lp6 1bim aluno 2014 redação

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

    EDUARDO PAESPREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

    CLAUDIA COSTINSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO

    REGINA HELENA DINIZ BOMENYSUBSECRETARIA DE ENSINO

    MARIA DE NAZARETH MACHADO DE BARROS VASCONCELLOSCOORDENADORIA DE EDUCAO

    ELISABETE GOMES BARBOSA ALVES MARIA DE FTIMA CUNHA COORDENADORIA TCNICA

    RENATA RAMOS SADER ELABORAO E ORGANIZAO

    GINA BERNANDINO CAPITO MORREVISO E SUPERVISO

    FBIO DA SILVA MARCELO ALVES COELHO JNIORDESIGN GRFICO

    EDIOURO GRFICA E EDITORA LTDA.EDITORAO E IMPRESSO

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    AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

    Professores Regentes

    Adriano Oliveira SantosElizngela Oliveira de Lima

    Elizete Knippl do CarmoFlvia Renata Mendes Pinheiro

    Lucila Lacerda de AssisMaria das Graas Gomes da Costa

    LOBATO, Monteiro. As melhores histrias em quadrinhos do Stio do Picapau Amarelo: contos de fadas. So Paulo, Globo, 2010. (Coleo HQs do Stio do Picapau Amarelo)

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

    E/SUBE/CRE (03.12.023) E.M. Joaquim Ribeiro

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 3

    Vamos iniciar o nosso primeiro caderno de Lngua Portuguesa fazendo uma reviso do 5 ano.Ano passado, voc teve oportunidade de trabalhar, por exemplo, com os contos de fadas e

    com as fbulas. Vamos continuar a ler esses gneros, neste primeiro bimestre, e ampliarconhecimentos, aprender mais!

    Trs habilidades de leitura foram selecionadas para essa primeira parte do caderno.Ao trabalho, ento!

    1 DISTINGUIR UM FATO DA OPINIO RELATIVA A ESSE FATO.

    Uma das chaves para se fazer a leitura eficaz de um texto saber distinguir o que nele fato do que opinio sobre esse fato.

    QUAL A DIFERENA ENTRE UM FATO E UMA OPINIO?

    O FATO um acontecimento, aquilo que verdadeiro, que corresponde realidade. Na narrativa, equivale a algo

    que aconteceu (acontece), quer no mundo real, quer no universo da fico, do imaginrio do autor.

    OPINIO um juzo de valor sobre um assunto, o que se pensa sobre um fato, uma interpretao pessoal.

    A opinio algo subjetivo que expressa, necessariamente, uma posio do autor do texto.

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    Confundir fatos e opinies mais comum do que se imagina! Devemos, portanto, ter cuidado com as informaes que nos chegam: so fatos ou so opinies?

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 4

    Vamos identificar o que fato e o que opinio no texto?

    Use F quando o trecho se constituir em um FATO e O quando se constituir em uma OPINIO.

    Numa certa cidade, o arco-ris um dia apareceu e nunca mais foi embora.

    Durante um ano permaneceu no mesmo stio do cu.

    (...) o arco-ris desapareceu e o cu ficou cinzento escuro por completo.

    (...) Olha, que bonito!

    O texto a seguir nos leva a refletir sobre o belo. Converse com o seu Professor a respeito do conceito de beleza que o texto apresenta.

    A BELEZA

    Numa certa cidade, o arco-ris um dia apareceu e nunca mais foi embora. Durante um ano permaneceu no mesmostio do cu. Tornou-se aborrecido.

    Um dia, finalmente, o arco-ris desapareceu e o cu ficou cinzento escuro por completo. As crianas dessa cidade,excitadas, apontavam para o cu cinzento e gritavam uns para os outros: Olha, que bonito!

    Glossrio: stio qualquer rea, lugar, local.

    TAVARES, Gonalo M. O Senhor Brecht. Casa da Palavra, 2002.

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 5

    O VELHO, O MENINO E O BURRO

    Um velho e um menino seguiam pela estrada montados num burro. Pelo caminho, as pessoas com as quaiscruzavam diziam:

    Que crueldade a desses dois! Querem matar o burro!O velho, impressionadssimo com os comentrios, mandou o menino descer. Mais adiante, outras pessoas,

    observando a cena, diziam: Que velho malvado, refestelado no burro, e o menino, coitado, andando a p!O velho, ento, desceu do burro e mandou o menino montar. Da a pouco, outras pessoas, vendo a cena,

    comentaram: Onde j se viu coisa igual? Um menino cheio de vida, montado no burro, e o velho a caminhar pelaestrada!

    Depois dessa, o velho no teve dvidas. Mandou o menino descer e ambos, com esforo, passaram a carregar oburro.

    Est claro que os comentrios no se fizeram demorar, e desta vez seguidos de gargalhadas. Evidentemente,todo o mundo estranhava os dois carregarem o burro.

    Glossrio: refestelado sentado ou estendido comodamente; estirado; recostado; dedicado a algo prazeroso.

    Disponvel em . Acesso em: 13 dez. 2013.

    Observe, no quadro a seguir, elaborado a partir da leitura, a diferena entre fato e opinio.

    Leia o texto O velho, o menino e o burro, de La Fontaine. Repare nointeressante jogo de mudanas entre fato e opinio. A percepo dessejogo garante a graa do texto. Aventure-se!

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    Vamos continuar exercitando?...

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 6

    FATO OPINIO SOBRE O FATO

    O velho e o menino montados num burro. Crueldade contra o burro.

    O velho montado no burro e o menino seguindo a p. Crueldade contra o menino.

    Menino montado no burro. Velho a p. Crueldade contra o velho.

    Velho e menino carregando o burro. Estranho, absurdo, que faz rir.

    Relao fato/opinio na fbula O velho, o menino e o burro.

