nbr iec 60079-15

ABNT 2007

NORMA BRASILEIRA

ABNT NBRIEC

60079-15

Primeira edio 30.07.2007

Vlida a partir de

30.08.2007

Verso corrigida14.09.2009

Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 15: Construo, ensaio e marcao de equipamentos eltricos com tipo de proteo "n"

Electrical apparatus for explosive gas atmospheres Part 15: Construction, test and marking of type of protection "n" electrical apparatus

Palavras-chave: Equipamento eltrico. Atmosfera explosiva. Tipo de proteo n. No acendvel. Descriptors: Electrical apparatus. Explosive atmosphere. Type of protection n. Non incendive. ICS 29.260.20 ISBN 978-85-07-00511-7

Nmero de referncia

ABNT NBR IEC 60079-15:200774 pginas

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Sumrio Pgina

Prefcio Nacional.....................................................................................................................................................viii

1 Escopo............................................................................................................................................................1

2 Referncias normativas ................................................................................................................................6

3 Termos e definies......................................................................................................................................8

4 Generalidades ..............................................................................................................................................11 4.1 Grupos de equipamentos e classificao de temperatura......................................................................11 4.2 Fontes potenciais de ignio .....................................................................................................................11

5 Temperaturas ...............................................................................................................................................11 5.1 Influncias ambientais ................................................................................................................................11 5.1.1 Temperatura ambiente ................................................................................................................................11 5.1.2 Fonte externa de aquecimento ou resfriamento ......................................................................................11 5.2 Temperatura de servio ..............................................................................................................................11 5.3 Temperatura mxima de superfcie ...........................................................................................................12 5.3.1 Determinao da temperatura mxima de superfcie ..............................................................................12 5.3.2 Limitao da temperatura mxima de superfcie .....................................................................................12 5.4 Temperatura de superfcie e temperatura de ignio..............................................................................12 5.5 Componentes pequenos.............................................................................................................................12

6 Requisitos para equipamentos eltricos ..................................................................................................12 6.1 Generalidades ..............................................................................................................................................12 6.2 Resistncia mecnica do equipamento ....................................................................................................12 6.3 Freqncias de abertura.............................................................................................................................12 6.4 Correntes circulantes..................................................................................................................................12 6.5 Gaxeta de reteno......................................................................................................................................13 6.6 Grau de proteo de invlucro (IP)............................................................................................................13 6.6.1 Grau de proteo mnimo ...........................................................................................................................13 6.6.2 Grau de proteo provido pela instalao................................................................................................13 6.7 Distncias de isolao, distncias de escoamento e separaes .........................................................13 6.7.1 Generalidades ..............................................................................................................................................13 6.7.2 Determinao da tenso de trabalho.........................................................................................................14 6.7.3 Camada de revestimento ............................................................................................................................14 6.7.4 ndice Comparativo de Resistncia Superficial (ICRS) (CTI) ..................................................................14 6.7.5 Medio da distncia de escoamento e da distncia de isolao .........................................................14 6.7.6 Unidades seladoras ou buchas de passagem de cabos preenchidas por composto .........................16 6.8 Rigidez dieltrica .........................................................................................................................................21 6.8.1 Isolao da terra ou da carcaa .................................................................................................................21 6.8.2 Isolao entre partes condutoras ..............................................................................................................22

7 Invlucros no metlicos e partes no metlicas de invlucros ...........................................................22 7.1 Generalidades ..............................................................................................................................................22 7.2 Resistncia trmica.....................................................................................................................................22 7.3 Cargas eletrostticas em materiais no metlicos externos do invlucro ...........................................22 7.4 Furos roscados............................................................................................................................................22 7.5 Choque trmico ...........................................................................................................................................22 7.6 Resistncia luz..........................................................................................................................................22

8 Invlucros contendo metais leves.............................................................................................................22 8.1 Composio do material .............................................................................................................................22 8.2 Furos roscados............................................................................................................................................23

9 Dispositivos de fixao...............................................................................................................................23 9.1 Generalidades ..............................................................................................................................................23 9.2 Dispositivos de fixao especiais .............................................................................................................23

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10 Dispositivos de intertravamento................................................................................................................23

11 Buchas..........................................................................................................................................................23

12 Materiais utilizados para selagem e vedao...........................................................................................23

13 Componentes Ex .........................................................................................................................................23 13.1 Tipo de proteo n...................................................................................................................................23 13.2 Montagem.....................................................................................................................................................24 13.3 Montagem interna........................................................................................................................................24 13.4 Montagem externa .......................................................................................................................................24

14 Dispositivos de conexes e compartimentos de terminais ....................................................................24 14.1 Generalidades ..............................................................................................................................................24 14.2 Conexes para condutores externos ........................................................................................................24 14.2.1 Dispositivos de conexo.............................................................................................................................24 14.2.2 Acomodao de terminais..........................................................................................................................25 14.2.3 Prensa-cabos ...............................................................................................................................................25 14.3 Dispositivos de conexo interna ...............................................................................................................25

15 Conectores para aterramento ou condutores de ligao........................................................................26

16 Entradas nos invlucros.............................................................................................................................26

17 Requisitos suplementares para mquinas eltricas no centelhantes .................................................26 17.1 Generalidades ..............................................................................................................................................26 17.1.1 Invlucro de mquina..................................................................................................................................26 17.1.2 Caixas de terminais .....................................................................................................................................26 17.1.3 Unidades seladoras, selagem de cabos e caixas de derivao .............................................................27 17.2 Dispositivos de conexo para condutores externos ...............................................................................27 17.3 Conexes no ponto neutro.........................................................................................................................27 17.4 Entreferro radial...........................................................................................................................................27 17.5 Sistemas de ventilao ...............................................................................................................................28 17.6 Vedaes do mancal e do eixo ..................................................................................................................28 17.6.1 Vedaes tipo labirinto e vedaes sem atrito ........................................................................................28 17.6.2 Vedaes deslizantes..................................................................................................................................28 17.7 Rotor de gaiola.............................................................................................................................................28 17.7.1 Rotor de gaiola construdo de barras conectadas aos anis .................................................................28 17.7.2 Rotor de gaiola fundido ..............................................................................................................................29 17.7.3 Avaliao quanto possibilidade de centelhamento no entreferro ......................................................29 17.8 Limitao de temperatura de superfcie....................................................................................................30 17.8.1 Preveno de ignio trmica....................................................................................................................30 17.8.2 Operao com um inversor de freqncia ou uma fonte no senoidal.................................................30 17.9 Requisitos adicionais para mquinas com tenso nominal maior que 1 kV ........................................31 17.9.1 Generalidades ..............................................................................................................................................31 17.9.2 Potencial de ignio do sistema de isolamento do estator ....................................................................31

18 Requisitos suplementares para conjuntos de manobra e comando .....................................................32

19 Requisitos suplementares para fusveis e conjuntos de fusveis no centelhantes ...........................32 19.1 Fusveis ........................................................................................................................................................32 19.2 Classe de temperatura do equipamento ...................................................................................................33 19.3 Montagem de fusveis .................................................................................................................................33 19.4 Invlucros de fusveis .................................................................................................................................33 19.5 Identificao para reposio de fusveis ..................................................................................................33

20 Requisitos complementares para tomadas e plugues no centelhantes..............................................33 20.1 Plugues e tomadas para conexes externas............................................................................................33 20.2 Preservao do grau de proteo..............................................................................................................33 20.3 Plugues e tomadas para conexes internas ............................................................................................34 20.4 Tomadas que no necessitam de plugues inseridos em operao normal..........................................34

