normadedesempenho estruturasdeconcreto abece 30-06-10
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NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
RecifeMaio de 2010 1
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos, mas...
Nota (item 1.4, parte 1): “Os requisitos e critérios estabelecidos nesta Norma podem ser aplicados a edifícios habitacionais ou sistemas com mais de cinco pavimentos, excetuados aqueles que dependem diretamente da altura do edifício habitacional.”
15575-1: Requisitos Gerais
+15575-2: Requisitos para os Sistemas Estruturais
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
3Eng. M.Sc. Thomas Carmona
NBR 15575:2008 - Requisitos, Critérios e Métodos de Avaliação aplicáveis à Estruturas de Concreto
Requisito Critério Métodos de Avaliação
Estabilidade e Resistência Estrutural
Estado Limite Último(ELU)
Verificação de acordo com as normas (cálculos) - NBR 6118, NBR 8800 etc
Ensaios (NBR 15575-2, Anexo A)
Deformações e Fissuração
Estado Limite de Serviço(ELS)
Verificação de acordo com as normas, NBR 6118, NBR 8800 etc (cálculos) ou limites para deformações da própria 15575-2
Ensaios (NBR 15575-2, Anexo B)
Segurança Estrutural Contra Incêndio
Minimizar o risco de colapso em situação de
incêncio
Verificação de acordo com as normas, NBR 15200, NBR 14323 etc (cálculos)
DurabilidadeVida Útil
(ELD)
Verificação de acordo com as normas (prescrições) - NBR 6118 , NBR 8800 etc
Ensaios
Modelos de previsão
Novo!
Novo!
Novo!
Novo!
Novo!
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4Eng. M.Sc. Thomas Carmona
NBR 15575:2008 - Requisitos, Critérios e Métodos de Avaliação aplicáveis à Estruturas de Concreto
Requisito Critério Métodos de Avaliação
Manutenção do Sistema Estrutural
Manual de Opeção, Uso e Manutenção
Verificação do atendimento das diretrizes das normas de elaboração de manual de uso e manutenção NBR 5674 (em revisão), NBR 14037 (em revisão).
Observações:
Em certos casos alguns requisitos normalmente não atribuídos às estruturas devem ser observados como pode ser o caso de estanqueidade, desempenho térmico e acústico.
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Determinação das Resistências Últimas e de Serviço por Meio de Ensaios Novo!
1s1s3s
1ssd
m1u
m
1u3u1uud
R)2,01(2
RRRR
1R)2,01(12
RRRR
materiais e componentes não consolidados por experimentação ou norma técnica
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Tabela 1 - Deslocamentos - limites para cargas permanentes e cargas acidentais em geral
Razão da limitação Elemento Deslocamento - limite Tipo de deslocamento Pilares, paredes, vigas, Deslocamento final incluindo
Visual/insegurança lajes (componentes L/250 ou H/300 (1) fluência (carga total) psicológica visíveis)
Caixilhos, instalações, Destacamentos, fissuras vedações e L/800 Parcela da flecha ocorrida após a em vedações ou acabamentos rígidos instalação da carga correspondente acabamentos, falhas na (pisos, forros etc.) ao elemento em análise (parede, operação de caixilhos e Divisórias leves, piso etc. instalações acabamentos flexíveis L/600
(pisos, forros etc.) Paredes e/ou L/500 ou H/500 1) Distorção horizontal ou vertical
Destacamentos e fissuras acabamentos rígidos provocada por variações de em vedações temperatura ou ação do vento,
Paredes e L/400 ou H/400 1) distorção angular devida ao acabamentos flexíveis recalque de fundações
(deslocamentos totais) H é a altura do elemento estrutural L é o vão teórico do elemento estrutural (1) Para qualquer tipo de solicitação, o deslocamento horizontal máximo no topo do edifício deve ser limitado a Htotal/ 500 ou 3 cm, respeitando-se o menor dos dois limites. NOTA Não podem ser aceitas falhas, a menos daquelas que estejam dentro dos limites previstos nas normas prescritivas específicas.
