mip - pragas açai e pupunha

8/18/2019 MIP - Pragas Açai e Pupunha

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1. INTRODUÇÃO

O dendezeiro (Elaeais guineensis Jaquim) O açaizeiro (Euterpe oleraceae Mart.) e a pupunheira ( Bactris gasipaes Kunth. var. gasipaes Henderson) são plantas nativas daregião tropical das Américas. o territ!rio "rasileiro# são nativas em toda a "aciaAmaz$nica# compreendendo os estados do Acre# Amazonas# %ar Maranhão# Amap'oraima# 'ond$nia e norte do Mato rosso ( ovi# *+++, Kulchetschi, ardingo# - *).

Essas palmeiras amaz$nica tem despertado interesse crescente da sociedade# pois os/rutos da pupunha# a polpa do açai e o palmito de am"as são muito utilizados paraconsumo principalmente pela população do orte do rasil (0ouza, 1emos# - 2)# particularmente no Estado do %ar onde tem sido alvo de diversos estudos na &reaagron$mica (1emos et al.# - 3).

O açai e a pupunha são culturas de grande import4ncia para o agroneg!cio por teremalcançado novos mercados consumidores no rasil e em di/erentes pa5ses. o entanto# ae6pansão comercial crescente 7ue o essas culturas vem apresentando nos 8ltimos anos temre/letido# tam"ém# no aumento signi/icativo de sua &rea plantada# o 7ue poder& resultar naincid9ncia de insetos:praga associados a esses agroecossistemas# e6igindo# assim# aç;es de pes7uisas voltadas para o mane


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2. INCIDÊNCIA DE PRAGAS NO AÇAÍZEIO E NA PUPUNHEIRA

=entre os /atores 7ue comprometem a produção racional do açaizeiroe da pupunheira# pode ser destacada a ocorr9ncia de insetos. >om a e6pansão de cultivos

comerciais na 'egião orte do rasil# os pro"lemas causados por esses organismos t9msurgido com maior evid9ncia e aumentado a preocupação 7uanto aos pre


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- Ocorrência: o rasil# ocorre nos Estados do Amazonas# ahia# %ar %ara5"a#%ernam"uco# %iau5# Minas erais# 'io de Faneiro# Maranhão# 'io rande do 0ul# 0anta>atarina e 0ão %aulo.

: Sintomas: Esse inseto provoca o atraso no desenvolvimento das mudas doaçaizeiro# tornando:as ra7u5ticas e com as /olhas amareladas# por causa da seiva 7ue tantoas nin/as como os adultos sugam para se alimentarem.

- Controle: o viveiro# o controle é /eito separando as mudas atacadas das sadias eos insetos retirados manualmente com au65lio de um pano umedecido em &gua. As mudasatacadas são mantidas isoladas /ora do viveiro e o"servadas# por cerca de * dias# até 7ue

haurtis# *B23) (Heteroptera? AlGrodiae).>onhecida por mosca "ranca causa maior dano ao açaizeiro e a pupunheira no

viveiro# mas pode atacar essas palm&ceas nos primeiros anos de vida no campo.

oto? Omena et al# - *-.

ig. 2. Aleurodicus pseudugesii emCocos nucifera . (a# ") : /olhas com umaapar9ncia prateada# 7ue é uma caracter5stica do ata7ue de insectos, (c# d) das col$nias de

insetos co"ertos com uma secreção serosa e /ilamentos "rancos.

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- Descrição: O adulto se assemelha a uma pe7uena mosca# tem a cor "ranca# medecerca de -mm de comprimento por 2mm de envergadura# possui 2 asas mem"ranosas eco"ertas por uma secreção pulverulenta. As nin/as medem cerca de *mm de comprimento#t9m coloração amarelada# rodeada de serosidade "ranca e vivem na /ace in/erior da /olha#onde e6cretam uma su"st4ncia adocicada# proporcionando o aparecimento de /ormigas edo /ungo /umagina. As nin/as e os adultos /ormam col$nias e# na maioria das vezes#ocupam toda a &rea dos /ol5olos.

: Ocorrência ? A mosca "ranca ataca um grande n8mero de /ruteiras e diversas palmeiras. encontra de orte ao 0ul do rasil (0ilva et al. *+3B).

