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ABNT/CB-03 PROJETO 03:031.03-004 SETEMBRO:2007 NÃO TEM VALOR NORMATIVO Atmosferas explosivas – Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança aumentada “e” APRESENTAÇÃO 1) Este 1º Projeto foi elaborado pela CE-03:031.03 - Equipamentos para atmosferas explosivas com tipo de proteção segurança aumentada (Ex “e”), não acendível (Ex “n”), requisitos para sistemas de traceamento elétrico resistivo e detectores e medidores de gases inflamáveis do ABNT/CB-03 - Eletricidade, nas reuniões de: 01.03.2007 26.03.2007 16.04.2007 03.05.2007 05.06.2007 05.07.2007 2) Este Projeto é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 9883:1995, quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor; 3) Previsto para ser equivalente à IEC 60079-7:2006; 4) Não tem valor normativo; 5) Tomaram parte na elaboração deste Projeto: Participante Representante ALPHA Manuel Ruiz Calancha BLINDA Paulo Burgon CEPEL Carlos Sanguedo COOPER CROUSE-HINDS Ricardo Colombo DE ANDRÉ ENGENHARIA Lino Afonso de André ENGEXPLO Marcos Herrera IBREL Oscar Francisco Alves Neto IME Pedro Cohn ISA DISTRITO 4 Rüdiger Röpke MSA Élcio Del Rey Paulo César Marino NCC Wilson Bonato PETROBRAS Roberval Bulgarelli SIEMENS Magno de Almeida Ruivo TÜV RHEINLAND Vanderlei Chanquine WEG Germano Concer Rúbia Carla R. Fontanella

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ABNT/CB-03 PROJETO 03:031.03-004

SETEMBRO:2007

NÃO TEM VALOR NORMATIVO

Atmosferas explosivas – Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança aumentada “e”

APRESENTAÇÃO

1) Este 1º Projeto foi elaborado pela CE-03:031.03 - Equipamentos para atmosferas explosivas com tipo de proteção segurança aumentada (Ex “e”), não acendível (Ex “n”), requisitos para sistemas de traceamento elétrico resistivo e detectores e medidores de gases inflamáveis do ABNT/CB-03 - Eletricidade, nas reuniões de:

01.03.2007 26.03.2007 16.04.2007

03.05.2007 05.06.2007 05.07.2007

2) Este Projeto é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 9883:1995, quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

3) Previsto para ser equivalente à IEC 60079-7:2006;

4) Não tem valor normativo;

5) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

ALPHA Manuel Ruiz Calancha BLINDA Paulo Burgon CEPEL Carlos Sanguedo COOPER CROUSE-HINDS Ricardo Colombo DE ANDRÉ ENGENHARIA Lino Afonso de André ENGEXPLO Marcos Herrera IBREL Oscar Francisco Alves Neto IME Pedro Cohn ISA DISTRITO 4 Rüdiger Röpke MSA Élcio Del Rey Paulo César Marino NCC Wilson Bonato PETROBRAS Roberval Bulgarelli SIEMENS Magno de Almeida Ruivo TÜV RHEINLAND Vanderlei Chanquine WEG Germano Concer Rúbia Carla R. Fontanella

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Atmosferas explosivas – Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança aumentada “e”

Explosive atmospheres – Part 7: Equipment protection by increased safety "e" Palavras-chave: Atmosfera explosiva. Tipo de proteção. Segurança aumentada. Descriptors: Explosive atmosphere. Type of protection. Increased safety.

Sumário

Prefácio 1 Escopo 2 Referencias normativas 3 Termos e definições 4 Requisitos construtivos para todos os equipamentos elétricos

4.1 Generalidades 4.2 Conexões elétricas 4.3 Distância de isolação 4.4 Distâncias de escoamento 4.5 Materiais elétricos isolantes sólidos 4.6 Enrolamentos 4.7 Limitações de temperatura 4.8 Fiações internas ao equipamento 4.9 Grau de proteção provido pelos invólucros 4.10 Dispositivos de fixação

5 Requisitos suplementares para equipamentos elétricos especiais 5.1 Generalidades 5.2 Máquinas elétricas girantes 5.3 Luminárias 5.4 Capacetes com luminárias e luminárias de mão 5.5 Instrumentos de medição e transformadores para instrumentos 5.6 Outros transformadores que não para instrumentos de medição 5.7 Baterias 5.8 Caixas de ligação e de junção para utilização geral 5.9 Aquecedores resistivos (exceto traceamento resistivo) 5.10 Outros equipamentos elétricos

6 Verificações de tipo e ensaios de tipo 6.1 Rigidez dielétrica 6.2 Máquinas elétricas girantes 6.3 Luminárias projetadas para alimentação direta da rede 6.4 Instrumentos de medição e transformadores para instrumentos 6.5 Outros transformadores que não para instrumentos de medição 6.6 Baterias secundárias 6.7 Caixas de ligação e de junção para utilização geral 6.8 Elementos aquecedores resistivos e unidades de aquecimento resistivo 6.9 Ensaios do material de isolação dos terminais

7 Verificações de rotina e ensaios de rotina

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7.1 Ensaios dielétricos 7.2 Ensaios dielétricos para baterias 7.3 Ensaios de sobretensão entre espiras

8 Certificados de componentes Ex 8.1 Generalidades 8.2 Terminais

9 Marcação e instruções 9.1 Marcação geral 9.2 Instruções para utilização 9.3 Marcações de advertência

Anexo A (normativo) Motores do tipo gaiola – Métodos de ensaio e de cálculo Anexo B (normativo) Ensaios de tipo para formas construtivas particulares de elementos de aquecimento resistivo ou dispositivos de aquecimento resistivo (exceto traceamento resistivo) Anexo C (informativo) Motores do tipo gaiola – Proteção térmica em operação Anexo D (informativo) Dispositivos e elementos de aquecimento resistivo – Proteção elétrica adicional Anexo E (informativo) Combinações de terminais e condutores e caixas de junção para utilização geral - Proteção elétrica adicional Anexo F (informativo) Dimensões de condutores de cobre Anexo G (informativo) Avaliação de risco de descarga potencial de enrolamento de estator - Fatores de risco de ignição Anexo H (normativo) Procedimento de ensaio para lâmpadas T8, T10 e T12 Anexo I (informativo) Introdução de um método alternativo de avaliação de risco incluindo os ‘Níveis de Proteção de Equipamento’ (‘EPL’) para equipamentos Ex Bibliografia Figura 1 — Determinação das distâncias de isolação e de escoamento Figura 2 — Valores mínimos de tempo tE de motores em função da relação da corrente de partida IA/IN Figura 3 — Arranjo para ensaio de vibração de luminárias Figura A.1 — Diagrama ilustrando a determinação do tempo tE Figura E.1 — Exemplo de Tabela de arranjo definido de terminal/condutor Figura H.1 — Circuito de ensaio de pulso assimétrico Figura H.2 — Circuito de detecção de potência assimétrica Figura H.3 — Fluxograma – Ensaio de potência assimétrica Tabela 1 — Distâncias de isolação e de escoamento Tabela 2 — Índice comparativo de resistência superficial de materiais isolantes Tabela 3 — Limites de temperatura para enrolamentos isolados Tabela 4 — Avaliação do risco potencial de centelhamento no entreferro do rotor gaiola – Fatores de risco de ignição Tabela 5 — Distância mínima entre a lâmpada e a tampa de proteção Tabela 6 — Distâncias de escoamento e isolação para bases de lâmpadas roscadas Tabela 7 — Resistência ao efeito de correntes de curto-circuito Tabela 8 — Misturas para ensaio de explosão Tabela 9 — Torque de inserção e torque mínimo de remoção

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Tabela 10 — Valores para ensaios de tração Tabela 11 — Distâncias de isolação e de escoamento para bases de lâmpadas roscadas Tabela 12 — Texto de advertência das marcações Tabela F.1 — Seções nominais normalizadas de condutores de cobre Tabela G.1 — Avaliação de risco potencial de descarga no enrolamento de estator – Fatores de risco de ignição Tabela I.1 — Relação tradicional entre ‘EPLs’ e Zonas Tabela I.2 — Descrição da proteção proporcionada contra o risco de ignição Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As normas brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Na Seção 2, Referências normativas da IEC 60079-15:2005, são feitas referências a dez normas IEC, as quais são tecnicamente equivalentes a dez Normas Brasileiras, conforme a seguir:

Norma IEC Norma Brasileira equivalente IEC 60050-426 ABNT NBR NM IEC 60050-426

IEC 60079-0:2004 ABNT NBR IEC 60079-0:2006 IEC 60079-1 ABNT NBR IEC 60079-1 IEC 60112 ABNT NBR IEC 60112

IEC 60432-1 ABNT NBR IEC 60432-1 IEC 60529 ABNT NBR IEC 60529

IEC 60947-1 ABNT NBR IEC 60947-1 IEC 60947-7-1 ABNT NBR IEC 60947-7-1 IEC 60947-7-2 ABNT NBR IEC 60947-7-2 IEC 62086-1 ABNT NBR IEC 62086-1

Desta forma, estas normas foram substituídas na Seção 2 e em todas as demais seções desta Norma onde eram mencionadas. A IEC 60079-7:2006 referencia na Seção 2, a IEC 60317-7:1990. Para efeitos de utilização no Brasil, aplica-se a ABNT NBR NM 60317-8:2007, Especificações para tipos particulares de fios para enrolamentos - Parte 8: Fio de cobre esmaltado de seção circular, à base de poliéster modificado, classe térmica 180 (IEC 60317-8:1997, MOD). A IEC 60079-7:2006 referencia na Seção 2, a IEC 60317-13:1990. Para efeitos de utilização no Brasil, aplica-se a ABNT NBR NM 60317-13:2007, Especificações para tipos particulares de fios para enrolamentos - Parte 13: Fio de cobre esmaltado de seção circular, à base de poliéster ou poliesterimida com poliamidaimida, classe térmica 200 (IEC 60317-13:1997, MOD). Na seção 5.2.4.5 da IEC 60079-7 é referenciada a seção 5.2.4.7 que não existe. Neste caso, deve ser utilizada como referência o Anexo C. A sigla em inglês CTI (Comparative Tracking Index) utilizada na IEC 60079-7 foi traduzida pela sigla ICRS (Índice Comparativo de Resistência Superficial).

A sigla em inglês VPI (Vacuum Pressure Impregnated) utilizada na IEC 60079-7 foi traduzida pela sigla IPV (Impregnação por Pressão à Vácuo).

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1 Escopo

Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 especifica os requisitos para projeto, construção, ensaios e marcação de equipamentos elétricos com tipo de proteção de segurança aumentada “e” destinados para utilização em atmosferas explosivas. Esta norma se aplica a equipamentos elétricos com tensão nominal não excedendo 11 kV eficaz c.a. ou c.c. Medidas adicionais são aplicadas para assegurar que o equipamento não produza arcos, centelhas ou temperaturas excessivas em operação normal e sob condições anormais especificadas.

Esta norma suplementa e modifica os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60079-0. Quando um requisito desta norma conflita com um requisito da ABNT NBR IEC 60079-0, o requisito desta norma é precedente.

NOTA A segurança aumentada “e” pode prover um nível de proteção de equipamento (‘EPL’) Mb ou Gb. Para informações adicionais sobre ‘EPL’, ver Anexo I.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

IEC 60034-1, Rotating electrical machines – Part 1: Rating and performance

IEC 60034-5, Rotating electrical machines – Part 5: Degrees of protection provided by the internal design of rotating electrical machines (IP code) – Classification

IEC 60044-6, Instrument transformers – Part 6: Requirements for protective current transformers for transient performance

ABNT NBR NM IEC 60050-426, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Terminologia1

IEC 60061-1, Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability and safety – Part 1: Lamp caps

IEC 60061-2, Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability and safety – Part 2: Lampholders

IEC 60064, Tungsten filament lamps for domestic and similar general lighting purposes – Performance requirements

IEC 60068-2-6, Environmental testing – Part 2: Tests – Test Fc: Vibration (sinusoidal)

IEC 60068-2-27:1987, Environmental testing – Part 2: Tests – Test Ea and guidance: Shock

IEC 60068-2-42, Environmental testing – Part 2-42: Tests – Test Kc: Sulphur dioxide test for contacts and connections

ABNT NBR IEC 60079-0:2006, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 0: Requisitos gerais1

1 Nota da tradução: A IEC 60079-7:2006 referencia na Seção 2, normas IEC que são tecnicamente equivalentes a Normas Brasileiras, conforme listado a seguir.

Norma IEC Norma Brasileira equivalente IEC 60050-426 ABNT NBR NM IEC 60050-426

IEC 60079-0:2004 ABNT NBR IEC 60079-0:2006 IEC 60079-1 ABNT NBR IEC 60079-1 IEC 60112 ABNT NBR IEC 60112

Desta forma, estas normas foram substituídas na Seção 2 e em todas as demais seções desta Norma onde eram mencionadas.

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ABNT NBR IEC 60079-1, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 1: invólucros a prova de explosão "d" 1

IEC 60079-11 – Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres – Part 11: Intrinsic Safety "i"

IEC 60085, Electrical insulation – Thermal classification

ABNT NBR IEC 60112, Método para a determinação dos índices de resistência e de comparação ao trilhamento dos materiais isolantes sólidos1

IEC 60228, Conductors of insulated cables

IEC 60238, Edison screw lampholders

IEC 60317-3:2004, Specifications for particular types of winding wires – Part 3: Polyester enamelled round copper wires, class 155

IEC 60317-7:1990, Specifications for particular types of winding wires – Part 7: Polyimide enamelled round copper wire, class 220

IEC 60317-8:1990, Specifications for particular types of winding wires – Part 8: Polyesterimide enamelled round copper wire, class 1802

IEC 60317-13:1990, Specifications for particular types of winding wires – Part 13: Polyester or polyesterimide overcoated with polyamide-imide enamelled round copper wire, class 2003

IEC 60364-3, Electrical installations of buildings – Part 5-55: Selection and erection of electrical equipment – Other equipment

IEC 60400, Lampholders for tubular fluorescent lamps and starterholders

ABNT NBR IEC 60432-1, Especificações de segurança para lâmpadas incandescentes - Parte 1: Lâmpadas com filamento de tungstênio para uso doméstico e iluminação geral similar4

ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção providos por invólucros (Código IP)3

IEC 60664-1:1992, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles, requirements, and tests

2 Nota da tradução: A IEC 60079-7:2006 referencia na Seção 2, a IEC 60317-7:1990. Para efeitos de utilização no Brasil, aplica-se a ABNT NBR NM 60317-8:2007, Especificações para tipos particulares de fios para enrolamentos - Parte 8: Fio de cobre esmaltado de seção circular, à base de poliéster modificado, classe térmica 180 (IEC 60317-8:1997, MOD).

3 Nota da tradução: A IEC 60079-7:2006 referencia na Seção 2, a IEC 60317-13:1990. Para efeitos de utilização no Brasil, aplica-se a ABNT NBR NM 60317-13:2007, Especificações para tipos particulares de fios para enrolamentos - Parte 13: Fio de cobre esmaltado de seção circular, à base de poliéster ou poliesterimida com poliamidaimida, classe térmica 200 (IEC 60317-13:1997, MOD).

4 Nota da tradução: A IEC 60079-7:2006 referencia na Seção 2, normas IEC que são tecnicamente equivalentes a Normas Brasileiras, conforme listado a seguir.

Norma IEC Norma Brasileira equivalente IEC 60432-1 ABNT NBR IEC 60432-1 IEC 60529 ABNT NBR IEC 60529

IEC 60947-1 ABNT NBR IEC 60947-1 IEC 60947-7-1 ABNT NBR IEC 60947-7-1 IEC 60947-7-2 ABNT NBR IEC 60947-7-2 IEC 62086-1 ABNT NBR IEC 62086-1

Desta forma, estas normas foram substituídas na Seção 2 e em todas as demais seções desta Norma onde eram mencionadas.

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ABNT NBR IEC 60947-1, Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão – Parte 1: Regras gerais3

ABNT NBR IEC 60947-7-1, Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 7: Dispositivos auxiliares - Seção 1: Conectores elétricos para condutores elétricos de cobre3

ABNT NBR IEC 60947-7-2, Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 7: Dispositivos auxiliares - Seção 2: Conectores elétricos para condutores de proteção em cobre3

IEC 60999-1, Connecting devices – Electrical copper conductors – Safety requirements for screw-type and screwless-type clamping units – Part 1: General requirements and particular requirements for clamping units for conductors from 0,2 mm2 up to 35 mm2 (included)

IEC 60999-2, Connecting devices – Electrical copper conductors – Safety requirements for screw-type and screwless-type clamping units – Part 2: Particular requirements for clamping units for conductors above 35 mm2 up to 300 mm2 (included)

IEC 61195:1999, Double-capped fluorescent lamps – Safety specifications

IEC 61347-2-3:2000, Lamp controlgear – Part 2-3: Particular requirements for a.c. supplied electronic ballasts for fluorescent lamps. Amendment 1(2004), Amendment 2 (2006)

ABNT NBR IEC 62086-1, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Traceamento elétrico resistivo – Parte 1: Requisitos gerais3

ISO 2859-1, Sampling procedures for inspection by attributes – Part 1: Sampling schemes indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection

3 Termos e definições

Para as finalidades deste documento, os termos e definições utilizadas na ABNT NBR IEC 60079-0, juntamente com os seguintes termos e definições são aplicáveis.

Para as definições de quaisquer outros termos, particularmente aqueles de maior natureza geral, recomenda-se que a referência seja feita à ABNT NBR NM IEC 60050(426) ou outras partes apropriadas do IEV (International Electrotechnical Vocabulary).

3.1 distância de isolação menor distância no ar entre duas partes condutoras

3.2 conexões, de fábrica terminações destinadas a conexões durante o processo de fabricação sob condições controladas

3.3 conexões, fiação de campo terminações destinadas a conexões pelo usuário, no campo

3.4 distância de escoamento menor distância entre duas partes condutoras ao longo da superfície de um material isolante

3.5 segurança aumentada "e" tipo de proteção aplicado a equipamentos elétricos nos quais medidas adicionais são aplicadas de forma a proporcionar segurança aumentada contra a possibilidade de temperaturas excessivas e a ocorrência de arcos e centelhas em serviço normal ou sob condições anormais especificadas

NOTA 1 Este tipo de proteção é representada por um “e”. As “medidas adicionais” são aquelas requeridas para a conformidade com esta norma.

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NOTA 2 Equipamentos que produzam arcos ou centelhas em serviço normal são excluídos por esta definição de segurança aumentada.

3.6 corrente inicial de partida IA valor eficaz mais elevado da corrente absorvida por um motor de c.a. quando em repouso ou por um eletroímã de c.a. com sua armadura travada na posição de maior entreferro, quando alimentado pela tensão e freqüência nominais

NOTA Fenômenos transitórios são ignorados.

3.7 temperatura limite temperatura máxima admitida para equipamento ou partes do equipamento, igual à menor das duas temperaturas determinadas por

a) risco de ignição da atmosfera explosiva,

b) estabilidade térmica do material utilizado

NOTA Esta temperatura pode ser a temperatura máxima de superfície (ver tanto 3.18 e Seção 5 da ABNT NBR IEC 60079-0) ou um valor menor (ver 4.7).

3.8 serviço normal, motores operação contínua no valor nominal da placa de dados (ou conjunto de valores nominais) incluindo condições de partida

3.9 corrente dinâmica nominal Idyn valor de pico da corrente, cujo efeito dinâmico do qual o equipamento elétrico pode sustentar sem se danificar

3.10 corrente térmica nominal Ith valor eficaz da corrente requerido para aquecer um condutor dentro de 1 s a partir da temperatura alcançada pela condição de serviço, na temperatura ambiente máxima, para alcançar a temperatura que não exceda a temperatura limite

3.11 tensão nominal valor da tensão declarado pelo fabricante para um componente, dispositivo ou equipamento e para o qual as características de operação e desempenho são referidas

3.12 elemento de aquecimento e equipamento de aquecimento resistivo 3.12.1 elemento de aquecimento resistivo parte de um equipamento de aquecimento resistivo, compreendendo um ou mais resistores de aquecimento, tipicamente constituídos por condutores metálicos ou por um material eletricamente condutivo adequadamente isolado e protegido

3.12.2 equipamento de aquecimento resistivo equipamento compreendendo uma montagem de um ou mais elementos de aquecimento resistivo associados com quaisquer dispositivos necessários para assegurar que a temperatura limite não seja excedida

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NOTA Não é requerido que os dispositivos necessários para assegurar que a temperatura limite seja excedida devem possuir tipo de proteção “e”, ou qualquer tipo de proteção quando eles são instalados fora da área classificada.

3.12.3 objeto a ser aquecido objeto ao qual o elemento ou equipamento de aquecimento resistivo é aplicado

3.12.4 característica de auto-limitação de temperatura característica segundo a qual a saída térmica de um elemento de aquecimento resistivo, na sua tensão nominal, decresce à medida que a temperatura de seu meio ambiente aumenta, até que o elemento alcance a temperatura na qual sua saída térmica é reduzida para um valor no qual a temperatura não mais aumente

NOTA Nesta condição, a temperatura da superfície do elemento é então aquela de seu meio ambiente.

3.12.5 projeto estabilizado conceito onde a temperatura de um elemento ou equipamento de aquecimento resistivo, por projeto ou utilização, estabilizará a sua temperatura abaixo da temperatura limite, sob as condições mais desfavoráveis, sem a necessidade de um dispositivo de segurança para limitar a temperatura

3.13 corrente de curto circuito Isc máximo valor eficaz da corrente de curto-circuito que o equipamento pode ser submetido em serviço

NOTA Este valor máximo é registrado na documentação de acordo com a Seção 24 da ABNT NBR IEC 60079-0.

3.14 relação da corrente de partida IA/IN relação entre a corrente de partida inicial IA e a corrente nominal IN

3.15 tempo tE tempo, em segundos, necessário para o enrolamento do rotor ou de um estator alimentado em c.a., com sua corrente de partida inicial IA , atingir a temperatura limite a partir da temperatura alcançada em serviço nominal, na temperatura ambiente máxima (ver Figura A.1)

3.16 traceamento elétrico dispositivo projetado com a finalidade de produzir calor pelo princípio da resistência elétrica e tipicamente composto por um ou mais condutores metálicos ou um material eletricamente condutivo adequadamente isolado eletricamente e protegido

3.17 tensão de trabalho maior valor eficaz da tensão c.a. ou c.c. que pode ocorrer através de qualquer isolamento quando o equipamento é alimentado à tensão nominal

NOTA 1 Transientes são desprezados.

NOTA 2 São levadas em consideração tanto as condições de circuito aberto como as condições normais de operação.

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4 Requisitos construtivos para todos os equipamentos elétricos

4.1 Generalidades

Os requisitos construtivos desta Seção aplicam-se, salvo indicação em contrário na Seção 5, a todos os equipamentos elétricos com o tipo de proteção “e” e são complementados para determinados equipamentos elétricos pelos requisitos suplementares da Seção 5.

4.2 Conexões elétricas

4.2.1 Generalidades

Conexões elétricas são subdivididas naquelas para fiações para conexões externas e internas e em tipos permanentes e tipos reconectáveis / religáveis, de forma a facilitar o detalhamento dos requisitos apropriados.

