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Página xx Engenheira do DNIT, Catarina Muñoz fala sobre a experiência na BR-448. Conheça a espécie escolhida para ser a mascote da BR-448 - Rodovia do Parque. Monitoramento dos transplantes subsidiam informações para melhora do processo. Página 03 Página 06 Página 06 Página 05 Entrevista João - de - barro Flora Habitado há mais de 1 ano, o Loteamento da Vila de Passagem, em Canoas, abriga diferentes comércios. Ministra do Planejamento visita BR-448 Página 04 BOLETIM 32 março 2013 Cresce comércio na Vila de Passagem e comunidade comemora

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Página xx

Engenheira do DNIT, Catarina Muñoz fala sobre a experiência na BR-448.

Conheça a espécie escolhida para ser a mascote da BR-448 - Rodovia do Parque.

Monitoramento dos transplantes subsidiam informações para melhora do processo.

Página 03

Página 06

Página 06

Página 05

Entrevista

João - de - barro

Flora

Habitado há mais de 1 ano, o Loteamento da Vila de Passagem, em Canoas, abriga diferentes comércios.

Ministra do Planejamento visita BR-448Página 04

BOLETIM 32março 2013

Cresce comércio na Vila de Passagem e comunidade comemora

Um Novo Caminho. Uma Nova Vida2

EDITORIAL

EXPEDIENTE

SOBRE

Nesta edição de março, o Boletim da Rodovia do Parque inaugura uma nova etapa, um novo formato, alcançando mais páginas com infor-mações sobre o trabalho da Equipe de Gestão Ambiental na implementação dos Programas Ambientais. O boletim traz a seção Entrevista com interessantes considerações da Engen-heira do DNIT, Catarina Munõz, e também informações relativas a eventos como a visita da Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ao empreendimento. Nas seções com glossário, a idéia é divulgar termos ou expressões usados pela equipe da gestão. Destaque para o espaço “O fotógrafo é você”, onde é possível interagir com o leitor através de fotogra) as relativas ao meio ambiente e ao empreendimento. A mas-cote da rodovia, tem espaço especial nesta edição, representada pela ave João-de-barro ela auxilia as ações de educação ambiental e de comunicação social. O apoio e atendimento às famílias da Vila do Dique e da Vila de Passagem em Canoas levam o leitor às ações diárias da equipe social. Boa leitura!

Qualquer motorista que precise trafegar pela BR-116/RS para chegar à região metropolitana sabe dos congestion-amentos que irá passar. Foram mais de 30 anos discutin-do alternativas para o con2 ito do tráfego neste trajeto, sobretudo quando a via recebe cerca de 130 mil veículos dia e se constitui no maior corredor logístico do estado. Como alternativa surge a BR-448, construida com re-cursos da União, sem pedágios, deve absorver cerca de 40% do 2 uxo hoje todo concentrado na BR-116.A BR-448 foi apelidada de Rodovia do Parque por ter em suas proximidades o Parque Estadual do Delta do Jacuí - importante complexo de 30 ilhas e porções con-tinentais com matas, banhados e campos inundados que abriga uma grande variedade de espécies. Focada na preservação do meio ambiente, a rodovia está sendo implantada em área com lavouras de ar-roz, urbanização consolidada e próxima de Área de Proteção Ambiental. A obra possui passagens de fau-na em túneis sob a rodovia, e 4.500 metros em pontes, viadutos, elevadas, passagens inferiores e vão estaiado. O cuidado com a preservação e a conservação ambi-ental tem sido uma constante do DNIT , por meio da Gestão Ambiental, a equipe atua na implementação de 22 programas de natureza socioambiental justi) cados pela necessidade de evitar e minimizar possíveis impac-tos gerados com a obra.

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Realização: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)Execução: STE - Serviços Técnicos de Engenharia S.A.Conselho Editorial: Carlos Türck, Chaiana Teixeira e Letícia Frantz Jornalista Responsável: Andrea Weschenfelder MTB 10594Fotogra$ as: Divulgação STE S.A.Projeto Grá$ co: FT Design

Boletim Março 2013 3

A Equipe de Educação Ambiental recebeu há dois anos atrás, um reforço para as ações de sensisbilização e comu-nicação social com a chegada da mascote representada pelo pássaro João-de-Barro (Furnarius rufus).

