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Monitoramento e Vigilância da Resistência Microbiana Valeska Stempliuk 17/05/2006

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Monitoramento e Vigilância da Resistência Microbiana

Valeska Stempliuk17/05/2006

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Estratégia Global OMS • 1998-Resolução da Assembléia Mundial da Saúde • 2001- OMS lança a estratégia global para contenção da

resistência a antimicrobianos.– Pacientes e comunidade– Prescritores e dispensadores de antimicrobiano– Hospitais– Saúde animal– Políticas públicas – Indústria Farmacêutica

http://www.who.int/drugresistance/guidance/en/index.html

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Estratégia Global OMS • Objetivos

– Reduzir a abrangência das doenças infecciosas e disseminação de infecções

– Melhorar o acesso a antimicrobianos apropriados– Melhorar a uso dos antimicrobianos– Fortalecer o sistema de saúde e sua capacidade

de vigilância– Fortalecer a regulação e legislação– Promover o desenvolvimento de drogas e

vacinas apropriadas

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• Resolução do Conselho Diretivo CD/38.R12 (1995) para enfermidades infecciosas novas, emergentes e re-emergentes

• Recomendações dadas pelo grupo de especialistas da OPAS na questão da vigilância das enfermidades infecciosas

http://www.paho.org/English/AD/DPC/CD/RegionalPlanParaguay.pdf

• Estratégia Global da OMS para Contenção da Resistência a Antimicrobianos

Monitoramento da Resistencia a antimicrobianos na América Latina

MARCO PROGRAMÁTICO

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Qual a Situação

USO INAPROPRIADO DE ANTIMICROBIANOS

Efeitos• Diminuição da eficácia dos tratamentos• Aumento do tempo de internação• Aumento da Mortalidade

• Aumento da resistência • Aumento dos custos diretos e indiretos

Problema Central

CausasFalta de

conscientização dos

profissionais de Saúde (PS)

Mal uso pelo na

comunidade

Falta de políticas ou

cumprimento

Falta de dados exatos e

completos

Prescrição inapropriada

Falta de controle da

qualidade dos medicamentos

Indústria

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ÁREAS DE TRABALHO• Vigilância da resistência aos

antimicrobianos no laboratório • Tratamento das enfermidades

infecciosas• Vigilância e controle das

infecções nosocomiais

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Vigilância da resistência aos antibióticos no laboratório

Estratégias• Capacitação• Visitas de supervisão• Avaliações externas• Disseminação da

Informação

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Tratamento das enfermidades infecciosas

Estratégias• Consulta de especialistas locais• Elaboração e publicação de Guias

(3a Edição em Julho de 2006)• Apoiar a difusão do uso do guia• Análise de situação: questionários sobre

prescrição de antibióticos: residentes, estudantes último ano; estudo de prática de consumo;

• Formação acadêmica dos profissionais de saúde

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Vigilância e controle da infecção nosocomial

Estratégias• Capacitação Formal • Cursos e seminários• Avaliações externas

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Vigilância da Resistência aos Antimicrobianos:histórico

1996• Vigilância dos patógenos entéricos: Salmonella,

Shigella e Vibrio cholerae.1996-1999• Treinamento dos profissionais dos centros de

referencia para a identificação, provas de susceptibilidade e controle de qualidade em patógenos entéricos. Estabelece-se um sistema internacional de avaliação de desempenho.

• Vigilância a avaliação do desempenho para patógenos entéricos funcionando em 8 países, 13 em 1998 e 19 em 1999.

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2000-2004• Vigilância expandida a 9 espécies comunitárias e 7

hospitalares; agregando Neisseria gonorrhoeae; Streptococcus pyogenes y Campylobacter

• Treinamento (identificação; provas de susceptibilidade; controle de qualidade; WHONET; biosegurança; envio de amostras (regulação de IATA))

2001-2002• Promoção do uso racional dos antibióticos através

do desenvolvimento dos guias de tratamento

Vigilância da Resistência aos Antimicrobianos:histórico

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2005-2006• Trabalho conjunto entre saúde pública e

animal, incursão na área veterinária:-Projeto piloto Paraguai “Determinação do uso de antibióticos em animais de consumo”-Desenvolvimento de materiais educativos e informativos sobre o uso de antibióticos em animais destinados ao consumo-Inclusão no programa de graduação da faculdade de ciências veterinárias.