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Tabela 2 - Flechas máximas para vigas e lajes (cargas gravitacionais permanentes e acidentais)
Flecha imediata 1) Flecha final (total) 3)
Parcela de carga permanente sobre vigas e lajes Sgk Sgk Sqk + 0,7 Sqk Sqk + 0,7 SqkParedes monolíticas, em Com aberturas 2) L/1 000 L/2 800 L/800 L/4000alvenaria ou painéis unidos ou rejuntados com material Sem aberturas L/750 L/2 100 L/600 L/340rígidoParedes em painéis com Com aberturas 2) L/1 050 L/1 700 L/730 L/330juntas flexíveis, divisóriasleves, gesso acartonado Sem aberturas L/850 L/1 400 L/600 L/300
Constituídos e/ou revestidosPisos com material rígido L/700 L/1 500 L/ 530 L/320
Constituídos e/ou revestidoscom material flexível L/750 L/1 200 L/ 520 L/280Constituídos e/ou revestidos
Forros com material rígido L/600 L/1 700 L/480 L/300Constituídos e/ou revestidoscom material flexível L/560 L/1 600 L/450 L/260
Laje de cobertura impermeabilizada, com inclinação i ≥ 2% L/850 L/1 400 L/600 L/320 Vigas calha com inclinação i ≥ 2% L/750 - - L/300L é o vão teórico 1) Para vigas e lajes e balanço, admitem-se deslocamentos correspondentes a 1,5 vez os respectivos valores indicados.2) No caso do emprego de dispositivos e detalhes construtivos que absorvam as tenções concentradas no contorno das aberturas dasportas e janelas, as paredes podem ser consideradas "sem aberturas".3) Para a verificação dos deslocamentos na flecha final, reduzir a rigidez dos elementos analisados pela metade.
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Definições da NBR 15575:
Durabilidade Característica do edifício ou de seus sistemas de desempenhar suas funções, ao longo do tempo e sob condições de uso e manutenção especificadas, até um estado limite de utilização.
Vida Útil Período de tempo durante o qual o edifício (ou seus sistemas) mantém o desempenho esperado, quando submetido às atividades de manutenção predefinidas em projeto.
Definições Clássicas:
Durabilidade Característica da construção de manter suas características ao longo do tempo.
Vida Útil Período de tempo no qual a construção pode cumprir sua função sem custos importantes de manutenção (mensuração da durabilidade).
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Novo!Vida Útil
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Vida Útil
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SistemaVUP mínima
(anos)
Estrutura 40
Pisos internos 13
Vedação vertical externa 40
Vedação vertical interna 20
Cobertura 20
Hidrossanitário 20
Novo!
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Vida Útil
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• Definição explícita de vida útil NBR 15575 inédita no Brasil.
• Única referência normalização “período de retorno” do vento com velocidade de projeto (NBR 6123).
• Entretanto esse não é um conceito novo...• Norma inglesa BS 7543 (1992) conceitos e critérios de projeto durabilidade e a
vida útil origem capítulo IX do “Code of Practice 3” datado de 1950...
• Vitória! “começo do fim” de dispendiosas demandas judiciais...
Novo!
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Vida ÚtilCategoria Descrição Vida Útil de Projeto
(anos) Exemplos
1 Temporária < 10 Galpões não permanentes e edificações para exposições temporárias.
2 Vida Curta > 10 Salas de aula temporárias; construções para processos industriais curtos;
3 Vida Média > 30 Maioria das edificações industriais.
4 Vida Normal > 60 Novos edifícios educacionais e de saúde.
5 Vida Longa > 120 Edifícios de importância política e outras edificações de alta qualidade.
BSI, 1992
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Vida Útil
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Vida Útil
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No caso das estruturas de concreto armado Corrosão de armaduras mecanismo de degradação mais importante incidência e R$
Corrosão em estrutura metálica...
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Vida Útil
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Camada carbonatada
ou contaminada
Camada Passivadora
Camada Passivadora
CO2 Cl-
Corrosão
CO2 Cl-
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Vida ÚtilPenetração de Cloretos
Cs
t1t2
C0
Profundidade
Conc
entra
ção
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Vida Útil• Variáveis que influem na penetração de cloretos:
Variável Penetração de Cloretos
a/cAdições ao cimentoConcentração de Cl-Cura e compactaçãoUmidade ambiente
TemperaturaFissuração
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Vida Útil
• Variáveis que influem na carbonatação:
Variável Carbonataçãoa/c
Adições ao cimentoConcentração de CO2
Cura e compactaçãoUmidade ambiente
TemperaturaFissuração
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Vida ÚtilDe
semp
enho
TempoV ida ú til de projeto (t )
0
V ida ú til de serviço 1 ( t + t )0 1
V ida ú til de serviço 2 ( t + t )0 2
V ida ú til ú ltim a ou total ( t + t )0 f
V ida ú til residu al total
V ida ú ti l residu al de serviço
D espassivação
M an ch asF issu ras
R edu ção de secçãoPerda de aderên cia
D estacam en tos
M ín im o de projeto
M ín im o de serviço
M ín im o deru ptu ra
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
TUU
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1982
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Vida ÚtilDe
sem
penh
o
Tempo
Intervenções de reparo
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Vida ÚtilMétodos de Avaliação NBR 15575:
• Análise do projeto de acordo a normas específicas (método implícito).