: Sintomas: %or se alimentar da seiva# torna a planta amarelada# de"ilitada e depoisclor!tica# atrasando o desenvolvimento e a produção# podendo causar a morte do açaizeirono caso de ata7ue severo. Esse inseto /avorece o aparecimento do /ungo /umagina# 7ue provoca a diminuição na /otoss5ntese da planta.

: Controle: @anto no viveiro como no campo# as medidas de controle são as mesmas propostas paraC. lataniae .

2.1.!. Atta spp. (HGmenoptera? ormicidae).>onhecidas popularmente por sa8vas# tana


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: Ocorrência: Essas sa8vas são encontradas em todos os Estados do rasil. A sa8va:da:mata# além do açaizeiro e a pupunheira# ataca diversas /ruteiras, a sa8va:ca"eça:de:vidro tam"ém ataca diversas /ruteiras# assim como o açaizeiro# pupunheira# co7ueiro(Cocos nucifera 1.) e o dendezeiro ( #laeis guineensis FacI.) e a sa8va:limão:do:norte ou/ormiga:da:mandioca ataca o açaizeiro pupunheira# e outras palmeiras e /ruteiras.

oto? 1ind&urea Alves de 0ouza

ig. !. Ata7ue de sa8vas ( Atta spp.) em /olhas omo controle preventivo são o"servados os locais de instalaç;es dosviveiros. =evem ser evitadas as pro6imidades de &reas de matas# pois são os am"ientes

pre/eridos das sa8vas. Outro /ator a ser o"servado é se e6istem sauveiros s pro6imidadese# 7uando se tratar de &reas in/estadas# esses são retirados e 7ueimados# seguidos detratamento do solo com inseticida. Essas provid9ncias são de grande import4ncia# não s!antes da instalação do viveiro# como antecedendo ao plantio do açaizeiro no localde/initivo.

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O controle 7u5mico com gases li7ue/eitos (metil "romide) é o mais utilizado# mas podem ser aplicados produtos l57uidos (termone"uliz&veis J /enitrothion e deltametrin) eiscas granuladas (di/lu"enzuron)# 7ue são mais pr&ticos# e/icientes e econ$micos.

As sa8vas tam"ém podem ser controladas por inimigos naturais# como /ungos#nemat!ides# &caros parasitas# /ormigas predadoras e um cole!ptero da /am5lia0cara"aeidae# predador das rainhas (=ella 18cia# *++D). %ode tam"ém ser /eita a gradagemdo terreno para destruir os ninhos no solo.

2.1.". $h"nchophorus palmarum 1innaeus# *C23 (>ole!ptera? >urculionidae). >onhecida por "roca:do:olho:do:co7ueiro# "icudo e "roca:do:co7ueiro ( ig. 2)#

ataca o açaizeiro# no campo# a partir dos D anos de idade# 7uando as plantas estão com oestipe su/icientemente desenvolvido. Além do açaizeiro# essa praga ataca outras palmeiras# principalmente a pupunheira# o co7ueiro e o dendezeiro.

oto? %aulo Manoel %ontes 1insig. ". Adultos (macho e /9mea) de "roca:do:co7ueiro ( $h"nchophorus palmarum ).

: =escrição? Essa praga possui h&"ito diurno e# pelo seu tamanho# é /acilmente vistavoando dentro de plantaç;es atacadas. A larva# completamente desenvolvida# mede C mmde comprimento por - mm de largura# possui corpo recurvado de coloração "ranco:cremosa. A pupa tem a coloração amarelada# onde é poss5vel o"servar todos os mem"ros

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do "esouro adulto. O adulto recém emergido# depois de algumas horas# começa a voar procura de /9mea para acasalar e uma palmeira para se alimentar. O adulto vive de 2 a 3dias e as /9meas p;em# em média# - ovos durante o seu ciclo de vida. a /ase adulta éum "esouro de cor preto:aveludada# medindo# em média# cm de comprimento# sendo poss5vel o"servar machos e /9meas em constantes acasalamentos# tanto no campo comoso" condiç;es de la"orat!rio ( ondar# *+2 , entG et al. *+CB, erreira et al. *++B).

: Ocorrência: O g9nero $h"nchophorus é encontrado disperso por todo o rasil.