    Repare que a opinio relativa. fruto da concepo de mundo de determinada pessoa.

    1 Volte ao quadro, escolha um dos fatos do texto e d a sua opinio.

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    2 Envolva, no texto, a expresso que traduz o estado do velho, aps ouvir os comentrios das pessoas sobre o fato de ovelho e o menino seguirem pela estrada montados num burro. O que essa expresso tem a nos dizer?

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    AGORA, COM VOC!!!

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 7

    2 Risque a palavra que foi utilizada para caracterizar o velho: Que velho malvado, refestelado no burro, e o menino,

    coitado, andando a p!. Esse trecho um fato ou uma opinio? Justifique a sua resposta.

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    3 Qual foi o comportamento do velho ao longo da narrativa, diante dos comentrios das pessoas?

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    4 O texto transmite um ensinamento ao leitor. Qual?

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    a) Voc concorda com o que se deseja transmitir? Justifique sua resposta.

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    O vocbulo velho pode assumir tambm o sentido de antigo, desatualizado, antiquado. Na linguagem dodia a dia, evite, portanto, usar a palavra velho ao se dirigir a algum. Opte por idoso, por exemplo.

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 8

    O SAPO E O BOI

    O sapo coaxava no brejo quando viu um boi se aproximar do rio para beber gua.

    Cheio de inveja, ele disse para os amigos:

    Querem ver como eu fico do tamanho desse animal?

    Impossvel! respondeu o pato.

    Absurdo! comentou a coruja.

    Esquea! disse a gara.

    Ento, para espanto de todos, o sapo estufou a barriga e aumentou de tamanho.

    Viram s? Eu no disse que conseguiria? gabou-se o sapo.

    Pois fique sabendo que voc no conseguiu alcanar nem as patas dele! comentou a gara.

    Inconformado, continuou a estufar.

    E agora, j estou do tamanho dele? perguntou novamente.

    S se for do tamanho de um bezerro respondeu o pato. E bom voc parar com isso antes que se machuque.

    S vou parar quando ficar maior do que o boi!

    Sem dar ouvidos aos amigos, o sapo estufou tanto que explodiu como um balo de gs.

    nisso que d no se conformar com o que se ... disse a coruja, que no pensava em outra coisa a no sercontinuar sendo ela mesma.

    No tente imitar os outros;

    seja sempre voc mesmo.LA FONTAINE, Jean de. Fbulas de Esopo / adaptao de Lcia Tulchinsky. So Paulo, Scipione, 1998.

    O texto a seguir uma fbula uma narrativa que tem a finalidade de dar uma lio, ensinar algumacoisa, dar um exemplo. Lembra? Nas fbulas, os animais apresentam alguma caracterstica humana(boa ou m): preguia, vaidade, humildade, solidariedade, por exemplo. Identifique a principalcaracterstica do sapo na fbula a seguir e... divirta-se!

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 9

    1 Localize, ao longo da narrativa, trechos que expressam a opinio dos personagens a respeito da deciso do sapo deficar do tamanho do boi e transcreva-os abaixo.

    PATO

    CORUJA

    GARA

    2 A MORAL da histria aparece no final da fbula e traduz o ponto de vista do autor do texto. uma opinio doautor/narrador sobre o fato narrado.

    a) Volte ao texto e circule a MORAL da histria.

    b) Que outra moral voc atribuiria fbula? Apresente aos seus colegas a moral elaborada por voc e oua as que elesproduziram. Seu Professor vai auxili-los.

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    Mesmo que voc discorde da opinio de um autor ou de algum que esteja conversando com voc,respeite-a! Numa roda de amigos, exigir que pensem como voc desagradvel. Dialogue sempre, oua asposies contrrias as suas e apresente o seu ponto de vista.

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 10

    Vamos continuar conversando sobre o texto?

    3 Voc lembra que PERSONAGENS so os seres que atuam no enredo? Podem ser pessoas, seres inanimados,seres fictcios ou animais, como o texto que voc acabou de ler. Os personagens so produtos da imaginao do autor,podendo assumir caractersticas um tanto inusitadas.

    a) Quais so os personagens de O sapo e o boi?

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    4 Voc reparou que o texto organizado em dilogos?

    a) No texto, alm da pontuao caracterstica de dilogo travesso e ponto de interrogao que outras marcaslingusticas foram utilizadas para expressar que h um dilogo entre os animais?

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    !!!FIQUE LIGADO

    O DILOGO se caracteriza pela fala de duas ou mais pessoas, entre dois ou maispersonagens de uma obra de fico. No texto escrito, esta interlocuo (dilogo) representada por sinais especficos de pontuao: dois pontos (introduz o dilogo),ponto de interrogao (indica as perguntas feitas no dilogo) e travesso (introduz afala de um personagem).

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 11

    5 Com base na leitura do texto, QUANDO e ONDE o sapo decidiu ficar do tamanho do boi?

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    5 Compare os textos O velho, o menino e o burro e O sapo e o boi: no primeiro, o velho atendeu a todos oscomentrios que ouviu e, no segundo, o sapo ignora o conselho dos amigos e sofre as consequncias dessecomportamento.

    a) O que podemos concluir, a partir da leitura dos dois textos: devemos atender ou no ao que os outros nos dizem? H uma regra?

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    b) Qual foi a consequncia de o sapo insistir na ideia de aumentar de tamanho?

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    E, por falar em consequncia... vamos prxima habilidade que ser trabalhada!

    TEMPO e ESPAO nas FBULAS, geralmente, so IMPRECISOS.

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 12

    A MENINA CORAJOSA

    Esta histria aconteceu com a minha bisav paterna, e foi contada pela filha dela, que minha av. Quando criana,minha bisav morava num stio. Seu pai sustentava a famlia na roa. Todos os dias, ela ia levar comida para o pai noroado, um lugar longe de casa. Sua cachorrinha sempre ia com ela.

