norma tÉcnica celg d - eneldistribuicao.com.br - 07... · (bomba d’água) - dimensões e valores...

41
NTS-07 Revisão 1 NORMA TÉCNICA CELG D Ferramentas Manuais Especificação

Upload: ngocong

Post on 04-Oct-2018

222 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

NTS-07 Revisão 1

NORMA TÉCNICA CELG D

Ferramentas Manuais

Especificação

NTS-07 / DT - SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA

ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

1. OBJETIVO 1

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 2

3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 4

4. CONDIÇÕES GERAIS 6

4.1 Condições de Fornecimento 6

4.2 Identificação 6

4.3 Acondicionamento e Embalagem 6

4.4 Garantia 7

4.5 Aprovação de Protótipos 7

4.6 Apresentação de Propostas 7

5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 9

5.1 Generalidades 9

5.2 Alicates 9

5.3 Chave de Fenda Simples e Cruzada 10

5.4 Martelo Tipo Bola/Marreta 11

5.5 Chave de Boca Ajustável 11

6. INSPEÇÃO E ENSAIOS 12

6.1 Generalidades 12

6.2 Ensaios de Rotina/Recebimento 14

6.3 Ensaios de Tipo 15

6.4 Definição da Amostragem para os Ensaios de Tipo 15

7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 16

7.1 Inspeção Geral 16

7.2 Ensaios de Recebimento 16

7.3 Recuperação de Lotes para Inspeção 16

8. INSTRUÇÕES DE USO E SEGURANÇA 17

ANEXO A DESENHOS 18

DESENHO 1 ALICATE DE CORTE DIAGONAL PARA ARAME DURO 18

DESENHO 2 ALICATE DE BICO REDONDO PARA PRENDER E MANIPULAR 19

DESENHO 3 ALICATE DE BICO CHATO PARA PRENDER E MANI PULAR 20

DESENHO 4 ALICATE DE BICO MEIA-CANA PARA PRENDER E MANIPULAR 21

DESENHO 5 ALICATE DE BICO CHATO COM CORTE PARA ARAME DE MÉDIA DUREZA

22

DESENHO 6 ALICATE DE BICO MEIA- CANA COM CORTE PARA ARAME DE MÉDIA DUREZA

23

NTS-07 / DT - SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

DESENHO 7 ALICATE BOMBA D’ÁGUA 24

DESENHO 8 ALICATE UNIVERSAL 25

DESENHO 9 CHAVE DE FENDA SIMPLES – CABO E HASTE 26

DESENHO 10 CHAVE DE FENDA CRUZADA – CABO E HASTE 27

DESENHO 11 MARTELO TIPO BOLA – DIMENSÕES DA CABEÇA 28

DESENHO 11-A MARTELO TIPO BOLA – DIMENSÕES DO CABO 29

DESENHO 12 MARRETAS ATÉ 10 kg – FORMAS DA CABEÇA E OLHAL 30

DESENHO 12-A MARRETAS ATÉ 10 kg – FORMAS DO CABO 31

DESENHO 13 CHAVE DE BOCA AJUSTÁVEL 32

DESENHO 14 MARTELO PONTA E PÁ 33

ANEXO B QUADRO DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS

34

ANEXO C QUADRO DE DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES 36

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 1

1. OBJETIVO

Esta norma estabelece os requisitos mínimos exigíveis para a padronização, fabricação, fornecimento e recebimento de ferramentas manuais utilizadas pela CELG D. Fazem parte desta norma as seguintes ferramentas: alicate bomba d’água, alicate de corte diagonal, alicate de bico, alicate universal, chave de boca ajustável, chave de fenda simples, chave de fenda cruzada, marreta, martelo tipo bola e martelo ponta e pá.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 2

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Para fabricação e ensaios das ferramentas manuais, bem como para toda terminologia adotada, deverão ser seguidas as prescrições das seguintes leis e normas, em suas últimas revisões. Lei nº 8.078/1990 Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Lei nº 9.933/1999 Dispõe sobre as competências do CONMETRO e do INMETRO,

institui a Taxa de Serviços Metrológicos, e dá outras providências.

NR 6 Equipamento de Proteção Individual - EPI.