Escolhida por ser uma espécie frequente na área da ro-dovia, o João-de-Barro também é conhecido por ser uma ave inteligente, trabalhadora e que simboliza o empreen-dedorismo e a construção, possuindo ainda uma incrível habilidade na criação de sua casa.

Na construção do ninho, macho e fêmea trabalham em conjunto transportando grandes bolas de barro que são amassadas com o bico e com os pés. No comparti-mento maior, forrado com musgo, palha e penas, a fê-mea deposita de 3 a 4 ovos, a partir de setembro. Menor

que um sabiá, sua cor é de terra e a cauda avermelhada. É uma ave alegre, que gosta de conviver com o homem. Vivem em casais e passam os dias a “gritar e gargalhar.” Com estas características, a mascote é utilizada de for-ma lúdica nas ações de educação ambiental com as séries iniciais, para que os alunos do ensino fundamental e edu-cação infantil das escolas do entorno possam perceber o ambiente onde estão inseridos. E com isso, mostrar a obra da BR-448, o meio ambiente e as questões de segurança como: cuidado ao atravessar a rua, em manter distância de máquinas e caminhões, não utilizar a via pública como área de lazer, entre outras.

Curiosamente o joão-de-barro não utiliza o mesmo ni-nho por duas estações seguidas.

MASCOTE

O João-de-barro (Furnarius rufus), também conhecido como forneiro, é um pássaro pertencente à ordem dos Passariformes e à família Furnaridae. É uma ave conhecida por não ser tímida, pois se aproxima do homem sem medo e canta como se soubesse que está sendo observada e admirada.Trata-se de uma ave habilidosa que constrói seu ninho, feito de barro e seme-

lhante a um forno, no alto de postes, nos troncos de árvores e até mesmo nos paus dos currais. Esta ave pode ser encontrada na Argentina, Brasil, Paraguai e Bolívia. Seu habitat são campos sem vegetação muito alta, parques, fazendas e até em grandes centros urbanos.

João-de-barro: reforço nas ações de educação ambiental

SOBRE A ESPÉCIE

Pequeninos se encantam com a mascote

A ave está presente em todo a identidade visual da Gestão O pássaro é abundante na região onde a rodovia está sendo construída

Um Novo Caminho. Uma Nova Vida4

Para uma série de reuniões no Estado, no dia 12/03, a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, acompanhada do Governador Tarso Genro e do Secretario de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta sobrevoaram a BR-448 e no lote 3 falaram com os representantes dos Consórcios Construtores do Empreendimento sobre o andamento da obra.

Na chegada ao viaduto da ponte estaiada, em construção sobre o Rio Gravataí, a comitiva foi recepcionada pelo Superintendente do DNIT/RS, Pedro Luzardo Gomes, representantes dos Consórcios Construtores, Supervisoras das Obras, Gerenciamento, Coordenador de Meio Ambiente da STE S.A. (empresa Responsável pela Gestão Ambiental da obra) Adriano Panazzolo e imprensa.

O Governador falou para as centenas de colaboradores que aguardavam um pronunciamento sobre a importância do empreendimento para o estado e a região. “É um investimento importante do Governo Federal. Não tem só a ) nalidade de promover o crescimento da região pelo emprego, mas também para organizar a grande região metropolitana”. E em seguida completou: “vocês representam o cerne da classe trabalhadora que está construindo o Brasil. Sem às mãos de vocês, seria impossível construir um Brasil novo, do trabalho e da dignidade”, destaca.

Logo após, a Ministra também chamou a atenção para os

trabalhadores. “É uma imagem para fechar o olho e levar para o resto da vida, este monte de macacões laranjas que a cada dia tem o papel de construir esse nosso Brasil” e fez ainda referência ao empreendimento: “acredito que é a obra de engenharia mais bonita no país atualmente”, salienta. Na oportunidade, Miriam recebeu 2 ores de uma das moradoras bene) ciadas pelo Programa de Reassentamento Populacional da rodovia.