Vigilância da Resistência aos Antimicrobianos: histórico

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Funcionamento do sistema

1. Uso dos dados de rotina do laboratórioFortalecimento da capacidade nacional

(seminários, práticas)2. Em cada país:

Laboratório coordenador = Laboratório Nacional de Referência

Laboratórios sentinela Supervisão: seguem normas e regras de

garantia de qualidade3. Avaliações de desempenho periódicas

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Espécies sob vigilância: 2000-2004

HOSPITALARES• Klebsiella pneumoniae• Acinetobacter spp. • Pseudomonas

aeruginosa• Staphylococcus aureus• Enterococcus spp.• Escherichia coli • Enterobacter spp.

COMUNITÁRIAS• Salmonella spp. • Shigella spp. • Vibrio cholerae • Escherichia coli • Neisseria meningitidis • Streptococcus

pneumoniae • Haemophilus influenzae • Neisseria gonorrhoeae • Campylobacter

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Instituições que participam da rede de vigilância de resistência, por

país, 2000 e 2004País No. labs. País No. labs.

2000 2004 2000 2004ARG. 37 54 ECU. 12 13BOL. 19 17 ELS. 5 3BRA. 14* 36* GUT. 6 6CHI. 17 82 PAR. 10 10COL. 20*/

100100 PER. 19* 13

COR. 63* 42 MEX. 32* 31CUB. 21 13 URU 0 11

VEN. 19*/32 15*enteropatógenos

http://www.paho.org/English/AD/DPC/CD/amr-lima-2004.htm

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Promoção e ação baseadas em evidência - Logros

Vigilância• Pela primeira vez os dados são coletados de uma

maneira organizada, sistemática e contínua.• Os dados são compartilhados localmente e uma

publicação sai anualmente (reporte OPS)- http://www.paho.org/English/AD/DPC/CD/amr-lima-2004.htm.

• Avaliação externa por pares.Custo das infecções hospitalares • Estudo de custo das infecções hospitalares: indicando o

impacto econômico das infecções nosocomiais. Resultados usados para promover políticas relacionadas ao manejo de medicamentos em hospitais.

http://www.paho.org/English/AD/DPC/CD/eer-amr-costo-infec-nosocomial.htm

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• Desenvolvimento dos guias regionais para o tratamento de infecções com objetivo de promover um melhor uso das drogas antimicrobianas e a diminuição do custo dos tratamentos.

http://www.paho.org/Spanish/AD/DPC/CD/amr-guia-tratamiento.htm• Adaptação dos guias regionais para as necessidades

nacionais/locais na: Bolívia, Equador, República Dominicana, Guatemala, Paraguai, Argentina e Venezuela

• Custo do tratamento na comunidade como medida de divulgação para diminuir o uso de antibióticos

Legislação/regulação da prescrição, venda e publicidade• Análise das legislações em prescrição e venda de

antibióticos.

Promoção e ações baseadas em evidência - Logros (cont.)

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Seguimento das atividades• Consolidar e fortalecer o existente• Divulgação e Vigilância com Garantia de

qualidade • Ensino do uso racional de antibióticos em

programas de graduação e pós graduação em Escolas de Medicina, Enfermagem, Saúde Publica, Odontologia, Veterinária e Química (PAR abril2006 controle de qualidade microbiológica)

• Implementação da legislação• Controle de infecção na comunidade e hospital

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• 15 países da América Latina• USAID• Governo de Canadá• Centro para Controle e Prevenção de Enfermidades (CDC,

USA) • Aliança para o Uso Prudente dos Antibióticos (APUA)• Sociedade Americana de Microbiologia• Sociedade Pan-Americana de Doenças-Infecciosas• Laboratórios coordenadores regionais: Instituto Nacional

de Enfermedades Infecciosas (Argentina), Instituto de Salud Pública de Chile, National Laboratory for Enteric Pathogens (Canadá)

Sócios nas atividades de contenção da resistência

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Redes de Monitoramento pelo Mundo