ABNT NBR 5426 Plano de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos. ABNT NBR 9701 Ferramentas manuais - Alicate universal - Requisitos gerais. ABNT NBR 9699 Isolação - Ferramentas manuais até 1000 V. ABNT NBR 14887 Ferramentas manuais - Martelo tipo bola. ABNT NBR 14985 Ferramentas manuais - Chave de fenda simples. ABNT NBR 14986 Ferramentas manuais - Chave de fenda cruzada. ABNT NBR 15872 Ferramentas manuais - Marretas até 10 kg.

ABNT NBR ISO 5742 Alicates - Nomenclatura. ABNT NBR ISO 5743 Alicates - Requisitos técnicos gerais. ABNT NBR ISO 5744 Alicates - Métodos de ensaio. ABNT NBR ISO 5745 Alicates - Alicates para prender e manipular - Bicos: chato,

meia-cana, redondo e longo - Dimensões e valores de ensaio. ABNT NBR ISO 5749 Alicates - Alicate de corte diagonal - Dimensões e valores de

ensaio. ABNT NBR ISO 8976 Alicates - Alicate multiposição com articulação deslizante

(bomba d’água) - Dimensões e valores de ensaio. ABNT NBR ISO 9001 Sistema de gestão da qualidade - Requisitos.

ABNT NBR ISO/ IEC 17025

Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração.

ABNT NBR NM ISO 6508-1

Materiais metálicos - Ensaio de dureza Rockwell - Parte 1: Método de ensaio (escalas A, B, C, D, E, F, G, H, K, N, T).

IEC 60900 Live Working - Hand Tools for Use up to 1000 V a.c. and 1500 V d.c.

Notas:

1) Poderão ser aceitas propostas para ferramentas fabricadas através de normas diferentes das listadas, desde que essas assegurem qualidade igual ou superior às das mencionadas anteriormente. Neste caso, o proponente deverá citá-las em sua proposta e submeter uma cópia de cada uma à CELG D, indicando claramente os pontos onde as mesmas divergem das correspondentes da ABNT.

2) Tendo em vista o item acima, deve ficar claro que, após apreciação por parte da CELG D, não havendo concordância em relação às normas divergentes apresentadas, o posicionamento final será sempre pela prevalência das normas ABNT.

3) Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do inspetor da CELG D no local da inspeção.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 3

4) Deverá ser usado o Sistema Internacional de Unidades (Sistema Métrico) para

todo e qualquer fornecimento a ser realizado. 5) Esta norma foi baseada nos seguintes documentos:

ABNT NBR 9699 Isolação – Ferramentas manuais até 1000 V. ABNT NBR 9701 Ferramentas manuais – Alicate universal – Requisitos

gerais. ABNT NBR 14887 Ferramentas manuais – Martelo tipo bola. ABNT NBR 14985 Ferramentas manuais – Chave de fenda simples. ABNT NBR 14986 Ferramentas manuais – Chave de fenda cruzada. ABNT NBR 15872 Ferramentas manuais – Marretas até 10 kg. ABNT NBR ISO 5745 Alicates – Alicates para prender e manipular – Bicos:

chato, meia-cana, redondo e longo – Dimensões e valores de ensaio.

ABNT NBR ISO 5749 Alicates – Alicate de corte diagonal – Dimensões e valores de ensaio.

ABNT NBR ISO 8976 Alicates – Alicate multiposição com articulação deslizante (bomba d’água) – Dimensões e valores de ensaio.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 4