21 Requisitos complementares para luminrias no centelhantes ............................................................34 21.1 Generalidades ..............................................................................................................................................34 21.2 Projeto...........................................................................................................................................................35 21.2.1 Generalidades ..............................................................................................................................................35

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21.2.2 Invlucro da lmpada..................................................................................................................................35 21.2.3 Arranjo de montagem..................................................................................................................................35 21.2.4 Porta-lmpadas............................................................................................................................................35 21.2.5 Dispositivos auxiliares................................................................................................................................36 21.2.6 Refletores .....................................................................................................................................................37 21.2.7 Distncias de isolao e de escoamento..................................................................................................37 21.2.8 Terminais......................................................................................................................................................37 21.2.9 Fiao interna e externa..............................................................................................................................39 21.2.10 Ensaios de resistncia e ensaios trmicos ..............................................................................................39 21.2.11 Resistncia poeira e umidade .................................................................................................................40 21.2.12 Resistncia de isolao e rigidez eltrica.................................................................................................40 21.3 Outros equipamentos contendo fontes de luz .........................................................................................40

22 Requisitos suplementares para equipamentos incorporando acumuladores e baterias no acendveis ....................................................................................................................................................40

22.1 Classificao de acumuladores e baterias ...............................................................................................40 22.1.1 Acumuladores e baterias do Tipo 1...........................................................................................................41 22.1.2 Acumuladores e baterias do Tipo 2...........................................................................................................41 22.1.3 Acumuladores e baterias do Tipo 3...........................................................................................................41 22.2 Requisitos gerais para acumuladores e baterias dos Tipos 1 e 2 .........................................................42 22.2.1 Capacidade mxima ....................................................................................................................................42 22.2.2 Acumuladores secundrios .......................................................................................................................42 22.2.3 Conexo de acumuladores.........................................................................................................................42 22.2.4 Modo de descarga .......................................................................................................................................42 22.2.5 Temperatura .................................................................................................................................................42 22.2.6 Isolao e escoamento ...............................................................................................................................42 22.2.7 Conexes......................................................................................................................................................43 22.2.8 Conexo de acumuladores em srie .........................................................................................................43 22.2.9 Proteo contra descarga profunda..........................................................................................................43 22.2.10 Condies de ensaios de classe de temperatura ....................................................................................43 22.2.11 Conjunto de baterias ...................................................................................................................................43 22.2.12 Conexo de conjunto de baterias ..............................................................................................................43 22.2.13 Acumuladores eletrolticos e alvio de gs...............................................................................................43 22.2.14 Carga excessiva absorvida ........................................................................................................................43 22.3 Carregamento de acumuladores e baterias do Tipo 1.............................................................................44 22.3.1 Faixa de temperatura...................................................................................................................................44 22.3.2 Especificaes do carregador ...................................................................................................................44 22.3.3 Carregamento de acumuladores ou baterias separados ........................................................................44 22.3.4 Limitaes do carregador...........................................................................................................................44 22.3.5 Carregamento fora da regio classificada................................................................................................44 22.4 Carregamento de acumuladores e baterias do Tipo 2.............................................................................44 22.4.1 Faixa de temperatura...................................................................................................................................44 22.4.2 Especificaes do carregador ...................................................................................................................44 22.5 Requisitos para baterias secundrias do Tipo 3......................................................................................45 22.5.1 Tipos de baterias permitidas......................................................................................................................45 22.5.2 Invlucros das baterias...............................................................................................................................45 22.5.3 Acumuladores..............................................................................................................................................46 22.5.4 Conexes......................................................................................................................................................47 22.6 Verificao e ensaios ..................................................................................................................................47 22.6.1 Resistncia de isolao ..............................................................................................................................47 22.6.2 Ensaio de choque mecnico ......................................................................................................................48

23 Requisitos suplementares para equipamentos no centelhantes de baixa potncia..........................48

24 Requisitos suplementares para transformadores de corrente no centelhantes ................................49

25 Outros equipamentos eltricos..................................................................................................................49

26 Requisitos gerais suplementares para equipamentos que produzam arcos, centelhas ou superfcies quentes .........................................................................................................................................................49

27 Requisitos suplementares para dispositivos de interrupo em invlucro e componentes no acendveis que produzam arcos, centelhas ou superfcies quentes.....................................................50

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27.1 Ensaio de tipo ..............................................................................................................................................50 27.2 Valores nominais .........................................................................................................................................50 27.2.1 Dispositivos de interrupo em invlucro................................................................................................50 27.2.2 Componentes no acendveis....................................................................................................................50 27.3 Construo de dispositivos de interrupo em invlucro......................................................................50 27.3.1 Volume interno livre ....................................................................................................................................50 27.3.2 Requisitos de temperatura de operao contnua (COT)........................................................................50 27.3.3 Proteo dos selos......................................................................................................................................50

28 Requisitos suplementares para dispositivos hermeticamente selados que produzem arcos, centelhas ou superfcies quentes..............................................................................................................50

29 Requisitos suplementares para dispositivos selados ou dispositivos encapsulados que produzem arcos, centelhas ou superfcies quentes ..................................................................................................51

29.1 Materiais no metlicos ..............................................................................................................................51 29.2 Aberturas......................................................................................................................................................51 29.3 Espaos internos.........................................................................................................................................51 29.4 Manuseio ......................................................................................................................................................51 29.5 Gaxetas e selos resilientes.........................................................................................................................51 29.6 Compostos de encapsulamento ................................................................................................................51 29.7 Espessura do encapsulamento..................................................................................................................52 29.8 Ensaios de tipo ............................................................................................................................................52

30 Requisitos suplementares para equipamentos de energia limitada e circuitos que produzem arcos, centelhas ou superfcies quentes..............................................................................................................52

30.1 Generalidades ..............................................................................................................................................52 30.2 Equipamentos de energia limitada associados .......................................................................................53 30.3 Equipamentos de energia limitada ............................................................................................................53 30.4 Equipamentos de energia limitada autoprotegidos.................................................................................53 30.5 Separao de partes condutoras...............................................................................................................53 30.6 Plugues e tomadas......................................................................................................................................53 30.7 Proteo contra inverso de polaridade...................................................................................................54 30.8 Requisitos para componentes dos quais dependem a limitao da energia .......................................54 30.8.1 Capacidades nominais dos componentes................................................................................................54 30.8.2 Fusveis ........................................................................................................................................................54 30.8.3 Componentes de segurana de derivao ...............................................................................................54 30.9 Equipamentos alimentados por bateria ....................................................................................................54 30.10 Marcao e documentao.........................................................................................................................55

31 Requisitos suplementares para equipamentos de proteo que produzam arcos, centelhas ou superfcies quentes com invlucros de respirao restrita ...................................................................55

31.1 Generalidades ..............................................................................................................................................55 31.2 Ponto de ensaio para equipamentos de respirao restrita...................................................................55 31.3 Dispensa de ponto de ensaio.....................................................................................................................55 31.4 Requisitos de gaxetas e selantes ..............................................................................................................55 31.5 Selantes no resilientes..............................................................................................................................56 31.6 Consideraes de manuteno .................................................................................................................56 31.7 Ventiladores internos..................................................................................................................................56

32 Informao geral sobre verificaes e ensaios .......................................................................................56

