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    EDUARDO PAESPREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

    CLAUDIA COSTINSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO

    REGINA HELENA DINIZ BOMENYSUBSECRETARIA DE ENSINO

    MARIA DE NAZARETH MACHADO DE BARROS VASCONCELLOSCOORDENADORIA DE EDUCAO

    ELISABETE GOMES BARBOSA ALVES MARIA DE FTIMA CUNHA COORDENADORIA TCNICA

    RENATA RAMOS SADERELABORAO

    CARLA DA ROCHA FARIAINGRID LOUISE GAUDIERO RIBEIRO

    LEILA CUNHA DE OLIVEIRASIMONE CARDOZO VITAL DA SILVA

    REVISO

    DALVA MARIA MOREIRA PINTOFBIO DA SILVA

    MARCELO ALVES COELHO JNIORDESIGN GRFICO

    EDIOURO GRFICA E EDITORA LTDA.EDITORAO E IMPRESSO

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    Prezado Aluno / Prezada Aluna,

    Voc est recebendo o seu primeiro material para estudo em Lngua Portuguesa, neste ano de2013.

    Aqui voc iniciar o seu contato com a narrao, por meio de contos de fadas tradicionais emodernos e das fbulas. Voc conhecer as histrias vividas por animais dotados de caractersticashumanas histrias que nos do grandes ensinamentos.

    Voc sabia que a narrao consiste em contar uma histria real ou fictcia? Nos contos de fadas enas fbulas, a histria contada produto da imaginao de um autor. ele quem organiza os fatosnuma sequncia.

    Voc ter contato com a leitura de contos de fadas clssicos como A Bela Adormecida e APrincesa e o Sapo e com as verses modernas destes contos histrias que no tm o compromissode reproduzir o conto tradicional. Os escritores desses contos modernos recriam o repertrio clssico esurpreendem o leitor.

    Mas no s na literatura que voc encontrar novas verses para os contos tradicionais. Ocinema j apresentou algumas verses para os contos de fadas como, por exemplo, A Princesa e oSapo, uma aventura muito divertida vivida pela princesa Tiana. Descubra outras e divirta-se com osfilmes tambm!

    Voc ser convidado(a) a criar novas verses para os contos de fadas.

    Vamos iniciar tambm o estudo das classes gramaticais. Voc reconhecer a funo dossubstantivos e adjetivos em nossa lngua e as possibilidades de concordncia existentes entre eles.

    Leia atentamente os textos, desenvolva os exerccios propostos e consulte seu Professor paraesclarecer suas dvidas.

    SUCESSO NO SEU APRENDIZADO!

    Renata Ramos Sader

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    Crie hbitos de estudo,estabelea prioridades e se esforcepara cumpri-las. Crie o hbito de registrar suasideias, opinies e o que considerarinteressante. Isso far com que voc adquiramaior autonomia e responsabilidadeem todas as reas da sua vida.

    Tenha um espao prprio paraestudar. Nele, voc poder se organizardo seu jeito. O que importa que sesinta confortvel e consiga se concentrar. O material deve estar em ordem,antes e depois das tarefas. Escolha um lugar para guard-loadequadamente.

    Estabelea horrio para seusestudos. Divida o tempo entre o estudo eas diverses. Planeje perodos de estudo e dedescanso.

    Comece os estudos com umareviso dos passos anteriores. No esconda as dificuldades,pare e analise onde est oproblema. Tire suas dvidas comum colega ou com seu Professor.

    APRENDIZAGEM

    TEMPO

    DISCIPLINA

    DEDICAO

    ORGANIZAO

    DICAS DE ESTUDO

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    Voc sabia que Jacob Grimm e Wilhelm Grimm foram os criadores de A Bela Adormecida? Apartir de ento, vrios autores foram se inspirando no conto clssico e recontaram a histria,registrando-a em livros. Se voc pesquisar, na Sala de Leitura, livros que contenham a histria deuma princesa que ficou adormecida por cem anos, vai perceber algumas diferenas.

    O universo mgico dos

    contos de fadas apresenta

    trs importantes autores:

    o francs Charles Perrault

    (1628 1703), o

    dinamarqus Hans

    Christian Andersen (1805

    1875) e os irmos

    alemes Jacob Grimm

    (1785 1863) e Wilhelm

    Grimm (1786 1859).

    Vamos leitura de uma das verses deste conto de fadas,retirada do livro Contos de Andersen, Grimm e Perrault, deMaurcio de Sousa?

    Neste livro, voc poder encontrar tambm outros contosclssicos. Consulte o ndice e delicie-se com a leitura!

    O ndice indica os vrios textos contemplados no livro e a pginaem que esto localizados.

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    H muitos e muitos anos, num reino muito distante, viviam um rei e uma rainha cujo maior desejo era o deterem um filho.

    Certo dia, quando a rainha estava tomando banho, em sua luxuosa banheira, uma r encantada saiu aospulos de dentro da gua e lhe disse:

    Seu desejo se realizar. Antes de um ano, voc ter uma filha.A profecia da r se realizou, e nasceu uma linda menina. O rei, feliz da vida, resolveu oferecer uma grande

    festa para comemorar o acontecimento e convidou os parentes, os amigos e at as fadas que viviam na regio.No reino, viviam treze fadas, mas como s havia doze pratos de ouro para servi-las no banquete, deixaram

    de convidar uma delas.A festa foi realizada com todo o esplendor. As fadas concederam muitos dons menina: uma lhe deu a

    virtude, outra a beleza, uma terceira a inteligncia e assim por diante.Quando faltava apenas uma das doze fadas para presentear a pequena princesa, apareceu

    inesperadamente aquela que no havia sido convidada. Sem cumprimentar ou olhar para as pessoas, a intrusagritou, com voz furiosa e ameaadora:

    Quando tiver quinze anos, a princesa espetar o dedo em um fuso de fiar e cair mortinha da silva. E,junto com ela, morrero todos os moradores do castelo.

    Sem dizer mais uma palavra sequer, virou as costas e foi embora.Todas as pessoas presentes ficaram assustadas, mas a dcima segunda fada, que ainda no havia

    concedido seu dom princesa, disse: Como no tenho poderes para quebrar o encanto, vou amenizar o seu efeito. A princesa no cair

    mortinha da silva, apenas dormir um sono profundo, durante cem anos.

    Leia atentamente A Bela Adormecida, um conto de fadas que voc certamente j ouviu ouleu um dia.