3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

Os termos técnicos aqui utilizados estão de acordo com as normas da ABNT aplicáveis. Alicate Bomba D’água Ferramenta manual constituída basicamente de um par de alavancas que se movem em torno de um eixo comum, com abertura regulável através de canaletas ou furos e que, acionado seu par de cabos por uma força manual, aproxima ou afasta, através da articulação, as duas alavancas e, exercendo uma pressão, esta ferramenta pode prender, agarrar, separar, ou deformar uma peça. Alicate de Bico Ferramenta manual constituída basicamente de um par de alavancas que se movem em torno de um eixo comum e que, acionado seu par de cabos por uma força manual, aproxima ou afasta uma mandíbula em forma de bico, através da articulação, permitindo prender e manipular uma peça. Alicate de Corte Diagonal Ferramenta manual constituída basicamente de um par de alavancas que se movem em torno de um eixo comum e duas mandíbulas em forma de lâmina e que, acionado seu par de cabos por uma força manual, aproxima ou afasta, através da articulação, as duas alavancas e exercendo uma pressão esta ferramenta pode cortar cabos, fios e arames de pequenas bitolas. Alicate Universal Ferramenta manual constituída basicamente de um par de alavancas que se movem em torno de um eixo comum e que, acionado seu par de cabos por uma força manual, aproxima ou afasta, através da articulação, as duas alavancas e, exercendo uma pressão, esta ferramenta pode prender, agarrar, separar, ou deformar uma peça. Articulação Parte da cabeça pela qual é ligado o par de cabos e mandíbulas, as quais deslizam entre si quando acionadas. Cabeça Parte do alicate que é constituída por mandíbulas e articulação. Nas mandíbulas distinguem-se as partes atuantes, o bico, flanco, gumes cortantes e dimensões básicas. Cabo da Chave de Fenda Parte da chave de fenda que aloja a haste metálica, destinada a garantir uma boa empunhadura.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 5

Cabo do Alicate Parte do alicate que é constituída de um par de alavancas no lado de atuação das mãos. Os cabos podem ser retos, curvados ou ondulados. Chave de Fenda Simples Ferramenta projetada para aperto e desaperto de parafusos de fenda simples. Fabricante Pessoa jurídica que desenvolve atividade de fabricação do produto regulamentado. Haste Parte metálica de uma chave de fenda, acoplada a um cabo. Laboratório Acreditado Entidade pública, privada ou mista, de terceira parte, acreditada pelo INMETRO, de acordo com os critérios por ele estabelecidos, com base nos princípios adotados no âmbito do SBAC. Lote de Fabricação Conjunto de ferramentas de um mesmo modelo, identificado pelo fabricante, fabricados segundo o mesmo processo e mesma matéria prima e dentro de um mesmo período. Lote de Fornecimento Conjunto de ferramentas, de mesmo modelo, apresentados pelo fabricante ou importador, para o processo de avaliação de conformidade. Marreta Ferramenta projetada para uso específico em serviços pesados e de alta resistência. Martelo Tipo Bola Ferramenta projetada para uso específico em mecânica. Ponta Parte atuante da chave de fenda.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 6

4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Condições de Fornecimento

Serão de responsabilidade do fornecedor nacional ou importador as atribuições a seguir relacionadas: a) comunicar à CELG D quando houver alteração das especificações da ferramenta

aprovada; b) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade da ferramenta aprovada; c) comercializar a ferramenta com instruções técnicas no idioma nacional, orientando

sua utilização, manutenção, restrição e demais referências inerentes ao seu uso; d) fornecer as informações referentes aos processos de conservação da ferramenta,

quando é necessária a revisão ou a substituição destas, a fim de garantir que mantenham as características originais.

4.2 Identificação

Toda ferramenta manual deve ser identificada, de modo legível e indelével, e de fácil leitura, com os seguintes dados:

- nome, marca do fabricante; - data de fabricação, mês e ano; - martelos e marretas: massa ou tamanho referencial; - chaves de fenda: tipo, tamanho nominal da ponta e comprimento da haste.

Nota:

As marcações devem estar de acordo com as regulamentações constantes das normas da ABNT aplicáveis.

4.3 Acondicionamento e Embalagem

As ferramentas manuais devem ser embaladas individualmente em saco de polietileno transparente ou caixa de papelão, acompanhadas de instrução de utilização e de orientações sobre limitações de uso, conservação, limpeza e manutenção periódica. O acondicionamento das ferramentas manuais deve ser em caixas padronizadas de papelão contendo no máximo 20 unidades, de modo a ficarem protegidas durante o manuseio, transporte e armazenagem. A identificação das caixas deverá ser através de etiqueta nas duas faces externas e conter: a) nome do fabricante; b) a sigla CELG D; c) quantidade na embalagem; d) data de fabricação; e) número da nota fiscal; f) número do Contrato de Fornecimento de Material CELG D - CFM; g) massa bruta.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 7

Nota:

A massa bruta da embalagem não poderá ser superior a 35 kg.