33 Ensaios de tipo ............................................................................................................................................56 33.1 Amostras representativas ..........................................................................................................................56 33.2 Configurao de ensaio..............................................................................................................................56 33.3 Ensaios para invlucros dos quais depende o tipo de proteo...........................................................56 33.3.1 Seqncia dos ensaios...............................................................................................................................56 33.3.2 Ensaios de resistncia trmica ..................................................................................................................57 33.3.3 Ensaios de resistncia mecnica ..............................................................................................................57 33.3.4 Ensaios de grau de proteo (cdigo IP) de invlucros .........................................................................58 33.4 Ensaios em dispositivos de interrupo confinados e componentes no acendveis........................59 33.4.1 Preparao de amostras de dispositivos de interrupo confinados ...................................................59 33.4.2 Preparao de amostras de componentes no acendveis ....................................................................59 33.4.3 Condies de ensaio para dispositivos de interrupo confinados e componentes no acendveis

.......................................................................................................................................................................60

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33.5 Ensaios para dispositivos selados e dispositivos encapsulados .........................................................60 33.5.1 Condicionamento ........................................................................................................................................60 33.5.2 Ensaio de tenso .........................................................................................................................................60 33.5.3 Ensaios em dispositivos com espao interno livre .................................................................................61 33.5.4 Ensaios de dispositivos encapsulados para luminrias.........................................................................61 33.5.5 Ensaio de dispositivos selados para luminrias .....................................................................................62 33.6 Verificao e ensaio de equipamentos e circuitos de energia limitada ................................................63 33.6.1 Generalidades ..............................................................................................................................................63 33.6.2 Condies de ensaio...................................................................................................................................63 33.6.3 Componentes variveis ..............................................................................................................................63 33.7 Ensaios para invlucros com respirao restrita ....................................................................................63 33.7.1 Equipamentos com proviso para verificao de rotina das propriedades de respirao restrita....63 33.7.2 Equipamentos sem proviso para verificao de rotina das propriedades de respirao restrita....63 33.7.3 Equipamentos cujo volume nominal do invlucro muda devido presso.........................................63 33.8 Ensaio de porta-lmpadas roscados.........................................................................................................63 33.9 Ensaio de porta-starter para luminrias....................................................................................................64 33.10 Ensaios para starters eletrnicos para lmpadas fluorescentes tubulares e para ignitores de

lmpadas de vapor de sdio de alta presso ou lmpadas de vapores metlicos..............................65 33.10.1 Generalidades ..............................................................................................................................................65 33.10.2 Ensaio de resistncia umidade, isolao e rigidez dieltrica..............................................................65 33.10.3 Ensaio do dispositivo de corte ..................................................................................................................65 33.10.4 Ensaio de vida (lmpadas com falha)........................................................................................................66 33.11 Ensaio para fiao de luminrias sujeitas a impulsos de alta-tenso dos ignitores ...........................66 33.12 Ensaio de impacto mecnico para baterias..............................................................................................67 33.12.1 Generalidades ..............................................................................................................................................67 33.12.2 Procedimento de ensaio .............................................................................................................................67 33.12.3 Critrio de avaliao....................................................................................................................................67 33.13 Ensaio de resistncia de isolao para baterias......................................................................................67 33.13.1 Condies de ensaio...................................................................................................................................67 33.13.2 Critrio de avaliao....................................................................................................................................68 33.14 Ensaios adicionais para grandes mquinas ou mquinas de alta-tenso............................................68 33.14.1 Ensaios para construo de rotores do tipo gaiola.................................................................................68 33.14.2 Ensaio para acendimento do sistema de isolao do estator................................................................68

34 Verificao e ensaios de rotina..................................................................................................................69 34.1 Generalidades ..............................................................................................................................................69 34.2 Ensaios de rotina especficos ....................................................................................................................69 34.2.1 Ensaio de rigidez dieltrica ........................................................................................................................69 34.2.2 Ensaio de rigidez dieltrica alternativo.....................................................................................................70 34.2.3 Ensaio de rotina de respirao restrita .....................................................................................................70 34.2.4 Ensaios de rotina para starters e ignitores eletrnicos ..........................................................................70

35 Marcao ......................................................................................................................................................70 35.1 Generalidades ..............................................................................................................................................70 35.2 Marcao adicional para baterias ..............................................................................................................70 35.3 Exemplos de marcao 3 ............................................................................................................................71 35.3.1 Marcaes de advertncia..........................................................................................................................72

36 Documentao .............................................................................................................................................73

37 Instrues.....................................................................................................................................................73

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A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser considerada responsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR IEC 60079-15 foi elaborada no Comit Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisso de Estudo de Segurana Aumentada (Ex e), No Acendvel (Ex n), Detectores de gases inflamveis e Traceamento eltrico resistivo (CE-03:031.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 04, de 02.04 a 20.04.2007, com o nmero de Projeto 03:031.03-001.

Esta Norma uma adoo idntica da ISO 60079-15:2005, que foi elaborada pelo Comit Tcnico Electrical Apparatus for Explosive Atmospheres (IEC/TC 31).

Na Seo 2, Referncias normativas, da IEC 60079-15:2005, so feitas referncias a cinco normas IEC, as quais so tecnicamente equivalentes a cinco Normas Brasileiras, conforme a seguir:

Norma IEC Norma Brasileira equivalente

IEC 60079-0:2004 ABNT NBR IEC 60079-0:2006

IEC 60079-17 ABNT NBR IEC 60079-17

IEC 60238:1998 ABNT NBR IEC 60238:2005

IEC 60529:1989 ABNT NBR IEC 60529:2005

IEC 60598-1:1996 ABNT NBR IEC 60598-1:1999

Desta forma, estas Normas foram substitudas na Seo 2 e em todas as demais sees desta Norma onde eram mencionadas.

Esta verso corrigida da ABNT NBR IEC 60079-15:2007 incorpora a Errata 1 de 14.09.2009.

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Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 15 Construo, ensaio e marcao de equipamentos eltricos com tipo de proteo "n"

1 Escopo

Esta parte da srie de Normas ABNT NBR IEC 60079 especifica os requisitos gerais para fabricao, ensaios e marcao de equipamentos eltricos para o Grupo II com tipo de proteo n para uso em atmosferas explosivas de gs.

Esta parte aplicvel a equipamentos eltricos no centelhantes e tambm a equipamentos eltricos com partes ou circuitos geradores de arcos ou centelhas ou ainda que possuam superfcies quentes no protegidos de uma forma especificada nesta Norma, podendo ser capazes de gerar ignio em atmosferas circunvizinhas de gases explosivos. Esta Norma descreve vrios mtodos diferentes pelos quais isto pode ser alcanado, que podem ser combinados com outros mtodos descritos na ABNT NBR IEC 60079-0.

Esta Norma suplementa os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60079-0. A relao da ABNT NBR IEC 60079-0 com esta Norma indicada na Tabela 1.