• Ensaios Físico químicos e de envelhecimento acelerado (método explícito).
• Modelos de previsão (método explícito).
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Novo!
Novo!
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Métodos Implícitos• Especificações de cobrimentos e características do
concreto das normas técnicas em função do tipo de classificação ambiental e agressividade ao concreto e à armadura.
• Os métodos implícitos tem a desvantagem de não promoverem a criatividade da engenharia e soluções diferenciadas para casos especiais.– NBR 6118:03, ACI, EHE...
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Vida Útil
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Métodos ImplícitosTabelas Agressividade
Ambiental
Concreto Armadura
fck, a/c, cobrimentos, tipo de cimento, abertura de fissuras, cura, incorporação de ar, características específicas de agregados
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Vida Útil
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Classes de Agressividade Ambiental (NBR 6118:2003)Classe de
agressividade ambiental
Agressividade
Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto
Risco de deteriorização da
estrutura
I FracaRural
Insignificante Submersa
II Moderada Urbana (1,2) Pequeno
III Forte Marinha (1)
Grande Industrial (1,2)
IV Muito Forte Industrial (1,3)
Elevado Respingos de maré
1- Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos e residencias e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura). 2- Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nivél acima) em obras em regiões de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantes secos, ou regiões onde chove raramente. 3- Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, industriais químicas.
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Vida Útil – Métodos Implícitos
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Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto (NBR 6118:2003)
Concreto Tipo Classe de agressividade
I II III IV
Relação de água/ cimento em massa
CA < 0,65 < 0,60 < 0,55 < 0,45
CP < 0,60 < 0,55 < 0,50 < 0,45
Classe de concreto (NBR 8953)
CA > C20 > C25 > C30 > C40
CP > C25 > C30 > C35 > C40
Notas:1- O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir os requisitos estabelecidos na NBR 12655.2- CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado.3- CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido.
Vida Útil – Métodos Implícitos
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para c = 10 mm (NBR 6118:2003)
Tipo de estrutura Componente ou elemento
Classe de agressividade ambiental I II III IV (3)
Cobrimento nominal mm
Concreto armado Laje (2) 20 25 35 45
Viga/ Pilar 25 30 40 50Concreto protendido
(1) Todos 30 35 45 55
1- Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas, sempre superior ao específicado para o elemento de concreto armado, devido aos riscos de corrosão fragilizante sob tensão.2- Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfalticos e outros tantos, as exigências desta tabela podem ser substituidas por 7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal > 15 mm. 3- Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de afluentes e outras obras em ambientes quimica e intensamente agressivos, a armadura deve ter cobrimento nominal > 45 mm.
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Vida Útil – Métodos Implícitos
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Vida Útil – Métodos Implícitos
CONDIÇÕES DE SERVIÇO DA ESTRUTURA
TEOR MÁXIMO DE CL-
(% em relação à massa de cimento)
Concreto protendido 0,05Concreto armado exposto a cloretos nas condições de serviço da estrutura
0,15
Concreto armado em condições de exposição não severas (seco ou protegido da umidade nas condições de serviço da estrutura)
0,40
Outros tipos de construção com concreto armado 0,30
Teor Máximo de Cl-(NBR 12655:2006)
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
NBR 12655:2006
Vida Útil – Métodos Implícitos
Condições de Exposição
Máxima relação água/cimento, em massa,
para concreto com agregado normal
Mínimo valor de fck (para concreto com agregado normal ou leve) MPa
Condições em que é necessário um concreto de baixa permeabilidade à água 0,50 35
Exposição a processos de congelamento e descongelamento em condições de
umidade ou a agentes químicos de degelo0,45 40
Exposição a cloretos provenientes de agentes químicos de degelo, sais, água salgada, água do mar, ou respingos ou
borrifação desses agentes
0,40 45
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Classificação da agressividade do ambiente sobre o concreto(NBR 12655:2006)
Vida Útil – Métodos Implícitos
Condições de exposição em função
da agressividade
Sulfato solúvel em água (SO4) presente no
solo % em massa
Sulfato solúvel (SO4) presente na água ppm
Máxima relação água/cimento, em
massa, para concreto com agregado normal*
Mínimo fck (para concreto com
agregado normal ou leve) MPa
Fraca 0,00 a 0,10 0 a 150 - -
Moderada** 0,10 a 0,20 150 a 1.500 0,50 35
Severa*** Acima de 0,20 Acima de 1.500 0,45 40
* Baixa relação água /cimento ou elevada resistência podem ser necessárias para obtenção de baixa permeabilidade do concreto ou proteção contra a corrosão da armadura ou proteção a processos de congelamento e degelo.