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Resistência Europa- EARSS

•http://www.rivm.nl/earss/

S. aureus – (MRSA,VISA ou VRSA) - sangue S. pneumoniae - sangue e liquorK. pneumoniae - sangue e liquorP. aeruginosa - sangue e liquorE. faecium e E. faecalis - sangueE. coli - sangue e liquor

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Situação Atual – Resistência Europa-2005

•http://www.rivm.nl/earss/

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Situação Atual – Resistência Europa-2005

•http://www.rivm.nl/earss/

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Situação Atual – Resistência Europa- 2005

•http://www.rivm.nl/earss/

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Situação Atual – Resistência Europa-2005

•http://www.rivm.nl/earss/

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Situação Atual – Resistência Europa -2005

•http://www.rivm.nl/earss/

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Antibiotic Number Total Percentage

S I R N S I R

Austria (AT) 2005 Vancomycin 1091 0 0 1091 100 0 0

Belgium (BE) 2005 Vancomycin 0 0 0 . . . .

Bulgaria (BG) 2005 Vancomycin 81 0 0 81 100 0 0

Cyprus (CY) 2005 Vancomycin 54 0 0 54 100 0 0

Czech Republic (CZ) 2005 Vancomycin 1162 0 0 1162 100 0 0

Germany (DE) 2005 Vancomycin 226 0 0 226 100 0 0

Denmark (DK) 2005 Vancomycin 0 0 0 . . . .

Estonia (EE) 2005 Vancomycin 112 0 0 112 100 0 0

Spain (ES) 2005 Vancomycin 1032 0 0 1032 100 0 0

Finland (FI) 2005 Vancomycin 0 0 0 . . . .

France (FR) 2005 Vancomycin 0 0 0 . . . .

Greece (GR) 2005 Vancomycin 327 0 0 327 100 0 0

Croatia (HR) 2005 Vancomycin 250 0 0 250 100 0 0

Hungary (HU) 2005 Vancomycin 518 0 0 518 100 0 0

Ireland (IE) 2005 Vancomycin 1307 0 0 1307 100 0 0

Israel (IL) 2005 Vancomycin 541 0 1 542 99.8 0 0.2

Iceland (IS) 2005 Vancomycin 44 0 0 44 100 0 0

Italy (IT) 2005 Vancomycin 0 0 0 . . . .

Luxembourg (LU) 2005 Vancomycin 0 0 0 . . . .

Latvia (LV) 2005 Vancomycin 59 0 0 59 100 0 0

Malta (MT) 2005 Vancomycin 78 0 0 78 100 0 0

The Netherlands (NL) 2005 Vancomycin 1 0 0 1 100 0 0

Norway (NO) 2005 Vancomycin 100 0 0 100 100 0 0

Poland (PL) 2005 Vancomycin 0 0 0 . . . .

Portugal (PT) 2005 Vancomycin 1 0 0 1 100 0 0

Romania (RO) 2005 Vancomycin 80 0 0 80 100 0 0

Sweden (SE) 2005 Vancomycin 840 0 0 840 100 0 0

Slovenia (SI) 2005 Vancomycin 0 0 0 . . . .

Slovakia (SK) 2005 Vancomycin 147 0 0 147 100 0 0

United Kingdom (UK)

2005 Vancomycin 2650 0 0 2650 100 0 0

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Situação Atual – Resistência Europa -2005

•http://www.rivm.nl/earss/

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Antibiotic Number Total Percentage