Cada tipo deve, conforme aplicável:

a) ser construído de forma que os condutores não possam deslizar de suas posições destinadas durante o aperto de um parafuso ou após a sua inserção;

b) proporcionar meios de evitar o afrouxamento da conexão em serviço;

c) ser de tal forma que o contato seja assegurado sem danos aos condutores que possam prejudicar a capacidade do condutor em atender a sua função, mesmo se condutores encordoados forem utilizados em conexões destinadas para conexão direta de um condutor singelo;

d) proporcionar uma força de compressão para assegurar pressão de contato em serviço;

e) ser construído de forma que o contato proporcionado não seja sensivelmente prejudicado por variações de temperatura que ocorram em serviço normal;

f) fornecer pressão de contato que não seja aplicada através de materiais isolantes, exceto quando permitido pelo ensaio de continuidade de terra apresentado na ABNT NBR IEC 60079-0;

g) ser especificado para não acomodar mais do que um condutor individual em um ponto de conexão, a menos que especificamente projetado e avaliado para isto;

h) se destinado para condutores encordoados, utilizar um meio de proteger os condutores e distribuir a pressão de contato uniformemente. O método de aplicação da pressão de contato deve ser capaz, na instalação, de confiavelmente modelar o condutor encordoado em uma forma efetivamente sólida que subsequentemente não se altere em serviço. Alternativamente, o método de aplicação da pressão de contato deve ser projetado de tal maneira que acomode qualquer assentamento dos fios de encordoamento em serviço;

i) possuir um valor de torque especificado para conexões roscadas;

j) para conexões sem rosca destinadas a condutores com encordoamento fino classe 5 e/ou classe 6, de acordo com a IEC 60228, o fio com encordoamento fino deve ser equipado com uma trava ou a terminação deve possuir um método de abertura do mecanismo de pressão de forma que os condutores não sejam danificados durante a instalação do condutor.

NOTA 1 A utilização de fios de alumínio pode causar dificuldades pelo comprometimento das distâncias críticas de isolação e escoamento, quando materiais anti-oxidantes são aplicados. A conexão de fios de alumínio a terminais pode ser realizada pela utilização de dispositivos adequados de conexão bi-metálicos que forneçam uma conexão de cobre ao terminal.

NOTA 2 Precauções especiais contra vibração e impactos mecânicos podem ser requeridas.

NOTA 3 Precauções especiais contra corrosão eletrolítica devem ser consideradas.

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NOTA 4 Precauções especiais contra corrosão devem ser consideradas quando materiais ferrosos forem utilizados.

NOTA 5 A temperatura limite da isolação do bloco terminal e acessórios é usualmente baseada na temperatura limite da isolação, de acordo com o item a) de 4.7.2, porém a temperatura limite especificada para o terminal, quando utilizado em equipamentos, também depende da classe de temperatura máxima da isolação do cabo ao qual é conectado.

4.2.2 Conexões externas ao equipamento

4.2.2.1 Generalidades

Os terminais para conexões de fiação de campo devem ser adequadamente dimensionados para permitir a conexão efetiva de condutores com seção igual a pelo menos aquela correspondente à corrente nominal do equipamento.

As conexões devem ser localizadas em uma posição tal que se for requerido inspeção em serviço elas estejam razoavelmente acessíveis.

O número e Seção dos condutores que possam ser seguramente conectados devem estar especificados na documentação descritiva, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.

4.2.2.2 Conexões executadas utilizando terminais de acordo com IEC 60947-7-1, IEC 60947-7-2, IEC 60999-1, ou IEC 60999-2

Estes terminais são destinados para a conexão de condutores de cobre com a isolação localmente removida e sem a colocação de outras partes intermediárias além daquelas que garantem a forma de um condutor nú, tal como um terminal de fios.

Os terminais devem ser submetidos aos ensaios de isolação do material dos terminais de 6.9.

Os terminais devem possibilitar a fixação em seus locais de montagem.

A elevação de temperatura da barra do condutor não deve exceder 45 K com corrente de ensaio de 110 % da corrente nominal, de acordo com o método do ensaio de elevação de temperatura da IEC 60947-7-1.

NOTA 1 Este ensaio está relacionado a corrente absoluta máxima permitida para o terminal, quando ensaiado sem invólucro. Para finalidades práticas, quando múltiplos terminais são utilizados no interior de invólucros, será necessário estabelecer correntes reduzidas de acordo com as circunstâncias particulares. Ver 5.8, 6.7 e Anexo E.

Os terminais para conexão de condutores de Seção nominal não excedendo 4 mm2 (12 AWG) devem também ser adequados para conexão efetiva de condutores no mínimo de duas seções de fio menores, conforme ISO, se não forem especificados de outra forma no certificado. Ver Anexo F.

NOTA 2 A SubSeção 4.2.2.2 é destinada a fornecer requisitos para terminais como componentes. Quando montados em equipamento, quaisquer limitações subseqüentes fornecidas nesta norma são aplicáveis.

4.2.2.3 Dispositivos integrais para conexões de fiação externas para componentes ou equipamentos “e”

Os terminais devem atender os requisitos de 4.2.2.2, quando aplicável.

As temperaturas para a verificação da estabilidade térmica de materiais devem ser determinadas utilizando uma amostra para ensaio conFigurada para representar um equipamento completo, do ponto de vista de aquecimento, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.

4.2.2.4 Conexões projetadas para serem utilizadas com terminal olhal e dispositivos similares

Estas conexões devem ser fixadas nos seus suportes.

Um meio de fixar o cabo para impedir rotação ou movimento deve ser provido para evitar tanto o afrouxamento ou o comprometimento das distâncias de isolação ou de escoamento. Alternativamente deve ser demonstrado que uma rotação ou movimento como descrito acima não é previsível em condições razoáveis.

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4.2.2.5 Conexões utilizando arranjos permanentes

Estas conexões são tipicamente rabichos com facilidades de crimpagem ou solda com estanho que são destinadas a serem conectadas durante a instalação, utilizando métodos apropriados de conexão.

Um meio de fixação das conexões completadas a um local adequado deve ser previsto ou então as conexões completadas devem ser previstas com meios confiáveis que garantam a isolação de acordo com os requisitos desta norma.

Se o método de conexão for por solda com estanho, um apoio mecânico da conexão completada deve ser previsto. A segurança da junção não deve ser baseada somente na solda por estanho.

4.2.3 Conexões de fabricação

4.2.3.1 Generalidades

Conexões executadas durante a fabricação do equipamento devem ser fixadas em um local específico ou ser previstas com meios de atender os requisitos de distância de isolação e escoamento desta norma.

4.2.3.2 Métodos para conexões externas utilizados em conexões de fabricação

Qualquer dos métodos de conexão adequados para utilização para conexão externa podem ser utilizados para as conexões executadas durante a fabricação, os ensaios de isolação do material do terminal de acordo com 6.9 não necessitam ser realizados neste caso.

4.2.3.3 Conexões permanentes

Conexões permanentes devem ser realizadas somente por

a) crimpagem;

b) brasagem;

c) soldagem;

d) solda com estanho, desde que os condutores não sejam suportados somente pela conexão soldada com estanho.

4.2.3.4 Conexões com plugue

Estas conexões são projetadas para serem rapidamente conectadas ou desconectadas durante a montagem, manutenção ou reparo.

NOTA Exemplos típicos são os componentes para encaixe e conectores em bordas de cartões eletrônicos.

Conexões com plugue devem prever o seguinte:

a) cada conexão deve utilizar no mínimo dois conjuntos de contatos onde a efetividade de cada contato for substancialmente independente do outro;

b) cada conexão ou grupo de conexões deve possuir um dispositivo de retenção mecânica, o qual, excluindo a fricção interna, apresente uma força contra a separação de, no mínimo, 30 N. Quando um grupo de conexões individuais for mecanicamente ligado e o componente separável pesar mais que 0,25 kg ou carregar mais do que 10 cabos, considerações especiais devem ser dadas à segurança da conexão;

c) para uma conexão com componente de peso leve que dependa da fricção para permanecer no lugar e não fixado de qualquer outra forma além do ponto de conexão, a força de separação em Newton deve ser maior que 200 vezes o peso do componente e neste caso, um dispositivo de retenção mecânico não é necessário. A força deve ser aplicada gradualmente próxima ao centro do componente;

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d) se as conexões de fabricação puderem permanecer energizadas quando separadas, elas devem possuir um intertravamento para evitar a separação quando energizadas ou devem ser marcadas de acordo com o item b) da Tabela 12. Para componentes pequenos, uma marcação adjacente pode ser prevista.

4.2.3.5 Conexões para terminais do tipo ponte

Estas conexões são projetadas para serem executadas somente uma vez e não conectadas ou desconectadas durante a manutenção ou reparo.

Uma conexão para terminais do tipo ponte deve possuir uma força de separação, em Newton, que seja maior que 200 vezes o peso do componente. A força deve ser aplicada gradualmente próxima ao centro do componente.

4.3 Distância de isolação

As distâncias de isolação entre partes condutivas nuas com potenciais diferentes, devem ser de acordo com a Tabela 1, com um valor mínimo de 3 mm para conexões externas.

Espaçamentos nos terminais de fiações devem ser avaliados com a Seção do condutor que produza a menor distância de isolação.

NOTA Para requisitos para porta-lâmpadas roscadas, ver 5.3.3.1.

As distâncias de isolação devem ser determinadas como uma função da tensão de trabalho. Quando o equipamento for destinado para mais do que uma tensão nominal ou para um faixa de tensões nominais, o valor da tensão de trabalho a ser utilizada deve ser baseado no valor mais elevado de tensão nominal. Na determinação das distâncias de isolação, os exemplos 1 a 11 (inclusive) na Figura 1 ilustram as características a serem levadas em consideração e as distâncias de isolação apropriadas.

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Tabela 1 — Distâncias de isolação e de escoamento

Distância de escoamento mínima mm

Grupo do material

Tensão (ver Nota 1)

Ueficaz c.a. ou c.c. V I II IIIa

Distância de isolação mínima

mm

10 (ver Nota 3) 1,6 1,6 1,6 1,6

12,5 1,6 1,6 1,6 1,6

16 1,6 1,6 1,6 1,6

20 1,6 1,6 1,6 1,6

25 1,7 1,7 1,7 1,7

32 1,8 1,8 1,8 1,8

40 1,9 2,4 3,0 1,9

50 2,1 2,6 3,4 2,1

63 2,1 2,6 3,4 2,1

80 2,2 2,8 3,6 2,2

100 2,4 3,0 3,8 2,4

125 2,5 3,2 4,0 2,5

160 3,2 4,0 5,0 3,2

200 4,0 5,0 6,3 4,0

250 5,0 6,3 8,0 5,0

320 6,3 8,0 10,0 6,0

400 8,0 10,0 12,5 6,0

500 10 12,5 16 8,0

630 12 16 20 10

800 16 20 25 12

1 000 20 25 32 14

1 250 22 26 32 18

1 600 23 27 32 20

2 000 25 28 32 23

2 500 32 36 40 29

3 200 40 45 50 36

4 000 50 56 63 44

5 000 63 71 80 50

6 300 80 90 100 60

8 000 100 110 125 80

10 000 125 140 160 100 NOTA 1 As tensões apresentadas são extraídas da IEC 60664-1 e são baseadas na racionalização das tensões de alimentação apresentadas na Tabela 3b da IEC 60664-1. Quando da determinação dos valores requeridos para distâncias de isolação e de escoamento, o valor da tensão pode ser aumentado por um fator de 1,1, de forma a reconhecer a faixa de tensões nominais de utilização comum. NOTA 2 Os valores das distâncias de isolação e de escoamento apresentados são baseados em uma variação máxima de tensão de ± 10 %. NOTA 3 Para tensões de 10 V e abaixo, o valor de ICRS não é relevante e os materiais que não atendem ao requisito do grupo de material IIIa podem ser aceitos.

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NOTA Estes exemplos são idênticos àqueles apresentados na IEC 60664-1.

Exemplo 1

IEC 1808/01

Condição: O caminho sob consideração inclui uma reentrância de lados paralelos ou convergentes, de qualquer profundidade e de largura inferior a X mm.

Regra: As distâncias de escoamento e de isolação são medidas em linha reta, acima da reentrância, como indicadas nesta Figura.

Exemplo 2

IEC 1809/01

Condição: O caminho sob consideração inclui uma reentrância de lados paralelos, de profundidade d qualquer e de largura igual ou superior a X mm.

Regra: A distância de isolação é a distância em linha reta. O caminho da distância de escoamento segue o contorno da reentrância.

Exemplo 3

IEC 1810/01

Condição: O caminho sob consideração inclui uma reentrância em forma de V, cuja largura é superior a X mm.

Regra: A distância de isolação é a distância em linha reta. O caminho das distâncias de escoamento segue o contorno da reentrância, mas “curto-circuita” o fundo da reentrância por um elo de X mm.

Exemplo 4

IEC 1811/01

Condição: O caminho sob consideração inclui um ressalto.

Regra: A distância de isolação é o menor caminho no ar, acima do vértice do ressalto. O caminho da distância de escoamento segue o contorno do ressalto.

1 2 1 Distância de isolação 2 Distância de escoamento

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Exemplo 5

IEC 1812/01

Condição: O caminho sob consideração inclui duas partes não coladas, com reentrâncias de largura inferior a X mm de cada lado.

Regra: O caminho das distâncias de isolação e de escoamento é a distância em linha reta indicada nesta Figura.

Exemplo 6

IEC 1813/01

Condição: O caminho sob consideração inclui duas partes não coladas, com reentrâncias de largura igual ou superior a X mm de cada lado.

Regra: A distância de isolação é a distância em linha reta. A distância de escoamento segue o contorno das reentrâncias.

Exemplo 7

IEC 1814/01

Condição: O caminho sob consideração inclui duas partes não coladas, tendo, de um lado, uma reentrância de largura inferior a X mm e, de outro lado, uma reentrância de largura igual ou superior a X mm.

Regra: Os caminhos das distâncias de isolação e escoamento estão indicados nesta Figura.

Exemplo 8

IEC 1815/01

Condição: A distância de escoamento através de duas partes não coladas é inferior a distância de escoamento acima do obstáculo.

Regra: A distância de isolação é o menor caminho no ar, acima do vértice do obstáculo.

1 2 1 Distância de isolação 2 Distância de escoamento

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Exemplo 9 ≥X

≥X

IEC 1816/01

A distância entre a cabeça do parafuso e a parede da reentrância deve ser suficiente para ser levada em conta.

Exemplo 10

=X

=X

IEC 1817/01

A distância entre a cabeça do parafuso e a parede da reentrância é muito pequena para ser levada em conta.

A medição da distância de escoamento é efetuada do parafuso à parede, quando a distância for igual a X mm.

1 2 1 Distância de isolação 2 Distância de escoamento

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Exemplo 11

≥X ≥X

IECb1817/01

A distância de isolação é d + D

A distância de escoamento também é d + D

C’ parte condutora interposta no caminho do material isolante entre os condutores

1 2 1 Distância de isolação 2 Distância de escoamento

Figura 1 — Determinação das distâncias de isolação e de escoamento

4.4 Distâncias de escoamento

4.4.1 Os valores requeridos das distâncias de escoamento dependem da tensão de trabalho, da resistência ao trilhamento do material elétrico isolante e do perfil de sua superfície.

A Tabela 2 apresenta o grupo dos materais elétricos isolantes de acordo com o índice comparativo de resistência superficial (ICRS)5, determinado de acordo com a IEC 60112. Materiais elétricos isolantes inorgânicos, por exemplo, vidro e cerâmicas, não apresentam trilhamento e desta forma não necessitam ser submetidos à determinação do ICRS. Estes materais isolantes são convencionalmente classificados no grupo de material I.

O agrupamento apresentado na Tabela 2 é aplicado a partes isolantes sem ressaltos ou reentrâncias. Se existirem ressaltos ou reentrâncias de acordo com 4.4.3, as distâncias mínimas permissíveis de escoamento para tensões de trabalho acima de 1 100 V devem ser baseadas no próximo grupo de material mais elevado, por exemplo, material do grupo I ao invés de material do grupo II.

NOTA 1 Os grupos dos materiais são idênticos aos da IEC 60664-1.

NOTA 2 Sobretensões transientes são ignoradas, uma vez que elas normalmente não influenciam o fenômeno do trilhamento. Entretanto, pode ser necessário considerar sobretensões temporárias e funcionais dependendo de suas durações e freqüências (ver IEC 60664-1 para informações adicionais).

Tabela 2 — Índice comparativo de resistência superficial de materiais isolantes

Grupo de material Índice comparativo de resistência superficial (ICRS)

I 600 ≤ ICRS

II 400 ≤ ICRS < 600

IIIa 175 ≤ ICRS < 400

5 Nota da tradução: A sigla em inglês CTI (Comparative Tracking Index) utilizada na IEC 60079-7 foi traduzida pela sigla ICRS (Índice Comparativo de Resistência Superficial).

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4.4.2 As distâncias de escoamento entre partes condutivas nuas com potenciais diferentes, devem ser de acordo com a Tabela 1, com um valor mínimo de 3 mm para conexões externas e devem ser determinadas em função da tensão de trabalho especificada pelo fabricante do equipamento.

NOTA Requisitos para porta-lâmpadas roscadas, ver 5.3.3.1.

4.4.3 Na determinação da distância de escoamento, a Figura 1 ilustra as características a serem levadas em consideração e as distâncias de escoamento apropriadas. O valor da dimensão “X” é 2,5 mm.

Os efeitos de ressaltos e reentrâncias na superfície do material podem ser levados em consideração, desde que

a) os ressaltos na superfície tenham no mínimo 2,5 mm de altura e uma espessura apropriada para a rigidez mecânica do material, com um valor mínimo de 1 mm;

b) as reentrâncias na superfície tenham no mínimo 2,5 mm de profundidade e 2,5 mm de largura. Se a respectiva distância de isolação associada for menor que 3 mm, a largura mínima da reentrância pode ser reduzida para 1,5 mm.

NOTA 1 As projeções acima e as depressões abaixo da superfície são consideradas tanto como ressaltos como reentrâncias, independente de suas formas geométricas.

NOTA 2 Construções coladas (ver ABNT NBR IEC 60079-0) são consideradas como partes sólidas.

4.5 Materiais elétricos isolantes sólidos

4.5.1 O termo materiais elétricos isolantes sólidos descreve a forma final e não necessariamente a forma na qual eles são inicialmente aplicados, por exemplo, vernizes isolantes quando curados são considerados como materiais elétricos isolantes sólidos.

4.5.2 As características mecânicas dos materiais que afetam seu comportamento funcional, por exemplo, força e rigidez, devem ser satisfatórias se

a) a uma temperatura no mínimo 20 K acima da temperatura máxima atingida em regime nominal, com mínimo de 80 ºC, ou

b) para enrolamentos isolados (ver 4.7.3 e Tabela 3), para fiação interna (ver 4.8) e para cabos permanentemente conectados ao equipamento elétrico, até a temperatura máxima atingida em regime nominal.

4.5.3 As partes isolantes feitas em plástico ou material laminado, cuja película superficial é removida durante a fabricação, devem receber uma camada de verniz isolante com no mínimo o mesmo ICRS da superfície original. Este requisito não é aplicável a materiais cujo ICRS não é afetado por estas ações ou quando à distância de escoamento especificada é atendida por outras partes não sujeitas a estas ações.

4.6 Enrolamentos

4.6.1 Os condutores isolados devem atender aos requisitos de 4.6.1.1 ou 4.6.1.2.

4.6.1.1 Os condutores devem ter pelo menos duas camadas de material isolante, podendo ser somente uma camada de esmalte.

4.6.1.2 Os fios esmaltados de Seção circular devem atender ao:

a) grau 1 das IEC 60317-3, IEC 60317-7, IEC 60317-8 ou IEC 60317-13, desde que:

- quando ensaiados de acordo com a Seção 13 das IEC 60317-3, IEC 60317-7, IEC 60317-8 ou IEC 60317-13, não haja falha com os valores mínimos de tensão de ruptura prescrita para o grau 2; e que

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- quando ensaiados de acordo com a Seção 14 das IEC 60317-3, IEC 60317-7, IEC 60317-8 ou IEC 60317-13, não haja mais que seis falhas por 30 m de comprimento de fio, independentemente do diâmetro; ou

b) grau 2 das IEC 60317-3, IEC 60317-7, IEC 60317-8, ou IEC 60317-13; ou

c) grau 3 das IEC 60317-3, IEC 60317-7, IEC 60317-8, ou IEC 60317-13.

4.6.2 Os enrolamentos, após sua montagem ou amarração, devem ser submetidos à secagem, a fim de retirar a umidade antes da impregnação com material adequado. Exceto pelas restrições de 5.2.5, é aceitável impregnação por meio de imersão, gotejamento ou método a vácuo. Pintura ou nebulização não são reconhecidas como impregnação.

A impregnação deve ser realizada de acordo com as instruções do fabricante do material de impregnação utilizado, de modo que os espaços entre os condutores sejam preenchidos da forma mais completa possível e seja obtida boa coesão entre os condutores. Isto não se aplica às bobinas totalmente isoladas, nem aos condutores de enrolamento se, antes da sua colocação no equipamento elétrico, as partes destinadas às ranhuras e às extremidades dos enrolamentos destas bobinas e condutores tiverem sido impregnadas e providas de material de enchimento, ou isoladas de modo equivalente, e se, após a montagem, elas não forem mais acessíveis ao procedimento de isolação. Se forem utilizados materiais de impregnação contendo solventes, os processos de impregnação e secagem devem ser realizados pelo menos duas vezes.

4.6.3 A dimensão nominal mínima do condutor de fios utilizados para enrolamentos deve ser de 0,25 mm.

NOTA 1 A dimensão mínima é o diâmetro de um condutor circular ou a menor dimensão de um condutor retangular.

NOTA 2 Enrolamentos feitos com fios possuindo uma dimensão nominal mínima de condutor menor que 0,25 mm podem ser protegidos por um dos outros tipos de proteção listados na ABNT NBR IEC 60079-0.

4.6.4 Os sensores resistivos de temperatura (RTD) não se enquadram como enrolamento, mas, quando aplicados no enrolamento das máquinas elétricas girantes, eles devem ser impregnados ou selados junto com o enrolamento da máquina pelo fabricante.

NOTA Quando RTDs são aplicados fora das ranhuras de máquinas de alta tensão, recomenda-se que os RTDs sejam localizados em uma área aterrada.

4.7 Limitações de temperatura

4.7.1 Generalidades

Nenhuma parte de um equipamento elétrico deve atingir uma temperatura superior à determinada para a estabilidade térmica dos materiais utilizados. Além disso, nenhuma superfície de uma parte qualquer de um equipamento elétrico, incluindo a superfície das partes internas nas quais a atmosfera potencialmente explosiva pode acessar, deve atingir uma temperatura superior à temperatura máxima de superfície, prescrita na ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para as lâmpadas no interior de luminárias para as quais os requisitos são dados em 5.3.4.

Para máquinas elétricas, a determinação da temperatura máxima de superfície pode alternativamente ser realizada no ensaio de tensão no pior caso dentro da “zona A” de acordo com a IEC 60034-1. Neste caso, o equipamento deve ser marcado com o símbolo “X” de acordo com o item i) de 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0 e a condição especial de uso deve incluir a informação que a determinação da temperatura de superfície foi baseada na operação dentro da Zona A (IEC 60034-1), tipicamente ± 5 % da tensão nominal.

NOTA Existem duas condições a serem respeitadas, ambas podem ser o fator limitante para um equipamento específico ou parte de um equipamento.

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4.7.2 Condutores

A temperatura admissível para os condutores e outras partes metálicas é também limitada em função

a) da redução de sua resistência mecânica,

b) dos inaceitáveis esforços mecânicos devido a expansões térmicas,

c) dos danos às partes isolantes próximas.

Na determinação da temperatura dos condutores, deve ser levado em consideração o efeito do seu auto-aquecimento e também o efeito do aquecimento pelas partes próximas.