Tabela 1 Relao desta parte da ABNT NBR IEC 60079

Seo da ABNT NBR IEC 60079-0 ABNT NBR IEC 60079-0 sees aplicveis para a

ABNT NBR IEC 60079-15

Tipo de

proteonC

Equipamento no

centelhantenA e

nA nL

Equipamento com

respirao restrita

nR

Equipamento com energia

limitada nL

Equipamento associado

com energia limitada [nL] e

[Ex nL]

4 Grupo do equipamento e classificao de temperatura

Sim Sim Sim Sim Sim

5 Temperaturas

5.1 Influncias do meio ambiente

Sim Sim Sim Sim Sim

5.2 Temperatura de servio Sim Sim Sim Sim Sim

5.3 Mxima temperatura de superfcie

Sim Sim Sim Sim No

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33.0

00.1

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ABNT NBR IEC 60079-15:2007

2 ABNT 2007 - Todos os direitos reservados

Tabela 1 (continuao)



Tipo de

proteonC

Equipamento no

centelhantenA e

nA nL

Equipamento com

respirao restrita

nR


limitada nL



[Ex nL]

5.4 Temperatura de superfcie e temperatura de ignio

No No No No No

5.5 Componentes pequenos Sim Sim Sim Sim No

6 Requisitos para todos os equipamentos eltricos

6.1 Generalidades Sim Sim Sim Sim Sim

6.2 Resistncia mecnica do equipamento

Sim Sim Sim Sim c) No

6.3 Freqncias de abertura No No Sim No No

6.4 Correntes circulantes Sim Sim Sim No No

6.5 Gaxeta de reteno Sim Sim Sim Sim No

7 Invlucros no metlicos e partes no metlicas de invlucros

7.1 Generalidades Sim Sim Sim Sim No

7.2 Resistncia trmica Sim Sim Sim Sim No

7.3 Cargas eletrostticas em materiais externos no metlicos de invlucros

Sim Sim Sim Sim No

7.4 Furos roscados Sim Sim Sim Sim No

8 Invlucros contendo ligas leves

8.1 Composio do material Sim Sim Sim Sim No

8.2 Furos roscados Sim Sim Sim Sim No

9 Dispositivos de fixao

9.1 Generalidades Sim Sim Sim Sim No

9.2 Dispositivos de fixao especiais

No No No No No

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ABNT NBR IEC 60079-15:2007





Tipo de

proteonC

Equipamento no

centelhantenA e

nA nL

Equipamento com

respirao restrita

nR


limitada nL



[Ex nL]

9.3 Furos para dispositivos de fixao especiais

No No No No No

10 Dispositivos de intertravamento

No No No No No

11 Buchas de passagem Sim Sim Sim Sim No

12 Materiais utilizados para selagem

No No No No No

13 Componentes Ex No No No No No

14 Dispositivos de conexo e compartimentos de terminais

No No No No No

15 Dispositivos de conexo para aterramento ou condutores de eqipotencializao

Sim Sim Sim Sim No

16 Entradas de invlucros Sim Sim Sim Sim No

17 Requisitos suplementares para mquinas eltricas girantes

No Sim No No No

18 Requisitos suplementares para conjuntos de manobras

Sim Sim Sim No No

19 Requisitos suplementares para fusveis

No No No No No

20 Requisitos suplementares para plugues e tomadas

No No No No No

21 Requisitos suplementares para luminrias

No No No No No

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uso e

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33.0

00.1

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ABNT NBR IEC 60079-15:2007





Tipo de

proteonC

Equipamento no

centelhantenA e

nA nL

Equipamento com

respirao restrita

nR


limitada nL



[Ex nL]

22 Requisitos suplementares para luminrias para capacetes e luminrias de mo

Sim Sim Sim No No

23 Equipamentos incorporando acumuladores e baterias

Sim Sim Sim Sim No

24 Documentao Sim Sim Sim Sim Sim

25 Conformidade do prottipo ou amostra com documentos

Sim Sim Sim Sim Sim

26 Ensaios de tipo

26.1 Generalidades Sim Sim Sim Sim Sim

26.2 Configurao do ensaio Sim Sim Sim Sim Sim

26.3 Ensaios em misturas explosivas de ensaio

Sim Sim Sim Sim Sim

26.4 Ensaios de invlucros

26.4.1 Ordem dos ensaios No No No No No

26.4.2 Resistncia ao impacto Sim Sim Sim Sim No

26.4.3 Ensaio de queda Sim Sim Sim Sim No

26.4.4 Critrio de aceitao para ensaio a impacto e ensaio a queda

Sim Sim Sim Sim No

26.4.5 Grau de proteo IP por invlucros

No No No No No

26.5 Ensaios trmicos

26.5.1 Medio de temperatura Sim Sim Sim Sim No

26.5.2 Ensaio de choque trmico Sim Sim Sim Sim No

26.5.3 Ensaio de ignio de componente pequeno

Sim Sim No Sim No

26.6 Ensaio de toro para bucha de passagem

Sim Sim Sim Sim Sim

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ABNT NBR IEC 60079-15:2007





Tipo de

proteonC

Equipamento no

centelhantenA e

nA nL

Equipamento com

respirao restrita

nR


limitada nL



[Ex nL]

26.6.1 Procedimento Sim Sim Sim Sim Sim

26.6.2 Critrios de aceitao Sim Sim Sim Sim Sim

26.7 Invlucros no metlicos ou de partes no metlicas de invlucros

26.7.1 Generalidades Sim Sim Sim Sim No

26.7.2 Temperaturas durante os ensaios

Sim Sim Sim Sim No

26.8 Resistncia trmica ao calor

Sim Sim Sim Sim No

26.9 Resistncia trmica ao frio Sim Sim Sim Sim No

26.10 Resistncia luz Sim Sim Sim Sim No

26.11 Resistncia a agentes qumicos para equipamentos eltricos do Grupo I

No No No No No

26.12 Continuidade do aterramento

Sim Sim Sim Sim No

26.13 Ensaio de resistncia de isolamento de partes de invlucros de materiais no metlicos

Sim Sim Sim Sim No

26.14 Ensaios de carregamento eltrico para verificar a inabilidade de armazenar uma carga perigosa

Sim Sim Sim Sim No

26.15 Medio da capacitncia para verificar a inabilidade de armazenar uma carga perigosa

Sim Sim Sim Sim Sim

26.15.1 Procedimento Sim Sim Sim Sim No

26.15.2 Critrios de aceitao Sim Sim Sim Sim No

27 Verificaes e ensaios de rotina

Sim Sim Sim Sim Sim

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ABNT NBR IEC 60079-15:2007


Tabela 1 (concluso)


ABNT IEC 60079-15

Tipo de

proteonC

Equipamento no

centelhantenA e

nA nL

Equipamento com

respirao restrita

nR


limitada nL


com energia limitada [nL] and [Ex nL]

28 Responsabilidades do fabricante

Sim Sim Sim Sim Sim

28.1 Certificado Sim Sim Sim Sim Sim

28.2 Responsabilidade pela marcao

Sim Sim Sim Sim Sim

29 Marcao Sim Sim Sim Sim Sim

30 Instrues Sim Sim Sim Sim Sim

a Uma indicao de Sim na Tabela indica que os requisitos da seo referenciada da ABNT NBR IEC 60079-0 so aplicveis. Uma indicao de No indica que os requisitos no so aplicveis ou so modificados pela ABNT NBR IEC 60079-15.

b O tipo de proteo nC inclui dispositivos encapsulados, dispositivos de interrupo em invlucro, componentes no acendveis, dispositivos selados e dispositivos hermeticamente selados.

c 6.2 uma seo de referncia para os ensaios da 26.4, os quais so diferentes tanto para equipamentos portteis como para fixos.

NOTA 1 Um componente no acendvel limitado para ser utilizado em um circuito particular para o qual ele tenha mostrado no ser capaz de causar ignio e, desta forma, no pode ser separadamente avaliado como estando de acordo com esta Norma.

NOTA 2 A conformidade com esta Norma no implica qualquer retirada ou diminuio dos requisitos de qualquer outra Norma com a qual o equipamento eltrico est de acordo.

NOTA 3 Esta parte suplementa, e pode elevar os requisitos para equipamentos para aplicaes industriais normais. Quando a conformidade com outras normas IEC for indicada, tal como IEC 60034 para motores e IEC 60598-2 para luminrias, a comprovao de conformidade com aquelas normas normalmente de responsabilidade do fabricante.

