motivação e emoção

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  • Motivao e Emoo

  • O sonho de escalar o Everest...existe uma ligao ntima entre a motivao e a emoo

  • MotivosSo as necessidades, interesses e desejos que impulsionam as pessoas em certas direesA motivao envolve o comportamento direcionado por uma metaA Psicologia desenvolveu uma srie de abordagens tericas relacionadas motivao

  • Teorias e conceitos motivacionais Teorias do ImpulsoAlgumas teorias definem as foras motivacionais em termos de impulsoAs teorias do impulso empregam o conceito de homeostase ao comportamento. O impulso um estado interno hipottico de tenso que induz um organismo a empreender atividades que possam reduzir tal tenso O conceito de impulso surgiu da observao Walter Cannon (1932), de que os organismos procuram manter a homeostase, um estado de equilbrio ou estabilidade fisiolgicaO motivo da fome, p ex, geralmente visto como um impulso. Se uma pessoa ficar sem comer, sentir um desconforto. Esta tenso interna ( o impulso), vai motiv-la a obter comidaAs teorias do impulso no conseguem explicar a totalidade da motivao. Alm disso, pode haver motivao sem estmulo de impulso

  • Teorias e conceitos motivacionais Teorias do IncentivoIncentivo um objetivo externo capaz de motivar um comportamento. Ex ganhar um sorvete; receber um prmio em dinheiro; obter a aprovao de amigos; ter uma nota alta em um exame; ter uma promoo no emprego... Alguns podem reduzir os impulsos, mas outros noOs modelos do impulso e do incentivo so muitas vezes contrapostos. De acordo com as teorias do impulso, a fonte de motivao localiza-se dentro do organismo; segundo as do incentivo, fora do organismo

  • Teorias e conceitos motivacionais Teorias EvolucionistasAbordam os motivos em termos de seu valor adaptativo. Os motivos dos seres humanos e de outras espcies so produtos da evoluo Explicam motivos como afiliao, realizao, domnio, agresso e impulso sexual, a partir da adaptao da espcieExemplo: acredita-se que a necessidade de dominar maior nos homens do que nas mulheres porque ela facilita o sucesso reprodutivo do macho da espcie de vrias maneiras. Segundo David Buss, conquista, poder(domnio) e intimidade, esto entre os motivos mais estudados porque se relacionam ao sucesso reprodutivo

  • A extenso e a diversidade dos motivos humanosA maioria dos motivos biolgicos segundo Madsen reflete necessidades essenciais sobrevivncia: motivo de fome motivo de sede motivo de sexo motivo de temperatura motivo de excreo motivo de dormir e descansar motivo de atividade motivo de agresso

  • A extenso e a diversidade dos motivos humanos Henry Murray distinguiu alguns motivos sociais. A fora desses motivos varia dependendo da histria pessoal de cada um:

    Motivo de realizao (sobressair-se)Motivo de associao (laos sociais)Motivo de autonomia (independncia)Motivo de oferecer cuidados (cuidar e proteger os outros)Motivo de dominncia (influenciar e controlar os outros)Motivo de exibio (impressionar os outros)Motivo de ordem (ordem, asseio e organizao)Motivo de jogo (alegria, relaxamento e divertimento)

  • Os motivos mais estudados em PsicologiaFomeSexoRealizao

  • Motivao da fome- fatores biolgicosWalter Cannon (1912)- existe uma associao entre as contraes do estmago e a experincia de fome. Contudo, no so a causa...

  • Motivao da fome- fatores biolgicos: outras teoriasO papel do crebro- inicialmente, afirma-se que experincia da fome controlada no crebro- hipotlamo ( centro duplo da fome). Hoje, no apenas este, mas tambm o ncleo paraventricular (NPV) no hipotlamo. O hipotlamo contm uma convergncia de sistemas que interagem e regulam o ato de comerFlutuaes na glicose sangnea tambm parecem influenciar a fome. A fome regulada pela elevao e queda dos nveis de glicose. Esta teoria de Jean Mayer tambm apresentou problemas. O sistema digestivo tambm inclui uma variedade de outros mecanismos que influenciam a fomeRegulao hormonal- a regulao hormonal da fome depende basicamente das secrees de insulina e leptinaOs pesquisadores ainda esto se esforando para descobrir como todos os processos- biolgicos, psicolgicos e ambientais- operam juntos