4.7.3 Enrolamentos isolados

A temperatura-limite dos enrolamentos isolados não deve ser superior aos valores da Tabela 3 que consideram a resistência térmica dos materiais elétricos isolantes, desde que o equipamento elétrico esteja conforme os requisitos de 4.7.1.

Tabela 3 — Limites de temperatura para enrolamentos isolados

Classificação térmica do material isolante conforme a IEC 60085 (ver Nota 2)

Método de medição da temperatura

(ver Nota 1) 105 (A) 120 (E) 130 (B) 155 (F) 180 (H)

1 Temperatura-limite em regime nominal: a) enrolamentos isolados com uma única camada

Variação da resistência ou termométrico

ºC

95

ºC

110

ºC

120

ºC

130

ºC

155

Variação da resistência 90 105 110 130 155 b) outros enrolamentos isolados

Termométrico 80 95 100 115 135

2 Temperatura-limite ao fim do tempo tE (ver Nota 3) Variação da resistência 160 175 185 210 235

NOTA 1 A medição por termômetro só é permitida quando a medição pela variação da resistência não é possível. O significado da palavra termômetro é o mesmo da IEC 60034-1 (por exemplo, um termômetro de bulbo, ou um termo-elemento não inserido, ou termômetros de resistência (RTD) aplicados nos pontos acessíveis comuns para um termômetro de bulbo).

NOTA 2 Para medições intermediárias até que se tenham os valores prescritos, as classes térmicas mais elevadas dos materiais isolantes designados pelos valores da IEC 60085 são consideradas como sujeitas as temperaturas-limite dadas para a classe 180 (H).

NOTA 3 Estes valores resultam da temperatura ambiente, da elevação de temperatura do enrolamento em regime nominal e do aumento de temperatura durante o tempo tE.

4.7.4 Proteção de enrolamentos

Os enrolamentos devem ser protegidos por dispositivos adequados, a fim de assegurar que a temperatura-limite (ver 4.7.1, 4.7.2 e 4.7.3) não seja ultrapassada em serviço. Estes dispositivos são dispensados quando a temperatura dos enrolamentos não ultrapassa a temperatura-limite em regime nominal em 4.7.3, mesmo quando os enrolamentos são submetidos à sobrecarga contínua ou quando não há possibilidade de sobrecarga dos enrolamentos.

NOTA 1 O dispositivo de proteção (sensor) pode ficar dentro e/ou fora do equipamento elétrico.

NOTA 2 Falhas elétricas em enrolamentos isolados não são consideradas como condição de serviço. Os requisitos de 4.6 e 4.7 destinam-se a reduzir a possibilidade destas falhas.

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4.8 Fiações internas ao equipamento

A fiação que pode entrar em contato com partes condutoras deve ser protegida mecanicamente, fixada ou acomodada de modo a evitar danos à isolação.

4.9 Grau de proteção provido pelos invólucros

4.9.1 Os graus de proteção, definidos nas IEC 60034-5 e ABNT NBR IEC 60529, devem ser como prescritos em a) ou b), salvo especificação em contrário em 4.9.2, 4.9.3 ou Seção 5.

a) Os invólucros contendo partes condutoras nuas sob tensão devem ser protegidos no mínimo com grau de proteção IP54.

b) Os invólucros contendo somente partes condutoras isoladas, como em 4.5, devem ser protegidos no mínimo com grau de proteção IP44.

4.9.2 O invólucro de um equipamento elétrico pode possuir furos para drenagem ou aberturas para ventilação, a fim de evitar o acúmulo de condensação. Os requisitos dependem do grupo do equipamento, como a seguir:

a) Equipamentos do grupo I – é requerida a conformidade com 4.9.1;

b) Equipamentos do grupo II – a inclusão dos furos para drenagem ou aberturas para ventilação podem reduzir o grau de proteção proporcionado pelo invólucro de acordo com 4.9.1, mas não devem estar abaixo de IP44, no caso de 4.9.1 a), ou abaixo de IP44, no caso de 4.9.1 b).

Quando a existência dos furos para drenagem ou aberturas para ventilação reduzem o grau de proteção abaixo do requerido em 4.9.1, os detalhes dos furos para drenagem ou das aberturas, incluindo posição e dimensões, devem ser estabelecidos pelo fabricante e incluídos na documentação descritiva de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0. A marcação dos equipamentos com furos para drenagem ou aberturas para ventilação que reduzem o grau de proteção deve incluir o símbolo “X”, conforme alínea i) de 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0, e o(s) grau(s) de proteção reduzido(s) proporcionado pelo invólucro deve(m) estar apresentado(s) no certificado.

4.9.3 Na existência de circuitos ou sistemas ou partes destes com o tipo de proteção “i”, conforme a IEC 60079-11 no interior do invólucro tanto:

a) as coberturas do invólucro que permitem o acesso aos circuitos energizados sem proteção intrínseca tenham uma etiqueta de acordo com item a) da Tabela 12; ou

b) todas as partes vivas não protegidas pelo tipo de proteção “i” tenham uma cobertura interna separada, provendo no mínimo o grau de proteção IP30 quando o invólucro do equipamento for aberto.

Adicionalmente, a cobertura interna deve ter uma etiqueta de acordo com o item b) da Tabela 12 ou outra frase que de outra forma seja requerida pela ABNT NBR IEC 60079-0 para estar na cobertura do invólucro do equipamento.

A cobertura do invólucro do equipamento deve conter uma etiqueta de acordo com o item c) da Tabela 12.

NOTA A finalidade da cobertura interna, quando instalada, é fornecer um grau de proteção mínimo aceitável contra o acesso aos circuitos energizados não intrinsecamente seguros, quando o invólucro for aberto por um breve período para permitir manutenção de circuitos intrinsecamente seguros energizados. A cobertura não é destinada para apresentar proteção contra choques elétricos.

4.10 Dispositivos de fixação

Para equipamentos do grupo I contendo partes vivas nuas, devem ser utilizados dispositivos de fixação especiais, como previsto na ABNT NBR IEC 60079-0.

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5 Requisitos suplementares para equipamentos elétricos especiais

5.1 Generalidades

Estes requisitos suplementam aqueles apresentados na Seção 4 desta norma, que também são aplicáveis, a menos que de outra forma estabelecido, para os equipamentos elétricos específicos considerados em 5.2 a 5.9 e também para outros equipamentos elétricos considerados em 5.10. 5.2 Máquinas elétricas girantes

5.2.1 Graus de proteção providos pelos invólucros das máquinas

Como exceção aos requisitos de 4.9 para grau de proteção contra o ingresso de corpos sólidos e água, os seguintes graus de proteção são aplicados para invólucros de máquinas elétricas girantes (exceto para caixas de ligação e partes condutoras nuas) instalados em ambientes limpos e regularmente supervisionados por pessoal treinado: ⎯ IP23, para equipamentos do grupo I;

⎯ IP20, para equipamentos do grupo II.

A queda vertical de corpos sólidos estranhos, através das aberturas de ventilação dos invólucros de máquinas, deve ser evitada. A marcação das máquinas elétricas girantes construídas para utilização somente em ambientes limpos deve incluir o símbolo “X”, conforme alínea i) de 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0, e o grau de proteção proporcionado pelo invólucro deve estar apresentado no certificado.

5.2.2 Ventiladores internos

Os ventiladores internos devem atender aos requisitos para distâncias e materiais especificados para os ventiladores externos, conforme ABNT NBR IEC 60079-0.

5.2.3 Entreferro radial mínimo

O entreferro radial mínimo entre o rotor e o estator (na área ativa do núcleo), quando a máquina elétrica girante estiver em repouso, não pode ser inferior ao valor determinado pela seguinte equação:

Entreferro radial mínimo, em mm:

rbnD⎥⎦

⎤⎢⎣

⎡⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛ +−

+000 175,025,0

7805015,0

onde D é o diâmetro do rotor, em mm, que na fórmula varia entre 75 mm e 750 mm; n é a velocidade nominal máxima, em r/min, com o valor mínimo de 1 000; r é dado pela seguinte equação, com o valor mínimo de 1,0:

; ,rotor do diâmetro 1,75

núcleo do ocompriment D

= em mm

b tem o valor de 1,0 para máquinas com mancais de rolamento ou 1,5 para máquinas com mancais de bucha. NOTA O entreferro radial mínimo não é diretamente proporcional à freqüência ou ao número de pólos, como pode ser visto no exemplo a seguir de um motor de 2 pólos ou 4 pólos, com mancais de rolamento projetado para 50 Hz/60 Hz, e tendo um rotor com um diâmetro de 60 mm e um núcleo de 80 mm de comprimento.

D é, então, tomado igual ao valor mínimo de 75; n é igual ao valor máximo de 3 600; b é igual a 1,0;

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r = 80/(1,75 x 60), isto é, aproximadamente 0,76 e, por isto, tomado como 1,0; quando o entreferro radial mínimo se torna:

,01 1,0 000 1

600 3 0,75 + 0,25 780

50 - 75 + 0,15 ×⎥⎥⎦

⎢⎢⎣

⎡⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛ ×

ou aproximadamente 0,25 mm.

5.2.4 Máquinas com rotores do tipo gaiola

5.2.4.1 Os requisitos desta Seção aplicam-se, em adição aos de 5.2.1, 5.2.2 e 5.2.3, às máquinas com rotor tipo gaiola, incluindo máquinas síncronas com partida por rotor tipo gaiola ou com enrolamentos amortecedores.

5.2.4.2 As barras dos rotores tipo gaiola devem ser montadas firmemente nas ranhuras e devem ser fixadas aos anéis de curto-circuito por brasagem ou soldagem elétrica, a menos que as barras e os anéis da gaiola sejam fabricados como uma peça única.

NOTA As barras e o anel de rotores tipo gaiola não são considerados partes condutivas na aplicação de 4.3, 4.4, 4.9 e 5.2.1.

5.2.4.3 A forma construtiva do rotor deve ser avaliada quanto à possibilidade de centelhamento no entreferro radial.

Se a soma total dos fatores determinada pela Tabela 4 for maior do que 6, a máquina ou uma amostra representativa deve ser ensaiada de acordo com 6.2.3.2, ou a máquina dever ser projetada com meios especiais que garantam que seu invólucro, no momento da partida, não contenha atmosfera explosiva. A marcação da máquina deve incluir o símbolo “X”, conforme alínea i) de 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0 e as condições especiais de uso especificadas no certificado devem incluir detalhes para permitir medidas apropriadas de seleção.

NOTA 1 Meios especiais que podem ser aplicados incluem ventilação ou purga do invólucro da máquina antes da partida ou aplicação de sensores de gás fixos no interior deste invólucro.

NOTA 2 Para motores que acionam cargas com alta inércia ou previstos para terem re-partida automática, estes ensaios são somente representativos das condições de operação diferentes daquelas de ressonância torcional do conjunto completo de acionamento e quando a re-partida automática fora de fase pode ser excluída. Estas aplicações especiais necessitam ser cuidadosamente coordenadas entre o fabricante e o usuário.

Alternativamente, quando a corrente de partida da máquina for limitada a 300 % da corrente nominal IN, a avaliação da possibilidade de centelhamento do entreferro não é requerida. Quando a utilização de partida com tensão reduzida for requerida para reduzir a máxima corrente de partida a 300 % da corrente nominal IN a marcação deve incluir o símbolo “X”, de acordo com a alínea i) de 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições especiais de uso devem incluir que o motor é adequado somente para partida com tensão reduzida que limita a corrente de partida a 300 % da corrente nominal.

NOTA 3 A utilização de conversor para limitar a corrente de partida é geralmente uma solução aceitável. Para outros métodos de partida com tensão reduzida, o motor e o dispositivo de partida com tensão reduzida necessitam ser cuidadosamente coordenados.

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Tabela 4 — Fatores de risco na avaliação do risco potencial de centelhamento no entreferro do rotor gaiola

Característica Valor Fator Rotor gaiola fabricado com barras não isoladas 3

Forma construtiva do rotor Rotor de alumínio fundido ≥ 200 kW por pólo 2

Rotor de alumínio fundido < 200 kW por pólo 1

Rotor de alumínio fundido integral de ranhura fechada 0

Rotor gaiola fabricado com barras isoladas 0

2 pólos 2

Número de pólos 4 a 8 pólos 1

> 8 pólos 0

> 500 kW por pólo 2

Potência nominal > 200 kW a 500 kW por pólo 1 ≤ 200 kW por pólo 0

Sim: L < 200 mm (ver Nota 1) 2

Dutos de resfriamento radial no rotor Sim: L ≥ 200 mm (ver Nota 1) 1

Não 0

Sim: > 200 kW por pólo 2

Inclinação do estator ou do rotor Sim: ≤ 200 kW por pólo 0

Não 0

Não conforme (ver Nota 2) 2 Partes salientes no rotor

Conforme (ver Nota 2) 0

> 200 ºC 2

Temperatura limite 135 ºC < T ≤ 200 ºC 1

≤ 135 ºC 0 NOTA 1 L é o comprimento entre as extremidades do pacote do núcleo. Ensaios experimentais têm mostrado que ocorre centelhamento predominantemente em dutos próximos às extremidades do núcleo.

NOTA 2 Partes salientes do rotor podem ser projetadas para eliminar contatos intermitentes e para operar dentro da classificação de temperatura. Uma conformidade com este critério resulta em um fator de 0, caso contrário o fator é 2.

5.2.4.4 A temperatura-limite do rotor não deve ser excedida mesmo durante a partida. A temperatura limite é a menor entre 300 ºC ou o valor especificado em 4.7.

NOTA Partes no caminho magnético do fluxo de dispersão podem precisar ser de materiais não magnéticos ou isolantes, senão suas temperaturas podem exceder aquelas das barras do rotor sob condição de partida. Exemplos de tais partes podem incluir anéis de retenção, discos de balanceamento, anéis de centralização, ventiladores e defletores de ar.

5.2.4.4.1 Quando destinado para utilização com um dispositivo dependente de corrente para proteção contra a ultrapassagem da temperatura limite, a relação da corrente de partida IA/IN e o tempo tE deve ser determinada e marcada de acordo com 9.1.

A duração do tempo tE deve ser tal que, quando o rotor estiver bloqueado, o motor possa ser desligado através de um dispositivo de proteção dependente de corrente, antes que o tempo tE tenha transcorrido. Em geral, isto é possível, se os valores mínimos do tempo tE dados na Figura 2, em função da razão da corrente de partida IA/IN, forem excedidos. Valores do tempo tE, inferiores aos valores da Figura 2, só são permitidos quando um dispositivo de proteção contra sobrecarga adequado é utilizado e demonstra ser efetivo através de ensaio. Este dispositivo deve ser identificado por uma marcação adicional na máquina de acordo com a alínea g) de 9.1.

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IEC 1818/01

Figura 2 — Valores mínimos de tempo tE de motores em função da relação da corrente de partida IA/IN

Em nenhum caso ⎯ o valor do tempo tE deve ser inferior a 5 s, quando se utilizar um dispositivo de proteção dependente de

corrente;

⎯ a relação da corrente de partida IA/IN deve ser maior que 10.

5.2.4.4.2 Quando for prevista a utilização de sensores de temperatura do enrolamento associados a dispositivos de proteção contra a ocorrência de temperaturas acima dos limites de temperatura permitidos, a relação da corrente de partida IA/IN deve ser determinada e marcada de acordo com 9.1. Não são requeridas a determinação e a marcação do tempo tE. Sensores de temperatura do enrolamento associados a dispositivos de proteção devem ser considerados adequados para proteção térmica da máquina se os requisitos de 4.7.4 forem atendidos, mesmo com o rotor bloqueado. Os dispositivos de proteção associados devem ser identificados na marcação da máquina de acordo com a alínea g) de 9.1.

Em nenhum caso o valor da relação da corrente de partida IA/IN deve ser maior do que 10.

NOTA Grandes máquinas são frequentemente limitadas pelo rotor e geralmente não é prático limitar a temperatura do rotor pela utilização de sensores de temperatura nos enrolamentos do estator.

5.2.4.5 Os motores para utilização com conversor devem ser ensaiados e certificados para esta condição de serviço como uma unidade em associação com um conversor, com as especificações detalhadas nos documentos descritivos de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0. O ensaio deve ser realizado com o dispositivo de proteção especificado instalado ou ser avaliado conforme 5.2.4.7.6

NOTA Informações adicionais para aplicação de motores para utilização com conversor podem ser encontradas na IEC 60034-17. As principais preocupações incluem efeitos de sobre temperatura, alta freqüência e sobretensão, bem como corrente nos mancais. Estes efeitos podem ser reduzidos pela utilização de filtros passa-baixa para diminuir a distorção harmônica total da forma de onda de saída do conversor.

6 Nota da tradução: Na IEC 60079-7 não existe a seção 5.2.4.7. Neste caso, deve ser utilizado o Anexo C.

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5.2.4.6 As informações sobre a proteção térmica em serviço de motores com rotor tipo gaiola por dispositivos de proteção de sobrecarga são apresentadas no Anexo C.

5.2.5 Requisitos para os enrolamentos

Para enrolamentos polifásicos com tensão nominal igual ou maior que 200 V, deve ser provida isolação suplementar (em adição ao verniz) entre fases de enrolamentos aleatórios.

A mínima distância de isolação entre a parte saliente dos enrolamentos do estator e o invólucro não deve ser menor que 3 mm.

Para enrolamentos com tensão nominal < 1 000 V, os requisitos para impregnação das bobinas devem ser aqueles de 4.7.2 ou aqueles aplicados para enrolamentos com tensão nominal > 1 000 V.

Para enrolamentos de tensão nominal > 1 000 V, as bobinas devem ser moldadas e impregnadas por um sistema de impregnação por pressão à vácuo (IPV)7 ou um sistema de isolação equivalente, baseado em resina.

5.2.6 Terminais dos enrolamentos do estator

Os terminais dos enrolamentos do estator não devem exceder o limite de temperatura (ver 4.7), quando submetidos a corrente de partida IA aplicada por um período de tempo igual a tE.

5.2.7 Sistema de isolação dos enrolamentos do estator

Se a tensão nominal excede 1 kV,

devem ser realizados ensaios de tipo de acordo com 6.2.3.1, e

• a máquina deve ser equipada com aquecedores anti-condensação, e

• a máquina deve ser construída para permitir que medidas adicionais sejam aplicadas para assegurar que o seu invólucro não contém uma atmosfera explosiva de gás no momento da partida. As instruções da máquina fornecidas, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 devem incluir informações sobre a utilização, quando requerido, das medidas adicionais.

NOTA 1 Medidas que podem ser aplicadas incluem purga na pré-partida ou a instalação de detecção fixa de gás no interior do invólucro da máquina. Outros métodos podem ser aplicados com o acordo entre o fabricante, o laboratório de ensaio e o usuário, conforme apropriado.

NOTA 2 A aplicação de purga na pré-partida e a manutenção da máquina são responsabilidades do usuário que deve consultar a ABNT NBR IEC 60079-14 e ABNT NBR IEC 60079-17 para orientações. Embora estas normas contenham informações suficientes, o Anexo G fornece orientação.

5.2.8 Vedações do mancal e do eixo

5.2.8.1 Vedações tipo labirinto e vedações sem atrito

Para elementos de mancais de rolamentos, as mínimas distâncias radial e axial entre as partes rotativas e estacionárias de qualquer selo sem atrito ou selo por labirinto não deve ser menor que 0,05 mm. Para elementos de mancais deslizantes (bucha), esta distância deve ser superior a 0,1 mm. A distância mínima deve ser aplicável para todas as posições possíveis do eixo dentro dos mancais.

NOTA O movimento axial em um rolamento de esfera típico é frequentemente até 10 vezes o movimento radial.

7 Nota da tradução: A sigla em inglês VPI (Vacuum Pressure Impregnated) utilizada na IEC 60079-7 foi traduzida pela sigla IPV (Impregnação por Pressão à Vácuo).

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5.2.8.2 Vedações deslizantes

Vedações deslizantes devem ser ou lubrificadas ou feitas de material possuindo baixo coeficiente de atrito, por exemplo, politetrafluoroetileno (PTFE). No primeiro caso, o projeto do mancal deve ser de tal que mantenha o fornecimento de lubrificante para a vedação seja mantido.

Mancais com tampas fornecidos pelo fabricante do mancal como parte integrante do mancal (ou seja, “mancais permanentemente selados”) estão isentos deste requisito.

Vedações deslizantes devem ser avaliadas de acordo com 4.7.

NOTA 1 De forma que não seja gerado excesso de temperatura em serviço, devem ser fornecidas pelo fabricante informações sobre qualquer manutenção requerida, para assegurar contínua conformidade com os requisitos de 5.2.8.

NOTA 2 Vedações deslizantes que tenham sua seção transversal reduzida com o envelhecimento (por exemplo, anéis seladores de feltro) são considerados como atendendo os requisitos quando a temperatura é avaliada para estar dentro dos limites durante a condição quando novo. Selos elásticos que levantam durante a rotação (por exemplo, anéis em “V”) são também considerados como atendendo os requisitos.

NOTA 3 Até o momento não existe nenhum ensaio experimental adequado para demonstrar que um dado tipo de mancal tenha um baixo risco de falhar em serviço. É com este objetivo que o fabricante se empenha em um bom projeto, construção, lubrificação, refrigeração, monitoramento e/ou procedimentos de manutenção, como uma tentativa de minimizar os riscos de uma fonte de ignição potencial surgir a partir da falha em um mancal de rolamento.

5.3 Luminárias

NOTA 1 Esta Seção não estabelece requisitos para lâmpadas de sinalização ou lâmpadas pequenas similares (ver 5.10).

NOTA 2 Para limitar o aquecimento do condutor neutro, as correntes de harmônico de terceira ordem drenadas pela luminária devem ser limitadas a 30 % da corrente na freqüência fundamental.

5.3.1 Fonte de luz

A fonte de luz deve ser uma das seguintes:

a) lâmpadas fluorescentes do tipo partida a frio e base monopino (Fa6), de acordo com a IEC 60061-1;

b) lâmpada fluorescente tubular bipino, com base G5 ou G13, de acordo com IEC 61195. Os pinos devem ser de latão. As bases e os porta-lâmpadas devem estar de acordo com 5.3.3. Tais lâmpadas devem estar conectadas em um circuito que elas partam e operem sem o pré-aquecimento dos catodos;

c) lâmpadas com filamento de tungstênio para serviços de iluminação geral, de acordo com IEC 60064 e IEC 60432-1;

NOTA Outros tipos de fontes de luz podem ser consideradas utilizando 5.10.

5.3.2 Distâncias mínimas entre lâmpada e tampa de proteção

Para luminárias com lâmpadas fluorescentes, a distância entre a lâmpada e a tampa de proteção não deve ser inferior a 5 mm a menos que a tampa de proteção seja um tubo externo, neste caso a distância mínima é de 2 mm.

Para outras lâmpadas, a distância entre a lâmpada e a tampa de proteção não deve ser inferior aos valores indicados na Tabela 5, de acordo com a potência da lâmpada.

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Tabela 5 — Distância mínima entre a lâmpada e a tampa de proteção

Potência da lâmpada, P W

Distância mínima mm

P ≤ 60 60 < P ≤ 100 100< P ≤ 200 200 < P ≤ 500

500 < P

3 5

10 20 30

5.3.3 Porta-lâmpadas e bases de lâmpadas

5.3.3.1 Porta-lâmpadas e bases de lâmpadas roscadas

Porta-lâmpadas roscados em conjunto com as bases apropriadas devem estar de acordo com

⎯ os requisitos de ensaio para não propagação de uma ignição interna da ABNT NBR IEC 60079-1 para equipamentos do grupo I ou do grupo IIC, conforme apropriado, quando ambos estão inseridos e no momento do fechamento ou abertura do contato elétrico, ou

⎯ contato elétrico entre o porta-lâmpada e a base da lâmpada deve ser tal que na inserção ou remoção da base da lâmpada, o estabelecimento ou a interrupção da corrente ocorre somente em um invólucro em separado que atende aos requisitos construtivos e ensaios de equipamentos do grupo I ou do grupo IIC da ABNT NBR IEC 60079-1, conforme apropriado.