    Um dia, quando levava a marmita para o pai, andando bem tranquila pela trilheira, num lugar onde a mata era fechada,viu que a cachorrinha comeou a choramingar e a se enrolar nas prprias pernas. A menina percebeu que alguma coisaestranha estava acontecendo. Olhou para os lados e viu uma ona bem grande, com o bote armado, a ponto de pular docapinzeiro em cima dela. No que viu a ona, a menina ficou encarando a danada. Pouco a pouco, sempre olhando para obicho, ela foi se afastando para trs sem se virar. Quando pegou uma boa distncia, a menina correu em disparada at sesentir segura.

    Quando chegou em casa, estava sem voz. Depois de muito tempo que conseguiu falar. Os homens da fazendapegaram as armas e foram procurar a ona. Mas no a encontraram. Minha bisav foi muito corajosa, porque, na hora emque ela viu a ona, conseguiu lembrar do que o povo dizia: Ona no ataca de frente, porque tem medo do rosto da pessoa.Quem quiser se ver livre dela, basta encarar a danada e no lhe dar as costas..

    TOMAZ, Cristina Macedo. De boca em boca. So Paulo: Salesiana, 2002.

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    2 ESTABELECER RELAO CAUSA/CONSEQUNCIA ENTRE PARTES E ELEMENTOS DO TEXTO

    Entende-se como causa/consequncia todas as relaes entre os elementos que se organizam de talforma que um resultado do outro.

    Vamos identificar essa relao no texto A menina corajosa!

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 13

    Vamos identificar as relaes de causa/consequncia no texto?

    1 Explique por que

    a) a cachorrinha comeou a choramingar e a se enrolar nas prprias pernas.

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    b) ona no ataca de frente.

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    c) o narrador considerou sua bisav corajosa.

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    Vamos continuar conversando sobre o texto?

    2 A expresso que indica quando o episdio narrado do texto aconteceu __________________________________.

    3 As palavras destacadas no trecho No que viu a ona, a menina ficou encarando a danada., referem-se,

    respectivamente, ______________________________________ e ________________________________________.

    4 Por que as aspas foram utilizadas no trecho Ona no ataca de frente, porque tem medo do rosto da pessoa. Quem

    quiser se ver livre dela, basta encarar a danada e no lhe dar as costas.?

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 14

    O URSO E AS ABELHAS

    Um urso topou com uma rvore cada que servia de depsito de mel para um enxame deabelhas. Comeou a farejar o tronco quando uma das abelhas do enxame voltou do campo de trevos.Adivinhando o que ele queria, deu uma picada daquelas no urso e depois desapareceu no buraco dotronco. O urso ficou louco de raiva e se ps a arranhar o tronco com as garras na esperana de destruiro ninho. A nica coisa que conseguiu foi fazer o enxame inteiro sair atrs dele. O urso fugiu a toda avelocidade e s se salvou porque mergulhou de cabea num lago.

    Moral: Mais vale suportar um s ferimento em silncio que perder o controle e acabar todomachucado.

    Fbulas de Esopo. Trad. Heloisa Jahn. Compilao: Russell Ash e Bernard Higton. So Paulo, Companhia das Letrinhas, 1994.

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    1 Explique a consequncia de

    a) o urso farejar o tronco que servia de depsito de mel para um enxame de abelhas.

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    b) o enxame inteiro sair atrs do urso.

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    Visite o site da Educopdia.Selecione no 6 ano, a aula

    n 4 Naquele tempo, animais falavam: as fbulas.

    www.educopedia.com.br

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

    2 Qual foi a estratgia usada pelo urso para se salvar do enxame inteiro?

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    3 As expresses destacadas nos trechos abaixo foram utilizadas com que inteno?

    a) Adivinhando o que ele queria, deu uma picada daquelas no urso e depois desapareceu no buraco do tronco.

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    b) O urso ficou louco de raiva e se ps a arranhar o tronco com as garras na esperana de destruir o ninho.

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    4 No texto, o NARRADOR uma espcie de testemunha de tudo o que ocorre, capaz de nos revelar as atitudes dospersonagens, o que pensam e sentem. Voc reparou que quem nos conta a histria O urso e as abelhas no participadela? Essa mais uma caracterstica das fbulas.

    Com o auxlio do seu Professor, volte ao texto e sublinhe um dos trechos que exemplifique esse tipo de narrador.

    5 Como j estudamos, apresentar, no desfecho, uma MORAL um ensinamento uma caracterstica dognero fbula.

    a) Envolva a moral de O urso e as abelhas.

    b) Reflita sobre essa moral. Que ensinamento voc pode tirar para o seu dia a dia?

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 16

    A FLOR DA HONESTIDADE

    Conta-se que, por volta do ano 250 a.C., na China Antiga, um prncipe da regio Norte estava s vsperas de sercoroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.

    Sabendo disso, o jovem resolveu fazer uma disputa entre as moas da Corte ou quem quer que se achasse digna desua proposta.

    No dia seguinte, o prncipe anunciou que receberia, numa celebrao especial, todas as pretendentes, e lanaria umdesafio.

    Uma velha senhora, serva do palcio havia muitos anos, ouvindo os comentrios sobre os preparativos, sentiu uma levetristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo prncipe.

    Ao chegar em casa e relatar o fato jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir celebrao. Indagou, incrdula: Minha filha, o que voc far l? Estaro presentes as mais belas e ricas moas da Corte. Tire esta ideia insensata da

    cabea. Eu sei que voc deve estar sofrendo, mas no torne o sofrimento uma loucura.E a filha respondeu: No, querida me, no estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei que eu jamais poderei ser a escolhida, mas a

    minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do prncipe. Isso j me torna feliz. noite, a jovem chegou ao palcio. L estavam de fato as mais belas moas, com as mais belas roupas, as mais belas

    joias, e as mais determinadas intenes.Ento, finalmente, o prncipe lanou o desafio:Darei a cada uma de vocs uma semente. Aquela que dentro de seis meses me trouxer a mais bela flor ser escolhida

    minha esposa e a futura imperatriz da China..

