, no estacionamento do Paço Municipal, na Avenida Wa-shington Luiz, 75, no Centro.

Este sábado (16), em todo o Bra-sil, é Dia de Mobilização e Divul-gação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite 2012. Para os pais, é dia de levar as crianças para ver o Zé Gotinha. A campanha prossegue até 6 de julho é a meta é imunizar 13,5 milhões de crianças menores de 5 anos, que representam 95% do público-alvo definido pelo Ministério da Saúde (14,1 milhões). Neste ano, a imu-nização será feita em dose única, com duas gotinhas.

Em todo o país, 115 mil pontos vão distribuir a vacina, incluindo postos de saúde, igrejas, shopping

centers, escolas e sindicatos. Ao todo, 350 mil profissionais de saú-de devem participar da ação, que vai contar ainda com 42 mil veícu-los terrestres, marítimos e fluviais.

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Bar-bosa, o Brasil realiza a campanha desde 1980 e não registra casos de pólio há 23 anos. Em 1994, o país recebeu o certificado de erradica-ção da transmissão da doença. En-tretanto, 16 países ainda registram casos, sendo três deles com situa-ção endêmica – Afeganistão, Pa-quistão e Nigéria. “Enquanto não houver eliminação global, temos

que ter uma estratégia de vigilân-cia epidemiológica boa e manter a vacinação”, explicou o secretário. Ele ressaltou que a vacina oral é segura e que há poucos relatos de reações adversas. A dose deve ser evitada apenas se a criança apre-sentar febre ou algum tipo de do-ença aguda.

Serão distribuídos 23 milhões de doses em todo o país. Os in-vestimentos com a campanha, de acordo com a pasta, somaram R$ 37 milhões, repassados aos esta-dos e a municípios, sendo R$ 16 milhões apenas com a aquisição da vacina.

Venda direta ao consumidor garante maior lucratividade aos produtores

Crianças têm um encontro marcado com o Zé Gotinha, neste sábado

O secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, recebeu o prefeito Roberto Francisco dos Santos

Há repasses atrasados para o Hospital Irmã Dulce, dificultando o pagamentos de médicos e funcionários

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8 Folha da Baixada Esporte

Magic Paula X Vila Antár-tica, pela sub 16, às 10h00 e Galo de Ouro X Capricho/OPC, pela sub18, às 11h30. Estes são os jogos das finais do Campeonato Municipal de Base, neste sábado (16), no campo do Unidos da Vila Tupi. Os horários foram al-terados pela Liga de Futebol Amador de Praia Grande, que alterou também o horário das semifinais e a data das finais do torneio de Máster.

Com as mudanças, tam-bém neste sábado, no campo do Cesac, no forte, o time da casa faz a segunda partida da semifinal contra o Unidos da

Vila Tupi, às 15h00. No mes-mo horário, no campo do 13 de Maio, jogam Internacional X Botafogo. Os dois vence-dores farão a final no próxi-mo sábado (23) em campo a ser definido pela Liga.

No primeiro jogo das se-mifinais, o Cesac venceu o Unidos por 3X0 e o Botafogo ganhou do Internacional por 1X0. Para Unidos e Interna-cional, só a vitória interessa, para poder levar a decisão aos pênaltis. Para Cesac e Bota-fogo, um empate basta. (Com informações e fotos de Edson Castelanno, da Liga de Fute-bol Amador de Praia Grande).

Sub16 e sub 18 fazem as finais neste sábadoJogos começam às 10h, no campo do Unidos, e definem os campeões das categorias de base

PG sedia Jogos Pan-Americanos de Surdos

Até o dia 24, Praia Grande sedia a quinta edição dos Jo-gos Pan-Americanos de Sur-dos, pela primeira vez, reali-zado no Brasil. A competição é promovida pela Organiza-ção Pan-Americana (OPDS), com apoio da Confederação Brasileira de Desportos dos Surdos (CBDS), Secretaria Estadual dos Direitos da Pes-soa com Deficiência, Prefei-tura de Praia Grande e Secre-taria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel).

A cerimônia de abertura foi na quinta-feira (14), no Ginásio Falcão, com desfile

2013, que será na Bulgária.As delegações participan-

tes estão alojadas nas Co-lônias de Férias de Praia Grande. O Brasil conta com a maior delegação da histó-ria na competição, com 150 pessoas, entre atletas, téc-nicos e dirigentes. “Esta é a primeira vez que o Brasil buscará medalhas em todas as modalidades em disputa”, afirmou o diretor de Espor-tes da Confederação Brasi-leira de Desportos de Surdos (CBDS) e chefe da delegação nacional nos Jogos, Luciano Germano.

das delegações, e jogo amis-toso de futsal entre a sele-ção brasileira de surdos e a equipe praiagrandense para-olímpica.

Ao todo, mais de 700 pes-soas de 11 países, competem no evento: Brasil, Estados Unidos, México, Canadá, Cuba, Venezuela, Argenti-na, Costa Rica, Panamá e Guatemala. São disputadas sete modalidades: atletismo, basquete, ciclismo, futebol, futsal, natação e vôlei. Os países campeões de cada mo-dalidade garantem vaga para as Olimpíadas de Surdos de

Equipe de ginástica artística é campeã dos Joguinhos

Pela primeira vez, a equipe feminina de ginástica artísti-ca de Praia Grande sagrou-se campeã na final estadual dos Jogos Abertos da Juventude, os Joguinhos. Na categoria sub18, o evento é regido pela Secretaria Estadual de Espor-te, Lazer e Turismo (SELT). O time masculino encerrou o torneio em terceiro lugar. As disputas, finalizadas no últi-mo domingo (10), foram em Presidente Prudente.