Porta-lâmpadas roscados devem impedir o auto-afrouxamento da lâmpada após a sua inserção. Para base de lâmpadas diferentes de E10, isto deve ser demonstrado através da realização do ensaio mecânico de 6.3.1.

NOTA Recomenda-se que a parte roscada do porta-lâmpada seja de material resistente à corrosão sob as condições normais de serviços.

No momento da abertura do contato elétrico, durante o desrosqueamento da lâmpada, no mínimo dois fios de rosca devem estar completamente encaixados.

Lâmpadas com bases roscadas fornecidas como parte de uma luminária, não necessitam atender aos requisitos de 4.3 e 4.4.2, se eles atenderem aos requisitos mínimos para distâncias de escoamento e isolação dados na Tabela 6. O material isolante da base da lâmpada deve atender aos requisitos de material do grupo I dados na Tabela 2.

Tabela 6 — Distâncias de escoamento e isolação para bases de lâmpadas roscadas

Tensão, U V

Distância de isolação e de escoamento mm

U ≤ 63 63 < U ≤ 250

2 3

NOTA 1 As tensões apresentadas são extraídas da IEC 60664-1 e são baseadas na racionalização das tensões de alimentação apresentadas na Tabela 3b da IEC 60664-1. Quando da determinação dos valores requeridos para distâncias de isolação e de escoamento, o valor da tensão na Tabela pode ser aumentado por um fator de 1,1 de forma a reconhecer a faixa de tensões nominais de utilização comum. NOTA 2 Os valores das distâncias de isolação e de escoamento apresentados são baseados em uma variação máxima de tensão de ± 10 % NOTA 3 Para tensões de 10 V e abaixo, o valor de ICRS não é relevante e os materiais que não atendem o requisito do grupo de material I podem ser aceitos

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5.3.3.2 Outros porta-lâmpadas e bases de lâmpadas

O invólucro formado pelo porta-lâmpada e a base da lâmpada, quando montados em conjunto e no momento do fechamento ou abertura do contato elétrico, deve atender aos requisitos de ensaio de não propagação de uma ignição interna da ABNT NBR IEC 60079-1 para equipamentos do grupo I ou equipamentos do grupo IIC, como apropriado.

NOTA Porta-lâmpadas e bases de lâmpada, que montados em conjunto, atendam aos requisitos de um dos tipos de proteção da Seção 1 da ABNT NBR IEC 60079-0, também são permitidos.

Porta-lâmpadas para lâmpadas fluorescentes tubulares devem estar de acordo com os requisitos dimensionais da folha de dados Fa6 da IEC 60061-2 ou com G5 ou G13 da IEC 60400.

Para outros porta-lâmpadas utilizados com lâmpadas com bases cilíndricas, o comprimento da junta entre o porta-lâmpada e a base deve ser no mínimo de 10 mm, no momento do fechamento ou da abertura do contato.

5.3.3.3 Requisitos para contatos elétricos entre o porta-lâmpada e a base da lâmpada

O contato elétrico com a base da lâmpada deve ser efetuado:

a) no caso de bases roscadas

⎯ com a parte inferior do contato da base da lâmpada através de elementos de contatos resilientes ou mola, com uma força de no mínimo 15 N, e

⎯ com a base da lâmpada através de no mínimo dois fios de roscas ou através de um ou mais elementos de mola com uma força de contato total de no mínimo 30 N;

b) no caso de bases com pinos cilíndricos, através de elementos de mola com uma força de contato de no mínimo 10 N;

c) no caso de bases cilíndricas plug-in, onde o projeto não permita centelhamento elétrico dentro ou fora da junta entre o porta-lâmpada e a base, através de elementos de mola com uma força de contato de no mínimo 10 N;

d) no caso de bases onde, na remoção do respectivo porta-lâmpada, o circuito é interrompido em um invólucro separado à prova de explosão (de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-1), de tal maneira que a força de contato exercida pelos elementos de mola sobre as bases não seja menor do que 7,5 N no momento da interrupção do circuito.

Os valores mínimos acima, prescritos para força de contato, aplicam-se com a lâmpada montada no porta-lâmpada e pronta para utilização.

NOTA Recomenda-se que a força do elemento de contato não seja significantemente afetada pelo aquecimento e outros efeitos que são esperados durante a operação.

5.3.4 Temperatura de superfície das lâmpadas

A temperatura máxima de superfície, definida na ABNT NBR IEC 60079-0, pode ser excedida quando a maior temperatura de superfície da lâmpada, dentro da luminária, seja pelo menos 50 K abaixo da mais baixa temperatura de ignição da atmosfera explosiva para a qual está prevista a utilização da luminária, determinada em ensaios realizados nas condições mais desfavoráveis de utilização para as quais a luminária está prevista, como determinado por ensaios realizados sob as condições mais desfavoráveis de utilização. Esta exceção é válida somente para as atmosferas explosivas para as quais os ensaios foram realizados com resultados satisfatórios e indicados no certificado.

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NOTA Medições em luminárias existentes têm demonstrado que as temperaturas em que ocorre ignição dentro das luminárias são consideravelmente maiores que as temperaturas de ignição medidas de acordo com a IEC 60079-4.

5.3.5 Temperatura das bases da lâmpada

A temperatura no ressalto e nos pontos de solda da base da lâmpada não devem exceder a temperatura limite. A temperatura limite é a menor entre 195 ºC ou o valor especificado em 4.7.

5.3.6 Temperaturas limite

A temperatura limite dos reatores, porta-lâmpadas e lâmpadas não deve ser excedida, mesmo no caso de envelhecimento das lâmpadas. A luminária deve ser submetida ao ensaio de tipo de 6.3.2. A temperatura estabilizada do reator, porta-lâmpada e da própria lâmpada deve ser menor do que a temperatura limite ou um dispositivo de corte deve ser utilizado para desligar a energia antes que a temperatura limite seja excedida.

5.3.7 Luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares bipino

5.3.7.1 Generalidades

Luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares bipino devem adicionalmente atender aos requisitos a seguir.

5.3.7.2 Temperatura ambiente máxima

A temperatura ambiente máxima para luminária com lâmpadas fluorescentes tubulares bipino empregando reatores eletrônicos não deve exceder 60 ºC.

5.3.7.3 Classe de temperatura

Como a temperatura limite de uma luminária com lâmpadas fluorescentes tubulares bipino empregando um reator eletrônico excederá as temperaturas apropriadas para as classes de temperatura T5 e T6, estas classes de temperatura não são permitidas. Ver 6.3.2.3.

5.3.7.4 Porta-lâmpadas para lâmpadas bipino quando montadas na luminária devem estar de acordo com os seguintes requisitos.

• As dimensões mecânicas e as condições de montagem na luminária devem levar em consideração os valores mecânicos e as tolerâncias especificadas para a lâmpada na IEC 60061-1, IEC 61195 e IEC 60400.

• O porta-lâmpada deve estar de acordo com os requisitos de G5 ou G13 da IEC 60400.

• Os dois pinos de cada base de lâmpada devem estar conectados em paralelo, tanto dentro do porta-lâmpada ou diretamente adjacente na fiação da luminária. A capacidade de condução de corrente de cada conexão de pino deve ser dimensionada para a corrente total da lâmpada para atingir redundância.

• O material de isolação do porta-lâmpada deve estar de acordo com os requisitos para materiais não metálicos da ABNT NBR IEC 60079-0.

• O sistema de contato elétrico para cada pino de lâmpada deve ser independente da presença do outro pino.

• Os pinos da lâmpada devem ser suportados de uma forma que minimize a distorção quando eles são sujeitos a pressão de contato lateral.

5.3.7.5 Se um aumento da tensão for utilizado para iniciar a descarga no interior da lâmpada (por exemplo através de starter/ignitor eletrônico), o valor de pico da tensão dividido por 2 deve ser utilizado para determinar o valor eficaz utilizado na Tabela 1. Deve ser considerado que o anel metálico do tubo da lâmpada esteja no mesmo potencial elétrico dos pinos.

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Se um dispositivo no interior do reator eletrônico garantir que o impulso de partida termina após um período máximo de tempo de 5 s e que uma repartida só é possível depois de desligada a fonte de energia da luminária, então o fator 2 pode ser aumentado para 2,3.

5.3.7.6 O valor máximo de torque e/ou força em cada extremidade da lâmpada que ocorre durante a montagem ou remoção das lâmpadas na luminária não deve ser maior do que 50 % do valor limite para lâmpadas novas que pode ser aplicado aos pinos de uma lâmpada, conforme especificado na Tabela 1 da IEC 61195.

5.3.7.7 O contato elétrico entre cada pino da lâmpada e o porta-lâmpada deve ser efetivo mesmo sob condição de corrosão e vibração. Os ensaios de tipo são dados em 6.3.3 e 6.3.4.

5.3.7.8 Quando uma chave de isolação é fornecida de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0, ela deve desenergizar cada porta-lâmpada quando a tampa da luminária é removida. Quando tal chave de isolação é fornecida:

a) a chave deve ser uma seccionadora de acordo com as IEC 60947-1 e IEC 60664-1, categoria de sobretensão III, ou a distância de isolação entre fase e neutro do contato da chave deve ser de no mínimo 2,5 mm, para uma tensão máxima de serviço de 300 V (eficaz ou c.c.) para alcançar a distância de isolação de 2,5 mm, dois contatos com distâncias de isolação de 1,25 mm cada podem ser aplicados em série;

b) os contatos devem abrir quando da remoção da tampa de proteção da luminária;

c) a chave e sua operação não devem ser capazes de serem prontamente removidas sem a utilização de uma ferramenta;

NOTA Uma solução pode ser grau de proteção IP2X de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 para a parte operacional da chave. Uma outra solução pode ser que a chave possa somente ser fechada (após operação) por meio de uma ferramenta.

d) a chave deve ser protegida pela utilização de um tipo de proteção adequado.

Se uma chave isolante não é fornecida, a luminária deve ser marcada de acordo com o item b) da Tabela 12 para indicar que a luminária não deve ser aberta quando energizada.

5.4 Capacetes com luminárias e luminárias de mão

NOTA Os requisitos para luminária para capacete para o grupo I estão na IEC 62013-1.

A lâmpada deve ser protegida contra danos mecânicos, através de uma tampa de proteção. A distância entre esta proteção e a lâmpada, seguramente inserida em um porta-lâmpada, deve ser no mínimo de 1 mm. Alternativamente, a lâmpada pode ser mantida em contato com um porta-lâmpada com mola por meio da tampa de proteção, neste caso, o curso desta mola deve ser no mínimo de 3 mm. A tampa de proteção deve ser a) protegida por uma grade, ou

b) se sua área for menor ou igual a 5 000 mm2, protegida por um ressalto com altura mínima de 2 mm, ou

c) se sua área for superior a 5 000 mm2, capaz de suportar os ensaios mecânicos especificados para grades e coberturas dos ventiladores, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.

Os dispositivos de chaveamento no circuito da lâmpada, que produzem centelhas ou arcos em operação normal, incluindo dispositivos tais como relé do tipo reed onde arcos ou centelhas são produzidos em invólucros hermeticamente selados, devem ser mecânica ou eletricamente intertravados, de forma a evitar a abertura dos contatos dentro da área classificada, ou então devem atender aos requisitos de um dos tipos de proteção normalizados, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.

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5.5 Instrumentos de medição e transformadores para instrumentos

5.5.1 Os instrumentos de medição e os transformadores para instrumentos devem suportar, continuamente, 1,2 vezes a sua corrente nominal e/ou a sua tensão nominal, conforme o caso, sem exceder a temperatura-limite especificada em 4.7.

5.5.2 Os transformadores de corrente e os circuitos de corrente de instrumentos de medição (excluindo os circuitos de tensão) devem suportar os efeitos térmicos e dinâmicos resultantes de correntes iguais aos valores constantes na Tabela 7, aplicadas durante os tempos indicados em 6.4, sem redução do seu nível de segurança contra explosões.

Tabela 7 — Resistência ao efeito de correntes de curto-circuito

Corrente Transformador de corrente e partes condutoras de corrente dos instrumentos de medição

Ith

Idyn ≥ 1,1 × Isc (ver 3.10 e Nota 2)

≥ 1,25 × 2,5 Isc (ver Notas 1 e 2)

NOTA 1 2,5 Isc é o valor máximo de pico da corrente de curto circuito.

NOTA 2 Os fatores 1,1 e 1,25 são fatores de segurança. Eles determinam que o valor eficaz da corrente de curto circuito admissível em serviço não possa exceder Ith/1,1 e que o seu valor de pico não possa exceder Idyn/1,25.

5.5.3 A temperatura atingida durante a passagem de uma corrente igual à corrente nominal térmica de curta duração Ith não pode ultrapassar o limite de temperatura especificado em 4.7 e em nenhum caso deve exceder 200 ºC.

5.5.4 Quando os circuitos de corrente de instrumentos de medição são alimentados por transformadores de corrente, os valores de Ith e Idyn necessitam somente serem iguais à corrente que circula no enrolamento secundário do transformador de corrente curto-circuitado, quando o enrolamento primário for percorrido pelas respectivas correntes Ith e Idyn aplicáveis a ele.

5.5.5 Os instrumentos de medição com bobinas móveis não são permitidos.

5.5.6 Se o circuito secundário do transformador de corrente estender-se até fora do equipamento, este equipamento deve ser marcado com o símbolo “X”, de acordo com 29.2 i) da ABNT NBR IEC 60079-0 e o certificado deve advertir da necessidade de proteger o circuito secundário para que este não se torne um circuito aberto em serviço.

NOTA Se transformadores de corrente forem instalados em condição de secundário aberto, eles podem ser capazes de produzir tensões que são significativamente maiores do que a tensão nominal dos terminais empregados no circuito do transformador de corrente. Dependendo das circunstâncias de uma instalação particular, pode ser necessário tomar precauções para impedir que tensões perigosas de circuito aberto possam ocorrer. Para equipamentos que possuam transformadores de corrente conectados a transformadores em dispositivos de comando e manobra (por exemplo, sistemas de proteção diferencial), recomenda-se que considerações sejam feitas com relação aos efeitos no equipamento de uma possível desconexão de qualquer um dos conjuntos de transformadores.

5.6 Outros transformadores que não para instrumentos de medição

Transformadores outros que os de instrumentos de medição, para os quais os requisitos são dados em 5.5, devem ser ensaiados de acordo com 6.5.

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5.7 Baterias

5.7.1 Baterias secundárias com capacidade acima de 25 Ah

5.7.1.1 Generalidades

As baterias secundárias devem ser do tipo chumbo-ácido, níquel-cádmio ou níquel-ferro, e devem atender aos requisitos desta norma. O método de ensaio é dado em 6.6.

NOTA A conformidade destes requisitos não garante segurança durante a carga. Por isto, recomenda-se que esta seja efetuada fora da área classificada, a menos que outras medidas de segurança sejam aplicadas.

5.7.1.2 Invólucros de bateria

Todas as superfícies internas dos invólucros das baterias e das tampas, quando de material metálico, devem ser revestidas com uma camada isolante aderente; para as tampas, uma pintura adequada é suficiente. As superfícies internas não podem ser afetadas pela ação do eletrólito.

Os invólucros das baterias, incluindo as tampas, devem ser projetados de forma a suportar os esforços mecânicos aos quais podem ser submetidos durante a sua utilização, incluindo aqueles devido ao transporte e ao manuseio. Para isto, pode ser necessário colocar paredes divisórias nos invólucros.

Se necessário, os invólucros das baterias devem possuir barreiras isolantes. As paredes divisórias podem ser aceitas como barreiras isolantes, se adequadamente construídas. As barreiras isolantes devem estar posicionadas de forma a evitar que apareça uma tensão nominal superior a 40 V, em qualquer Seção. As barreiras isolantes devem ser construídas de forma que as distâncias de escoamento necessárias em serviço não sejam reduzidas a níveis inadmissíveis. A altura das barreiras isolantes deve ser no mínimo 2/3 da altura dos acumuladores. O método indicado na Figura 1, exemplos 2 e 3, não pode ser utilizado no cálculo destas distâncias de escoamento.

A distância de escoamento entre os pólos de acumuladores adjacentes e entre estes pólos e o invólucro da bateria deve ser no mínimo de 35 mm. Quando as tensões nominais entre os acumuladores adjacentes da bateria excederem 24 V, estas distâncias de escoamento devem ser aumentadas em no mínimo 1 mm, para cada 2 V acima de 24 V.

A tampa do invólucro da bateria deve ser fixada de forma a impedir a abertura inadvertida ou remoção em serviço.

Cada tampa deve possuir um fecho especial, de acordo com 9.1 da ABNT NBR IEC 60079-0.

Os acumuladores devem ser montados no invólucro da bateria, de tal forma que não haja deslocamento significativo em serviço. Os materiais de montagem de terminal e outros componentes internos (por exemplo, encapsulamento e barreiras isolantes) devem ser isolantes, não porosos, resistentes à ação do eletrólito e não facilmente inflamáveis.

A extração de líquidos que possam ter entrado no invólucro da bateria, que não possui furos para drenagem, deve ser possível sem a remoção dos acumuladores.

Os invólucros das baterias devem possuir aberturas de ventilação suficientes. Contrariamente a 4.9, o grau de proteção IP23 de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 é suficiente para os invólucros das baterias.

NOTA A proteção contra o acesso a partes perigosas, contra objetos sólidos externos e a proteção contra o ingresso de água, contrário a ABNT NBR IEC 60529, pode ser avaliada com base na documentação técnica. Se um ensaio para IPX3 for realizado de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 e se ocorrer a entrada de água no interior do invólucro da bateria, então o ensaio de resistência de isolação como descrito em 6.6.2 pode ser utilizado para julgar os danos.

As aberturas de ventilação devem permitir uma ventilação adequada tal que a concentração de hidrogênio no invólucro da bateria durante o ensaio de tipo de 6.6.4 não ultrapasse 2 % em volume. Os plugues e as tomadas devem atender aos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0. Isto não se aplica aos plugues e tomadas que só possam ser separados com a utilização de uma ferramenta e que possuam uma etiqueta com a advertência de acordo com o item d) da Tabela 12.

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Os pólos positivos e negativos de plugues e tomadas unipolares não devem ser intercambiáveis.

A polaridade da bateria, dos plugues e das tomadas deve ser marcada de forma durável e não ambígua.

Qualquer outro equipamento elétrico fixado ou incorporado ao invólucro da bateria deve atender aos requisitos apropriados de um tipo de proteção.

5.7.1.3 Acumuladores

A tampa dos acumuladores deve ser selada no invólucro dos acumuladores, de forma a impedir sua remoção e a perda de eletrólito. Materiais facilmente inflamáveis não podem ser utilizados.

As placas positivas e negativas devem ser eficazmente fixadas.

Cada acumulador que necessite de manutenção do nível do eletrólito deve possuir meios que indiquem se o nível do eletrólito está entre os níveis mínimo e máximo admissíveis. Devem ser tomadas precauções para evitar a corrosão excessiva dos conectores terminais das placas e das barras condutoras quando o eletrólito estiver no nível mínimo.

Em cada acumulador deve haver espaço suficiente para evitar o seu transbordamento devido à expansão do eletrólito e também para a deposição de resíduos. Estes espaços devem ser de acordo com a vida prevista da bateria.

Os bujões para enchimento e respiro devem ser projetados para evitar qualquer escape de eletrólito sob condições normais de utilização. Eles devem ser localizados de forma a ser de fácil acesso para manutenção.

Uma vedação deve ser fornecida entre o terminal de cada pólo e a tampa do acumulador para evitar vazamento do eletrólito.

As baterias novas, completamente carregadas e prontas para o serviço, devem ter uma resistência de isolamento de no mínimo 1 MΩ entre as partes vivas e o invólucro da bateria.

NOTA Recomenda-se que as baterias em serviço tenham uma resistência de isolamento de no mínimo 50 Ω por volt da tensão nominal, com um valor mínimo de 1 000 Ω.

5.7.1.4 Conexões

Os conectores entre acumuladores adjacentes, suscetíveis de se deslocarem uns em relação aos outros, devem ser flexíveis. Quando condutores flexíveis entre acumuladores são utilizados, a terminação de cada conector deve ser

a) soldada ao terminal do acumulador, ou

b) prensada em uma luva de cobre fundida no terminal do acumulador, ou

c) prensada numa terminação de cobre e parafusada num inserto fundido no terminal do acumulador. O inserto pode ser de cobre ou outro material se as propriedades mecânicas, térmicas e elétricas da conexão são consideras aceitáveis pelo ensaio de torque da ABNT NBR IEC 60079-0, e por atender aos requisitos desta seção. As junções parafusadas devem ser impedidas de se afrouxarem.

Nos casos b) e c), o conector de ligação entre acumuladores deve ser de cobre.

NOTA Embora a palavra “cobre” seja utilizada em c) acima, ligas de cobre com pequenas quantidades de outro metal (por exemplo, cromo ou berílio) são aceitáveis onde for necessário melhorar as propriedades mecânicas das conexões (por exemplo, para impedir o desbaste dos fios de rosca do inserto de cobre). Onde tais ligas são utilizadas, pode ser necessário aumentar a área de contato da conexão entre acumuladores para compensar qualquer redução na condutividade elétrica causada pelo outro metal.

Os conectores devem ser capazes de conduzir a corrente necessária a carga de trabalho, sem ultrapassar os limites de temperatura (ver 4.5.2, 4.7.1 e 4.7.2). Se a carga de trabalho não puder ser definida, a bateria deve ser

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avaliada na taxa de descarga utilizada pelo fabricante da bateria, para determinar sua capacidade. Quando forem utilizados conectores duplos, cada conector deve ter a capacidade de conduzir a corrente total, sem ultrapassar os limites de temperatura.

Todos os conectores expostos ao ataque do eletrólito devem ser adequadamente protegidos; por exemplo, no caso de baterias chumbo-ácido, os conectores de metal não isolados, e que não sejam de chumbo, devem ser recobertos por chumbo. Isto não se aplica às roscas de parafusos.

As partes vivas devem ter uma proteção isolante para evitar qualquer contato acidental, quando a tampa da bateria está aberta.

5.7.2 Baterias primárias e secundárias com capacidade acima de 25 Ah

NOTA Estes requisitos não se aplicam a baterias utilizadas como parte de luminárias para capacete de mineiros, que são estabelecidos na IEC 62013-1.

Quando acumuladores são encapsulados, deve ter o cuidado de garantir que os dispositivos de alívio de pressão não estão obstruídos. A dimensão do respiro deve ser suficientemente grande para impedir uma perigosa pressurização do conjunto encapsulado na mais crítica condição prevista de taxa de liberação da bateria. No mínimo um respiro por acumulador é requerido.

O encapsulamento de acumuladores e baterias deve prever possíveis expansões do acumulador durante a carga.

NOTA 1 Para o propósito desta norma, o termo “encapsulado” ou “encapsulamento” não implica em estar de acordo com a IEC 60079-18.

NOTA 2 A característica física dos respiros dependerá do tipo e da capacidade do conjunto da bateria. Os efeitos do envelhecimento na capacidade da bateria e, conseqüentemente, na taxa de liberação de gás da bateria também deve ser considerada.