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    3 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem anarrativa.

    Voc estudou no 5 ano que a maior parte das narrativas obedecem a umesquema de organizao: situao inicial, complicao, clmax e desfecho. Vamosidentificar essas partes no texto A flor da honestidade.

    Vamos ltima habilidade de leitura desta primeira parte do caderno!

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 17

    1 O narrador nos revela quando e onde aconteceu a histria que est sendo contada.

    a) Quando? _____________________________________________________________________________

    b) Onde? _______________________________________________________________________________

    2 Explique o uso das aspas no trecho Darei a cada uma de vocs uma semente. Aquela que dentro de seis meses me trouxer a mais bela flor ser escolhida minha esposa e a futura imperatriz da China..

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    3 A serva do palcio considerou a ideia de a filha comparecer celebrao organizada pelo prncipe da regio, umaideia insensata, uma loucura. Isso uma OPINIO.

    a) Voc concorda com essa opinio da personagem? Justifique a sua resposta.

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    b) E voc, se fosse a jovem, tomaria a mesma deciso? Por qu?

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    Vamos interromper a leitura e conversar um pouco sobre esta primeira parte do texto.

    A histria continua na prxima pgina.

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 18

    O tempo passou e a doce jovem, como no tinha muita habilidade nas artes de jardinagem, cuidava com muitapacincia e ternura da sua semente, pois sabia que, se a beleza da flor surgisse na mesma extenso do seu amor, elano precisaria se preocupar com os resultados.

    Passaram-se trs meses, e nada surgiu.A jovem de tudo tentava, usava de todos os mtodos que conhecia, mas nada havia nascido.Dia aps dia, ela percebia estarem cada vez mais longe os seus sonhos, mas cada vez mais profundo o seu amor.Por fim, seis meses se haviam passado, e nada havia brotado. Consciente do seu esforo e dedicao, a moa

    comunicou a sua me que, independentemente das circunstncias, retornaria ao palcio na data combinada, pois nopretendia nada, alm de mais alguns momentos na companhia do prncipe.

    Na hora marcada, estava l com o seu vaso vazio, e todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor maisbela que a outra, das mais variadas formas e cores.

    Ela estava admirada. Nunca tinha presenciado to bela cena.

    Imagine a cena...Agora, desenhe o que imaginou. Lembre-se de pintar a cena. Afinal, as flores so de cores variadas!

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 19

    Finalmente, chega o momento esperado, e o prncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado eateno.

    Aps passar por todas elas, uma a uma, ele anuncia o resultado, e indica a bela jovem como sua futura esposa.As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reaes. Ningum compreendeu por que ele havia escolhido

    justamente aquela que nada havia cultivado.Ento, calmamente, ele explicou: Ela foi a nica que cultivou a flor que a tornar digna de tornar-se imperatriz: a flor da honestidade, pois todas as

    sementes que entreguei eram estreis.A honestidade como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem os cultiva e espalha claridade ao seu redor.

    Adaptado. DUTRA, Ivan (org.) Novos contos da juventude. Londrina: Leopoldo Machado, 2003.

    Responda s questes a respeito da parte final do texto A flor da honestidade.MU

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    Surpreenda-se com o final da histria!

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    1 Explique o sentido da palavra destacada no trecho pois todas as sementes que entreguei eram estreis. Seprecisar, consulte um dicionrio.

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 20

    2 Todas as sementes eram estreis, mas somente uma jovem levou o vaso vazio.

    a) Explique o fato de as pretendentes retornarem ao palcio cada uma com uma flor mais bela que a outra.

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    3 Explique o sentido da frase A honestidade como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem os cultiva eespalha claridade ao seu redor..

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    4 E voc? Como agiria quando percebesse que a semente no germinaria? Compareceria ao palcio com o vasovazio? Justifique a sua resposta.Que tal apresent-la ao seu Professor e, em seguida, ler a sua resposta para os colegas?

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5 Que ensinamento o texto transmite a cada um de ns?

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 21

    Leia, no quadro abaixo, os quatro grandes estgios da narrativa. A seguir, associe a primeira coluna segunda, de forma a exemplificar cada um deles.

    Situao inicial momento marcado por umestado de equilbrio, em que o narradorexplica algumas circunstncias da histriacomo, por exemplo, a poca, o local e ospersonagens que participam da narrativa.

    Complicao fase em que se inicia oconflito entre personagens.

    Clmax momento de maior tenso, estgioem que o conflito entre os personagenscentrais chega a um ponto tal que no maispossvel adiar o desfecho.

    Desfecho soluo de um ou de maisconflitos apresentados na narrativa.

    A jovem de tudo tentava, usava de todos os mtodosque conhecia, mas nada havia nascido.

    Dia aps dia, ela percebia estarem mais longe os seussonhos, mas cada vez mais profundo o seu amor.

    Conta-se que, por volta do ano 250 a.C., na ChinaAntiga, um prncipe da regio Norte estava s vsperas deser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, eledeveria se casar.

    Na hora marcada estava l com o seu vaso vazio, etodas as outras pretendentes, cada uma com uma flor maisbela que a outra, das mais variadas formas e cores.

    Aps passar por todas elas, uma a uma, ele anunciao resultado, e indica a bela jovem como sua futuraesposa.

    A

    B

    C

    D

    VAMOS REVISAR A ESTRUTURA DE UMA NARRATIVA?