    A Bela Adormecida

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    O rei, ainda esperanoso de que poderia evitar aquele acontecimento malfico, mandou que fossemdestrudos todos os fusos existentes no reino. Enquanto isso, as promessas favorveis das boas fadas secumpriam, pois a princesa era linda, modesta, prestativa, gentil e inteligente, e todos que a viam ficavamencantados.

    Certo dia, o rei e a rainha saram para passear. A princesa, ento com quinze anos, ficou sozinha no casteloe resolveu dar umas voltinhas, por curiosidade, em alguns aposentos do enorme palcio. Quando chegou a umavelha torre, subiu uma escada e encontrou uma portinha, com uma chave enferrujada na fechadura.

    A princesa entrou no pequeno aposento e encontrou uma senhora bem velhinha, usando um fuso de fiar. Bom dia, senhora disse a princesa. O que est fazendo? Estou fazendo fio para tecer um pano respondeu a velha.A princesa achou aquilo muito divertido e pediu para mexer no fuso. Mal comeou e a pequena princesa

    espetou o dedo, caindo em um sono profundo, junto com todos os moradores do castelo.O rei e a rainha, que acabavam de chegar, tambm adormeceram no salo nobre, juntamente com todos os

    membros da corte. Os cavalos adormeceram na cocheira; os ces, no ptio; os pombos, em cima do telhado. Ovento parou e as rvores que rodeavam o castelo no moveram mais uma folha sequer.

    Em torno do castelo, comeou a crescer uma cerca de espinheiros que foi encobrindo tudo, at a bandeirahasteada no alto da torre.

    Muitos e muitos anos depois, um prncipe ouviu de seu av a histria sobre uma cerca de espinhos queescondia um castelo, no qual havia uma linda princesa adormecida por cem anos.

    Ele tambm ficou sabendo que muitos prncipes tentaram chegar ao castelo, mas haviam morrido no meiodo espinhal.

    Eu no tenho medo! exclamou o jovem prncipe. Quero ver essa Bela Adormecida.O velho tentou faz-lo mudar de ideia, mas no teve jeito.J haviam se passado quase cem anos desde o encanto e aproximava-se o momento em que a Bela

    Adormecida iria despertar.

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    Quando o prncipe aproximou-se da cerca de espinhos, no viu espinho algum, e sim milhares de lindasflores, que no o impediam de passar, mas que se fechavam atrs dele, como uma cerca.

    No ptio do castelo, os cavalos e os ces dormiam, imveis. No salo nobre, o rei e a rainha dormiam juntodo trono, e os membros da corte, espalhados por toda a parte. O prncipe chegou torre e abriu a porta doquarto onde estava a Bela Adormecida. A princesa era to bela que ele no conseguia tirar os olhos dela nempor um segundo e, curvando-se, beijou-a.

    A Bela Adormecida, logo que foi beijada, acordou, abriu os olhos e encarou o prncipe com uma expressode doura e carinho. Foi amor primeira vista.

    E assim, aps seu sono de cem anos, a princesa se casou com o prncipe. Houve uma grande festa no reinoe o casal viveu feliz para sempre.

    SOUSA, Mauricio de. Contos de Andersen, Grimm e Perrault. So Paulo, Girassol, 2008.

    Numa narrativa,algumas vezes reproduzido o dilogoentre os personagens.

    Nesse caso, cada falade um personagemcorresponde a umpargrafo. Assim, essafala no se confunde coma do narrador ou com a deoutro personagem.

    ESTUDO DO TEXTO

    Antes de iniciarmos o estudo do texto, numere os pargrafos. Assim, vaificar mais fcil para voc localizar os trechos a que algumas perguntasfazem referncia. Voc lembra o que um pargrafo?

    O pargrafo uma poro do texto, indicada por um ligeiro afastamentoda margem esquerda da folha. Possui extenso variada: os pargrafospodem ser longos ou curtos.

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    Para entender esse texto, vamos analisar as perguntas e respond-las. Volte ao texto sempre quenecessrio.

    1 Qual a profecia da r encantada que saiu aos pulos de dentro da banheira?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    a) Esta profecia se cumpriu? Como o rei reagiu?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2 Uma das treze fadas que viviam no reino lanou princesa um feitio. Sublinhe no texto o trecho queexplicita esse feitio.

    a) Como o feitio amenizado?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    b) Que providncia foi tomada pelo rei diante do feitio lanado a sua filha?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3 Que atitude da princesa, aos quinze anos, faz com que ela caia em sono profundo junto com osmoradores do castelo?

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    4 Um jovem prncipe decide ver a princesa adormecida. Como ele fica sabendo desta histria?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5 Em um conto de fadas, h sempre um elemento de transformao da situao inicial para a situaofinal do conto. Identifique o elemento de transformao que

    a) adormece a princesa por cem anos: _______________________________________________________

    b) desperta a princesa: _________________________________________________________________

    6 No trecho Sem cumprimentar ou olhar para as pessoas a intrusa gritou, com voz furiosa eameaadora: (7 pargrafo), a palavra destacada faz referncia a que personagem da narrativa?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    7 No trecho Quando tiver quinze anos, a princesa espetar o dedo em um fuso de fiar e cair mortinhada silva. (8 pargrafo), justifique o uso da expresso mortinha da silva.

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    ESTRUTURA DA NARRATIVA

    Em toda narrativa, identificamos quatro grandes estgios: situao inicial, complicao, clmax edesfecho.

    Leia, no quadro abaixo, as partes que compem a narrativa. A seguir, associe a primeira coluna segunda,de forma a exemplificar cada parte da narrativa.

    Situao Inicial o narrador explicaalgumas circunstncias da histria.Apresenta a poca, o local e ospersonagens que participam da narrativa.

    Complicao fase em que se inicia oconflito entre os personagens.

    Clmax momento de maior tenso,estgio em que o conflito entre ospersonagens centrais chega a um ponto talque no mais possvel adiar o desfecho.

    Desfecho soluo de um ou maisconflitos apresentados na narrativa.

    H muitos e muitos anos, num reino muitodistante, viviam um rei e uma rainha cujo maiordesejo era o de terem um filho.

    O prncipe chegou torre e abriu a portado quarto onde estava a Bela Adormecida. Aprincesa era to bela que ele no conseguiatirar os olhos dela nem por um segundo e,curvando-se, beijou-a.

    Logo que foi beijada, a Bela Adormecidaacordou, abriu os olhos e encarou o prncipecom uma expresso de doura e carinho. Foiamor primeira visa. A princesa se casou como prncipe e o casal viveu feliz para sempre.

    Ao visitar o aposento de uma senhora bemvelhinha e mexer num fuso, a pequena princesaespetou o dedo, caindo em um sono profundo,junto com todos os moradores do castelo.

