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Publicação com informações referentes ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Empresário LOJISTA 1novembro 2010

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

PLANEJAR PARA CRESCER

51ª CONVENÇÃO NACIONAL

AUTOMAÇÃO COMERCIAL

RECURSOS HUMANOS

ATENDIMENTO

TERMÔMETRO DE VENDAS

OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 9263-5854 / 8860-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes

EXPEDIENTE

MENSAGEM DO

PR

ESID

EN

TE

“Feirinhas” prejudicam lojistas

Não bastassem os camelôs concorrendo desigualmente com o comércio estabelecido, os lojistas do Rio enfrentam também as chamadas “feirinhas”.

A Prefeitura e o Governo do Estado tão exigentes com o comércio que paga impostos, deixam os que participam das feirinhas, principalmente as de bebês e de gestantes, ignorarem suas obrigações tributárias e trabalhistas.

O Sindilojas-Rio, através de sua Câmara Setorial de Lo-jistas de Moda Infantil, e o CDLRio vêm, há anos, manten-do contatos com o Governo Municipal do Rio, objetivando o estabelecimento de normas para o funcionamento des-sas “feirinhas”.

Não há propósito de impedir a ocorrência desses even-tos comerciais, mas apenas regulamentá-las, estabelecendo normas de funcionamento, como número de feiras, locais e tipos. Foi elaborado projeto de lei nº 1990/04, no qual é restringida a realização de “feirinhas” a uma única vez por ano num mesmo local. Até o momento o referido projeto de lei não foi ao plenário da Câmara de Vereadores.

No mesmo ano de 2004, o então Prefeito Cesar Maia assinou o Decreto nº 24.411/04, que condiciona a autori-zação de feiras promocionais no Rio aos critérios de con-veniência e oportunidade.

Em outra ação, o Sindilojas-Rio propôs e a Secretaria de Fazenda aprovou a edição de resolução constituindo comissão integrada pela Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização da Prefeitura do Rio e entidades represen-tativas do comércio, entre as quais o Sindilojas-Rio e o CDLRio, que opinaria sobre a concessão das “feirinhas”. Na prática, a Comissão estudaria o impacto negativo das feiras ou eventos promocionais, subsidiando, assim, as decisões nos pedidos de funcionamento.

Em 2007, foi editado o Decreto 27.776/07, estabelecen-do que os locais de cada “feirinha” só poderiam sediá-las uma vez por ano. Com base nesse Decreto, o Sindilojas-Rio conseguiu que a Prefeitura negasse alvará para a Expo Bebê e Gestante, pois no mesmo ano estaria repetindo o local.

Infelizmente, o atual Prefeito assinou o Decreto nº 30.869/09, de julho de 2009, revogando o que regula-mentava a ocorrência de feiras e eventos promocionais.

O Sindilojas-Rio e o CDLRio, contudo, continuarão na defesa dos lojistas, principalmente os de moda infantil. Com o apoio da Vereadora Andrea Gouvêa Vieira esperam reverter a situação em favor dos varejistas estabelecidos, que recolhem impostos e obedecem a legislação trabalhis-ta. Inclusive que o projeto de lei nº 1990/2004, há seis anos a espera de votação, seja apreciado logo pelo plená-rio da Câmara de Vereadores desta Cidade.

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Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Empresário LOJISTA2

Planejar para crescer em vendas

As preocupações dos lojistas não devem ser apenas operacionais, mas, sim, ter relação com as atividades que colaboram diretamente com as metas de longo prazo. Assim sendo, o futuro de uma empresa pode ser decidido através do planejamento, um dos mais importantes pila-res utilizados na gestão do varejo, cujos obje-tivos devem ser bastante claros e bem defini-dos. Através do planejamento, os empresários podem elaborar planos e estipular metas, e, as-sim, definir o horizonte da empresa e as estra-

tégias que devem ser usadas no dia a dia para alcançar os objetivos desejados.

Na realidade, o planejamento é uma fer-ramenta poderosa de se antecipar ao futuro. É através deste mecanismo que os lojistas conse-guem ajustar os seus recursos em relação às incertezas que se apresentam. Com o planeja-mento, os varejistas ao invés de ficarem a mer-cê das dúvidas e inconstâncias, que costumam fazer parte de suas atividades, conseguem an-tecipar o que pode acontecer depois.