    MULTIRIO

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 22

    AMOR

    parecido Com um Campo florido.

    Tem sabor de pudimDe caramelo,Com casquinhaDe acar queimadoE coberturaDe marshmallow.

    Pode ser tambmQuando algumCuida de um nenm.

    Ou, talvez,Quando contamUma histria bonitaMais de uma vez.Tem cheiro de sabonete.Tem gosto de sorvete.

    como um brinquedo. como um segredo.

    Tem queSer grande,Maior que O mar.Tem que Ser lindo,De fazer Chorar.

    No texto que voc acabou de ler, a filha de uma serva do palcio nutre um amor profundopelo prncipe e a escolhida para ser a sua esposa e tornar-se a imperatriz da China.

    E, por falar em amor... Leia o poema abaixo e descubra as imagens construdas para definiresse sentimento.

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    LALAU E LAURABEATRIZ. Girassis e outras poesias. So Paulo: Companhia das Letrinhas, 2008.

    fotorkut.com.br

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 23

    A CHAVE DE OURO

    Durante o inverno, bem num dia em que a neve cobria tudo, um pobre rapaz teve de sair para buscar lenha. Depoisde t-la juntado e carregado o tren, estava com tanto frio que decidiu acender uma fogueira para se esquentar antesde voltar para casa. Para isso, abriu espao na neve e, preparando o solo, encontrou uma pequena chave de ouro.Deduzindo que onde houvesse uma chave deveria tambm haver uma fechadura, comeou a escavar a terra eencontrou um cofrinho de ferro. Ento logo pensou:

    Ah, se a chave servir! Deve haver coisas mais valiosas a dentro!O rapaz examinou o cofrinho, mas no havia nenhum buraco de fechadura, at que finalmente achou um, to

    pequeno que mal se podia v-lo. Ele enfiou a chave, que coube direitinho. Ento a girou, e agora ns todos precisamosesperar at ele destrancar e abrir a tampa, para que possamos saber que maravilhas estavam dentro daquele cofrinho.

    s vezes, o desfecho apresenta uma soluo diferente, inesperada, para o conflito. Leia A chave de ouro e... divirta-se!

    ESPAOCRIAO

    Continue a escrever o poema Amor, construindo uma nova estrofe.

    GRIMM, Jacob Ludwig Carl; GRIMM Wilhelm Carl; PERRAULT, Charles. As melhores histrias de Irmos Grimm e Perrault. Traduo de Ayalla Kluwe de Aguiar et alli. So Paulo: Nova Alexandria, 2004.

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 24

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    Continue a escrever a histria. Use a sua criatividade! Se desejar, convide um colega para realizar aatividade com voc. Lembre-se de combinar tudo com o seu Professor.

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 25

    CHAPEUZINHO VERMELHO

    Chapeuzinho Vermelho era uma boa menina, que vivia numa pequena vila perto da floresta. Recebeu esse apelidoporque usava um capuz de veludo vermelho que sua av mandou fazer e deu de presente para ela.

    Um dia, sua me preparou alguns bolinhos e pediu que Chapeuzinho Vermelho os levasse para a sua av, queandava meio adoentada.

    A casa da av ficava numa vila vizinha e, para chegar l, era preciso atravessar uma floresta.Quando Chapeuzinho comeou a entrar na floresta, encontrou o Lobo Mau, que ficou com muita vontade de ver

    aquela menina saudvel e de pele to branquinha transformar-se numa apetitosa refeio. Mas o espertalho no pdefazer nada com ela, por causa da presena de alguns lenhadores que trabalhavam por perto.

    Ento, o Lobo Mau resolveu perguntar para onde aquela menina estava indo. E, Chapeuzinho Vermelho, semdesconfiar de nada, respondeu:

    Vou levar uns bolinhos para a minha vovozinha, que est doente. Ela mora muito longe? Mora depois daquele moinho que se avista l longe, muito longe, na primeira casa da vila. Muito bem continuou o Lobo , tambm vou visit-la, sabia? Eu sigo por este caminho, aqui, e voc por aquele

    l. Vamos ver quem chega primeiro?

    Voc sabia que Charles Perrault foi o criador de ChapeuzinhoVermelho? Os irmos Grimm escreveram duas outras verses para anarrativa. A partir de ento, vrios autores foram se inspirando no contoclssico e recontaram a histria, registrando-a em livros. Se voc pesquisar,na Sala de Leitura, livros que contenham a histria de ChapeuzinhoVermelho, vai perceber que nem sempre o final o mesmo.

    Vamos leitura de uma das verses da histria! A leitura ser dividida emtrs partes!

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    Vamos dar incio, agora, segunda parte do caderno. A terceira habilidade continuar a ser trabalhada,identificando, tambm os elementos da narrativa.

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 26

    O Lobo saiu correndo a toda velocidade pelo caminho mais curto, enquanto Chapeuzinho Vermelho, semdesconfiar de nada, seguia pelo caminho mais longo, distraindo-se com amoras, correndo atrs de borboletas etentando fazer um buqu com algumas florzinhas que ia encontrando.

    O Lobo no levou muito tempo para chegar casa da av e foi logo batendo na porta: toc, toc, toc! Quem ? perguntou a vov. a sua netinha, Chapeuzinho Vermelho respondeu o Lobo Mau, disfarando a voz. Trouxe uns bolinhos

    para a senhora continuou o malvado.A boa vovozinha, que estava acamada e no se sentia muito bem, gritou: Pode entrar, querida. A porta no est trancada.Assim que abriu a porta, o Lobo Mau partiu para cima da vovozinha. Ela seria o prato de entrada da sua

    refeio.Ento, ele ouviu um barulho do lado de fora! S podia ser Chapeuzinho Vermelho! O Lobo, contrariado, falou

    para a vovozinha: Vou guardar voc no armrio, para a sobremesa!Em seguida, colocou a touca da vov, e deitou na cama dela.

