no artigo técnico, confira a - abendi | preservando a

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Primeira edição virtual do Conaendi&IEV é no mês que vem No Artigo Técnico, confira a primeira parte do trabalho vencedor do Prêmio Paula Leite 2018: “Avaliação de um sistema óptico para monitoramento de dano na armadura de tração de dutos flexíveis.’’ Grande vitória: inspetor industrial agora tem registro no CBO! Edição 101 | Ano X | Fevereiro de 2021

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Page 1: No Artigo Técnico, confira a - Abendi | Preservando a

Primeira edição virtual do Conaendi&IEV é no mêsque vem

No Artigo Técnico, confira a primeira parte do trabalho vencedor do PrêmioPaula Leite 2018: “Avaliação de um sistema óptico paramonitoramento de dano na armadura de tração dedutos flexíveis.’’

Grande vitória:inspetor industrial agoratem registro no CBO!

Edição 101 | Ano X | Fevereiro de 2021

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Se você tiver ideias, sugestões ou críticas a fazer, envie para: [email protected]

ExpedienteConselho EditorialAlessandra Alves - AbendiJan Smid – RadiolabWagner Romano – GEOswaldo Rossi Júnior – IntermetroCarlos Madureira – BBLComitê CientíficoProf. Sérgio Brandi – USPProf. Sérgio Barra – UFRNProf. Thomas Clarke – UFRGSProf. Armando Albertazzi – UFSC Prof. Américo Scotti - UFUProfa. Raquel Gonçalves – UnicampProf. Armando Shinohara – UFPEProf. Francisco Ilo – UPEEquipeCoordenadora: Paula GioraJornalista responsável: Alexandra Alves(MTB 26660)Comercial: Elaine AlonsoRevisor: Paulo RanieriProjeto Gráfico e Diagramação: Giovana Garofalo Capa/Foto: Pixabay PhotosEd. Gráfica: Giovana GarofaloGráfica: FastiPúblico leitorProfissionais especializados (engenheiros, gerentes, administradores) de empresas de END e Inspeção, usuários dessa tecnologia, técnicos (supervisores, inspetores e operadores) que estão diretamente envolvidos com o tema e instituições de ensino.

A Abendi não se responsabiliza por ideias e concei-tos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressam apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da revista. À publicação reserva-se o direito de, por motivo de espaço e clareza, resumir cartas e artigos.Sócios recebem gratuitamente a revista.Para assinar, envie um e-mail para:[email protected].

ISSN: 1980-1599

E d i t o r i a l

Prezados colegas!

Nesta edição o tema é o CONAENDI 2021. Um dos nos-sos principais eventos será 100 % Virtual. Tempos diferentes, novas experiências. Estandes não serão mais visitados de forma física, palestras não te-rão aquele burburinho das salas cheias, o Network no cafezinho não acontecerá. Mas, vamos olhar o “lado cheio do copo...”. Muitas pessoas que não pode-riam se deslocar até São Pau-

lo, onde seria o nosso evento presencial, poderão participar. Outras que não participavam por terem uma reunião importante coincidindo com uma parte do evento, agora podem. É só mudar, de um zoom pra outro e, depois voltar. Para palestrantes internacionais e de outras regiões do Brasil será mais fácil estar presente. Tudo estará devidamente registrado e poderá ser acessado posteriormente também. Nossos técnicos estão envidando todos os esforços para que a conexão seja boa, para que as mensagens cheguem com clareza e para que os participantes usufruam ainda mais do evento. Contará com a participação de importantes empresas nacionais, com palestrantes interna-cionais, com audiência de mais de 1000 pessoas. A Conferência Magna terá com “key speaker” o Dr. William H. Prosser, especialista em END da NASA. Sem dúvida esta edição tem uma abrangência maior dos segmentos de mer-cado representados (Óleo e Gás, Energia, Metro-ferroviário, Construção Civil, Saneamento, Mineração e Aeroespacial) e palestrantes muito relevantes. Es-tamos no tempo da adaptabilidade e flexibilidade. O CONAENDI 2021 é um bom exemplo disso.

A Abendi em 2020 teve que flexibilizar muito suas operações em função da pandemia. Tivemos meses muito ruins em termos de resultados, mas com muitas ações proativas, onde nos adaptamos à situação, conseguimos en-tregar o resultado esperado. Tivemos muitos eventos virtuais, com participa-ção intensa e feedbacks positivos. Estamos no caminho certo, rumo a 2021, aprendendo muito com o virtual e desejando que haja mais presencial para que possamos nos encontrar, com um forte abraço, se Deus quiser.

Angelo Alberto BellelisPresidente

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Já é no mês que vem o nosso primeiro Conaendi on-line

S u m á r i o

Vamos experimentar, pela primeira vez, uma nova realidade em eventos industriais

34

Pixa

bay

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Sede AbendiAv. Onze de Junho, 1317 – Vila ClementinoCEP: 04041-054 - São Paulo (SP).Tel.: (11) 5586-3199Site: www.abendi.org.brBiblioteca [email protected] - (11) 5586-3196Bureau de Certificação Abendi(11) [email protected] - (11) 5586-3197Área Técnica da [email protected] (11) 5586-3195Só[email protected] - (11) 5586- 3146/[email protected] - (11) 5586-3141/3175OT - Reconhecimentos de [email protected]ções [email protected] (11) 5586-3199/3157 Para anunciar nos Veículos AbendiElaine Alonso [email protected](11) 5586-3159Comunicação - [email protected]

F a l e c o n o s c o

06 Notícias• Registro da profissão de inspetor industrial no CBO finalmente é realidade!• O programa Instituições de Ensino da Abendi está cada vez mais movimentado. Confira as ações recentes.• Sabia que você pode fazer o seu evento na Abendi?• Veja ou reveja as lives que mais te interessam!

10 Área Técnica• Laboendi faz parte de uma plataforma do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)• Abendi e EMBRAPII assinam acordo para fomentar a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em ensaios não destrutivos, inspeção e avaliação da integridade

16 SóciosSócio: a sua opinião é fundamental!

18 TreinamentosTreinamento Energia Eólica Por Sérgio Ricardo de Oliveira Araujo

26 Certificação• MovimentAÇÃO Inspeção

30 EventosEmpresa, a ExpoENDI é o seu espaço

44 Artigo TécnicoAvaliação de um sistema óptico para monitoramento de dano na armadura de tração de dutos flexíveis

49 CalendárioConfira a grade de treinamentos dos meses de março e abril.

Seja um expositor no CONAENDI 2021 você também. Acesse o

QRCode abaixo e garantajá o seu espaço!

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6 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

N o t í c i a s

Registro da profissão de inspetor industrial no CBO finalmente é realidade!

A seguir, confira como ficarão os registros dos inspetores no CBO:

A vitória representa um esforço que já durava quatro décadas

Os inspetores industriais final-mente terão o devido reconheci-mento pela importante atividade profissional que exercem. O regis-tro da profissão será publicado no Diário Oficial da União e inserido no site do CBO (Classificação Bra-sileira de Ocupações), com seus respectivos números de cadastro de ocupações, ainda este mês. Lem- brando que o CBO, integrado à Secretaria do Trabalho (antigo Mi-nistério do Trabalho e Emprego), agora é vinculado ao Ministério da Economia. A vitória representa uma luta de 40 anos, conquistada com o apoio de todos os profis-sionais da área, das certificadoras (Abendi, ABRACO, ABRAMAN e FBTS), tendo a participação de-cisiva do Sr. Jair Brasil (COPEI-BRAS) e da Abendi que cedeu in- fraestrutura, apoio jurídico e recur- sos financeiros para viagens.

Vale destacar que o CBO não reconhece profissões por níveis e subníveis e nem por área de atua-ção, independentemente do setor de trabalho, por exemplo: siderúr-gico, aviação, nuclear, escalador (Irata ou acesso por corda Aben-di), subaquático ou mineração. Com relação ao cumprimento dos registros da numeração do CBO na carteira de trabalho, a Abendi avalia a possibilidade de inserir nos certificados os números do CBO de cada modalidade, como uma forma de reforçar o reconhe-cimento da profissão no mercado de trabalho.u

O nome-mãe no CBO será: Especialistas de Inspeção Industrial – Inspetor Industrial de Soldagem – sinônimo: inspetor de soldagem – Inspetor Industrial de Dutos – sinônimo: Inspetor de dutos terrestres– Inspetor Industrial de Equipamentos – sinônimo: Inspetor de equipamentos– Inspetor Industrial de Ensaios Não Destrutivos (END) – sinônimos: Inspetor de emissão acústica, inspetor de correntes parasitas, inspetor de termografia, inspe-tor de estanqueidade, inspetor de partícula magnética, inspetor de líquido pene-trante, inspetor de ultrassom, inspetor radiográfico, inspetor visual, inspetor de teste ponto por ponto.– Inspetor Industrial de Fabricação – sinônimos: Inspetor de fabricação de aces-sórios de tubulação, inspetor de fabricação de caldeiraria e tubulação, inspetor de fabricação de perfuração de produção de petróleo, inspetor de fabricação de mecânica, inspetor de fabricação de eletricidade, inspetor de fabricação de ins-trumentação e automação, inspetor de fabricação de tubos flexíveis e umbilicais.– Inspetor Industrial Dimensional – sinônimos: Inspetor dimensional de caldeiraria e tubulação, inspetor dimensional de mecânica, inspetor dimensiona em monta-gem de máquinas, inspetor dimensional de topografia.– Inspetor Industrial de Pintura – sinônimo: Inspetor de pintura. – Inspetor Industrial de Manutenção – sinônimos: Inspetor de manutenção mecâ-nica, inspetor de manutençã elétrica, inspetor de manutenção de instrumentação.

Equipe que participou, recentemente, de uma reunião na Fipe para tratar o assunto.

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abendi.org.br 7

O programa Instituições de Ensino da Abendi está cada vez mais movimen-tado. Confira as ações recentes:

Lembrando que as atividades fizeram parte do “Programa Difusão de END’s em Instituições de Ensino”, voltado à disseminação das técnicas de END e Inspeção por meio de açõesfocadas no aprimoramento da tecnologia e qualificação de pessoas.

1. REDE PDMat1a Edição do Congresso Online: “EngBRASIL2020”Período: 03 a 05 de Novembro;Data: 04/11/2020;Palestra: Os Ensaios Não Destrutivos Alinhados com a Indústria 4.0;Disseminador: Ayslan Markes Cavalcante Rodrigues.O evento, com foco na relação entre os materiais metálicos (característica, propriedade e aplicabilidade) e os equipamentos industriais, contou com 750 inscrições, sendo 150 visualizações da palestra sobre os END’s.

2. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas GeraisCampus Santos Dumont - IX SISFER - Seminário de Integração do Setor FerroviárioData: 24 a 26/11/2020;Palestra: Os END’s mais usados nos setores Metroferroviários (Ultrassom, Partículas Magnéticas e Líquidos Penetrantes);Disseminador: Shiguemi Uehara.Um total de 254 pessoas se inscreveu para o encontro on-line, das quais 152 visualizaram a apresentação do disseminador da Abendi.

3. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Rio Grandense – IFSulCampus Sapucaia do SulData: 02/12/2020;Horário: 19h30 às 20h30;Palestra: Ensaios Não Destrutivos;Disseminador: Raphael Semaan.A palestra foi exclusiva aos professores e alunos dos cursos de Engenharia Mecânica; Técnico em Plástico e Técni-co em Mecânica; 31 pessoas participaram na ocasião.

4. Outra ação, enquadrada no Protocolo de Intenções, foi a concessão de cinco bolsas para participação no Workshop On-line Pesquisa e Desenvolvimento em END, transmitido em 19/11/2020.

Saiba mais, acesse: abendici.org.br/universidades/

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8 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

N o t í c i a s

Sabia que você pode fazer o seu evento na Abendi?

A Abendi está oferecendo uma oportunidade para quem precisa realizar palestra técnica, comercial, workshop ou reunião com seu público-alvo, mas não tem espaço. Como alternativa, a entidade coloca à disposição das empresas os auditórios da sede para locação. São salas modulares, com capacidade para 30 pessoas cada, mas que podem acomo-dar até 90 participantes. Além disso, o locatário ainda tem direito a fazer a divulgação do evento nos veículos de co-municação da associação. Outra vantagem é a localização! O prédio está próximo ao metrô, aeroporto e vias impor-tantes, como Ruben Berta e Domingos de Morais. Aprovei-te essa chance!

Entre em contato agora mesmo e faça a sua reserva: [email protected].

Veja ou reveja as lives que mais te interessam!Aproveite essa oportunidade incrível de obter o máximo de co-

nhecimento da área industrial. Veja novamente, ou assista pela primeira vez, todas as lives de 2020. Também inscreva-se no nosso canal no Youtube e ative o sininho para ser notificado dos próximos vídeos. Fique conosco! Use o leitor de QR Code do seu smartphone e tenha acesso à melhor coletânea de lives de END e Inspeção!

• Salas para até 90 participantes;• Com toda infraestrutura para palestras e workshops;• Divulgação do seu evento nos veículos da Abendi;• Ótima localização.

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10 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

Á r e a t é c n i c a

Laboendi faz parte de uma plataforma do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)

O Laboratório de Ensaios Não Destrutivos, Inspe-ção e Avaliação da Inte-

gridade da Abendi (Laboendi) já está cadastrado na Plataforma

Trata-se de uma grande conquista em termos de reconhecimento nacional em END e Inspeção

Nacional de Infraestrutura de Pesquisa (PNIPE) do MCTI. Isso significa que, a partir de agora, a estrutura integra o seleto grupo de instalações laboratoriais cata-

logadas pelo Governo. Na prática, o Laboendi, junto com outros la-boratórios, está disponível, nes- se site, a qualquer instituição in- teressada em pesquisas de di-

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abendi.org.br 11

Saiba mais, acesse a Plataforma: pnipe.mctic.gov.br

versas naturezas. No nosso caso, especificamente, na atividade de END e Inspeção; seja para de-senvolver um projeto de pesqui-sa, treinamento ou aplicação das técnicas em campo.

O objetivo da plataforma, vale lembrar, é servir como um meca-nismo de mapeamento e reunião de informações sobre a infraes-trutura de pesquisa nas Institui-ções Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) no País, pos-sibilitando o acesso da comuni-dade científica/tecnológica e de empresas às instalações labo-ratoriais e aos equipamentos de estudos disponíveis, promoven-do o uso compartilhado.

Dessa forma, a PNIPE preten-de:

• Fornecer à comunidade cientí-fica e tecnológica o acesso a infor- mações sobre as infraestruturas de pesquisa existentes, localiza-ção, possibilidades e condições de uso;

• Incentivar o uso compartilha- do de recursos e a colaboração entre grupos de pesquisa de diferentes áreas, instituições e regiões, fortalecendo a colabora-ção entre eles;

• Racionalizar e otimizar o uso de instalações laboratoriais e equipamentos de pesquisa cien-tífica, evitando a fragmentação e a duplicação de esforços;

• Fomentar o potencial de ino- vação das infraestruturas de pes- quisa, dando visibilidade, junto às empresas, às oportunidades ofe- recidas para melhorar seus pro-dutos e desenvolver novas tec-nologias em cooperação; e

• Otimizar o uso de recursos pú- blicos na manutenção preventiva e corretiva das infraestruturas existentes, bem como na constru-ção de novas instalações e aqui- sição de novos equipamentos.

O que são infraestruturasde pesquisa

Infraestruturas de pesquisa são instalações físicas ou virtuais que

fornecem à comunidade científi- ca insumos, equipamentos e ser-viços para realizar atividades de pesquisa e desenvolvimento ex-perimental (P&P), bem como fo-mentar a inovação.

O conceito envolve os seguin-tes elementos:

• Instalações físicas e seus equi- pamentos e instrumentos utiliza-dos nas atividades de P&D;

• Recursos baseados em co-nhecimento (como coleções, ar-quivos e base de dados) utiliza-dos em pesquisas científicas;

• Recursos de tecnologia da informação e comunicação (como grids, redes de alto desempenho e softwares específicos); e

• Qualquer outra infraestrutu-ra de natureza singular utilizada em atividades de P&D.

Essas infraestruturas de pes- quisa podem ter localização úni-ca, distribuída ou ainda serem pla-taformas virtuais, podendo fazer parte de uma rede regional, na-cional ou internacional.

São exemplos de infraestrutu-ras de pesquisa: grandes instala- ções de pesquisa, laboratórios, plantas piloto, biotérios, salas limpas, redes de informática de alto desempenho, bases de da- dos, coleções, observatórios, telescópios, navios de pesquisa, reservas e estações experimen-tais, entre outras. u

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12 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

Á r e a t é c n i c a

Abendi e EMBRAPII assinam acordo parafomentar a Pesquisa, Desenvolvimento eInovação em ensaios não destrutivos,inspeção e avaliação da integridade

A Abendi e a Empresa Brasi-leira de Pesquisa e Inovação

Industrial (EMBRAPII), que, des-de 2013, vem apoiando institui-ções de pesquisa tecnológica, fir-maram um acordo de cooperação para fomentar o desenvolvimento de projetos entre as Unidades EMBRAPII e a indústria, incenti-vando a inovação na área de en-saios não destrutivos, inspeção e avaliação da integridade.

“Para nós, que estamos intensi-ficando a atuação na Gestão Tec-nológica de Pesquisa, Desenvolvi- mento & Inovação e buscando evi- tar a duplicidade de esforços, atu-ando de forma complementar aos nossos parceiros e associados,

Parceria visa estimular projetos de P,D&I, fortalecendo a relação das Unida-des EMBRAPII com o setor empresarial, criando um ambiente de pesquisa e estimulando os projetos conjuntos

a assinatura desse Acordo de Coo- peração com a EMBRAPII repre-senta um marco para nossa As-sociação”, afirma o presidente da Abendi, Angelo Bellelis.

Vinculada ao Ministério da Ci-ência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e ao Mi- nistério da Educação (MEC), a EMBRAPII apoia instituições de pesquisa tecnológica, em selecio- nadas áreas de competência, na intenção de estimular cada vez mais a inovação no país. O mo- delo de atuação da EMBRAPII permite agilidade, flexibilidade e risco reduzido no apoio a proje-tos de P,D&I das empresas. Os recursos não reembolsáveis ad-

ministrados pela EMBRAPII são utilizados nos projetos, desenvol- vidos pelas empresas e a Unida- des EMBRAPII, que possuem fo- co tecnológico e capacidade de atender às demandas das em- presas. As Unidades e Polos EMBRAPII são Centros de Ino-vação com grande capacidade técnica para resolver as deman-das das empresas por soluções tecnológicas e inovações.

O Acordo de Cooperação, re-cém-assinado, prevê a realização de roadshows e encontros para fomentar o desenvolvimento de Projetos Colaborativos e para aproximar a Abendi e as empresas do setor às Unidades EMBRAPII, que poderão aprofundar suas pesquisas nos temas de priorida- de dos setores industriais que atuam com avaliação da integri-dade, notadamente nas áreas de geração de energia, óleo e gás, siderurgia, mineração, transporte metroferroviário, entre outros.u

Vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e ao Ministério da Educação (MEC),a EMBRAPII apoia instituições de pesquisa tecnológica

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S ó c i o s

14 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

Altiplano Serviços em Altura e Treinamentos LtdaApplus QualitecAraujo Engenharia e Integridade Em EquipamentosArine Engenharia Industrial LtdaArotec S/AAsp Serviços Industriais LtdaAss. Bras. Tecnologia paraConstrução E Mineração -SobratemaÁtomo Radiop. e SegurançaNuclear S/C LtdaAtsg - Acad. Tecn. De Sist. de Gestão LtdaAwi ServiceBaker Hughes, A Ge CompanyBecertBraskem S.ABruke Do Brasil LtdaBureau Veritas Certificadora e Classificadora S.ABvsi - Servicos E InspecoesC.I.C Certificação Em Equip. Ind. e Cabos LtdaCarestream NdtCbc Indústrias Pesadas S/ACentro de Pesquisa Energia Elétri-ca - CepelCerro Engenharia Soluções em Alpinismo IndustrialCia EngenhariaClg Guindastes Comercio e Manu-tenção de Equip. HiConcremat - Engenharia eTecnologia S/A

ConsinspCooinspCtnr Treinamentos Ltda.Delposo Serviços Comércio e InspeçãoDiagnostic Imagind Automação LtdaDiretoria De Desenvolvimento Nuclear Da MarinhaDof Subsea Brasil Serviços LtdaEddyfiEnd Oliveira Ensaios NãoDestrutivosEnd Total Treinamentos e Desenvolvimento Profissional Ltda MeEnd Treinamentus - Treinamento, Capacitação E OriEnd-Check Consult. E Serv. Espec.de Peças E EquipEndi - Ensaios Não Destrutivos, Inspeção E SoldagEndvaleEngisa Insp. E Pesquisa Aplicada à Indústria LtdaEnvespErcon Engenharia LtdaExagium Ensaios em Fundações Ltda. MeFasc Ensaios de Emissão Acustica E ServiçosFlir Systems Brasil Com. deCâmeras InfravermelhaFugro BrasilHcg Tecnologia

I.S. Inspecoes e Servicos deEngenharia LtdaIcv Brasil LtdaIdeal WorkInoservice Serviços de Inspeção LtdaInspek Serviços Técnicos Ltda - MeInstrumental Inst. de Medição LtdaÍntegra Integridade de EquipamentosIntermetro Serviços Especiais LtdaIsq Brasil - Instituto de Soldadura e QualidadeJbs Inspeção E Ensaios LtdaK2 Do Brasil Serviços LtdaKroma Produtos Fotográficos e Representação LtdaKubika Comercial LtdaLenco - Centro de ControleTecnológico LtdaLiberato EngenhariaLider - Inspeções e ControlesLifting Assitência Técnica Elétr.e Comercial LtdaMaex Engenharia LtdaMarques & Cia. LtdaMetaltec Não Destrutivos LtdaMetrô Sp - Cia do Metropolitanode São PauloMks Serviços Especiais deEngenharia LtdaMopert Educação ContinuadaNuclebrás Equipamentos Pesados S/A - NuclepNúcleo Serviços de Inspeçãode Equipamentos Ltda