Depois, denominada pela Ministra de “reunião de serviço”, o encontro com as construtoras e a imprensa aconteceu no refeitório do lote 3, onde foi apresentado um resumo sobre o andamento do empreendimento.

GERAL

Ministra e Governador posaram para fotos com os colaboradores

BR-448 é a obra de engenharia mais bonita do país, destaca Ministra

Da esq., p/ dir., Vice prefeita de Canoas, Beth Colombo, Deputado Ronaldo Zulke, Governador Tarso Genro, Ministra Miriam Belchior, Secretário Estadual-

loão Motta, Superintendente do DNIT, Pedro Luzardo Gomes e o representante da Construtora Queiroz Galvão

Boletim Março 2013 5

Época propícia, porte, idade e principalmente as condições ) tossanitárias (saúde) da árvore, são alguns dos elementos observados no trabalho do DNIT/RS, por meio da Gestão Ambiental, antes dos procedimentos dos transplantes.

Na BR-448 as relocações das árvores e espécies imunes ao corte e ameaçadas de extinção, como corticeiras-do-banhado, ) gueiras, butiás e jerivás. são realizadas na área de in2 uência direta da rodovia. Após a mudança tem início o monitoramento mensal das mesmas por um período de quatro anos. “No monitoramento é observada a emissão de brotos e folhas novas após o transplante. A brotação normalmente denota o êxito do processo, pois é o principal indicativo visível da “pega” ou medra (desenvolvimento) da árvore. Já a perda de folhas e secagem de galhos é uma manifestação dos sintomas visuais de insucesso do transplante, neste caso, compensados por meio do plantio de 15 mudas da mesma espécie”, destaca a Engenheira Florestal da Gestão, Silvia Aurélio.

Outro importante ponto considerado é o novo local da planta. “As árvores são relocadas para locais semelhantes aos de origem, a ) m de aumentar as chances de sobrevivência. Normalmente, o transplante é feito em áreas livres da faixa de domínio e próximas de onde as árvores foram removidas” observa.

Habitado há mais de 1 ano, o Loteamento da Vila de Passagem, em Canoas, que abriga provisoriamente as famílias da Vila do Dique bene) ciadas pelo DNIT, em parceria com a Prefeitura de Canoas, por meio do Programa de Reassentamento Populacional da BR-448, é um conjunto residencial completo, pois além das moradias, e em acordo com a comunidade, os comércios que haviam na Vila do Dique, também foram transferidos para o loteamento.Conforme levantamento da Equipe Social, no local há quatro estabelecimentos comerciais: uma fruteira, dois bares e um bazar. A fruteira Carão realocada há um mês, junto com a família de Lurdes Vargas, 44 anos, existia há mais de 15 anos no Dique. Na Vila de Passagem foi reinaugurada com o nome de Bom Preço e vem conquistando, timidamente,

novos clientes, como conta Dona Lurdes. “O movimento aqui é menor, mas temos pouco tempo aqui. Meu marido faz compras na Ceasa uma vez por semana com o nosso carro, ou ele pega emprestada a Kombi do trabalho dele para trazer as frutas e verduras que vendo”, explica.

Ocupando um módulo o estabelecimento Bom Preço oferece além de batata, cebola, tomate, alface, ovos e frutas, o tradicional “sacolé do Dique”, que é vendido em duas versões: o de suco e o cremoso, que inclui leite. “Com os sacolés não temos sossego, até no meio dia batem na porta para comprar. Faço mais de 100 por semana e vendo tudo”. Para a aposentada, Ana Ouribes, 62 anos, que buscava por batata, alface e tomate, a chegada da fruteira de Dona Lurdes é uma tranquilidade. “Agora não precisamos sair daqui para comprar verduras e frutas, tem tudo aqui”, conta.

O primeiro estabelecimento a ocupar o local foi o “Bar do Mauro”, que leva o nome do proprietário Mauro Glitzenhirn, de 41 anos, que celebra os bons rendimentos obtidos na Vila de passagem. “Vendo melhor aqui, não preciso trabalhar com a reciclagem. No Dique existia há mais de 20 anos, onde também trabalhava com reciclagem e borracharia, mas aqui sem estes comércios ainda vendo melhor.” No novo endereço, seu Mauro conseguiu dobrar a renda da família. “Vendia R$ 400 reais no Dique, aqui chego a mais de R$ 700 reais mensais”. observa.