Quando da avaliação dos arranjos de controle das baterias com respeito ao potencial de liberação de gás ao longo da faixa de temperatura de operação, a resistência interna e a capacidade de tensão devem ser consideradas. Deve ser admitido que as baterias podem tornar-se desbalanceadas, mas acumuladores com variações desprezíveis da resistência ou da capacidade de tensão não precisam ser levados em consideração.

A temperatura da superfície externa do acumulador ou bateria não deve ultrapassar o valor especificado pelo fabricante do acumulador ou bateria, ou 80 ºC, o que for menor.

A conexão elétrica entre acumuladores e para as baterias deve estar conforme 4.2 e deve ser de um tipo recomendado pelo fabricante do acumulador ou da bateria.

As seguintes distâncias de escoamento e isolação devem ser aplicadas entre pólos de acumuladores.

⎯ Para um acumulador simples inerentemente seguro, que é quando o valor da corrente de curto-circuito e o máximo valor de temperatura de superfície são limitados a um valor adequado por meio da resistência interna, a distância de isolação e escoamento entre pólos dos acumuladores pode ser ignorada.

⎯ Para acumuladores simples, com uma tensão máxima de circuito aberto de 2 V ou menos, não formando parte de uma bateria, a distância de isolação e escoamento entre pólos dos acumuladores não deve ser menor do que 0,5 mm.

⎯ Para baterias onde a tensão da bateria não exceder 10 V, tanto os acumuladores como as inter-conexões dos acumuladores são fixos, não é requerida nenhuma distância adicional de isolação e de escoamento entre os acumuladores. As distâncias de isolação e escoamento para terminais externos da bateria devem ser as fornecidas na Tabela 1.

⎯ Para todas as outras baterias ou acumuladores com tensão maior que 2 V, a distância de isolação e escoamento deve ser aquela apropriada a tensão, de acordo com a Tabela 1.

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Para evitar falhas de conexão, ou a utilização de acumuladores com diferentes condições de carga ou acumuladores com idades diferentes, todo acumulador secundário selado deve ser firmemente montado como se fosse uma única bateria.

Se acumuladores e baterias não formam parte integral do equipamento, devem ser tomadas precauções para salvaguardar contra conexões incorretas entre acumuladores ou a bateria com o equipamento e com o carregador. Precauções adequadas incluem conectores polarizados, ou que são claramente marcados para indicar a correta montagem. Deve ser prevista também a interconexão segura do circuito.

Se existir o risco de que eletrólito seja expelido pelos acumuladores em operação normal ou em condição de falha, devem existir meios de impedir a contaminação das partes vivas. Não é necessária a proteção para acumuladores ou baterias hermeticamente seladas. Acumuladores ou baterias do tipo aberta ou com válvula reguladora devem ser fechados em um compartimento separado para evitar que eletrólito possa ser expelido pelos acumuladores causando contaminação de outras partes do equipamento. Adicionalmente, para estes tipos de acumuladores ou baterias, o valor das distâncias de isolação e escoamento dentro do compartimento do acumulador ou da bateria deve ser aumentado para no mínimo 10 mm.

As baterias e seus acessórios de segurança devem ser firmemente montados, por exemplo, fixos em um ponto por abraçadeiras ou fixadores projetados para este fim.

Não deve existir nenhum movimento relativo entre a bateria e o dispositivo de segurança associado ou dispositivos tais que impediriam a conformidade com o tipo de proteção considerado.

NOTA Recomenda-se que a conformidade com 5.7.2 seja verificada antes e depois dos ensaios relevantes de impacto e queda especificados na ABNT NBR IEC 60079-0.

Conectores elétricos que envolvem aquecimento do acumulador (ou bateria) após a fabricação não devem ser utilizados, exceto quando isto é permitido pelo fabricante do acumulador (ou bateria).

5.7.3 Liberação de gás inflamável

Os acumuladores e baterias são considerados fontes potenciais de liberação de gases inflamáveis, assumindo que estes podem ser gases eletrolíticos, isto é, hidrogênio e oxigênio em uma proporção apropriada resultante da eletrólise. O risco da liberação de gases pelos acumuladores que são utilizados dentro dos limites especificados pelo fabricante, bem como com os requisitos a seguir, é considerado aceitável.

Dependendo das diferentes características dos sistemas eletroquímicos e do projeto de acumuladores e baterias, diferentes cuidados devem ser observados. Por esta razão, acumuladores e baterias são classificados de acordo com o risco do gás, conforme a seguir.

a) Acumuladores e baterias que podem liberar gás em condições normais de operação. Estes tipos de acumuladores e baterias englobam os acumuladores abertos e os acumuladores selados regulados à válvula.

b) Acumuladores e baterias que não liberam gás em condições normais de operação. Estes tipos de acumuladores e baterias englobam os acumuladores hermeticamente selados.

5.7.4 Carregamento dos acumuladores

Se os acumuladores e baterias necessitarem ser recarregados em áreas classificadas, os circuitos de carga devem ser totalmente especificados como parte do equipamento. O sistema de carga deve ser de modo que, mesmo sob condição de uma falha no sistema de carga, a tensão e corrente de carga não ultrapassem os limites especificados pelo fabricante.

Nenhum requisito adicional se aplica ao carregamento de acumuladores que não liberem gás sob condições normais de operação.

Para a carga de acumuladores do tipo que libera gás em condições normais de operação, a máxima concentração de hidrogênio no invólucro da bateria não deve exceder 2 % em volume quando continuamente medida ao longo da duração do ensaio descrito em 6.6.4, utilizando o equipamento de carga especificado como parte do equipamento.

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Somente é permitida carga de acumuladores e baterias dentro dos limites seguros especificados pelo fabricante.

As instruções do fabricante podem precisar incluir condições de utilização, tais como, proibição do transporte de baterias ou acumuladores em áreas classificadas ou para áreas classificadas durante a carga. Se o carregador for parte do equipamento e não estiver de acordo com um dos tipos de proteção especificados na ABNT NBR IEC 60079-0, este precisa estar desenergizado e protegido contra corrente reversa causada pelo acumulador ou bateria. Se um tempo for especificado após o qual a temperatura esteja abaixo da temperatura limite, este tempo deve ser transcorrido antes que o equipamento com o carregador possa ser transportado para dentro da área classificada.

Quando existe uma outra fonte de tensão no mesmo invólucro, a bateria e seus circuitos associados devem estar protegidos contra o carregamento por outro circuito que não seja o especificamente projetado para isto. Por exemplo, isto pode ser obtido pela separação da bateria e seus circuitos associados de todas as outras fontes de tensão dentro do invólucro, utilizando as distâncias de isolação e escoamento, especificadas na Tabela 1, para a maior tensão encontrada.

5.7.5 Descarga dos acumuladores

Quando uma corrente proveniente da bateria puder causar danos à bateria que afetem as propriedades de segurança aumentada, a carga ou dispositivo de proteção deve ser especificado pelo fabricante do equipamento. Quando as propriedades de segurança aumentada não forem afetadas, a carga não precisa ser especificada nem ser fornecido um dispositivo de proteção.

Para acumuladores hermeticamente selados, uma proteção contra descarga profunda e contra a inversão de polaridade de cada acumulador deve ser fornecida.

Quando mais do que três acumuladores hermeticamente selados (gas-tight) são conectados em série, devem ser tomadas precauções para impedir a inversão de polaridade no carregamento dos acumuladores.

NOTA 1 A capacidade real dos acumuladores pode decair durante a vida útil do acumulador. Se isso ocorrer, acumuladores de maior capacidade podem forçar acumuladores de menor capacidade a inverter sua polaridade.

Quando um circuito de proteção de descarga profunda é instalado para evitar a inversão de polaridade de carregamento de acumuladores durante a descarga, a tensão de corte mínima deve ser a especificada pelo fabricante do acumulador ou bateria. A corrente da bateria, em amperes, depois do desligamento da carga deve ser menor do que 1/1 000 A da sua capacidade nominal.

NOTA 2 Se muitos acumuladores são conectados em série, pode não existir sistema de proteção seguro devido às tolerâncias de tensão dos acumuladores individuais e ao circuito de proteção de descarga profunda. Geralmente, recomenda-se que não mais do que seis acumuladores (em série) sejam protegidos por um circuito de proteção de descarga profunda.

Para verificação e ensaios de classificação da máxima temperatura de superfície, a maior corrente de descarga permitida para a máxima carga especificada pelo fabricante do equipamento ou pelo dispositivo de proteção deve ser considerada, por exemplo, 1,7 x corrente nominal do fusível, ou a corrente de curto-circuito, se nem a carga nem um dispositivo de proteção for especificado.

Os dispositivos de segurança requeridos por esta Norma formam componentes de segurança de um sistema de controle. É responsabilidade do fabricante avaliar que a integridade da segurança do sistema de controle é consistente com o nível de segurança requerido por esta Norma.

NOTA 3 Componentes de segurança relacionados que atendam aos requisitos de categoria 3 da EN 954-1 satisfazem o requisito acima.

5.7.6 Incorporação de outros tipos de proteção

Para acumuladores do tipo aberto, regulados à válvula e também os acumuladores hermeticamente selados sem dispositivos de segurança, os compartimentos podem incluir equipamentos e/ou componentes com tipo de proteção “e” e “m”, mas não equipamentos e/ou componentes com tipo de proteção “d” ou “i”.

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5.7.7 Desconexão e transporte

Se a bateria tiver que ser desconectada de seu equipamento associado no interior da área classificada então este deve ser capaz de ser isolado seguramente.

A menos que as partes vivas sejam protegidas por no mínimo IP30, os acumuladores e baterias devem ser marcados de acordo com o item e) da Tabela 12 para alertar que estes não devem ser transportados através de áreas classificadas.

5.8 Caixas de ligação e de junção para utilização geral

Para as caixas de junção e de ligação para uso geral, deve estar definida uma capacidade nominal determinada pelo método de 6.7, para assegurar que a temperatura limite de 4.7 não seja excedida em serviço.

As características nominais (ver Anexo E) devem ser expressas como

a) a máxima potência nominal dissipada, ou

b) o conjunto de valores compreendendo, para cada tamanho de terminal, o número de condutores e tamanhos permitidos e a corrente máxima.

Informações para a utilização das características nominais na determinação de combinações seguras de terminais e condutores para valores particulares de corrente são dadas no Anexo E.

5.9 Aquecedores resistivos (exceto traceamento resistivo)

5.9.1 Esta subseção especifica requisitos suplementares para dispositivos e elementos de aquecimento (que não sejam para traceamento elétrico) definidos em 3.12. Não é aplicável aos aquecedores indutivos, aquecimento por efeito pelicular, aquecimento dielétrico ou qualquer outro sistema de aquecimento que envolva a passagem de corrente através de um líquido, um invólucro ou uma tubulação.

NOTA 1 Os requisitos para traceamento elétrico são dados na ABNT NBR IEC 62086-1

NOTA 2 Medidas de segurança adicionais para segurança aumentada têm sido aplicadas aos aquecedores resistivos através de dispositivos reguladores de limite de temperatura, selagem, detecção de corrente residual (30 mA – 300 mA) com um invólucro aterrado adequado ou um sistema de monitoração da isolação, e ensaios de estabilidade térmica do sistema de isolação.

5.9.2 Para o propósito desta subseção:

⎯ os resistores de aquecimento não são considerados como enrolamentos e 4.6 não é aplicável;

⎯ a Seção 7 da ABNT NBR IEC 60079-0 não é aplicável aos materiais isolantes elétricos dos resistores de aquecimento.

5.9.3 O resistor de aquecimento deve possuir um coeficiente de temperatura positivo. O fabricante deve especificar o valor da resistência a 20 ºC e sua tolerância.

5.9.4 Os materiais isolantes utilizados em um dispositivo de aquecimento resistivo devem ser ensaiados de acordo com 6.8.4.

5.9.5 A corrente inicial a frio do elemento de aquecimento resistivo, quando ensaiado de acordo com 6.8.6, não deve exceder o valor declarado pelo fabricante em mais de 10 %, em qualquer tempo, após os primeiros 10 s de energização.

5.9.6 O fabricante deve especificar um dispositivo de proteção elétrica para utilização com cada dispositivo ou elemento de aquecimento resistivo. A menos que o dispositivo ou elemento de aquecimento resistivo seja projetado para ser mecanicamente protegido pela forma na qual é incorporado em um equipamento elétrico (por

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exemplo, um aquecedor para evitar a condensação em um motor elétrico), o dispositivo de proteção deve estar conforme aos requisitos do Anexo D.

5.9.7 Quando uma cobertura eletricamente condutora assegura a função de dispositivo de proteção prevista em 5.9.6, esta deve se estender sobre toda a superfície do revestimento isolante e consistir em uma camada condutiva uniformemente distribuída, cobrindo no mínimo 70 % da superfície isolante. A resistência elétrica da cobertura condutora deve ser suficiente para assegurar a operação do dispositivo de proteção previsto em 5.9.6.

5.9.8 A isolação elétrica deve assegurar que os resistores de aquecimento não entrem em contato com a atmosfera explosiva, a menos que a temperatura de superfície seja abaixo do limite de temperatura.

NOTA Isolação calafetada por solda, por exemplo, não satisfaria a este requisito.

5.9.9 A seção transversal dos condutores para conexão ao dispositivo de aquecimento resistivo deve ser no mínimo de 1 mm2, por motivos mecânicos.

5.9.10 Para a determinação da classe de temperatura de um dispositivo de aquecimento resistivo, qualquer isolação térmica adicional a ser instalada não deve, normalmente, ser considerada como impedimento o acesso da atmosfera explosiva.

5.9.11 A temperatura do elemento ou do equipamento de aquecimento resistivo não deve exceder a temperatura limite quando ele estiver energizado.

Isto deve ser assegurado por um dos seguintes meios:

a) um projeto estabilizado utilizando a característica auto-limitante de temperatura do dispositivo de aquecimento resistivo;

b) um projeto estabilizado de um sistema de aquecimento (nas condições especificadas de utilização);

c) um sistema de proteção de acordo com 5.9.12 o qual, a uma temperatura de superfície predeterminada, isola todas as partes vivas do dispositivo ou elemento de aquecimento resistivo. Este dispositivo de proteção deve ser completamente independente de qualquer sistema de controle previsto com o propósito de regular a temperatura de funcionamento do elemento ou equipamento de aquecimento resistivo sob condições normais.

Nos casos b) e c), a temperatura do dispositivo de aquecimento resistivo é dependente da relação entre vários parâmetros:

⎯ sua dissipação de calor;

⎯ a temperatura ao seu redor: gás, líquido, peça a ser aquecida;

⎯ as características de transferência de calor entre o dispositivo de aquecimento resistivo e ao seu redor.

Os dados necessários com respeito a estas relações devem ser fornecidos pelo fabricante, na documentação descritiva prevista na ABNT NBR IEC 60079-0.

5.9.12 A proteção oferecida por um dispositivo de segurança deve ser conseguida:

⎯ pelo monitoramento da temperatura do dispositivo de aquecimento resistivo ou, se apropriado, imediatamente ao seu redor; ou

⎯ pelo monitoramento da temperatura ao seu redor e de um ou mais outros parâmetros; ou

⎯ pelo monitoramento de dois ou mais parâmetros outros que a temperatura.

NOTA 1 Exemplos destes parâmetros incluem: nível, fluxo, corrente e consumo de energia.

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Quando forem necessárias condições especiais para uma utilização segura, devem ser fornecidas instruções apropriadas (ver também 29.2, alínea i), da ABNT NBR IEC 60079-0). Por exemplo, quando o elemento de aquecimento resistivo for fornecido com um dispositivo de proteção incompleto, todas as informações para o processamento do sinal (como a compatibilidade entre o transmissor e o receptor etc.) devem ser indicadas na documentação descritiva.

O dispositivo de segurança deve desenergizar o dispositivo ou elemento de aquecimento resistivo direta ou indiretamente. Um rearme somente deve ser possível manualmente depois que uma condição de processo previamente definida tiver sido restabelecida, exceto quando a informação do dispositivo de segurança for continuamente monitorada. Na eventual falha do sensor, o dispositivo de aquecimento deve ser desenergizado antes que a temperatura limite seja atingida. O rearme ou a substituição de um dispositivo de segurança de rearme manual deve ser possível somente com ajuda de uma ferramenta.

O ajuste dos dispositivos de proteção deve ser bloqueado e selado e não deve ser capaz de ser alterado posteriormente quando em serviço.

NOTA 2 Recomenda-se que fusíveis térmicos sejam substituídos somente por componentes especificados pelo fabricante.

O dispositivo de segurança deve operar sob condições anormais e deve ser adicional a qualquer dispositivo de regulação que possa ser necessário por motivos operacionais, sob condições normais e ser funcionalmente independente deste.

5.9.13 Os dispositivos e elementos de aquecimento resistivo devem atender aos requisitos de 6.8, para as verificações e os ensaios de tipo e aos requisitos da Seção 7, para as verificações e os ensaios de rotina.

5.10 Outros equipamentos elétricos

Equipamentos elétricos ou projetos alternativos que não são especificamente definidos em 5.2 a 5.9, devem atender aos requisitos construtivos da Seção 4 e aos princípios dos requisitos suplementares da Seção 5.

NOTA Equipamento construído atendendo aos requisitos desta Norma é considerado como possuindo um “alto” nível de proteção (Gb) e não sendo uma fonte de ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas que possam ser esperadas, embora não necessariamente em bases regulares. Equipamento de acordo com esta Norma será normalmente baseado em tecnologia de produto industrial a qual, com limitação de temperatura não é uma fonte de ignição em operação. Esta subseção é destinada a fornecer oportunidades para a incorporação de novas tecnologias. Recomenda-se que o fabricante conduza uma análise de falhas potenciais do equipamento para assegurar o grau de segurança requerido durante a vida útil prevista. Recomenda-se que isto seja baseado na equivalência daqueles requisitos de segurança elevados, alcançados acima dos equipamentos industriais normais, como especificado nesta Norma.

6 Verificações de tipo e ensaios de tipo

Estes requisitos complementam os ensaios de tipo da ABNT NBR IEC 60079-0, que também são aplicáveis ao tipo de proteção “e” segurança aumentada, salvo especificações em contrário.

6.1 Rigidez dielétrica

A rigidez dielétrica deve ser verificada por um ensaio:

a) tanto como dado na norma específica de produto para partes individuais de equipamentos elétricos ou se não existirem tais requisitos,

b) na tensão de ensaio conforme 1), 2) ou 3) abaixo, com tempo de aplicação de no mínimo 1 min sem ocorrência de ruptura do dielétrico.

1) para equipamentos elétricos alimentados com tensões nominais não superiores a 90 V de pico ou nos quais estão presentes tensões de trabalho não excedendo 90 V de pico: tensão de ensaio

500 V eficaz %. 05+

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2) para equipamentos de aquecimento resistivo e elementos de aquecimento resistivo para os quais os

requisitos adicionais de 5.9 são aplicáveis: tensão de ensaio (1 000 + 2Un) V eficaz %, onde Un é a

tensão nominal. 05+

3) para outros equipamentos e componentes Ex, quando estão presentes tensões de trabalho que excedem

90 V de pico: tensão de ensaio (1 000 + 2U) V eficaz % ou 1 500 V eficaz % a que for maior, onde

U é a tensão de trabalho. 05+

05+

Tensões de ensaio em corrente contínua são permitidas, como alternativa, às tensões de ensaio especificadas em corrente alternada e devem ser 170 % do valor da tensão de ensaio especificado em corrente alternada eficaz para enrolamentos isolados ou 140 % do valor da tensão de ensaio especificado em corrente alternada eficaz nos casos onde o meio de isolação é definido pela distância no ar ou pela distância de escoamento.

Para equipamentos ou componentes Ex com partes galvanicamente isoladas, os ensaios devem ser aplicados separadamente, com a tensão de ensaio apropriada, para cada parte.

6.2 Máquinas elétricas girantes

6.2.1 Máquinas com rotores de gaiola devem ser submetidas a ensaios com o seus rotores bloqueados de forma a determinar a relação da corrente de partida IA/IN e o tempo tE.

Alternativamente quando não for prático a realização de ensaios na máquina, valores calculados para a elevação de temperatura em serviço nominal e condições de rotor bloqueado relacionados com o tempo tE podem ser determinados. É preferível que o método de cálculo seja utilizado somente para suplementar o método de ensaio. Ver a bibliografia para referências relativas ao cálculo de temperatura de rotor bloqueado. Os métodos de ensaio e de cálculo são apresentados no Anexo A. 6.2.2 Desde que as condições de ensaio sejam equivalentes às condições de serviço, as máquinas elétricas girantes podem ser ensaiadas com o eixo somente na posição horizontal, mesmo que o eixo seja previsto para utilização em outras posições.

6.2.3 Ensaios adicionais para máquinas elétricas girantes

6.2.3.1 Sistema de isolação dos enrolamentos do estator

6.2.3.1.1 Os ensaios devem ser realizados em uma das seguintes amostras:

⎯ um estator completo,

⎯ um estator com o invólucro do motor,

⎯ um motor,

⎯ um estator parcialmente enrolado.

Em todos os casos, a amostra de ensaio deve estar “como nova” e deve ser representativa de um estator completo com, onde apropriado, protetor contra efeito corona, grade de fadiga, empacotamento e grampeamento, impregnação e partes condutivas tais como o núcleo do estator. Todas as partes condutivas expostas devem ser aterradas.

6.2.3.1.2 Arranjos típicos dos cabos de conexão do estator devem ser ensaiados ou em um estator completo ou em um modelo representativo. Cuidados especiais devem ser tomados em relação ao distanciamento dos cabos entre si e de partes condutivas adjacentes. Todas estas partes condutivas expostas devem ser aterradas.

6.2.3.1.3 Sistemas de isolação e cabos de conexão devem ser ensaiados em uma mistura explosiva como apresentado na Tabela 8, com tensão senoidal com valor de pelo menos 1,5 vezes da tensão eficaz nominal da

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rede de alimentação por pelo menos 3 min. A taxa máxima de subida da tensão deve ser 0,5 kV/s. A tensão deve ser aplicada entre uma fase e terra com as outras fases aterradas.

Nenhuma ignição da mistura explosiva de ensaio deve ocorrer.

Tabela 8 — Misturas para ensaio de explosão

Grupo de equipamento Mistura de ensaio em ar v/v

IIC (21 ± 5) % hidrogênio

IIB (7,8 ± 1) % etileno

IIA (5,25 ± 0,5) % propano

6.2.3.1.4 Sistemas de isolação e cabos de conexão devem ser ensaiados em uma mistura explosiva como apresentado na Tabela 8. Eles devem ser submetidos a 10 impulsos de tensão não inferior a três vezes o valor pico da tensão de fase e terra e com tempo de subida entre 0,2 µs e 0,5 µs, e com tempo de meio valor de no mínimo 20 µs. Os impulsos devem ser aplicados entre fases e separadamente fase a terra.

NOTA 1 Esta é uma forma de onda não padronizada, mas acredita-se que é necessário utilizar um tempo curto de subida para iniciar descarga e com comprimento suficiente para conter energia bastante para ignição. Esta conclusão baseia-se em pesquisas feitas pela Physikalisch-Technische Bundesanstalt (PTB), na Alemanha.

NOTA 2 Este ensaio é representativo de motores com conexão em estrela com o ponto médio de alimentação aterrado ou motores com conexão delta com o ponto central virtual equivalente a um sistema aterrado. Outras conexões de alimentação podem estar sujeitas a discussões entre o fabricante e o usuário para determinar os ensaios adequados para o sistema de isolação.

Nenhuma ignição da mistura explosiva de ensaio deve ocorrer.

6.2.3.2 Rotor do tipo gaiola

6.2.3.2.1 O ensaio deve ser realizado utilizando uma máquina que tenha estator e rotor que sejam representativos de uma máquina pronta em termos do núcleo e enrolamentos do estator, e do núcleo e a gaiola do rotor. Isto deve incluir dutos, anéis de centralização, anéis sob os anéis terminais e discos de balanceamento, quando apropriados.