** Água do mar.
*** Para condições severas de agressividade, devem ser obrigatoriamente usados cimentos resistentes a sulfatos.
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
NBR 6118 + NBR 12655 grande avanço!
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Vida Útil – Métodos Explícitos
• Ábacos, ensaios acelerados, cálculos analíticos etc.
• Possibilidade de adoção de soluções diferenciadas para casos específicos em função de algum método de estimativa de vida útil.
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Novo!
Ensaios acelerados introduzido em 1978 ASTM E632 “Standard Practice for Developing Accelerated Tests to Aid Prediction of the Service Life of Building Components and Materials”
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Vida Útil – Métodos Explícitos• Ábacos, ensaios acelerados, cálculos analíticos etc.
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Novo!
Modelos de transporte de CO2 , Cl- etc 1990!!!
CEB Fip – Bulletim 203 – Model Code (1991) – Capitulo 2
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Vida Útil – Métodos Explícitos
Ábacos de vida útil (carbonatação e cloretos) HELENE (1997)
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Vida Útil – Métodos Explícitos
• Ábacos, ensaios acelerados, cálculos analíticos etc.
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Novo!
Destinado aos modelos de previsão métodos semi-probabilísticos e probabilísticos 2006
fib – Bulletim 34 – Model Code for Service Life Design (2006)
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Vida Útil – Métodos Explícitos
cobrimentos.
cobrimentos
G = cobrimentos-carbonatação
carbonatação
carbonatação
G = (2cobrimentos + 2
carbonatação)1/2
Exemplo Modelo de Carbonatação(HELENE ,1997 e generalização proposta por CARMONA, 2005):
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
1,0C)f1131,07882,6(k s
ckCO2
1,0C)f1131,07882,6(2,1k s
ckAF CO2
1,0C)f1131,07882,6(1,1k s
ckOZP CO2 volume)(% CO de ambiente ãoConcentraçC(MPa) concreto do ticacaracterís sistênciaRef
)(mm/anoCPIV para ãocarbonataç Coef. k)(mm/ano CPIII para ãocarbonataç Coef.k
)(mm/ano CPI para ãocarbonataç Coef.k:Onde
2sck
1/2POZ CO
1/2AFCO
1/2CO
2
2
2
tke 2CO
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Vida Útil – Métodos Explícitos
Modelo probabilista de carbonatação (CARMONA & HELENE 2005)
Sistema Computacional
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
(anos) tempo t)A/cm( corrosão de ensidadeinti
(mm) inicial no diâmetroi(mm)t tempo no diâmetro
:Onde
ti023,0
2.corr
t
.corrit
• Perda de seção inadmissível do aço => perda de aproximadamente 10% do diâmetro (segurança).
• Fissuração da peça por corrosão => perda de aproximadamente 0,1% no diâmetro (utilização).
ICORR. Velocidade de Corrosão
< 0,1 Desprezível
0,1 a 0,5 Moderada
0,5 a 1,0 Elevada
> 1,0 Muito elevada
Período de Propagação (ANDRADE)
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Vida Útil – Métodos Explícitos
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Período de Propagação – Estimativa de Icorr.
