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MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO Manuela Della Rocca Klöppel Prof. Jairo José Assumpção Centro Universitário Leonardo Da Vinci UNIASSELVI Bacharelado em Administração (ADG0186) Trabalho apresentado como pré-requisito à atividade prática do terceiro semestre do curso da Administração de 2012 12/06/2013 RESUMO O mercado financeiro brasileiro é um composto de entidades divididas em mercados no qual movimentam ações de várias empresas cadastradas na bolsa de valores. Essas ações são compradas e vendidas a valores negociáveis. Qualquer pessoa pode ter uma ação de uma determinada empresa na bolsa de valores, desde que esteja devidamente cadastrado. Existem regras que devem ser seguidas para a movimentação no mercado financeiro no qual a Comissão de Valores Monetários tem a finalidade de fiscalizar e aplicar as devidas punições. Existem inúmeros tipos de negociações para compra e venda de ações na bolsa. A bolsa de valores brasileira é a BOVESPA, situada em São Paulo, e está entre as dez maiores do mundo movimentando um montante de US$ 20,340 milhões. Palavras-chave: Mercado Financeiro Brasileiro, Bolsa de Valores, Ações. INTRODUÇÃO O mercado financeiro brasileiro é onde as pessoas negociam dinheiro através de ações (sendo elas ON ou PN), moedas e créditos para financiar atividades produtivas ou gerar lucros. Geralmente as negociações são feitas através da bolsa de valores, onde se é efetuada a compra e venda das ações das empresas sendo negociados através de fundos de investimentos, clubes de investimentos ou individualmente. As negociações são efetuadas através de poupadores (superavitários) e tomadores (deficitários), no qual os intermediários financeiros fazem a ponte para que a negociação seja concluída. Essas ações são negociadas também dentro dos mercados que são divididos em mercado monetário, de crédito, de câmbio e de capitais, cada um com uma negociação diferente. Pode-se usar nas negociações as debêntures e notas promissórias para uma maior segurança. Existem ainda as opções de start e stop para uma maior comodidade na hora da negociação. Pode-se usar também as negociações Daytrade que são iniciadas e encerradas no mesmo dia. Temos também os ETF’s que são negociadas da mesma forma que as ações.

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Artigo sobre o Mercado Financeiro Brasileiro.

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Page 1: Mercado financeiro brasileiro Artigo

MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

Manuela Della Rocca Klöppel

Prof. Jairo José Assumpção

Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI

Bacharelado em Administração (ADG0186)

Trabalho apresentado como pré-requisito à atividade prática do terceiro semestre do curso da

Administração de 2012

12/06/2013

RESUMO

O mercado financeiro brasileiro é um composto de entidades divididas em mercados no qual

movimentam ações de várias empresas cadastradas na bolsa de valores. Essas ações são

compradas e vendidas a valores negociáveis. Qualquer pessoa pode ter uma ação de uma

determinada empresa na bolsa de valores, desde que esteja devidamente cadastrado. Existem

regras que devem ser seguidas para a movimentação no mercado financeiro no qual a Comissão de

Valores Monetários tem a finalidade de fiscalizar e aplicar as devidas punições. Existem inúmeros

tipos de negociações para compra e venda de ações na bolsa. A bolsa de valores brasileira é a

BOVESPA, situada em São Paulo, e está entre as dez maiores do mundo movimentando um

montante de US$ 20,340 milhões.

Palavras-chave: Mercado Financeiro Brasileiro, Bolsa de Valores, Ações.

INTRODUÇÃO

O mercado financeiro brasileiro é onde as pessoas negociam dinheiro através de ações

(sendo elas ON ou PN), moedas e créditos para financiar atividades produtivas ou gerar lucros.

Geralmente as negociações são feitas através da bolsa de valores, onde se é efetuada a compra e

venda das ações das empresas sendo negociados através de fundos de investimentos, clubes de

investimentos ou individualmente. As negociações são efetuadas através de poupadores

(superavitários) e tomadores (deficitários), no qual os intermediários financeiros fazem a ponte para

que a negociação seja concluída. Essas ações são negociadas também dentro dos mercados que são

divididos em mercado monetário, de crédito, de câmbio e de capitais, cada um com uma negociação

diferente. Pode-se usar nas negociações as debêntures e notas promissórias para uma maior

segurança. Existem ainda as opções de start e stop para uma maior comodidade na hora da

negociação. Pode-se usar também as negociações Daytrade que são iniciadas e encerradas no

mesmo dia. Temos também os ETF’s que são negociadas da mesma forma que as ações.

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DESENVOLVIMENTO

MERCADO FINANCEIRO BRASILEIRO

A formação do sistema financeiro teve seu início com a vinda da Família Real portuguesa,

em 1808, quando foi criado o Banco do Brasil. O mercado financeiro brasileiro é onde as pessoas

negociam dinheiro, é o setor da economia responsável pela captação de recursos entre investidores

para financiar atividades produtivas ou simplesmente gerar lucros para quem empresta dinheiro.

Tanto o governo quanto as instituições privadas podem fazer a captação. Mas, em geral, a captação

acontece nas diversas bolsas de valores, corretoras, bancos e seguradoras. O gerenciamento dessa

prática é regulado pelo governo dos países por meio de uma rede de instituições, em que se destaca

o banco central. O mercado financeiro brasileiro é formado por um conjunto de instituições,

financeiras ou não, voltadas para a gestão da política monetária do governo federal. É composto por

entidades supervisoras e por operadores que atuam no mercado nacional e orientado por três órgãos

normativos: o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de Seguros Privados

(CNPS) e o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e é dividido em mercado de

crédito que cuida dos empréstimos bancários, mercado de câmbio que cuida da relação justa entre

as moedas dos países e mercado aberto que se refere as empresas que tem capital aberto. No

mercado financeiro, são efetuadas transações com títulos de prazos médios, longos e indeterminado.

O Sistema Financeiro Brasileiro é formado pelo conjunto de instituições dedicadas a

proporcionar condições satisfatórias para a manutenção de um fluxo de recursos entre poupadores e

investidores, no País. Seu principal objetivo é viabilizar a intermediação entre poupança e

investimento, possibilitando ao setor produtivo maior eficiência.

POUPADORES E TOMADORES

Os poupadores são os agentes econômicos superavitários dispostos a transformar suas

disponibilidades monetárias em ativos financeiros, através da oferta de recursos, sujeitando-se aos

riscos de mercado, com a finalidade de obter retornos reais positivos. São os criadores de fundos

para o financiamento do crescimento econômico. Os tomadores são os agentes econômicos

deficitários, que demandam recursos e estão dispostos a financiar seu déficit a custo de mercado.