2 Referncias normativas

Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

IEC 60034 (todas as partes), Rotating electrical machines

IEC 60034-1, Rotating electrical machines Part 1: Rating and performance

IEC 60034-5, Rotating electrical machines Part 5: Classification of degrees of protection provided by enclosures of rotating electrical machines (IP code) Classification

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ABNT NBR IEC 60079-15:2007


IEC 60034-7, Rotating electrical machines Part 7: Classification of type of construction, mounting arrangements and terminal box position (IM Code)

IEC 60034-25, Rotating electrical machines Part 25: Guide for the design and performance of cage induction motors specifically designed for converter supply

IEC 60061 (todas as partes), Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability and safety

IEC 60068-2-27:1987, Environmental testing Part 2: Tests Test Ea and guidance: Shock

ABNT NBR IEC 60079-0:2006*, Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 0 - Requisitos Gerais

IEC 60079-1, Eletrical apparatus for explosives gs atmospheres Part 1: Flameproof enclosures "d"

IEC 60079-11:1999, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres Part 11: Intrinsic safety "i"

ABNT NBR IEC 60079-17*, Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 17: Inspeo e manuteno de instalaes eltricas em reas classificadas (exceto minas)

IEC 60081, Double-capped fluorescent lamps Performance specifications1)

IEC 60112, Method for the determination of the proof and the comparative tracking indices of solid insulating materials

IEC 60155, Glow-starters for fluorescent lamps

ABNT NBR IEC 60238:2005*, Porta lmpadas de rosca Edison1)

IEC 60400, Lampholders for tubular fluorescent lamps and starterholders1)

IEC 60269-3, Low-voltage fuses Part 3: Supplementary requirements for fuses for use by unskilled persons (fuses mainly for household and similar applications)

ABNT NBR IEC 60529:2005*, Graus de proteo providos por invlucros (Cdigo IP)1)

ABNT NBR IEC 60598-1:1999*, Luminrias Parte 1: Requisitos gerais e ensaios

IEC 60598-2 (todas as partes), Luminaires Part 2: Particular requirements

IEC 60664-1, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems Part 1: Principles, requirements and tests

1)

___________________________________

1) Existe uma verso consolidada desta Norma.

* Nota da traduo: A IEC 60079-15:2005 referencia algumas normas IEC, as quais so tecnicamente equivalentes a Normas Brasileiras, conforme a seguir. Desta forma, estas normas foram substitudas na Seo 2 e em todas as demais sees desta Norma onde eram mencionadas.


IEC 60079-0:2004 ABNT NBR IEC 60079-0:2006

IEC 60079-17 ABNT NBR IEC 60079-17

IEC 60238:1998 ABNT NBR IEC 60238:2005

IEC 60529:1989 ABNT NBR IEC 60529:2005

IEC 60598-1:1996 ABNT NBR IEC 60598-1:1999

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ABNT NBR IEC 60079-15:2007


IEC 60927:1996, Auxiliaries for lamps Starting devices (other than glow starters) Performance requirements2)

IEC 60998-2-4:1993, Connecting devices for low-voltage circuits for household and similar purposes Part 2-4: Particular requirements for twist-on connecting devices

IEC 61048, Auxiliaries for lamps Capacitors for use in tubular fluorescent and other discharge lamp circuits General and safety requirements

2)

IEC 61184, Bayonet lampholders

IEC 61347-1, Lamp controlgear Part 1: General and safety requirements

IEC 61347-2-1, Lamp controlgear Part 2-1: Particular requirements for starting devices (other than glow starters)

IEC 61347-2-2, Lamp controlgear Part 2-2: Particular requirements for d.c. or a.c. supplied electronic step-down convertors for filament lamps

IEC 61347-2-3, Lamp controlgear Part 2-3: Particular requirements for a.c. supplied electronic ballasts for fluorescent lamps

2)

IEC 61347-2-4, Lamp controlgear Part 2-4: Particular requirements for d.c. supplied electronic ballasts for general lighting

IEC 61347-2-7, Lamp controlgear Part 2-7: Particular requirements for d.c. supplied electronic ballasts for emergency lighting

IEC 61347-2-8, Lamp controlgear Part 2-8: Particular requirements for ballasts for fluorescent lamps

IEC 61347-2-9, Lamp controlgear Part 2-9: Particular requirements for ballasts for discharge lamps (excluding fluorescent lamps)

2)

EN 50262, Metric cable glands for electrical installations

3 Termos e definies

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os termos e definies da ABNT NBR 60079-1 e os seguintes.

3.1 (bateria) recipiente invlucro para conter uma bateria

NOTA A tampa parte do invlucro de uma bateria. ____________________________ 2) Existe uma verso consolidada desta Norma. *

Nota da traduo: A IEC 60079-15:2005 referencia algumas normas IEC, as quais so tecnicamente equivalentes a Normas Brasileiras, conforme a seguir. Desta forma, estas normas foram substitudas na Seo 2 e em todas as demais sees desta Norma onde eram mencionadas.


IEC 60079-0:2004 ABNT NBR IEC 60079-0:2006

IEC 60079-17 ABNT NBR IEC 60079-17

IEC 60238:1998 ABNT NBR IEC 60238:2005

IEC 60529:1989 ABNT NBR IEC 60529:2005

IEC 60598-1:1996 ABNT NBR IEC 60598-1:1999

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ABNT NBR IEC 60079-15:2007


3.2 unidade seladora invlucro auxiliar especfico para a selagem da isolao de cabos (por exemplo, cabos com isolao em leos) conectados a um equipamento. O invlucro tambm pode ser utilizado para conexo de veias de cabos separados do cabo

3.3 distncia de isolao menor distncia no ar entre duas partes condutoras

[IEC 60664-1, definio 1.3.2]

3.4 distncia de escoamento menor distncia de uma superfcie de material isolante entre duas partes condutoras

3.5 ciclo de servio variao repetitiva de carga na qual o tempo de ciclo muito pequeno para o equilbrio trmico ser atingido no primeiro ciclo

[IEV 411-51-07]

3.6 limitao de energia conceito aplicvel para circuitos no centelhantes ou que produzam algum efeito trmico, nas condies de ensaio descritas nesta Norma, que sejam capazes de causar a ignio de um gs inflamvel ou vapor

3.7 separao distncia mais curta de material isolante slido entre duas partes condutivas

3.8 dispositivo de selagem dispositivo para prevenir o fluxo de um gs ou lquido entre o equipamento e um eletroduto, por meio de um composto selante

3.9 tipo de proteo n tipo de proteo aplicada a equipamento eltrico tal qual, em operao normal e em certas condies anormais especificadas, no capaz de provocar ignio em uma atmosfera explosiva circunvizinha

NOTA 1 Adicionalmente, os requisitos desta norma pretendem assegurar a no ocorrncia de uma falha capaz de causar ignio.

NOTA 2 Um exemplo de uma condio anormal especificada uma luminria com lmpada queimada.

3.9.1 dispositivo no centelhante nA dispositivo fabricado para minimizar o risco da ocorrncia de arcos eltricos ou centelhas capazes de criar um risco de ignio em condies normais de operao

NOTA Para os efeitos desta Norma, o uso normal exclui a remoo ou insero de componentes com o circuito energizado.

3.9.2 dispositivos e componentes nC

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3.9.2.1 dispositivo encapsulado nC dispositivos que contm ou no espaos vazios, construdos totalmente preenchidos com um composto selante, de tal forma que evitem a entrada da atmosfera externa

NOTA Para os efeitos desta Norma, um dispositivo encapsulado considerado uma forma particular de selagem. No prev proteo equivalente de equipamentos concebidos em conformidade com a IEC 60079-18.