  • Motivao da fome- fatores ambientaisA fome no regulada apenas por fatores biolgicos. Fatores sociais e ambientais influenciam consideravelmente o ato de comerH 3 fatores ambientais fundamentais: a disponibilidade e palatabilidade da comida- o ato de comer regulado pela palatabilidade, quantidade e variedade de alimento disponvel. O ato de comer tambm pode ser incentivado pela exposio a sugestes ambientais associadas comida preferncias e hbitos adquiridos- os processos de aprendizagem como o condicionamento clssico e a aprendizagem observacional exercem influncia sobre o que as pessoas comem e o quanto comem. Tradies culturais tambm moldam a preferncia por alimentos estresse- o estresse pode estimular o ato de comer. O ato de comer induzido por estresse pode ser especialmente comum entre pessoas que esto fazendo dieta. A influncia de emoes negativas

  • Motivao sexualWilliam Masters e Virginia Johnson, na dcada de 60- pesquisas sobre a fisiologia da resposta sexual humana. Dividem a resposta sexual em 4 estgios: excitao, plat, orgasmo e resoluo

  • Motivao sexual- anlise evolucionistaTeoria do investimento parental- refere-se ao que os dois gneros sexuais tm de investir- em termos de tempo, energia, risco de sobrevivncia e oportunidades perdidas- para gerar e cuidar da prole. Em muitas espcies de mamferos, espera-se que o macho da espcie invista pouco na gerao de filhos, alm da cpulaSegundo a teoria do investimento parental, os homens tendem a pensar em sexo e inici-lo mais que as mulheres e tm mais parceiras sexuais e mais interesse em sexo casual em relao a elas

  • Motivao sexual- anlise evolucionistaDiferenas de gnero na escolha de parceiros em grande parte transcendem os limites culturais. Os homens preferem parceiras jovens e atraentes, ao passo que as mulheres do mais nfase aos recursos materiais e perspectivas financeiras dos parceiros potenciaisDavid Buss ( 1989)- pesquisas em diferentes culturas reproduziram as disparidades entre homens e mulheres nas preferncias e prioridades na busca por parceirosRobert Trivers (1972) o autor da teoria do investimento parental

  • Crticas anlise evolucionista da motivao sexualAs disparidades entre homens e mulheres nas preferncias e prioridades na busca por parceiros podem ser um subproduto das foras culturais e econmicas O fato de os homens terem uma motivao sexual mais forte que as mulheres pode ser um resultado dos extensos processos culturais que servem para suprimir a sexualidade das mulheres

  • Orientao sexualOrientao sexual refere-se preferncia de uma pessoa por relacionamentos emocionais e sexuais com pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto ou de qualquer um delesAs pessoas tendem a considerar a heterossexualidade e a homossexualidade como se tratasse de tudo ou nada. Alfred Kinsey e outros pesquisadores concluram que seria preciso entender a heterossexualidade e a homossexualidade como um continuum. Construiu uma escala de sete pontosH teorias ambientais e biolgicas da homossexualidadeEstudos recentes sugerem que pode existir uma predisposio gentica hossexualidade e que idiossincrasias nas secrees hormonais pr- natal podem contribuir; mas ainda h muito a ser aprendido. Elementos determinantes da orientao sexual no so bem entendidosA orientao sexual das mulheres pode ser caracterizada por uma plasticidade maior do a dos homens

  • Alfred Kinsey ( 1948, 1953)- Relatrio Kinsey

  • Kinsey- orientao sexual- escala de 7 pontos

  • Motivo de Realizao a necessidade de vencer grandes desafios, de sobrepujar os outros e de alcanar padres superiores de excelnciaA pesquisa de motivao da realizao foi iniciada por David McClelland