São aqueles que, necessitam de dinheiro além de suas disponibilidades, dispõem-se a pagar por

esses recursos. Cabe aos intermediários financeiros efetuar a ponte entre os dois seguimentos. Ao

concentrar os recursos dos agentes superavitários, os intermediários financeiros viabilizam a

ampliação das escalas de produção, financiando investimentos de maior vulto.

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O Sistema Financeiro Nacional está dividido em dois grandes subsistemas: o normativo que

regulamenta e fiscaliza, e o de intermediação e instituições auxiliares, que recebe o dinheiro dos

poupadores e os repassa para os tomadores.

MERCADO

O mercado por sua vez é o local no qual agentes econômicos procedem à troca de bens por

uma unidade monetária ou por outros bens e até mesmo comprar e vender mercadorias. A palavra

mercado remonta a períodos anteriores a existência da moeda. Com o passar do tempo, o termo

mercado foi evoluindo para um conceito de conjunto de elementos envolvidos no comércio de

determinado produto: produtores, consumidores, intermediários, regulamentos, preços, etc.

Existem tanto mercados genéricos como especializados, onde apenas uma mercadoria é

trocada. Os mercados funcionam ao agrupar muitos vendedores interessados e ao facilitar que os

compradores potenciais os encontrem.

A definição de mercado pode ser entendida de duas formas distintas: em sentido amplo, cujo

conjunto de pessoas individuais ou coletivas capazes de influenciar as vendas de um determinado

produto e em sentido restrito, cujo conjunto de dados sobre a importância e evolução das vendas de

um produto.

Quando nos referimos ao mercado, em sentido amplo ou restrito, existem três classificações

de mercado: o real que se denomina pelo volume de vendas efetivo de um determinado produto ou

número de consumidores que compram o produto, o potencial que é a estimativa do volume a

atingir pelas vendas de um determinado produto ou conjunto de compradores que estão em

condições de adquirir esse produto e o total que engloba o mercado potencial de um determinado

produto e o mercado dos que não consomem esse produto.

Um mercado é o sistema que evolui no tempo, sob o efeito de variáveis cuja influência se

verifica a curto, médio e longo prazo. É importante verificar esses fatores, os quais o ajudarão a

perceber o que de mais importante se vai passando no mercado e assim adotar as estratégias e

políticas mais indicadas.

MERCADO MONETÁRIO

Muito se fala nos jornais, televisão e internet sobre o Mercado Monetário, mas poucos

sabem o que ele é. Mercado monetário ou “mercado de moeda” é um componente, uma subdivisão

do mercado financeiro, relativo a concessão de empréstimos de curto prazo, com prazos de

vencimento inicial de um ano ou menos, onde ocorrem as captações de recursos à vista. A

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negociação, nos mercados monetários, feita pelos intermediadores financeiros, envolve títulos do

Tesouro, papel comercial, aceitação dos banqueiros, certificados de depósito, dos fundos do banco

central, hipotecas de curto prazo, todos negociados dentro do parâmetro médio para as taxas de

juros do mercado, é o Mercado Monetário o grande responsável pela formação das taxas de juros.

O Mercado Monetário é constituído pelas instituições do mercado financeiro que possuem

excedentes monetários e que estejam interessadas em emprestar seus recursos em troca de uma taca

de juros. Também é composto pelos agentes econômicos com pouco recursos, que precisam de

dinheiro emprestado para manter seu giro financeiro em ordem. É aí que se definem os prazos. As

negociações com títulos e outros ativos no mercado monetário não ultrapassam os 12 meses, com

isso figuram no mercado, os Certificados de Depósitos Interbancários e as operações de

empréstimos de curto prazo feitas com títulos públicos.

O Mercado Monetário é marcado também pelo volume de papel moeda em circulação, ou

seja, o dinheiro que está transitando livremente pela economia, sendo bem controlado pelo COPOM

através de sua política monetária bem estabelecida.

MERCADO DE CRÉDITO

O Mercado de Crédito é o nome dado a parte do sistema financeiro onde ocorre o processo

de concessão e tomada de crédito. Ele envolve duas partes, uma credora e outra devedora, que

normalmente estabelecem uma relação contratual entre si, podendo ser formal ou informal. Esta

situação sugere que a parte credora ofereça um bem a parte devedora, que na sociedade capitalista é

a moeda fiduciária ou escritural, concedendo assim a liquidez a outra.

Crédito é definido como cessão de mercadoria, serviço ou importância em dinheiro, para

pagamento futuro. Se dispormos a terceiro uma mercadoria mediante ao compromisso, formal

(contrato) ou informal, de reembolso futuro, estamos vendendo a crédito. O mesmo se procede

quando dispomos a terceiros uma importância em dinheiro mediante o compromisso, formal ou

informal, de pagamento no futuro, gerando assim um empréstimo a credito.

O mercado de crédito no Brasil ainda tem pouca expansão, devido a taxa de juros do Brasil

ser uma das mais altas do mundo, diferente de outros países onde o crédito está em grande

expansão.

As instituições financeiras são os principais agentes de concessão de crédito no sistema

capitalista, pelo seu poder de agrupar recursos e pelo grau de especialização que alcançam no

processo de emprestar e receber seus empréstimos.

Existem várias modalidades de crédito disponíveis atualmente, entre elas estão: cheque-

especial (crédito automático que o banco possibilita ao cliente caso ele necessite para efetuar

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pagamentos ou transferências em sua conta quando não há saldo positivo), cartão de crédito (forma

de pagamento eletrônica, onde é enviado mensalmente uma fatura a ser paga, possibilitando o

pagamento total ou mínimo estipulado na mesma, podendo deixar para o próximo mês o

pagamento restante, mediante juros), empréstimo pessoal (serviço de financiamento prestado pelos

bancos, efetuado em depósito em conta correte ou cheque nominal, encaminhado para aquisição de

bens de consumo ou outros produtos, incluindo imóveis permanentes), crédito direto ao consumidor

(CDC) (operação de crédito concedida a pessoas físicas ou jurídicas, para aquisição de bens ou

serviços, os cartões de crédito também podem conceder crédito direto), crédito consignado

(empréstimo com pagamento indireto, cuja as parcelas são deduzidas diretamente da folha de

pagamento da pessoa física), crédito habitacional (tipo especial de crédito concedido geralmente por

instituições financeiras com a finalidade específica de construção, reforma ou aquisição de

habitação), e leasing (contrato através do qual a arrendadora ou locadora adquire um bem escolhido

por seu cliente para, em seguida, alugá-lo a este último, por um prazo determinado).