3.9.2.2 dispositivo de interrupo em invlucro nC dispositivos que incorporam contatos eltricos centelhantes contidos em invlucros construdos para resistir, sem sofrer danos, a exploses internas de gases ou vapores inflamveis, que podem entrar no invlucro, sem permitir danos ou propagao das exploses internas atmosfera externa de gs ou vapor

3.9.2.3 dispositivo hermeticamente selado nC dispositivo hermeticamente selado por fuso, por exemplo, soldado, por fuso do corpo metlico, que no permite que a atmosfera externa acesse seu interior

3.9.2.4 componente no acendvel nC componentes que tm contatos que estabelecem ou interrompem um circuito com capacidade de ignio, mas com mecanismo do contato construdo de forma que o componente no seja capaz de causar a ignio de uma atmosfera explosiva especfica

NOTA O invlucro do componente no acendvel no tem o objetivo de excluir a atmosfera explosiva ou confinar uma exploso.

3.9.2.5 dispositivo selado nC dispositivo construdo de forma que no pode ser aberto durante o servio normal e efetivamente selado para impedir a entrada de uma atmosfera externa

3.9.3 equipamentos com energia limitada nL equipamento eltrico com circuitos e componentes construdos de acordo com o conceito de limitao de energia

3.9.4 equipamentos com energia limitada associada [nL] ou [Ex nL] equipamentos eltricos que contm tanto circuitos limitadores de energia como circuitos no limitadores de energia e que so construdos de forma que os circuitos no limitadores de energia no afetem os circuitos limitadores de energia. Equipamentos com energia limitada associada podem ser:

a) equipamentos eltricos que possuam um sistema alternativo de proteo citado nesta Norma para uso em atmosfera explosiva apropriada [nL];

b) equipamentos eltricos que possuam um sistema alternativo de proteo listado na ABNT NBR IEC 60079-0 para uso em atmosfera explosiva apropriada [nL];

c) equipamentos eltricos sem sistema de proteo, que conseqentemente no devem ser utilizados em uma atmosfera explosiva, por exemplo, um registrador no especfico para uso em atmosfera explosiva de gs, mas que esto conectados a um termopar situado numa rea cuja atmosfera seja explosiva onde somente o circuito de entrada do registrador possui limitador de energia [Ex nL].

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3.9.5 equipamentos com energia limitada auto protegidos nA nL equipamentos que contm contatos centelhantes com energia limitada, circuitos (incluindo componentes e dispositivos limitadores de energia) que fornecem potncia com energia limitada para estes contatos, bem como fontes de energia no limitadas que alimentam o circuito

3.9.6 invlucro com respirao restrita nR invlucro projetado para restringir a entrada de gases, vapores e nvoas

4 Generalidades

4.1 Grupos de equipamentos e classificao de temperatura

Grupos de equipamentos e classe de temperatura devem atender Seo 4 da ABNT NBR IEC 60079-0.

4.2 Fontes potenciais de ignio

Em condies normais de operao e em algumas condies anormais especificadas nesta Norma, os equipamentos no podem:

a) produzir em operao um arco ou centelha, a menos que essa centelha seja impedida de causar ignio em uma atmosfera explosiva circunvizinha por um dos mtodos descritos nas Sees 26 a 31;

b) desenvolver uma temperatura de superfcie que exceda o mximo valor de temperatura apropriada para a classe do equipamento, a menos que a temperatura de superfcie ou ponto quente seja impedida de causar ignio em uma atmosfera explosiva circunvizinha, por um dos mtodos apropriados descrito nas Sees 26 a 31, ou demonstrando que seguro, conforme especificado em 5.5.

NOTA Contatos deslizantes so considerados centelhantes em operao normal, a menos que sejam tomadas as devidas precaues, como fixar o contato em sua pista condutiva.

5 Temperaturas

5.1 Influncias ambientais

5.1.1 Temperatura ambiente

Para requisitos de temperatura ambiente, aplicam-se os requisitos de 5.1.1 da ABNT NBR IEC 60079-0.

5.1.2 Fonte externa de aquecimento ou resfriamento

Para fontes externas de aquecimento ou resfriamento, aplicam-se os requisitos de 5.1.2 da ABNT NBR IEC 60079-0.

5.2 Temperatura de servio

Para temperatura de servio, aplicam-se os requisitos de 5.2 da ABNT NBR IEC 60079-0.

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5.3 Temperatura mxima de superfcie

5.3.1 Determinao da temperatura mxima de superfcie

Para a determinao da temperatura mxima de superfcie, aplicam-se os requisitos de 5.3.1 da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL].

5.3.2 Limitao da temperatura mxima de superfcie

Para limitao da temperatura mxima de superfcie, aplicam-se os requisitos de 5.3.2 da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL].

5.4 Temperatura de superfcie e temperatura de ignio

Os requisitos de 5.4 da ABNT NBR IEC 60079-0 no se aplicam e so substitudos pelo seguinte:

Exceto para as partes internas de invlucros do tipo nR e dispositivos e componentes do tipo nC, ou componentes em conformidade com 5.5, nenhuma superfcie ou qualquer parte de um equipamento eltrico, incluindo a superfcie de partes internas s quais a atmosfera potencialmente explosiva possa ter acesso, deve atingir

uma temperatura que exceda a temperatura mxima de superfcie indicada em 5.4 da ABNT NBR IEC 60079-0* .

5.5 Componentes pequenos

Para a avaliao de pequenos componentes, aplicam-se os requisitos de 5.5 e 5.6 da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL]. Alvios de temperatura para fios finos e trilhas de circuitos impressos contidos IEC 60079-11 tambm podem ser utilizados na aplicao desta Norma.

6 Requisitos para equipamentos eltricos

6.1 Generalidades

Equipamentos eltricos com tipo de proteo n devem estar em conformidade com os requisitos desta Norma e com as sees aplicveis da ABNT NBR IEC 60079-0 para o(s) mtodo(s) de proteo utilizado(s).

6.2 Resistncia mecnica do equipamento

A resistncia mecnica do equipamento deve estar em conformidade com os requisitos de 6.2 da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL].

6.3 Freqncias de abertura

Exceto para invlucros com respirao restrita do tipo nR, no se aplicam os requisitos de 6.3 da ABNT NBR IEC 60079-0.

6.4 Correntes circulantes

Aplicam-se os requisitos de 6.4 da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para equipamentos nL, [nL] e [Ex nL].

* Nota da traduo: a IEC 60079-15 referencia a Subseo 5.4 da IEC 60079-0 quando o correto seria referenciar a Subseo 5.3. Este erro j foi comunicado IEC.

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6.5 Gaxeta de reteno

Aplicam-se os requisitos de 6.5 da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL].

6.6 Grau de proteo de invlucro (IP)

6.6.1 Grau de proteo mnimo

A menos que especificado em outra seo desta Norma, o invlucro do equipamento, quando ensaiado de acordo com 33.3.4, deve apresentar no mnimo o grau de proteo descrito em a) ou b), a menos que a segurana no seja prejudicada pelo contato com corpos slidos externos ou gua (por exemplo, sensor de deformao strain-gauges, termmetros de resistncia ou termopares). Neste caso, a documentao (ver Seo 36) deve explicar os motivos e deve indicar qualquer requisito especial de instalao que possa ser necessrio, e o equipamento deve ser marcado com o smbolo X, para indicar esta condio especial de utilizao (ver Seo 29 da ABNT NBR IEC 60079-0):

a) IP54 onde houver partes condutoras expostas ou IP44 onde houver partes condutoras isoladas;

b) IP4X onde houver partes condutoras expostas, ou IP2X onde houver partes condutoras isoladas e o equipamento for destinado para instalao somente em locais que forneam proteo adequada contra a entrada de objetos slidos externos ou gua capaz de prejudicar a segurana, e o equipamento for marcado com o smbolo X (ver Seo 29 da ABNT NBR IEC 60079-0).