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    Os personagens, seres que atuam no enredo,

    com traos especficos, so elementos de uma

    fico, produto da imaginao de um autor,

    podendo assumir caractersticas um tanto

    inusitadas.

    VAMOS IDENTIFICAR ALGUNS ELEMENTOS DA NARRATIVA?

    I PERSONAGEM

    1 Os PERSONAGENS do conto A Bela Adormecida so

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    2 Nem todo personagem tem a mesma importncia no desenrolar da narrativa.

    O personagem central, considerado o mais importante, chama-se

    PROTAGONISTA. O protagonista de A Bela Adormecida

    ___________________________________________.

    3 Numa narrativa, em oposio ao/aos protagonista(s), aparece o

    ANTAGONISTA, personagem que rivaliza com o PROTAGONISTA.

    Geralmente o vilo. O antagonista do conto tradicional A Bela Adormecida

    ____________________________________________________________.

    4 Aqueles personagens que no adquirem tanta relevncia na narrativa so denominados

    SECUNDRIOS. So personagens secundrios:

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    II TEMPO E ESPAO

    TEMPO

    ESPAO

    DETERMINA QUANDO OS EPISDIOS DA NARRATIVA ACONTECEM.

    DETERMINA ONDE A HISTRIA ACONTECE.

    Qual a expresso, na narrativa A Bela Adormecida, que indica

    a) TEMPO? ________________________________________

    b) ESPAO? _______________________________________

    Visite o site da Educopdia.Selecione 6

    ano, aula n 6 Tempo na

    narrativa.

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    A histria A Bela Adormecia narrada a partir da imaginao do autor. inteiramenteinventada, sem o compromisso de reconstituir um fato que tenha ocorrido em determinado tempo eespao. A ATEMPORALIDADE da narrativa uma caracterstica dos contos de fadas

    Os contos de fadas no tm a funo de contar uma histria real, mas a de levar o leitor a ummundo encantado onde, por exemplo, um rei anda nu achando que est de roupa nova, em Aroupa nova do imperador, um patinho considerado feio transforma-se num lindo cisne, em OPatinho Feio e uma bela jovem, para salvar o pai, aceita morar com um monstro e aprende a am-lo, em A Bela e a Fera.

    V Sala de Leitura e leia esses contos, ou selecione outros contos de fadas para a sua leitura.

    cliparte No seu Material Pedaggico de Histria, voc ter contato tambm com a narrativa histrica.

    Glossrio: TEMPORALIDADE (TEMPO) X ATEMPORALIDADE (AUSNCIA DE TEMPO DEFINIDO)

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    III NARRADOR

    O narrador uma espcie de testemunha de tudo o que ocorre, capaz de nosrevelar as atitudes dos personagens, o que pensam e sentem.

    O narrador-observador conta a histria do lado de fora, ou seja, semparticipar dela. Tem, como caracterstica, a neutralidade (narrador imparcial) eno vivencia as aes dos personagens, mas conhece todos os fatos vividos poreles. O texto narrado em terceira pessoa (ele/ela).

    Um outro tipo de narrador o narrador-personagem. Aquele que conta ahistria na primeira pessoa (eu), fazendo parte dela. Sua maneira de contar fortemente marcada por caractersticas subjetivas e emocionais.

    Com base no estudo acima e no Fique Ligado!, identifique o foco narrativode A Bela Adormecida.

    a) O texto narrado em ________________________________.

    b) Sublinhe, no texto, um trecho que comprove a sua resposta.

    Para caracterizar um personagem, o narrador apresenta-nos alguns traosfsicos ou psicolgicos. Quanto aos psicolgicos, que fazem parte do ladoemocional do personagem, muitas vezes, precisamos identific-los, por meio datrama da histria.

    Foco narrativo a posio tomada pelo

    narrador ao contar uma histria. Nos contos de fadas, geralmente, o texto narrado em 3 pessoa. Neste caso,

    est confirmado o narrador-observador.

    CARACTERSTICAS FSICAS CARACTERSTICAS PSICOLGICAS

    Traos fisionmicos aparncia de

    uma pessoa.

    Traos psicolgicos de carter, de

    personalidade, de comportamento.

    PERSONAGEM

    !!!FIQUE LIGADO

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    Visite o site da Educopdia.Selecione 6

    Ano, aula n 3 Foco narrativo: protagonistas e antagonistas.

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    SUBSTANTIVO SUBSTANTIVO

    A profecia da r se realizou, e nasceu uma linda menina. (4 pargrafo)

    Houve uma grande festa no reino e o casal viveu feliz para sempre. (ltimo pargrafo)

    SUBSTANTIVOS

    AGORA, VOC EST CONVIDADO A IDENTIFICAR COMO OS PERSONAGENS SOCARACTERIZADOS NO CONTO A BELA ADORMECIDA E, AO MESMO TEMPO, A RECONHECER DUASIMPORTANTES CLASSES DE PALAVRAS: O SUBSTANTIVO E O ADJETIVO.

    As palavras, em Lngua Portuguesa, so classificadas de acordo com as funes exercidas dentro de umcontexto. H palavras que funcionam em uma frase como elemento ncleo elemento principal. Estaspalavras so os SUBSTANTIVOS.

    Releia esses trechos retirados da narrativa:

    Na caracterizao dos personagens, utilizamos palavras classificadas como ADJETIVOS, pois qualificam,isto , do qualidade aos nomes a que se referem. Esto sempre relacionados a um substantivo ou pronome.

    Observe os ADJETIVOS utilizados na caracterizao de Bela Adormecida:

    Enquanto isso, as promessas favorveis das boas fadas se cumpriam, pois a princesa era LINDA, MODESTA,PRESTATIVA, GENTIL e INTELIGENTE e todos que a viam ficavam encantados. (12 pargrafo)

    Repare que outros trs ADJETIVOS foram utilizados nesse trecho: FAVORVEIS para caracterizarPROMESSAS (SUBSTANTIVO); BOAS para caracterizar FADAS (SUBSTANTIVO) e ENCANTADOS paraindicar como ficavam TODOS (PRONOME).

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    Ao longo da narrativa, os personagens receberam outras caracterizaes. Vejamos:

    SUBSTANTIVO palavra com quedesignamos ou nomeamosa) seres em geral, animados ou inanimados,visveis ou no;b) aes, estados, sentimentos, desejos.A palavra SUBSTANTIVO vem do latimsubstare, que significa ser o sustentculo, osuporte, a base, a essncia.

    ADJETIVO essencialmente umqualificador do substantivo. O adjetivo utilizado para caracterizar os seres, os objetosou as noes substantivas.

