nome da obra: casa gerassi biografia dos/as autores · 2017. 11. 10. · nome da obra: casa gerassi...

69
NOME DA OBRA: CASA GERASSI ENDEREÇO ATUALIZADO: Rua Dr. Carlos Norberto de Souza Aranha, 409 - Alto de Pinheiros, São Paulo - SP, 05450-011 NOME DOS/AS ARQUITETOS/AS: Paulo Mendes da Rocha DATA DE PROJETO: 1989-1991 BIOGRAFIA DOS/AS AUTORES Paulo Archias Mendes da Rocha nasceu em Vitória, Espírito Santo, no dia 25 de outubro de 1928. Formou-se em 1954 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie - São Paulo. Em 1961, começa a lecionar na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo a convite de Vilanova Artigas, principal nome da “Escola Paulista de Arquitetura”, na qual Paulo passa a integrar. Dentre seus inúmeros projetos se destacam o Ginásio do Clube Atlético Paulistano de 1958 com fortes características dessa “escola”, o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) 1988, a reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo 1993/1998 e agora, mais recentemente, o Sesc 24 de maio. Arquiteto de reconhecimento internacional, Paulo Mendes recebeu diversas premiações, destacando-se o Prêmio Pritzker de 2006 e o prêmio Leão de Ouro de 2016, sendo o primeiro brasileiro a receber tal honraria. INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA: Trecho 1: “A estrutura da obra é muito simples: a casa é uma caixa suspensa sobre três vigas apoiadas em três pilares distribuídos ao longo das paredes laterais. Assim, todo espaço habitável fica livre da interferência do sistema construtivo. Os interiores são ainda mais singelos. Os ambientes são distribuídos em torno da grande sala de estar, caracterizada por uma imensa parede de vidro voltada para o lado de entrada da casa (uma espécie de tela de cinema que enquadra a copa de uma árvore magnífica, um pé de tipuana) e para uma claraboia que se abre no centro e parece marcar a passagem do tempo, como se fosse um relógio solar, Imediatamente sob a claraboia, uma abertura no piso (parcialmente fechada por uma grade) garante a ventilação da casa e permite que a luz coletada pela claraboia desça até o pavimento térreo”. PISANI, 2013, p. 248 Trecho 2: “No interior do volume concebido de fora para dentro, o arranjo parece informal, "orgânico", um biombo que limita sala em L. Em termos de Lúcio Costa é uma "flor dentro do cristal"; em termos de Corbusier, é uma variante singela da Savoye, equilibrando a facilidade pitoresca da La Roche e a asperidade clássica de Garches. Em termos do autor, é a parente baixa e gorda que enlaça as famílias Keiralla e Jaraguá com a família Aspen - e a versão centralizada da obra-prima que é a casa do arquiteto de 1964, tendo nove quadrados por base em vez de três canais, mas erodindo quadrados para temperar a centralidade com um pouco de direção”. COMAS, 2001 Trecho 3 “Enquanto ao programa, na prática, é um dos melhores momentos de encontro entre invenção formal e técnica construtiva. Um trabalho estimulante e atraente como mostra este modesto exemplo. A casa é limpa e agradável. A obra se resultou muito fácil de organizar em suas distintas fases de

Upload: others

Post on 04-Feb-2021

10 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • NOME DA OBRA: CASA GERASSI

    ENDEREÇO ATUALIZADO: Rua Dr. Carlos Norberto de Souza Aranha, 409 - Alto de Pinheiros, São

    Paulo - SP, 05450-011

    NOME DOS/AS ARQUITETOS/AS: Paulo Mendes da Rocha

    DATA DE PROJETO: 1989-1991

    BIOGRAFIA DOS/AS AUTORES

    Paulo Archias Mendes da Rocha nasceu em Vitória, Espírito Santo, no dia 25 de outubro de 1928.

    Formou-se em 1954 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana

    Mackenzie - São Paulo. Em 1961, começa a lecionar na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da

    Universidade de São Paulo a convite de Vilanova Artigas, principal nome da “Escola Paulista de

    Arquitetura”, na qual Paulo passa a integrar. Dentre seus inúmeros projetos se destacam o Ginásio

    do Clube Atlético Paulistano de 1958 com fortes características dessa “escola”, o Museu Brasileiro da

    Escultura (MuBE) 1988, a reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo 1993/1998 e agora, mais

    recentemente, o Sesc 24 de maio. Arquiteto de reconhecimento internacional, Paulo Mendes recebeu

    diversas premiações, destacando-se o Prêmio Pritzker de 2006 e o prêmio Leão de Ouro de 2016,

    sendo o primeiro brasileiro a receber tal honraria.

    INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA:

    Trecho 1:

    “A estrutura da obra é muito simples: a casa é uma caixa suspensa sobre três vigas apoiadas em três pilares distribuídos ao longo das paredes laterais. Assim, todo espaço habitável fica livre da interferência do sistema construtivo. Os interiores são ainda mais singelos. Os ambientes são distribuídos em torno da grande sala de estar, caracterizada por uma imensa parede de vidro voltada para o lado de entrada da casa (uma espécie de tela de cinema que enquadra a copa de uma árvore magnífica, um pé de tipuana) e para uma claraboia que se abre no centro e parece marcar a passagem do tempo, como se fosse um relógio solar, Imediatamente sob a claraboia, uma abertura no piso (parcialmente fechada por uma grade) garante a ventilação da casa e permite que a luz coletada pela claraboia desça até o pavimento térreo”. PISANI, 2013, p. 248 Trecho 2:

    “No interior do volume concebido de fora para dentro, o arranjo parece informal, "orgânico", um biombo que limita sala em L. Em termos de Lúcio Costa é uma "flor dentro do cristal"; em termos de Corbusier, é uma variante singela da Savoye, equilibrando a facilidade pitoresca da La Roche e a asperidade clássica de Garches. Em termos do autor, é a parente baixa e gorda que enlaça as famílias Keiralla e Jaraguá com a família Aspen - e a versão centralizada da obra-prima que é a casa do arquiteto de 1964, tendo nove quadrados por base em vez de três canais, mas erodindo quadrados para temperar a centralidade com um pouco de direção”. COMAS, 2001 Trecho 3

    “Enquanto ao programa, na prática, é um dos melhores momentos de encontro entre invenção formal e técnica construtiva. Um trabalho estimulante e atraente como mostra este modesto exemplo. A casa é limpa e agradável. A obra se resultou muito fácil de organizar em suas distintas fases de