Individualmente, a equipe local faturou seis medalhas. Rayssa Teodózio dos Santos

garantiu ouro nas provas de salto sobre o cavalo, barras paralelas assimétricas e in-dividual geral (somatória de pontos obtida pelo atleta em todos os aparelhos); e bronze no solo. Amanda Nascimento Carpinelli ficou em primeiro lugar na trave de equilíbrio e em terceira, nas paralelas. “Com as seis medalhas indi-viduais e as duas coletivas, chegamos a oito na competi-ção. Nossa melhor campanha foi realizada em 2011, quando faturamos 11 medalhas”, dis-se o secretário de Esportes,

Antônio Carlos Salles. Competiram pela cidade:

Rayssa, Amanda, Giovanna Silva de Mello, Nicole Piacen-tini de Freitas Pereira, Kaila-ne Araújo Fontes, Amanda Nascimento Carpinelli, Malu Oliveira de Almeida, Ytallo Machado Loria, Thauan dos Santos Laia, Arthur Yan Sou-sa, Marcelo Freire da Fonseca Ferreira dos Santos, Maycon Jesus de Oliveira e Gabriel Oliveira de Jesus. Os técnicos são Renata Alves Machado e Leandro Salvador Heredia.

A equipe de ginástica artística de Praia Grande, em foto de 2011

Atletas de Futsal da Federação Desportiva de Surdos do Rio de Janeiro

O elenco sub18 do Galo de Ouro

Time do Capricho OPC, sub18

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9 Folha da Baixada Esporte

Equipes entram em campo às 11h00, neste sábado, em torneio que homenageia Artur Ludovico

Palmeirinhas e Dragões da Vila Sônia disputam título

Pela final do Torneio Artur Ludovico, o Palmeirinhas da Vila São Jorge, autor da home-nagem ao ex dirigente esporti-vo, disputa o título de campeão com o Dragões da Vila Sônia. O jogo será neste sábado, às 11h00, no campo do Palmei-rinhas. Antes, os veteranos fa-zem preliminar, com Palmeiri-nhas X Estrela da Vila Sônia.

O diferencial do campeona-to é o apelo social. Cada car-tão amarelo obriga o jogador a doar meio quilo de alimento não perecível. O cartão verme-lho pune com a doação de um quilo de alimento. A equipe campeã ganha R$ 300, duas caixas de cerveja e troféu e medalhas. Fica comprometida a doar uma cesta de alimentos à sua comunidade. O segundo

lugar recebe R$ 200,00. Promotor do evento, Adriano

Roberto Lopes da Silva, o Pi-xóxo, vice-presidente do clube, afirma que a intenção é manter os esportistas unidos e avançar na melhoria do esporte. “Visa-mos integrar as equipes para que possamos criar debates em prol do nosso futebol de vár-zea”.

Artur Ludovico, ex dirigente da equipe da Vila São Jorge, já falecido, foi diversas vezes campeão. Participaram seis equipes, além do Palmerinhas: Bateu Levou da Vila Sônia, Senzala da Vila Mirim, Alian-ça São Jorge, Poty da Vila Tupy e Dragões da Vila Sônia. O torneio foi realizado em seis finais de semana com inicio dia 29 de abril.

Nadador de Praia Grande durante competição

Equipe do Juventude disputa em casa a semifinal com o Fundão do Brek, em Santos

A equipe do Palmeirinhas disputa a final com o Dragões da Vila Sônia

Nadadores se classificam para Meeting Estudantil

Quatro equipes prosseguem no Torneio da Amizade

Um total de 19 nadadores de Praia Grande qualificaram-se para disputar o 8º Meeting Es-tudantil, em 14 julho, na piscina do Conjunto Poliesportivo da Zona Noroeste, em Santos. O certame envolve as categorias petiz 1 e 2 (11 e 12 anos), in-fantil 1 e 2 (13 e 14), juvenil 1 e 2 (15 e 16), e júnior 1 e 2 (17 e 18 anos).

Os nadadores praiagranden-ses estabeleceram marcas que ficaram entre as oito melhores (somando-se as duas etapas rea-lizadas) no 15º Campeonato Es-tudantil. Em maio, no Complexo Educacional Harry Forssell, em Itanhaém, na primeira etapa, os atletas da cidade conquistaram 31 medalhas (11 ouros, 13 pra-tas e 7 bronzes). Em junho, no Clube de Regatas Tumiaru, em

Esporte Clube Rio Negro, Es-porte Clube Pirataria, Esporte Clube Fundão do Brek e Esporte Clube Juventude vão se enfren-tar no duelo pelo título do 4º Torneio da Amizade de Futebol Veterano Dr. Oswaldo de Rosis, em Santos. A semifinal é neste sábado (16), a partir das 13h30.

No Esporte Clube Juventude, no morro Nova Cintra, jogam Rio Negro X Pirataria. Em se-guida Fundão do Brek X Juven-tude definem o outro finalista. Nas quartas de final, o Juven-tude, jogando em casa, venceu o Esporte Clube Serrano, por 4 a 1. O adversário saiu na fren-te, com gol de Antonio Lopes, com 1 minuto. O time da casa empatou aos 7, com Betinho, e

São Vicente, na segunda etapa, foram obtidas mais 25 medalhas (12 ouros, 9 pratas e 4 bronzes).