    A histria continua na pgina 28.

    Visite o site da Educopdia.Selecione no 6 ano, a aula n 5 Incrveis histrias no mundo do Era uma vez...:

    contos de fadas I.

    www.educopedia.com.br

    Voc consegue encontrar o lobo

    na cena ao lado? Divirta-se!

    VENEZA, Maurcio. Chapeuzinho Vermelho do jeito que o lobo contou. Belo Horizonte: Compor, 1999.

    MULTIRIO

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 27

    1 A localizao da casa da av de Chapeuzinho indicada, em dois momentos, na narrativa: pelo narrador e pelapersonagem Chapeuzinho Vermelho no seu dilogo com o Lobo. Retire do texto estes trechos.

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2 Qual o sentido da expresso prato de entrada, empregada no trecho Assim que abriu a porta, o Lobo Mau partiupara cima da vovozinha. Ela seria o prato de entrada da sua refeio. (16 pargrafo).

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3 Releia o quarto pargrafo e responda s questes:

    Quando Chapeuzinho comeou a entrar na floresta, encontrou o Lobo Mau, que ficou com muita vontade de ver aquelamenina saudvel e de pele to branquinha transformar-se numa apetitosa refeio. Mas o espertalho no pde fazernada com ela, por causa da presena de alguns lenhadores que trabalhavam por perto.

    a) Que palavra estabelece uma relao de oposio entre a vontade do Lobo de transformar Chapeuzinho Vermelhonuma apetitosa refeio e a presena de lenhadores que poderiam impedir essa ao do lobo?

    __________________________________________________________________________________________________

    b) Os termos espertalho e ela substituem que palavras no texto?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Responda a algumas questes relacionadas primeira parte de Chapeuzinho Vermelho.

    MU

    LTIRIO

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 28

    Logo depois, Chapeuzinho Vermelho bateu na porta da casa da vov. Quem ? perguntou o Lobo Mau.Chapeuzinho Vermelho estranhou aquela voz grossa, mas pensou que, talvez, a vov estivesse rouca e respondeu: Sou eu, a sua netinha. Trouxe uns bolinhos que a mame mandou com muito carinho.E o Lobo Mau, suavizando um pouco mais a voz, continuou: Pode entrar. A porta est destrancada, s girar a maaneta e empurr-la.Ao encontrar o Lobo Mau, que estava de touca e coberto at o focinho, Chapeuzinho Vermelho ficou olhando...

    olhando... olhando... E, curiosa, comeou a perguntar: Nossa, vov! Pra que essas orelhas to grandes? So para ouvir voc melhor, minha netinha respondeu o lobo. E esses olhos to grandes, vovozinha? So para ver voc melhor, queridinha. E pra que essa boca to grande?O Lobo no aguentou mais e pulou pra cima da menina, gritando: para comer voc! Ah, ah, ah...Chapeuzinho Vermelho correu pela casa, gritando apavorada e tentando escapar das garras do Lobo Mau.

    Continuando a histria...

    A histria termina na pgina 31.

    MU

    LTIRIO

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 2929

    1 Por que, na narrativa, o Lobo Mau suaviza um pouco mais a voz ao permitir a entrada de Chapeuzinho Vermelhona casa da vov?

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2 O que a repetio da palavra olhando e das reticncias, no trecho (...), Chapeuzinho Vermelho ficou olhando...olhando... olhando..., nos revelam?

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3 Ao se referir Chapeuzinho Vermelho, no famoso dilogo, o Lobo faz uso de palavras especficas.

    a) Quais so elas?

    _________________________________________________________________________________________________

    b) Qual o efeito do uso do diminutivo na fala do Lobo, ao se referir Chapeuzinho?

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4 A construo destacada no trecho pra comer voc! Ah, ah, ah... produz qual efeito?

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Responda s questes relacionadas, agora, a essa segunda parte de Chapeuzinho Vermelho.MULTIRIO

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 30

    SEU LOBO

    Seu Lobo, por que esses olhos to grandes?

    Pra te ver, Chapeuzinho.

    Seu Lobo, pra que essas pernas to grandes?

    Pra correr atrs de ti, Chapeuzinho.

    Seu Lobo, pra que esses braos to fortes?

    Pra te pegar, Chapeuzinho.

    Seu Lobo, pra que essas patas to grandes?

    Pra te apertar, Chapeuzinho.

    Seu Lobo, pra que esse nariz to grande?

    Pra te cheirar, Chapeuzinho.

    Seu Lobo, por que essa boca to grande?

    Ah, deixa de ser enjoada, Chapeuzinho!

    CAPPARELLI, Srgio. Minha sombra. Porto Alegre: L&PM,2001.

    Voc vai ler o famoso dilogo do conto Chapeuzinho Vermelho,

    recontado, em forma de poema, por Srgio Capparelli.

    ESPAOCRIAO

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    Use o seu lobo para fazer uma leitura dramatizada do poema! Que tal?

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

    1 Como o poema est estruturado?

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2 De que forma o poema de Capparelli se diferencia do famoso dilogo na histria Chapeuzinho Vermelho?

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Vamos realizar um estudo do poema?

    Nessa hora, um jovem caador que estava passando perto dali ouviu os gritos da menina e correu para ajud-la.Assustado com o bravo rapaz, o Lobo Mau pulou pela janela, sumiu no meio da floresta e nunca mais apareceu por ali...Chapeuzinho Vermelho e sua av, salvas e felizes da vida, convidaram o jovem caador para comer uns bolinhos e tomar

    ch com elas.Afinal, depois de tantos apuros, nada melhor do que um bom lanchinho!

    SOUSA, Maurcio de. Contos de Andersen, Grimm e Perrault por Mauricio de Sousa. So Paulo, Girassol, 2008.