- Sintomas: O açaizeiro atacado apresenta porte reduzido# /olhas mais curtas eamareladas# com o pec5olo "ronzeado# redução do n8mero de /olhas# redução ou aus9ncia

de cachos# in/loresc9ncias a"ortadas e estipe com /uros enegrecidos


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madeira com * metro de altura e distri"u5das dentro do açaizal a cada * metros. A trocada cana deve ser /eita a cada * dias# ocasião em 7ue ser& /eita a coleta dos insetoscapturados (0ilva et al. *++B).

oto? 1ind&urea Alves de 0ouzaig. #. Armadilha para captura de adultos de "roca:do:co7ueiro.

2.1.#. %"tilococcus &'epidosaphis( )echii ( eNman# *B3+) (Heteroptera?=iaspididae).

>onhecida por escama v5rgula e cochonilha escama v5rgula# ataca o açaizeiro e a pupunheira# no viveiro e nos primeiros anos de vida no campo.

: Descrição: 0eu corpo é curvo# semelhante a uma v5rgula ou um marisco# acoloração varia de marrom:clara a marrom:violeta. A /9mea p;e em média ovos e medecerca de D mm de comprimento ( allo et al. *+BB).

: Ocorrência: Encontrada dispersa por todo o rasil.

: Sintomas: Essa praga se /i6a ao longo da nervura principal# na parte ventral dos/ol5olos. Em decorr9ncia de sua constante sucção da seiva# a planta /ica# inicialmente# comas /olhas amareladas e depois clor!ticas# atrasando o seu desenvolvimento e sua produção.

: Controle: >omo não e6iste nenhum inseticida registrado para o controle dessa praga em açaizeiro# podem ser adotadas aç;es preventivas# "aseadas em cuidados de não

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instalar o viveiro pr!6imo a plantas atacadas por esse inseto# para 7ue não haonhecida por ga/anhoto do co7ueiro# ga/anhotão e tucurão ( ig. 3)# ataca as palmeiras no viveiro e# principalmente# as plantas


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oto? 1ind&urea Alves de 0ouzaig. $. in/a do ga/anhoto do co7ueiro# ga/anhotão e tucurão ( #utropidacris

cristata ).

: Descrição: o Estado do %ar essa praga é conhecida por ga/anhotão# mede **mm de comprimento# as asas anteriores são verde:pardacentas e# as posteriores#

esverdeadas com leve tonalidade azul. As /9meas p;em os ovos no chão e# 7uandoemergem# rece"em o nome de mos7uitos # ap!s atingirem certo desenvolvimento sãochamados de salt;es # cu


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2.1.&. S"nale h"laspes (>ramer# *CB-) (1epidoptera? Hesperidae).>onhecida por lagarta:verde:do:co7ueiro ou lagarta:verde# ataca a pupunheira e o

açaizeiro ( ig. C) no viveiro e nos primeiros anos de vida no campo. Ataca tam"ém outras palmeiras ( allo et al. *+BB).

: Descrição: O adulto é uma "or"oleta com 2# cm de envergadura# de cor prata commanchas "rancas e transl8cidas nas asas anteriores# e "ranca# com a e6tremidade amarelo:dourada# nas asas posteriores. A lagarta# verde:clara "rilhante# constr!i seu a"rigo unindoas "ordas do /ol5olo com /ortes /ilamentos "rancos# cu


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controle é /eito com o uso dos inseticidas car"arGl a #*3P i.a. ou trichlorphon a #* i.a.( erreira et al. *++B).

2.1.'. *emisphaerota tristis ( ohheman#*B ) (>ole!ptera? >rGsomeliade).

>onhecida por inseto:rodilha ( ig. B)

oto? 1ind&urea Alves de 0ouzaig. &.0intomas de ata7ue de inseto:rodilha ( *emisphaerota tristis ) em açaizeiro.

: Descrição: O adulto é um "esouro de cor azul escura# corpo relativamente es/éricocom cerca de 2 mm de comprimento# por D#- mm de largura. A larva é "ranco:amarelada,com o corpo co"erto de seus pr!prios e6crementos# /ormando para se proteger uma espiral

em /orma de rodilha. Adultos e larvas alimentam:se da /ace in/erior dos /ol5olos raspandoos mesmos# /azendo ranhuras no sentido longitudinal do /ol5olo ( ondar# *+2 ).