Empresas sócias da Abendi

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abendi.org.br 15

Sócios Patrocinadores

OceaneeringOceanica Engenharia eConsultoria S/APaneng Engenharia e Consultoria LtdaPhotonita Metrologia Óptica Ltda.Poliend Ensaios Não DestrutivosPolimeter Comércio eRepresentações LtdaPolyteste InspeçõesPro - Safe Ass. e Cons. em Seg. do Trab. LtdaProaqt EmpreedimentosTecnológicosQualitech Inspeção, Reparo e Manutenção Ltda.Qualy End Inspeções Ltda

Rgm Quality ConsultingEngineering & AutomationRhodia BrasilRope Manutenção Industrial LtdaRufino Teles EngenhariaSaipem do Brasil Serviços de Petróleo LtdaSanetrix Soluções emSaneamento LtdaSemar NdtSenat Group do Brasil - Serviços Marítimos e TerrServelServ-End Indústria e Comércio LtdaServiço Nacional deAprendizagem Industrial-Senai

Serviços Marítimos Continental S/ASgs do Brasil LtdaSiemens LtdaSimex - Sistemas de Inspeção Móveis LtdaSindipesaSystem Asses., Insp. e Controle da Qualidade LtdaT&D Inspeções e ConsultoriasTechnotest Serviços de Inspeções Técnicas LtdaTracerco do Brasil DiagnósticosUsiminasUtdk Servicos Tecnicos e Inspeção Industrial EireVillar Manutenção de Máquinas Ltda

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S ó c i o s

16 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

Sócio: a sua opinião é fundamental!

O futuro da Abendi também está em suas mãos.

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abendi.org.br 17

A ssim como acontece em várias entidades de classe, o ano começa na

Abendi sempre com uma assem-bleia de sócios. Nesta reporta-

Tá vendo! Sobram argumentos para você fazer a sua parte nas assembleias.Participe dessas reuniões e dê as suas sugestões por e-mail: [email protected] se você não está recebendo nossos comunidades, atualize seu cadastro conosco.

gem, vamos listar alguns moti-vos sobre a importância desse momento tão tradicional, já que nessas reuniões são tomadas decisões de interesses comuns.

Portanto, a sua representativida-de é uma forma eficaz de defender suas opiniões. Participe! O futuro da Abendi também está em suas mãos.

• Investimentos do ano anteriorTraz confiança conhecer o resultado financeiro da instituição. Isso aproxima o sócio da

entidade, motivando ambas as partes a planejar o futuro com mais sintonia de ideias;

• Acesso aos projetos concretizadosRepresenta a transparência em saber sobre a realização das atividades definidas anterior-

mente, tais como eventos, treinamentos, certificação, programas institucionais e diversos outros temas de interesse da comunidade de END e Inspeção;

• Planos futurosÉ nessa ocasião que o associado tem todas as informações sobre projetos novos e investi-

mentos que podem ser feitos para proporcionar mais benefícios a todos: profissionais certi-ficados, pesquisadores, empresários, acadêmicos, estudantes e representantes de empresas em geral;

• Sua voz tem forçaA assembleia é a chancela do papel de sócio, atribuindo a ele a participação ativa na toma-

da de decisões legais; e

• RelacionamentoAproveite a chance de renovar e ampliar o seu networking, estreitando laços, conhecendo

outras realidades de quem exerce a mesma função que você e abrindo oportunidades de novos negócios.

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18 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

T r e i n a m e n t o s

Treinamento Energia Eólica

E m 13 de novembro de 2020, finalizamos, pela Abendi, mais um treina-

mento sobre Energia Eólica, des-sa vez em formato on-line, face ao isolamento social devido à Covid-19.

Desde 2014, foram mais de 10 treinamentos ministrados a mais de 100 alunos.

O setor eólico no Brasil ga-nhou grande impulso com maio-res participações nos leilões de energia a partir de 2010. A pri-meira turbina eólica no Brasil foi instalada em 1992 em Fernando de Noronha, com uma capacida-de de geração de 75 kw. Desde essa data até 2008/2009, com a demanda por novas fontes de energias renováveis, a energia eólica começou a crescer e, hoje, conforme dados da Abeeólica1 (Associação Brasileira de Ener-gia Eólica), a geração de energia pelos ventos ocupa o 2º lugar no ranking nacional, ficando atrás somente da fonte hidrelétrica, também renovável.

Vale ressaltar que o Brasil de-tém a predominância no uso de fontes renováveis de geração de energia: 80% de matriz provém de fontes renováveis. Compara-do ao resto do planeta, a situa-ção se inverte: 80% da matriz

Sérgio Ricardo de Oliveira Araujo. Graduação em Engenharia Metalúr-gica e Materiais pela Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro. MBA pela ESAMC , Sorocaba, São Paulo. Atuação em empresas nacio-nais/multinacionais, setores meta-lúrgico e de energias renováveis. Vivência em Produção e Engenharia. Especialização no Sistema Toyota de Produção pela UNISO (Universi-dade de Sorocaba), São Paulo e em Processos de Infusão a Vácuo pela Plymouth University. Larga vivência no setor eólico, em processos de fabricação/inspeção de pás e imple-mentação de novas tecnologias de fabricação.

provém de fontes não renováveis, o que se tornará um ponto vital em futuro próximo.

Em 2008, foi feita a regulamen-tação da participação da matriz eólica nos leilões de energia e, em 2012, foi definido que, a par-tir de 2013, 60% da composição de uma torre eólica deveria ser produzida no Brasil. Assim, as se-guintes determinações passaram a vigorar:

• Fabricação das torres no Bra-sil – 70% das chapas de aço ou concreto armado de procedência nacional;

• Fabricação das pás em unida-des próprias ou com terceiros;

• Montagem da Nacelle em uni-dade própria no Brasil; e

• Montagem do Hub no Brasil. Essas determinações geraram

uma demanda grande por con-ta de capacitação das empresas e o quesito mão de obra foi, e é ainda, fator muito importante. Os conhecimentos dos processos de produção de uma torre eólica eram muito restritos. Havia ape-nas dois produtores no Brasil, lo-calizados em Sorocaba, no estado de São Paulo, e grande parte da produção era destinada ao mer-cado externo. Além disso, havia carência de outros profissionais, o que, a princípio, constituiu um

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abendi.org.br 19

grande desafio para todos.Objetivando suprir parte des-

sa carência, a Abendi lançou, no final de 2014, esse Treinamento que, inicialmente, focava apenas na produção e inspeção de pás eólicas, principal componente de

um aerogerador e, historicamen-te, maior foco de intervenções em campo.

Conforme o Treinamento foi evo- luindo, novas solicitações vieram. De um treinamento de dois dias, passamos para três e, atualmen-

te, são cinco dias, ou 40 horas, dedicados ao repasse do co-nhecimento e informações per- tinentes ao aerogerador. O Trei-namento é composto de cinco módulos com a seguinte carga horária (página seguinte):

Figura 1: Dados do Setor, fonte ABEEólica1.

Figura 2: Matriz Energética Brasileira, fonte ABEEólica1.

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20 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

T r e i n a m e n t o s

A seguir, será feita uma breve explanação desses módulos.

Módulo I – Introdução

Este módulo apresenta o mer-cado de energia eólica no Brasil e no mundo. Após um breve his-tórico da evolução desta fonte de energia, são analisadas as pers-pectivas do setor, o mercado, a distribuição da matriz energética e desafios futuros.

No Brasil, existem dois grandes polos de produção de energia eólica: Nordeste e extremo sul do país. Brevemente são mostrados os principais parques instalados, o que está em instalação e os que serão instalados posteriormente,

com base nos leilões realizados. Analisa-se também o potencial eólico brasileiro.

Dentro deste módulo, está uma apresentação da ABEEólica1 res-saltando toda a cadeia produti-va do Brasil. Em 2014, a ABDI2 (Agência Brasileira de Desenvol-vimento Industrial) lançou um do-cumento com todo o mapeamento da cadeia produtiva da indústria eólica no Brasil e, em 2018, esse documento foi atualizado. Ele também é utilizado para nortear todos os alunos com as informa-ções da indústria nacional.

A título de informação, o Brasil detém o melhor vento de todo planeta para geração de ener-gia. As velocidades são estáveis

durante quase todo ano. A média do fator de capacidade - propor-ção entre a produção efetiva do parque eólico em um período de tempo e a capacidade total máxi-ma neste mesmo período - é de 42% (isso significa que, duran-te 42% do ano, há produção de energia e, nos outros 58%, a pro-dução não é significativa), che-gando em quase 60% nos meses de Agosto a Outubro, na Bahia e Rio Grande do Norte.

Como base de comparação, a figura 4 (página ao lado) aponta que, na China, maior produtor mundial , o fator de capacidade médio é de 20%. Nos EUA, 33%, Alemanha e Índia, 19%. Essa ca-racterística natural torna a fonte de energia eólica extremamente viável no Brasil.

De modo a atender as solici-tações por parte das empresas envolvidas na geração de energia pelos ventos, a Abendi já levou esse Treinamento até a Bahia, em 2017. É viável mediante entendi-mento entre as partes envolvidas, reduzindo custos e possibilitando acesso de mais profissionais ao Treinamento.

Neste módulo, apresenta-se também todos os componentes de um aerogerador, alguns deta-lhes técnicos e os principais fabri-cantes no Brasil e no mundo.

Sobre as Entidades Reguladoras, a DNV-GL3 é a mais tradicional no setor eólico. São apresentadas al-gumas normas técnicas com rela-ção às instalações, equipamentos e condições para produção. Con-tudo, cada fabricante detém suas especificações que são abertas

Figura 3: Carga horária do Treinamento.

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abendi.org.br 21

Figura 4: Fator de Capacidade Brasil e em outros países, fonte ABEEólica1.

Figura 5: Fator de Capacidade Médio 2019, fonte ABEEólica1.

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22 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

T r e i n a m e n t o s

somente aos envolvidos. Isso gera certo desconforto a

nível mundial, pois, se de um lado existe a ASTM4 (American So-ciety for Testing and Materiaisl) que reúne padrões e normas para se produzir qualquer coisa, por outro lado, no caso das pás eólicas, por exemplo, não se tem essas informações.

É feita ainda uma análise da matriz energética mundial e os desafios dos países que ainda dependem muito de fontes não renováveis. As reservas de pe-tróleo tendem a reduzir muito nas próximas décadas, bem co- mo o Urânio. O carvão terá gran-de redução de jazidas por volta de 2100. Na contramão dessa projeção, há a crescente deman-da por mais energia para atender pessoas e empresas.

Por conta disso, a busca por fontes renováveis tem sido muito grande, bem como pelo uso de fontes de energia menos poluen-tes. A sustentabilidade global é uma realidade e as principais eco- nomias estão buscando novas fontes de geração de energia.