Representaram a cidade no Campeonato Estudantil, alunos da Escola Municipal Lions Clube Ocian (Bairro Ocian), EM Vila Mirim (Mirim), EM São Fran-cisco de Assis (Bairro Boquei-rão), Escola Estadual Professora Marlene Leite da Silva (Quietu-de), EE Adelaide Patrocínio dos Santos (Forte), Colégio Profes-sor Paulo Freire (Guilhermina), Colégio França (Caiçara), Colé-gio Piteco (Assunção), Colégio Objetivo (Tupi), Colégio Alpha (Boqueirão), Colégio COC Novo Mundo (Forte), Externato Pas-sionista Santa Maria (Sítio do Campo), Escola Celestin Freinet (Guilhermina) e Escola Técnica Fortec (Guilhermina).

virou aos 18, com Franklin. Aos 28 minutos, Paulo Augusto am-pliou. Na etapa final, Franklin fechou a fatura.

No campo do Bandeirantes, o Pirataria garantiu a vaga com o empate em 1 a 1 com o Largo São Bento. No Society Gol de Ouro, o Fundão do Brek enfren-taria o Sindicato dos Estivado-res, que deu WO. O Rio Negro empatou com o Vila Progresso e conseguiu a vaga. O torneio é promovido pela Liga Despor-tiva Santista (Lidesan) e tem apoio da Secretaria Municipal de Esportes de Santos (Semes), da NET Cidade – Canal 10, do Restaurante Parrilla San Pablo, da Naza Sport e da Artfinal Co-municação Visual.

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10 Folha da Baixada Esporte

Peixe tropeça no primeiro jogo das semifinais da Libertadores

Perder em casa para o arquirrival Corínthians no torneio eleito como priorida-de pode ter acendido a luz amarela na Vila Belmiro. Poupando jogadores no Brasileirão, a equipe ainda não venceu no torneio, e agora, a chance de ir à final no outro campeonato fica mais difícil. O Santos preci-sará vencer o segundo jogo, dia 20, com a diferença de dois gols. O empate favorece o Corínthians e o placar de 1X0 para o Santos leva a par-tida para os pênaltis.

Na quarta, o Santos FC não conseguiu furar o bloqueio corintiano e acabou perdendo por 1X0. Favoreceu os corin-tianos a atuação do goleiro Cássio, que evitou pelo menos três lances com reais chances de gol. Mesmo com um homem a menos a partir dos 31 minutos da segunda etapa, o Corínthians se impôs no jogo. Nem a volta de PH Ganso deu melhor sorte ao time da casa. Mais de 14 mil santistas compareceram ao estádio. Na próxima quarta-feira, às 21h50, o confronto será no Pacaembu. PH Ganso no jogo contra o Corínthians

Marabraz é o novo patrocínio até o final de 2012Lojas Marabraz é o novo

patrocínio do Santos FC até dezembro deste ano. A logo-marca varejista, especializada em móveis, já está estampa-da no calção e na camisa do uniforme santista. “Somos uma empresa 100% nacional e sentimos orgulho ao presti-giar um esporte genuinamen-te brasileiro, com uma equipe que vem resgatando o brilho do futebol e fazendo história”, afirma Nasser Fares, diretor

O vice-presidente Odílio fa-lou em nome do presidente, Luis Álvaro de Oliveira Ri-beiro, e agradeceu ao diretor da Marabraz pela confiança no projeto vencedor do Santos FC. "Estamos muito contentes em firmar esse novo acordo. Quero agradecer ao Nasser pela confiança no nosso proje-to vencedor. Só conseguimos manter os bons jogadores com estas parcerias, por isso são tão importantes", afirmou.

comercial da rede.Na terça-feira, Nasser, Armê-

nio Neto, gerente de marketing do Peixe, e Odílio Rodrigues, vice-presidente do Clube, con-cederam entrevista coletiva no CT Rei Pelé. O diretor da rede disse ser uma honra patrocinar o alvinegro praiano. "É uma honra patrocinar um clube tão glorioso como o Santos. Se tudo der certo, vamos dar sorte e conquistar a Libertadores", declarou.Logo da rede de lojas já está nas camisas

Santos encara o Flamengo, domingo, no Rio de JaneiroAinda sem vencer no Campeo-

nato Brasileiro, no qual tem atuado com time misto, o Santos encara o Flamengo neste domingo, às 16h00 no estádio Engenhão, no Rio de Janeiro. Esta é a quinta rodada do torneio sem vitória da equipe de Muricy Ramalho. A estratégia de usar o time B deve continuar, uma vez que a equipe mantém as esperanças de ir à final da Copa Li-bertadores da América. Para isso, jogadores são poupados.

Até agora, o Santos perdeu por 1X0 para o São Paulo, na última partida válida pelo brasileiro, em-patou com Fluminense em um gol e sem gols com o Sport de Reci-fe e com o Bahia, na abertura do campeonato. O Flamengo tem três empates e venceu a última partida, contra o Coritiba, por 3X1. Elano, em jogo do Peixe contra o Flamengo

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Folha da Baixada 11Geral

Fogos de artifício exigem cuidados para evitar acidentesBrincadeiras em festas juninas trazem riscos que podem ser evitados com precauções especiais

Junho é o mês de brincadeiras ligadas a fogos e fogueiras típicos das festas juninas. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde pre-parou uma série de dicas para evi-tar que as festas tradicionais termi-nem em tragédias. O primeiro passo, muito importante, é obser-var a origem dos fogos adquiridos e não usar materiais de fabricação caseira. "Não se deve guardar gran-de quantidade de fogos em um único local, pois um acidente será certamente fatal", orienta a cirurgiã plástica Adriana Moraghi, da Unidade de Queimados do hospital estadual de Vila Penteado, na zona norte da capital.