MERCADO DE CÂMBIO

O Mercado de câmbio é o ambiente onde se realizam as operações de câmbio entre os

agentes autorizados pelo Banco Central, este responsável pela regulamentação e fiscalização, e

entre estes e seus clientes, diretamente ou por meio de seus correspondentes.

O mercado de câmbio compreende as operações de compra e venda de moeda estrangeira, as

operações em moeda nacional entre residentes, domiciliados ou com sede no País e residentes,

domiciliados ou com sede no exterior e as operações com ouro-instrumento cambial, realizadas por

intermédio das instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central,

diretamente ou por meio de correspondentes.

No mercado de câmbio incluem-se as operações relativas aos recebimentos, pagamentos e

transferências do e para o exterior mediante a utilização de cartões de uso internacional, as

operações referentes à transferências financeiras postais internacionais, inclusive vales postais e

reembolsos postais internacionais. É ilegal negociar no mercado paralelo, bem como a posse da

moeda estrangeira vinda de atividades ilícitas. Qualquer pessoa pode comprar e vender moeda

estrangeira desde que uma das partes seja agente autorizado pelo Banco Central a operar no

mercado de câmbio.

As instituições que estão autorizadas pelo Banco central a operar no mercado de câmbio são:

bancos múltiplos, bancos comerciais, caixas econômicas, bancos de investimento, bancos de

desenvolvimento, bancos de câmbio, agências de fomento, sociedades de crédito, financiamento e

investimento, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, sociedades distribuidoras de

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títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio. Os bancos, exceto de

desenvolvimento, e a Caixa Econômica Federal podem realizar todas as operações previstas para o

mercado de câmbio. Os bancos de desenvolvimento, sociedades de crédito, financiamento e

investimento e agências de fomento podem realizar operações específicas autorizadas pelo Banco

Central. As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, sociedades distribuidoras de

títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio podem realizar operações de câmbio

com clientes para liquidação pronta de até US$ 100 mil ou seu equivalente em outras moedas e

também operações no mercado interbancário, arbitragens no País e, por meio de banco autorizado a

operar no mercado de câmbio, arbitragem com o exterior.

MERCADO DE CAPITAIS

Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona

liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. É constituído

pelas bolsas de valores (mercado organizado onde se negociam ações de capital aberto ‘públicas ou

privadas’ e outros instrumentos financeiros como ações e opções), sociedades corretoras (instituição

financeira que intermedia transações entre os investidores e a bolsa) e outras instituições financeiras

autorizadas. O mesmo é dividido em Mercado Primário (onde se negocia a subscrição de novas

ações ao público, isto é, onde os valores mobiliários circulam pela primeira vez e onde a empresa

obtém o capital para seus empreendimentos, pois o dinheiro da venda vai para a empresa) e

Mercado Secundário (onde se encontram as demais negociações com esses títulos, como simples

trocas de possuidores, pois a empresa emissora já não terá mais contato com o dinheiro proveniente

dessas trocas). Esse último mercado se caracteriza também pelas negociações realizadas fora da

bolsa, em negociações denominadas como mercado de balcão, trazendo dessa forma mais liquidez

para esses ativos financeiros.

Mercado de Balcão é um mercado sem local físico determinado para a realização das

transações. Elas são realizadas por telefone, entre as instituições financeiras. Neste

mercado, normalmente, são negociadas ações de empresas não registradas na BOVESPA,

além de outras espécies de títulos. O mercado de balcão é dito organizado quando se

estrutura como um sistema de negociações de títulos e valores mobiliários administrados

por entidade autorizada pela CVM. (Fortuna 2005)

No mercado de capitais podem ser negociados os direitos e recibos de subscrição de valores

mobiliários, certificados de depósitos de ações e outros contratos autorizados à negociação. Os

títulos negociados representam o capital social da empresa, que por fim permite a circulação de

capital e custeia o desenvolvimento econômico.

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O mercado de capitais tem como objetivo canalizar as poupanças da sociedade para o

comércio, a indústria e outras atividades econômicas. Distingui-se do mercado monetário apesar de

terem muitas instituições em comum.

Os mercados de capitais são mais fortes nos países já desenvolvidos, enquanto nos países em

desenvolvimento eles são mais fracos, dificultando assim a formação de poupança, sendo um sério

obstáculo ao desenvolvimento, obrigando esses países a recorrerem ao mercado de capitais

internacionais.

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

Conselho Monetário Nacional (CMN) é um órgão do Sistema Financeiro Nacional. Ele foi

criado pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, mas sofreu algumas alterações ao longo dos

anos.

O Conselho Monetário Nacional é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro

Nacional. Ao Conselho compete: estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e

de crédito; regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições

financeiras e disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial.

O Conselho Monetário Nacional tem como responsabilidade formular a política da moeda e

do crédito, objetivando o desenvolvimento econômico e social do País e a estabilidade da moeda.

Sua composição atualmente é o Ministério da Fazenda (como Presidente do Conselho), o Ministério

do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil.

Os Membros do Conselho se reúnem uma vez no mês para discutirem assuntos relacionados

com as competências do Conselho Monetário Nacional. Em casos isolados podem acontecer mais

de uma reunião por mês. Em caso de matérias aprovadas, as mesmas passam por uma

regulamentação por meio de Resoluções, normativo de caráter público, sempre divulgado no Diário

Oficial da União e na página de normativos do Banco Central do Brasil. De todas as reuniões são

publicadas atas no site do Banco Central do Brasil.

Junto ao Conselho Monetário Nacional funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito

(Comoc), este formado pelo presidente e quatro diretores do Banco Central do Brasil e o presidente

da comissão de Valores Mobiliários. A Comissão Técnica da Moeda e do Crédito tem a utilidade de

regulamentar matérias de responsabilidade do Conselho Monetário Nacional. Além da Comissão, a

legislação prevê o funcionamento de mais sete comissões consultivas, sendo elas: de Normas e

Organização do Sistema Financeiro, de Mercado de Valores mobiliários e Futuros, de Crédito

Rural, de Crédito Industrial, de Crédito Habitacional e para Saneamento e Infra-Estrutura Urbana e

de Política Monetária e Cambial.

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O Banco Central do Brasil é a Secretaria-Executiva do Conselho Monetário Nacional e da

Comissão Técnica da Moeda e do Crédito. O Banco Central é responsável por organizar e

assessorar as sessões deliberativas (preparar, assessorar e dar suporte durante as reuniões, elaborar

as atas e manter seu arquivo histórico).

COMISSÃO DE VALORES MONETÁRIOS

A Comissão de Valores Monetários foi criada em 07 de dezembro de 1976 pela Lei nº 6.385

para fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil. A Comissão tem o poder

de aplicar punições àqueles que descumprem as regras estabelecidas.