4.4 Garantia A aceitação do pedido de compra implica na aceitação incondicional de todos os requisitos desta norma. O período de garantia deve ser de doze meses de operação satisfatória, a contar da data de entrada em uso pelo empregado ou 18 meses a partir da data de entrega, prevalecendo o prazo que primeiro ocorrer, contra defeitos de fabricação e/ou projeto. As despesas decorrentes da substituição de ferramentas com defeito de fabricação, bem como o transporte destas entre almoxarifado CELG D e fabricante, correrão por conta do último.

4.5 Aprovação de Protótipos O fabricante nacional ou importador deverá submeter à CELG D, quando solicitado, a

documentação do protótipo de ferramenta que pretende comercializar nos seguintes casos:

a) fabricante ou importador que estejam se cadastrando ou recadastrando na CELG D; b) fabricante ou importador que já tenham protótipo aprovado na CELG D e cujo

projeto tenha sido alterado. Para cada protótipo a ser encaminhado à CELD D o fabricante deverá apresentar o Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas, clara e totalmente preenchido, acompanhado de seus documentos complementares.

Nota:

O prazo para avaliação do produto será de 15 dias a partir da entrega de toda documentação.

4.6 Apresentação de Propostas

O fornecedor deve apresentar juntamente com a proposta, os documentos técnicos relacionados a seguir, atendendo aos requisitos especificados na ET-CG.CELG, relativos a prazos e demais condições de apresentação de documentos: a) apresentar o quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas preenchido; b) fornecer as instruções técnicas em idioma nacional, orientando sua utilização,

manutenção, restrição e demais referências inerentes ao uso.

Notas: 1) No caso de licitações nas modalidades de pregão, os documentos técnicos

relacionados neste item, são dispensados de apresentação juntamente com a proposta, mas, deverão ser entregues pelo primeiro colocado imediatamente após a licitação, para análise técnica por parte da CELG D. Caso haja desclassificação técnica deste, os demais participantes deverão apresentar a referida documentação de acordo com a solicitação da CELG D.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 8

2) Os ensaios de tipo devem ter seus resultados devidamente comprovados

através de cópias autenticadas dos certificados de ensaios emitidos por órgão oficial ou instituição internacionalmente reconhecida, reservando-se a CELG D, o direito de desconsiderar documentos que não cumprirem este requisito.

3) Quando solicitado pela CELG D, o vencedor da licitação deve apresentar amostras do produto para avaliação.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 9

5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Generalidades

As superfícies metálicas devem ser lisas e livres de cascas, rebarbas, trincas e fissuras e receber uma camada de proteção contra corrosão. As ferramentas devem ser fabricadas em aço cromo-vanádio, dureza conforme especificado para cada uma delas. Os cabos devem ser livres de rebarbas, estrias de escoamento, bolhas, poros e ter as extremidades arredondadas. Os cabos devem ser fabricados de forma a proporcionar uma empunhadura confortável e impedir acidentes com as mãos. As superfícies devem ser protegidas contra corrosão, podendo ser lixadas, polidas, e, em seguida receber a aplicação de banho químico ou eletrodeposição. As ferramentas podem ter os seguintes tipos de acabamento: oxidado preto, niquelado ou cromado. Nos martelos e marretas a cabeça e o cabo devem estar livres de rebarbas, farpas, trincas, rachaduras e outras imperfeições que comprometam o desempenho e a segurança da ferramenta. Os materiais isolantes devem satisfazer às solicitações elétricas, mecânicas e térmicas que ocorram em serviço e ser resistentes à propagação de chama. Os cabos devem ser isolados para 1000 V e a isolação atender ao prescrito na ABNT NBR 9699. A espessura mínima da camada isolante, dependendo do tipo de ferramenta, não deve ser inferior a 1 mm. A isolação deve ser firmemente aderente à ferramenta à qual for aplicada. O valor da tensão de isolamento deve ser indelevelmente gravado sobre o material isolante, com letras de, no mínimo, 2 mm. As superfícies isolantes devem ser lisas, isentas de rebarbas, trincas e fissuras.