Na hora de soltar fogos, a médica destaca alguns cuidados que podem evitar lesões nas mãos, braços, rosto ou mesmo auditivas: nunca soltar rojão segurando diretamente na mão; o ideal é interpor com vários rojões já usados ou mesmo varetas, deixando uma distância de pelo menos 60 cm da mão e afasta-

do do rosto; não apontar para onde há pessoas circulando; evitar a pro-ximidade com fios elétricos.

Não são somente os fogos de artifício que podem provocar aci-dentes. Na hora de acender foguei-ras, a médica recomenda atenção redobrada. "As bebidas típicas de festa junina, como o vinho quente e o quentão, também são inflamá-veis, e sua proximidade com as fogueiras pode resultar em aciden-tes", explica Adriana. Além disso, a médica recomenda evitar a com-binação álcool e fogos de artifício: "Se beber, não solte fogos ou mesmo brinque nas proximidades de fogueiras", diz.

Crianças - É importante a aten-ção às crianças nesta época do ano, principalmente com as tradicionais "biribinhas". "As faíscas podem acabar atingindo substâncias com potencial para incêndio, como o álcool utilizado para iniciar o fogo das fogueiras, por exemplo", escla-rece a médica.Rojões necessitam de cuidados especiais ao serem acionados

Saúde libera R$ 880 milhões para construção e ampliação de UPAs

O Ministério da Saúde divulgou a seleção de projetos para construção e ampliação de unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e de unidades básicas de saúde em todo o país. De acordo com a pasta, um total de R$ 880 milhões em investimentos deve beneficiar 29,6 milhões de pessoas que vivem em 2.265 municípios de 21 estados.

Serão repassados recursos fede-rais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para a cons-trução de 136 UPAs. O dinheiro também será destinado à ampliação de 56 UPAs e de 5.459 unidades bá-sicas de saúde. Segundo o ministé-rio, o objetivo é aumentar o acesso aos serviços de saúde com qualida-de, desafogar os atendimentos nas

urgências e emergências e ampliar a assistência especializada.

As unidades básicas são locais onde o cidadão pode receber, gra-tuitamente, atendimentos essenciais na área de saúde da criança, da mulher, do adulto e do idoso e em odontologia, além de dispor de me-dicamentos e outros atendimentos considerados essenciais. As UPAs oferecem atendimento de média complexidade (vítimas de acidentes e problemas cardíacos, por exem-plo). Dados do ministério indicam que, nas unidades em pleno aten-dimento, é possível atender, sem necessidade de encaminhamento ao pronto-socorro hospitalar, 97% dos pacientes que procuram assistência médica.

Pesquisador analisa superbactérias resistentes a medicamentos

Uso indiscriminado de antibióticos aumenta risco de superbactéria

O uso indiscriminado de medica-mentos, sobretudo antibióticos, au-menta de forma considerável o risco de casos de superbactérias – micro-organismos resistentes à maior parte dos tratamentos disponíveis. O alerta é do diretor da Sociedade Brasilei-ra de Infectologia, Marcos Antonio Cyrillo.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 440 mil casos de tuberculose resistente são registrados no mundo todos os anos, além de cerca de 150 mil mortes de-correntes de infecções por superbacté-rias. “Não há hospital livre disso. Ló-gico que um hospital de grande porte e de alta complexidade ou um hospi-tal universitário com vários leitos de UTI [unidade de terapia intensiva] e que interna pacientes com cirurgias complicadas são o tipo de lugar que pode ter mais bactérias resistentes. Mas nenhum hospital ou casa de re-pouso com longa permanência está livre disso”, observou Cyrillo.

Para o infectologista, o uso indis-criminado de antibióticos configura, de certa forma, um problema cultu-ral, já que o profissional de saúde se sente mais seguro ao receitar o medi-camento. “Ele acha que está fazendo um bem para o paciente, mas vários fatores precisam ser levados em conta na hora de fazer um programa de pre-venção e também de orientação para o uso de antibiótico”, reforçou.

Na tentativa de conter os casos de superbactéria no Brasil, a Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que a venda de

antibióticos só pode ser feita com a apresentação de duas vias da receita médica. O objetivo, de acordo com a gerente de Vigilância e Monitora-mento em Serviços de Saúde, Magda Machado, é restringir a automedica-ção, já que uma via fica retida pelo estabelecimento.

Ela lembrou que, após os casos da superbactéria KPC (Klebsiella pneu-moniae carbapenemase) registrados no país nos últimos anos, a Anvisa editou uma nota técnica que trata da identificação, prevenção e controle de infecções relacionadas a micro-organismos multirresistentes. Entre as obrigatoriedades nas unidades de saúde está a higienização das mãos por meio do uso de álcool em gel por profissionais de saúde e visitantes.

Francisca Silva, 52 anos, é repre-sentante de laboratório e tem medo de contrair qualquer tipo de infecção resistente a medicamentos. “Tomo certos cuidados com a higiene porque trabalho em hospital e, por isso, esta-

mos suscetíveis a todo tipo de con-taminação. Procuro me proteger de qualquer uma delas”, contou.

A dona de casa Andreia Queiroz da Silva, 34 anos, tem lúpus, doença que compromete o sistema imunológico, e também se preocupa em manter há-bitos como lavar as mãos com água e sabão quando frequenta unidades de saúde. “Acho que está faltando infor-mação sobre essa superbactéria. Nos hospitais, é comum vermos panfletos com orientações sobre a higienização das mãos, mas muita gente não se-gue.”