O consultor e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ulysses Reis, salienta que, infelizmente, com ex-ceção dos lojistas do setor de vestuário (que lidam com moda e são praticamente obrigados a se planejarem face às várias coleções que lançam durante o ano), a maioria dos varejistas não costuma fazer planejamento anual. Desta forma, acabam por desperdiçar dinheiro em esto-que desnecessário e fora de época, deixando de melhorar o fluxo de caixa com giro maior de mercadoria.

Ulysses Reis explica que planejar não é nenhum “bi-cho de sete cabeças”. É, simplesmente, dividir o ano em períodos que sejam capazes de atrair o consumidor para as compras, levando em consideração as datas e os atra-tivos que cada mês oferece. Mas, além do calendário pro-mocional, o consultor ressalta que é preciso estabelecer no planejamento anual outras ações como, por exemplo, manter o controle de estoque; quanto a empresa deverá investir em marketing e nas vendas (contratação de fun-cionários extras, montagem de vitrines, manutenção da loja), entre outras ações.

- Um calendário promocional bem planejado atrai ven-das, atrai a percepção do público e faz reduzir o estoque através do giro rápido das mercadorias. Mas, para isso, é preciso dar razão para o cliente ir até a loja. Uma estra-tégia é ter sempre novidades, principalmente os lojistas que lidam com o público jovem, sempre ávido por coisas novas. O importante é saber que todo planejamento pre-

cisa ter uma meta predefinida, seja ela, aumentar o valor médio das vendas numa data específica, promover liqui-dação em determinado período para atrair novos clientes etc. Enfim, é fundamental o lojista estabelecer objetivos a serem alcançados - sentencia.

Sobre a questão de adotar estratégias que envolvem investimentos em promoções de eventos, Ulysses Reis considera importante, mas alerta para que sejam sempre direcionadas ao público específico.

- É sempre bom criar eventos que atraiam os consu-midores. Existem lojas que não participam das liquida-ções promovidas pelos shoppings, preferindo investir em ações isoladas. Considero isso um grande erro, é jogar di-nheiro fora, pois deixam de aproveitar uma estratégia de mídia que atrai milhares de consumidores. Mas seja como for, em conjunto ou de forma independente, o importante é que esses eventos sejam direcionados para o público certo. Não adianta o lojista promover um grande evento para um público que não tem o perfil de sua empresa ou

“Um calendário promocional

bem planejado

atrai vendas”

Ulysses Reis,

da FGV

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Empresário LOJISTA 3novembro 2010

A diretora comercial da Rozenlândia, Rafaella Ro-que, reconhece que é de suma importância o lojista fa-zer planejamento anual, estipulando metas e definindo as estratégias a serem elaboradas. Segundo ela, ajustar os recursos em relação às incertezas da empresa e às medidas que deverão ser aplicadas, são procedimentos que não podem deixar de ser colocados em prática. De acordo com Rafaella, os lojistas, sejam eles de qualquer segmento, precisam se ajustar para não incorrerem em erros nos negócios, caso contrário, poderão amargar enormes prejuízos.

Rafaella considera vital para o crescimento do lojis-ta a elaboração do planejamento anual. Em sua opinião, essa estratégia é muito importante, principalmente em função das vendas de seu segmento ser bastante sazo-nal – o movimento se concentra no segundo semestre do ano, por ocasião do Dia das Crianças e do Natal.

- No meu caso que é o ramo de brinquedos, por exem-plo, há muitas peculiaridades como a sazonalidade. Assim sendo, para sobrevivermos no mercado, temos que investir em ações, especialmente no planejamento anual. Essa estratégia é vital para os negócios e tem nos ajudado bastante no crescimento e no sucesso de nossa empresa – diz satisfeita, a diretora comercial.

Uma das medidas adotadas no planejamento anual da Rozenlândia é começar o ano novo com o estoque baixo. De acordo com Rafaella, esse procedimento se deve em virtude do primeiro trimestre sempre registrar vendas muito fracas. Assim sendo, Rafaella explica que o ideal

é promover sempre no início de cada ano liquidações das sobras, com o objetivo de aquecer o movimento e nivelar o estoque baixo, para manter a vida financeira da empresa saudável.

- O controle de estoque se não for bem feito é per-nicioso para os negócios. Por isso, na hora de se fazer o planejamento anual devemos nos preocupar muito com o que deve ser comprado. O problema é que os importadores não conseguem se programar e na maio-ria das vezes isto dificulta as compras. Volta e meia o nosso estoque estoura por conta disso. Quantas vezes somos obrigados a preparar estoque seis meses antes, principalmente por conta do Natal, para não sermos pegos de surpresa. É claro que quanto mais próximo o estoque da venda, mais saudável fica a operação - ob-serva Rafaella Roque.