A Comissão de Valores Monetários tem a finalidade de fiscalizar e disciplinar o mercado de

valores mobiliários, aplicando punições aqueles que descumprem as regras estabelecidas. O

mercado é representado por um conjunto de produtos de investimento oferecidos ao público, tais

como ações de empresas negociadas em bolsa e fundos de investimento, entre outros. É um

mercado onde podem haver perdas e a rentabilidade não é assegurada, nesse caso, não se dá contra

perdas nominais decorrentes, como por exemplo, de variações no preço de uma ação, mas por meio

da ação de fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários, assegurando que as regras sejam

cumpridas e oferecendo um conjunto de informações que permita a pessoa tomar decisões de

investimento consciente.

Em 1998 a Comissão de Valores Monetários desenvolveu o PRODIN (Programa de

Orientação e Defesa do Investidor), que tem como responsabilidade atender a pessoa, acolhendo

consultas, reclamações e denúncias, e pelas ações de educação de investidores. Sempre que tiver

dúvidas ou enfrentar problemas, a pessoa poderá recorrer aos canais de atendimento do Programa,

mas a melhor forma de se proteger de decisões que não sejam adequadas ainda é a informação.

A Comissão de Valores Monetários não tem competência para determinar o ressarcimento

de eventuais prejuízos sofridos pelos investidores em decorrência da ação ou omissão de agentes do

mercado.

Em 31 de outubro de 2001, o governo federal editou a Medida Provisória nº 8 (convertida na

Lei 10.411 de 26/02/02), pela qual a Comissão de Valores Monetários passaria a ser uma “entidade

de autocomando em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade

jurídica e patrimônio próprio, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de

subordinação hierárquica, mandato fixo e estabelecido de seus dirigentes, e autonomia financeira e

orçamentária”.

A Comissão de Valores Monetários tem poderes de estimular a formação de poupanças e

sua aplicação em valores mobiliários; promover a expansão e o funcionamento correto, eficiente e

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regular do mercado de ações; assegurar e fiscalizar o funcionamento das bolsas de valores, do

mercado de balcão e das bolsas de Mercadorias e Futuros; proteger os titulares de valores

mobiliários e investidores do mercado contra irregularidades e atos ilegais; evitar fraude ou

manipulação de oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado; assegurar o acesso

do público a informações sobre os valores imobiliários negociados e sobre as companhias que os

tenham emitido; assegurar o cumprimento de práticas comerciais equitativas no mercado de valores

mobiliários; realizar atividades de credenciamento e fiscalização de auditores independentes,

administradores de carteiras de valores mobiliários, agentes autônomos, entre outros; fiscalizar e

inspecionar as companhias abertas e os fundos de investimento; apurar atos legais e práticas não-

equitativas de administradores de companhias abertas e de quaisquer participantes do mercado de

valores mobiliários e fiscalizar e disciplinar as atividades dos auditores independentes, consultores e

analistas de valores mobiliários.

BOLSA DE VALORES

A bolsa de valores é o mercado organizado onde se negociam ações de capital aberto

(públicas ou privadas) e outros instrumentos financeiros como Ações (menor fração do capital

social de uma empresa) e Opções (instrumentos financeiros utilizados no mercado financeiro).

A regra número 1 para entender melhor o mercado de ações é saber o que é uma Bolsa de

Valores e para que ela serve. Pode-se dizer que a Bolsa é um ambiente onde ações de

diferentes empresas são compradas e/ou vendidas. Quem concretiza as operações do

mercado acionário são as Corretoras de Valores, que recebem ordens diretamente de seus

clientes. (Publicação Especial do Programa Educacional Bovespa 2)

A primeira bolsa de valores situava-se em Amsterdã, em 1602. A primeira empresa a

comercializar as primeiras ações dentro de um estabelecimento financeiro foi a Companhia

Holandesa das Índias Orientais. Os negócios aconteciam fisicamente no próprio recinto da bolsa.

Hoje, são cada vez mais realizadas por meios eletrônicos e em tempo real.

Uma bolsa de valores funciona como um mercado organizado, que promove encontro entre

investidores interessados em negociar valores e mercadorias. A bolsa de valores também é

responsável por estabelecer as regras de negociação e por criar um ambiente seguro e transparente

para a realização dos negócios, deve também preservar elevados padrões éticos de negociação,

divulgando – com rapidez, amplitude e detalhes – as operações executadas.

É por meio de sua plataforma de negociações que a bolsa de valores realiza o registro, a

compensação, a liquidação e a listagem de todos os ativos e valores mobiliários negociados, bem

como divulga diversas informações de suporte ao mercado. Ela também atua como depositária

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central dos ativos negociados em seu ambiente, exerce atividades de gerenciamento de riscos das

operações realizadas por meio de seus sistemas, além de licenciar softwares e índices.

Cada bolsa de valores possui seus próprios índices, compostos pela performance das

cotações de um número pré-estabelecido de ações de empresas. A seleção das ações possuem regras

que formam um determinado índice que são definidas pela própria bolsa de valores. A variação

destes índices funciona como um termômetro para se aliviar o desempenho médio dos ativos

negociados na bolsa de valores.

TIPOS DE AÇÕES

A bolsa de valores atua como S/A’s visando lucro através de seus serviços. Seu patrimônio é

representado por títulos pertencentes às sociedades corretoras que a compõem. No caso das S/A’s,

este patrimônio é composto por ações.

Existem dois tipos de ações na bolsa de valores, a Ordinária Normativa (ON) que dá direito

a voto em assembleia sobre definições da empresa e a Preferencial Normativa (PN) que não da

direto a voto, mas preferencia no recebimento de dividendos. Os dividendos dados a quem tem ONs

nem sempre são iguais aos dados a quem tem PNs. Nesses casos, as PNs recebem valores mais altos

e também são vendidas e compradas com maior facilidade, porém, algumas empresas

disponibilizam apenas ONs.

As ações são negociadas na bolsa de valores, no Brasil acontece na BOVESPA, situada em

São Paulo.

Para começar a comprar e vender ações é necessário efetuar um cadastro na corretora

informando nome, profissão, endereço e entregando cópias de RG, CPF e comprovante de

residência. Assim, a corretora abre uma conta desse investidor na Bovespa. Cada instituição

determina qual a quantia mínima para a abertura da conta.

As ações podem ser compradas através de fundos de investimento, clubes de investimentos e

individualmente.

A compra através de fundos de investimento funciona como um condomínio. Cada

investidor possui uma cota, no qual corresponde a uma porção do total de ações que o fundo tem.

Cada um desses fundos tem seu próprio estatuto informando suas regras e o grau de risco de seus

investimentos. Todo fundo precisa de um gestor certificado pela Comissão de Valores Monetários,

que coordena as compras e vendas das ações.