Para equipamentos com tipo de proteo para atmosfera explosiva, o grau de proteo deve ser marcado de acordo com a Seo 35.

NOTA 1 Para requisitos para mquinas eltricas girantes, ver Seo 17.

NOTA 2 Para requisitos para equipamentos no centelhantes de baixa energia, ver Seo 23.

6.6.2 Grau de proteo provido pela instalao

Onde o invlucro for complementado pela instalao do equipamento, a marcao deve incluir o smbolo X e o fabricante deve fornecer as informaes relevantes na documentao, de acordo com a Seo 36.

6.7 Distncias de isolao, distncias de escoamento e separaes

6.7.1 Generalidades

Distncias de isolao, distncias de escoamento e separaes entre partes condutoras a potenciais diferentes devem atingir os valores apropriados dados na Tabela 2, exceto nos seguintes casos:

! ponto de conexes neutro de mquinas eltricas girantes de acordo com 17.3;

! luminrias de acordo com 21.2.7;

! apenas com relao s separaes por selo, encapsuladas ou com isolao slida, equipamentos devem ser submetidos a ensaios de rotina de resistncia de isolao eltrica indicados em 6.8.2;

! com relao a equipamentos do tipo energia limitada, os equipamentos associados e circuitos do tipo energia limitada (ver Seo 30), onde as separaes no atendam aos requisitos acima, podem ser avaliados ou ensaiados com base em que as partes condutoras relevantes sejam intermitentemente conectadas em conjunto, de modo que os efeitos resultantes sejam levados em considerao;

! instrumentos e equipamentos de baixa energia de acordo com a Seo 23.

Um circuito sem referncia terra em operao normal deve ser assumido como sendo aterrado no ponto em que a maior tenso U for obtida.

Exem

pla

r para

uso e

xclu

siv

o -

PE

TR

OLE

O B

RA

SIL

EIR

O -

33.0

00.1

67/0

036-3

1


ABNT NBR IEC 60079-15:2007


6.7.2 Determinao da tenso de trabalho

Distncias de isolao e distncias de escoamento devem ser determinadas como funo da tenso de trabalho especificada pelo fabricante do equipamento. Quando o equipamento for destinado para mais do que uma tenso nominal ou para uma faixa de tenso nominal, o valor da tenso de trabalho a ser utilizada deve ser baseado no valor mais elevado da tenso nominal.

6.7.3 Camada de revestimento

Uma camada revestimento, se aplicada, deve possuir o efeito de selagem dos materiais condutores e isolantes em questo contra o ingresso de umidade. O revestimento deve aderir s partes condutoras e materiais isolantes. Se a camada de revestimento for aplicada por pulverizao, ento duas camadas separadas devem ser aplicadas. Outros mtodos de aplicao requerem somente uma camada, como, por exemplo, revestimento por banho de imerso, pincelamento e impregnao a vcuo, com a finalidade de se atingir uma selagem efetiva, duradoura e sem trincas. Uma mscara de solda considerada uma das duas camadas de revestimento, contanto que esta no seja danificada durante a soldagem.

Onde condutores expostos aflorem do revestimento, aplicam-se os requisitos da Tabela 2, levando-se em considerao o ndice Comparativo de Resistncia Superficial (ICRS) aplicvel tanto isolao como camada de revestimento.

6.7.4 ndice Comparativo de Resistncia Superficial (ICRS) (CTI)

Os valores requeridos para a distncia de escoamento so dependentes da tenso de trabalho, da resistncia superficial do material de isolamento e do perfil da superfcie.

A Tabela 3 apresenta o grupo de isolao eltrica dos materiais de acordo com o ICRS (CTI) determinado de acordo com a IEC 60112. Os grupos de materiais so idnticos aos indicados na IEC 60664-1. Materiais com isolao inorgnica, por exemplo, vidros e cermicas, no apresentam a formao de trilhas e no necessitam, desta forma, ser submetidos determinao do ICRS (CTI). Eles so convencionalmente classificados como material do grupo I.

NOTA Sobretenses transitrias so desconsideradas, visto que elas normalmente no influenciam no fenmeno de formao de trilhas. Entretanto, as sobretenses temporrias e funcionais podem ser consideradas dependendo do tempo de durao e da freqncia de ocorrncia. Ver 11.2.7 e Tabela 8 para pulsos de tenso em circuitos de luminrias ou IEC 60664-1 para informaes adicionais.

6.7.5 Medio da distncia de escoamento e da distncia de isolao

As distncias de isolao, distncias de escoamento e separaes devem ser determinadas com quaisquer partes mveis ajustadas para resultar nos menores valores possveis.

Terminais devem ser avaliados atravs da medio feita com e sem condutores com a maior seo transversal especificada pelo fabricante do terminal.

NOTA 1 Convm que os parafusos de fixao dos condutores nos terminais no utilizados estejam totalmente apertados, quando o equipamento estiver em funcionamento.

Distncias de isolao e distncias de escoamento para conexes externas devem estar de acordo com a Tabela 2, porm com um valor mnimo de 1,5 mm.

A Figura 1 (exemplos tirados da IEC 60664-1) ilustra as caractersticas a serem levadas em considerao quando da determinao das distncias de isolao e de escoamento apropriadas.

NOTA 2 O preenchimento de uma junta pode ser normalmente considerado uma obstruo ao caminho da distncia de isolao ou de escoamento.

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uso e

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PE

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O B

RA

SIL

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33.0

00.1

67/0

036-3

1


ABNT NBR IEC 60079-15:2007


O efeito de nervuras ou ranhuras deve ser levado em considerao, desde que:

! nervuras na superfcie tenham uma altura mnima de 1,5 mm e uma espessura mnima de 0,4 mm, apropriada resistncia mecnica do material;

! ranhuras na superfcie tenham uma profundidade mnima de 1,5 mm e uma largura mnima de 1,5 mm.

NOTA 3 Projees acima ou depresses abaixo da superfcie so consideradas tanto nervuras como ranhuras, independentemente de sua forma geomtrica.

Tabela 2 Distncias mnimas de escoamento, isolao e separao

Distncia mnima de escoamento (Nota 2) mm

Distncia mnima de isolao ou de separao mm

Grupo do material

Tenso c.a. eficaz. ou

c.c.