Módulo II – Processos deFabricação

Abrange toda a cadeia produ- tiva de um aerogerador, os com-ponentes, processos de fabrica-ção, controles realizados, princi- pais problemas que surgem e mé-todos para solução de problemas.

Em se tratando das pás eóli-cas, aproveitando a experiência adquirida em 13 anos de atua-ção no ramo, todo processo de

fabricação e controles durante a produção são detalhadamente apresentados, uma vez que os principais problemas detecta-dos em campo decorrem de fa-lhas nos processos de produção.

Pontos principais dos proces-sos de fabricação são apresen-tados, as inspeções realizadas, a vivência, o dia a dia de uma empresa fabricante de aeroge-radores, informações do chão de fábrica que não são encontrados em nenhuma literatura.

Os ciclos produtivos e contro-les nos processos de fabricação de torres, Nacelle e rotores tam-bém são relatados detalhada-mente. São analisadas todas as inspeções e equipamentos utili-zados nos processos produtivos, seus critérios de aceitação e os li-mites de controle. Toda gama de ensaios é amplamente analisada nesse módulo.

São apresentados filmes ex-plicativos dos processos de pro-dução, fotos de instalações no Brasil e no exterior. Tudo visando trazer a realidade da fabricação e inspeções de processos para a sala de aula.

O conteúdo é muito rico em in-formações e, ao final desse mó-dulo, todos alcançam um ótimo conhecimento de toda cadeia pro- dutiva de um aerogerador, o que facilita a detecção e compreen-são dos problemas que ocorrem em campo ou em operação.

Módulo III – Processos deInspeção

Todos os ensaios END realiza-

dos nos processos de produção e nas inspeções em campo; os equipamentos utilizados; os obje-tivos de cada ensaio, tudo está à disposição nesse módulo do Trei-namento.

A Abendi tem larga atuação no setor de END e toda essa vivên-cia foi e está sendo incorporada no setor eólico. Novos ensaios e novos equipamentos são avalia-dos; todos os testes realizados e seus resultados são mostrados em detalhes.

Nesse módulo, tem-se a opor-tunidade de rever critérios para inspeção e optar pelo melhor en-saio a ser realizado face às condi-ções em campo ou nas fábricas.

Todos os ensaios são apresen-tados com detalhes, bem como os ajustes necessários. Por exemplo: um ensaio de ultrassom em ma-terial composto é completamente diferente do realizado em aço ou outra superfície.

O método de inspeção a ser adotado também é analisado, tais como uso de drones, acesso por cordas e outros.

Módulo IV - Manutenções

Nesse módulo, é apresentada uma análise das principais avarias mecânicas que ocorrem nos aero-geradores, as diferenças que exis-tem entre o Brasil, onde, como já foi dito, ele é excelente, o melhor de todo planeta, e as operações em países em que o fator de capa-cidade dos ventos não é tão bom. Um parâmetro que serve de con-trole para um aerogerador no Rio Grande do Norte não é o mesmo

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abendi.org.br 23

para operações dos aerogerado-res no Rio Grande do Sul.

Questões envolvendo manu-tenções preventivas são objetos de análise. Definições utilizadas nos EUA e Europa não se ade-quam à nossa realidade. Há todo um trabalho a ser feito a várias mãos (fabricantes, parques eóli-cos, entidades reguladoras e ou-tros) de modo que sejam criados padrões condizentes com a ope-ração no Brasil.

Analisam-se as principais ava-rias mecânicas, elétricas e ele-tromecânicas que podem ocorrer em todos os equipamentos que compõem o aerogerador. Alguns planos de Manutenções Preven-tivas propostos pelo Comitê da BWEeV5, formado pelos Ad-ministrados de Parques Eólicos da Alemanha e outros países da Europa, servem de base para que no Brasil seja traçado um plano adequado às condições climáti-cas existentes.

A preocupação em garantir a confiabilidade da geração firme de energia pelos ventos se torna uma questão cada vez mais am-pla, tendo em vista a posição que essa fonte de energia ocupa atu-almente (2ª maior fonte geradora da matriz energética do Brasil). A capacidade, ou o potencial para uso dos ventos no Brasil, é ele-vada. Toda nossa matriz energé-tica pode ser suprida com folga pelos ventos, levando em conta apenas instalações onshore (ins-talações no continente). Se avan-çarmos para o oceano atlântico (instalações offshore) esse po-tencial eleva-se ainda mais. Isso

só não ocorre devido ao elevado potencial hidroelétrico brasileiro.

Módulo V – PerspectivasFuturas

São apresentadas as perspec-tivas futuras do setor, as novas tecnologias em desenvolvimen-to, os novos equipamentos e os desafios a nível Brasil e mundo.

O que os grandes fabricantes estão projetando para o futuro; o avanço das instalações offsho-re (no oceano); as tecnologias desenvolvidas para instalações em grandes profundidades; os novos aerogeradores, maiores e mais modernos, com maior ca-pacidade de geração de energia; como aumentar a capacidade dos aerogeradores em uso; como aumentar a produtividade nas indústrias; ter maior confiabilida-de nos ensaios realizados; como realizar inspeções melhores e mais rápidas; como monitorar a operação de um aerogerador vi-sando prevenir falhas que pode-riam causar a parada do mesmo ou até quebra de um dos compo-

nentes. Tudo isso e muito mais é mostrado nesse módulo.

Da mesma forma, os projetos que surgem com novas concep-ções de aerogeradores e os par-ques de geração de energia híbri-dos são analisados. A quantidade de estudos e pesquisas no setor é muito grande e o que se tem de mais novo, ou em testes, também é mostrado.

Apresentam-se aqui também os “vários” potenciais eólicos do Brasil, considerando a medição dos ventos em alturas maiores.

Os aerogeradores têm vida útil estimada de 20 anos, embora muitas vezes sejam substituídos antes disso por aerogeradores mais modernos. O que fazer com os equipamentos antigos? Ma-terial composto (fibra de vidro + resina), cuja reciclagem é difícil: o que está sendo feito no mundo? Como Alemanha e outros países da Europa, cujos aerogeradores mais antigos estão sendo descar-tados (realidade que ainda acon-tece no Brasil), estão atuando? Esses pontos também são ava-liados.

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24 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

T r e i n a m e n t o s

Considerações Finais

Desde 2014, o Treinamento em Energia Eólica oferecido pela Abendi evoluiu muito. Novas soli-citações foram feitas e o objetivo sempre foi, e ainda é, atender a demanda e anseios dos clientes ou dos participantes do Treinamen-to. Há todo um material montado com relação à Segurança nos Par-ques Eólicos e os critérios utiliza-dos para escolha do local onde se-rão instalados os aerogeradores. Embora exista um escopo mes- tre e o foco seja fabricação e inspe-ções nos aerogeradores, os prin- cipais problemas que ocorrem e como detectar as falhas, para ca- da turma treinada há um perfil que vai se ajustando no decorrer da semana.

Muitos buscaram o Treinamento inicialmente para migrarem para o setor eólico. As informações apre- sentadas com certeza foram dife-renciais para essas pessoas. Pos-teriormente, a busca veio pelo co- nhecimento e compreensão de to- das as variáveis do processo. Nas últimas edições, notou-se um mis- to entre alunos que já atuam no setor e querem expandir seus co-nhecimentos, outros que dese- jam prestar serviços às empresas que administram os parques eóli- cos e aqueles que querem agre-gar esse conhecimento à exper-tise já adquirida para, na sequên-cia, ingressarem no setor.

Todas as informações são cons- tantemente atualizadas de modo que se tenha acesso ao que há de mais recente no que concerne ao setor eólico mundial e nacio-

nal. Conforme informações obti-das, há um treinamento realizado anualmente na Europa que segue um escopo semelhante ao utili-zado pela Abendi, com uma car-ga horária maior devido à parte prática inserida.

Em todos os Treinamentos rea-lizados pela Abendi, já houve prá-ticas no que diz respeito a alguns ensaios de END (ultrassom, prin-cipalmente). Do processo produ-tivo de pás, já foi realizado uma breve prática da montagem de um corpo de prova para infusão. Em parceria com outros órgãos, a Abendi já se prepara para desen-volver um conteúdo pragmático voltado também para a prática em corpos de prova reais (partes de uma pá ou aerogerador).

É abordado, durante o Treina-mento, o retrabalho em material composto com fotos bem nítidas, bem como todas suas particula-ridades, haja vista não ser uma atividade de fácil e rápido desen-volvimento.

O Treinamento capacita o alu-no a identificar e mapear defei-tos ou pontos de falha nos aero-

geradores, utilizando método de inspeção adequado e com uma abordagem que permite, inclusi-ve, identificar as possíveis causas das falhas ou defeitos.

Embora possa, a princípio, pa-recer teórico, o Treinamento é muito dinâmico, pois é realiza-do por profissionais experientes no ramo em que atuam e que trazem, para a sala de aula, seja on-line ou não, toda vivência de anos de atuação.

Alguns alunos podem já atu-ar no setor ou ter algum conhe-cimento específico, o que vem a somar, enriquecendo mais ainda o conteúdo apresentado.

A quem se destina o Treinamen-to? A todos aqueles que dese- jam ingressar no mercado eólico, oferecendo serviços ou atuando diretamente no mercado; e àque-les que já atuam no setor e dese-jam adquirir mais conhecimentos, aprimorando mais ainda a ativi-dade realizada.

Quaisquer dúvidas ou esclareci- mentos adicionais, o setor de Trei- namento da Abendi está à dispo-sição. u

Referências:1- ABEEólica: Associação Brasileira de Energia Eólica – http://abeeolica.org.br/2- ABDI - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Brasileira_de_Desenvolvimen-to_Industrial3- DNV-GL - Det Norske Veritas (Norway) and Germanischer Lloyd (Ger-many): https://en.wikipedia.org/wiki/DNV_GL4- ASTM - American Society for Testing and Materials: https://www.astm.org/5- BWE – Bundesverband Wind Energy: https://www.wind-energie.de/

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26 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

C e r t i f i c a ç ã o

MovimentAÇÃO Inspeção

A Abendi, Abraco, Abraman e FBTS, entidades tecnológicas setoriais eorganismos de certificação de pessoas, lançam o MovimentAÇÃO Já!.Trata-se de um movimento nacional para destacar a importância da atuação de um profissional de inspeção certificado.

• Por que “MovimentAÇÃO”?Ação: disposição para agir, atitude, energia, movimento.Movimento: conjunto de ações de um grupo de pessoas mobilizadas para uma mesma finalidade.

• Importância da Inspeção:Inspeção é Segurança, Qualidade, Menor Risco, Menor Custo.Inspeção se faz com Profissional Certificado!

• Objetivo comum:Mobilizar o País, envolvendo as entidades tecnológicas e certificadoras, profissionais certificados e em-presas interessadas, em prol da Inspeção e do profissional certificado.

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A seguir, confira alguns depoimentos de quem está encabeçando o MovimentAÇÃO Já!