Cleide Teixeira, 39 anos, é enfer-meira e trabalha há 19 anos na mesma unidade de saúde. Além da higieniza-ção das mãos, ela usa luvas cirúrgicas descartáveis como alternativa para se proteger e proteger os pacientes de micro-organismos multirresistentes. “Nós, profissionais de saúde, estamos expostos a qualquer tipo de doença. Temos a obrigação de evitar que os pa-cientes sejam contaminados”, avaliou.UPA 24 horas inaugurada em março, no Guarujá

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12 Folha da Baixada Saúde

Ministério Público quer incluir cinco doenças no teste do pezinhoEm alguns estados a medida já está em vigor e ajuda a detectar outros problemas de saúde

Recém-nascido é submetido ao teste, capaz de identificar várias doenças

Irmã Dulce realiza capacitação em teste de audição em bebêsMédicos e enfermeiros da rede

básica de saúde de Praia Grande participaram esta semana de uma capacitação com a fonoaudióloga Eliane Selma do Valle Blanco, do Complexo de Saúde Irmã Dulce, sobre a Triagem Auditiva Neo-natal. O exame é mais conhecido como Teste da Orelhinha.

O objetivo, de acordo com Elia-ne, é orientar sobre a importância do teste para a detecção precoce de falhas auditivas. “Os profis-sionais da rede precisam saber quando pedir retorno ou encami-nhamento, por exemplo”, disse a fonoaudióloga. Rápido, indolor e eficaz na detecção de deficiência auditiva, o exame é feito na sala do serviço de Fonoaudiologia da maternidade.

Quando não diagnosticada logo, a deficiência auditiva pode comprometer a evolução da crian-

ça em vários aspectos, principal-mente na aquisição e desenvolvi-mento da linguagem. “O objetivo do exame é a identificação pre-coce, tentando descobrir se exis-te algum grau de perda auditiva. Quanto mais rápido o diagnósti-co, melhor será o desenvolvimen-to global do bebê”, destaca.

Para os pais é muito difícil notar o problema nos primeiros meses de vida dos filhos, o que ocorre por meio do teste, cujo re-sultado não vale para a vida intei-ra, já que a audição pode variar no futuro, por conta de doenças e outros problemas. Eliane comen-ta que até mesmo otite (inflama-ção do ouvido) de repetição pode comprometer a audição.

Com a denominação técnica de Emissões Otoacústicas Transien-tes Evocadas, o teste é feito com o bebê dormindo, já que não pode

haver movimentos bruscos nem ruído. “Trata-se da colocação de uma sonda que emite um som es-pecífico, dotada de um receptor que capta uma reação da cóclea, parte do ouvido interno. Um apa-relho conectado a essa sonda re-gistra a reação. A sonda é reves-tida por uma capa de silicone, que não machuca. Parece um fone de ouvido”, explica a fonoaudióloga.

O resultado sai na hora. Quan-do positivo para falha na audição, a mãe é orientada a retornar com o filho após 15 dias. Se novamen-te acusar falha, o bebê é encami-nhado a uma unidade de especia-lidades para ser examinado por um médico otorrinolaringologis-ta e para avaliação audiológica completa. Uma vez confirmado o diagnóstico, a criança deverá re-ceber atendimento específico em unidade de referência da região.

Bebê passa pelo teste da orelhinha, tema de capacitação na rede pública de Praia Grande

Troninho deve ser utilizado a partir de um ano e meio, sem obrigação para a criança

O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) entrou na Justiça com uma ação civil pública pedindo que o sistema público de saúde paulista faça o diagnóstico de mais cinco do-enças com o teste do pezinho. O exame feito com a retirada de uma gota de sangue do calcanhar de recém-nascidos identifica atu-almente quatro grupos de doen-ças. O Dia Nacional de Triagem Neonatal – teste do pezinho – foi comemorado no dia 6.

O MPF quer que sejam incluí-dos os diagnósticos da hiperplasia adrenal congênita, da deficiência de biotinidase, toxoplasmose

para os usuários dos serviços pú-blicos de saúde”, ressalta o texto da ação.

De acordo como o Ministé-rio Público, em Goiás e Santa Catarina o número de doenças detectadas com o exame foi am-pliado. O MPF argumenta ainda que “os custos com a realização de exames de diagnóstico, em casos específicos, certamente se-rão compensados com a redução das complicações que as doenças acarretam no longo prazo, redu-zindo gastos com medicação, tratamento e hospitalização. Sem contar na redução de abstenções à escola e ao trabalho”.

congênita, deficiência de G6PD, e da galactosemia. Segundo o ór-gão, essas enfermidades podem causar danos neurológicos e até, em casos extremos, a morte das crianças. Com o diagnóstico nos primeiros dias de vida, no entan-to, elas podem ser controladas ou eliminadas. “Como a maioria das pessoas não tem condições finan-ceiras para arcar com os custos, estão privadas da possibilidade de uma melhor qualidade de vida, considerando que o diagnósti-co precoce possibilita o início de terapias em tempo de evitar maiores complicações e propiciar melhor relação custo-benefício

Qual o melhor momento de retirar as fraldas? Dra. Gláucia VeiGa corrêa

O momento ideal para a reti-rada da fralda de uma criança é quando ela já fala e anda, quando já pode pedir para ser levado ao banheiro e já pode compreender melhor esta rotina. Este apren-dizado do controle das funções da bexiga e dos intestinos se dá num espaço de três anos, entre os 2 e os 5 anos de idade.