S I R N S I R

Austria (AT) 2005 Carbapenems 31 1 6 38 81.6 2.6 15.8

Belgium (BE) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

Bulgaria (BG) 2005 Carbapenems 3 0 3 6 50 0 50

Cyprus (CY) 2005 Carbapenems 7 0 1 8 87.5 0 12.5

Czech Republic (CZ) 2005 Carbapenems 97 0 46 143 67.8 0 32.2

Germany (DE) 2005 Carbapenems 11 0 4 15 73.3 0 26.7

Denmark (DK) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

Estonia (EE) 2005 Carbapenems 23 0 14 37 62.2 0 37.8

Spain (ES) 2005 Carbapenems 41 0 11 52 78.8 0 21.2

Finland (FI) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

France (FR) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

Greece (GR) 2005 Carbapenems 148 19 109 276 53.6 6.9 39.5

Croatia (HR) 2005 Carbapenems 28 1 8 37 75.7 2.7 21.6

Hungary (HU) 2005 Carbapenems 179 12 40 231 77.5 5.2 17.3

Ireland (IE) 2005 Carbapenems 24 0 3 27 88.9 0 11.1

Israel (IL) 2005 Carbapenems 179 2 32 213 84 0.9 15

Iceland (IS) 2005 Carbapenems 5 0 0 5 100 0 0

Italy (IT) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

Luxembourg (LU) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

Latvia (LV) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

Malta (MT) 2005 Carbapenems 36 1 8 45 80 2.2 17.8

The Netherlands (NL) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

Norway (NO) 2005 Carbapenems 68 9 3 80 85 11.3 3.8

Poland (PL) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

Portugal (PT) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

Romania (RO) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

Sweden (SE) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

Slovenia (SI) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

Slovakia (SK) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

United Kingdom (UK) 2005 Carbapenems 0 0 0 . . . .

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Monitoramento da Resistência EUA

ICARE – Descrever a prevalência da resistência e do uso de antimicrobianos – Dados de Laboratório – Dados de Laboratório•1995 - 8 hospitais – K. pneumoniae, Enterococcus e Enterobacterias•1996-1997 – 41 hospitais - K. pneumoniae, Enterococcus, Enterobacterias, S. aureus, P. aeruginosa•1998-2000 – 45 hospitais – Enterobacteraceae, P. aeruginosa, Staphylococci e S. pneumoniae •2002-2004 -19 laboratorios nos EUA + laboratórios internacionais (8 Lab. Brasileiros) -Enterobacteraceae, P. aeruginosa, S. aureus •2005-2006 - Enterobacteraceae, S. aureus http://www.sph.emory.edu/ICARE/

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Monitoramento da Resistência EUANISS – Vigilância de Infecções HospitalaresInicio em 1970, hoje aproximadamente 300 hospitais

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Situação Atual – Resistência EUA -2004

0

10

20

30

40

50

60

UTI Internados Ambulatorio

MSRA Enterococcus Vanco RPseudomonas Imipenem Klebsiella pneumoniae CEF 3E. coli CEF 3 pneumococcus penicilina

NNIS Report - Am J Infection Control 2004;32:470-85

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Situação Atual – Resistência Chile-2003

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

Hospitalar

MSRA Enterococcus Vanco RKlebsiella pneumoniae CEF 3 pneumococcus penicilina

Informe OPAS -2003. OPS/DPC/CD/332/05

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Situação Atual – Resistência Argentina- 2003

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

Hospitalar

MSRA Enterococcus Vanco RPseudomonas Imipenem Klebsiella pneumoniae CEF 3E. coli CEF 3 pneumococcus penicilina

Informe OPAS -2003. OPS/DPC/CD/332/05

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• Dados pontuais– Patógenos ou Instituição

• Maior abrangência– Sentry - Sentry antimicrobial

surveillance program - 22 paises (73 Centros) - 10 América Latina - 4 Brasil

– Mystic – Meropenem Yearly Susceptibility Test Information Collection – 20 Centros no Brasil

http://www.unifesp.br/dmed/dipa/lemc/Sentry/about.htm

http://www.infectionacademy.org/mystic.asp

Situação atual - Brasil

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Situação atual - Brasil• Altos índices de resistência:

– UTI´s – Pacientes internados– Comunidade

• Acurácia dos dados

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• S aureus – oxacilina• SCN –oxacilina• Klebsiella spp. – Ceftriaxone e Ceftazidime• E. coli - Ceftriaxone e Ceftazidime• B. cepacia • P.aeruginosa• S.malthophilia Imipenem• Acinetobacter spp.

Mendes, E.R. et al.,BJID 2003; 7 (October): 282-89

Situação atual – Brasil Acurácia

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Sentry – Acurácia

0

5

10

15

20

25

Falsa Sensibilidade Falsa Resistência

S aureus SCN Klebsiella spp.E. coli B. cepacia P.aeruginosaS.malthophilia Acinetobacter spp. TOTAL

Mendes, E.R. et al.,BJID 2003; 7 (October): 282-89

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Rede RM

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FORMAÇÃO DA REDE RMFORMAÇÃO DA REDE RM

Vigilâncias Sanitárias

Comissões de Controle de

Infecção

Hospitais de altacomplexidade

Laboratórios de Referência

CGLAB/SVS/MS

Todos vão trabalhar de forma integrada e sistematizada, com método padronizado, controle de qualidade, análise e

divulgação dos dados

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OBJETIVO GERALOBJETIVO GERAL

Controlar a disseminação da resistência microbiana em serviços de saúde, no país, por meio do conhecimento do perfil de resistência microbiana e adoção de medidas de prevenção e controle.