Abendi

“Quatro entidades tecnológicas se-toriais, que difundem a tecnologia em diferentes ramos de atuação e certifi-cam profissionais, a Abendi, Abraco, Abraman e FBTS, se unem e lançam a campanha ‘’MovimentAÇÃO Já!’’. Trata-se de um projeto destinado a valorizar e prestigiar a atividade de inspeção industrial, tão importante e relevante à sociedade brasileira, de uma forma geral e, especialmente, os inspetores certificados que exercem esse trabalho. A inspeção industrial está intimamente ligada ao nosso dia a dia, desde o momento em que liga-mos os botijões de gás ou utilizamos gás encanado, quando conduzimos nosso automóvel, no momento de atravessar uma ponte ou um viaduto, no uso de elevadores que dependem da força dos cabos de aços, nos avi-ões, navios, nas plantas petroquími-cas, usinas nucleares... Enfim, são tecnologias vitais à sociedade, como

um todo, e à proteção ao meio am-biente, inclusive. Mas o problema é que, nos últimos anos, essa tecnolo-gia vem sendo desprestigiada, junta-mente com o profissional certificado que, ao protagonizar esse cenário, é altamente preparado, treinado e qua-lificado para exercer essa função tão valiosa. É injusto ver esses trabalha-dores - mantendo equipamentos de altas pressões e instalações funcio-nando plenamente bem, livrando as pessoas de acidentes - com salários defasados. Em algumas situações, torna-se difícil recuperar a autoes-tima, levando muitos a abandonar a carreira. Para mudar esse quadro, criamos o ‘’MovimentAÇÃO Já!’’. Te-nho absoluta convicção de que, com esse movimento, vamos atingir todos os objetivos propostos: valorizar a profissão e toda essa cadeia que en-globa diversos setores. Reconquista-remos, seguramente, a pujança que já tivemos no passado: “MovimentA-ÇÃO Já!”

João ConteDiretor-executivo da Abendi

FBTS

‘’Nos seus quarenta anos de ati-vidades, as entidades: FBTS - Fun-dação Brasileira de Tecnologia da Soldagem, Abendi – Associação Brasileira de Ensaios não Destruti-vos, Abracco - Associação Brasilei-ra de Corrosão e a Abraman - As-sociação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos incentivaram, treinaram e qualificaram a mão de obra brasileira, na INSPEÇÃO IN-DUSTRIAL, gerando a garantia da qualidade, segurança operacional, ambiental e patrimonial na área in-

dustrial, mas, principalmente, ge-raram uma massa de técnicos que sobretudo valorizaram a produção nacional de bens e serviços.

Nos últimos anos, com as cons-tantes instabilidades econômicas de nosso país e do mundo, os valores defendidos desta gestão da quali-dade vêm sendo abandonados, em especial nas empresas que sempre nortearam os avanços tecnológicos e de produtividade.

Esta situação compromete o de-senvolvimento brasileiro, requeren-do uma ação conjunta, agora envol-vendo todos os níveis de decisão e

Roberto Bastos da Silva JuniorPresidente

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28 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

C e r t i f i c a ç ã o

Abraco

‘’A certificação atesta que o pro-fissional atende a requisitos de trei-namento, experiência profissional, aptidão e grau de escolaridade. A entidade certificadora acompanha a vida do profissional quanto ao exer-cício da profissão e exige constante aperfeiçoamento técnico e/ou avalia o profissional periodicamente atra-vés de exames teóricos e práticos.

O sistema de certificação de Ins-petores de Pintura Industrial aten-de à norma ABNT NBR 15218 que estabelece a sistemática a ser im-plantada. Visa garantir às empresas contratantes de serviços de pintu-ra industrial que o profissional tem condições técnicas de executar suas tarefas com segurança e qualidade. O profissional certificado apresenta um diferencial significativo para o mercado.

A evolução contínua das tecno-logias exige constante atualização. As entidades tecnológicas ABRA-CO, ABENDI, FBTS e ABRAMAN estão cientes das demandas atuais e trabalham para oferecer cursos de atualização, congressos, seminários

incluindo as empresas estrangeiras que buscam oportunidades em nos-so mercado.

Novamente, a união destas enti-dades, em torno dos objetivos ini-ciais e agregados à valorização e ampliação da mão de obra brasileira,

lança o programa : “MovimentAÇÃO Já!’’ com objetivo claro e consistente de enaltecer a qualidade e seguran-ça do pessoal certificado e os exce-lentes resultados obtidos, em todos os níveis.

A FBTS, pioneira no desenvolvi-

mento desta filosofia no segmen-to da SOLDAGEM, se engaja neste programa com todo o seu empenho, com a certeza de alcançarmos nos-sos objetivos e colaborarmos, como sempre fizemos, com o desenvolvi-mento brasileiro.’’

e palestras nos mais diversos temas, sempre focando nas novas tecnolo-gias.

O projeto “MovimentAÇÃO Já!’’ está sendo lançado, a nível nacional, pelas entidades tecnológicas e certi-ficadoras em defesa do profissional de inspeção certificado. Constitui uma ampla divulgação, para as em-presas e profissionais em geral, do diferencial da certificação e da sua importância para o mercado.

O projeto pretende também mos-trar a importância do profissional certificado na garantia dos bons ser-viços em obras industriais e dar início a amplas parcerias entre empresas e entidades tecnológicas. Isto porque a certificação não beneficia apenas o profissional inspetor. É um benefício também para as empresas e para a segurança de operação das unidades industriais. As empresas reduzem custos e garantem a execução dos serviços de acordo com as especifi-cações técnicas.

O projeto “MovimentAÇÃO Já!’’ visa mostrar ao setor produtivo a im-portância do profissional certificado e ampliar a articulação entre as enti-dades tecnológicas e as empresas.’’

Olga FerrazPresidente

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Lista de profissionais certificados pela AbendiDezembroENDProfissionais Certificados - Nível1

Bruno da Silva FélixDemétrio Madjarov NetoDouglas Lugão SantosEdcarlos Ferreira de SouzaJonas Paulo Santos RochaJosé Bruno JuniorRodrigo de Paula GilbertRonnan Juca Monteiro deBarros SantosWilton Gonçalves de Souza

Profissionais Certificados - Nível 2

Adriano Lopes de OliveiraAlexsandro Alves ChristoCarlos Henrique Vianna da Costa

Cássio Kasper MatosEdflavio José Bispo Dos SantosErik Nardes da Silva JúniorFlávio Junio Pereira FerreiraGlênio Souza da CostaJeferson Alison JacquesJoanderson Andrade de SantanaJoão de Deus Francisco da SilvaJonas de OliveiraJunior Araujo GonsalvesLeandro de Souza LeonardoLucas Izidoro de CarvalhoLuiz Fernando Guimaraes FerriMarcelo Guimarães MontenegroMarlos Américo Coelho PaivaPedro Santos de OliveiraRaul Leoni Martinez de FrançaRildo Miyashiro LopesRobson Pereira da SilvaSaulo Targino Braga Melo

Thiago Felipe da SilvaTiago Ribeiro da SilvaVanderson Alexandre NicomedesWallace Alexandre Esteves CyprianoOutras modalidadesSteffano Stocco PaçoControle DimensionalSuedson dos Santos Ribeiro Eletromecânico

JaneiroENDProfissionais Certificados - Nível 2

Carlos Henrique Quintanilhada SilvaEverson Gonçalves da SilvaIsac Jacinto da Silva JuniorMarcos Roberto de Souza SantosNatanael Alves Christo

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30 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

E v e n t o s

Empresa, a ExpoENDI é o seu espaço

Na 22ª ExpoENDI (Exposição de Equipamentos, Produtos e Serviços),durante o Conaendi 2021, você conhecerá as mais recentes soluções em tecnologia de serviços e produtos. Aproveite essa chance de fechar bons negócios e gerar conexões com potenciais parceiros. A seguir, confira as novidades de alguns expositores já confirmados...

“Somos uma empresa brasileira, focada no desenvolvimento de soluções eficazes e inovadoras para Inspeção de Equipamentos e Ensaios Não Destrutivos. Fornecemos servi-ços integrados, tecnologicamente atualizados e nivelados com as melhores práticas. Ofere-cemos soluções adequadas, personalizadas e adaptadas à realidade dos nossos clientes.”

ARAÚJO ENGENHARIA

“A Arotec, com o apoio de suas representadas Olympus, Foerster e Struers, continua sua tra-dição de mais de 48 anos e oferece soluções de inspeção não destrutiva: desde uma répli-ca metalográfica, até sistemas integrados em processos da indústria 4.0; passando pelos equipamentos portáteis de ultrassom, raios-x, correntes parasitas e inspeção visual remota.Fábio Raimundo PassarellaDiretor

AROTEC

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abendi.org.br 31

Líder mundial em sistemas de imagem digital para testes não destrutivos, a Carestream NDT apresenta

tecnologias de ponta para imagens de campo. Dentre nossos lançamentos apresentamos o detector HPX-DR 4336 GH com resolução de imagem de 100

mícrons para maior clareza da imagem. Ele foi projeta-do e blindado para aplicações NDT para clientes que

buscam otimizar a produtividade.

Carestream NDT

A INTERMETRO tem um laboratório pioneiro emserviços de calibração de equipamentos industriais,hospitalares, de segurança do trabalho e de Ensaios Não Destrutivos (END), sendo referência técnica em

metrologia. É acreditado e pertencente à RBC em várias áreas: Eletricidade e Magnetismo; Acústica e

Vibração; Óptica; Pressão; Força; Tempo&Frequência; Temperatura & Umidade. Comercializa equipamentos

de END das melhores marcas, faz consultoria N3 de Ultrassom, treinamentos de ultrassom

e de partículas magnéticas.Oswaldo Rossi Junior

Diretor

INTERMETRO

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32 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

E v e n t o s

A Metal-Chek estará presente na Conaendi&Iev2021, como patrocinadora do evento, e apresentando toda sua linha de produtos de consumíveis e acessórios para Ensaios Não Destrutivos pelos métodos de Líquido Penetrante e Partícula Magnética. A Metal-Chek está presente no mercado há quase 40 anos, colaborando junto aos seus clientes na busca da melhor solução para os seus processos. Fernanda Gebrael de MouraGerente de Relações e Marketing

Metal-Chek

“Para a Mistras South América, é motivo de muita alegria podermos participar do Cona-endi 2021. Acreditamos que este ano será especial, graças aos avanços científicos e tecnológicos, que contribuem para o nosso desenvolvimento e possibilitaram a obtenção de uma vacina em tempo recorde.Em março de 2021, estaremos completando 25 anos. Nesse período, pudemos contribuir com novas tecnologias e métodos de inspe-ção, investimos em inspeções não intrusivas, adquirimos e compartilhamos conhecimento, o que nos possibilitou construímos nosso acervo técnico com mais de 50.000 relatórios de inspeção e integridade de equipamentos. Convidamos todos para participar do evento virtual, onde será realizada apresentação de nossas principais técnicas e poderemos inte-ragir pelos canais disponíveis. Um abraço!’’Almir Ribeiro Miguel JuniorCoordenador Técnico Comercial

Mistras South América

Seja um expositor vocêtambém. Acesse oQRCode ao ladoe garanta já o seuespaço!