6.2.3.2.2 A gaiola do rotor deve ser submetida a um processo de envelhecimento composto de no mínimo cinco ensaios de rotor bloqueado. A temperatura máxima da gaiola deve oscilar entre a temperatura máxima de projeto e menor que 70 ºC. A tensão aplicada ao motor não pode ser menor que 50 % da tensão nominal.

6.2.3.2.3 Depois de submetida ao processo de envelhecimento conforme 6.2.3.2.2, a máquina deve ser preenchida com ou imersa em uma mistura explosiva de ensaio como apresentado na Tabela 8. O motor deve ser submetido a 10 partidas diretas na rede, desacoplados ou a 10 ensaios de rotor bloqueado. Estes ensaios devem ter duração de no mínimo 1 s.

Nenhuma ignição da mistura explosiva de ensaio deve ocorrer.

6.2.3.2.4 A tensão nos terminais da máquina não pode cair abaixo de 90 % da tensão nominal durante os ensaios. A concentração da mistura explosiva de ensaio deve ser confirmada após cada ensaio.

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6.3 Luminárias projetadas para alimentação direta da rede

6.3.1 Ensaios mecânicos para porta-lâmpadas roscados exceto E10

Para porta-lâmpadas tipos E14, E27 e E40, uma base de ensaio de lâmpada, de acordo com as dimensões especificadas na IEC 60238 deve ser inserida completamente no porta-lâmpadas, aplicando-se um torque de inserção como prescrito na Tabela 9. Para os porta-lâmpadas tipos E13, E26 e E39, deve ser executado um ensaio equivalente baseado nos requisitos dimensionais da IEC 60238, modificado por diferenças entre as referidas bases de lâmpadas dadas na IEC 60061-2.

A base de ensaio de lâmpada deve então ser parcialmente retirada rosqueando-se pelo menos 15º e o torque requerido para remover a base não deve ser menor que o torque mínimo de remoção prescrito na Tabela 9.

Tabela 9 — Torque de inserção e torque mínimo de remoção

Tamanho da base da lâmpada Torque de inserção Nm

Torque mínimo de remoçãoNm

E14 / E13 E27 / E26 E40 / E39

1,0 ± 0,1 1,5 ± 0,1 3,0 ± 0,1

0,3 0,5 1,0

6.3.2 Operação anormal de luminárias com lâmpadas fluorescentes tubulares

6.3.2.1 Ensaio com retificação

A luminária é energizada com uma tensão de 110 % da tensão nominal e então um diodo é introduzido em série com a lâmpada. Após estabilização da temperatura, esta não deve exceder a temperatura indicada na ABNT NBR IEC 60079-0 para a classe de temperatura.

Com o diodo no circuito, a luminária é então energizada na tensão nominal e após estabilização das temperaturas, a temperatura limite indicada em 1 b) da Tabela 3 não deve ser excedida.

NOTA Pode ser necessária a introdução do diodo no circuito da lâmpada após a partida.

6.3.2.2 Ensaio com lâmpada inoperante

A luminária é energizada a uma tensão de 110 % da tensão nominal e lâmpadas são removidas conforme necessário para cobrir todas as combinações possíveis. Após a estabilização das temperaturas, a temperatura não deve exceder aquela indicada na ABNT NBR IEC 60079-0 para a classe de temperatura.

A luminária é energizada a uma tensão de 110 % da tensão nominal e lâmpadas são removidas conforme necessário para cobrir todas as combinações possíveis e, após a estabilização das temperaturas, a temperatura limite indicada em 1 b) da Tabela 3 não deve ser excedida.

6.3.2.3 Dissipação de potência dos catodos das lâmpadas alimentadas por reatores eletrônicos

O ensaio assimétrico de pulso e o ensaio assimétrico de potência dissipada de acordo com o Anexo H deve ser conduzido. Para lâmpadas T8, T10 e T12, a máxima potência do catodo observada durante os ensaios não deve exceder 10 W.

Os valores para a máxima potência do catodo das lâmpadas de tamanho T4 (12 mm) e T5 (16 mm) em luminárias de segurança aumentada está sob consideração.

NOTA Os limites da potência de dissipação nos catodos de lâmpadas energizadas através de reatores eletrônicos foram baseados em dados experimentais em luminárias operadas a uma temperatura ambiente de 60 °C e com uma classe de temperatura T4.

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6.3.3 Ensaio com dióxido de enxofre para conexões de terminais bi-pinos aos porta-lâmpadas

As conexões devem ser ensaiadas de acordo com IEC 60068-2-42 por um período de 21 dias com os contatos completamente montados.

Após o ensaio, a resistência de contato não deve ter aumentado mais que 50 % do valor inicial.

Pinos representativos da base da lâmpada devem ser feitos de latão com um acabamento mínimo de 0,8 µm e espelhados quimicamente. Os pinos e suas montagens devem estar de acordo com os requisitos dimensionais indicados na IEC 60400.

6.3.4 Ensaio de vibração para luminárias com lâmpadas bi-pino

As luminárias devem ser submetidas a ensaio de resistência a vibração de acordo com IEC 60068-2-6.

Uma amostra completa da luminária é montada pela sua fixação normal a uma fixação rígida de ensaio e exposta a freqüências entre 1 Hz e 100 Hz.

Entre 1 Hz e 9 Hz a amplitude do sinal deve ser de 1,5 mm; entre 9 Hz e 100 Hz, a unidade de ensaio deve ser submetida a uma aceleração de 0,5 g.

A taxa de varredura da freqüência deve ser 1 oitava por minuto com uma exposição de 20 ciclos em cada plano ortogonal.

Após a exposição, não deve haver dano mecânico visível em todas as partes da luminária. Além disso, corrente deve circular através dos contatos da lâmpada, em série usando uma fonte c.c., como mostrado na Figura 3. Se os contatos do porta-lâmpadas forem mecanicamente assimétricos, o ensaio deve ser repetido com os contatos ativos invertidos.

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11

2

3

4

6

5

IEC 1819/01

Legenda

1 porta-lâmpada

2 lâmpada

3 conexão

4 osciloscópio

5 24 V c.c.

6 resistor

Figura 3 — Arranjo para ensaio de vibração de luminárias

Uma lâmpada especial de ensaio é preparada rompendo-se os catodos utilizando uma corrente alta e uma conexão com baixo peso feita através da lâmpada.

A corrente durante o ensaio deve ser o valor nominal eficaz para a lâmpada.

Durante o ensaio, não deve ser observada evidência de interrupção de corrente ou mudança na tensão de contato.

6.4 Instrumentos de medição e transformadores para instrumentos

A elevação de temperatura de transformadores de corrente com seus enrolamentos secundários curto-circuitados e das partes condutoras de corrente de instrumentos de medição quando a corrente Ith flui por 1 s pode ser estabelecida através de cálculo ou ensaio. Fazendo estes cálculos, o coeficiente de temperatura da resistência deve ser levado em consideração, mas as perdas térmicas devem ser ignoradas.

A resistência dinâmica das partes condutoras de corrente deve ser verificada através de ensaio. Transformadores de corrente devem ser submetidos ao ensaio com seus enrolamentos secundários curto-circuitados. A duração do ensaio dinâmico deve ser de pelo menos 0,01 s com um valor de corrente de pico de primário não menor que Idyn por pelo menos um pico.

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A duração do ensaio térmico deve ser de pelo menos 1 s com um valor de corrente primária eficaz não menor que Ith.

O ensaio dinâmico pode ser combinado com o ensaio térmico contanto que

⎯ o primeiro maior pico de corrente do ensaio não seja menor que a corrente dinâmica (Idyn), e

⎯ o ensaio é feito para uma corrente I por um tempo t de forma que (I2t) não seja numericamente menor que (Ith)2 e contanto que t tenha um valor entre 0,5 s e 5 s.

Um ensaio de sobretensão entre espiras deve ser realizado em transformadores de corrente pelo método indicado na IEC 60044-6, porém com um valor eficaz de corrente de primário igual a 1,2 vezes o valor nominal da corrente de primário.

6.5 Outros transformadores que não para instrumentos de medição

A elevação de temperatura dos transformadores deve ser determinada por um ensaio enquanto conectado à carga especificada. Qualquer dispositivo de proteção, integral ou completamente especificado, deve estar no circuito.

Adicionalmente, se a carga especificada não constituir parte do equipamento para o qual a conformidade com esta norma é requerida, o transformador deve ser ensaiado sob as condições mais severas de carga, incluindo o curto-circuito dos enrolamentos secundários. Qualquer dispositivo de proteção, integral ou completamente especificado, deve estar no circuito.

6.6 Baterias secundárias

6.6.1 Aplicação de ensaios

Estes ensaios de tipo são aplicados às baterias para as quais aplicam-se os requisitos adicionais de 5.7. 6.6.2 Resistência de isolação

6.6.2.1 As condições do ensaio são as seguintes:

a) a tensão de medição do ohmímetro deve ser no mínimo de 100 V;

b) todas as conexões entre a bateria e os circuitos externos e, quando existente entre o invólucro e a bateria, devem ser desconectadas;

c) os acumuladores devem estar com o eletrólito no nível máximo admissível.

6.6.2.2 A resistência de isolação é considerada satisfatória se o valor medido for no mínimo igual a 1 MΩ.

6.6.3 Ensaio de impacto

6.6.3.1 Generalidades

Baterias que estão sujeitas a impactos mecânicos em serviço normal devem ser submetidas a este ensaio. Outras baterias não necessitam ser submetidas a este ensaio, mas sua marcação deve então incluir a letra “X”, de acordo com i) de 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0 e as condições especiais para uso seguro devem incluir esta restrição.

O ensaio necessita ser realizado somente em amostras de acumuladores e suas conexões. Quando acumuladores com construção similar forem previstos para uma faixa de capacidades, não é necessário ensaiar cada capacidade, mas somente um número suficiente deles que permita avaliar o comportamento completo da faixa.

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6.6.3.2 Condições de ensaio

O ensaio deve ser realizado em cada amostra, compreendendo no mínimo 2 x 2 acumuladores novos e totalmente carregados, e com seus conectores, instalados num invólucro adequado. Cada amostra deve estar em condições pronto para utilização.

Cada amostra deve ser montada na sua posição normal de operação e por seus meios normais de fixação, quer diretamente ou por meio de um suporte rígido, sobre a superfície de montagem da máquina de impacto. A montagem deve atender aos requisitos de 4.3 da IEC 60068-2-27.

A máquina de impacto deve gerar um pulso de meia-onda como mostrado na Figura 2 da IEC 60068-2-27. A tolerância da variação da velocidade, a movimentação transversal e o sistema de medição devem atender aos requisitos de 4.1.2, 4.1.3 e 4.2 respectivamente da IEC 60068-2-27. O valor de pico da aceleração deve ser 5 gn, como definido na Tabela 1 da IEC 60068-2-27.

6.6.3.3 Procedimento de ensaio

O procedimento de ensaio de cada amostra deve ser o seguinte: a) a capacidade de cada amostra é determinada;

b) uma corrente constante na taxa de descarga de 5 h circula durante o ensaio;

c) 15 impactos independentes são aplicados a cada amostra, como segue:

- três impactos sucessivos na direção vertical para cima,

- três impactos sucessivos, em cada direção, de dois eixos perpendiculares no plano horizontal. Estes eixos são escolhidos de forma a revelar possíveis fraquezas;

d) após a recarga, a capacidade é determinada novamente.

6.6.3.4 Critério de aceitação

As três condições seguintes devem ser satisfeitas para cada amostra:

a) nenhuma variação brusca na tensão durante o ensaio,

b) ausência de dano visível ou deformação,

c) nenhuma redução acima de 5 % da capacidade.

6.6.4 Ensaio de ventilação de invólucro de bateria

6.6.4.1 A finalidade do ensaio é a determinação da máxima concentração de hidrogênio dentro do invólucro da bateria e o dimensionamento adequado de suas aberturas de ventilação. Para tanto, é liberado hidrogênio dentro do invólucro da bateria.

6.6.4.2 A taxa de vazão de hidrogênio a ser liberado no invólucro da bateria deve ser determinada pela seguinte equação:

Hidrogênio (m3/h) = quantidade de acumuladores x capacidade (Ah) x 5 x 10-6

NOTA A equação é válida quando é utilizado hidrogênio puro. Quando hidrogênio impuro for utilizado, recomenda-se que a vazão seja suficientemente aumentada para compensar a impureza do hidrogênio.

6.6.4.3 Um dos seguintes métodos pode ser utilizado. O ensaio deve ser realizado sob pressão atmosférica em um ambiente livre de correntes de ar apreciáveis.

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a) Método 1

A parte do invólucro da bateria que normalmente contém os acumuladores deve ser equipada com invólucros fechados. As tampas dos invólucros devem possuir bujões para enchimento e respiros idênticos em forma, número e posição daqueles dos acumuladores. O posicionamento dos invólucros deve ser tal que a ventilação natural existente entre os acumuladores não seja alterada.

No espaço sobre as caixas, hidrogênio deve ser injetado pelos bujões para enchimento e respiros com um fluxo constante correspondente ao tipo de construção dos acumuladores e às suas capacidades. O volume do hidrogênio requerido deve ser determinado pela fórmula dada em 6.6.4.2.

O hidrogênio deve ser distribuído igualmente entre os bujões para enchimento e respiros.

b) Método 2

O invólucro da bateria deve ser equipado com uma bateria composta por acumuladores em número, tipo e capacidade, pretendidos para utilização em serviço.

Os acumuladores devem ser novos, completamente carregados e ligados em série.

Uma corrente de recarga deve passar pela bateria para produzir hidrogênio em fluxo constante correspondente ao número, dimensões, tipo construtivo e capacidade dos acumuladores na bateria.

O volume de hidrogênio a ser liberado deve ser determinado pela fórmula dada em 6.6.4.2. A corrente de recarga é determinada pela seguinte fórmula:

3-10 x 0,44 x esacumulador de númerohidrogênio recarga de corrente =

onde a corrente de recarga é dada em ampères e o hidrogênio em metros cúbicos por hora.

No início do ensaio, a temperatura ambiente, a temperatura do invólucro da bateria e a temperatura dos acumuladores ou dos invólucros simulando os acumuladores não devem ser diferentes entre si em mais de 4 K. Estas temperaturas devem estar entre 15 ºC e 25 ºC.

6.6.4.4 O ensaio deve ser realizado até que quatro medidas consecutivas mostrem que o aumento de concentração de hidrogênio não exceda a média das quatro medições em mais que 5 %. Se a concentração de hidrogênio diminuir no decorrer das medições, o valor máximo medido deve ser considerado.

O intervalo de tempo entre medidas consecutivas não deve ser menor que 30 min. Se, em caso de medições contínuas, altos valores de concentração por curtos períodos forem medidos, estes podem ser descartados se o período for menor que 30 min.

A medição da concentração de hidrogênio deve ser feita em diferentes posições abaixo da tampa, a fim de localizar e medir a mais alta concentração no invólucro.

A medição deve ser feita aproximadamente na parte central entre a superfície dos acumuladores (ou invólucros fechados) e a tampa do invólucro da bateria e distante dos bujões para enchimento e respiros.

6.6.4.5 O ensaio deve ser realizado ao menos duas vezes.

6.6.4.6 O ensaio é satisfatório se a concentração de hidrogênio determinada não exceder a 2 %.

6.7 Caixas de ligação e de junção para utilização geral

As caixas de ligação ou de junção para utilização geral devem ser montadas com uma quantidade de terminais mais desfavoráveis que são ligados com condutores da dimensão máxima especificada para cada terminal em

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particular. O comprimento do condutor conectado a cada terminal e contido no invólucro deve ser igual à maior dimensão interna (diagonal tridimensional) do invólucro. A fiação deve ser disposta de forma que a corrente de ensaio passe através de cada terminal e estes estejam ligados em série. A fim de representar os efeitos térmicos de grupos de condutores além de outros efeitos de instalações típicas, os condutores devem ser dispostos em grupos de seis com comprimento externo ao invólucro de pelo menos 0,5 m.

Uma corrente igual à corrente nominal do terminal para a aplicação deve passar pelo circuito em série. A temperatura da parte mais quente deve ser medida quando as condições de equilíbrio forem alcançadas. A fim de facilitar a substituição por terminais alternativos em conformidade ao Anexo E, a elevação de temperatura sobre a de ambiente local (isto é, imediatamente ao redor dos terminais dentro do invólucro dos terminais) deve ser determinada para o caso do terminal mais desfavorável.

Se a temperatura limite da máxima potência dissipada necessita ser determinada para classe de temperatura determinada, então se faz necessário variar o número de terminais e repetir o ensaio até que a temperatura limite seja atingida. A potência máxima dissipada nominal (ver item a) de 5.8 e Anexo E) deve ser calculada utilizando a resistência de circuito a 20 ºC e a corrente nominal aplicada no ensaio.

NOTA 1 O terminal “mais desfavorável” é aquele no qual tenha sido encontrada a maior elevação de temperatura. Foi detectado que os resultados são afetados, quando da alteração da dimensão do condutor, localização da entrada do condutor, geometria / localização do terminal e dimensão do terminal.

NOTA 2 A máxima potência nominal dissipada é calculada utilizando-se o valor de resistência a 20 ºC para facilitar o cálculo de combinações permissíveis de terminais, fiação e correntes (ver Anexo E).

6.8 Elementos aquecedores resistivos e unidades de aquecimento resistivo

6.8.1 Estes ensaios de tipo aplicam-se para elementos aquecedores resistivos e unidades de aquecimento resistivo aos quais os requisitos adicionais de 5.9 são aplicáveis.

6.8.2 Os ensaios devem ser realizados em uma amostra ou protótipo do elemento de aquecimento resistivo.

6.8.3 A verificação da isolação elétrica da amostra ou protótipo deve ser realizada por imersão da porção relevante em água doce à temperatura entre 10 ºC e 25 ºC por 30 min e então submeter a amostra ou protótipo ao ensaio a) seguido pelo ensaio b):

a) Aplicar uma tensão eficaz de 500 V +2Un %, onde Un é a tensão nominal do equipamento, por 1 min, 05+

com a cobertura condutiva prevista em 5.9.7 totalmente exposta à água. A tensão é aplicada entre o condutor aquecedor e a cobertura condutiva ou, quando não houver cobertura condutiva, a água.

Quando existirem dois ou mais condutores eletricamente isolados entre si, a tensão é aplicada entre cada par de condutores e então entre cada condutor e a cobertura condutiva ou a água. Conexões entre condutores, incluindo aquelas sob o isolante, devem ser separadas se necessário, por exemplo, com cabos aquecedores paralelos.

b) Medir a resistência de isolação com uma fonte de tensão c.c. (nominal) de 500 V. A tensão é aplicada entre o condutor de aquecimento e a cobertura metálica, ou quando não há cobertura metálica, a água. A amostra ou protótipo deve possuir uma resistência de isolação de no mínimo 20 MΩ.

No entanto, para dispositivos de aquecimento resistivo contendo cabo ou fita, tendo a possibilidade do comprimento instalado ser maior que 75 m, a isolação não deve possuir resistividade menor que 1,5 MΩ.km (por exemplo, 500 MΩ para uma amostra de 3 m).

6.8.4 A estabilidade térmica dos materiais isolantes do dispositivo de aquecimento resistivo deve ser verificada em uma amostra ou protótipo submetendo-o a ar com temperatura 20 K acima da máxima temperatura de operação, porém não menor que 80 ºC, por pelo menos quatro semanas e em seguida a temperatura entre - 25 ºC

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e – 30 ºC por pelo menos 24 h. A conformidade da amostra ou protótipo deve ser verificada submetendo o mesmo ao ensaio de integridade de isolação dos itens a) e b) de 6.8.3.

6.8.5 O ensaio de resistência ao impacto deve ser realizado em duas novas amostras ou protótipos com um equipamento similar ao apresentado na ABNT NBR IEC 60079-0. Uma cabeça de impacto hemisférica de aço temperado deve ser utilizada com uma energia de impacto de acordo com o grau do risco mecânico como descrito naquela norma, a menos que o dispositivo ou elemento de aquecimento resistivo esteja protegido por um invólucro de acordo com os requisitos para invólucro da ABNT NBR IEC 60079-0.

6.8.6 O ensaio de corrente de partida a frio deve ser realizado em três amostras ou protótipos de dispositivo de aquecimento resistivo fixado tanto a uma massa térmica ou a um dissipador de calor em uma câmara fria estabilizada à temperatura de partida a frio especificada pelo fabricante ± 2 K.

A tensão de operação deve ser aplicada às amostras sem removê-las do ambiente frio e o fluxo de corrente obtido durante o primeiro minuto da energização é continuamente registrado.

6.8.7 Ensaios para formas específicas de dispositivos e elementos de aquecimento devem ser realizados de acordo com o Anexo B.

6.9 Ensaios do material de isolação dos terminais

Uma amostra de terminal deve ser montada como previsto em serviço e então deve ser submetido aos ensaios de resistência térmica da ABNT NBR IEC 60079-0. Ao final do ensaio, o terminal deve ser mantido a 20 ºC ± 5 K por pelo menos 48 h. O condutor de cobre de maior seção nominal então deve ser instalado em cada terminal de acordo com as instruções do fabricante. Uma força de tração correspondendo a seção do condutor indicada na Tabela 10 deve ser gradualmente aplicada a cada condutor na seqüência e mantida naquele valor por 1 min. O condutor não deve se desalojar do dispositivo de aperto, a montagem do terminal não deve se separar do isolador do terminal, e o isolador do terminal não deve se danificar.

NOTA O desalojamento do terminal do trilho de montagem não é considerado uma falha. Para suportar o terminal no trilho de montagem e permitir a realização do ensaio pode ser necessário inserir terminais adicionais ou dispositivos de fixação.

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Tabela 10 — Valores para ensaios de tração

Seção do condutor ISO mm2

Seção do condutor AWG

Força de tração N

0,5 20 20 0,75 18 30 1,0 17 35 1,5 16 40 2,5 14 50 4 12 60 6 10 80

10 8 90 16 6 100 25 4 135 35 2 190 50 0 285 70 00 285 95 000 351

120 250 kcmil 427 150 300 kcmil 441 185 350 kcmil 503 240 500 kcmil 578 300 600 kcmil 578 350 700 kcmil 645 380 750 kcmil 690 400 800 kcmil 690 450 900 kcmil 703 500 1 000 kcmil 779 630 1 250 kcmil 966 750 1 500 kcmil 1 175 890 1 750 kcmil 1 348

1 000 2 000 kcmil 1 522 NOTA 1 Valores obtidos da IEC 60999-1, IEC 60999-2 e IEC 60947-1. NOTA 2 O Anexo F apresenta a comparação entre as seções AWG e métrica.

7 Verificações de rotina e ensaios de rotina

7.1 Ensaios dielétricos

Um ensaio de rigidez dielétrica deve ser realizado de acordo com 6.1. Alternativamente, um ensaio deve ser realizado a 1,2 vezes a tensão de ensaio, porém mantido no mínimo por 100 ms.

NOTA Em alguns casos, o período real de ensaio poderia ser significativamente maior que 100 ms, como por exemplo, em uma amostra de grande capacitância distribuída, que pode levar mais tempo para alcançar a tensão real de ensaio.

Quando as dimensões de escoamento e isolação são rigidamente controladas por ferramentas no processo de fabricação, os ensaios de rotina podem ser realizados com base estatística de acordo com a ISO 2859-1 com um nível de qualidade aceitável (NQA) de 0,04.