Essa nova etapa de desenvolvi-mento motor e psicológico do seu filho deve acontecer sem pressa. Se uma criança não tem maturi-dade neurofisiológica suficiente

para controlar seus esfíncteres (músculos que controlam a saí-da da urina e fezes) e é forçada a deixar as fraldas, pode ter sérios problemas de incontinência uri-nária ou de intestino preso.

Quando seu filho estiver com mais ou menos um ano e meio, compre um penico ou uma pri-vadinha (com apoio para que os pés não fiquem pendentes e a criança faça a prensa com a força do abdome). Fale com ele e explique para que serve. Não espere que ele a use imediata-mente. Continue usando a fralda durante o dia ou enquanto for

necessário; somente quando ele estiver controlando a urina e as fezes por algumas horas é que você deve sugerir, nunca insistir, de vez em quando, que ele use o peniquinho.

O controle diurno ocorrerá primeiro que o noturno, mas até os 5 anos alguns escapes podem acontecer. Isso estará muito re-lacionado ao equilíbrio afetivo entre a criança e os pais, que devem criar condições para que esse processo de aprendizado seja o mais descontraído possí-vel. (www.pediatraonline.com.br/draglauciaveigacorrea).

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Folha da Baixada 13

Serão selecionados candidatos para preencher vagas de perito, delegado e escrivão

Um dos concursos mais aguar-dados do ano, o da Polícia Fede-ral vai selecionar profissionais habilitados para 100 vagas de Perito Criminal Federal, 350 va-gas de Escrivão de Polícia Fede-ral e 150 vagas de Delegado de Polícia Federal. A remuneração oferecida vai R$ 7.514,33, para escrivão a R$ 13.368,68, para perito e delegado. A jornada de trabalho, em regime de dedica-ção exclusiva, é de 40 horas se-manais.

Para todos os cargos é neces-sário nível superior de ensino. Para escrivão, o candidato pode ter formação em qualquer área. Para perito, é preciso diploma em Ciências Contábeis, Ciências

Econômicas, Engenharia (Elé-trica, Eletrônica, Telecomuni-cações, Agronômica, Florestal, Civil, Química, Redes de Comu-nicação ou Computação), Ciên-cia da Computação, Informática, Análise de Sistemas, Geologia, Química, Química Industrial, Biomedicina, Ciências Biológi-cas, Medicina, Odontologia ou Farmácia. Para delegado é ne-cessário ter cursado Direito.

A inscrição deve ser feita pela internet, no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/, de 18 junho a 9 de julho. A taxa de participação é de R$ 125,00 para optantes pelo cargo de escrivão ou R$ 150,00 para os cargos de perito e delegado.

Polícia Federal abre concurso para três funções

Oportunidades

Perito da Polícia Federal analisa equipamento

São 64 as chances de trabalho em São Vicente

O Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de São Vi-cente tem 64 oportunidades de colocação profissional, sendo 15 para motorista carreteiro. Além dessas, outras 49 vagas disponíveis. Cadastro na sede do PAT na Rua Frei Gaspar, 2.577 – Beira-Mar, de se-

gunda a sexta-feira, das 8 às 17h, com RG, CPF, número do NIT, NIS, PIS/PASEP ou Cartão do Cidadão, carteira de trabalho e comprovante de residência.

As outras vagas são para e eletricistas (15), ajudante de eletricista (10), vigilante (5),

auxiliar de limpeza (5), ope-rador de loja - pessoa com de-ficiência, não cadeirante (5), operador de ponte rolante (2), operador de retroescavadeira (2), ajudante de cozinha (1), cozinheiro geral (1), ajudante de instalação/vidraceiro (1), funileiro (1) e açougueiro (1).

136 vagas no Centro Público de Emprego

O Centro Público de Em-prego e Trabalho, em San-tos, tem 136 vagas para as seguintes funções: ajudante de acabamento de fundição (1 vaga), ajudante de calce-teiro (1), ajudante de estru-turas metálicas (15), fiscal de loja (1), instalador de sis-temas eletroeletrônicos de segurança (1); mecânico de

automóvel (1); meio-oficial caldeireiro (1); meio-oficial serralheiro (1), porteiro (4), teleoperador (100) e vigilan-te (10). Os interessados de-vem comparecer ao Centro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com PIS, carteira de trabalho, CPF e RG, na Rua João Pessoa, 300, Centro Histórico.

Há uma vaga para serralheiro em Santos

Vigilantes durante treinamento, uma das funções requisitadas

Concurso público para cadastro reserva

O Conselho Federal de Eco-nomia está abrindo concurso público para formação de ca-dastro reserva em várias fun-ções. Cadastro reserva significa que a vaga para o cargo ainda não está efetivada, ou seja, o concursado assumirá quando for criada a vaga. As inscrições

podem ser feitas até primeiro de julho. Serão 230 seleciona-dos, com lotação em Brasília, nas funções de advogado, ana-lista de sistemas, contador, eco-nomista, jornalista, administra-tivo, técnico em contabilidade, técnico de informática e servi-ços operacionais. Os salários

variam entre R$ 939,13 e R$ 3.681,51. Há benefícios como vale refeição de R$ 560,00/mês, vale transporte, assistência mé-dica e dental, auxílio educação e creche e adicional por tempo de serviço. Inscrições pela in-ternet em www.iades.com.br/inscricao

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14 Folha da Baixada Diversão e arte

O costureiro, que se tornou apresentador de TV e deputado federal, falecido em 2009

Tributo ao Passarinho´s Bar vai reunir gerações

Poetas Vivos apresenta Martins Fontes, Poesia e Pierrot

A fim de reunir as gerações que curtiram o Passarinho´s Bar, no Forte, em Praia Grande, dos anos 80 até a primeira da década deste século, está sendo organizada uma festa para 500 pessoas, a ser reali-zada em 21 de julho, a partir das 21h00, na Casa de Portugal. Para este Tributo ao Passarinho´s Bar já estão confirmadas as bandas Ma-caco Prego, Via Rock, Magusta, Cidadão Blindado e convidados.