    Lembre-se: AD um prefixo de origemlatina que significa aproximao.

    Adjetivo: prximo, junto do substantivo.

    ADJETIVO

    ADJETIVO

    BOAS FADAS (12 pargrafo)

    R ENCANTADA (2 pargrafo)

    SUBSTANTIVO

    SUBSTANTIVO

    SUBSTANTIVO

    E para caracterizar o prncipe? Qual foi o ADJETIVO utilizado?Visite o site da Educopdia.

    Selecione 6 Ano, aula n 7

    Artigos, substantivos e

    adjetivos.

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    JOVEM PRNCIPE (22 pargrafo)

    ADJETIVO

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    UMA SENHORA BEM VELHINHA (14 pargrafo)

    Sistematizando...

    AGORA, COM VOC!!!

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    OBSERVE AS RELAES DE CONCORDNCIA ENTRE OS ADJETIVOS E OS SUBSTANTIVOS.

    VAMOS UTILIZAR ALGUMAS EXPRESSES PRESENTES EM A BELA ADORMECIDA.

    ADJETIVO

    FEMININO SINGULAR

    SUBSTANTIVOFEMININO

    SINGULAR

    luxuosa banheira

    SUBSTANTIVO

    MASCULINO PLURAL

    ADJETIVOMASCULINO PLURAL

    cavalos imveis

    SUBSTANTIVO

    FEMININO PLURAL

    ADJETIVO

    FEMININO PLURAL

    lindas flores

    SUBSTANTIVO

    MASCULINO SINGULAR

    ADJETIVOMASCULINO SINGULAR

    salo nobre

    Visite o site da Educopdia.

    Selecione 6 Ano, aula n 8

    Concordncia Nominal.

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    Leia uma verso cmica de um episdio do conto de fadas A Bela Adormecida e... divirta-se!

    1 No primeiro quadrinho, a expresso smack foi utilizada com que inteno?

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2 Qual o par SUBSTANTIVO/ADJETIVO utilizado pela princesa para se referir ao prncipe?

    _______________________________________________________________________________________

    3 Como o prncipe reagiu pergunta feita pela princesa, no segundo quadrinho?

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    4 O que torna o texto engraado?

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    Voc conhece a cantiga de roda A Linda Rosa Juvenil? A letra desta cano de nossorepertrio cultural conta uma histria que remete ao conto de fadas dos irmos Grimm queacabamos de ler.

    A LINDA ROSA JUVENIL

    A linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil,A linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil...Vivia alegre a cantar, a cantar, a cantar, Vivia alegre a cantar, a cantar...Um dia a feiticeira m, muito m, muito m,Um dia a feiticeira m, muito m...Adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim,Adormeceu a Rosa assim, bem assim...No h de acordar jamais, nunca mais, nunca mais,No h de acordar jamais, nunca mais...O tempo passou a correr, a correr, a correr,O tempo passou a correr, a correr...O mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor,O mato cresceu ao redor, ao redor...Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei,Um dia veio um belo rei, belo rei...E despertou a Rosa assim, bem assim, bem assim,E despertou a Rosa assim, bem assim...E ficou tudo bem feliz, bem feliz, bem feliz,E ficou tudo bem feliz, bem feliz...

    qdivertivo.com.br

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    Vamos comparar o conto de fadas A Bela Adormecida e a cano A Linda Rosa Juvenil, quanto estrutura e ao contedo? Registre, nas linhas abaixo, as semelhanas e as diferenas observadas.

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    Flvio de Souza inspira-se em A Bela Adormecida e escreve uma verso moderna do conto defadas.

    Leia o texto O prncipe desencantado e observe as diferenas entre ele e o conto A BelaAdormecida.

    O PRNCIPE DESENCANTADOFlvio de Souza

    O primeiro beijo foi dado por um prncipe em uma princesa que estava dormindo encantada havia cem anos.Assim que foi beijada, ela acordou e comeou a falar:

    PRINCESA Muito obrigada, querido prncipe. Voc por acaso solteiro?

    PRNCIPE Sim, minha querida princesa.

    PRINCESA Ento ns temos que nos casar, j! Voc me beijou, e foi na boca, afinal de contas no ficabem, no mesmo?

    PRNCIPE ... querida princesa.

    PRINCESA Voc tem um castelo, claro.

    PRNCIPE Tenho... princesa.

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    PRINCESA E quantos quartos tem o seu castelo, posso saber?

    PRNCIPE Trinta e seis.

    PRINCESA S? Pequeno, hein! Mas no faz mal, depois a gente faz umas reformas... deixa eu pensarquantas amas eu vou ter que contratar... umas quarenta eu acho que d!

    PRNCIPE Tantas assim?

    PRINCESA Ora, meu caro, voc no espera que eu v gastar as minhas unhas varrendo, lavando epassando, no ?

    PRNCIPE Mas quarenta amas!

    PRINCESA Ah, eu no quero nem saber. Eu no pedi para ningum vir aqui me beijar, e j vou avisandoque quero umas roupas novas, as minhas devem estar fora de moda, afinal passaram-se cem anos, no mesmo? E quero uma carruagem de marfim, sapatinhos de cristal e... e... joias, claro! Eu quero anis,pulseiras, colares, tiaras, coroas, cetros, pedras preciosas, semipreciosas, pepitas de ouro e discos de platina!

    PRNCIPE Mas eu no sou o rei das Arbias, sou apenas um prncipe...

    PRINCESA No me venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo e voc veio e mebeijou e agora vai querer que eu ande a como uma gata borralheira? No, no e no, e outra vez no e maisuma vez no!

    Tanto a princesa falou que o prncipe se arrependeu de ter ido l e beijado. Ento teve uma ideia. Esperoua princesa ficar distrada, se jogou sobre ela e deu outro beijo, bem forte. A princesa caiu imediatamente emsono profundo, e dizem que at hoje est l, adormecida. Parece que a notcia se espalhou, e os prncipespassam correndo pela frente do castelo onde ela dorme, assobiando e olhando para o outro lado.

    SOUZA, Flvio de. Prncipes e princesas, sapos e lagartos histrias modernas de tempos antigos. So Paulo: FTD, 1989.

    Glossrio: gata borralheira - personagem de um dos contos de fadas bastante conhecido.

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    O DILOGO se

    caracteriza pela reproduo

    da fala. No texto escrito, esta

    interlocuo (dilogo)

    representada por sinais

    especficos de pontuao:

    dois pontos (introduz o

    dilogo), ponto de

    interrogao (indica as

    perguntas feitas no dilogo)

    e travesso (introduz a fala

    de um personagem).