5.2 Alicates

A articulação deve ser construída de modo a permitir a livre movimentação da posição fechada para a posição aberta e ser isenta de folga excessiva em qualquer posição que possa prejudicar a função da ferramenta. As mandíbulas devem se encontrar na ponta.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 10

Devem ser fabricados em aço cromo-vanádio de forma que a composição química e o tratamento térmico dispensados satisfaçam as exigências de ensaios previstas na ABNT NBR 9701. A dureza mínima dos gumes de corte deve ser 55 HRC e a das superfícies de agarre 42 HRC. A articulação e os rebites devem ter dureza mínima de 28 e 25 HRC, respectivamente. O comprimento mínimo dos cabos isolados é 85 mm. A isolação deve possuir um limitador contra o deslizamento de mão no sentido da parte não isolada do alicate, com as seguintes alturas mínimas: 10 mm nos lados dorsais e 5 mm nos demais lados. A isolação deve chegar o mais próximo possível da articulação e ter um prolongamento mínimo de 8 mm além do limitador do cabo.

5.2.1 Alicate de Corte Diagonal

As principais dimensões do alicate de corte diagonal para arame duro estão apresentadas no Desenho 1.

5.2.2 Alicate de Bico

As principais dimensões e características para este tipo de alicate estão definidas nos Desenhos 2, 3, 4, 5 e 6.

5.2.3 Alicate Multiposição com Articulação Deslizante (Bomba D’água)

As principais dimensões do alicate bomba d’água estão apresentadas no Desenho 7.

5.2.4 Alicate Universal As formas e dimensões estão mostradas no Desenho 8.

5.3 Chaves de Fenda Simples e Cruzada A haste deve:

- ser fabricada em aço cromo-vanádio, temperada e revenida, de forma a atender aos requisitos de dureza e torção;

- ter a superfície protegida contra corrosão; - ser rigidamente fixada ao cabo; - apresentar valor mínimo de dureza de 48 HRC.

O material do cabo fica a critério do fabricante, desde que suporte o ensaio de torção, devendo o isolamento do cabo e da haste atender ao disposto na ABNT NBR 9699. As dimensões das hastes, cabos e pontas devem estar em conformidade com os Desenhos 9 e 10.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 11

O comprimento do cabo não deve ser inferior a 85 mm e o da parte não isolada superior a 10 mm. A isolação das hastes deve ser firmemente ligada cabo.

5.4 Martelo Tipo Bola/Marreta As dimensões, massas e forma construtiva da cabeça e do cabo do martelo e da marreta, bem como as respectivas tolerâncias, devem estar em conformidade com os Desenhos 11 e 12, respectivamente. A cabeça deve ser temperada e revenida de modo a atender aos requisitos de dureza especificados. A face de impacto e a bola devem ser usinados. A fixação do cabo à cabeça pode ser feita por prensagem simples e reforçada com cunhas, cola ou outro método, de forma que resista aos ensaios previstos no item 6.2.3. O teor de umidade do cabo de madeira não pode ultrapassar 18%. A dureza na superfície da base e da bola deve estar na faixa de 45 a 58 HRC e no mínimo a 40 HRC a 3 mm de profundidade. A dureza em torno do olhal não pode ultrapassar 35 HRC.

5.5 Chave de Boca Ajustável Devem ser fabricadas em aço cromo-vanádio e os mordentes devem possuir dureza de no mínimo 35 HRC. As dimensões, massas e forma construtiva da chave são apresentadas no Desenho 13. A identificação deve ser de forma legível e indelével, conforme IEC 60900.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 12

6. INSPEÇÃO E ENSAIOS

6.1 Generalidades

a) As ferramentas manuais devem ser submetidas a inspeção e ensaios na fábrica, de

acordo com esta norma e com as normas da ABNT pertinentes, na presença de inspetores credenciados pela CELG D.

