lorazepam e alprazolam

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BENZODIAZEPÍNICOS Lorazepam e Alprazolam

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Page 1: LORAZEPAM E ALPRAZOLAM

BENZODIAZEPÍNICOSLorazepam e Alprazolam

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BENZODIAZEPÍNICOSOs benzodiazepínicos (BDZ) são drogas relativamente

seguras, a não ser quando usados em combinação com o álcool ou outros depressores do SNC.

Todos os benzodiazepínicos possuem propriedades farmacológicas similares, não havendo evidência que haja um agente superior aos demais como ansiolítico.

Ação: Potencialização do ácido gama-aminobutírico (GABA), principal neurotransmissor inibitório do SNC,

no sistema límbico.

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BENZODIAZEPÍNICOS

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BENZODIAZEPÍNICOS

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BENZODIAZEPÍNICOS

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LORAZEPAM - DESCRIÇÃO

Lorazepam, um agente ansiolítico, é um 1,4-

benzodiazepínico, com o nome químico 7-cloro-5-(o-

clorofenil)-1,3-diidro-3-hidroxi-2H-1,4-benzodiazepin-2-ona.

Lorazepam é um pó cristalino branco ou quase branco,

praticamente inodoro. Praticamente insolúvel em água;

muito pouco solúvel em álcool; pouco solúvel em

clorofórmio, muito pouco ou pouco solúvel em

diclorometano.

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LORAZEPAM - INDICAÇÕES

Distúrbios por ansiedade.

Ansiedade associada com depressão mental.

Sintomas de supressão alcoólica aguda.

Insônia por ansiedade ou situação passageira de

estresse.

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LORAZEPAM – MECANISMO DE AÇÃO

Lorazepam é um benzodiazepínico que interage com o

complexo receptor de benzodiazepínicos-ácido gama-

aminobutírico (GABA) e aumenta a afinidade pelo GABA.

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LORAZEPAM – POSOLOGIA

Posologia

Adultos, ansiolítico: 1 a 3mg 2 a 3 vezes ao dia.

Sedativo hipnótico: 2 a 4mg como dose única ao

Deitar.

Em pacientes idosos: 1 a 2mg ao dia em doses

fracionadas, com aumento da dose

conforme a tolerância e necessidade.

Ampolas - via IM: 0,05mg/kg até um máximo de 4mg.

Via IV - inicial: 0,044mg/kg ou 1 dose total de 2mg.

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LORAZEPAM – FARMACODINÂMICA

Entre as conseqüências farmacodinâmicas das ações

agonistas dos benzodiazepínicos estão efeitos

ansiolíticos, sedação e redução da atividade convulsiva.

A intensidade da ação está diretamente relacionada ao

grau de ocupação do receptor benzodiazepínico.

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PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS

Absorção

A biodisponibilidade absoluta após administração oral

a indivíduos saudáveis é maior que 90.

A concentração plasmática máxima ocorre

aproximadamente 2 horas após a administração oral a

indivíduos saudáveis.

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PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS

Distribuição

O volume de distribuição é de aproximadamente 1,3

l/kg.

O lorazepam não-ligado atravessa facilmente a barreira

hemato-encefálica por difusão passiva.

A taxa de ligação do lorazepam a proteínas plasmáticas

humanas é de aproximadamente 92 na concentração de

160 ng/ml.

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PROPRIEDADES FARMACODINÂMICASMetabolismo Lorazepam é rapidamente conjugado no grupo 3-hidróxi em glicuronídeo de lorazepam, um metabólito inativo.

Eliminação A meia-vida de eliminação do lorazepam não-conjugado no plasma humano é de aproximadamente 12-16 horas.Após dose única oral de 2 mg de lorazepam marcado com [14C] a 8 indivíduos saudáveis, cerca de 88 da dose administrada foi recuperada na urina e 7 nas fezes. Aproximadamente 74 do glicuronídeo de lorazepam foi recuperado na urina.

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PROPRIEDADES FARMACODINÂMICASIdosos Os pacientes idosos geralmente respondem a doses mais baixas de benzodiazepínicos do que os pacientes mais jovens.

Insuficiência renal Estudos de farmacocinética de dose única em pacientes com insuficiência renal variando de comprometimento leve a falência total não relataram alterações significantes de absorção, depuração ou excreção de lorazepam. A hemodiálise não teve efeito significante sobre a farmacocinética do lorazepam inalterado, mas removeu significantemente o glicuronídeo inativo do plasma.

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PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS

Insuficiência hepática Não há relatos de alteração na depuração do lorazepam em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada (devida, por exemplo ahepatiteou cirrose alcoólica).

Relação concentração-efeito Os níveis plasmáticos de lorazepam são proporcionais à dose administrada. Não há evidências de acúmulo de lorazepam após a administração oral por até 6 meses.

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REAÇÕES ADVERSASOs pacientes geriátricos e debilitados; as crianças e os pacientes com doença hepática são mais sensíveis aos efeitos dos benzodiazepínicos no SNC.

A administração parenteral pode ocasionar apnéia, hipotensão, bradicardia ou parada cardíaca.

São de incidência mais freqüente: torpor ou instabilidade, sonolência, cansaço ou debilidade não habituais.Raramente se observam: confusão (por intolerância), debilidade muscular, visão turva ou outros distúrbios de visão, constipação, náuseas ou vômitos.

Sinais de superdosagem: confusão contínua, sonolência grave, agitação, bradicardia, cambaleios e debilidade grave.