A diretora da Rozenlândia reconhece que planejar não é uma tarefa fácil, especialmente em seu ramo, uma vez que a maioria dos produtos é importada. Além de ter que levar em conta a burocracia existente para a li-beração de mercadorias, existe também a Substituição Tributária que, por obrigar o lojista ao recolhimento antecipado do IMMS, acaba por inviabilizar a formação de estoques. Outra dificuldade apontada por Rafaella quando elabora o planejamento está diretamente ligada à indústria do segmento. Rafaella conta que não há uma programação definida por parte das fábricas para fazer

“O lojista deve fazer

planejamento anual,

estipulando metas e

estratégias”

Rafaella Roque,

da Rozenlândia

que simplesmente comparece, mas não compra – alerta.

Para Ulysses Reis, a melhor época de se fazer o pla-nejamento anual é depois das festas de fim de ano, no máximo até 15 de janeiro, quando se pode fazer melhor a avaliação do comportamento das vendas e dos clien-tes durante o ano anterior.

- Creio que esta seja a melhor época para reavaliar, repensar o que foi feito e fazer um novo planejamento, sempre se levando em conta itens importantes como as datas mais fortes do segmento, as datas regionais (no sul, por exemplo, a Festa da Uva; no nordeste e no su-deste, as festas juninas), bem como as épocas de pouco movimento em que serão feitas as liquidações. E nunca se esquecer de trabalhar bem as datas de aniversário

dos clientes, já que na maioria dos ramos, mais de 30% das vendas acontecem em cima disso – orienta.

O professor da FGV ressalta ainda que, na elaboração do planejamento anual, é aconselhável um acompanha-mento constante do comportamento da economia do País, assim como dos indicadores de venda divulgados pela mídia, a fim de se evitar surpresas desagradáveis.

- O planejamento deve ser bem calçado. O desempe-nho das vendas do Dia das Mães, por exemplo, serve de indicativo de como serão as vendas do Dia dos Namo-rados, da mesma forma as vendas do Dia das Crianças servem de parâmetro para as vendas de Natal - observa Ulysses Reis.

Empresário LOJISTA4

“Estratégias são importantes

para a empresa se manter

saudável e competitiva

Paulo de Bem,

da Casa Cruz

No mercado há 117 anos, a tradicional papelaria Casa Cruz também não abre mão do planejamento anual. O gerente de marketing, Paulo de Bem, explica que a rede tem por hábito, logo após o movimento de Volta as Aulas, planejar as ações que são coloca-das em prática no decorrer do ano novo. Mas todo o trabalho traçado no planejamento é avaliado perio-dicamente para que sejam observadas e comparadas as ações que são realizadas mês a mês com o que foi projetado.

- Há um cronograma mensal onde sempre damos destaque a um acontecimento específico. Fora da época de Volta às Aulas e o Natal, procuramos datas especiais como o Dia do Livreiro, Dia do Desenhista. E ainda desenvolvemos outras atividades para chamar a clientela, como os cursos de artesanato, armarinho, desenho e pintura. Essas estratégias são importantes para a empresa se manter saudável e competitiva no mercado – avalia Paulo de Bem.

Além de traçar metas, definir calendário com as datas especiais, a Casa Cruz também investe em trei-namento dos funcionários, procura manter o estoque apurado, com preço definido dos produtos conforme a demanda, e programa ações em outras áreas, como de cultura e responsabilidade social.

Na opinião do gerente de marketing da Casa Cruz, o planejamento é fundamental para a organização de qualquer empresa, pois além de delinear as ações durante o ano, com investimentos variados, contri-bui para que os objetivos sejam alcançados. Assim sendo, as ações da empresa dentro do planejamento envolve também as metas de vendas estabelecidas para cada filial e as ações sociais e beneficentes que serão apoiadas.

- Para uma empresa como a Casa Cruz, que traba-lha com milhares de itens e cujo movimento é intenso em épocas como o período de Volta às Aulas e Fim

de Ano, o planejamento é essencial. Só de artigos na-talinos temos mais de três mil itens. E este número cresce a cada ano – arremata.