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abendi.org.br 33

Conheça as soluções da Magnaflux, líder mundial em ensaios não destrutivos por líquidos penetrantes e

partículas magnéticas. Os mais ergonômicos e duráveis equipamentos e os consumíveis mais ecológicos do

mercado te ajudam a realizar uma inspeção altamente confiável. Venha conhecer em nosso stand virtual no

Conaendi 2021 as nossas novidades que te ajudarão a se diferenciar no mercado.

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Empresa SBFEND atende mercado nacional desde 1997, produtos fabricados conforme normas ASTM,

AWS, DIN, ISO, API, ASME e outras. De modo ge-ral, todos nossos padrões possuem características

padronizada para todos os segmentos, abrangendo dimensões conhecidas, velocidade sônica do material, acabamento reforçado, atenuação acústica controlada

e rugosidade específica.

SBFEND

Com a tecnologia do ensaio por Ultrassom Phased Array Automatizado, a Poliend desenvolve Mock Ups e procedimentos específicos em diferentes materiais, prevendo a substituição do ensaio radiográfico con-

forme as normas. Proporcionando redução de custos e logística na área fabril, maior disponibilidade de fabri-cação e tecnologia nos setores de óleo e gás, químico e petroquímico, naval, mineração, eólica, e nos demais

setores industriais.

POLIEND

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34 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

C a p a

S im, agora é pra valer! A antiga ideia de fazer eventos híbridos ou 100% virtuais, na in-

tenção de agradar a todos os gostos, está prestes a se tornar realidade na Abendi. Se o mo-tivo que nos levou a optar por esse formato não foi bom (a Covid-19), em compensação, descobrimos uma série de van-tagens que, anteriormente, não eram tão evidentes, como área ilimitada de exposição, baixo custo de produção, gasto zero com deslocamento e o melhor: a possibilidade de reunir muito, mas muito mais pessoas.

Então, se prepare: você fará parte desta edição histórica do Conaendi, programada para os dias 9, 10 e 11 de março, quan-do terá a chance de fechar no-vos negócios e renovar o seu networking.

Neste ano, o congresso sus-tenta os três pilares determinan-

Alexandra Alves

C a p a

Já é no mês que vem o nosso primeiro Conaendi on-line

tes para o crescimento das em-presas: Conhecimento, Inovação e Transformação. E, ao estrear no modelo a distância, o encontro mantém o padrão de excelên-cia em qualidade técnica. Os participantes terão acesso ao que há de mais moderno em inspeção, integridade de ativos, procedimentos operacionais e qualificação profissional. Para segmentar as discussões, o Co-naendi (que desde o último en-

contro acrescenta a letra “i’’ ao nome, como um reforço à ativi-dade de inspeção) será dividido em eventos paralelos, favore-cendo quem deseja obter o má-ximo de informações em temas específicos. Em suma, o con-gresso representa uma oportu-nidade ímpar de sinergia entre a comunidade científica e a indús-tria, abrindo espaço para novos negócios e networking. Confira, a seguir, as principais atrações:

34 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

C a p a

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Vamos, finalmente, experimentar uma nova realidade em eventos indus-triais

abendi.org.br 35

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36 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

C a p a

Eventos Paralelos2nd NDE Aerospace Forum 2021

Data: 11 de março de 2021

Objetivo: É uma iniciativa da Abendi e da ASNT e foi criado em 2018 para comuni-car as mais recentes conquistas e discutir métodos avançados e aprimorados entre cientistas, pesquisadores e a indústria.

Temas: Inspeção; End; Monitoramento es-trutural da saúde; Integridade do equipa-mento; Soldagem; Segurança, proteção e qualidade; Automação da NDT; Treinamen-to, qualificação e certificação de pessoas.

Site: ndeaerospace.abendieventos.org.br

Óleo & Gás: Tendências, Inova-ções e Novos Estudos na área de Inspeção e Integridade de Ativos

Data: 09 a 11 de março de 2021.

Objetivo: apresentar os novos es-tudos, inovações e tendências na inspeção, structure health moni-toring e gerenciamento da inte-gridade de ativos na Indústria de Óleo & Gás

Tema Central: Inovações na Ins-peção e gerenciamento de ativos na Indústria de Óleo & Gás

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Soluções e inovações para inspeção e detecção de falhas no Setor Metroferro-viário

Data: 09 a 11 de março de 2021.Objetivo: apresentar as melhores soluções e inovações para inspeção e detecção de falhas para os profissionais da engenharia, planejamento e inspeção, na operação e manutenção do material rodante, via per-manente, túneis e pontes.

Temas: Abertura de Mercado, Investimen-tos em Infraestrutura, tecnologias disrup-tivas.

Site: conaend.org.br/metroferroviario

Inspeção e Manutenção no Setor de Energia

Data: 09 a 11 de março de 2021.Objetivo: Disseminar as técnicas de ins-peção para manutenção preditiva em materiais compósitos em pás eólicas, gerenciamento de integridade e segu-rança nas inspeções de ativos eólicos.

Tema Central: Inspeção e Manutenção do setor de energia e eólico.

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38 Revista Abendi no 101 Fevereiro de 2021

C a p a

Fique atento ao temário

• Análise de falhas e mecanismos de danos;• Análise de Tensão Teórica e Experimental;• Aplicações de RPAS (Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas) em Inspeção – Drones;• Aplicações específicas de redes neurais na interpretação de dados de inspe-ção;• Avaliação de integridade e da vida residual de equipamentos;• Avaliação de integridade na indústria ferroviária;• Automação dos END´s;• Caracterização de Materiais de Construção Civil (materiais convencionais e não convencionais);• Carros Autônomos;• Confiabilidade dos END´s e Equipamentos;• Contribuição dos END´s na Proteção e Conservação do Meio Ambiente;• Custo versus Benefício da Inovação na Inspeção e na Aplicação dos END´s;• Descomissionamento;• END na Indústria 4.0 e Internet das Coisas;• Fundamentos e Tecnologias dos END´s;• Gerenciamento da inspeção, análise de riscos, avaliação da integridade e ex-tensão de vida de equipamentos;• Informática em END;

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• Inspeção em Aeronaves;• Inspeção em Estruturas de Construção Civil (concreto, aço, madeira, alvena-ria);• Inspeção em Compósitos;• Inspeção com ROV;• Inspeção de juntas com geometria complexa;• Inspeção de novos materiais;• Inspeção em Manufatura Aditiva;• Inspeção Submarina;• Integridade de Eixo de Vagão;• Integridade de “superestrutura” ferroviária;• Máquinas e manuseio de minério;• Sensores para END’s;• SHM (Structural Health Monitoring);• Sistemas de Monitoramento;• Solda Alumínio térmicas• Solda elétrica;• Ultrassom embarcado;• Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação dos END´s na Inspeção e Aplicação dos END´s;• Treinamento, Qualificação e Certificação de Pessoas.

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Os debates são direcionados a quais setores?

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Prêmios

Prêmio Paula LeiteOs trabalhos técnicos apresentados nos eventos da Abendi concorrem ao Prêmio Paula Leite, em homenagem ao professor Paulo Gomes de Paula Leite, nascido em 31 de março de 1920, no Rio de Janeiro, e falecido aos 86 anos, em 30 de março de 2007. Esse reconhecimento é outorgado anualmente ao melhor trabalho técnico apresenta-do nos congressos da Abendi e é um dos mais tradicionais estímulos à qualidade e ao desenvolvimento de novas técnicas que contribuem para a capacitação tecnológica da indústria brasileira.

Biografia

O professor Paula Leite foi pioneiro e decano dos Ensaios Não Destrutivos (END´s) no Brasil. Trabalhou por mais de 50 anos no Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro, ten-do como marco de seu trabalho a introdução dos raios X em equipamentos, além de ser um disseminador dos END´s em várias instituições públicas e privadas. Também escreveu o primeiro livro de END editado em nosso país pela Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais (ABM) e foi sócio honorário e fundador da Abendi.

22ª Expoendi – Exposição de Equipamentos,Produtos e ServiçosVocê, desenvolvedor de tecnologia e equipamentos ou prestador de serviços, pode expor a sua marca na principal vitrine da Área de END e Inspeção. Com entrada gratuita, essa é a área ideal para negócios e networking, com ótimo custo-benefício.

Veja o que os coordenadores de sessão têm a dizer sobre as discussões que vêm por aí...

’Os conceitos básicos de engenharia e da operação segura de equipamentos industriais pressurizados indicam que há necessidade do desenvolvimento de um plano de inspeção, cujo escopo prescreva as atividades que garantam a opera-ção contínua segura desses equipamentos. Um plano de inspeção é um documento formal que descreve quais as atividades necessárias para determinar se um dano porventura ocorreu durante o uso do equipamento. Esse plano especifica os métodos de inspeção a serem empre-gados, a qualificação mínima necessária dos inspetores que a executarão, e a frequência de tempo para execução das inspeções, de forma a garantir que o equipamento opere continuamente de forma segura. O plano de inspeção pode fornecer o intervalo de tempo para realização de inspeções externas e internas, bem como indicar os métodos de reparo e manutenção para mitigar os riscos provocados pela presença dos danos detectados nas inspeções. Três metodologias de inspeção, normalmente adotadas, são apresentadas a seguir: Uma primeira, que é a inspeção prescritiva, que foi a inicialmente empregada, e tem como principal característica os intervalos fixos de inspeção. A