- Ocorrência: A sua distri"uição /oi /eita através da >ol$m"ia# 0uriname e rasil( entG et al. *+CB). o rasil# a ocorr9ncia dessa espécie /oi registrada na ahia# por 0ilvaet al. (*+3B)# e# em 0ergipe# por erreira et al. (*++B). Além desses Estados# h& registros deocorr9ncia no Amazonas# %ar& e Amap&.

: Sintomas: O açaizeiro e a pupunheira atacados possuem os /ol5olos esgarçadoslongitudinalmente# tornando:os secos# com as cores marrons# 7ue se rompem# /acilmente# pela ação do vento. As palmeiras atacadas e6i"em desenvolvimento e produção reduzidos.

- Controle: ão e6iste nenhum tipo de controle para essa praga em pupunheira# eaçaizeiro. Em co7ueiro# é controlada com inseticidas /os/orados ( erreira et al. *++B).

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2.1.1(. Brassolis sophorae (1innaeus# *C B) (1epidoptera? Gphalidae).>onhecida por lagarta:das:/olhas, lagarta:das:/olhas:do:co7ueiro e "rassolis ( ig. +).

oto? Antonio Agostinho M ller ig. '. Adulto de lagarta:das:/olhas# lagarta:das:/olhas:do:co7ueiro e "rassolis ( Brassolis

sophorae ).

: Descrição: O adulto é uma mariposa cu


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encontradas mais de mil lagartas em um 8nico ninho. >omo conse7 9ncia# ocorre adiminuição da a"sorção de nutrientes retirados do solo. =ependendo da intensidade doata7ue# pode ocorrer o atraso no desenvolvimento da planta# 7ueda prematura dos /rutos e aredução da produção# ou ainda a morte da planta.

- Controle: A ocorr9ncia dessa praga pode ser controlada da seguinte /orma?

. >ontrole "iol!gico : Os ninhos e6aminados# são a"ertos# parcialmente# para averi/icação da e6ist9ncia de lagartas parasitadas pelo /ungo Beauveria )assiana ou B.)rongniartii # /acilmente constatada pela presença de lagartas mortas e es"ran7uiçadas.>aso seontrole mec4nico : >onsiste da retirada dos ninhos não parasitados por microrganismos# de dentro da plantação,

. >ontrole 7u5mico : ão e6iste nenhum inseticida registrado e li"erado no mercado para essa praga em pupunheira e açaizeiro. E6iste recomendação de uso do trichlorphon a

#2P i.a. e do car"arGl a #D P i.a. em casos de altas in/estaç;es em plantaç;es deco7ueiro.

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2.1.11. Opsiphanes invirae (Hue"ner# *B*B) (1epidoptera? rassolidae).>onhecida por lagarta:des/olhadora e opisi/ane ( ig. * ).

oto? 1ind&urea Alves de 0ouzaig. 1(. Adulto de lagarta:des/olhadora ou opisi/ane (Opsiphanes invirae ).

: Sintomas: O açaizeiro e a pupunheira 7uando atacados# apresenta grande parte dos/ol5olos destru5dos desordenadamente# no entanto# ataca com maior /re7 9ncia o co7ueiro eo dendezeiro.

: Controle: O controle dessa mariposa# pode ser /eito com armadilhas /eitas com oaproveitamento de lat;es cil5ndricos# com B cm de comprimento e * cm de di4metro#cortados transversalmente# ou vasilhas de pl&stico cortadas de maneira a /ormar uma


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2.1.12. #upalamides dedalus (>ramer# *CC ) (sin.Castnia dedalus # 1epidoptera?>astniidae).

>onhecida por "roca:do:estipe# "roca:da:coroa:/oliar e "roca:dos:cachos:do:dendezeiro ( ig. **).

otos? 1ind&urea Alves de 0ouzaig. 11. 1arva e adulto "roca:do:estipe# "roca:da:coroa:/oliar e "roca:dos:cachos:do:

dendezeiro ( #upalamides dedalus ).