b) A CELG D reserva o direito de inspecionar as ferramentas durante o período de sua

fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deve proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde o material em questão estiver sendo fabricado, fornecendo as informações desejadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de procedência de matérias primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da CELG D, o seu Plano de Inspeção

e Testes, onde devem ser indicados os requisitos de controle de qualidade para utilização de matérias primas, componentes e fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção do material.

d) Certificados de ensaio podem ser aceitos desde que a CELG D considere que tais

ensaios comprovem que o material atende ao solicitado. Os dados de ensaio devem ser completos, com todas as informações necessárias tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas nas quais os mesmos foram executados. A decisão final quanto a aceitação dos dados de ensaios de tipo existente, será tomada posteriormente pela CELG D, em função da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente terá validade por escrito.

e) Antes de serem fornecidas as ferramentas, um protótipo de cada tipo deve ser

avaliado conforme item 4.5. f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou totalmente,

a critério da CELG D, se já houver um protótipo idêntico aprovado. Se os ensaios forem dispensados, o fabricante deve apresentar um relatório completo dos ensaios indicados no item 6.3, com todas as informações necessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas, referentes ao ensaio do protótipo já aprovado. A eventual dispensa destes ensaios pela CELG D somente terá validade por escrito.

g) O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagem próprios ou contratados,

necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação deve haver aprovação prévia do laboratório onde serão realizados os ensaios, pela CELG D).

h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da CELG D o direito de se familiarizar, em

detalhes, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 13

i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc., devem ter

certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO e válidos por um período de, no máximo, 1 ano e por ocasião da inspeção, estar ainda dentro do período de validade, podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência.

j) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

- não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer ferramentas de acordo com os requisitos desta norma;

- não invalida qualquer reclamação posterior da CELG D a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.

k) Após a inspeção o fabricante deve encaminhar à CELG D, por lote ensaiado, um

relatório completo dos testes efetuados, em 1 via, devidamente assinado por ele e pelo inspetor credenciado pela CELG D. Este relatório deve conter todas as informações necessárias para o seu completo entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos testes e os resultados.

l) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser

substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a CELG D.

m) Nenhuma modificação nas ferramentas deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante

sem a aprovação da CELG D. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da CELG D, sem qualquer custo adicional.

n) A CELG D poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos

ensaios para verificar se as ferramentas estão mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

o) Para efeito de inspeção, as ferramentas devem ser divididas em lotes, devendo os

ensaios ser feitos na presença do inspetor credenciado pela CELG D. p) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante. q) A CELG D reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados.

Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade da CELG D se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário, correrão por conta do fabricante.

r) Os custos da visita do inspetor da CELG D (locomoção, hospedagem, alimentação,

homem-hora e administrativos) correrão por conta do fabricante nos seguintes casos: - se na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto; - se o laboratório de ensaio não atender às exigências dos itens 6.1.g até 6.1.i;

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 14

- se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sua sede;

- se o material necessitar de reinspeção por motivo de recusa; - se os ensaios de recebimento e/ou tipo forem realizados fora do território

brasileiro.

6.2 Ensaios de Rotina/Recebimento Os ensaios previstos por esta norma são classificados em ensaios de rotina/recebimento e tipo, os primeiros são aqueles executados em fábrica durante o processo produtivo ou durante o recebimento, cabendo à CELG D o direito de designar um inspetor para acompanhá-los.

6.2.1 Ensaios em Alicates a) Inspeção geral: neste ensaio devem ser verificados acabamento, proteção contra

corrosão, identificação, dimensões e tolerâncias, acondicionamento. b) Ensaio de carga. c) Arame do ensaio de corte (verificação do arame de ensaio/força de corte). d) Ensaio de corte. e) Ensaio de torção. f) Ensaio de corte com arame macio. g) Dureza das superfícies prendedoras das mandíbulas. h) Espessura da camada isolante.

Os critérios de execução, aprovação, amostragem e a descrição dos ensaios são os previstos na ABNT NBR 5744.

6.2.2 Ensaios em Chaves de Fenda

a) Inspeção geral: neste ensaio devem ser verificados acabamento, proteção contra corrosão, identificação, dimensões e tolerâncias.

b) Ensaio de torção (conforme ABNT NBR 14985 ou ABNT NBR 14986). c) Ensaio de dureza (conforme ABNT NBR NM ISO 6508-1).