  • Motivo de realizaoMcClelland foi pioneiro no uso do TAT para medir a motivao de realizaoAs pessoas que possuem necessidade relativamente alta de realizao trabalham com maior afinco e persistncia que outras, embora com freqncia escolham enfrentar desafios de dificuldade intermediria preciso considerar no empenho para a realizao: a fora de motivao de uma pessoa- a estimativa para obter o sucesso- o valor de incentivo do sucesso ( esses dois so fatores situacionais)A busca de realizao tende a aumentar quando as probabilidades de sucesso e o valor de incentivo do sucesso so maiores. Entretanto a busca de realizao tambm pode ser influenciada pelo medo do fracasso

  • EmooMotivao e emoo so com freqncia ligadas. A emoo pode causar motivao e a motivao pode causar emooAs experincias mais profundas e importantes da vida so repletas de emooO que exatamente a emoo? Emoo envolve uma experincia subjetiva consciente (componente cognitivo); acompanhada de uma estimulao corporal (componente fisiolgico) e de claras manifestaes caractersticas (componente comportamental)

  • Emoo

  • EmooO componente cognitivo envolve sentimentos subjetivos que possuem um aspecto avaliativoNo sistema nervoso perifrico, o componente fisiolgico dominado pela estimulao automtica. No crebro, a amdala parece ser a engrenagem dos circuitos neurais que processam os medos condicionados, mas uma constelao de centros cerebrais contribui para a experincia das emoesNo nvel comportamental, as emoes so expressas por meio de linguagem corporal, sendo que as expresses faciais tm um papel particularmente importante

  • Ekman e Friesen( 1975)- componente comportamental: expressividade no- verbalExpresses faciais revelam uma diversidade de emoes bsicasEm amplo projeto de pesquisa, os autores pediram aos participantes que identificassem que emoo uma pessoa estava sentindo com base em suas expresses faciais em fotografia

  • Diferenas interculturais na experincia emocionalEkman e Friesen verificaram uma considervel concordncia intercultural na identificao de emoes baseadas em expresses faciais.Tambm foram verificadas semelhanas interculturais entre os componentes cognitivos e fisiolgicos da emooContudo, existem algumas variaes culturais surprendentes na maneira como as pessoas classificam e manifestam suas emoes. Ex: palavras relativas a uma determinada emoo no possuem equivalncia em uma determinada lngua; o conceito de ansiedade parece ser desconhecido entre os esquims; alguns povos reprimem severamente as expresses de felicidade; a cultura japonesa reprime as emoes negativas em pblico...Portanto, as expresses no- verbais de emoes apresentam uma certa variao em decorrncia de atitudes de cultura especfica e regras de demonstrao

  • Teorias da emooA teoria de James- Lange afirma que a experincia consciente da emoo resulta da percepo que se tem da estimulao autnoma.Ex: senso comum- ao se defrontar com um co, a experincia consciente do medo produz uma estimulao autnoma (tremor); ou seja, tremo porque sinto medo O autor inverte: sinto medo porque tremo

  • Teorias da emooA teoria de Cannon- Bard argumenta que a emoo ocorre quando o tlamo envia sinais simultaneamente ao crtex (criando a experincia consciente de emoo) e ao sistema nervoso autnomo ( criando a estimulao visceral). O modelo de Cannon- Bard contraposto ao de James- LangeMuitos tericos modernos concordam com a noo de Cannon- Bard de que as emoes tm origem nas estruturas cerebrais subcorticaisEX: o co me faz tremer e sentir medo

  • Teorias da emooSegundo a teoria do dois fatores de Stanley Schachter, as pessoas inferem a existncia de emoo a partir de estimulao e, em seguida, classificam-na conforme a explicao cognitiva que do ao impulso. Ex: classifico o meu tremor (diante de um co), como medo, pois avalio a situao como perigosa.

  • Teorias evolucionistas da emooEstas teorias sustentam que as emoes so reaes inatas que exigem pequena interpretao cognitivaAs emoes desenvolvem-se por causa de seu valor adaptativo. O medo, p ex, ajudaria determinado organismo a evitar o perigo e, portanto, auxiliaria a sua sobrevivnciaSegundo estes tericos, a evoluo equipou os seres humanos com um pequeno nmero de emoes dotadas de valor adaptativo comprovadoOs tericos evolucionistas tentam identificar as emoes primrias, buscando identificar as universais