Já a compra através de clubes de investimentos tem um caráter menos formal que um fundo.

Um grupo de amigos ou familiares pode formar um clube, que pode ser aberto com o mínimo de

três pessoas e chegar a um limite de cento e cinquenta pessoas. Diferente dos fundos, os clubes não

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precisam de um gestor certificado pela Comissão de Valores Monetários, basta apenas um

representante que dê a corretora a ordem de compra ou venda de ações, com isso, os integrantes dos

clubes tem maior liberdade em decidir sobre quanto e onde será o investimento.

Na compra individual a pessoa controla as ordens de compra e venda de suas ações. Para

escolher quais ações comprar pode pedir auxilio aos consultores da corretora, que irão tirar dúvidas

e ajudar a identificar quais são os bons investimentos para aquele momento. O investidor pode

acompanhar sua conta, acessar os custos de operação e comprar e vender ações pela internet (com

exceção dos fundos, onde quem compra e vende é o gestor). O nome desse serviço é Home Broker e

pode ser acessado pelo site de uma corretora que oferece este sistema. As ordens de compra e venda

também podem ser dadas pelo investidor pelo telefone, ligando para sua corretora e informando o

que deseja fazer. O período para que o dinheiro saia ou entre na conta do investidor após a compra é

de três dias úteis. No caso dos fundos ou clubes, cada um tem um regulamento próprio que indica

quanto tempo o dinheiro poderá ser retirado após uma ordem ser efetuada.

Não existe um valor mínimo a ser investido em ações, eles variam de acordo com a corretora

e o valor das ações que serão compradas. Para aqueles que investem valores pequenos como R$

1.000,00, optar por um fundo de clube pode ser uma maneira de aumentar o total investido.

Contudo, quando a quantidade de ações compradas por meio de um fundo for a mesma que a pessoa

pode comprar investindo sozinha, vale mais a pena comprar sozinho, pois a vantagem de investir

individualmente é que neste caso não se paga a taxa de administração.

A compra de ações é considerada um investimento de alto risco devido a variações nos

preços das ações, onde não há garantia de retorno do que foi investido. As altas e baixas podem

acontecer devido a alterações no setor de atuação da empresa. Chamamos de risco de mercado.

Temos também o risco de liquidez, onde o problema é não conseguir vender uma ação que tenha

sido comprada. Com isso, o ideal é não investir em ações valores que sejam necessários em curto

prazo.

Para a venda e compra de ações existem algumas taxas. São elas: taxa de operação (cobra

cada vez que é emitida uma ordem de compra ou venda), taxa de custódia (cobrada mensalmente

pela guarda das ações, porém a corretora pode escolher não cobra-la nos meses em que o investidor

comprou ou vendeu ações), taxa de corretagem (paga quando a ordem de compra ou venda é feita

por telefone, é calculada em relação ao valor da operação), taxa de emolumentos (paga a Bovespa e

calculada em relação ao valor que envolve a compra ou venda das ações), taxa de administração

(cobrada nos fundos do clubes, é calculada anualmente em relação ao valor aplicado no fundo e

cobrada proporcionalmente ao período em que o investidor manteve operações, porém, se o

investidor retirar o dinheiro em seis meses, pagará uma taxa proporcional ao período), taxa de

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performance (cobrada quando o fundo supera a rentabilidade esperada). Todas as taxas tem valores

de acordo com as corretoras, exceto a taxa de emolumentos, que é cobrada pela Bovespa.

PRINCIPAIS BOLSAS DO MUNDO

A Bovespa está entre as maiores bolsas de valores do mundo. Entre as dez maiores

destacam-se a de Frankfurt (US$ 34,383 bilhões), Chicago – CME (US$ 27,767 bilhões), Hong

Kong (US$ 21,624 bilhões), Bovespa (US$ 20,340 bilhões), Nova York – Nyse Euronext (US$

17,919 bilhões), Internacional – ICE-EUA (US$ 9,420 bilhões), Mymex – EUA (US$ 8,940

bilhões), Londres (US$ 9,408 bilhões), Austrália (US$ 6,617 bilhões) e a OMX – países bálticos e

nórdicos (US$ 5,036 bilhões).

DEBÊNTURE E NOTA PROMISSÓRIA

Na bolsa de valores de São Paulo, mais precisamente na BOVESPA FIX, são negociadas as

debêntures. As debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo emitido por sociedades

anônimas (SA), que conferem aos debenturistas um direito de crédito contra a mesma, de acordo

com as características constantes do documento legal que declara as condições sob as quais a

debênture foi emitida (prazo, remuneração, garantias, periodicidade de pagamento de juros, etc.).

Ao adquirir debêntures, você estará fazendo um empréstimo a determinada empresa que garantirá o

pagamento através de hipoteca de seu patrimônio.

Os recursos capitados com a emissão de debêntures são geralmente utilizados em

financiamentos de projetos, reestruturação de passivos ou aumento de capital de giro. Cada

debênture emitida representa uma fração do total da dívida obtida pela companhia no ato da

emissão, e pode ser negociada no mercado secundário.

As debêntures podem ter características de renda variável (prêmios, participações no lucro

da empresa, conversibilidade em ações da companhia) mesmo sendo classificadas como renda fixa.

Diferentemente da debênture, a nota promissória é um título de curto prazo emitido pelas

empresas para financiar seu capital de giro. A nota promissória é uma promessa de pagamento, e

para isso são necessárias duas partes, sendo o emitente (devedor), criador da promissória no mundo

jurídico, e o beneficiário que é o credor do título. A nota promissória pode ser transferida a terceiros

por endosso.

No mercado secundário, as notas promissórias registradas na Bolsa podem ser compradas e

vendidas na BOVESPA FIX e no SOMA FIX, mediante orientação de uma corretora.

Page 13: Mercado financeiro brasileiro Artigo

13

Se por algum motivo a nota promissória não for paga até seu vencimento, poderá ser

protestada e ainda será possível o beneficiário efetuar a cobrança judicialmente, esta ocorre por

meio da ação cambial que é executiva. Entretanto, quando a quantia for maior que 20 salários

mínimos, a parte só poderá agir em juízo representado por seu advogado legalmente habilitado.

A nota promissória também é conhecida no Brasil como “Papagaio” (palavra empregada

para notas promissórias de valor duvidoso).