  • construção, paredes pré-fabricadas de concreto, carpintaria, instalações elétricas, sanitárias e mobiliário”. MONTANER; VILLAC, 1996, p. 76

    Trecho 4 “A noção de série pode também ser aqui empregada, senão como intenção prévia, ao menos como resultado constatável a posteriori, uma vez que uma de suas últimas obras residenciais, a Casa Gerassi (1989-91), parece ser a realização do sonho de uma de suas primeiras casas, a sua residência no Butantã (1964). Trata-se do conceito de casa-apartamento, de um único piso, elevado do solo, repetível e multiplicável”. ZEIN, 2000, p. 165

    Trecho 5

    “Embora a solução estrutural da casa seja externamente de marcante interesse, sua presença não é imediatamente percebida nos ambientes internos. As colunas estão fora do perímetro da área útil do pavimento superior e a posição invertida da laje de cobertura garante uma superfície superior tão lisa e contínua quanto o piso; a transparência de piso a teto da fachada frontal também não dá indicações da importância volumétrica das vigas de sustentação; as paredes laterais de blocos de concreto só demonstram a presença desse material externamente, sendo internamente revestidas. Tudo isso concorre para a criação de um espaço ideal, contínuo, indiferenciado, apenas separado por divisórias internas que, na área pública da casa, nunca tocam os limites de seu perímetro”. ZEIN, 2000, p. 257

    Bibliografia consultada sobre essa obra:

    MONTANER, Josep Maria; VILLAC, Maria Isabel. Mendes da Rocha. Barcelona: G. Gili, 1996. 96 p.

    (Catálogos de arquitectura contemporánea)

    PISANI, Daniele. Paulo Mendes da Rocha: obra completa. São Paulo: G. Gili, 2013. p. 400

    ZEIN, Ruth Verde. Arquitetura brasileira, Escola Paulista e as casas de Paulo Mendes da

    Rocha. São Paulo, 2000. xiv, 436 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) - Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2000.

    ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL. Paulo Mendes da Rocha. 2017. Disponível em: . Acesso em: 29 set. 2017 COMAS, C.E. Paulo Mendes da Rocha: o prumo dos 90. AU - Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, edição 97, agosto de 2001. Disponível em: . Acesso em 27 set. 2017.

    VILLAC, Maria Isabel. O projeto de identidade entre ideia e desenho. Intencionalidade tectônica e

    poética do discurso em Paulo Mendes da Rocha. Arquitextos, São Paulo, ano 16, n. 181.00,

    Vitruvius, jun. 2015. Disponível em:

    . Acesso em 27 set. 2017.

    PESQUISA

    MONITOR/AS: Christian Michael Seegerer

    ALUNOS/AS: Lais Pannia Guimarães, Lidia Berbert de Oliveira, Juliana Vital Ferreira

  • INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA: DESENHOS

    Figura 1: Planta pavimento térreo

    Fonte: ZEIN, 2000, p. 259

    Figura 2: Planta pavimento superior

    Fonte: ZEIN, 2000, p. 259

  • Figura 3: Corte

    Fonte: ZEIN, 2000, p. 260

    Figura 4: Corte.

    Fonte: ZEIN, 2000, P. 260

  • Figura 5: Elevações.

    Fonte: ZEIN, 2000

    Figura 6: Residência Antônio Gerassi, São Paulo. Croqui de Paulo Mendes da Rocha.

    Fonte: Portal Vitruvius

  • Figura 7: Croqui

    Fonte: ZEIN, 2000, p. 225

  • NOMEDAOBRA:RESIDÊNCIAJUAREZBRANDÃOLOPES

    ENDEREÇOATUALIZADO:RuaTeixeiraSoares,158.CityButantã,SãoPaulo,SP

    NOMEDOS/ASARQUITETOS/AS:FlávioImpérioeRodrigoLèfreve

    DATADEPROJETO:1968

    BIOGRAFIADOS/ASAUTORES

    Flávio Império e Rodrigo Lefèvre nasceram na década de 1930, em São Paulo. Flávio possuía, desde

    jovem, uma forte ligação com o teatro. Foi seu talento como figurinista e cenógrafo que o levou a

    conhecer Rodrigo e seu parceiro Sérgio Ferro, apreciadores do seu trabalho. Os três, graduados pela

    Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP em 1961, abriram um escritório conjunto nesse

    mesmo ano e no ano seguinte entraram para o corpo docente da FAU-USP. Idealizaram a chamada

    Arquitetura Nova, proposta arquitetônica para residências populares que contava com o

    desenvolvimento de abóbadas de tijolos. Rodrigo Lefèvre, membro do Partido Comunista e

    revolucionário engajado, foi preso em 1970 pelo regime militar. Assim como Artigas, acreditavam na

    relevância do viés político da arquitetura, porém de forma mais radical, questão que os levou a

    confrontar o mestre em alguns quesitos no final da década de 1960.

    (ARANTES, 2004, p. 233-240)

    INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA: CITAÇÃO DE TRECHOS DE AUTORES CONSULTADOS

    Trecho 1:

    “A cobertura em abobada, principal inovação construtiva e o elemento mais marcante da Arquitetura

    Nova, será adotada como solução preferencial dos projetos realizados a partir dos meados dos anos

    sessenta, após a conclusão das experiências construtivas das casas para Boris Fausto e Bernardo

    Issler, projetadas por Sérgio Ferro em 1961. O projeto de Flávio Império para a residência Ernst

    Hamburguer, de 1964, que não chegou a ser construído, toda a arquitetura realizada por Rodrigo

    Lefèvre nos anos 70, corroboram a afirmação. A altura suplementar da cobertura das casas em

    abóbada servia para abrigar os banheiros - que precisam de bastante altura em função da caixa

    d'água e mezaninos, Além de permitir um diversificado sistema para iluminar e ventilar os espaços

    internos.” (KOURY, 2003, p.70)

    Trecho 2:

    “As dificuldades apontadas por Rodrigo Lefèvre na realização da Casa do Juarez revelam “antinomias

    insolúveis” da experiência, ou seja, um modelo de produção para a casa popular realizando, “dentro

    do possível” uma casa burguesa-e-anti-burguesa simultaneamente.” (CARRANZA, 2013, p. 170)

    Trecho 3:

    “O sistema construtivo da casa é o dado mais importante do projeto. Na solução estrutural modesta,

    com economia de meios, e característica solução plástica em abóbada, encontram-se os princípios

    alternativos que nortearam as propostas do Grupo, objetivando diferenciá-las das soluções plásticas

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    1

    tecnicamente mais arrojadas da denominada Escola Paulistana Brutalista.” (CARRANZA, 2013,

    p.179)

    Trecho 4:

    “A “Casa do Juarez” é o projeto culminante da Arquitetura Nova. Composta por duas abóbadas e dois

    pavimentos, com três dormitórios, escritórios, ampla sala de estar, cozinha e dependências de

    empregada, o projeto não tem mais a mesma preocupação de aplicabilidade para habitação popular.