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Objetivos Específicos• Conhecer e monitorar o perfil de resistência microbiana hospitalar no Brasil

• Dados microbiológicos com qualidade

• Sistema de notificação para prevenção e controle da disseminação da resistência microbiana.

• Profissionais dos serviços de saúde capacitados para o uso racional de antimicrobianos

• Normas técnicas e padrões de identificação microbiana, com determinação do perfil de sensibilidade e utilização de antimicrobianos direcionada para a realidade brasileira.

• Estudos e pesquisas que subsidiem a implementação de estratégias de prevenção e controle específicos.

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ESTADOS QUE PARTICIPAM DA RM

119 UNIDADES HOSPITALARES PARTICIPANTES

AM PA

ACRO

MT

MS

SP

MG

ES

RJ

BA

GO

DF

TO

MA

PI

CERN

PEPB

ALSE

RRAP

PR

SC

RS

Fonte: ANVISA,2005.

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA CGLAB/SVS/MS•Diagnóstico da situação dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública quanto ao monitoramento da resistência microbiana em serviços de saúde;

•Capacitação dos profissionais dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública – LACEN;

•Identificação de uma rede de Laboratórios de Referência Regionais;

•Capacitação dos profissionais dos Laboratórios de Referência Regionais– LRR;

•Implantação da rede de monitoramento da resistência microbiana em serviços de saúde;

•Avaliar as atividades das unidades participantes da rede.

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA ANVISA/GGTES

• Capacitação dos profissionais dos laboratórios de microbiologia dos Hospitais Sentinelas e Laboratórios Centrais de Saúde Pública – LACEN

• Disponibilizar o Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde

• Disponibilizar o CLSI traduzido

• Disponibilizar o Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde

• Criação da comunidade virtual

• Coordenação do Criação do Comitê Técnico Assessor para Uso Racional de Antimicrobiano e Resistência Microbiana – CURAREM

• Disponibilizar cepas ATCC

• Disponibilizar o SINAIS para notificação de resistência microbiana em serviços de saúde

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Componentes da Rede RM• Hospital Sentinela e Colaboradores• Laboratórios de Microbiologia dos hospitais

Sentinelas e Colaboradores• CCIH• Laboratório de Referência Estadual• Laboratório de Referência Técnica Regional• Gestor municipal dos SINAIS• Coordenação Municipal do Projeto RM• Gestor Estadual• Coordenação Estadual do Projeto RM• Coordenação Nacional do Projeto RM

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Vigilância• Infecção da corrente sanguínea: primária • Local de internação: Unidade de Terapia Intensiva• Intervalo de tempo entre a internação na unidade e

isolamento do microrganismo notificado• Realização de procedimento invasivo• Intervalo de tempo entre o procedimemto invasivo e

o isolamento do microrganismo notificado.

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Microorganismos Prioritários

• Enterococcus faecium e E. faecalis• Escherichia coli• Klebsiella pneumoniae• Staphylococcus coagulase negativo• Acinetobacter spp• Pseudomonas aeruginosa• Staphylococcus aureus• Candida albicans ou não albicans• Enterobacter sp

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ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO

Etapa IConhecer e monitorar o perfil de resistência microbiana hospitalar no Brasil

Realização do Inquérito Nacional dos Laboratórios de Microbiologia

Capacitação dos profissionais de laboratórios de microbiologia dos Hospitais Sentinelas e Laboratórios Centrais de Saúde Pública – LACEN

Capacitação CCIH, Laboratório, VISAS para Gerenciamento da Informação sobre Resistência Microbiana

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ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO

Etapa II

Dados Microbiológicos com qualidade

Desenvolvimento e implantação do programa periódico de controle de qualidade laboratorial, envolvendo padronização do controle interno e externo, com avaliação periódica de desempenho.