MERCADO A TERMO E MERCADO A FUTURO

Dentro da Bovespa temos o mercado a Termo e o mercado a Futuro. No mercado a Termo é

efetuada a compra ou venda, em mercado, de uma determinada quantia de ações, a um preço fixado,

para liquidação em prazo determinado, a contar da data de sua realização no pregão, resultando em

um contrato entre as partes. Este contrato tem um prazo preestabelecido de no mínimo 16 dias e no

máximo 999 dias corridos. Todas as ações negociáveis na BOVESPA podem ser objetos de um

contrato a Termo. Título-objeto é a ação negociada a termo. Os valores a termo de uma ação são

resultantes de uma ação, ao valor cotado no mercado a vista, de uma parcela correspondente aos

juros, que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. É possível o

acompanhamento do mercado a termo, durante todo o pregão, pela rede de terminais da Bovespa.

Toda transação a termo requer um depósito de garantia na CBLC (Companhia Brasileira de

Liquidação e Custódia), esta responsável pela liquidação e controle de risco de todas as operações

realizadas na Bovespa. A liquidação de uma operação a termo é a realizada na CBLC, no

vencimento do contrato ou antecipadamente, implicando na entrega dos títulos pelo vendedor e o

pagamento do valor estipulado no contrato pelo comprador.

Para realizar uma operação a termo, o aplicador incorre nos seguintes custos: taxa de

corretagem, taxa de registro, taxa de liquidação, emolumentos e tributação.

Já no mercado a Futuro é uma evolução do mercado a Termo. Os participantes se

comprometem a comprar ou vender certa quantidade de um ativo por um preço estipulado para a

liquidação em data futura. A principal diferença é a liquidação de seus compromissos. Toda

negociação de compra ou venda no mercado a futuro de ações são intermediadas por Corretoras. No

mercado a termo o pagamento ocorre somente no vencimento do contrato, enquanto no mercado a

futuro os compromissos são ajustados diariamente. Todos os dias são verificadas as alterações de

preços dos contratos para apuração das perdas de um lado e dos ganhos do outro, realizando-se a

liquidação das diferenças do dia. Além disso, os contratos futuros são negociados somente em

bolsas. Geralmente, é esperado que o valor do contrato futuro de uma determinada ação seja

equivalente ao valor a vista, acrescido de uma fração correspondente a expectativa de taxas de juros

Page 14: Mercado financeiro brasileiro Artigo

14

entre o momento da negociação do contrato futuro de ações e a respectiva data de liquidação do

contrato.

O mercado a futuro exibe algumas características, tais como a padronização acentuada,

elevada liquidez, negociação transparente em bolsa mediante pregão, possibilidade de encerramento

da posição com qualquer participante em qualquer momento, graças ao ajuste diário do valor dos

contratos, utilização do mecanismo das margens depositadas em garantia e do ajuste diário para

evitar a acumulação de perdas, porém ele tem suas desvantagens também, como por exemplo, exigir

elevada movimentação financeira devido aos ajustes diários (instabilidade no fluxo de caixa), custo

mais elevado do que os contratos a termo e necessidade de depósito de garantias. Essas garantias

podem ser prestadas de duas formas: cobertura (o vendedor que possui os títulos-objeto pode

depositá-los na CBLC, como garantia de sua obrigação) e a margem (corresponde à perda potencial

da carteira de ativos do investidor, para isso, projeta-se o valor de liquidação do portfólio do

investidor, sendo o movimento do mercado estimado com base na volatilidade histórica do papel).

Todas as negociações de compra e venda no mercado futuro de ações são intermediadas por

Corretores. As operações realizadas no mercado a futuro estão sujeitas a taxa de corretagem, taxa de

registro, emolumentos, taxas de liquidação.

EMOLUMENTO, CUSTÓDIA E DIVIDENDO

Emolumento é uma taxa cobrada pela BM&BOVESPA que incide sobre o volume

financeiro negociado e depende da classificação da operação. Os Emolumentos só serão cobrados

caso a ordem seja executada. Já a custódia é um serviço de guarda das ações do cliente que a bolsa

e corretoras prestam aos seus clientes. É uma taxa mensal criada pelas corretoras para manter seu

cadastro e suas operações registradas em seus sistemas. ela cobre custos mas não é de cobrança

obrigatória. Os dividendos são valores em dinheiro distribuídos aos acionistas, na proporção da

quantidade de ações possuídas. Geralmente, é o resultado dos lucros obtidos pela empresa, no

exercício corrente ou em exercícios passados.

DAYTRADE

Na bolsa de valores ainda temos as chamadas negociações Day trade. São as operações

iniciadas e encerradas no mesmo dia. As operações de compra e venda realizadas no mesmo pregão,

por um mesmo investidor e uma mesma corretora também podem ser consideradas Day trade.

Page 15: Mercado financeiro brasileiro Artigo

15

O investidor que faz esse tipo de operação tem por objetivo os pequenos ganhos em

numerosas operações. Para somas os ganhos, calcula-se a diferença da compra e da venda, menos os

custos. Não podemos esquecer que todo Day trade é sujeito a tributação.

ORDEM START E STOP

Na bolsa temos as ordens start e stop. A ordem start permite programar a compra de ações,

enquanto na ordem stop o investidor consegue programar o registro de uma solicitação de venda de

ações.

Na ordem start a ordem de compra é disparada, assim que o ativo atingir o valor pré-

determinado pelo cliente. Após a disparada, a solicitação passa a ter o mesmo tratamento de uma

ordem de compra convencional.

A ordem stop é usada como uma proteção para o investidor. A ordem venda é enviada à

Bolsa quando o valor da ação atingir os parâmetros do valor de disparo determinado pelo investidor.

Após a disparada, a solicitação também passa a ter o mesmo tratamento de uma ordem de venda

convencional.

ETF’s

Na Bolsa podemos encontrar os ETF’s – Fundos de Índices – eles são fundos espalhados em

índices e suas cotas são negociadas em Bolsa da mesma forma que as ações. É um tipo de fundo

inovador no Brasil mas que vem trazendo resultados positivos. Os fundos de Índices podem

proporcionar maior praticidade, rapidez e eficiência no momento de investir, além de facilitar o

acompanhamento de seu desempenho.

Ao adquirir cotas de um Fundo, o investidor passa a ter todas as ações componentes do

índice que foi relacionado a ele, sem ter de comprar separadamente os papéis de cada empresa. Mas

vale reforçar que investir em ações faz parte da categoria de renda variável de investimentos que

está relacionado a fatores externos, podendo assim trazer algum risco para o seu negócio.

Consequentemente, a rentabilidade do seu investimento não pode ser garantida.