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segunda, que é a inspeção baseada em risco, e tem como principal característica a priori-zação das atividades de inspeção com base no levantamento dos riscos de acidentes. E, finalmente a terceira, inspeção não intrusiva, que se baseia principalmente na evolução das técnicas de inspeção e monitoramento, permitindo a avaliação da integridade sem o necessário adentramento no equipamento.A inspeção convencional, ou mesmo as atividades de inspeção pautadas pela aplicação da inspeção baseada em risco, frequentemente envolvem o adentramento nos equipa-mentos, com todos os riscos e requisitos, inclusive de disponibilidade operacional, que envolvem tal operação. A Inspeção Não Intrusiva (INI) é uma metodologia desenvolvida para atestar, sempre que possível, a integridade estrutural de equipamentos considerados críticos, preferen-cialmente sem interrupção operacional, isto é, sem que o equipamento seja retirado de operação para que a avaliação de suas condições internas seja adequadamente reali-zada. Fique claro que, em qualquer metodologia de inspeção, é preciso se considerar, principalmente, o ambiente agressivo a que estão submetidos os materiais utilizados no equipamento e os mecanismos de danos atuantes nesse material (sendo a corrosão o mais proeminente). Fica claro então, que o histórico de inspeção, manutenção e reparo fornece informações básicas e imprescindíveis para o planejamento da inspeção. Ainda é preciso ressaltar que, mesmo nos casos em que o adentramento seja imprescin-dível (não aprovação da metodologia INI), a utilização da inspeção não intrusiva, de modo prévio à parada operacional programada para manutenção, é capaz de permitir que o adentramento e, consequentemente, a indisponibilidade operacional, sejam os menores possíveis, pelas informações obtidas não intrusivamente e que ajudam na programação e planejamento prévio das paradas programadas. Destaca-se que todas as distintas me-todologias de INI disponíveis têm por pressuposto a aplicação massiva de engenharia e de um conjunto de ensaios não destrutivos (vários dos quais usualmente não aplicados em uma inspeção convencional) especificamente escolhido para permitir uma avaliação igual ou superior àquela passível de obtenção pela inspeção visual interna. Além disso, todas as distintas metodologias de INI disponíveis são rigorosas no que tan-ge à sua própria aplicabilidade, que se condiciona, por exemplo, às seguintes variáveis: (i) as características específicas de cada equipamento; (ii) a natureza dos mecanismos de dano potencialmente atuantes; (iii) a quantidade e confiabilidade das informações disponíveis do histórico de inspeção, operação e manutenção. De modo geral, o uso da metodologia de inspeção não intrusiva compartilha das vanta-gens potenciais já previamente citadas para a inspeção baseada em risco, até pelo fato de serem conceitualmente complementares, a saber: (i) um uso mais racional, embora não necessariamente menor, dos recursos de inspeção; (ii) uma maior segurança opera-cional e uma maior disponibilidade dos ativos; (iii) um melhor entendimento acerca dos mecanismos de dano efetivamente atuantes em determinado equipamento.A metodologia de INI já vem sendo utilizada no Brasil há quase duas décadas e ape-sar de ainda ser aplicada quase que exclusivamente por indústrias de grande porte, há espaço para sua aplicação também em indústrias de médio porte. A divulgação em um evento relevante como o CONAENDI, que conta com a participação de vários ramos da indústria, vai seguramente facilitar o maior uso da metodologia no Brasil.Outro objetivo da sessão é mostrar a aplicação internacional da metodologia de INI e a confirmada participação de uma importante entidade, renomada pela realização de pro-jetos de pesquisa e desenvolvimento na área de inspeção, falando sobre a aplicação da metodologia de INI, visando consolidar as vantagens da implantação de seu uso também aqui no Brasil.’’

Ricardo CarnevalConsultor técnico

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’Olá! Gostaria de convidar a todos para o Conaendi 2021 que será realizado de forma on-line e contará com diversas atrações para os profissionais do setor de Óleo e Gás!Falaremos sobre os avanços nas técnicas de Ensaios Não Destrutivos e mostra-remos o estado da arte da Inspeção de Equipamentos, abordando temas de atual interesse mundial como a implantação do SHM (Structural Health Monitoring) e a Transformação Digital para o END 4.0 e para a Inspeção 4.0.O aparecimento de novos métodos de inspeção e monitoramento como o MMM e o MWM serão abordados no segundo dia do evento. Fecharemos o terceiro dia de evento com temas de relevância atuais como os problemas causados pelo SCC-CO2 e a Inspeção Submarina. Ainda no terceiro dia, palestrantes nacionais e internacionais apresentarão suas experiências sobre a Inspeção Não Intrusiva fechando o evento com este tema que tem sido amplamente discutido no país.Não perca essa oportunidade de se manter atualizado! Um abraço.’’

’Definitivamente, a história da engenharia submarina passa pelo Brasil... Desde a Bacia de Campos e agora, mais recentemente, na Bacia de Santos com o polo pré-sal, temos vivenciado muitos desafios tecnológicos em toda cadeia produtiva da extração do petróleo em águas profundas e ultraprofundas.Nesse palco, muitos têm sido os profissionais que têm contribuído para construir o cenário da produção de petróleo no país, segmento este tão relevante para nossa economia e estratégico no que diz respeito ao suprimento de energia e soberania nacional.Numa iniciativa ainda mais ousada, o CONAENDI 2021 traz esta seção “Subsea e Offshore”, para dar visibilidade à atividade de inspeção e integridade, neste contexto da engenharia submarina repleto de desafios que se apresentam pelas novas fronteiras de produção, mas também de oportunidades para construir este futuro, usando por exemplo a robótica e as tecnologias digitais. Será um prazer nos encontrarmos, ainda que de forma virtual, para mergulhar neste assunto!!!’’

Julio Endress RamosPetrobras

Julio SorianoUnicamp

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Avaliação de um sistema óptico para monitoramento de dano na armadura de tração de dutos flexíveis (Parte 1)Felipe Lutckmeier1, Daniel Silva2, Giovanno Zuglian3, Toni de Lima4, Thomas Clarke5, George Campello6

1 Engenheiro Metalúrgico – LAMEF/UFRGS2 Engenheiro Mecânico, Engenheiro de Segurança do Trabalho – LAMEF/UFRGS3 Engenheiro Eletricista – LAMEF/UFRGS4 Doutor, Engenheiro Mecânico – LAMEF UFRGS5 PHD, Engenheiro de Materiais – LAMEF/UFRGS6 Doutor, Engenheiro Civil – PETROBRAS

Copyright 2018, ABENDI, PROMAI.Trabalho apresentado durante o XXXVI – Congresso Nacional de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção.21ª IEV – Conferencia Internacional sobre Evaluación de Integridad y Extensión de Vida de Equipos Industriales.As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es).

SinopseA integridade estrutural de dutos flexíveis para transporte de petróleo e gás é uma preocupação constante devido ao grau de criticidade destes componentes, conduzindo à necessidade de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de monitoramento para o aumento de sua confiabilidade operacional. Do ponto de vista de resistência mecânica, uma das partes mais importantes que compõem um duto flexível é a armadura de tração. A tecnologia de sensores à base de fibra óptica do tipo rede de Bragg tem se mostrado uma excelente alternativa para várias aplicações em diferentes áreas. Dentro da área de petróleo e gás, a aplicação deste tipo de sensor para monitoramento de integridade estrutural de armadura de tração de dutos flexíveis tem se mostrado bastante promissora. Neste trabalho, são apresentados os avanços do LAMEF (Laboratório de Metalurgia Física da UFRGS) no desenvolvimento de um sistema óptico de monitoramento da armadura de tração de dutos flexíveis. O desenvolvimento deste sistema de monitoramento, baseado em sensores do tipo rede de Bragg, consistiu na fabricação e qualificação dos sensores, desenvolvimento de software de aquisição e na aplicação do sistema em um segmento de duto flexível. Os resultados de deformação obtidos com os sensores ópticos são comparados com resultados obtidos com a técnica de extensometria de resistência elétrica. Esta comparação possibilitou a avaliação de diferentes procedimentos de montagem dos sensores ópticos e a seleção da melhor configuração de montagem para ser aplicada no monitoramento de uma amostra de duto flexível submetida a ensaio de fadiga em escala real. O monitoramento desta amostra tem permitido avaliar o desempenho tanto dos sensores como do software desenvolvido.

IntroduçãoOs dutos flexíveis utilizados

para transporte de petróleo e gás são uma estrutura multicamada, onde cada camada possui funções específicas para garantia da plena funcionalidade docomponente, sobretudo do ponto de vista de resistência mecânica e de veda- ção. As principais camadas de um duto flexível são apresentadas na Figura 1.

Do ponto de vista de resistên- cia mecânica, as camadas denomi- nadas armadura de tração pos- suem uma função fundamental, pois têm como finalidade resistir aos esforços de tração axiais resultantes do peso próprio do duto, do peso do fluído no seu interior e das movimentações do mesmo. Essas armaduras são ins- taladas sempre em pares com di- reções cruzadas entre si. A maioria

dos dutos flexíveis são produzidos com 1 par de armaduras, interna e externa.

Dutos flexíveis podem apresen- tar diferentes tipos de falhas em decorrência de uma série de fatores como complexidade estrutural, uti- lização de diferentes tipos de ma- teriais em sua construção e con- dições de operação destes compo- nentes. Dentre as falhas mais comuns, estão as associadas a

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Figura 1 – Identificação das principais camadas de um duto flexível.

mecanismos de fadiga [1].Os riscos associados à operação

destes dutos flexíveis justificam os investimentos do setor em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias de monitora- mento, com vista a permitir uma avaliação mais precisa da sua in- tegridade estrutural. Uma das tecnologias que vêm sendo desenvolvidas e aplicadas para o monitoramento da armadura de tração é a de sensores ópticos do tipo rede de Bragg [2].

A utilização de sensores à ba- se de fibra óptica tem apresen- tado crescente aumento em vá- rias áreas da indústria devido a seu potencial para as mais diversas aplicações e suas vantagens frente aos sensores convencionais. Os FBGS (Fiber Bragg Grating Sensors) podem detectar e medir um grande número de parâmetros físicos, devido sua capacidade de rápida resposta quanto à variação de deformação e temperatura. Atualmente, são utilizados em inú- meras aplicações, como o moni- toramento de estruturas civis do tipo pontes [3], de movimentação de solos [4], em materiais com- pósitos [5], na construção de sen- sores de deslocamento [6], de temperatura e alta tensão [7], de nível [8], acelerômetros [9], den- tre outras aplicações.

Algumas características dos sensores do tipo rede de Bragg os tornam uma alternativa inte- ressante para o monitoramento na área de petróleo e gás. Dentre estas, destaque para o tamanho reduzido do sensor, quantidade reduzida de cabos, a não utiliza-

ção de alimentação elétrica, permi- tindo a instalação dos sensores em áreas classificadas, alta imu- nidade a ruídos e possibilidade de operação com grande distância entre o sensor e a unidade de aquisição de dados. A Petrobras, em parceria com a PUC/RJ, desen- volveu um sistema de monito- ramento em tempo real das defor- mações da armadura de tração externa de dutos flexíveis, utili- zando sensores do tipo FBGS [10].

Neste trabalho, são apresen- tados os avanços do Laboratório de Metalurgia Física da UFRGS no desenvolvimento de um sistema de monitoramento da armadura de tração de dutos flexíveis, utili- zando sensores ópticos do tipo rede de Bragg. As atividades desen- volvidas envolvem a produção e qualificação dos sensores, desen- volvimento de software próprio e aplicação prática do sistema.

A primeira etapa do trabalho envolveu a construção dos senso- res ópticos através da gravação

das redes de Bragg no núcleo da fibra óptica. Para tanto, foi utilizada uma infraestrutura montada no LAMEF, especialmente criada pa- ra a produção deste tipo de sen- sor. A etapa seguinte foi a de en- capsulamento do sensor e a avalia- ção dos resultados de deformação medidos. Para a gravação da re- de de Bragg na fibra óptica, é ne- cessário realizar a remoção da ca- mada polimérica de proteção da fibra, fazendo com que fique expos- to o seu núcleo; este procedimento torna o sensor bastante frágil. Portanto, um dos objetivos do encapsulamento foi o aumento da robustez do sensor nesta região. Além disso, o encapsulamento teve como finalidade auxiliar no processo de transferência da de- formação da superfície a ser me- dida para o núcleo da fibra, me- lhorando a exatidão dos resultados mesmo para níveis de deformação relativamente elevados. A avalia- ção da confiabilidade dos resulta- dos obtidos com os sensores

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ópticos foi realizada a partir da com- paração destes resultados com resultados de deformação obtidos pela técnica de extensometria de resistência elétrica. Este proce- dimento permitiu a determinação do melhor procedimento para montagem dos sensores ópticos.