6.2.3 Ensaios em Martelo/Marreta a) Inspeção geral: neste ensaio devem ser verificados acabamento, proteção contra

corrosão, identificação, dimensões e tolerâncias. b) Ensaio de impacto. c) Ensaio de tração d) Ensaio de empunhadura. e) Determinação do teor de umidade do cabo de madeira. Os ensaios deverão ser executados conforme ABNT NBR 14887 para martelo tipo bola e ABNT NBR 15872 para marretas.

6.2.4 Ensaios na Chave de Boca Ajustável

a) Inspeção geral: neste ensaio devem ser verificados acabamento, proteção contra

corrosão, identificação, dimensões e tolerâncias.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 15

b) Dureza dos mordentes, conforme ABNT NBR NM ISO 6508-1.

6.3 Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo devem ser realizados com a finalidade de demonstrar o satisfatório comportamento do projeto das ferramentas manuais, para atender à aplicação prevista, por isso mesmo, são de natureza tal que não precisam ser repetidos, a menos que haja modificação do projeto da ferramenta, que possa alterar o seu desempenho. Os ensaios de tipo são os seguintes:

a) resistência ao impacto; b) resistência ao impacto a frio; c) tensão aplicada; d) resistência do isolamento; e) pressão à quente sob tensão elétrica; f) inflamabilidade; g) aderência do revestimento isolante.

Os ensaios dos itens "a" até "g" são aplicáveis a alicates e os de "b" até "g" a chaves de fenda.

O procedimento de execução e os resultados dos ensaios devem estar em conformidade com o prescrito na ABNT NBR 9699.

6.4 Definição da Amostragem para os Ensaios de Tipo As amostras de cada modelo de ferramenta devem ser representativas da linha de

produção, coletadas na expedição da fábrica, identificadas e fabricadas conforme o processo normal que a empresa adota para o produto e retiradas de um mesmo lote de fabricação.

Cada ensaio de tipo deve ser realizado em 2 amostras de ferramenta em fornecimento, não podendo ocorrer falhas em nenhuma delas.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 16

7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

Os critérios de aceitação ou rejeição devem estar de acordo com esta norma e ABNT: NBR 9699 e NBR 5426. A aceitação de um lote não invalida qualquer posterior reclamação que a CELG D possa fazer devido a uma eventual ferramenta defeituosa, nem isenta o fabricante da responsabilidade de fornecê-las de acordo com o CFM e com esta norma.

7.1 Inspeção Geral Deve ser realizada uma inspeção geral, antes de qualquer ensaio, em 100% do lote. Somente as unidades que atendam aos requisitos desta norma devem ser aceitas, podendo ser rejeitadas de forma individual, a critério da CELG D, as unidades de expedição que não cumpram as condições aqui estabelecidas.

7.2 Ensaios de Recebimento Os ensaios de rotina/recebimento descritos no item 6.2 devem ser aplicados sobre uma amostragem em unidades do lote que tenham cumprido o estabelecido em 7.1. Para estes ensaios a amostra deverá ser de 1% do lote, com no mínimo 3 peças e no máximo 8. As unidades de expedição que não cumprirem os requisitos especificados podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério da CELG D.

7.3 Recuperação de Lotes para Inspeção O fabricante pode recompor um novo lote, por uma única vez, após terem sido eliminadas as unidades de expedição defeituosas, devendo o novo lote ser submetido a nova inspeção. Em caso de nova rejeição, são aplicáveis as cláusulas contratuais pertinentes.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 17

8. INSTRUÇÕES DE USO E SEGURANÇA

1) Utilizar equipamentos de proteção individual durante o manuseio da ferramenta. 2) Utilizar ferramenta de tamanho adequado à tarefa a ser realizada. 3) Verificar a integridade da ferramenta antes do uso, a qualquer sinal de rebarba,

trinca, cabo danificado/ frouxo ou desgaste excessivo seu uso deve ser descontinuado.

4) Nunca utilizar um alicate para outros fins a não ser para os quais foi projetado. 5) Não utilizar martelos e marretas em superfícies com dureza acima de 45 HRC, pois

este procedimento pode causar estilhaçamento, comprometendo a segurança do usuário.