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ETAPAS DE IMPLANTAÇÃOEtapa III

Sistema de notificação para prevenção e controle da disseminação da resistência microbiana.

Criação de instrumentos padrão e definição dos microrganismos passíveis de notificação.

Etapa IV

Profissionais dos serviços de saúde capacitados para o uso racional de antimicrobianos

Curso de Capacitação para prescritores e dispensadores

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ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO

Etapa VNormas técnicas e padrões de identificação microbiana, com determinação do perfil de sensibilidade e utilização de antimicrobianos direcionada para a realidade brasileira.CURAREM

Etapa VI

Estudos e pesquisas que subsidiem a implementação de estratégias de prevenção e controle específicos.

Centros de Pesquisa e Universidades

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ETAPAS EM DESENVOLVIMENTOETAPA I - Conhecer e monitorar o perfil de resistência microbiana hospitalar no Brasil

Unidades hospitalares que aderiram ao projeto oficialmente

119 Hospitais da Rede Sentinela

• Unidades capacitadas

I Capacitação - Abril, 2005 - Sudeste

II Capacitação - Junho, 2005 - Sudeste

III Capacitação – Novembro, 2005- Sudeste

IV Capacitação –Dezembro, 2005- Sul

V- LACENS – Março, 2006

VI Capacitação - Abril, 2006 - Nordeste

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ETAPAS EM DESENVOLVIMENTO

Unidades a serem capacitadas

VII Capacitação - Maio, 2005 – Centro-Oeste e Norte

VIII Capacitação – Junho, 2005- LACEN

Capacitação CCIH, Laboratório, Visas para Gerenciamento da Informação sobre Resistência Microbiana

I Curso - Abril, 2006 - Sul e Sudeste II Curso – Junho, 2006 – Nordeste, Norte e Centro-Oeste

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Disponíbilizar o CLSI traduzido

Já disponibilizado na página da ANVISA :http://www.anvisa.gov.br/servicodesaude/manuais/clsi.htm

Disponíbilizar o Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde

Já disponibilizado na página da ANVISA :http://www.anvisa.gov.br/servicodesaude/manuais/microbiologia.htm

- Controle Interno da Qualidade para testes de Sensibilidade a Antimicrobianos

- Atualização do Manual de Microbiologia

- Perfil de Sensibilidade

ETAPAS EM DESENVOLVIMENTO

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Etapa II - Dados Microbiológicos com qualidade

• Disponibilizar de cepas ATCC

- Estabelecer da rede de referência laboratorial para o diagnóstico e monitoramento de resistência microbiana de organismos prioritários em serviços de saúde.

ETAPAS EM DESENVOLVIMENTO

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Etapa III

Sistema de notificação para prevenção e controle da disseminação da resistência microbiana.

• Disponibilizar o SINAIS para notificação de resistência microbiana em serviços de saúde

Etapa VElaboração de Normas TécnicasCriação do Comitê Técnico Assessor para Uso Racional de Antimicrobiano e Resistência Microbiana - CURAREM -Portaria n.º 1.133/GM de 6 de julho de 2005Já disponível na página do Ministério da Saúdehttp://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2005/GM/GM-1133.htm

ETAPAS EM DESENVOLVIMENTO

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Outras ações previstas:

- Comunidade Virtual

- Seminários Nacionais para Discussão do Tema da Resistência

- Apoio a eventos na área de Resistência Microbiana

- Discussão do tema com especialistas Nacionais e Internacionais

ETAPAS EM DESENVOLVIMENTO

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• Trabalhar em rede de forma sistemática

• Padronizar os métodos de detecção e notificação da resistência microbiana

• Gerar informação de qualidade para ser utilizada nos diversos níveis de gestão

• Divulgação da informação

DESAFIOS

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Colaboradores• ANVISA - GGTES/GIPEA• OPAS - Controle e Prevenção de Doenças• Ministério da Saúde – SVS/CGLAB• CURAREM• CVE-SP/ IAL/ EPM/ UFRJ/ USP• HC - Porto Alegre• Hospitais da Rede RM • LACENS• Centros Colaboradores da Rede de

Laboratórios

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Obrigada !!