(Nota 1)

V I II IIIa IIIb No ar

Selado (Nota 3)

Encapsulado ou isolamento slido

(Nota 4)

"! 10 (ver Nota 5)

1 1 1 1 0,4 0,3 0,2

"#12,5 1,05 1,05 1,05 1,05 0,4 0,3 0,2

"! 16 1,1 1,1 1,1 1,1 0,8 0,3 0,2

"! 20 1,2 1,2 1,2 1,2 0,8 0,3 0,2

"! 25 1,25 1,25 1,25 1,25 0,8 0,3 0,2

"#32 1,3 1,3 1,3 1,3 0,8 0,3 0,2

"! 40 1,4 1,6 1,8 1,8 0,8 0,6 0,3

" !50 1,5 1,7 1,9 1,9 0,8 0,6 0,3

"# !63 1,6 1,8 2 2 0,8 0,6 0,3

"# !80 1,7 1,9 2,1 2,1 0,8 0,8 0,6

"# !100 1,8 2 2,2 2,2 0,8 0,8 0,6

"# !125 1,9 2,1 2,4 2,4 1 0,8 0,6

"! 160 2 2,2 2,5 2,5 1,5 1,1 0,6

"# !200 2,5 2,8 3,2 3,2 2 1,7 0,6

"# !250 3,2 3,6 4 4 2,5 1,7 0,6

"#320 4 4,5 5 5 3 2,4 0,8

"# !400 5 5,6 6,3 6,3 4 2,4 0,8

"# !500 6,3 7,1 8 8 5 2,4 0,8

"# !630 8 9 10 10 5,5 2,9 0,9

"# !800 10 11 12,5 7 4 1,1

"# !1 000 11 13 8 5,8 1,7

"# !1 250 12 15 10

"# !1 600 13 17 12

"# !2 000 14 20 14

"# !2 500 18 25 18

Exem

pla

r para

uso e

xclu

siv

o -

PE

TR

OLE

O B

RA

SIL

EIR

O -

33.0

00.1

67/0

036-3

1


ABNT NBR IEC 60079-15:2007


Tabela (concluso)

Distncia mnima de escoamento (Nota 2) mm

Distncia mnima de isolao ou de separao mm

Grupo do material

Tenso c.a. eficaz. ou

c.c.

(Nota 1)

V I II IIIa IIIb No ar

Selado (Nota 3)

Encapsulado ou isolamento slido

(Nota 4)

"# !3 200 22 32 22

"# !4 000 28 40 28

"# !5 000 36 50 36

"# !6 300 45 63 45

"# !8 000 56 80 56

"# !10 000 71 100 70

"# !11 000 78 110 75

"# !13 800 98 138 97

"# !15 000 107 150 105 NOTA 1 Nveis de tenso at 10 000 V so baseados na srie R10. Para tenses de trabalho at 1 000 V, a tenso de trabalho real pode exceder o valor dado pela Tabela em at 10 %.

NOTA 2 Valores para distncias de escoamento so obtidos da IEC 60664-1. At 800 V, as distncias de escoamento so baseadas no grau de poluio 3; valores entre 2 000 V e 10 000 V so baseados no grau de poluio 2. Outros valores so interpolados ou extrapolados.

NOTA 3 Para selagem por uma camada de revestimento, ver 6.7.3.

NOTA 4 Completamente encapsulado no composto com uma profundidade mnima de 0,4 mm, ou separao atravs de material de isolamento slido, por exemplo, a espessura de uma placa de circuito impresso.

NOTA 5 Para valores menores ou iguais a 10 V, o valor do ICRS (CTI) no relevante e materiais que no atinjam os requisitos para materiais do grupo IIIb podem ser aceitos.

NOTA 6 Os valores para as distncias de escoamento e de isolao mostradas so baseados em uma tolerncia mxima de tenso nominal de 10 %.

Tabela 3 Resistncia superficial de materiais isolantes

Grupo do material ndice comparativo de resistncia superficial

I 600 " ICRS

II 400 " ICRS < 600

IIIa 175 " ICRS < 400

IIIb 100 " ICRS < 175

6.7.6 Unidades seladoras ou buchas de passagem de cabos preenchidas por composto

Quando unidades seladoras ou buchas de passagem de cabos so utilizadas para a terminao dos cabos externos que energizam equipamentos com tenso nominal acima de 750 V, a construo deve ser tal que as distncias de escoamento e de isolao dadas na Tabela 4 sejam obtidas para partes condutoras expostas, antes da aplicao do composto.

NOTA Os requisitos da Tabela 4 diferem dos requisitos da Tabela 2, por levarem em considerao as propriedades do composto e o menor grau de certeza para que separaes projetadas sejam realmente obtidas em uma instalao especfica.

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ABNT NBR IEC 60079-15:2007


Tabela 4 Separao em unidades seladoras ou buchas de passagem de cabos

Distncia de escoamento mm

Distncia de isolao mm

Tenso nominal, U c.a. eficaz ou c.c.

V Entre fases Entre fase e terra Entre fases Entre fase e terra

750 < U "! 1 100 19 19 12,5 12,5

1 100 < U " !3 300 37,5 25 19 12,5

3 300 < U "! 6 600 63 31,5 25 19

6 600 < U " 11 000 90 45 37,5 25

11 000 < U " !13 800 110 55 45 31,5

13 800 < U " !15 000 120 60 50 35

Exemplo 1

1 2 Condio: O caminho sob considerao inclui uma ranhura de lados paralelos ou convergentes, de qualquer profundidade, com uma largura inferior a 1,5 mm

Regra: As distncias de escoamento e de isolao so medidas diretamente atravs da ranhura, como indicado nesta Figura

Exemplo 2

1,5

1 2

Condio: O caminho sob considerao inclui uma ranhura de lados paralelos, de profundidade d qualquer e de largura igual ou superior a 1,5 mm

Regra: A distncia de isolao a distncia em linha reta. O caminho da distncia de escoamento segue o contorno da ranhura

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67/0

036-3

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ABNT NBR IEC 60079-15:2007


Exemplo 3

= 1,5

1 2 Condio: O caminho sob considerao inclui uma ranhura em forma de V, cuja largura superior a 1,5 mm

Regra: A distncia de isolao a distncia em linha reta. O caminho da distncia de escoamento segue o contorno da ranhura, mas curto-circuita o fundo da ranhura por um elo de 1,5 mm

Exemplo 4

1 2 Condio: O caminho sob considerao inclui uma nervura Regra: A distncia de isolao o menor caminho no

ar, acima do vrtice da nervura. O caminho da distncia de escoamento segue o contorno da nervura

Exemplo 5

< 1,5 < 1,5

1 2 Condio: O caminho sob considerao inclui uma junta no preenchida, com ranhura de largura inferior a 1,5 mm de cada lado

Regra: O caminho das distncias de escoamento e de isolao a distncia em linha reta indicada

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33.0

00.1

67/0

036-3

1


ABNT NBR IEC 60079-15:2007


Exemplo 6

1,5 1,5

1 2 Condio: O caminho sob considerao inclui uma junta no preenchida, com ranhura de largura igual ou superior a 1,5 mm de cada lado

Regra: A distncia de isolao a distncia em linha reta. A distncia de escoamento segue o contorno das ranhuras

Exemplo 7

1,5 < 1,5

1 2 Condio: O caminho sob considerao inclui uma junta no preenchida, tendo, de um lado, uma ranhura de largura inferior a 1,5 mm e, de outro lado, uma ranhura de largura igual ou superior a 1,5 mm

Regra: Os caminhos das distncias de isolao e de escoamento so indicados nesta Figura

Exemplo 8

1 2 Condio: A distncia de escoamento atravs de uma junta no preenchida inferior distncia de escoamento acima do obstculo

Regra: A distncia de isolao o menor caminho no ar, acima do vrtice do obstculo

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TR

OLE

O B

RA

SIL

EIR

O -

33.0

00.1

67/0

036-3

1


ABNT NBR IEC 60079-15:2007


Exemplo 9

1,5

1 2 A distncia entre a cabea do parafuso e a parede da

ranhura suficiente para ser levada em considerao

Exemplo 10

= 1,

5

= 1,

5

1 2 A distncia entre a cabea do parafuso e a parede da ranhura

muito pequena para ser levada em considerao.

A medio da distncia de escoamento efetuada a partir do parafuso at a parede, quando a distncia for ig

nbr iec 60079-15

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