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Qual é o limite para a formação em negócios, quando o próprio cérebro é o protagonista? Administrando cérebros.TRANSCRIPT
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terça-feira, 21 agosto, 2012 - 15:35 Comentários (0)
Escrito por: Armando Ribeiro das Neves Neto
Neuromanagement
As escolas de negócios ao longo da história rapidamente evoluíram de uma arcaica administraçãoempírica, baseadas em ideias preconcebidas e aprendizagem por ensaio e erro, para umaadministração científica, que deve se sustentar no método científico, buscando aprimorar ocomportamento organizacional, deslocando o foco do ensino considerado tradicional para umapedagogia centrada no aluno e na reflexão crítica de casos reais. O estudo de casos da escolade direito da Universidade de Harvard (EUA) e a aprendizagem baseada em problemas da escolamédica da Universidade McMaster (Canadá) romperam corajosamente com os modelos deensino–aprendizagem clássicos, tornando-se ícones de uma educação vitoriosa e de vanguarda.
Na era da informação, velocidade nem sempre equivale à capacidade de análise crítica e deresolução eficaz de problemas pouco estruturados ou à tomada de decisões. Se no passado, oaluno era avaliado principalmente pelo acúmulo e aprendizagem de conteúdos estanques eindependentes, o presente demanda visão sistêmica, transdisciplinaridade e competênciasmúltiplas, lembrando-nos de referenciais como Leonardo Da Vinci ou Steve Jobs.
Quando nos anos entre 1990-1999 foi declarada a “Década do Cérebro” pelo governo norte-americano, investimentos e o fomento das pesquisas sobre cérebro deram um importante impulsoao desenvolvimento das neurociências. Os resultados foram aplicados aos campos da medicina,farmacologia, bioética e humanidades. Passamos a encontrar desdobramentos desses achados,que incluíam o cérebro em seus campos de estudo, tais como o chamado neuromanagement.
Apesar do crescimento considerável de estudos sobre o cérebro e o comportamento, nas escolasde negócios brasileiras, o cérebro ainda é um ilustre desconhecido. Os principais livros-texto decomportamento organizacional e de psicologia aplicada à administração, ainda não trataram deincluir o cérebro como fonte de estudo dos futuros gestores. Tomada de decisões, motivação,emoção, percepção, personalidade, comunicação interpessoal, trabalho em equipe ainda sãoestudados sem base no cérebro. Por exemplo, a hierarquia de necessidades de Maslow é aindapara muitos estudantes a melhor teoria para a compreensão da motivação humana ou mesmoignorando as descobertas do Nobel de Economia, Daniel Kahneman, que colocam em xeque asupremacia do pensamento racional nos processos de tomada de decisões.
O Neuromanagement aplica as neurociências cognitivas ao comportamento organizacional, aoinvés de enfatizar uma educação tradicional baseada no armazenamento de informações namemória de longo prazo. Focalizaremos cada vez mais em uma aprendizagem centrada no aluno,capaz de desenvolver as “funções executivas” tais como: flexibilidade cognitiva, pensamentocrítico e planejamento.
O desafio atual é tornar o cérebro do executivo o protagonista de seu próprio desenvolvimento.Professores exercerão cada vez mais o papel de “coach” e as aulas serão baseadas emresolução eficaz de problemas. Administrar cérebros se tornará a busca pelo equilíbrio entre arazão e a emoção.
Armando Ribeiro das Neves Neto
Professor de Psicologia Aplicada à Administração do Instituto de Ensino e Pesquisa Insper
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