    ESTUDO DO TEXTO

    1 Quanto estrutura, voc observou que este texto difere dosapresentados at agora? Ele organizado em dilogos. Que marcaslingusticas comprovam isso?

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2 Que argumentos a princesa utiliza para pressionar o prncipe a secasar com ela, atendendo s exigncias feitas?

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3 Qual o efeito de sentido da repetio

    a) da palavra no na fala da princesa No, no e no, e outra vezno e mais uma vez no!?

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    b) das reticncias nas respostas do prncipe: ... querida princesa. e Tenho... princesa.?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4 Como o prncipe conseguiu escapar do compromisso de se casar com aquela princesa?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5 O prncipe desencantado um conto de fadas moderno.a) Compare o comportamento do prncipe do conto de fadas tradicional A Bela Adormecida com o doprncipe de O prncipe desencantado.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    b) E quanto ao comportamento da princesa? Que diferenas voc observou entre os dois contos?

    _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    6 No desfecho da narrativa, ficamos sabendo que (...) os prncipes passam correndo pela frente docastelo onde a princesa dorme, assobiando e olhando para o outro lado.. Com base na narrativa, por quevoc acha que os prncipes assumiram esta atitude?

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    7 Releia o trecho abaixo, identifique os SUBSTANTIVOS que indicam os desejos da princesa e encontre-os no caa-palavras.

    PRINCESA Ah, eu no quero nem saber. Eu no pedi para ningum vir aqui me beijar, e j vou avisandoque quero umas roupas novas, as minhas devem estar fora de moda, afinal passaram-se cem anos, no mesmo? E quero uma carruagem de marfim, sapatinhos de cristal e... e... joias, claro! Eu quero anis,pulseiras, colares, tiaras, coroas, cetros, pedras preciosas, semipreciosas, pepitas de ouro e discos deplatina!

    T I A R A S G C O R O A S P L O I U T D J K C

    P N I R B C O S W S A N E I S I N I A I J B O

    Z P I L R E B P P E P I T A S D E O U S O P L

    P F J U A T E E S A P A T I N H O S Y C I N A

    K S A X Y R I W H O S D F C T I Y T U O A V R

    T C V W I O C Q O C A R R U A G E M R S S A E

    B C S S K S A W Q P U L S E I R A S R R U R S

    S P E D R A S P V E R I W S Q R O U P A S A A

    Voc conhece os famosos personagens criados por Monteiro Lobato, escritorbrasileiro considerado o pai de nossa literatura para crianas?

    No livro As melhores histrias em quadrinhos do Stio do Picapau Amarelo Contos de Fadas, Emlia, uma boneca de pano, irreverente e mandona, ao serdesafiada a contar uma histria nova, inspira-se em A Bela Adormecida esurpreende o grupo com sua criatividade.

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    LEIA E DIVIRTA-SE!

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    1 Na histria em quadrinhos Felizes parasempre!, foram utilizadas algumas expressespopulares. Localize os trechos retirados das falasde alguns personagens e explique o sentido dasexpresses destacadas.

    a) Pois se preparem que eu vou contar umaque o suco dos sucos!

    ________________________________________________________________________________

    b) Nunca! Nem que a porca tora o rabo!

    ________________________________________________________________________________

    c) Vocs no entenderam? A princesa vai bateras botas!

    ________________________________________________________________________________

    d) Porque no d pra negar que voc sabecontar boas histrias pra boi dormir!.

    ________________________________________________________________________________

    LOBATO, MONTEIRO. AS MELHORES HISTRIAS EM QUADRINHOS DOSTIO DO PICAPAU AMARELO: CONTOS DE FADAS. SO PAULO, GLOBO,2010. (COLEO HQS DO STIO DO PICAPAU AMARELO)

    ESTUDO DO TEXTO

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    2 Emlia, desafiada, por tia Nastcia, comea a contar uma histria e utiliza uma expresso especfica detempo, que, em geral, introduz um conto de fadas. Identifique essa expresso e envolva-a, na histria emquadrinhos.

    3 Nas histrias em quadrinhos, os bales contm a fala dos personagens e apontam para aquele que fala.Voc reparou que alguns trechos no aparecem dentro dos bales? Por que isso acontece?

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4 Releia a cena:

    a) Com que inteno a expresso Qu! Qu! Qu! foi utilizada?

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    b) E o ponto de interrogao acima da cabea da Cuca? O que ele nos indica?

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Emlia recriou um conto de fadas. Agora, a sua vez! Experimente!

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    Flvio de Souza, em O prncipe desencantado e Emlia, na histria em quadrinhos Felizes parasempre recriaram o conto de fadas tradicional A Bela Adormecida. Voc est convidado a fazer omesmo!

    Escolha um conto de fadas de sua preferncia e reescreva a histria. Voc deve manter algumasemelhana com o conto original e surpreender os leitores com o enredo ou desfecho. D um ttulo asua produo. Use sua criatividade e mos obra!

    Se desejar, pode convidar um colega para auxili-lo. Lembre-se de combinar tudo com o seuProfessor.

    ESPAOCRIAO

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    No conto de fadas A princesa e o sapo, de Jacob e Wilhelm Grimm, um sapoteve xito, at se casou com uma linda princesa!

    Vamos leitura de uma das verses desse conto! Esta verso faz parte da coleoContos de Papel, que traz diferentes contos de fadas. Se voc quiser conhecer outrashistrias, procure a coleo na Sala de Leitura da sua escola. Voc vai se divertir!

    A PRINCESA E O SAPO

    Havia um rei cuja nica filha possua uma beleza radiante como o sol. Por ser muito jovem e mimada, aprincesinha tornou-se uma jovem cheia de caprichos.

    No dia do seu aniversrio, o pai presenteou-a com um maravilhoso pingente de ouro, em forma de corao.[...]Perto do palcio real, havia uma grande floresta onde a princesa costumava passear todas as tardes.[...]Um dia, a jovem ps-se a jogar pedrinhas e folhas secas nas guas do rio.Esteve brincando assim distrada durante longo tempo. Quando cansou, pegou seu pingente de ouro do

    pescoo e ficou a admir-lo, segurando-o entre as mozinhas delicadas.Mas, sem querer, deixou que o pequeno corao lhe escapasse das mos e casse na gua.A jovem procurou a pequena joia em vo. Desiludida, comeou a chorar de fazer d. At que, de repente,

    ouviu uma voz que dizia: O que aconteceu, princesa? Qual a razo para um choro to desesperado assim?A jovem voltou-se e viu um sapo. Diga-me! insistiu o sapo. Posso ajud-la?Aos prantos, a princesinha contou que o coraozinho de ouro que ganhara do pai havia sumido nas guas

    do riacho.O sapo prometeu encontrar a joia. Mas exigiria algo em troca. Pea o que quiser, mas traga-me o pingente de volta! pediu a jovem.