Page 16: Mercado financeiro brasileiro Artigo

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho estudou-se o mercado financeiro brasileiro e como ele funciona. Como as

ações são negociadas na bolsa de valores. As ações, que podem ser ON ou PN, são de empresas

privadas que negociam na bolsa de valores, emprestando dinheiro para gerar lucros ou financiando

atividades produtivas. Toda a negociação é feita através da bolsa de valores, pois ela da uma

garantia de que a transação seja sempre segura. Ela impõe regras e intermedia toda negociação entre

os poupadores e os tomadores. Podemos usar as ordens Start e Stop para que a negociação seja

efetuada ou encerrada automaticamente ao chegar no valor escolhido. A bolsa de valores brasileira

é a BOVESPA, e é a quarta maior bolsa do mundo. Além das ações, podemos negociar também as

debêntures. Ao comprar uma debênture você estará fazendo um empréstimo que garantirá um

pagamento através de hipoteca ou patrimônio. Temos a nota promissória também, que caso não seja

paga até o vencimento poderá ser protestada em cartório. Os Daytrades são negociações que se

iniciam e se encerram no mesmo dia.

Na bolsa de valores temos os emolumentos (taxas cobradas quando a ordem de compra é

executada), as custódias (taxa mensal para manter o cadastro e as operações realizadas) e temos

também os dividendos (resultado dos lucros obtidos distribuídos em dinheiro na proporção de suas

ações).

O mercado financeiro brasileiro é composto pelo CMN, CNPS e CNPC e é dividido em

mercados. Cada mercado tem sua função. Podemos efetuar transações com títulos de prazo médio,

longo e indeterminado.