7.2 Ensaios dielétricos para baterias

Ao invés de 7.1, o ensaio de rigidez dielétrica para baterias deve ser realizado de acordo com 6.6.2.

A resistência de isolação de uma bateria é considerada satisfatória se a resistência for no mínimo 1 MΩ.

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7.3 Ensaios de sobretensão entre espiras

Um ensaio de sobrecarga entre espiras deve ser realizado com transformador de corrente pelo método indicado na IEC 60044-6, com um valor eficaz da corrente primária igual ao valor nominal da corrente primária.

8 Certificados de componentes Ex

8.1 Generalidades

Como a aplicação de componente de segurança aumentada Ex “e” podem freqüentemente afetar a elevação de temperatura e as distâncias de escoamento/isolação, os certificados dos componentes Ex devem incluir a informação técnica necessária para permitir a avaliação apropriada das aplicações dos componentes Ex nos equipamentos.

8.2 Terminais

A lista das limitações em um certificado de componente Ex para terminais deve incluir o seguinte, quando aplicado:

⎯ detalhes de como a utilização de acessórios de conexão dos terminais (jumper) especificados podem afetar a corrente nominal;

⎯ detalhes de como a utilização de acessórios dos terminais (jumper) especificados podem afetar a distância de escoamento e de isolação;

⎯ detalhes de como as diferentes opções de montagem dos terminais podem afetar a distância de escoamento e de isolação;

⎯ detalhes de montagem específica que pode ser exigida para fornecer a resistência ao torque requerido;

⎯ detalhes do número de condutores, se mais que um;

⎯ a temperatura limite da isolação;

⎯ elevação de temperatura quando conduzindo corrente nominal com seção(ões) do(s) condutor(es) específica(s);

⎯ resistência através do terminal com seção transversal nominal do condutor.

9 Marcação e instruções

9.1 Marcação geral

Estes requisitos suplementam as exigências da ABNT NBR IEC 60079-0 que também são aplicáveis para o tipo de proteção segurança aumentada "e." Os subgrupos A, B ou C devem suplementar a marcação para grupo II se no motor tiverem sido realizados os ensaios de explosão conforme 6.2.3.

Os equipamentos elétricos devem ser marcados adicionalmente como segue:

a) tensão nominal e corrente nominal ou potência nominal;

NOTA Para equipamentos com fator de potência diferente de um, recomenda-se que os dois valores sejam marcados

b) para máquinas elétricas girantes e, quando necessário, para eletroímãs de c.a., a relação da corrente de partida e corrente nominal IA/IN e o tempo tE;

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c) para instrumentos de medição com partes condutoras de corrente e para transformadores de corrente, o valor da corrente de curto–circuito ISC;

d) para luminárias, os dados técnicos das lâmpadas a serem utilizadas, por exemplo, características elétricas, e se necessário, as dimensões;

e) para conexões de uso geral ou caixas de ligação, as características nominais expressas, tanto

⎯ a potência nominal máxima dissipada, ou

⎯ o conjunto de valores informando para cada tamanho de terminal, a quantidade e seções permitidas dos condutores e a corrente máxima;

f) restrições ao uso, por exemplo, a utilização somente em ambientes limpos;

g) as características dos dispositivos especiais de proteção quando requerido, por exemplo, para controle de temperatura, ou para condições severas de partida, e condições especiais de alimentação, por exemplo, para conversores;

h) para baterias de acordo com 5.7:

⎯ tipo de construção das células,

⎯ número de células e tensão nominal,

⎯ capacidade nominal com a correspondente duração da descarga.

Se nenhuma medida de segurança como previsto na nota de 5.7.1.1 for aplicada, o invólucro da bateria deve possuir a marcação conforme f) da Tabela 12;

i) para terminais Ex:

⎯ a faixa da seção do condutor,

⎯ a tensão nominal;

NOTA 1 Se o espaço para marcação for limitado, esta informação pode estar nas instruções.

NOTA 2 Como as características “e” podem ser diferentes das características industriais, recomenda-se que tais características sejam separadas até onde possível.

j) a temperatura de operação, para dispositivos de aquecimento por resistência e as unidades de resistência para as quais os requisitos adicionais de 5.9 se aplicam.

9.2 Instruções para utilização

9.2.1 Equipamentos operados a bateria

As instruções para utilização (instruções para manutenção), para a placa de instruções a serem colocadas na estação de carregamento da bateria, devem ser fornecidas para cada bateria. Estas devem incluir todas as instruções necessárias para o carregamento, utilização e manutenção.

As instruções para utilização devem incluir pelo menos as seguintes informações:

⎯ o nome do fabricante ou do fornecedor ou sua marca registrada,

⎯ a identificação do tipo dado pelo fabricante,

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⎯ o número de células e a tensão nominal da bateria,

⎯ a capacidade nominal com a correspondente duração de descarga,

⎯ as instruções de carga,

⎯ qualquer outra condição relativa a operação segura da bateria, por exemplo, restrições ao içamento do invólucro durante a carga, o menor tempo de espera antes de fechar a cobertura devido a liberação de gás depois do término da carga, a verificação do nível do eletrólito, as especificações do eletrólito e da água de reposição, e posição de montagem.

Se a bateria não for carregada com um carregador especialmente projetado para o equipamento específico, o invólucro da bateria deve possuir marcação conforme g) da Tabela 12.

9.2.2 Terminais

As instruções para utilização devem incluir pelo menos as seguintes informações:

⎯ valores de torque especificados, se o fabricante especifica o valor do torque de aperto;

⎯ a menos que marcações apropriadas sejam fornecidas, as instruções devem indicar claramente qualquer rearranjo ou ajuste que é necessário para se adaptar às várias seções de condutores, se o rearranjo ou ajuste não for óbvio;

⎯ instruções para instalação adequada do condutor quando o método desta não for óbvio devido a construção do terminal;

⎯ requisitos para remover a isolação do condutor.

9.2.3 Luminárias

As instruções para utilização devem incluir pelo menos as seguintes informações:

⎯ Para luminárias bi-pino, somente lâmpadas com pinos de latão devem ser utilizadas, na instalação ou na reposição de lâmpadas.

NOTA As lâmpadas disponíveis no mercado normalmente utilizam pinos de latão.

⎯ Para luminárias que utilizam lâmpadas com base roscadas, somente lâmpadas com material de isolação na base que atendam aos requisitos de materiais para o grupo I conforme IEC 60664-1 e com o mínimo de distância de isolação e de escoamento indicados na Tabela 11 devem ser utilizados na instalação ou na reposição das lâmpadas.

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Tabela 11 — Distâncias de isolação e de escoamento para bases de lâmpadas roscadas

Tensão, U V

Distância de isolação e de escoamento mm

U ≤ 63 63 < U ≤ 250

2 3

NOTA 1 As tensões apresentadas são obtidas da IEC 60664-1 e são baseadas na racionalização das tensões de alimentação apresentadas na Tabela 3b da IEC 60664-1. Quando da determinação dos valores requeridos para distâncias de isolação e de escoamento, o valor da tensão da tabela pode ser aumentado por um fator de 1,1 de forma a reconhecer a faixa de tensões nominais de utilização comum. NOTA 2 Os valores das distâncias de isolação e de escoamento apresentados são baseados em uma variação máxima de tensão de ± 10 % NOTA 3 Para tensões de 10 V e abaixo, o valor de ICRS não é relevante e materiais que não atendem o requisito do grupo de material IIIa podem ser aceitos.

9.2.4 Motores

Instruções para uso (instruções para manutenção) devem ser fornecidas com cada motor. As instruções para uso devem incluir pelo menos as seguintes informações:

⎯ detalhes para a manutenção de rotina e lubrificação dos mancais;

⎯ quando aplicável, detalhes para ensaios de rotina da isolação do rotor de barras isolado.

9.3 Marcações de advertência

Quando quaisquer das seguintes advertências são requeridas para o equipamento, o texto conforme Tabela 12, seguida da palavra “ATENÇÃO”, pode ser substituído por um texto tecnicamente equivalente. Múltiplas advertências podem ser combinadas em uma única advertência equivalente.

Tabela 12 — Texto de advertência das marcações

Item Referência Marcação de ADVERTÊNCIA

a) 4.9.3 a) ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO CIRCUITOS NÃO INTRINSECAMENTE SEGUROS ESTIVEREM ENERGIZADOS

b) 4.9.3 b) ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO ENERGIZADO

c) 4.9.3 b) ATENÇÃO – CIRCUITOS NÃO INTRINSECAMENTE SEGUROS PROTEGIDOS POR PROTEÇÃO INTERNA IP30

d) 5.7.1.2 ATENÇÃO – DESCONECTE SOMENTE EM ÁREA NÃO CLASSIFICADA

e) 5.7.7 ATENÇÃO – NÃO TRANSPORTE PELA ÁREA CLASSIFICADA

f) 9.1 ATENÇÃO – NÃO CARREGUE EM UMA ÁREA CLASSIFICADA

g) 9.2.1 ATENÇÃO – CONSULTE O MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA CARREGAMENTO DA BATERIA

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Anexo A (normativo)

Motores do tipo gaiola – Métodos de ensaio e de cálculo

A.1 As elevações de temperatura do estator e rotor que são atingidas durante o serviço nominal e elevação de temperatura com o rotor bloqueado devem ser determinadas.

Tão logo quanto possível, medições comparativas em motores similares e investigações em modelos devem ser utilizadas para verificar a exatidão dos cálculos.

A.2 A elevação de temperatura nos enrolamentos do estator e rotor em serviço nominal deve ser determinada de acordo com a IEC 60034-1.

A.3 A elevação de temperatura em motores com o rotor bloqueado deve ser determinada experimentalmente como segue.

A.3.1 Com o rotor bloqueado, o motor inicialmente à temperatura ambiente, deve ser alimentado com tensão nominal e freqüência nominal.

A.3.2 A corrente do estator, medida 5 s após a energização do motor, deve ser considerada como sendo a corrente de partida IA.

A.3.3 A elevação de temperatura na gaiola do rotor (barras e anéis) deve ser medida por termopares e instrumentos de medição tendo uma constante de tempo que seja pequena comparada com a taxa de elevação de temperatura nominal, ou por sensores de temperatura ou outros meios. A temperatura mais elevada obtida durante estas medições é a que deve ser considerada.

NOTA A elevação de temperatura de barras individuais do rotor irão variar de acordo com sua posição relativa ao espaço das harmônicas das bandas dos enrolamentos de fase do estator. Esta variação será pelo menos 20 % para motores com baixas harmônicas espaciais, mas podem ser significantemente maiores. Na prática, para motores com projeto convencional, se os termopares são colocados em apenas duas barras dos rotores espaçadas em 90 graus elétricos então um acréscimo de 10 % no valor da maior elevação de temperatura medida representará a maior temperatura de qualquer outra barra do rotor com alta temperatura.

A.3.4 A média da elevação de temperatura do estator, determinada pelo método da resistência, é tomada como a elevação de temperatura dos enrolamentos.

A.3.5 Quando o ensaio de rotor bloqueado for realizado com a tensão menor do que a tensão nominal, o valor medido deve ser acrescido na proporção da taxa destas tensões, diretamente pela corrente de partida (ver A.3.2) e de acordo com o quadrado da elevação de temperatura. Efeitos de saturação, se houver, devem ser levados em consideração.

A.4 A elevação de temperatura em motores com rotor bloqueado deve ser calculada como segue.

A.4.1 No cálculo da temperatura de curto-circuito do rotor, a elevação de temperatura deve ser calculada a partir do efeito joule, levando em consideração o aquecimento gerado nas barras e nos anéis bem como a capacidade térmica da gaiola. A influência do efeito pelicular na distribuição do calor nas barras deve ser considerada. Considerações podem ser feitas pela transferência de calor para o ferro.

A.4.2 A taxa de elevação de temperatura com o tempo, ∆θ/t, no enrolamento do estator com rotor bloqueado deve ser calculada como segue:

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t θ∆ = a × j2 × b

onde

j é a densidade de corrente de partida, A/mm2;

a é o coeficiente em s )(A/mm

K 22

(para o cobre, a = 0,006 5);

b = 0,85 (um fator de redução que leva em consideração a dissipação de calor de enrolamentos impregnados). A.5 O tempo tE deve ser determinado como segue (ver Figura A.1).

Do limite de temperatura C são subtraídas a máxima temperatura ambiente A (normalmente 40 ºC) e a elevação de temperatura em serviço AB. A partir desta diferença BC e da taxa da elevação de temperatura obtida no ensaio de rotor bloqueado (obtida por medição ou cálculo), é determinado o tempo tE.

Cálculos separados são feitos para o rotor e para o estator. O menor dos dois valores é tomado como o tempo tE para o motor para a classe de temperatura apropriada.

A.6 Motores projetados para condições de partida severas ou fornecidos com dispositivos de proteção especiais (por exemplo, dispositivos de monitoramento de temperatura dos enrolamentos) devem ser ensaiados em conjunto com esses dispositivos de proteção.

A.7 Motores que formam conjuntos com conversores e os dispositivos de proteção associados devem ser ensaiados para determinar que os limites de temperatura relevantes não são excedidos ao longo da faixa de condições de operação dadas pela combinação entre motor e conversor.

θ °

C

IEC 1226/05

Legenda A temperatura ambiente mais alta permitida

θ temperatura

B temperatura em serviço nominal 1 elevação de temperatura em serviço nominal

C temperatura limite (4.7) 2 elevação de temperatura durante ensaio de rotor bloqueado

t tempo

Figura A.1 — Diagrama ilustrando a determinação do tempo tE

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Anexo B (normativo)

Ensaios de tipo para formas construtivas particulares de elementos de

aquecimento resistivo ou dispositivos de aquecimento resistivo (exceto traceamento resistivo)

B.1 Dispositivos de aquecimento resistivos sujeitos a esforços mecânicos

Dispositivos de aquecimento resistivos flexíveis que não são mecanicamente protegidos por um invólucro que atenda os requisitos para invólucros da ABNT NBR IEC 60079-0, devem atender aos ensaios de choque e de curvatura a baixa temperatura descritos na ABNT NBR IEC 62086-1.

B.2 Dispositivos ou elementos de aquecimento resistivos adequados para imersão

Uma amostra, ou parte da mesma, destinada para imersão, é imersa sob 50 mm mm de água de torneira

durante 14 dias. A conformidade é então verificada através do ensaio de integridade de isolação previsto em a) e b) de 6.8.3.

05+

NOTA Este ensaio não pretende verificar a adequabilidade dos elementos e dos dispositivos de aquecimento resistivos para operar quando imersos em líquidos que não sejam água ou estejam sob uma pressão superior a 500 Pa.

B.3 Dispositivos ou elementos de aquecimento resistivos com material isolante higroscópico

As partes que asseguram a vedação do vapor são sujeitas a uma temperatura de (80 ± 2) ºC por 4 semanas a não menos do que 90 % de umidade relativa. Depois de enxuta, a conformidade da amostra é verificada através do ensaio de integridade da isolação descrita em a) e b) de 6.8.3, mas omitindo a imersão em água.

Os documentos descritivos de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 devem especificar o processo e os materiais a serem utilizados para completar a vedação do elemento ou dispositivo de aquecimento resistivo.

B.4 Verificação da temperatura limite de dispositivos de aquecimento resistivos (exceto traceamento resistivo)

B.4.1 O ensaio deve ser realizado de acordo com o procedimento de B.4.2, B.4.3 ou B.4.4.

B.4.2 Dispositivos de aquecimento resistivo protegidos por um dispositivo de proteção de acordo com 5.9.12

O ensaio deve ser realizado na potência de saída do equipamento correspondendo a 10 % de sobretensão com qualquer tolerância declarada a menor, sobre a resistência ôhmica.

NOTA Elementos de aquecimento protegidos por um sistema de proteção de acordo com 5.9.12, mas ensaiados sem o sistema de proteção, podem ser certificados como equipamentos somente se as condições operacionais são simuladas durante o ensaio. Caso contrário, o elemento de aquecimento é considerado somente como um componente Ex.

B.4.2.1 Dispositivos de segurança sensores de temperatura A temperatura máxima permitida pelo dispositivo de segurança deve ser determinada com todos os elementos de regulação adicionais colocados inoperantes. Constantes de tempo térmicas, para assegurar temperaturas estáveis, devem ser levadas em consideração.

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B.4.2.2 Dispositivo de segurança sensor de temperatura e pelo menos um outro parâmetro

A temperatura máxima deve ser determinada como descrito em B.4.2.1 levando em consideração as condições mais desfavoráveis permitidas pelo(s) dispositivo(s) que monitora(m) o(s) outro(s) parâmetro(s).

B.4.2.3 Dispositivo de segurança sensor de um parâmetro outro que a temperatura

A temperatura máxima deve ser determinada levando em consideração as condições mais desfavoráveis permitidas pelos dispositivos que monitoram outro(s) parâmetro(s).

B.4.3 Dispositivo de aquecimento resistivo de projeto estabilizado

A amostra deve ser ensaiada nas piores condições de instalação especificadas pelo seu fabricante e reconhecidas como tais pelo laboratório de ensaio. Estas condições de ensaio devem incluir, onde relevante, fluxo de fluído zero ou vaso ou tubulação vazia. O ensaio é então realizado na potência determinada em B.4.2.

Condições operacionais simuladas podem utilizadas.

B.4.4 Dispositivo de aquecimento com característica de temperatura auto-limitante

No caso de um cabo ou fita, uma amostra entre 3 m e 4 m de comprimento deve ser enrolada na forma de uma bobina de pequeno diâmetro, dentro de uma caixa sob medida, feita de um material termicamente isolante, capaz de suportar a temperatura produzida. A caixa deve ser efetivamente adiabática. Termopares devem ser fixados na

amostra para medir a temperatura máxima de superfície. A amostra deve ser então energizada com 1,1 Un %

na temperatura inicial de (-20 ± 3) ºC até que o equilíbrio térmico seja alcançado. 05+

A temperatura máxima deve ser determinada.

Outros dispositivos de aquecimento resistivos com característica de auto-limitação de temperatura devem ser similarmente ensaiados em um invólucro adequado efetivamente adiabático.

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Anexo C (informativo)

Motores do tipo gaiola – Proteção térmica em operação

C.1 Este anexo fornece informação adicional para o usuário como orientação para a seleção de dispositivos de proteção com referência particular a requisitos de instalações que são diferentes, ou suplementares, dos praticados em instalações industriais normais.

C.2 Para atender aos requisitos de 4.7.4 em serviço, um dispositivo de proteção temporizado contra sobrecarga de tempo inverso (por exemplo, um dispositivo de partida direta na rede com relé de sobrecarga térmica ou desarme) é aceitável desde que este atenda as recomendações da Seção C.3.

C.3 Dispositivos de proteção temporizados contra sobrecarga de tempo inverso devem ser do tipo que não somente a corrente do motor seja monitorada, mas também que sejam capazes de desconectar o motor com o rotor bloqueado dentro do tempo tE. Recomenda-se que as curvas características de tempo-corrente que apresentam o tempo de atuação do relé de sobrecarga ou apresentadas como uma função da relação de corrente de partida IA/IN estejam de posse do usuário.

A curva deve indicar o valor do tempo de atraso a partir do estado frio, referido a uma temperatura ambiente de 20 ºC e para uma faixa de relações de corrente de partida de pelo menos 3 a 8. Recomenda-se que o tempo de desligamento do dispositivo de proteção seja igual a esses valores de tempo de atuação ± 20 %.

C.4 Em geral, motores para regime contínuo, com partidas fáceis e pouco freqüentes e que não produzem aquecimento adicional apreciável, são aceitáveis com um dispositivo de proteção contra sobrecarga de tempo inverso. Motores submetidos a partidas severas, ou os que são acionados freqüentemente, são aceitáveis somente quando são utilizados dispositivos de proteção adequados, os quais assegurem que a temperatura limite não seja excedida.

Condições de partida severas são consideradas existentes se um dispositivo de proteção de sobrecarga de tempo inverso, corretamente selecionado de acordo com a Seção C.3, desconecta o motor antes dele atingir sua rotação nominal. Geralmente, isto ocorre se o tempo total de partida excede 1,7 vezes o tempo tE.

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Anexo D (informativo)

Dispositivos e elementos de aquecimento resistivo – Proteção elétrica

adicional

D.1 Objetivo

A função desta proteção, que é adicional à proteção de sobrecorrente, é limitar o efeito do aquecimento e a possibilidade de arco resultante de corrente de falta a terra anormal e corrente de fuga a terra.

D.2 Métodos de proteção

Este método de proteção depende do tipo do sistema de aterramento (para definições ver IEC 60364-5-55).

a) Sistemas de aterramento TT e TN

Recomenda-se que seja utilizado um dispositivo de proteção operado por corrente residual com uma corrente de operação residual nominal não excedendo 100 mA.

Recomenda-se dar preferência a dispositivos de proteção com uma corrente de operação residual nominal de 30 mA. Recomenda-se que este dispositivo possua um tempo de interrupção máximo não excedendo 100 ms na corrente residual de operação nominal.

NOTA 1 Tipicamente, este sistema desconectará todas as fases não aterradas no valor de disparo de 30 mA ou maior.

NOTA 2 Informações adicionais sobre dispositivos de proteção por corrente residual são fornecidos na IEC 61008-1.

b) Sistema de aterramento IT

Recomenda-se a instalação de um dispositivo de monitoração de isolação para desconectar a fonte de alimentação sempre que a resistência de isolação não for maior que 50 Ω/V da tensão nominal.

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Anexo E (informativo)

Combinações de terminais e condutores e caixas de junção para

utilização geral

NOTA Este anexo apresenta informações adicionais relevantes para os dois métodos de determinar a capacidade nominal de caixas de ligação e de junção para utilização geral.

E.1 Generalidades

Na maioria dos tipos de equipamentos elétricos, a fonte de aquecimento é uma parte bem definida do equipamento. No entanto, para caixas de ligação e de junção para utilização geral contendo somente uma régua de terminais, normalmente a principal fonte de calor são os cabos conectados a estes terminais ao invés dos próprios terminais e desta forma a instalação real é um fator crítico. Este fato necessita ser considerado em qualquer sistema de definição das características nominais das caixas de ligação e de junção para utilização geral para a determinação da classe de temperatura.

A elevação de temperatura máxima dentro de um invólucro de tal caixa de junção e ligação depende de dois fatores: da quantidade total de terminais e fiação dentro do invólucro, causando um aumento da temperatura local dentro do invólucro e da elevação de temperatura dos terminais e fios individuais acima de suas próprias temperaturas locais. O terminal “mais crítico” referido em 6.7 é escolhido para ser um terminal em conjunto com seu condutor máximo especificado, que apresente a maior elevação de temperatura acima da temperatura local. Qualquer terminal pode ser utilizado, que apresente uma elevação de temperatura abaixo do que o terminal “mais crítico”.

E.2 Método de potência máxima dissipada

A potência dissipada máxima nominal é determinada de acordo com 6.7 utilizando o terminal “mais crítico”. Para uma classe de temperatura especificada, o invólucro pode ser montado com qualquer número de terminais aprovados, que pode ou não incluir o caso do terminal “mais crítico”, até o número máximo permitido pela restrição física do invólucro, desde que a potência dissipada máxima especificada não seja excedida.

Para cada terminal, a potência dissipada é calculada utilizando a corrente máxima para aquele terminal e o valor da resistência a 20 ºC para o terminal e seu(s) condutor(es) associado(s). É considerado que cada condutor tem um comprimento desde o prensa cabo até o terminal igual a 0,5 vezes a dimensão interna máxima (diagonal tridimensional) do invólucro, desta forma, o comprimento do condutor desde o prensa cabo até o terminal é considerado ter a metade do comprimento do condutor de terminal para terminal utilizado em 6.7. A soma destas potências dissipadas representa a potência total dissipada para a respectiva configuração e condição do circuito. Recomenda-se que esta potência não exceda a potência dissipada máxima nominal.