Para Silvia, o monitoramento realizado em atendimento ao Plano Básico Ambiental (PBA) e a Licença de Instalação (LI) são fontes de subsídios sobre as espécies. “Além do que já foi dito, uma das coisas que vejo como importante no monitoramento mensal que realizamos é a possibilidade de coletar dados sobre os transplantes de tais espécies. Ele permite o aprimoramento da técnica de transplantes de árvores o que pode subsidiar futuramente os órgãos públicos e os pro) ssionais para que possam maximizar seus resultados positivos.Das 281 árvores já transplantadas, o índice de sobrevivência é de 65%.

Transplantes requerem cuidados antes e depois do procedimento

Ana Ouribes na fruteira Bom Preço

Monitoramento dos transplantes aprimora informações sobre espécies

Cresce comércio na Vila de Passagem e comunidade comemora

Um Novo Caminho. Uma Nova Vida6

ENTREVISTA

GA: Como está sendo a experiência da BR-448? Catarina: A BR-448 está sendo um grande aprendizado, ainda mais pelo fato de ter acompanhado desde o início, todas as etapas para obtenção da Licença Prévia, Licença de Instalação e futuramente da Licença de Operação.Poder trabalhar em uma obra que é de suma importância para o Estado, para desafogar o tráfego da BR-116, e ver que ela é executada com responsabilidade socioambiental é motivo para muita satisfação.Espero que a experiência com o excelente trabalho rea-lizado pela Gestão Ambiental da BR-448 seja usada para aperfeiçoar as ações de futuras obras com a redução dos impactos socioambientais associados a elas.

GA: Quais os pontos vulneráveis da região onde está sendo implantado o empreendimento? Justi$ ca a neces-sidade de uma equipe de Gestão Ambiental? Catarina: Os principais pontos de vulnerabilidade am-biental são a proximidade do Parque Estadual Delta do Jacuí e da Várzea do Rio dos Sinos, além da comunidade diretamente afetada, principalmente as famílias reassenta-das. Mas a necessidade de uma equipe de Gestão Ambien-tal se justi) ca não só por estes pontos especí) cos, mas por todo o contexto da obra.Empreendimentos do porte da BR-448 precisam de uma equipe multifuncional, com especialistas especí) cos para cada área, pois são muitas condicionantes da Licença de Instalação a serem atendidas e diferentes programas a exe-cutar. Hoje nós temos na equipe cerca de 15 pro) ssionais de nível superior com formações variadas, entre eles enge-nheiros 2 orestais, engenheiros civis, biólogos, geógrafos e assistente social.

GA: Dos 22 programas socioambientais, qual merece mais atenção? E por quê?Catarina: Todos os 22 programas são importantes e im-prescindíveis para minimizar os impactos da obra e asse-gurar o atendimento à legislação ambiental. A de) nição dos programas foi baseada nos estudos realizados na eta-pa inicial de licenciamento, com a elaboração do Estudo Impacto Ambiental/Relatorio Impacto Ambiental e Plano Básico Ambiental. No entanto, dentre eles podemos desta-car o programa de Supervisão Ambiental e o Programa de

Reassentamento Populacional.A Supervisão Ambiental porque é neste programa que se ) scaliza as atividades diretamente ligadas à obra, exe-cutadas pelas construtoras. A equipe de supervisão rea-liza vistorias de campo diárias para veri) car a aplicação e a e) cácia das ações propostas para mitigar os impac-tos ambientais ocorridos no decorrer da obra.O Programa de Reassentamento Populacional, por im-pactar positivamente a vida de 599 famílias residentes em área de ocupação irregular que estão sendo reassen-tadas para moradias dignas. A equipe realiza trabalhos visando a ressocialização da comunidade, com o) cinas, atendimento social, atividades educativas e brinquedo-teca para as crianças.