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    [...]Para obter novamente seu precioso corao, a princesa fingiu que concordava e jurou que atenderia ao

    pedido do sapo. Mas ficou imaginando uma maneira de livrar-se dele.Feito o juramento, o sapo mergulhou no rio e retornou, logo depois, com o pequeno corao.Aproximou-se da princesa e, delicadamente, depositou a joia a seus ps.A moa apanhou o pingente e, mais que depressa, saiu em disparada, deixando o sapo feito bobo, sem

    poder acompanh-la.O pobre coitado ficou amargurado da vida e voltou para a beira do rio, pensando no que fazer.No dia seguinte, estando mesa com o pai para almoar, a jovem comeou a ouvir pequenas pancadas na

    porta e uma voz que pedia: Abra a porta, princesa! Exijo que cumpra o que me prometeu!Era o sapo que viera cobrar a promessa feita.Ao ver aquela confuso, o rei quis saber de que se tratava.Envergonhada, a princesa confessou ao pai como enganara o sapo para recuperar o pingente de ouro.O rei era um homem bom e justo. Por isso mesmo, no gostou nem um pouquinho da atitude da filha. Apesar da aparncia feia, o sapo ajudou-a num momento difcil, minha filha! Ordeno que cumpra a sua

    promessa.A princesinha j estava mesmo arrependida. Abriu a porta e acolheu o sapo.E assim os dois comearam uma convivncia incomum, porm amigvel.Com o tempo, ficaram to amigos que a princesinha j no fazia mais nada sem ouvir os sbios conselhos

    do sapo.At que um dia, o bichinho adoeceu gravemente, deixando a jovem aflita. D-me um beijo de adeus! pediu o sapo.A princesa no conseguiu negar-se a um pedido to comovente. Ergueu o sapo nas mos, colocando-o em

    sua cama macia. Em seguida, abaixou-se e encostou ligeiramente os lbios sobre a sua pele rugosa.

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    Para seu espanto, o sapo virou um belo prncipe, que lhe contou como uma bruxa m e invejosa otransformara em sapo. Com o afeto da princesa, o encanto se desfez e o prncipe voltou ao normal.

    Depois disso, os jovens se casaram e foram felizes.

    ADAPTADO. A princesa e o sapo. So Paulo, FTD, 2006.

    ESTUDO DO TEXTO

    1 Que expresses foram utilizadas para

    a) caracterizar a princesinha, no primeiro pargrafo do texto?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    b) indicar onde a princesa costumava passear todas as tardes? ______________________________________

    c) expressar quando a princesa deixou o pequeno corao escapar-lhe das mos? _______________________

    2 O sapo acompanhou o desespero da princesa e prometeu encontrar a joia. O que ele exigiu em troca?

    __________________________________________________________________________________________

    3 Como explicado o fato de o prncipe ter assumido o aspecto de um sapo por todo aquele tempo?

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    4 Justifique

    a) o uso do adjetivo pobre coitado para se referir ao sapo no trecho O pobre coitado ficou amargurado davida e voltou para a beira do rio, pensando no que fazer. (21 pargrafo).

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    b) o par substantivo / adjetivo convivncia incomum, no trecho E assim os dois comearam umaconvivncia incomum, porm amigvel.

    _________________________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________________________

    5 Neste conto de fadas, tambm h um elemento de transformao da situao inicial para a situao final doconto.

    a) Qual o elemento de transformao do conto A princesa e o sapo?

    _________________________________________________________________________________________

    b) Qual a funo deste elemento de transformao no enredo?

    _________________________________________________________________________________________

    Vamos conhecer uma princesa diferente das que aparecem nos contos de fadas uma princesa que buscava um prncipe encantado para ser feliz para sempre!.Trata-se de uma verso moderna do conto de fadas A BELA ADORMECIDA, escritopor Batrice Garel e Muzo.

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    A PRINCESA ROSA-CHOQUEBatrice Garel e Muzo

    Do alto da torre de seu castelo, a princesa Rosa-Choque sonhava com o prncipe encantado. Como vou encontr-lo? perguntou ela, suspirando. A Bela Adormecida, a Cinderela, a Branca de Neve,

    todas elas se casaram com o prncipe de seus sonhos. O que elas fizeram?Rosa Choque foi perguntar sua fada-madrinha. E ela lhe respondeu num tom misterioso: Tudo o que posso lhe dizer que antigamente os prncipes apareciam para salvar as princesas que corriam

    perigo.A princesa pensou, pensou... Tenho uma ideia! exclamou ela. Vou pedir ao velho drago, que mora no meio da floresta, para me

    raptar. Assim, vou correr perigo!Rosa-Choque foi imediatamente encontrar o drago e lhe contou o que desejava. O drago respirou fundo: Ah! Estou velho e cansado demais para raptar voc. Mas se me der um tablete de chocolate, talvez eu

    consiga lanar uma chama ou duas. Combinado! disse Rosa-Choque.O drago rugiu e com muito esforo lanou uma chama. tudo o que posso fazer disse ele. Socorro! Socorro! gritou a princesa.No demorou muito e se ouviu um barulho bem alto de algum gritando.

    [...]MUZO & GAREL, Batrice. A princesa Rosa-Choque. So Paulo, Escala Educacional, 2006.

    Que barulho foi esse? Teria a princesa encontrado o to sonhado prncipe?Voc poder conhecer o final dessa histria, procurando na Sala de Leitura

    o livro A PRINCESA ROSA-CHOQUE.

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    ESPAOCRIAO

    Voc pode escrever o final da histria da princesa Rosa-Choque. Mas, antes, planeje o seu texto: aprincesa encontrou o prncipe? O que aconteceu depois? Eles viveram felizes para sempre?

    Lembre-se de que o seu texto no ter ttulo, afinal voc est dando continuidade a uma histria.Antes de apresent-lo ao seu Professor, faa a reviso de sua produo. Cuide da pontuao e daortografia e, sempre que precisar, consulte o dicionrio. Caso deseje, convide um colega para auxili-lo na realizao da atividade.

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    O enredo de uma narrativa constitudo

    pelo conjunto de episdios que se encadeiam, num

    determinado tempo e num determinado

    ambiente, motivados por conflitos.