    Finalizando a histria...

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 3232

    Compare o final da histria que voc acabou de ler com um outro final para a histria de ChapeuzinhoVermelho, encontrada em Chapeuzinho Vermelho do jeito que o lobo contou um livro de MaurcioVeneza, que conta uma verso moderna da histria, por meio de imagens texto no verbal.

    VENEZA, Maurcio. Chapeuzinho Vermelho do jeito que o lobo contou. Belo Horizonte: Compor, 1999.

    De acordo com o final de MaurcioVeneza, bem provvel a cena ao ladoacontecer, voc no acha?

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 33

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    __________________________________________________________________________________________________

    Chapeuzinho Vermelho do jeito que o lobo contou somente em linguagem no verbal. Vamosescrever o final que Maurcio Veneza elaborou para a histria de Chapeuzinho Vermelho, aquele apresentadona pgina anterior? Capriche! Aps a reviso do seu texto, apresente-o ao seu Professor e aos seus colegas.

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

    3 Numa narrativa, em oposio ao/aos protagonista(s) aparece o ANTAGONISTA, personagem que rivaliza com o

    PROTAGONISTA. Geralmente o vilo. O antagonista do conto tradicional Chapeuzinho Vermelho

    ___________________.

    4 Aqueles personagens que no adquirem tanta relevncia na narrativa so denominados SECUNDRIOS. So

    personagens secundrios: __________________________________, _______________________________________,

    _____________________________________________.

    34

    1 Os PERSONAGENS do conto Chapeuzinho Vermelho so: _____________________________________________,

    ________________________________, _________________________________, ________________________________ e

    _______________________________.

    2 Nem todo personagem tem a mesma importncia no desenrolar dos episdios da narrativa. O personagem central,

    considerado o mais importante, chama-se PROTAGONISTA. O protagonista de Chapeuzinho Vermelho, como o

    prprio ttulo diz , __________________________________________.

    Releia a verso tradicional da histria de Chapeuzinho Vermelho que foi dividida em trs partes.Vamos identificar alguns elementos da narrativa?

    I PERSONAGEM

    II TEMPO E ESPAO

    TEMPO

    ESPAO

    DETERMINA QUANDO OS EPISDIOS DA NARRATIVA ACONTECEM.

    DETERMINA ONDE A HISTRIA ACONTECE.

    Visite o site da Educopdia.Selecione no 6 ano, a aula n 6 Incrveis histrias no mundo do Era uma vez...:

    contos de fadas II.

    www.educopedia.com.br

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

    1 Que expresso indica o TEMPO da narrativa? ____________________________

    2 Voc reparou que a histria de Chapeuzinho Vermelho acontece em trs espaos? Eles esto associados ordenao dos acontecimentos. Identifique-os e sublinhe-os na primeira parte do texto.

    A histria Chapeuzinho Vermelho narrada a partir da imaginao do autor. inteiramente inventadae, assim como as fbulas, a ATEMPORALIDADE da narrativa e a impreciso na definio do espao socaractersticas observadas.

    III - NARRADOR

    35

    cliparte

    No seu Caderno Pedaggico de Histria, voc ter contato com a narrativa histrica. Comauxlio do seu Professor, compare-a com a narrativa literria.

    Glossrio: TEMPORALIDADE (TEMPO) X ATEMPORALIDADE (AUSNCIA DE TEMPO DEFINIDO)

    Responda s questes relacionadas ao tempo e ao espao de Chapeuzinho Vermelho.

    MU

    LTIRIO

    Foco narrativo a posio tomada pelo narrador ao contar uma histria. Nos

    contos de fadas, geralmente, o texto

    narrado em 3 pessoa.

    !!!FIQUE LIGADO

    CARACTERSTICAS FSICAS CARACTERSTICAS PSICOLGICAS

    Traos fisionmicos aparncia de

    uma pessoa.

    Traos psicolgicos de carter, de

    personalidade, de comportamento.

    PERSONAGEM

    Para caracterizar um personagem, o narrador pode apresentar-nos alguns traosfsicos. Quanto aos psicolgicos, que fazem parte do lado emocional do personagem,muitas vezes, precisamos identific-los, por meio da trama da histria.

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 36

    Vamos identificar como Chapeuzinho Vermelho caracterizada no conto:

    Repare que algumas palavras da nossa lngua do qualidade aos nomes a que se referem.

    Chapeuzinho Vermelho era uma BOA MENINA, que vivia numa pequena vila perto da floresta.

    Quando Chapeuzinho comeou a entrar na floresta, encontrou o Lobo Mau, que ficou com muita vontade de veraquela MENINA SAUDVEL e de PELE TO BRANQUINHA transformar-se numa apetitosa refeio.

    MENINA SAUDVELBOA MENINA PELE TO BRANQUINHA

    Nessa hora, um jovem caador que estava passando perto dali ouviu os gritos da menina e correu para ajud-la.

    Assustado com o bravo rapaz, o Lobo Mau pulou pela janela, sumiu no meio da floresta e nunca mais apareceu por ali...

    AGORA, COM VOC!!!

    E para caracterizar o caador? Quais foram as expresses utilizadas? Sublinhe-as nos trechos abaixo e indique com setinhas a que nomes as qualidades se referem.

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 37

    Na primeira pgina do livro A verdadeira histria de Chapeuzinho Vermelho,encontra-se uma carta que o Lobo escreveu para Chapeuzinho. Parece que ele noquer mais ser mau! Ser?!

    Para descobrir isto, voc est convidado a ler o livro!Vamos leitura da carta que inicia a histria nesse livro, escrita pelo Lobo Mau para

    Chapeuzinho Vermelho,

    Agora, responda s questes propostas:

    1 Por que o Lobo decidiu escrever uma carta para ChapeuzinhoVermelho?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2 Qual o efeito de sentido produzido pela repetio da vogal ona palavra destacada no trecho Voc poderia pooor favor, memostrar como posso ser bonzinho que nem voc?