O evento é organizado por um dos ex-proprietários, Claudio Ro-berto Campiol, com Renata Bion-do, Eduardo Godoy e colaborado-res. Os convites já estão à venda a R$ 20,00 e, por exigência da Casa de Portugal, serão disponibiliza-

dos apenas 500, que é a capacida-de do local. Os ingressos podem ser adquiridos na Av. Pres. Costa e Silva, 646, no quiosque de fotos, com Renata Biondo.

Segundo os organizadores, tra-ta-se de uma homenagem ao bar que marcou época. A ideia vem

sendo acalentada há algum tempo, a fim de reunir amigos e ex-fre-quentadores. O Passarinho´s Bar foi aberto em meados de 1983 e os donos eram Cláudio e Afonso, que passaram o ponto para Cam-piol e Celso, em 1986. Eles co-mandaram o bar até 2008.

O poeta santista Martins Fontes, nascido junho de 1884 e falecido em junho de 1937, será homenageado pela Academia Santista de Letras no dia 19, às 19h30, na Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos. O grupo Poetas Vivos, sob a direção de Regina Alonso, ocupa o casarão com música e poesia, com-pondo o espetáculo Martins Fontes – Poesia de Pierrot.

O repertório será dividido em duas partes, a primeira de-dicada a poesias líricas, e para finalizar, os artistas selecio-naram poesias e marchinhas de Carnaval mencionando a paixão de Martins Fontes pela festa popular mais importante do país. Entrada gratuita e es-tacionamento também gratui-to pela Av. Epitácio Pessoa, 100. A Pinacoteca fica na Av. Bartolomeu de Gusmão, 15, no Boqueirão, em Santos.

Baile no Ocian, neste sábado, terá a Banda Safira

A Banda Safira anima o bai-le da Wana Produções, neste sábado (16), no Ocian Praia Clube. A atração será aber-ta às 20h00 e vai até duas da manhã. Os ingressos custam R$ 12,00 e as mesas com qua-tro lugares saem pelo mesmo valor. Reservas pelo telefo-ne 3021 7766, com Andreia, após 19h00 de sábado. O clu-be fica na Rua Comendador Carlos Otto Golanda, 80, no Ocian, em Praia Grande.

Mostra reúne aquarelas e retratos de ClodovilObras de vários artistas e do próprio homenageado estarão na exposição a ser aberta dia 19, em Praia Grande

Traços e Retratos de Clodovil, com imagens do artista e aquare-las desenhadas por ele é a mostra que a Prefeitura de Praia Grande abrirá ao público na terça-feira (19). A exposição poderá ser vi-sitada até 30 de julho, no Palácio das Artes (Avenida Presidente Costa e Silva, 1.600, Boquei-rão), de terça-feira a sábado, das 14 às 18 horas. A realização é da Secretaria de Cultura e Turismo, em parceria com o Instituto Clo-dovil Hernandes.

As peças retratam várias fases da vida do estilista, ator, apresen-tador de televisão e político, que faleceu em 2009, aos 71 anos. Estarão em exposição aproxima-damente 50 trabalhos, feitos em várias técnicas, como caricatu-ras, óleo sobre tela, tons pastéis e fotografia, todos elaborados por renomados artistas, como Darcy Penteado, Noêmia Mourão, Ma-

dalena Schwartz, Miro e Juarez Venâncio, entre outros.

Cerca de 120 aquarelas pinta-das pelo próprio retratado, tam-bém serão expostas, divididas em séries, como “Flores do meu jardim”, “Frutas do meu quin-tal” e “Meus bichos”. Segundo o presidente do Instituto Clodo-vil Hernandes, Maurício Petiz, o retrato mais recente é de 2008. “É uma trajetória da vida do Clodovil, com imagens desde a década de 1960 até pouco antes de seu falecimento”. Além dis-so, vários objetos de uso pesso-al, curiosidades e mimos, dados por amigos ao longo de sua tra-jetória, também estão na mostra. Segundo ele, o público poderá ver aproximadamente 70 peças que nunca foram apresentadas ao público antes. A exposição itinerante já passou por Ubatuba e São Paulo.

Público em fente ao Passarinho´s Bar, nos anos 80

Grupo fará homenagem ao mais famoso poeta santista

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Folha da Baixada 15Diversão e arte

Favela e peça infantil em cartaz no Palácio das Artes

Peter Pan no Reino Encantado das Cores é a peça teatral infantil programada para o Palácio das Artes, em Praia Grande, em 16 de junho, com apresentação única às 16h00. Ingressos a R$ 30,00 (inteira), R$ 20,00 (adulto com bônus) e R$ 15,00 (meia entrada).

Às 21h00, sobe ao palco o elenco da peça Favela, com

Thalita Carauta, do Zorra Total da TV Globo. A história mostra o dia a dia de uma comunidade. Compõem a trama, Clarete, uma vendedo-ra de calcinha barraqueira, Dona Santinha, uma pregado-ra suspeita, Fininho, o chefe da Favela, e a sedutora Janete, a radialista que dá dicas de sedução. A favela acorda e

seria dia qualquer, não fosse a bendita festa oferecida por Fininho, que dá início à comé-dia.