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Vida Útil – Métodos Explícitos
Clase de Exposición y Tipo de Despasivación Icorr. (A/cm2)
0 sin riesgo de corrosión 0,01
C1 Seco 0,01 C2 Húmedo raramente seco 0,1 a 0,5 C3 Humedad moderada 0,05 a 0,1 P
arci
al
C4 Ciclos humedad-secado 0,01 a 0,2 C1 Seco 0,01 C2 Húmedo raramente seco 0,2 a 0,5 C3 Humedad moderada 0,1 a 0,2 C
arbo
nata
ción
Tota
l
C4 Ciclos humedad-secado 0,1 a 0,5
D1 Humedad moderada 0,1 a 0,2 D2 Húmedo raramente seco 0,1 a 0,5 D3 Ciclos humedad-secado 0,5 a 5,0 S1 Niebla marina 0,1 a 0,2 S2 Sumergida 0,1 a 1,0 C
loru
ros
S3 Zona de mareas 1,0 a 10,0
CONTECVET – UE manual desenvolvido pela comunidade européia projeto Brite – Euram BE–4062:Vida Útil Residual de Estruturas de Concreto
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Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Vida Útil – Métodos Explícitos
No Brasil não se conseguiu incluir nenhum modelo de previsão na revisão da NBR 6118 de 2003, apesar de todo o conhecimento existente...
EHE:2008, anexo 9
Espanha Vencedora da Corrida!
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Implicações
Durabilidade ¿ aplicar normas ?
“14.2.1.1 - Caso os requisitos de desempenho desta Norma tenham sido atendidos e não surjam patologias significativas nos sistemas nela previstos depois de decorridos 50% dos prazos de vida útil de projeto (VUP) conforme tabela 4, contados a partir do auto de conclusão da obra, considera-se atendido o requisito de vida útil de projeto (VUP), salvo prova objetiva em contrário.”
¿¿patologia?? estudo das doenças...
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Estabilidade e Resistência Estrutural aplicar normas
Deformações e Fissuração aplicar normas
Segurança Estrutural Contra Incêndio aplicar normas
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
20 anos
40 anos
Auto de conclusão da obra
Não foi cumprida a VUP o construtor deverá provar a sua inocência
VUP assumida cumprida, o consumidor deverá provar a culpa do construtor (manutenção adequada)
VUP cumprida não cabe reclamação por parte do consumidor
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Implicações
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Implicações
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
¿ Danos significativos ?
¿ Segurança ?
¿ Manutenção preventiva ?
¿ Manutenção corretiva (reparo) ?
¿ $$$$ Custo do reparo $$$$ ?
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Vamos imaginar um cenário:
Estrutura em concreto armado, sem revestimento ou pintura, em um grande centro urbano, fora de atmosfera marinha. Cimento usado na região CP III.
Pela tabela 7.1 da NBR 6118/2003 classifica-se o ambiente com relação à sua agressividade:
Ambiente Urbano => Classe II
Para essa classe de agressividade, com a tabela 7.1 determina-se:
Concreto C25, com relação a/c máxima = 0,6
Na tabela 7.2 determina-se: cobrimento nominal= 3 cm
Implicações
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Implicações
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Valores de coeficiente de variação bem realistas para obras com bom controle de qualidade
VUP atendida, mas a probabilidade de despassivação é 50%...
Obs.: Pela EHE resultou 31 anos
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Implicações
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Com 8 anos 5% de probabilidade de despassivação...
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Implicações
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Com 12,5 anos 10% de probabilidade de despassivação...
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Implicações
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Ou seja:
MANUTENÇÃO CORRETIVA COM IDADES MENORES QUE 20 ANOS (50% VUP ESTRUTURA) 5 a 10%
¿¿ ISSO É SIGNIFICATIVO ??
Obs: Empregando modelos de penetração de cloretos os resultados são similares.
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Implicações
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Os usuários não estão preparados para fazer
manutenção em estruturas...
o construtor deverá provar a sua inocência...
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Implicações
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Solução a)
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Implicações
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Solução a)
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Implicações
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Solução a)
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Implicações
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Solução b)
Manual de Uso,
Conservação e
Manutenção
Edifício Paraíso
Construtora Ideal
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Implicações
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
Alguns lembretes do que deve ter o manual:
• Prazos estimados e orientações para inspeção.
• Prazos estimados e orientações de manutenção preventiva.
• Prazos e estimados para manutenção corretiva.
Propostas:
NBR 6118 Inclusão de modelos de previsão
NBR 15575 Inclusão de limites aceitáveis para reparo
NBR 15575 – Implicações com Relação às Estruturas de Concreto Armado
Muito Obrigado!!!
Eng. M.Sc. Thomas Carmona
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