    E, contraditoriamente, as abóbadas parecem ter encontrado, ali, seu verdadeiro lugar.” (ARANTES,

    2004, p 94 e 95)

    Trecho 5:

    “Seu projeto baseia-se numa perspectiva de construção econômica para a casa popular; todo ele é

    racionalizado para simplificar a obra, sob o princípio da economia. Esta simplicidade da construção é

    em relação às estruturas, alvenarias e instalações aparentes, e quanto à utilização de caixilhos

    produzidos no próprio canteiro. Também é a primeira residência em que a escada não é solta do

    chão, mas totalmente apoiada nele.” (TAMASHIRO, 2000, p. 16)

    Bibliografia consultada sobre essa obra (trechos citados e outras fontes):

    ARANTES, Pedro Fior. Arquitetura Nova: Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefèvre, de Artigas aos mutirões. 2 ed. São Paulo, 2004. 254 p. CARRANZA, Edite Galote Rodrigues. Arquitetura alternativa: 1956-1979. 2013. Tese (Doutorado em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. TAMASHIRO, H. A. Arquitetura das abóbadas, três casas. Monografia - disciplina SAP-5846 Habitação, Metrópoles e Modos de Vida. São Carlos: EESC-USP, 2000. 200mmX200mm. 38 p. Ilustr. Plantas.Disponível em: http://www.nomads.usp.br/site/livraria/livraria.html Acessado em: 29 /09/2017 KOURY, Ana Paula. Grupo Arquitetura Nova. Flávio Império, Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro. Coleção Olhar Arquitetônico, volume 01. São Paulo, Edusp, Romano Guerra, 2003. Periódico LOPES, Juarez B. O consumo da Arquitetura Nova. Revista OU..., GFAU, São Paulo, n°4, jun. 1971

    Bibliografia Plantas:

    Acervo Flávio Império / Acervo Rodrigo Lefevre – Biblioteca FAU-USP

    Disponível em: < http://www.flavioimperio.com.br/projeto/505659> .

    Acesso em 27 set. 2017.

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    2

    INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA (PLANTAS, CORTES, ELEVAÇÕES, CROQUIS)

    Figura 1: Planta Pavimento Térreo

    1. Entrada 9. Banheiro 2. Garagem 10. Dormitório

    de empregada 3. Estar 11. Mezaninos 4. Jantar 12. Escritórios 5. Lavabos 13. Dormitórios 6. Cozinha 14. Banheiros 7. Lavanderia 15. Piscina 8. Copa 16. Jardins

    Fonte: http://www.flavioimperio.com.br/projeto/505659 Figura 2: Planta Pavimento Superior

    Fonte: http://www.flavioimperio.com.br/projeto/505659

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    3

    Figura 3: Corte A

    Fonte: http://www.flavioimperio.com.br/projeto/505659

    Figura 4: Corte B Figura 5: Elevação 2

    Fonte: http://www.flavioimperio.com.br/projeto/505659

    Figura 6: Elevação 1

    Fonte: http://www.flavioimperio.com.br/projeto/505659

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    4

    INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA (FOTOS)

    Vista externa. Fachada posterior. Fotografia: Renato Cury

    Vista externa. Fachada frontal. Fotografia: Renato Cury

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    5

    Vista externa, lateral direita com as instalações aparentes. Fotografia: Gabriela Camargo

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    6

    Vista interna. Mezanino e quarto ao fundo. Fotografia: Daniel Carcavalli

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    7

    Vista interna. Mezanino e biblioteca iluminada por aberturas superiores. Fotografia: Daniel Carcavalli

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    8

    Vista interna. Sala de estar e bloco central da escada de acesso ao mezanino. Fotografia: Daniel Carcavalli

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    9

    Vista interna. Fachada principal da casa. Entrada, parte dos fundos e o volume do quarto de empregada. Fotografia: Daniel Carcavalli

    Vista interna. Sala de estar. Fotografia: Daniel Carcavalli

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    10

    Vista interna. Dormitório e escritório. Fotografia: Natalie Rachid Baptista

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    11

    FOTOS ANTIGAS

    Vista lateral: jardim elevado à meio nível e brises de cimento amianto Fonte: http://www.flavioimperio.com.br/galeria/505659/510515

    Vista dos fundos, e piscina em primeiro plano Fonte: http://www.flavioimperio.com.br/galeria/505659/510519

  • NOME DA OBRA: RESIDÊNCIA MILAN

    ENDEREÇO ATUALIZADO: Av. das Magnólias, 70, Cidade Jardim, São Paulo, SP

    NOME DOS/AS ARQUITETOS/AS: Marcos Acayaba

    DATA DE PROJETO: 1972

    BIOGRAFIA DOS/AS AUTORES:

    “Marcos de Azevedo Acayaba nasceu em São Paulo em 1944 e desde pequeno teve diversas

    experiências com o campo da Arquitetura. Ele se formou como arquiteto pela Universidade de

    Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo -FAU/USP em 1969, onde teve contato

    com muitos arquitetos de grande importância, como Vilanova Artigas e Rodrigo Lefèvre, e mais

    tarde passou a lecionar. Sua trajetória, predominantemente de construções residenciais,

    despontou no cenário brasileiro nos anos 70 com o projeto da Residência Milan em 1972, onde

    reside atualmente, na qual foi de grande relevância para sua carreira e serviu como reflexão do

    uso do concreto armado e da plasticidade da forma livre em suas obras (ACAYABA,2007). A

    partir dessa, passou a utilizar em suas obras diferentes sistemas construtivos como alvenaria

    armada, a estrutura metálica e, principalmente, a estrutura de componentes de madeira

    industrializada. Essa última marca profundamente a fase mais conhecida de sua obra,

    idealizada na Residência Olga de 1991, e sua projeção no cenário internacional.”