    MAIS UM ELEMENTO DA NARRATIVA O ENREDO

    Numere os fatos de A princesa Rosa-Choque na ordem em que ocorrem.

    Responda s questes propostas e volte ao texto, sempre que considerar necessrio.

    1 A princesa Rosa-Choque no conviveu com a Bela Adormecida, Cinderela e Branca de Neve. Comoento a princesa conhece a histria de princesas que se casaram com o prncipe de seus sonhos?Comprove sua resposta com um trecho do texto.

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    !!!FIQUE LIGADOO drago rugiu e com muito esforo lanou uma chama.

    Do alto da torre de seu castelo, a princesa Rosa-Choque sonhavacom o prncipe encantado.

    Rosa-Choque foi imediatamente encontrar o drago e lhe contou oque desejava.

    No demorou muito e se ouviu um barulho bem alto de algumgritando.

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    Preencha o quadro a seguir, comparando o conto de fadas tradicional A princesa e o sapocom o conto moderno A princesa Rosa-Choque.

    2 No trecho do 2 pargrafo: Como vou encontr-lo? perguntou ela, suspirando., as palavrasdestacadas substituem que termos j mencionados?

    ______________________________________________________________________________________

    3 Qual foi a estratgia utilizada pela princesa Rosa-Choque para correr perigo?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    4 Qual o efeito de sentido da repetio do verbo pensou e da utilizao das reticncias, no quintopargrafo A princesa pensou, pensou...?

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5 Quais foram os ADJETIVOS usados para caracterizar o drago?

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    6 Sublinhe, na narrativa, o trecho que nos revela o que o drago pediu princesa em troca de coloc-laem perigo.

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    ESTRUTURA DO TEXTO A PRINCESA E O SAPO A PRINCESA ROSA-CHOQUE

    PERSONAGENS

    TEMPO

    ESPAO

    ENREDO

    NARRADOR

    ELEMENTO TRANSFORMADOR

    Visite o site da Educopdia.

    Selecione a aula n 2 Elementos do texto narrativo.

    www.educopedia.com.br

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    Voc conhece a Magali, personagem das histrias em quadrinhos da Turma da Mnica, obra deMaurcio de Sousa? A principal caracterstica dessa personagem o seu apetite insacivel.

    Leia a tirinha, inspirada no conto A princesa e o sapo.

    1 Qual o efeito de sentido produzido pela expresso CHUAC!, entre o primeiro e o ltimo quadrinho dotexto?

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    2 O que gera humor nesta tirinha?

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    Agora que voc j leu os contos de fadas clssicos e modernos, vamos nos divertir e aprender maisa respeito das histrias em que os animais so personagens, falam e reagem como seres humanos asfbulas. Essas narrativas tm origem na Antiguidade e procuram nos transmitir algum ensinamento.Esopo, um escravo que viveu no sculo 6 a.C, consagrou a fabula como gnero.

    Que tal ler A raposa e a cegonha, de Esopo, fbula muito conhecida em nossa literatura e que,provavelmente, voc j conhece?

    Assim como os contos de fadas, uma mesma fbula pode apresentar verses diferentes. Elas foramcontadas e recriadas. Voc encontrar esta mesma fbula escrita por La Fontaine e adaptada porinmeros autores.

    A RAPOSA E A CEGONHA

    Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma pea na outra, serviu sopa num pratoraso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre cegonha com seu bicocomprido mal pde tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposafingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa no estava do gosto da cegonha, mas a cegonha no dissenada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questo de retribuir o jantarno dia seguinte.

    Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beios de fome, curiosa para ver as delcias que a outraia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menorproblema. A raposa, amoladssima, s teve uma sada: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado defora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lio. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: No possoreclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro.

    Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.

    Esopo. Fbulas de Esopo. So Paulo, Companhia das Letrinhas, 2005.

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    ESTUDO DO TEXTO

    1 Voc j sabe que personagens so os participantes de uma narrativa: ser humano, animal, um ser fictcio

    ou objeto. Os personagens podem ter nomes ou no. Apresentarem caractersticas fsicas e psicolgicas.

    Os PERSONAGENS desta fbula so ___________________________________________________.

    Numa FBULA, os animais representam caractersticas humanas, nas suas qualidades, nos seus defeitos.

    Voc reparou que o texto A raposa e a cegonha narrado em 3 pessoa?O NARRADOR desta fbula conta a histria sem participar dela narrador-observador. Esta mais uma

    caracterstica das fbulas.

    Volte ao texto e pinte um trecho que caracterize esse tipo de narrador.

    2 Uma outra caracterstica do gnero fbula apresentar, no desfecho, uma MORAL um ensinamento.Qual a lio da fbula A raposa e a cegonha?

    ________________________________________________________________________________________

    Voc saberia dizer, com base na leitura do texto, QUANDO e ONDE, especificamente, se passa a narrativa Araposa e a cegonha?

    Nas FBULAS, o TEMPO E O ESPAO, muitas vezes, no so bem definidos, a exemplo dos contos defadas. Isso ocorre para marcar a ATEMPORALIDADE, confirmando sua tradio oral.

    TEMPO e ESPAO nas FBULAS so IMPRECISOS. Visite o site da Educopdia.

    Selecione a aula n 1 Fbulas e contos de fadas.

    www.educopedia.com.br

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    3 Qual o sentido das expresses destacadas nos trechos abaixo:

    a) Querendo pregar uma pea na outra, serviu sopa num prato raso.

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    b) Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beios de fome, curiosa para ver as delcias que aoutra ia servir.

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    4 Justifique o uso das aspas no 2 pargrafo No posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fuigrosseira com ela primeiro..

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    5 A MORAL, que aparece no final da fbula, no passa de uma opinio do narrador sobre o fato narrado.Refletindo sobre a moral de A raposa e cegonha, responda s questes abaixo.

    a) Tendo em vista os fatos narrados, por que a moral da histria Trate os outros tal como deseja sertratado.?

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    RAPOSA-DO-CAMPO

    parecida com o co, tem um pelo grosso que pode variar decor, desde o marrom ao cinza-amarelado. Quando adulta, mede 1 mde comprimento e pode pesar de 3 a 5 kg.

    A mame-raposa tem uma gestao de 55 dias, geralmentenascem de 3 a 6 pequenos filhotes, que so amamentados at 90dias. O casal cuida dos filhotes, e quando eles completam 6 meses,a famlia se separa.

    Alimenta-se de insetos, aves, pequenos mamferos, rpteis,anfbios, ovos e frutas.

    So animais noturnos e vivem sozinhos ou em pares.Emite latidos curtos para se comunicar.