Page 17: Mercado financeiro brasileiro Artigo

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EXTRATO – FOLHA INVEST

Data Operação Crédito Débito Saldo

22/04 Crédito inicial. 200.000,00 200.000,00

22/04 Taxa de custódia 04/2013 (10,80) 199.989,20

24/04 Compra 100 ações BBDC4 (3.269,00) 196.720,20

24/04 Emolumentos (1,14) 196.719,06

24/04 Corretagem (41,56) 196.677,50

24/04 Compra 150 ações BBDC3 (5.107,50) 191.570,00

24/04 Emolumentos (1,79) 191.568,21

24/04 Corretagem (50,75) 191.517,46

25/04 Compra 100 ações BVMF3 (1.348,00) 190.169,46

25/04 Emolumentos (0,47) 190.168,99

25/04 Corretagem (22,71) 190.146,28

25/04 Compra 150 ações AEDU3 (5.464,50) 184.681,78

25/04 Emolumentos (1,91) 184.679,87

25/04 Corretagem (52,53) 184.627,34

25/04 Compra 120 ações AEDU3 (4.371,60) 180.255,74

25/04 Emolumentos (1,53) 180.254,21

25/04 Corretagem (47,07) 180.207,14

25/04 Compra 200 ações CIEL3 (12.662,00) 167.545,14

25/04 Emolumentos (4,43) 167.540,71

25/04 Corretagem (88,52) 167.452,19

25/04 Compra 500 ações OGXP3 (775,00) 166.677,19

25/04 Emolumentos (0,27) 166.676,92

25/04 Corretagem (14,12) 166.662,80

25/04 Compra 150 ações AMBV4 (11.970,00) 154.692,80

25/04 Emolumentos (4,19) 154.688,61

25/04 Corretagem (85,06) 154.603,55

25/04 Compra 100 ações BRFS3 (4.831,00) 149.772,55

25/04 Emolumentos (1,69) 149.770,86

25/04 Corretagem (49,37) 149.721,49

25/04 Compra 200 ações CRUZ3 (6.018,00) 143.703,49

25/04 Emolumentos (2,11) 143.701,38

25/04 Corretagem (55,30) 143.646,08

25/04 Compra 200 ações SULA11 (2.952,00) 140.694,08

25/04 Emolumentos (1,03) 140.693,05

25/04 Corretagem (39,58) 140.653,47

25/04 Compra 200 ações AMBV3 (15.640,00) 125.013,47

25/04 Emolumentos (5,47) 125.008,00

25/04 Corretagem (103,41) 124.904,59

Page 18: Mercado financeiro brasileiro Artigo

18

25/04 Compra 200 ações ARTR3 (4.508,00) 120.396,59

25/04 Emolumentos (1,58) 120.395,01

25/04 Corretagem (47,75) 120.347,26

25/04 Venda 200 ações AMBV3 15.756,00 136.103,26

25/04 Emolumentos (3,94) 136.099,32

25/04 Corretagem (103,99) 135.995,33

25/04 Estorno de emolumentos devido a day-trade 1,56 135.996,89

25/04 Venda 150 ações AMBV4 11.994,00 147.990,89

25/04 Emolumentos (3,00) 147.987,89

25/04 Corretagem (85,18) 147.902,71

25/04 Estorno de emolumentos devido a day-trade 1,20 147.903,91

25/04 Venda 100 ações BRFS3 4.845,00 152.748,91

25/04 Emolumentos (1,21) 152.747,70

25/04 Corretagem (49,44) 152.698,26

25/04 Estorno de emolumentos devido a day-trade 0,48 152.698,74

25/04 Venda 200 ações ARTR3 4.544,00 157.242,74

25/04 Emolumentos (1,14) 157.241,60

25/04 Corretagem (47,93) 157.193,67

25/04 Estorno de emolumentos devido a day-trade 0,45 157.194,12

25/04 Compra 200 ações AEDU3 (7.286,00) 149.908,12

25/04 Emolumentos (2,55) 149.905,57

25/04 Corretagem (61,64) 149.843,93

25/04 Compra 200 ações CESP6 (4.304,00) 145.539,93

25/04 Emolumentos (1,51) 145.538,42

25/04 Corretagem (46,73) 145.491,69

25/04 Compra 200 ações CCXC3 (736,00) 144.755,69

25/04 Emolumentos (0,26) 144.755,43

25/04 Corretagem (13,53) 144.741,90

25/04 Compra 200 ações FIBR3 (4.430,00) 140.311,90

25/04 Emolumentos (1,55) 140.310,35

25/04 Corretagem (47,36) 140.262,99

25/04 Compra 100 ações LREN3 (7.410,00) 132.852,99

25/04 Emolumentos (2,59) 132.850,40

25/04 Corretagem (62,26) 132.788,14

25/04 Compra 200 ações NATU3 (9.600,00) 123.188,14

25/04 Emolumentos (3,36) 123.184,78

25/04 Corretagem (73,21) 123.111,57

25/04 Compra 200 ações RENT3 (7.158,00) 115.953,57

25/04 Emolumentos (2,51) 115.951,06

25/04 Corretagem (61,00) 115.890,06

25/04 Venda 100 ações AMBV4 8.001,00 123.891,06

25/04 Emolumentos (2,80) 123.888,26

25/04 Corretagem (65,22) 123.823,04

Page 19: Mercado financeiro brasileiro Artigo

19

25/04 Venda 100 ações BRFS3 4.860,00 128.683,04

25/04 Emolumentos (1,70) 128.681,34

25/04 Corretagem (49,51) 128.631,83

25/04 Venda 200 ações FIBR3 4.478,00 133.109,83

25/04 Emolumentos (1,12) 133.108,71

25/04 Corretagem (47,60) 133.061,11

25/04 Estorno de emolumentos devido a day-trade 0,44 133.061,55

25/04 Venda 100 ações BBAS3 2.593,00 135.654,55

25/04 Emolumentos (0,91) 135.653,64

25/04 Corretagem (35,99) 135.617,65

25/04 Venda 200 ações BBDC3 6.840,00 142.457,65

25/04 Emolumentos (2,39) 142.455,26

25/04 Corretagem (59,41) 142.395,85

25/04 Venda 50 ações BVMF3 682,50 143.078,35

25/04 Emolumentos (0,24) 143.078,11

25/04 Corretagem (12,73) 143.065,38

25/04 Compra 300 ações VAGR3 (117,00) 142.948,38

25/04 Emolumentos (0,04) 142.948,34

25/04 Corretagem (2,70) 142.945,64

30/04 Venda 200 ações NATU3 9.746,00 152.691,64

30/04 Emolumentos (3,41) 152.688,23

30/04 Corretagem (73,94) 152.614,29

30/04 Venda 100 ações PETR3 1.883,00 154.497,29

30/04 Emolumentos (0,66) 154.496,63

30/04 Corretagem (28,89) 154.467,74

30/04 Venda 100 ações VALE3 3.375,00 157.842,74

30/04 Emolumentos (1,18) 157.841,56

30/04 Corretagem (42,09) 157.799,47

30/04 Venda 100 ações VALE5 3.215,00 161.014,47

30/04 Emolumentos (1,13) 161.013,34

30/04 Corretagem (41,29) 160.972,05

30/04 Venda 500 ações OGXP3 1.100,00 162.072,05

30/04 Emolumentos (0,39) 162.071,66

30/04 Corretagem (18,99) 162.052,67

30/04 Venda 100 ações PETR4 1.967,00 164.019,67

30/04 Emolumentos (0,69) 164.018,98

30/04 Corretagem (29,73) 163.989,25

30/04 Venda 200 ações CCXC3 796,00 164.785,25

30/04 Emolumentos (0,28) 164.784,97

30/04 Corretagem (14,43) 164.770,54

30/04 Venda 150 ações BVMF3 2.044,50 166.815,04

30/04 Emolumentos (0,72) 166.814,32

30/04 Corretagem (30,51) 166.783,81

Page 20: Mercado financeiro brasileiro Artigo

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30/04 Venda 200 ações SULA11 3.006,00 169.789,81

30/04 Emolumentos (1,05) 169.788,76

30/04 Corretagem (40,12) 169.748,64

30/04 Venda 100 ações LREN3 7.463,00 177.211,64

30/04 Emolumentos (2,61) 177.209,03

30/04 Corretagem (62,53) 177.146,50

30/04 Venda 200 ações CRUZ3 6.052,00 183.198,50

30/04 Emolumentos (2,12) 183.196,38

30/04 Corretagem (55,47) 183.140,91

30/04 Venda 200 ações BBDC4 6.532,00 189.672,91

30/04 Emolumentos (2,29) 189.670,62

30/04 Corretagem (57,87) 189.612,75

30/04 Venda 100 ações ITUB4 3.338,00 192.950,75

30/04 Emolumentos (1,17) 192.949,58

30/04 Corretagem (41,90) 192.907,68

30/04 Venda 100 ações ITSA4 986,00 193.893,68

30/04 Emolumentos (0,35) 193.893,33

30/04 Corretagem (17,28) 193.876,05

30/04 Venda 300 ações CIEL3 15.837,00 209.713,05

30/04 Emolumentos (5,54) 209.707,51

30/04 Corretagem (104,40) 209.603,11

30/04 Venda 470 ações AEDU3 16.887,10 226.490,21

30/04 Emolumentos (5,91) 226.484,30

30/04 Corretagem (109,65) 226.374,65

30/04 Venda 200 ações RENT3 7.124,00 233.498,65

30/04 Emolumentos (2,49) 233.496,16

30/04 Corretagem (60,83) 233.435,33

30/04 Venda 100 ações UGPA3 5.325,00 238.760,33

30/04 Emolumentos (1,86) 238.758,47

30/04 Corretagem (51,84) 238.706,63

30/04 Venda 300 ações VAGR3 114,00 238.820,63

30/04 Emolumentos (0,04) 238.820,59

30/04 Corretagem (2,70) 238.817,89

30/04 Venda 200 ações CESP6 4.240,00 243.057,89

30/04 Emolumentos (1,48) 243.056,41

30/04 Corretagem (46,41) 243.010,00

03/05 Compra 200 ações BBAS3 (5.030,00) 237.980,00

03/05 Emolumentos (1,76) 237.978,24

03/05 Corretagem (50,36) 237.927,88

03/05 Venda 100 ações CCRO3 1.983,00 239.910,88

03/05 Emolumentos (0,69) 239.910,19

03/05 Corretagem (29,89) 239.880,30

03/05 Compra 150 ações ARTR3 (3.334,50) 236.545,80

Page 21: Mercado financeiro brasileiro Artigo

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03/05 Emolumentos (1,17) 236.544,63

03/05 Corretagem (41,88) 236.502,75

03/05 Venda 50 ações BBDC3 1.744,00 238.246,75

03/05 Emolumentos (0,61) 238.246,14

03/05 Corretagem (27,50) 238.218,64

03/05 Venda 150 ações ARTR3 3.360,00 241.578,64

03/05 Emolumentos (0,84) 241.577,80

03/05 Corretagem (42,01) 241.535,79

03/05 Estorno de emolumentos devido a day-trade 0,33 241.536,12

03/05 Venda 200 ações BBAS3 5.002,00 246.538,12

03/05 Emolumentos (1,25) 246.536,87

03/05 Corretagem (50,22) 246.486,65

03/05 Estorno de emolumentos devido a day-trade 0,50 246.487,15

13/05 Compra 100 ações ALLL3 (1.072,00) 245.415,15

13/05 Emolumentos (0,38) 245.414,77

13/05 Corretagem (18,57) 245.396,20

13/05 Venda 100 ações ALLL3 1.070,00 246.466,20

13/05 Emolumentos (0,27) 246.465,93

13/05 Corretagem (18,54) 246.447,39

13/05 Estorno de emolumentos devido a day-trade 0,11 246.447,50

03/06 JRS CAP PROPRIO BBDC3 1,00 246.448,50

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REFERÊNCIAS

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