    (ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras, 2017)

    INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA: CITAÇÃO DE TRECHOS DE AUTORES CONSULTADOS

    Trecho 1:

    “A Residência Milan, de Marcos Acayaba, recobre com uma casca de concreto abatida o

    embasamento formado por taludes e patamares a meio nível, observando a proposta paulista

    típica dos anos 1960 e 1970 de criar espaços contínuos, íntegros, que aliada a um terreno

    remodelado estimula ainda mais a diversificação dos percursos, vistas e ambientes.”

    (MEDEIROS; NEDEL, 2014)

    Trecho 2:

    “Quando foi convidado para fazer o projeto dessa casa, em 1972, Marcos Acayaba ainda era

    um jovem arquiteto recém-formado. A admiração por Oscar Niemeyer, desde a infância, teve

    forte influência na escolha do partido adotado. Marcos Acayaba aponta que uma de suas

    maiores inspirações foi o Clube Diamantino, realizado em concreto armado nos anos de 1950

    por Oscar Niemeyer, arquiteto que há pouco tempo ganhara grande destaque com a

    inauguração de Brasília.” (NAKANISHI, 2014)

    Trecho 3:

    “A cobertura dessas áreas habitacionais foi conseguida através de dois expedientes: piso

    inferior sob uma laje plana e os demais situados embaixo de um grande teto parabólico de 4

    apoios. Com isso, o arquiteto conseguiu um bom efeito visual, onde fica bem patente a função

  • “protetora” da laje curva, exemplo relativamente raro de partido que abriga englobadamente

    dependências da moradia” (XAVIER; LEMOS; CORONA, 1983)

    Bibliografia consultada sobre essa obra (trechos citados e outras fontes):

    MEDEIROS, Givaldo Luiz; NEDEL, Miranda Zamberlan. Arquitetura, topografia e paisagem na

    Escola Paulista e na Escola do Porto. In: III ENANPARQ, 2014, São Paulo.

    XAVIER, Alberto; LEMOS, Carlos A. A; CORONA, Eduardo. Arquitetura moderna paulistana.

    São Paulo: Pini, 1983.

    ACAYABA, Marlene Milan. Residências em São Paulo 1947 - 1975. RG facsimile, volume 1.

    São Paulo, Romano Guerra, 2011.

    IURASSEK, Dimitri. Residência Marcos Acayaba. Disponível em:

    . Acesso em: 28 set. 2017.

    NAKANISHI, Tatiana Midori. Residência Milan, de Marcos Acayaba. 2014. Disponível em:

    . Acesso em: 28 set. 2017.

    ACAYABA, Marcos. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo:

    Itaú Cultural, 2017. Disponível em:

    . Acesso em: 05 out.

    2017.

  • INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA (PLANTAS, CORTES, ELEVAÇÕES, CROQUIS)

    IMPLANTAÇÃO. Fonte: Marcos Acayaba Arquitetos

  • PLANTA SUPERIOR. Fonte: Marcos Acayaba Arquitetos

    PLANTA TERREO. Fonte: Marcos Acayaba Arquitetos

  • CORTE. Fonte: Marcos Acayaba Arquitetos

    DETALHES CONSTRUTIVOS. Fonte: Marcos Acayaba Arquitetos

  • INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA (FOTOS)

    Vista externa, corredor lateral do bloco de serviços

    Fonte: Christian Seegerer

    Detalhe do corrimão da escada interna e bloco de sanitário e caixa d’água em

    segundo plano Fonte: Christian Seegerer

  • Vista interna. Acesso ao terraço a partir da cota dos dormitórios.

    Fonte: Mariana Landgren Camargo

    Vista interna. Sala de estar.

    Fonte: Mariana Landgren Camargo

  • Vista externa. Terraço na cota mais alta da residência.

    Fonte: Mariana Landgren Camargo

  • NOME DA OBRA: RESIDÊNCIA NADYR DE OLIVEIRA

    ENDEREÇO ATUALIZADO: Rua das Açucenas 10 - Cidade Jardim, São Paulo - SP

    NOME DOS/AS ARQUITETOS/AS: Carlos Barjas Millan

    DATA DE PROJETO: 1960

    BIOGRAFIA DOS/AS AUTORES:

    “Carlos Millan nasceu em dia 29 de Agosto de 1927” (Matera, 2005, p. 23); “ingressou na Faculdade

    de Arquitetura da Universidade Mackenzie em 1947” (Matera, 2005, p. 25); “Milan foi contemporâneo

    no Mackenzie de Carlos Lemos, Salvador Candia, Jorge Wilheim, Paulo Mendes da Rocha, Júlio

    Neves, Luiz Roberto de Carvalho Franco, Roberto Aflalo e Sidney Fonseca” (Matera, 2005, p. 25);

    “estagiou nos escritórios de Abelardo de Souza, Oswaldo Bratke e Rino Levi” (Matera, 2005, p. 31);

    “No final desse ano (1951), Carlos Milan graduou-se no Mackenzie [...] orientou sua atividade

    profissional em duas frentes: o novo escritório na Rua Barão de Itapetininga, 124, e a sociedade na

    loja de móveis Branco & Preto, na Rua Vieira de Carvalho.”

    MATERA, S. Carlos Millan: um estudo sobre a produção em arquitetura. Dissertação de mestrado

    junto à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. 2005, p.32.

    INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA: CITAÇÃO DE TRECHOS DE AUTORES CONSULTADOS

    Trecho 1:

    “A residência é um paralelepípedo retangular, assentado sobre pilotis num terreno em acentuado

    declive, voltado para o bosque do Morumbi. A planta organiza-se a partir de um núcleo central

    composto pelo vazio, onde existe a escada de acesso, e pelo volume fechado do banheiro. O

    banheiro (de uso múltiplo), pela disposição das peças sanitárias em três compartimentos - dois

    lavatórios e uma banheira no primeiro, um chuveiro no segundo, bacia e bidê no último -, pode ser

    utilizado por três pessoas simultaneamente.

    Junto ao núcleo central está a ala dos dormitórios, do lado oposto às salas de estar e jantar,

    separada da cozinha e da lavanderia, ligada por sua vez aos dormitórios. A cozinha linear com área

    mínima tem de um lado o plano de trabalho e do outro os armários. Junto à pia, no plano da fachada,

    fica a janela dividida em duas bandas, a superior ilumina o ambiente, a inferior o plano de trabalho, e

    entre as duas os armários com objetos de uso corrente ao alcance de uso corrente ao alcance da

    mão. A lavanderia contígua à cozinha é fechada por elemento vazado que propicia luz necessária e

    ventilação permanente para secar as roupas. Este nível superior fecha-se sobre si mesmo como um

    apartamento.