: Descrição: O adulto é uma mariposa com asas marrom:escura e re/le6os violeta# aenvergadura das asas da /9mea varia de *C a - mm e dos machos de *C a

*B mm. %ossui duas /ileiras de pontuaç;es amarelas es"ran7uiçadas acompanhandoo contorno das asas posteriores e# na parte média das asas anteriores# h& uma /ai6a amarelatransversal com pontuaç;es da mesma cor nas e6tremidades. a ca"eça chama atenção otamanho grande dos olhos. A longevidade do macho# em média# é de *- a *D dias e# das

/9meas# de * a *B dias.

o per5odo de *- a *C dias# o n8mero de ovos postos pela /9mea varia de - a #com uma média de -3 # dos 7uais a maioria é colocada nos primeiros dias e# em cadalocal de postura# a /9mea deposita de - a D ovos# o 7ue indica a grande capacidade dedispersão da espécie (KorIGtIoNsIi Q 'uiz# *+C+"). A postura é /eita em grupos de - a Bovos ('aG# *+CD). O ovo mede de a 3mm de comprimento# por -mm de largura# com

/ormato ovalado e provido de estrias longitudinais proeminentes# semelhantes a um grãode arroz. Rnicialmente é es"ran7uiçado# depois levemente rosado e# /inalmente# escuro7uando se apro6ima a eclosão da larva. A incu"ação do ovo varia de * a * dias(KorIGtIoNsIi Q 'uiz# *+C+a).

A larva possui coloração "ranca leitosa# ca"eça /ortemente escleri/icada de cor castanha "rilhante e com mand5"ulas negras muito /ortes. Ao emergir# medeapro6imadamente C mm de comprimento e pode alcançar de ** a *D mm no 8ltimo

est&dio de seu desenvolvimento. 0eu h&"ito de vida é do tipo minador # constr!i galerias

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no estipe do açaizeiro#


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>oncomitantemente# com os pre


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!. CONSIDERAÇ+ES INAIS

>a"e ressaltar 7ue na região orte e6iste um grande potencial para o cultivo de palmeiras visando produção de palmito# principalmente# a pupunheira e o açaizeiro. A

maioria dos pro"lemas com ata7ues de pragas em pupunheira e em açaizeiro é deocorr9ncia restrita a alguns plantios e principalmente na /ase inicial de cultivo dessasespécies. Em plantios# casos espor&dicos são estimulados por condiç;es adversas locais#7ue são o"servadas de maneira isolada no campo# em plantas estressadas# raramenteocorrendo em toda a plantação. Alguns desses estresses são conse7u9ncia de per5odossecos e de "ai6as temperaturas 7ue coincidem com os transplantes, drenagem de/icientedos solos, e dese7uil5"rio nutricional da planta# o 7ue /avorece o ata7ue de insetos:pragas

pois as plantas encontram:se /ragilizadas. >om o aumento de &reas plantadas# pode:seesperar tam"ém o aumento da pressão desses insetos pois haver& maior disponi"ilidade dealimento dispon5vel. Outro pro"lema 7ue deve ser motivo de preocupação é a "ai6a7ualidade sanit&ria da semente utilizada# havendo necessidade de pes7uisas para odesenvolvimento de protocolos de tratamento# para evitar o surgimento de pragas nos primeiros estadios de desenvolvimento das mudas.

Tma atenção especial deve ser dada aos viveiros de produção de mudas# onde

geralmente os danos por pragas# principalmente /oliares# são mais severos devido altadensidade de plantas e ao ac8mulo de umidade. As pragas causam redução na 7uantidade e7ualidade das mudas produzidas# o 7ue leva a plantios desuni/ormes e por ventura adisseminação dessas pragas no campo no per5odo cr5tico do cultivo. Outro /ato importanteé 7ue a região apresenta grande &rea co"erta com vegetação natural e a maior parte das plantaç;es de pupunha e açai estão pr!6imas as matas o 7ue# provavelmente# in/luenciadiretamente na composição da entomo/auna associada cultura. Assim# estudos 7ue visem

esclarecer o comportamento da entomo/auna associadas ao agroecossistema da pupunheirae açaizeiro na região são de /undamental import4ncia.

Outro /ato importante 7ue deve ser o"servado é 7ue o sucesso na condução dos plantios da pupunheira e do açaizeiro depender muitas vezes# das aç;es tomadas pelosagricultores 7ue# au6iliados tecnicamente# tam"ém necessitarão de esp5rito inovador einvestigativo para colocar em pr&tica os resultados de pes7uisas# aliado aos conhecimentos pr&ticos para 7ue possam o"ter um controle e/iciente dos insetos:praga 7ue por ventura possam surgir em seu sistema de cultivo.

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%ara isso# métodos de controle devem ser disponi"ilizados aos produtores para omane


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". RE ERÊNCIAS

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