    __________________________________________________________________________________________________________

    3 Antes de passar pgina seguinte, marque com canetacolorida ou com lpis de cor as palavras que no esto grafadasde acordo com as regras de ortografia de nossa lngua.

    BARUZZI, Agnese. A verdadeira histria de ChapeuzinhoVermelho. So Paulo: Brinque-Book, 2013.

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 38

    O prprio Lobo assume que precisa melhorar a ortografia. Reescreva a carta, fazendo as alteraesnecessrias. Aproveite e indique as partes que caracterizam uma carta.

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    Observe: alm das questes de ortografia, o Lobo desconhece quais so as partes que constituem a elaborao de uma carta. O que est faltando para que esta carta fique bem completa?_________________________________________

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 39

    No livro A verdadeira histria de Chapeuzinho Vermelho, o Lobo consegue mudar o seucomportamento (at se torna vegetariano!). Acompanhe o que foi noticiado no Jornal da Floresta.

    1 Observe a primeira pgina do Jornal da Florestae responda.

    a) Qual o ttulo da notcia?

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    b) Qual o assunto abordado na matria?

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    c) Quem escreveu o texto?

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    d) Qual a data da publicao da reportagem?

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 40

    2 Qual a opinio da vov a respeito do Lobo?

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    3 Marque, no texto, o trecho que indica a fala da vov.

    a) Qual a pontuao utilizada neste trecho?

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    b) Reescreva o trecho, utilizando outro sinal de pontuao.

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    4 A jornalista, ao se referir ao Lobo Mau, utiliza duas expresses.

    a) Identifique-as e indique os trechos do texto em que elas aparecem.

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    5 O prprio lobo opina a respeito de sua mudana de comportamento.

    a) Retire esse trecho do texto.

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 41

    Voc conhece o conto de fadas Joo e Maria? Consulte a Sala de Leitura e leia uma das versestradicionais do conto. A seguir, divirta-se com o final que Emlia, personagem criada por Monteiro Lobato,deu a essa histria!

    Continua

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 42

    Continua

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014

    Agora, voc est convidado a responder a algumasquestes sobre a histria em quadrinhos que acabou de ler!

    1 Na primeira cena da histria, Emlia est tranquila lendo um livro de conto de fadas e, de repente, algo a interrompe.

    a) O qu?

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    b) Observe a expresso de Emlia. A personagem demonstra que tipo de sentimento?

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    c) O que a expresso Bu... registrada no balo reproduz?

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    d) Voc reparou que o contorno do balo diferente? O que significa?

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    A partir desta cena, Emlia dispe-se a ajudar Joo e Maria aencontrar a sua casa. No entanto, antes de encontrarem a casa, opai das crianas os encontra! Um final diferente do conto clssico.Da, o ttulo da histria: Um final diferente.

    LOBATO, Monteiro. As melhores histrias emquadrinhos do Stio do Picapau Amarelo: contos defadas. So Paulo, Globo, 2010. (Coleo HQs do Stiodo Picapau Amarelo)

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  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 44

    Quando Emlia retoma a leitura do seu livro Contos de fadas, novamente interrompida. Desta vez por outra personagem dos contos de fadas: a Branca de Neve.

    Voc j deve ter lido ou ouvido o conto A Branca de Neve e os sete anes. Seainda no conhece, no perca tempo, convide o seu Professor a organizar, numa rodade leitura, a leitura compartilhada do conto.

    Voc reparou que, na ltima cena, Branca de Neve est acompanhada de outrospersonagens dos contos de fadas? O que ela solicita a Emlia?

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    O espelho, prevendo que a Madrasta ficaria chateada se ele dissesse que Branca de Neve era a mais bela, epoderia at quebr-lo, achou que seria melhor mentir, e respondeu assim:

    No, majestade, ningum mais bela do que vs.O espelho continuou mentindo todos os dias, mesmo quando a Madrasta j era muito velha e feia. Mas ela

    continuou acreditando em suas palavras, porque tem gente que acredita em qualquer mentira, desde que seja a seufavor.

    Quanto Branca de Neve, ela continuou vestindo trapos e limpando todo o castelo at o fim dos seus dias, oque um final bem triste.

    TOREIRO, Jos Roberto; PIMENTA, Marcus Aurelius. Branca de Neve e as sete verses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

    Ser que Branca de Neve gostaria desse final?

    No livro Branca de Neve e as sete verses, voc pode encontrar um final nadaparecido com o do conto tradicional.

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 45

    Acompanhe o final inusitado do conto de fadas A princesa e o sapo, que pode serencontrado no livro A princesa e o sapo do jeito que o prncipe contou, de Maurcio Veneza.

    O que voc acha que pode ter acontecido para a princesa se transformar em sapo, no dia docasamento com o prncipe? Registre a sua opinio no espao abaixo! Use a sua criatividade! Depois,compare-a com a dos seus colegas!

    Procure o livro na Sala de Leitura e descubra como esse episdio realmente aconteceu!

    VENEZA, Maurcio. A princesa e o sapo do jeito que o Prncipe contou. Belo Horizonte: Compor, 2012.

  • Lngua Portuguesa - 6. Ano / 1. BIMESTRE - 2014 46

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    Agora a sua vez! Escolha um conto de fadas da sua preferncia e d um novo final para ele!Surpreenda os seus colegas e o seu Professor com a sua verso!

    Esperamos que voc tenha se divertido e aprendido bastante, fazendo usodesse caderno! Narrativas de aventuras, tirinhas e divertidas histrias emquadrinhos aguardam voc no prximo bimestre! At l, ento!

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