    A saída para o exterior só é possível pelo acessos verticais: a escada social e a de serviço em

    caracol. O pilotis, ao nível da rua, engloba o abrigo de autos. Espaços abertos incorporam as

    dependências de empregada e o hall de entrada e são agrupados pelo elemento básico que é a

    escada, por onde se chega ao andar principal. Este espaço encerrado, de um lado, pelo volume da

    edícula e lavabo social e dos outros por caixilhos com vidros é equivalente a um jardim de inverno.

    [...]

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    1

    O programa organiza-se em planta livre com a estrutura independente: oito pilares cilíndricos de

    concreto aparente igualmente espaçados e independentes da alvenaria sustentam as duas lajes

    nervuradas de concreto.”

    ACAYABA M. Residências em São Paulo 1947 - 1975. RG facsimile, volume 1. São Paulo: Romano

    Guerra, 2011, p. 167.

    Trecho 2:

    “A estrutura de concreto aparente de vãos regulares com balanços laterais é composta por lajes

    nervuradas e oito pilares cilíndricos com vinte centímetros de diâmetro [...]. Projetadas para funcionar

    com a medida mínima necessária, o engenheiro Gabriel Oliva Feitosa comentou a dificuldade em

    calcular esta estrutura com medidas limites [...].

    A casa tem volumetria simples com pequenas variações de fachada que indicam os usos e

    organizações do espaço interno: na fachada sul a parede cega dos dormitórios, o volume da escada

    caracol de serviços em concreto aparente, os elementos vazados da área de serviço e os dois

    volumes de concreto salientes das janelas dos dormitórios e abaixo destas o volume dos gaveteiros;

    a fachada leste é cega. Os caixilhos da sala de estar e dos dormitórios têm a mesma solução adotada

    no Edifício Lagoinha (1959/1960): a altura é dividida em três partes, o terço inferior tem a função de

    ventilar e o restante da altura, iluminar e exaurir o ar quente. Os caixilhos dos dormitórios seguem a

    mesma solução, mas são divididos na horizontal por um elemento de concreto que comporta um

    gaveteiro, e na parte superior é composta por caixilhos de ferro e vidro no lado interno e persiana de

    enrolar de madeira no lado externo.”

    MATERA, S. Carlos Millan: um estudo sobre a produção em arquitetura. Dissertação de mestrado

    junto à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. 2005, pp. 244-245.

    Trecho 3: “A Residência Nadyr de Oliveira é a primeira casa-apartamento projetada por Milan, resolvida em

    pavimento único sobre pilotis com mínima interferência no terreno original. Milan sintetiza no projeto

    este conceito clássico difundido por Le Corbusier, que possui alguns similares na arquitetura moderna

    brasileira [...] indicam a presença de Le Corbusier na produção de Milan em elementos como o térreo

    sobre pilotis, as soluções de caixilho, o uso do cobogó, as fachadas horizontais, a solução estrutural e

    a composição volumétrica.

    [...]

    O proprietário, um coronel da aeronáutica [...] pediu uma casa que abrigasse a família composta pelo

    casal e uma filha e respeitasse a preocupação do proprietário com a ecologia. [...] O resultado foi uma

    casa de aparente simplicidade, sem excessos materiais ou de volumes [...].”

    MATERA, S. Carlos Millan: um estudo sobre a produção em arquitetura. Dissertação de mestrado

    junto à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. 2005, p. 243.

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    2

    Bibliografia consultada sobre essa obra:

    ACAYABA M. Residências em São Paulo 1947 - 1975. RG facsimile, volume 1. São Paulo: Romano

    Guerra, 2011.

    ACRÓPOLE, nº 317, p 36-39, maio 1965.

    FAGGIN, C. Carlos Millán. Itinerário profissional de um arquiteto paulista. Tese de Doutoramento

    junto à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. 1992.

    MATERA, S. Carlos Millan: um estudo sobre a produção em arquitetura. Dissertação de mestrado

    junto à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. 2005.

    SEGAWA, H. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. São Paulo: EDUSP, 1998.

    XAVIER, A., LEMOS, C., CORONA, E. Arquitetura moderna paulistana. São Paulo: Editora Pini,

    1983.

    PESQUISA

    MONITOR/AS: Bárbara Garcia e Caroline Anseloni

    ALUNOS/AS: Patricia Tiemi Y. Juvenal/ Rolando Piccolo Figueiredo/ Yuri Leite Jardim

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    3

    INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA: DESENHOS

    Plantas pavimentos térreo e superior. Fonte: ACAYABA,MarleneMilan.Residências em São Paulo1947-1975.RGfacsimile,volume1.SãoPaulo,RomanoGuerra,2011,p.168)

    Corte AA. Fonte: ACAYABA, Marlene Milan.Residências em São Paulo 1947 - 1975. RG facsimile,volume1.SãoPaulo,RomanoGuerra,2011.p.169.

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    4

    INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA: FOTOS

    Fachada para o jardim e fachada lateral. Fonte: ACAYABA, Marlene Milan.Residências em SãoPaulo1947-1975.RGfacsimile,volume1.SãoPaulo,RomanoGuerra,2011.p.165

    1° andar e hall de entrada. Fonte: ACAYABA, Marlene Milan.Residências em São Paulo 1947 -1975.RGfacsimile,volume1.SãoPaulo,RomanoGuerra,2011,p.172

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    5

    Detalheda escada e cobogó. Fonte:ACAYABA,MarleneMilan.Residências emSãoPaulo 1947 -1975.RGfacsimile,volume1.SãoPaulo,RomanoGuerra,2011.p.172

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    6

    Fachadaparaojardim.Fonte:ACAYABA,MarleneMilan.ResidênciasemSãoPaulo1947-1975.RGfacsimile,volume1.SãoPaulo,RomanoGuerra,2011.p.169

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    7

    Hall de entrada. Fonte: ACAYABA, Marlene Milan. Residências em São Paulo 1947 - 1975. RG facsimile, volume 1. São Paulo, Romano Guerra, 2011. p. 170

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    8

    Sala de estar. Fonte: ACAYABA, Marlene Milan. Residências em São Paulo 1947 - 1975. RG facsimile, volume 1. São Paulo, Romano Guerra, 2011. p. 171