    RIEDERER, Marcia. Animais da nossa terra. Florianpolis, Cuca Fresca, 2003.

    O texto a seguir traz informaes sobre a raposa-do-campo, um mamfero nativo do Brasil quehabita os campos e cerrados de Mato Grosso, Gois, Minas Gerais e So Paulo.

    Descubra algumas caractersticas desse animal aspecto fsico, reproduo, alimentao ehbitos.

    O texto que voc acabou de ler um TEXTO INFORMATIVO. Texto informativo aquele que tema funo de levar ao leitor um conjunto de dados, informaes sobre determinado assunto, pormeio de uma linguagem objetiva. So exemplos de texto informativo: uma notcia de jornal, derevista, relatrios de pesquisa cientfica, edital de concurso.

    mundodasninas.blogspot.com

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    ESTUDO DO TEXTO

    Localize as informaes no texto I que completam as frases e preencha a cruzadinha.

    1 A raposa-do-campo parecida com um

    ______________________________.

    2 A cor de uma raposa-do-campo pode variar de

    cor desde o ______________________ ao cinza-

    amarelado.

    3 Uma raposa-do-campo pode pesar de trs a

    ______________________ quilos.

    4 Da gestao de uma raposa-do-campo

    nascem de trs a __________________ filhotes.

    5 Os filhotes da raposa-do-campo so

    amamentados at ____________________ dias.

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    Os muitos povos africanos tambm criaram suas fbulas. As fbulas se constituram emparte da literatura oral, transmitida de pais para filhos. Encante-se com A TROMBA DOELEFANTE, uma fbula africana, retirada do livro O papagaio que no gostava de mentiras eoutras fbulas africanas.

    A TROMBA DO ELEFANTE

    Antigamente, Ajanaku, o elefante, tinha focinho curto como todos os animais.No possua a grande tromba que tem agora e que lhe muito til, servindo de brao e mo, alm de nariz.Quando no tinha tromba, o elefante era muito curioso e gostava de saber tudo o que acontecia na floresta.Certo dia, encontrou um buraco entre as razes de uma grande rvore e, curioso como era, enfiou o nariz

    nele para saber do que se tratava.Acontece que aquele buraco era a entrada da casa de uma cobra muito grande que, vendo aquele nariz

    fuando sua casa, abocanhou-o, tentando engolir nosso pobre Ajanaku.Lamentando sua curiosidade, Ajanaku andava para trs, para no ser engolido pela cobra, que o puxava

    para dentro do buraco. Socorro! gritava Ajanaku desesperado, sentindo que no ia conseguir se livrar da grande cobra.Ouvindo seus gritos, muitos animais vieram em seu socorro e, segurando em seu rabo, puxaram com fora,

    para livr-lo da cobra.No foi fcil, mas finalmente, conseguiram salvar nosso amigo, que, de tanto ser puxado, teve seu nariz

    esticado e transformado na tromba que agora possui.No incio, Ajanaku, envergonhado de sua nova e estranha aparncia, ficou escondido dentro da floresta.Com o tempo, aprendeu a usar a tromba com muita habilidade, da forma como fazem todos os elefantes

    atualmente. Satisfeito, voltou ao convvio dos outros bichos.Um dia, o macaco, que gosta de imitar todo mundo, foi enfiar o nariz no buraco, para ver se criava uma

    tromba igual a do elefante. A cobra, que ainda morava no mesmo lugar, engoliu o macaco inteirinho, com muitafacilidade.

    por isso que, mesmo sentindo inveja, nenhum bicho nunca mais tentou imitar o elefante para ficar comuma tromba igual a dele.

    ADAPTADO. MARTINS, Adilson. O papagaio que no gostava de mentiras e outras fbulas africanas. Rio de Janeiro, Pallas, 2008.

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    Leia as outras fbulas do livro O papagaio que no gostava de mentiras e outrasfbulas africanas.

    Selecione uma para ser lida na RODA DE LEITURA organizada em sua sala deaula. Pea a seu PROFESSOR para marcar o dia.

    Lembre-se de discutir com o grupo a moral da fbula escolhida por voc.

    ESTUDO DO TEXTO

    1 Retire do texto a expresso que registra quando os fatos aconteceram.

    ___________________________________________________________________________________________

    2 Por que uma cobra enorme tentou engolir o pobre Ajanaku?

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    a) Como Ajanaku conseguiu livrar-se?

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    3 Qual o preo pago pela curiosidade do elefante?

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    4 Conte o que aconteceu com o macaco quando decidiu adquirir tambm uma tromba.

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    5 Em grupo, discuta os ensinamentos que o texto nos apresenta. Liste-os abaixo.

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    6 - Apresente as caractersticas que identificam o texto como uma FBULA.

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    De acordo com a fbula A tromba do elefante:Antigamente, Ajanaku, o elefante, tinha focinho curto como todos os animais.No possua a grande tromba que tem agora e que lhe muito til, servindo de brao e mo,

    alm de nariz.Consulte os livros de Cincias de sua Sala de Leitura ou o seu PROFESSOR de Cincias e descubra

    as funes da tromba para a vida do elefante.

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    ESPAO PES UISA

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    Vamos escrever uma pequena fbula? Para isso, voc dever: pensar na moral da histria um ensinamento que deseja transmitir, definir os animais que participaro da histria (personagens); criar situao(es) que ser(o) vivida(s) por eles.Lembre-se de dar um ttulo ao seu texto.Aqui, voc o autor! Vamos l! Mostre todo o seu talento!Se desejar, convide um colega para realizar a atividade com voc. Combine tudo com o seu

    Professor.

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    Este espao para voc pensar a respeito de suas experincias no6 Ano.

    O que voc achou do trabalho desenvolvido nesse bimestre?O que foi positivo? O que voc mudaria? E de que voc no gostou? Por qu?

    DEIXE AQUI O SEU RECADO!

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    VALORES E ATITUDES SEMPRE QUASESEMPRE

    RARAMENTE NUNCA

    Fui assduo.

    Fui pontual.

    Fui organizado com meus deveres,registros, material para as aulas.Respeitei compromissos assumidos,cumprindo os prazos.Demonstrei interesse pelos assuntostratados.Colaborei positivamente com meu grupo.

    Dei minha opinio.

    Respeitei a opinio dos outros.

    Participei das atividades propostas peloProfessor.

    Procurei cultivar a amizade, relacionando-me bem com os colegas.Respeitei as regras da escola e do meugrupo.Fui perseverante (no desisti diante dasdificuldades).

    Minhas aes neste 1 bimestre...i

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