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REAÇÕES ADVERSASOs pacientes geriátricos e debilitados; as crianças e os pacientes com doença hepática são mais sensíveis aos efeitos dos benzodiazepínicos no SNC.

A administração parenteral pode ocasionar apnéia, hipotensão, bradicardia ou parada cardíaca.

São de incidência mais freqüente: torpor ou instabilidade, sonolência, cansaço ou debilidade não habituais.Raramente se observam: confusão (por intolerância), debilidade muscular, visão turva ou outros distúrbios de visão, constipação, náuseas ou vômitos.

Sinais de superdosagem: confusão contínua, sonolência grave, agitação, bradicardia, cambaleios e debilidade grave.

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INTERAÇÕESO uso de antiácidos pode retardar, porém não diminuir, a

absorção;

A administração prévia de lorazepam pode diminuir a dose

necessária de um derivado da fentanila para induzir

anestesia.

O uso simultâneo com levodopa pode diminuir os efeitos

terapêuticos desta droga.

A escopolamina junto com lorazepam parenteral pode

aumentar a incidência de sedação, alucinação e

comportamento irracional.

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PRECAUÇÕESEvitar o consumo de álcool ou de outros depressores do SNC durante o tratamento.Ter precaução com os idosos, principalmente se ocorrer sonolência, enjôos, torpor ou instabilidade.A administração IV muito rápida pode produzir apnéia, hipotensão, bradicardia ou parada cardíaca.A relação risco-benefício deve ser avaliada para administração durante a gravidez, uma vez, que atravessa a placenta e pode originar depressão do SNC no neonato.Devido ao fato de excretar-se no leite materno, durante o período de lactação pode produzir sedação no recém-nascido, dificuldades na alimentação e perda de peso.

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CONTRA-INDICAÇÕESA relação risco-benefício deve ser avaliada na presença de intoxicação alcóolica grave,Coma ou choque,Antecedentes de abuso ou dependência de drogas,Glaucoma de ângulo fechado,Disfunção hepática ou renal,Hipoalbuminemia,Depressão mental grave,Miastenia grave,Porfiria,Psicose eDoença pulmonar obstrutiva crônica grave.

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ALPRAZOLAM - INDICAÇÕESTratamento de estados de ansiedade, cujos sintomas podem variavelmente incluir ansiedade, tensão, medo, apreensão, intranqüilidade, dificuldades de concentração, irritabilidade, insônia e/ou hiperatividade neurovegetativa, resultando em manifestações somáticas variadas;Tratamento dos estados de ansiedade associados com outras manifestações como a abstinência ao álcool;Tratamento do transtorno do pânico com ou sem agorafobia.O Alprazolam não deve ser administrado a pacientes com sintomas psicóticos.

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ALPRAZOLAM - DESCRIÇÃO

Alguns nomes comerciais:

Altrox®

Apraz®

Frontal®

Tranquinal®.

Apresentação:

Comprimidos com 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg ou 2 mg.

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ALPRAZOLAM - DESCRIÇÃOTranstornos de ansiedadeAs doses habituais variam de 0,25 a 0,5 mg administradas três vezes ao dia. A dose diária máxima recomendada é de 4 mg.

Transtorno do pânicoA dose inicial é de 0,5 mg, administrada à noite. De acordo com a resposta do paciente, ajustes na posologia podem ser necessários, com incrementos de 1 mg a cada 3 ou 4 dias. Com o aumento da posologia deve se efetuar o fracionamento das doses. A dose diária máxima recomendada é de 10 mg/dia.

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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

As benzodiazepinas, incluindo ALPRAZOLAM,

produzem efeitos depressores do sistema nervoso

central quando co-administrados com drogas tais como

barbitúricos, álcool ou anti-histamínicos ou outros

benzodiazepínicos.

Carcinogênese: nenhuma evidência de potencial

carcinogênico foi observada em camundongos durante

um estudo de 24 meses com ALPRAZOLAM.

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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSASEm vários estudos foi sugerido um risco de malformações congênitas associadas com tranqüilizantes menores (clorodiazepóxido, diazepam e meprobamato) durante o primeiro trimestre de gravidez.

Em vista de o uso destas drogas se constituir raramente em um caso de urgência, a administração de ALPRAZOLAM durante a gravidez deve sempre ser evitada. Deve-se considerar a possibilidade de a paciente potencialmente fértil estar grávida na época da instituição da terapia.

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EFEITOS COLATERAISOs efeitos colaterais, se ocorrerem, são geralmente observados no início da terapia e desaparecem, usualmente, com a continuação do tratamento ou redução da dosagem.

O efeito colateral mais comum verificado com ALPRAZOLAM foi a sonolência.

Os efeitos colaterais menos freqüentes foram, aturdimento, visão turva, desordens de coordenação, vários sintomas gastrintestinais e manifestações neurovegetativas.

A exemplo de outras benzodiazepinas, reações paradoxais como estimulação, agitação, dificuldades de concentração, confusão, alucinações ou outros efeitos adversos de comportamento podem se apresentar em raras ocasiões e ao acaso. Pode ainda ocorrer prurido, incontinência ou retenção urinária, alterações de libido e irregularidades menstruais.

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SUPERDOSAGEMAtaxia e sonolência.

Indica-se a indução do vômito e/ou lavagem gástrica.

Como em todos os casos de superdosagem, a respiração,

as pressões sangüíneas e do pulso devem ser monitorizadas e

apoiadas por medidas gerais, quando necessário.

Pode-se administrar fluidos intravenosos mantendo-se

ventilação adequada para as vias respiratórias.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

P.R. Vade-mécum 2004/2005