6) Não utilizar a lateral do martelo/marreta, pois este procedimento pode danificar a fixação e criar rebarbas cortantes no corpo da ferramenta.

7) No caso do martelo/marreta estar com o cabo danificado ou indevidamente fixado providenciar imediatamente a substituição deste, de forma adequada.

8) Nunca alterar as características originais da ferramenta (troca de cabos, esmerilhagem da cabeça, soldagem, troca de rebites, etc.).

9) Nunca utilizar o martelo/marreta para golpear superfícies em forma de ponta ou cantos.

10) Utilizar chave de fenda somente para apertar e desapertar parafusos. 11) Não desbastar a ponta da chave de fenda. 12) Não martelar o cabo da chave de fenda.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 34

ANEXO B

QUADRO DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTID AS

Nome do fabricante: ______________________________________________________________ Número da licitação: ______________________________________________________________ Número da proposta: ___________________________________________________________ Tipo de ferramenta:________________________________________________________________

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE CARACTERÍSTICA

1. Dados gerais da ferramenta 1.1 1.2 1.3

Nome do fabricante e/ou importador Norma ABNT aplicável Tipo ou modelo

2. Material 2.1 2.2

Dureza Rockwel C Tipo de acabamento

HRC

3. Isolação

3.1 3.2

Material Espessura Tensão de isolamento

mm

V 4. Carga: 4.1 4.2 4.3

Trabalho Ruptura Capacidade máxima de corte (especificar material, dureza e diâmetro)

daN daN

5. Acondicionamento 5.1 5.2

Individual Caixa

5. Massa da embalagem kg

6.

O fabricante deve anexar à sua proposta, sob pena de desclassificação, cópias de todos os ensaios de tipo, conforme item 6.3, efetuados em ferramentas idênticas às ofertadas. Ensaios ainda não certificados devem ser realizados em laboratório oficial acreditado pelo INMETRO e acompanhados por inspetor da CELG D.

Notas: 1) O fabricante deve fornecer em sua proposta todas as informações requeridas

no Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas. 2) A proposta comercial deverá ser preenchida com valores unitário e total

para cada item. 3) Erros de preenchimento no quadro poderão ser motivo para

desclassificação. 4) Todas as informações requeridas no quadro devem ser compatíveis com as

informações descritas em outras partes da proposta de fornecimento. Em caso de dúvidas, as informações prestadas no quadro prevalecerão sobre as descritas em outras partes da proposta.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 35

5) O fabricante deve garantir que a performance e as características dos

ferramentas a serem fornecidas estejam em conformidade com as informações aqui prestadas.

6) As informações prestadas pelo fabricante são de sua total responsabilidade. 7) Nenhuma ferramenta pode ser aceita com dimensões e características que

não atendam esta norma, sem prévia autorização, por escrito, da CELG D.

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 36

ANEXO C

QUADRO DE DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES

Nome do fabricante: _______________________________________________________________ Número da licitação: _______________________________________________________________ Número da Proposta:_______________________________________________________________ Tipo de ferramenta: _______________________________________________________________ A documentação técnica de licitação será integralmente aceita pelo proponente, à exceção dos desvios indicados neste item.

REFERÊNCIA DESCRIÇÃO SUCINTA DOS DESVIOS E EXCEÇÕES

NTS-07 / DT – SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 37

ALTERAÇÕES NA NTS-07

Item Data Item da norma Revisão Título 01

AGO/14

4.5

1

Aprovação de Protótipo 02 4.6 Apresentação de Propostas 03 DESENHO 2 Inserido o número do item 04 DESENHO 3 Inserido o número do item 05 DESENHO 4 Inserido o número do item 06 DESENHO 5 Inserido o número do item 07 DESENHO 6 Inserido o número do item 08 DESENHO 7 Inserido o número do item 09 DESENHO 8 Inserido o número do item 10 DESENHO 9 Inserido o número do item 11 DESENHO 10 Inserido o número do item 12 DESENHO 11 Inserido o número do item 13 DESENHO 12 Inserido o número do item