GA: Quais as soluções encontradas pela equipe em conjunto com o órgão Fiscalizador (FEPAM) e o DNIT podem ser levadas como modelo para outras rodovias?Catarina: A obra da BR-448 é a primeira rodovia do Dnit licenciada pela FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler em que te-mos gestão ambiental e certamente será um modelo a ser seguido em empreendimentos futuros.A equipe da FEPAM foi nossa parceira durante todo o processo de licenciamento, buscando soluções com e) -cácia e agilidade. Como exemplo podemos citar o caso da Remediação de Área Degradada na qual ela autori-zou o encapsulamento dos resíduos existentes ao longo do eixo da rodovia, em células na própria faixa de domí-nio, eliminando o risco do transporte do material.

GA: Como você vê a interlocução dos programas am-bientais com a sociedade (escolas, comunidade, cola-boradores e imprensa)?Catarina: É muito importante que haja interação entre a comunidade da área de in2 uência do empreendimen-to e as ações desenvolvidas. Conscientizar essa comu-nidade para as questões ambientais é uma maneira de agregar conhecimento e melhorar o local onde ela está inserida.Por meio do Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social, conseguiu abranger um grande público no decorrer da obra, realizando palestras com os colaboradores, escolas e instituições, utilizando re-des sociais, site, boletim informativo e a exposição “Que árvore você quer para o futuro? Não faça do lixo essa semente”.

Catarina Muñoz: “A BR-448 está sendo um grande aprendizado”

Natural de Jaguarão/RS, a Engenheira Civil e Mestre em Geotecnia, Catarina Silveira Muñoz, trabalha no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) desde 2006, onde atuou na Coordenação Geral de Meio Ambiente (CGMAB) por dois anos, fala sobre a primeira $ scalização de uma Equipe de Gestão Ambiental de rodovia e espera que a excelência do trabalho nos impactos socioambi-entais da BR-448 seja um aprendizado para futuras obras.

ENTREVISTA

Catarina Silveira Muñoz, Engenheira do Setor de Projetos e Meio Ambiente da Superintendência do DNIT/RS

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A bióloga Suzielle Paiva Modkowski registra o pouso do gavião-carijó (Rupornis magnirostris), em área próxima à BR-448.

Envie sua foto para o e-mail [email protected] e participe da coluna O Fotógrafo é Você.

O FOTÓGRAFO É VOCÊ

Área de Preservação Permanente (APP): Área pro-tegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o 2 uxo gênico de fauna e 2 ora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

Corredores Ecológicos: São áreas usadas para unir remanescentes 2 orestais, possibilitando livre trânsi-to de animais e a dispersão de sementes das espécies vegetais.

Áreas úmidas: São áreas de pântano, charco, lagos, banhados, manguezais, marinhas, incluindo áreas ir-rigadas para a agricultura, reservatórios de hidrelétri-ca, etc.

Erosão linear: Processo físico em que o escoamen-to de águas pluviais se concentra através de linhas de 2 uxo bem de) nidas, provocado incisões na superfície do solo em forma de sulcos, que podem evoluir para ravinas e voçorocas.

Lixiviação: É o processo de extração de uma substân-cia presente em componentes sólidos através da sua dissolução em um líquido.

CAMPANHA - Entre os dias 21 e 27/03, em co-memoração a Semana da Água, foram realizadas palestras em escolas e com a comunidade da Vila de Passagem, em Canoas sobre o uso racional da água, etapas do processo de tratamento e como ve-ri) car vazamentos, e os programas ambientais. As atividades contaram com a parceria da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN).

EDUCAÇÃO AMBIENTAL - Com o inicio do ano le-tivo nas escolas começa também a divulgação das ações do Módulo III com os educadores do entor-no do empreendimento. Os temas trabalhados in-cluem o histórico sobre educação ambiental, fauna e 2 ora e áreas de conservação da região.

COMUNICAÇÃO SOCIAL - A equipe do Programa de Comunicação Social das BR’s 448, 116 e 392 di-vulgaram no Dia da Mulher (08 de março) notícia especial destacando as colaboradoras que desem-penham funções diferenciadas nas obras.Leia mais no site: www.rodoviadoparque.com.br

GLOSSÁRIO NOTÍCIAS CURTAS

BOLETIM 32março 2013

Mapa Temático representa os 22 km do empreendimento e as principais referências dos

municípios abrangidos ao longo do trecho