Classificação indicativa: 14 anos. Informações pelo telefo-ne 4062-0027. O Teatro Serafim Gonzalez, no Palácio das Artes, fica na Avenida Costa e Silva, 1.600, no Boqueirão, em Praia Grande.

Comédia com atriz Global diverte o público rindo da vida em uma comunidade no morro

Atriz Thalita Carauta do Zorra Total brilha na comédia Favela

Banda é consagrada em seu estilo

Sampa Crew canta na Boulevard

A banda romântica com uma legião de fãs por onde passa, Sampa Crew, faz show em Praia Grande, em 22 de junho. A noite do amor virtual é o tema da turnê

dos artistas. Será na Boulevard Chopperia, com portões abertos a partir das 23h00. Rua Dr. Ro-berto de Almeida Vinhas, 1551, Vila Tupy.

Arraial de Praia Grande é opção no final de semana

A dupla Roberto & Ariel anima neste sábado o Arraial de Praia Grande, com abertu-ra às 18h00, no Kartódromo, no Sítio do Campo. A festa segue até o dia 1° de julho, sempre às sextas-feiras, sá-

bados e domingos, com en-trada é gratuita. O Arraial reúne 28 barracas de enti-dades assistenciais no local que conta com praça de ali-mentação, comidas e bebidas e os tradicionais vinho quen-

te e quentão. A festa é no Kartódromo Municipal, no Complexo Esportivo e Cul-tural Leopoldo Estásio Van-derlinde, ao lado do Termi-nal Rodoviário Tude Bastos, no Sítio do Campo.

Festa é realizada no Kartódromo, aberta à população

OutrOs filmes em cartaz

cinesystem dO litOral Plaza

Branca de Neve, Aventura, 12 anos, 2h90

Os vingadores 3D (dublado), Aventura, 12 anos, 2h16

Madagascar 3 3D (dublado), Animação, livre, 1h30

Homens de preto 3 3D (dublado), Comedia, 10 anos, 1h46Um universo sombrio, enfim, daria origem à vida humana em risco

Prometheus 3D e Madagascar 3 competem em bilheteriaUma fita de ficção cien-

tíf ica que ousa traçar as raízes da espécie humana, Prometheus estreou há uma semana, e só perde em bilheteria, em todo o mundo, para Madagascar 3. Direção de Ridley Scott (Blade Runner, Alien e outros). Um universo hosti l e assustador. Com Michel Fassbender, Char-lize Teron, Noomi Rapa-ce Guy Pearce e outras estrelas estão na trama. Censura 14 anos, 2h09 de exibição.

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16 Folha da Baixada Flashes

A versatilidade e a liberda-de musical do jazz predomi-nam em ruas e espaços de Santos até domingo, pela pri-meira vez na história da cida-de. Trata-se do 1° Santos Jazz Festival. A abertura foi na quinta, no Teatro Coliseu, com o cultuado Hermeto Pascoal e a Jazz Big Band, além da Orquestra Sinfônica de Santos.

Uma praça de bons músicos de jazz, com carência de locais para execução, a produção do evento teve o mérito de, além dos grandes nomes, contem-plar os músicos da cidade. Conhecidos no circuito jazzís-tico estão ou estiveram na programação, nomes como Yamandu Costa, Roberto Sion, Izzy Gordon, Arismar Espírito Santo, Bocato, Delicatessen, Heraldo do Monte, André Christovam, entre outros.

Representam a cidade, José Simonian, Maurício Fernandes, Babi Mendes, Mauro Hector, Débora Tarquínio e Kika Wilcox. Além do Coliseu, na Rua XV de Novembro, a Bolsa do Café e o Teatro Guarany, na Praça dos Andradas, s/n°, também recebem as atrações.

A iniciativa inclui ainda ofi-cinas e workshops com alguns dos convidados do festival. Conforme divulgou a produ-ção do evento, o festival têm o objetivo de ampliar o acesso à música, tanto para profissio-nais quanto ao público apre-ciador do gênero, buscando inserir a cidade no calendário dos festivais do ritmo no Brasil. Toda a programação é gratuita. Patrocínio da Vale Fertilizantes. Realização: DC Produções, GPA Cultural e Associação dos Artistas do Li tora l . Correa l ização: Prefeitura de Santos.

Os ingressos gratuitos para ambientes fechados começa-ram a ser entregues na sexta, no Coliseu. http://www.san-tosjazzfestival.com.br

Robson Nogueira Trio & Celso LagoPalco Bolsa do Café, 17h00

Babi Mendes & BandaRua VX de Novembro, 18h00

Filó Machado & BandaRua XV de Novembro, 20h00

DelicatessenRua XV de Novembro, 21h00

Heraldo do Monte e Luiz do MonteRua XV de Novembro, 22h00

André ChristovamRua XV de Novembro, 23h00

Jazz Combo do Conservatório de Tatuí & OrquestraTeatro Guarany, 11h00

Sambália TrioPalco Bolsa do Café, 13h00

John Berman (EUA) & Choro in JazzPalco Bolsa do Café, 15h00

EncerramentoShow de abertura com o santistaRoberto Sion

Yamandu Costa TrioTeatro Coliseu, 20h00

Veja a programação do final de semana

Sábado

Domingo

Santos Jazz Festival reúne grandes nomes do gêneroCidade entra para o circuito dos festivais do ritmo originado da música negra, realizados no mundo inteiro

Babi Mendes

Delicatessen Filó Machado

Bocatto

Hermeto Paschoal Roberto SionMauro Hector

Arismar Espírito Santos

Maurício Fernandes