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    9

    Fachada para a rua. Foto: Daniel Carcavalli, 2017

    Escada do hall de entrada. Foto: Daniel Carcavalli, 2017

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    10

    Hall de entrada. Foto: Daniel Carcavalli, 2017

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    11

    Área de serviços e cozinha. Foto: Daniel Carcavalli, 2017

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    12

    Bancada e cobogó da sala de estar. Foto: Bárbara Garcia, 2017

    Sala de estar. Foto: Patricia Tiemi, 2017

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    13

    Trecho do jardim. Foto: Patricia Tiemi, 2017

    Vista para o jardim. Foto: Brunna Heine, 2017

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    14

    Fachada para o jardim. Foto: Brunna Heine, 2017

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    15

    Dormitório. Foto: Daniel Carcavalli, 2017

    Detalhedaportadosdormitórios.Foto:PatriciaTiemi,2017

  • NOME DA OBRA: CASA VALÉRIA CIRELL

    ENDEREÇO ATUALIZADO: Rua Brig. Armando Tropowsky, 288, Morumbi, São Paulo

    NOME DOS/AS ARQUITETOS/AS: Lina Bo Bardi

    DATA DE PROJETO: 1958

    BIOGRAFIA DOS/AS AUTORES:

    “Achilina di Enrico Bo, conhecida como Lina Bo [Roma (Itália), 1914 - São Paulo, 1992] É uma das

    figuras mais importantes da arquitetura latino-americana. Diplomata pela Faculdade de Arquitetura de

    Roma em 1940. Devido a ascensão do Fascismo e a instabilidade política de Roma, muda-se para

    Milão, onde trabalhou para Gío Ponti, tendo dirigido a revista Domus. Em 1946, muda-se para Roma

    com Pietro Maria Bardi, aonde funda a revista “A – Cultura della Vita” com Bruno Zevi”.

    INSTITUTO LINA BO E P. M. BARDI (Ed.). Biografia Lina. Disponível em:

    . Acesso em: 29 set. 2017.

    “Sua diversificada atividade, envolvendo teatro, cinema, produção cultural, preservação do

    patrimônio, organização de museus, desenho, edição de revistas, assegurou-lhe posição de destaque

    no cenário arquitetônico Nacional”.

    RUBINO, Silvana; GRINOVER, Marina (Org.). Lina por escrito: Textos Escolhidos de Lina Bo Bardi.

    São Paulo: Cosac Naify, 2009.

    INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA: CITAÇÃO DE TRECHOS DE AUTORES CONSULTADOS

    Trecho 1:

    Na Casa Valéria Cirell, Lina Bo associou técnicas construtivas mais avançadas e vernaculares, em

    um mesmo nível: alvenaria portante de tijolos de barro, troncos de madeira, pedras e seixos rolados,

    cacos cerâmicos e sapé ao lado de pilares e vigas de concreto armado, laje mista de vigotas de

    concreto e blocos cerâmicos (tipo Volterama). A experimentação não se restringia aos desafios

    tecnológicos da época, investigando também a potencialidade da cultura popular, constituindo, assim,

    um modelo híbrido.

    O programa da Casa foi resolvido em dois blocos assimétricos justapostos, interligados por alpendre

    circundante. O bloco maior tem dois pavimentos, interligados por escada helicoidal, pilar central de

    tronco de madeira bruta e degraus de madeira engastados e fixos com parafusos. No térreo, estão

    cozinha, sala de estar e jantar integradas e organizadas espacialmente mediante composição de

    lareira e armários, que envolve o pilar central de concreto armado que sustenta a viga diagonal e laje

    de cobertura do bloco. No mezanino, dois quartos, subdivididos e circundados sobre o vazio da sala

    apenas com cortinas, solução inédita na Arquitetura moderna paulista, mas corrente em casas

    populares com escassez de recursos. [...]

    CARRANZA, Edite Galote. Casa Valéria Cirell e o nacional-popular. in. pós. revista do programa de

    pós-graduação em arquitetura e urbanismo da FAUUSP. v.21 n.35, São Paulo, Junho 2014. p. 118-

    138. p.126

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    1

    Trecho 2:

    “O mezanino é estruturado por uma viga de borda de tronco de madeira bruta sobre a alvenaria da

    lareira e engastada nas alvenarias periféricas, e vigas secundárias de madeira aparelhada sustentam

    o assoalho de tábuas de madeira. O bloco menor, de pavimento único, abriga as dependências de

    empregada. Ambos os blocos têm laje mista de concreto armado, com caixas d’água e cobertura em

    teto jardim.

    Na área externa, o alpendre saliente é sustentado por pilares de troncos de madeira, com fundação

    em sapatas de blocos irregulares de concreto, parcialmente aflorados do espelho d’água. O piso,

    parcialmente suspenso, foi executado com pranchas de madeira de larguras irregulares, e o restante,

    resolvido em concreto magro, detalhes em cacos cerâmicos e juntas largas com pedras tipo seixos

    rolados. A cobertura de troncos delgados de madeira é fechada de sapé”.

    CARRANZA, Edite Galote. Casa Valéria Cirell e o nacional-popular. in. pós. revista do programa de

    pós-graduação em arquitetura e urbanismo da FAUUSP. v.21 n.35, São Paulo, Junho 2014. p. 118-

    138. p.127

    Trecho 3:

    “[Lina] Retorna para o quadrado dentro do qual um segundo quadrado está inscrito, rotacionado em

    45 graus. São as linhas das águas do telhado. O espaço é compactado em dois andares, com pé-

    direito de 2.50m no térreo, e 3.20m no piso superior. Todo o desenho é guiado por duas diagonais e,

    na sua intersecção, aparece o fogo da lareira. A linha diretriz de uma das diagonais é apenas uma

    linha regulatória, a outra constitui o limite do piso do primeiro andar, o qual determina o pé-direito

    duplo e que pendura uma escada em espiral”.

    Tradução livre.

    GALLO, Antonella (org.) Lina Bo Bardi, Architetto. Catálogo. Veneza e São Paulo, 2006, Exposição

    Lina Bo Bardi Architetto. p. 143.

    Bibliografia consultada sobre essa obra:

    CARRANZA, Edite Galote. Casa Valéria Cirell e o nacional-popular. in. pós. revista do programa de

    pós-graduação em arquitetura e urbanismo da FAUUSP. v.21 n.35, São Paulo, Junho 2014.

    FERRAZ, Marcelo Carvalho, Org. Lina Bo Bardi. São Paulo: Empresa das Artes, 1993.

    GALLO, Antonella (org.) Lina Bo Bardi, Architetto. Catálogo. Veneza e São Paulo, 2006, Exposição

    Lina Bo Bardi Architetto.