NOTA Para auxiliar nos cálculos de uma instalação, o certificado do componente Ex para blocos terminais especifica valores de resistências para terminais a 20 ºC.

E.3 Método de arranjo definido

Como uma alternativa de especificação da potência dissipada nominal máxima, é possível especificar um conjunto de valores compreendendo, para cada tamanho de terminal, o número de terminais permitidos, o tamanho do condutor e a corrente máxima. Se mais de uma combinação de valores é possível, então a informação pode ser fornecida na forma de uma tabela.

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Número máximo de fios em relação a seção transversal e correntes constantes permitidas.

Para um exemplo de tabela de arranjo definido de terminal/condutor, ver Figura E.1.

Seção nominal em mm2 Corrente A

1,5 2,5 4 6 10

3

6 a

10 40

16 13 26

20 5 15 30

25 7 17 33

35 3 12

50 b

63

80

Número

máximo de terminais

20 13 15 16

NOTA 1 Todos os fios de entrada e ligações internas contam como fios, conexões de terra não contam. NOTA 2 Quando da utilização desta tabela, o fator de simultaneidade ou o fator de carregamento nominal de acordo com a IEC 60439 pode ser levado em consideração. Seções diferentes de terminais com circuitos de diferentes seções transversais e correntes são permitidos quando os valores da tabela são utilizados nas respectivas proporções. a Qualquer número adicionalmente. b A ser calculado pelo fabricante (com cálculo de elevação de aquecimento).

Seção nominal/mm² Corrente/A Quantidade = Utilização

1,5 10 20 (de 40) = 50 %

2,5 20 3 (de 16) = 33,3 %

4 25 2 (de 18) = 11,7 %

Total < 100 % = 95,0 %

IEC 1227/06

Figura E.1 — Exemplo de Tabela de arranjo definido de terminal/condutor

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Anexo F (informativo)

Dimensões de condutores de cobre

Tabela F.1 — Seções nominais normalizadas de condutores de cobre

Comparação entre seções AWG/kcmil e métrica Seção métrica ISO

mm2 Seção AWG/kcmil

Seção métrica equivalente mm2

0,2 24 0,205 - 22 0,324

0,5 20 0,519 0,75 18 0,82

1 - - 1,5 16 1,3 2,5 14 2,1 4 12 3,3 6 10 5,3

10 8 8,4 16 6 13,3 25 4 21,2 35 2 33,6 50 0 53,5 70 00 67,4 95 000 85 - 0000 107,2

120 250 kcmil 127 150 300 kcmil 152 185 350 kcmil 177 240 500 kcmil 253 300 600 kcmil 304 350 700 kcmil 355 380 750 kcmil 380 400 800 kcmil 405 450 900 kcmil 456 500 1 000 kcmil 507 630 1 250 kcmil 634 750 1 500 kcmil 760 890 1 750 kcmil 887

1 000 2 000 kcmil 1 014

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Anexo G (informativo)

Avaliação de risco de descarga potencial de enrolamento de estator –

Fatores de risco de ignição

Tabela G.1 — Fatores de risco na avaliação do risco potencial de descarga no enrolamento do estator

Característica Valor Fator

> 6,6 kV a 11 kV 4

> 3,3 kV a 6,6 kV 2 Tensão nominal

> 1 kV a 3,3 kV 0

> 1 / hora 3

> 1 / dia 2

> 1 / semana 1 Freqüência média de partidas em serviço

< 1 / mês 0

> 10 anos 3

> 5 a 10 anos 2

> 2 a 5 anos 1 Intervalo de tempo entre inspeções detalhadas (ver ABNT NBR IEC 60079-17, Tabela 1, tipo D)

< 2 anos 0

< IP44 a 3

IP44 e IP54 2

IP55 1 Grau de proteção (Código IP)

> IP55 0

Muito sujo e úmido b 4

Ao tempo, próximo ao mar

3

Ao tempo 2

Ao tempo, limpa 1

Condições ambientais

Abrigada, limpa e seca 0 a Somente em ambientes limpos e regularmente mantidos por pessoal treinado, ver 5.2.1.

b Locais considerados como “muito sujo e úmido” incluem aqueles que podem estar

sujeitos a sistemas de inundação ou comparáveis a “convés abertos” localizados em instalações offshore.

O fator de risco de ignição é a soma dos fatores de cada característica. Recomenda-se que o usuário considere a utilização de medidas adicionais descritas nas instruções (ver 5.2.7) se o fator de risco de ignição exceder 6.

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Anexo H (normativo)

Procedimento de ensaio para lâmpadas T8, T10 e T12

H.1 Ensaio de pulso assimétrico

H.1.1 Generalidades

O reator deve possuir proteção adequada para evitar o sobreaquecimento da base da lâmpada no final de vida da lâmpada (EOL). Quando submetido ao seguinte ensaio, a potência máxima de catodo não deve exceder 10,0 W.

H.1.2 Procedimento de ensaio

Consultar o diagrama da Figura H.1.

O reator deve ser conectado a J2 e a lâmpada a J4.

a) Fechar as chaves S1 e S4 e colocar a chave S2 na posição A.

b) Ligar o reator sob ensaio e permitir o aquecimento da(s) lâmpada(s) por 5 min.

c) Fechar a chave S3, abrir a chave S1 e aguardar por 30 s.

d) Medir a soma da potência média dissipada nos resistores de potência R1A a R1C, R2A e R2B e nos diodos Zener D5 a D8.

NOTA Recomenda-se que esta potência seja medida como o valor médio do produto da tensão entre os terminais J5 e J6 multiplicado pela corrente que circula de J8 para J7. Recomenda-se que a tensão seja medida com um medidor de tensão diferencial e a corrente com um medidor de corrente c.c. Um osciloscópio digital pode ser utilizado para as funções de multiplicação e o cálculo da média. Se o reator opera em modo cíclico, recomenda-se que o intervalo médio seja ajustado para cobrir um número inteiro de ciclos (cada ciclo é tipicamente maior que 1 s). Recomenda-se que a taxa de amostragem e o número de amostras incluídos nos cálculos sejam suficientes para evitar erros de aliasing.

Se a potência medida for maior que 10,0 W, o reator falhou e o ensaio é descontinuado.

e) Se o circuito de proteção do reator desligou a lâmpada, o reator deve ser reenergizado (fechar S1).

f) Abrir S4 e S1 e aguardar por 30 s.

g) Medir a soma da potência média dissipada nos resistores de potência R1A a R1C, R2A e R2B e nos diodos Zener D5 a D8, conforme d).

Se a potência medida for maior que 10,0 W, o reator falhou e o ensaio é descontinuado.

h) Se o circuito de proteção do reator desligou a lâmpada, o reator deve ser reenergizado (fechar S1)

i) Fechar S1 e S4.

j) Colocar S2 na posição B.

k) Repetir os procedimentos b) até g).

O reator deve passar em ambos os ensaios de posição “A” e de posição “B”.

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l) Para reatores multi-lâmpadas, repetir os procedimentos de ensaio conforme a) até k) para cada posição de lâmpada. Um reator multi-lâmpada deve passar nos ensaios de cada posição de lâmpada.

m) Para reatores que operam múltiplos tipos de lâmpadas, cada tipo de lâmpada especificado deve ser ensaiado. Repetir os procedimentos de ensaio conforme a) até l) para cada tipo de lâmpada.

_

D2

MUR1100E

+

MUR1100E

D1

J5

J6

+_

Medidor de corrente CC J7 J8

200 VD6

200 VD8

200 VD7

C10,1 µF

3 6

4

7

5

2

8

1

Vcc Reset

ControleGND

Saída

Descarga

Limite

Gatilho

U1 LM555

R3

30 Ω

200 VD5

R2A500 Ω 30 W

1 % R2B500 Ω 30 W

1 % Q1

STW6NB90

5 kΩ 25 W 1 %

R1A

5 kΩ 25 W 1 %

R1C

5 kΩ 25 W 1 %

R1B

A

S2

B

S1

Reator

Lâmpada 1:1 5

7

4

1

T1

PN3636-FC2 J1

J2 J4

J3

C20,1 µF

1N4148 D3

Bateria 9V

+

_

J9

J10

1N4148 D4

41,2 kΩ1 %

R5

C3 0,1 µF 5 %

S3

R4 365 kΩ 1 %

S4 R644,2 kΩ 1 %

Figura H.1 — Circuito de ensaio de pulso assimétrico

NOTA Recomenda-se que o transistor FET Q1 seja energizado por 3 ms e desenergizado por 3 ms quando S4 for fechada, e ser energizado por 27 ms e desenergizado por 3 ms quando S4 for aberta.

Uma lista de material e especificações do transformador é fornecida no Anexo K da IEC 61347-2-3. Quaisquer outros componentes do transformador com as mesmas funcionalidades são permitidos.

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H.2 Ensaio de potência assimétrica

H.2.1 Generalidades

O reator deve possuir proteção adequada para evitar o sobreaquecimento da base lâmpada no final de vida da lâmpada (EOL). Quando submetido aos ensaios seguintes, a potência máxima de catodo não deve exceder 10,0 W com a lâmpada na temperatura representativa de sua temperatura máxima de serviço.

H.2.2 Procedimento de ensaio

Consultar o diagrama da Figura H.2 e o fluxograma da Figura H.3. É fundamental que a indutância do resistor R1 seja a mais baixa possível (resistor ôhmico) devido à alta freqüência neste circuito.

a) Colocar a chave S1 na posição A.

b) Colocar a resistência do resistor R1 na posição de curto-circuito.

c) Ligar a(s) lâmpada(s) pela energização do reator sob ensaio e permitir o aquecimento da(s) lâmpada(s) por 5 min.

d) Aumentar a resistência de R1 rapidamente (dentro de 15 s) até que a potência dissipada pelo resistor R1 seja igual ao valor da potência de ensaio de 20 W (se necessário efetuar outros ajustes de R1 durante os primeiros 15 s).

⎯ Se o reator desligar antes de alcançar a potência do ensaio, ou após alcançar a potência do ensaio, o reator deve ser re-ensaiado para demonstrar que a potência máxima contínua possível, sem o desligamento, é menor ou igual a 10 W.

⎯ Aumentar a resistência de R1 rapidamente (dentro de 15 s) até que a potência dissipada pelo resistor R1 seja aproximadamente de 5 W.

⎯ Se o reator falhar em desligar em 2 min, o ensaio deve ser parado e repetido com o valor da resistência R1 aumentado.

⎯ Continuar repetindo o ensaio com valores maiores de R1, visando uma potência de dissipação de 10 W (três ou quatro passos são suficientes).

e) Se o reator falha em desligar em 2 min a uma potência menor ou igual que 10 W, o reator terá falhado e o ensaio é descontinuado. Se o reator não desliga no ensaio de d), mas permite que a potência em R1 seja de um valor menor que 20 W, ajustar R1 para o valor que produza a maxima potência.

f) Se o valor de 20 W for alcançado em d), aguardar por um tempo adicional de 15 s. Se o valor de 20 W não for alcançado em d) e a limitação obtida em e) é aplicável, aguardar por um tempo adicional de 30 s. Medir então a potência no resistor R1.

Se a potência no resistor R1 não tiver sido reduzida a 10 W ou menos, o reator falhou e o ensaio deve ser descontinuado.

Se a potência no resistor R1 for maior que 10,0 W, o reator falhou e o ensaio deve ser descontinuado.

g) Desligar o reator. Colocar a chave S1 na posição B.

h) Repetir os procedimentos de ensaio conforme b) até e) acima. O reator deve passar em ambos os ensaios de posição “A” e de posição “B”.

i) Para reatores multi-lâmpadas, repetir os procedimentos de ensaio conforme a) até g) para cada posição de lâmpada. Um reator multi-lâmpada deve passar nos ensaios para cada posição de lâmpada.

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j) Para reatores que operam múltiplos tipos de lâmpadas, cada tipo de lâmpada especificado deve ser ensaiado. Repetir os procedimentos de ensaio conforme a) até h) para cada tipo de lâmpada.

Se a potência no resistor R1 for maior que 10,0 W, em quaisquer destas configurações, o reator falhou e o ensaio é descontinuado.

Lâmpada

D2A

D1

W

R1

S1B

H G

Figura H.2 — Circuito de detecção de potência assimétrica

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Conectar o reator mostrado na Figura H.2

Colocar a chave S1 na posição A

Colocar R1 na posição 0 Ω Ligar a lâmpada, energizando

o reator. Aquecer por 5 min.

Aumentar R1 em 15 s para 20 W

Colocar R1 no valor que produza a potência máxima.

Aguardar 15 s Alcançou

20 W?

Aguardar 15 s

A potência é > 10 W?

Sim O reator falhou

O reator desligou a

lâmpada? Sim Reenergizar o reator

Colocar R1 em 15 s no valor que produza

aproximadamente 5 W

R1 é > 10 W?

Aguardar 2 min.

O reator desligou a

lâmpada?

Aumentar R1

Colocar R1 no valor que produza a potência máxima de 10 W

Aguardar 2 min.

O reator desligou a

lâmpada?

S1 está na posição B?

Final para um reator para uma lâmpada

Não O reator falhou

Desligar a energia Colocar S1 na posição B

Não

Sim

Sim

Não

Figura H.3 — Fluxograma – Ensaio de potência assimétrica

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Anexo I (informativo)

Introdução de um método alternativo de avaliação de risco incluindo

os ‘Níveis de Proteção de Equipamento’ (‘EPL’) para equipamentos Ex

Este anexo fornece uma explanação do conceito do método de avaliação de risco incluindo os Níveis de Proteção de Equipamento (‘EPL’ – Equipment Protection Level). Estes ‘EPL’ são introduzidos para permitir uma abordagem alternativa dos correntes métodos de seleção de equipamentos Ex.

I.1 Base histórica

Historicamente, tem sido reconhecido que nem todos os tipos de proteção fornecem o mesmo nível de proteção contra a possibilidade da ocorrência de uma condição de ignição. A Norma de instalação ABNT NBR IEC 60079-14 estabelece tipos específicos de proteção para Zonas especificas sobre bases estatísticas que quanto mais provável ou freqüente a ocorrência de uma atmosfera explosiva, maior o nível de segurança requerida contra a possibilidade de uma fonte de ignição estar ativa.

As áreas classificadas (com a exceção normal de minas de carvão) são dividas em zonas, de acordo com o grau de risco. O grau de risco é definido de acordo com a probabilidade de ocorrência de atmosferas explosivas. Geralmente não são levadas em consideração as conseqüências potenciais de uma explosão, nem outros fatores tais como a toxidade dos materiais. Uma verdadeira avaliação de risco deveria considerar todos estes fatores.

A aceitação de equipamentos em cada tipo de zona é historicamente baseada nos tipos de proteção. Em alguns casos, o tipo de proteção pode ser dividido em diferentes níveis de proteção que novamente historicamente, são correlacionados a zonas. Por exemplo, segurança intrínseca é dividida em níveis de proteção “ia” e “ib”. A norma de encapsulamento ‘m’ inclui dois níveis de proteção “ma” e “mb”.

Até então, a norma de seleção de equipamentos tem apresentado uma sólida ligação entre o tipo de proteção do equipamento e a zona na qual o equipamento pode ser utilizado. Como mencionado acima, em nenhuma parte do sistema da IEC de proteção contra explosão são levadas em consideração as conseqüências potencias de uma explosão, caso esta ocorra.

Entretanto, operadores de plantas de processo freqüentemente tomam decisões intuitivas na extensão (ou restrição) de suas zonas, de forma a compensar esta omissão. Um exemplo típico é a instalação de um equipamento de navegação do “Tipo Zona 1” em áreas do tipo Zona 2, em plataformas de produção offshore, de forma que o equipamento de navegação possa permanecer funcional mesmo na liberação prolongada, totalmente imprevista, de gás. Por outro lado, é razoável para o proprietário de uma remota, bem segura e pequena estação de bombeamento, acionar a bomba com um motor do “Tipo Zona 2”, mesmo em Zona 1, se a quantidade total de gás disponível para a explosão for pequena e o risco para a vida e para a propriedade decorrente de tal explosão puder ser desconsiderado.

A situação tornou-se mais complexa com a introdução da primeira edição da IEC 60079-26, a qual introduziu requisitos adicionais para equipamentos destinados a serem utilizados em Zona 0. Antes disto, Ex ia era considerada como sendo a única técnica aceitável em Zona 0.

Tem sido reconhecido que é benéfica a identificação e marcação de todos os produtos de acordo com seu risco inerente de ignição. Esta abordagem pode tornar a seleção de equipamentos mais simplificada e possibilitar a habilidade para uma melhor aplicação de uma abordagem de avaliação de risco, quando apropriado.

I.2 Introdução

A abordagem de avaliação do risco para a aceitação de equipamentos Ex tem sido apresentada como um método ALTERNATIVO para a atual abordagem relativamente inflexível relacionando equipamentos a zonas. Para facilitar

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isto, um sistema de Níveis de Proteção de Equipamentos (‘EPL’) tem sido introduzido para claramente indicar o risco de ignição inerente ao equipamento, independente do tipo de proteção que for utilizado.

O sistema de designação destes Níveis de Proteção de Equipamentos (‘EPL’) é o seguinte:

I.2.1 Minas de carvão (Grupo I):

I.2.1.1 ‘EPL’ Ma:

Equipamentos para a instalação em minas de carvão, possuindo um nível de proteção “muito alto”, que possua segurança suficiente de forma que seja improvável tornar-se uma fonte de ignição, mesmo quando deixado energizado na presença de um vazamento de gás.

NOTA Tipicamente circuitos de comunicação e equipamentos de detecção de gás são projetados para atender os requisitos Ma, como por exemplo, circuitos de telefone Ex ia.

I.2.1.2 ‘EPL’ Mb:

Equipamentos para a instalação em minas de carvão, possuindo um nível de proteção “alto”, que possua segurança suficiente de forma que seja improvável tornar-se uma fonte de ignição no período entre haver um vazamento de gás e o equipamento ser desenergizado.

NOTA Tipicamente todos os equipamentos para a extração do carvão são projetados para atender os requisitos Mb, como por exemplo, motores e conjuntos de manobra Ex d.

I.2.2 Gases (Grupo II):

I.2.2.1 ‘EPL’ Ga:

Equipamento para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção “muito alto”, o qual não seja uma fonte de ignição em condição normal de operação, em falhas esperadas ou quando sujeito a falhas raras.

I.2.2.2 ‘EPL’ Gb:

Equipamento para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção “alto”, que não seja uma fonte de ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas que podem ser esperadas, embora não necessariamente em bases regulares.

NOTA A maioria dos conceitos de proteção normalizados trazem os equipamentos para dentro deste nível de proteção de equipamento.

I.2.2.3 ‘EPL’ Gc:

Equipamento para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção “elevado”, que não seja uma fonte de ignição em operação normal e que possua alguma proteção adicional para assegurar que ele permaneça inativo como uma fonte de ignição, no caso de ocorrências normais esperadas (por exemplo, falha de uma lâmpada).

NOTA Tipicamente estes equipamentos são do tipo Ex n.

I.2.3 Poeiras (Grupo III):

I.2.3.1 ‘EPL’ Da:

Equipamento para atmosferas de poeiras combustíveis, possuindo um nível de proteção “muito alto”, que não seja uma fonte de ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas raras.

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I.2.3.2 ‘EPL’ Db:

Equipamento para atmosferas de poeiras combustíveis, possuindo um nível de proteção “alto”, que não seja uma fonte de ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas que possam ser esperadas, embora não necessariamente em bases regulares.

I.2.3.3 ‘EPL’ Dc:

Equipamento para atmosferas de poeiras combustíveis, possuindo um nível de proteção “elevado”, que não seja uma fonte de ignição em operação normal e que possua alguma proteção adicional para assegurar que ele permanece inativo como uma fonte de ignição, no caso de ocorrências normalmente esperadas.

Para a maioria das situações, com conseqüências potenciais TÍPICAS, a partir de uma explosão resultante, é previsto que a seguinte tabela seja aplicada para utilização de equipamentos em zonas (Isto não é diretamente aplicável para minas de carvão, uma vez que o conceito de zonas não é geralmente aplicado):

Tabela I.1 — Relação tradicional entre ‘EPLs’ e Zonas (sem avaliação adicional de risco)

Nível de Proteção de Equipamento Zona

Ga 0

Gb 1

Gc 2

Da 20

Db 21

Dc 22

I.3 Proteção proporcionada contra o risco de ignição

Os vários níveis de proteção de equipamentos devem ser capazes de funcionar em conformidade com os parâmetros operacionais estabelecidos pelos fabricantes para aquele nível de proteção.

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Tabela I.2 — Descrição da proteção proporcionada contra o risco de ignição

Nível de Proteção do Equipamento Proteção

proporcionada Grupo

Desempenho da proteção

Condições de operação

Ma

Muito Alta Grupo I

Dois meios de proteção ou segurança independentes, mesmo quando da ocorrência de duas falhas, independentemente uma da outra.

Equipamento continua funcional quando a atmosfera explosiva está presente.

Ga

Muito Alta Grupo II

Dois meios de proteção ou segurança independentes, mesmo quando da ocorrência de duas falhas, independentemente uma da outra.

Equipamento continua funcional em Zonas 0, 1 e 2

Da

Muito Alta Grupo III

Dois meios de proteção ou segurança independentes, mesmo quando da ocorrência de duas falhas, independentemente uma da outra.

Equipamento continua funcional em Zonas 20, 21 e 22

Mb Alta

Grupo I

Adequado para operação normal e severas condições operacionais

Equipamento desenergizado quando atmosfera explosiva estiver presente

Gb

Alta Grupo II

Adequado para operação normal e com distúrbios de ocorrência freqüente ou equipamento onde falhas são normalmente levadas em consideração

Equipamento continua funcional em Zonas 1 e 2

Db

Alta Grupo III

Adequado para operação normal e com distúrbios de ocorrência freqüente ou equipamento onde falhas são normalmente levadas em consideração

Equipamento continua funcional em Zonas 21 e 22

Gc Elevada

Grupo II Adequado para operação normal

Equipamento continua funcional em Zona 2

Dc Elevada Grupo III

Adequado para operação normal

Equipamento continua funcional em Zona 22

I.4 Implementação

A 4ª edição da IEC 60079-14 (incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-14) introduzirá o conceito dos ‘EPL’ de forma a permitir um sistema de “Avaliação de Risco” como um método alternativo para a seleção de equipamentos. Referências também serão incluídas nas Normas de classificação ABNT NBR IEC 60079-10 e IEC 61241-10.

A marcação adicional e a correlação dos tipos de proteção existentes estão sendo introduzidas nas revisões das seguintes Normas:

ABNT NBR IEC 60079-0 [incluindo os requisitos anteriores da ABNT NBR IEC 61241-0]:

ABNT NBR IEC 60079-1:

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ABNT NBR IEC 60079-2 [incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-4]:

ABNT NBR IEC 60079-5:

IEC 60079-6:

ABNT NBR IEC 60079-7:

IEC 60079-11 [incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-11]:

ABNT NBR IEC 60079-15:

IEC 60079-18 [incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-18]:

IEC 60079-26:

IEC 60079-28:

Para os tipos de proteção para atmosferas explosivas de gás, os ‘EPLs’ requerem marcação adicional. Para atmosferas explosivas de poeiras, o sistema atual de marcação das zonas sobre o equipamento está sendo substituído pela marcação dos ‘EPLs’.

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Bibliografia

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__________

1 Consulta deve ser feita a este trabalho para discussões sobre cálculo de temperatura de rotor bloqueado.