Outra etapa importante foi a de desenvolvimento de um software próprio, o qual permitiu maior flexi- bilidade para otimização do siste- ma, desde a parte de configura- ção dos parâmetros de monitora- mento, interface gráfica, aquisição, condicionamento e armazenamen- to de dados, possibilitando ainda a integração com outros algoritmos de análise de falha.

Em uma última etapa do traba- lho, foi realizada a aplicação do sistema para o monitoramento do ensaio de fadiga em escala real de uma amostra de duto flexível.

2. Construção e qualificação dos sensores FBGS

A gravação das redes de Bragg no núcleo da fibra óptica é a prin- cipal etapa na construção de sen- sores do tipo rede de Bragg. O LAMEF possui em suas instala- ções infraestrutura completa para a fabricação desses sensores a partir do método de máscaras de fase. A fabricação de FBGS com o uso de máscaras de fase foi demonstrada pela primeira vez em 1993 por K. O. Hill e seus colaboradores [11]. O sistema de gravação é composto basicamente por um laser, responsável pela alteração do índice de refração do núcleo da fibra óptica, e pela máscara de fase, que modula es-

pacialmente o feixe do laser inci- dente na fibra óptica. A Figura 2 apresenta a estrutura montada no laboratório para a realização da inscrição das redes de Bragg em fibras ópticas.

O laser utilizado na fabricação dos sensores é o modelo Braggstar M da fabricante Coherent. O laser opera através de pulsos de ener- gia que emitem radiação ultravio- leta com comprimento de onda de 248 nm, sendo sua frequência de operação variável até 100 Hz. Todos os elementos empregados para a gravação das redes de Bragg são montados sobre uma mesa antivibração.

A máscara de fase é um elemen- to óptico difrativo produzido por uma técnica holográfica ou por meio de litografia de feixe de elé- trons [12]. Cada máscara de fase possui parâmetros de gravação individuais que irão gerar uma rede de Bragg com um período

específico. O LAMEF possui 16 máscaras de fase com períodos diferentes que variam de 1036 nm até 1080 nm, possibilitando, portanto, a construção de cadeias de sensores com até 16 sensores. Na Figura 3, é possível observar o espectro óptico de uma cadeia de sensores produzida no LAMEF, composta por 16 sensores. Cada pico apresentado na figura corres- ponde ao comprimento de onda refletido por cada rede de Bragg.

Para a fabricação dos senso- res FBGS, foi utilizado um modelo de fibra óptica do tipo monomodo, que possui núcleo com teor de ger- mânio cinco vezes superior ao de fibras comuns de telecomunica- ção, aumentando sua fotossensi- bilidade. Além disto, possui uma abertura numérica elevada, o que lhe concede maior resistência à perda de sinal induzida pelo raio de curvatura da fibra.

O feixe de laser incidente

Figura 2 – Infraestrutura instalada no LAMEF para construção de FBGS.

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na máscara de fase é difratado e a interação dos feixes difratados gera o padrão de queima no núcleo da fibra, alterando localmente o índice de refração da fibra. A fibra é posicionada logo após a máscara de fase. Para a gravação da rede de Bragg, é necessário expor o núcleo da fibra à radiação do laser. Portanto, é realizada a remoção da camada polimérica de proteção da fibra em uma região de aproximadamente 10 mm de comprimento.

Para acompanhamento das características do sinal refle- tido pela rede de Bragg, o espectro refletido é monitora- do durante todo o período de gravação. Esse monitoramen- to é realizado com o auxílio de um interrogador óptico mo- delo DI-410 da empresa HBM, o qual é conectado ao computador através de uma interface Ethernet.

Encapsulamento dos sensoresA maneira como o sensor é instalado na superfície de

medição interfere significativamente no valor de deformação medido e no nível de deformação máxima que o sensor é capaz de medir com exatidão. Portanto, cinco diferen- tes configurações de instalação foram testadas, incluindo a aplicação direta da rede de Bragg na superfície de me- dição com cola do tipo cianocrilato (Condição 5) e aplicação com um substrato intermediário de poliamida entre a su- perfície de medição e o sensor (Condições de 1 a 4). Também foram testados dois tipos diferentes de resina para encapsulamento do sensor: tipo silicone (Condições 1 e 3) e resina epóxi (Condições 2 e 4). Além disso, para as condições de colagem da rede de Bragg na poliamida, foi variada a região de colagem. Em uma das condições, foi colada toda a extensão da fibra, incluindo a região da rede de Bragg. Na outra condição, a fixação foi realizada apenas nas regiões adjacentes à rede de Bragg, de modo a manter a região

Figura 3 – Espectro óptico de uma cadeia de sensores com 16 redes de Bragg.

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da rede de Bragg não aderida no substrato com a cola. Para todos os casos, a colagem da fibra na poliamida foi realizada com cola do tipo cianocrilato. As diferentes condições de montagem dos sen- sores são sumarizadas na Tabela 1 (logo abaixo).

Qualificação dos sensores FBGSOs sensores desenvolvidos no

laboratório foram submetidos a carregamento de tração para qua- lificação quanto à confiabilidade das medições e ao nível de defor- mação que o sensor é capaz de medir com exatidão. Este teste foi realizado para avaliar o compor-

tamento dos sensores para cada configuração de montagem. Tal avaliação foi realizada a partir da comparação dos resultados dos sensores ópticos com resultados obtidos com extensômetros de re- sistência elétrica (ERE).

Os testes foram realizados em cinco segmentos de arames da armadura de tração de duto flexí- vel, com dimensões de 3x12x 250 mm. Cada arame foi instru- mentado em uma das faces com dois ERE de 120 e 5 mm de compri- mento de grade. Na face oposta do arame, foi feita a instrumentação com FBGS, sendo colocados dois sensores em cada arame. Para ca- da amostra, foi utilizada uma con- figuração diferente de sensor FBGS, conforme descrito na Ta- bela 1. A Figura 4 mostra os ara- mes instrumentados com as dife- rentes configurações de sensores de fibra óptica.

As amostras foram ensaiadas em uma máquina de tração da mar- ca MKS, modelo Landmark, com capacidade de carga de 100 kN e capacidade de deslocamento de 160 mm. Os testes foram condu-

Figura 4 – Segmentos de arames instrumentados com senso-res FBGS.

zidos com velocidade controlada de 1 mm/min, enquanto foram mo- nitoradas as deformações, tanto nos sensores elétricos quanto nos sensores de fibra óptica, além da força aplicada nos arames.

3. Desenvolvimento do softwareO sistema de aquisição, condi-

cionamento, visualização e arma- zenamento de dados do sistema óptico de monitoramento foi es- crito na plataforma de programa- ção LabVIEW. Trata-se de uma plataforma de programação am- plamente utilizada, sendo apresen- tada em trabalhos anteriores para desenvolvimento de software de monitoramento utilizando senso- res do tipo FBGS [13].

O software foi desenvolvido para a interface com o hardware DI410 da HBM. Os critérios para a escolha foram a taxa de aquisição de até 1 kHz em modo streaming, o fato de permitir configuração e controle da aquisição através de porta serial e a possibilidade de utilização de multiplexador. O software permite que até dois equipamentos, com um multiple- xador cada, operem em conjunto.

Este Artigo Técnico continua na próxima edição.

*1 – Colagem das regiões adjacentes à rede de Bragg, mantendo a região da rede de Bragg sem cola. 2 – colagem de toda a região, incluindo a rede de Bragg.

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MARÇO DATAS MODALIDADE PERÍODO PARTE1 PARTE2Ultrassom Solda a Ponto - N2 08 a 17 Semipresencial DiurnoAPI 579 Avaliação de Integridade Estrutural 15 a 26 Webinar NoturnoAPI 581/ 580 -RBI Inspeçäo Baseada em Riscos 15 a 26 Webinar NoturnoDrones para Inspeções Industriais (Módulos Teóricos e Praticos) 08 a 19 22 a 26 Semipresencial Not./Diur.NOVO - Gerenciamento de Projetos de Manutenção 29 a 31 Webinar DiurnoEnsaio Visual N3 22 a 24 25 a 26 Semipresencial DiurnoInspeçäo por PIG Instrumentado 28 a 01/04 Webinar NoturnoIEQ - Turma 1 - 2021 22 Webinar Noturno

ABRIL DATAS MODALIDADE PERÍODO PARTE1 PARTE2Inspeção em Pás, Torres e Estruturas Eólicas / Inspeção 05 a 09 Webinar Diurnode Compósitos - EólicaEmissão Acústica N1 05 a 09 1213 e 14 Semipresencial Not./Diu.Formação de PH (módulo específico Tubulações e Tanques) 12 a 16 webinar DiurnoCódigo ASME – Seção V - Ensaio Não Destrutivos (RD) 14 e 16 Webinar NoturnoNOVO -Ensaio Visual conforme AWS D1.1 22 a 29 Webinar NoturnoNOVO - Interpretação E Aplicações Da Norma 26 e 27 Webinar NoturnoRegulamentadora Nº 13 (NR-13)

TREINAMENTO - EAD CARGA HORÁRIAPreparatório para Iniciantes na Correira de END - Nivelamento 1 e 2 80Líquido Penetrante - Nível 3 40Partículas Magnéticas - Nível 3 40Ultrassom - Nível 3 80Ensaio Visual - Nível 3 40Nivelamento - N3 80Básico de ultrassom conforme AWS D1.1 em Estrutura Não Tubular 24Básico de ultrassom conforme AWS D1.1 em Estrutura Tubular 24Ultrassom AVG/DGS 24Novo- Noções de END 16ATM EX000 - Conhecimentos e Percepções Básicas para Adentrar em 8uma Instalação Contendo áreas Classificadas.*A Abendi reserva-se no direito de cancelar ou alterar as datas do treinamentos sem aviso prévio.

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C a l e n d á r i o

UNIDADE SÃO PAULOMARÇO DATAUltrassom Medição De Espessura 01 a 05Ultrassom Nível 2 01 a 16 Líquido Penetrante Nível 2 08 a 16Controle Dimensional N2 - Caldeiraria E Tubulação 15 a 22 Partículas Magnéticas Nível 2 15/03 a 06/04Ensaio Visual Nível 2 22 a 29Ensaio Radiográfico Nível 2 22/03 a 01/04Ultrassom Medição De Espessura 29 a 31Detecção De Vazamentos Nível 1 29 a 31 Detecção De Vazamentos Nível 2 -Snqc/End 29/03 a 01/04 Líquido Penetrante Nível 2 29/03 a 02/04 Ensaio Visual Nível 2 29/03 a 05/04

ABRIL DATAUltrassom Medição De Espessura 05 a 09Líquido Penetrante Nível 2 05 a 13Partículas Magnéticas Nível 2 05 a 13Ultrassom Nível 2 05 a 20Inspetor De Teste De Estanqueidade Nvel 2 19/04 a 06/05 Ultrassom Medição De Espessura 26 a 28Detecção De Vazamentos Nível 1 26 a 28Detecção De Vazamentos Nível 2 -Snqc/End 26 a 29

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