    INSTITUTO LINA BO E P. M. BARDI (Ed.). Biografia Lina. Disponível em:

    . Acesso em: 29 set. 2017.

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    2

    RUBINO, Silvana; GRINOVER, Marina (Org.). Lina por escrito: Textos Escolhidos de Lina Bo Bardi.

    São Paulo: Cosac Naify, 2009

    PESQUISA MONITOR/A: Giesse Andrade ALUNOS/AS: Felipe dos Anjos, Gabriela Camargo e Gabriella Corrêia. INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA: DESENHOS

    Primeiro estudo. Fonte: GALLO, Antonella (org.) Lina Bo Bardi, Architetto. Catálogo. Veneza e São

    Paulo, 2006, p. 136.

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    3

    Primeiro estudo. Fonte: GALLO, Antonella (org.) Lina Bo Bardi, Architetto. Catálogo. Veneza e São

    Paulo, 2006, p. 136.

    Planta e Elevações, hipótese com varanda lateral. (Fonte: GALLO, Antonella (org.) Lina Bo Bardi,

    Architetto. Catálogo. Veneza e São Paulo, 2006, p. 140.

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    4

    Planta e Elevações, hipótese com varanda lateral. Fonte: GALLO, Antonella (org.) Lina Bo Bardi,

    Architetto. Catálogo. Veneza e São Paulo, 2006, p. 140.

    Planta e Elevação de estudo: hipótese com pátio assimétrico e simétrico. Fonte: GALLO, Antonella

    (org.) Lina Bo Bardi, Architetto. Catálogo. Veneza e São Paulo, 2006, p. 141.

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    5

    Planta e Elevação de estudo: hipótese com pátio assimétrico e simétrico. Fonte: GALLO, Antonella

    (org.) Lina Bo Bardi, Architetto. Catálogo. Veneza e São Paulo, 2006, p. 141

    Elevações: projeto definitivo. Fonte: GALLO, Antonella (org.) Lina Bo Bardi, Architetto. Catálogo.

    Veneza e São Paulo, 2006, p. 141

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    6

    Planta do térreo com layout do mobiliário. Fonte: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Foto: Henrique Luz

    Corte longitudinal (AA), corte transversal (BB). Fonte: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Foto: Henrique

    Luz

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    7

    Corte transversal / Planta do térreo, planta do pavimento superior, planta da cobertura, isométrica da

    estrutura. Fonte: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Foto: Henrique Luz

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    8

    Detalhe da cobertura de sapé, detalhe do rufo, detalhe pilar da varanda / Elevação frontal / Planta se

    piso do térreo/ Perspectiva as cobertura. Fonte: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Foto: Henrique Luz

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    9

    Elevação oeste frontal, elevação norte lateral. Fonte: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Foto: Henrique

    Luz

    Detalhe da veneziana, detalhe da cobertura / Elevação frontal, elevação lateral / Planta. Fonte:

    Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Foto: Henrique Luz

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    10

    Corte transversal / Detalhes da cobertura / Elevação frontal, elevação lateral esquerda, elevação

    lateral direita, elevação posterior. Fonte: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Foto: Henrique Luz

    Corte transversal (AA), corte longitudinal (BB)/ Elevação leste (principal), elevação norte (lateral),

    elevação oeste (posterior), elevação sul (lateral). Fonte: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Foto: Henrique

    Luz

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    11

    Corte, elevação frontal, elevação posterior / Planta. Fonte: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Foto:

    Henrique Luz

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    12

    Detalhe: Apoio dos Pilares. Fonte:

    FERRAZ, Marcelo Carvalho, Org. Lina Bo Bardi. São Paulo: Empresa das Artes, 1993, p. 118.

    Casa de Hóspede. Corte / Detalhe / Elevação / Planta / Perspectiva. Fonte: Instituto Lina Bo e P.M.

    Bardi. Foto: Henrique Luz

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    13

    Corte AB, corte DC / Detalhe da calha da cobertura / Elevação / Planta com indicação da estrutura da

    cobertura. Fonte: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Foto: Henrique Luz

    Planta/ Perspetiva da lareira. Fonte: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Foto: Henrique Luz

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    14

    Corte, Casa para Hóspedes. Fonte: FERRAZ, Marcelo Carvalho, Org. Lina Bo Bardi. São Paulo:

    Empresa das Artes, 1993, p. 121.

    Detalhe: Croqui, esgotamento águas pluviais. Fonte: FERRAZ, Marcelo Carvalho, Org. Lina Bo Bardi. São Paulo: Empresa das Artes, 1993, p. 121.

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    15

    INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA: FOTOS

    Cobertura superior em laje jardim e cobertura da varanda em sapê. Fonte: FERRAZ, Marcelo

    Carvalho, Org. Lina Bo Bardi. São Paulo: Empresa das Artes, 1993, p. 117.

    Vista da varanda e piscina. Fonte: FERRAZ, Marcelo Carvalho, Org. Lina Bo Bardi. São Paulo:

    Empresa das Artes, 1993, p. 118.

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    16

    Vista do jardim. Fonte: GALLO, Antonella (org.) Lina Bo Bardi, Architetto. Catálogo. Veneza e São

    Paulo, 2006, p. 60.

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    17

    Detalhe: Cobertura - drenagem do teto jardim e jardim. Fonte: GALLO, Antonella (org.) Lina Bo Bardi,

    Architetto. Catálogo. Veneza e São Paulo, 2006, p. 61.

    Detalhe: Cobertura do alpendre. Fonte: GALLO, Antonella (org.) Lina Bo Bardi, Architetto. Catálogo.

    Veneza e São Paulo, 2006, p. 60.

  • TOPICOSESPECIAIS:MOMO_TOURS:ROTEIROSDASOBRAS

    18

    Vista do interior. A lareira é a estrutura do primeiro pavimento. FERRAZ, Marcelo Carvalho, Org. Lina

    Bo Bardi. São Paulo: Empresa das Artes, 1993, p. 119.

  • NOME DA OBRA: CASA DE VIDRO

    ENDEREÇO ATUALIZADO: Rua General Almério de Moura, 200 - Vila Morumbi, São Paulo

    NOME DOS/AS ARQUITETOS/AS: Lina Bo Bardi

    DATA DE PROJETO: 1951

    BIOGRAFIA DOS/AS AUTORES: “Achilina di Enrico Bo, conhecida como Lina Bo, é uma das figuras mais importantes da

    arquitetura Latino-americana.

    Muda-se para Roma com Pietro Maria Bardi em 1946 aonde funda a revista “A – Cultura della

    Vita” com Bruno Zevi. Após seu casamento com Pietro, o casal visita Rio de Janeiro, aonde

    conhece a vanguarda das artes no brasil. No ano seguinte, Pietro é convidado pelo jornalista,

    empresário e político Assis Chateaubriand para fundar e dirigir um museu de arte moderna.

    Lina naturaliza-se brasileira em 1951 e no mesmo ano completa seu primeiro projeto

    arquitetônico realizado: a Casa de Vidro, que virá a ser um ponto de encontro importante para

    a cultura nacional”. (Instituto Bardi. Disponível em: http://institutobardi.com.br/?page_id=87)

    INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA: CITAÇÃO DE TRECHOS DE AUTORES CONSULTADOS

    Trecho 1:

    “Considerada ícone da arquitetura moderna no Brasil, a Casa de Vidro foi o primeiro projeto

    construído da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi. O loteamento da antiga Fazenda de Chá

    Muller Carioba, na região do Morumbi, em São Paulo foi o local escolhido para construção,

    iniciada entre 1950 e 1951.

    A Casa de Vidro, residência do casal Lina Bo e Pietro Maria Bardi por mais de 40 anos, ganhou

    este nome por sua fachada imponente de vidro que parece flutuar sobre pilares.

    A Casa de Vidro constitui espaço de pesquisa e troca de ideias entre pesquisadores,

    profissionais e estudantes do Brasil e do exterior. Tombada pelo CONDEPHAAT em 1987, hoje

    abriga a sede do Instituto Lina Bo e P.M. Bardi que tem como objetivo promover e divulgar a

    arquitetura, design, urbanismo e arte popular brasileira, mantendo vivo o pensamento e obra do

    casal no cenário cultural brasileiro.” (Instituto Bardi. Disponível em:

    http://institutobardi.com.br/?page_id=11)

    Trecho 2:

    “A casa Bardi foi a primeira casa que se construiu no ‘Jardim Morumby’, quando o bairro ainda

    tinha este nome (antiga Fazenda de Chá Muller Carioba). Era uma grande ‘reserva’ de Mata

    Brasileira (...) A casa chamada pelo povo do real Parque e do Brooklin de ‘Casa de Vidro’ foi

    construída em 1951. É um exemplo daquilo que se poderia realizar com o antigo Código de

    Normas Brasileiro (muito elogiado pelo grande engenheiro italiano Pier Luigi Nervi quando

    esteve no Brasil) e hoje modificado conforme as normas européias o que tornaria esta

    estrutura, hoje, proibida”. (FERRAZ, Marcelo. 1993, p. 78)

  • Trecho 3:

    “Essa casa ficou conhecida como ‘casa de vidro’ devido ao envoltório transparente que veda o

    conjunto da biblioteca, estar e jantar, intencionalmente concebido como uma galeria aberta

    para abrigo da coleção de objetos de arte e local de estudo do casal” (KAMITA, João Masao;

    2004)

    “A casa está dividida em duas porções bem definidas. A primeira representa o salão de estar e

    jantar, dominada pelas grandes aberturas de vidro. Ocupa toda a largura e os dois primeiros

    módulos da profundidade da residência. Ao centro desse salão se encontra um pátio, no qual

    foi mantida uma árvore remanescente da vegetação local. (...). Uma escada aberta, feita com

    estrutura de aço e degraus de granito, é o acesso principal ao andar superior da casa. Seu

    desenho de linhas simples é o único elemento que se sobressai no vazio do pilotis. (...). A

    segunda porção é formada pela área dos dormitórios e de serviços, os quais ocupam os três

    módulos posteriores e configuram a parte maciça e opaca da casa. Os dormitórios são

    adjacentes ao salão de estar e a área de serviços forma o último módulo, a norte. Conectando

    essas duas faixas está a cozinha, que junto a outro patio aberto, mais amplo que aquele do

    salão de estar, conformam a faixa central dessa porção maciça da residência. (...) . No primeiro

    piso, além disso, se encontram as zonas de máquinas e a garagem.” (FRACALOSSI, 2011)

    Bibliografia consultada sobre essa obra (trechos citados e outras fontes):

    ACAYABA, Marlene Milan. Residências em São Paulo: 1947-1975. São Paulo: Projeto, 1986.

    ALMEIDA, Maisa Fonseca. Revista Acrópole e sua publicação de residências unifamiliares

    modernas entre os anos de 1952 a 1971 - Dissertação de Mestrado, Escola de engenharia de

    São Carlos da Universidade de São Paulo, São Carlos, 2008.

    FERRAZ, Marcelo Carvalho, Org. Lina Bo Bardi. São Paulo: Empresa das Artes, 1993.

    FRACALOSSI, Igor. Clássicos da Arquitetura: Casa de Vidro / Lina Bo Bardi. Archdaily Brasil,

    14 set. 2011. Disponível em: . Acesso em: 24 set 2017.

    INSTITUTO LINA BO E P. M. BARDI. Disponível em: . Acesso

    em: 28 set 2017.

    KAMITA, João Masao. A Casa Moderna Brasileira, In:__________. Arquitetura Moderna

    Brasileira. New York: Phaidon Press Limited, 2004.

  • XAVIER, Alberto; LEMOS, Carlos A. C; CORONA, Eduardo. Arquitetura Moderna Paulistana.

    São Paulo: Pini, 1983.

    PESQUISA

    MONITORA: Giesse Andrade

    ALUNOS/AS: Giovanna Melo; Haniel Israel e Helen S. Martins

    INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA: DESENHOS

    Figura 01 - Croqui Primeiro Estudo para a casa de vidro Instituto Lina Bo Bardi. Fonte:

    www.institutobobardi.com.br

  • Figura 02 - Planta de Situação. Fonte: Portal Achdaily

    Figura 03 - Planta Térreo. Fonte: Portal Achdaily

    Figura 04 - Planta 1º andar. Fonte: Portal Achdaily

  • Figura 05 - Corte BB. Fonte: Portal Achdaily

    Figura 06 - Corte AA. Fonte: Portal Achdaily

  • INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA: FOTOS

    Figura 07- Vista da sala de jantar assim que a casa foi construída em 1951.

    Fonte: Instituto Lina Bo Bardi

  • Figura 08 – Vazio. Fotografia: Helen S. Martins, 2017

  • Figura 09 - Fundos da Casa. Fotografia: Helen S. Martins, 2017