Quando as ações envolvem modismo, Paulo de Bem revela que o planejamento passa a ter um pou-co de adivinhação já que, com a globalização, os per-sonagens de filmes e desenhos animados são muito efêmeros e ter que antecipar se o sucesso que um personagem faz hoje vai resistir por quatro meses é sempre uma incógnita.

- Aí entra o feeling e, é claro, um pouco de sor-te também, pois não temos como adivinhar o gosto da clientela e nem por quanto tempo sua preferência será mantida – conta Paulo de Bem.

E foi através do planejamento anual da Casa Cruz que a empresa percebeu que poderia investir também no Natal. E assim, além das vendas fomentadas pela Volta às Aulas, a rede passou a investir também em produtos natalinos, aumentando a comercialização nos últimos cinco anos, de 1.200 para mais de 3.000 mil itens. De acordo com Paulo de Bem, estrategica-mente as compras para Volta às Aulas geralmente tem início no mês de agosto enquanto as do Natal come-çam em abril.

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a entrega das mercadorias e, com isso, os fornecedo-res acabam atrapalhando o bom andamento das ações que foram traçadas no planejamento.

- Este é um gargalo com que nós, do segmento de brinquedos, convivemos ao longo do ano. Como trabalhamos com muitos produtos importados, as fábricas costumam atrasar as entregas dos pedidos,

o que nos causa grandes transtornos. Para minimizar situações como estas, o nosso planejamento costu-ma antecipar em muitos casos situações que pode-riam ser colocadas em prática posteriormente. Por isso, faça sol ou chuva, temos que estabelecer um planejamento que atenda dentro do possível as nos-sas necessidades - destaca Rafaella.

Empresário LOJISTA 5novembro 2010

Mais um ano que se encerra e os olhos passam a se vol-tar para os desafios que nos aguardam em 2011. A expec-tativa de um PIB superior aos 5%, com todo um ambiente propício à continuidade do processo de crescimento das vendas, faz com que os lojistas enxerguem o ano que se inicia com um olhar de otimismo. Para não falar das esti-mativas de inflação, que são descendentes, com uma in-flação prevista de 5,75% para 2010, caindo para uma pro-jeção de 4,8% no próximo ano.

Mas, o quão bom 2011 será para o negócio de cada um? Para cada segmento em específico? Será que os in-vestimentos devem começar agora ou seria mais prudente aguardar o 1º trimestre para depois de avaliar o ambiente, efetivar o Plano de Investimentos a partir do 2º trimestre?

Enfim, para melhor lidar com estes questionamentos, é imperativo que os lojistas trabalhem com PLANEJAMENTO e todas as suas ferramentas.

O Planejamento obedece a uma sequência de passos, devidamente estruturados, que permitem ao lojista visu-alizar um cenário pelo qual ele irá passar e as consequên-cias do mesmo para seu negócio. Este cenário é formado a partir de PREMISSAS e estas vão nortear a quantificação monetária deste Planejamento, que é o ORÇAMENTO!

Então, de uma forma simples e direta, estes são os pas-sos a serem seguidos para um planejamento empresarial bem estruturado:

1) Definição do Cenário Macroeconômico (qual a expec-tativa de crescimento do PIB x estimativa de crescimento do mercado onde atuo);

2) Definição do Mercado de Atuação (pretendo manter meu market share ou vou buscar um aumento de três pon-tos percentuais?);

3) Definição do Múltiplo do Crescimento de Vendas (se sabemos quanto o PIB cresceu nos últimos anos X quanto nosso mercado cresceu e confrontamos com o crescimen-to esperado de PIB e Mercado para este ano, conseguimos extrair um múltiplo, ou seja, quantas vezes o crescimento do mercado superou o do PIB. Esta relação é aplicada so-bre as vendas do ano anterior, considerando os aspectos sazonais).

4) Elaboração dos Orçamentos, que são as ferramentas do Planejamento (Orçamento de Vendas, de Compras / CMV, de Despesas Operacionais e o Resultado, que é de-corrência dos três primeiros). A Consolidação destes Orça-mentos monta uma importante PEÇA ORÇAMENTÁRIA, que é o Orçamento da Demonstração de Resultado. Este deve ser elaborado por loja, depois consolidado em unidades de negócio (supervisão Zona Norte, supervisão Zona Sul etc.). Por fim, temos a elaboração do Orçamento de Caixa, que permitirá a visão mensal da empresa, sugerindo pre-

viamente em que período do ano deveremos incorrer em empréstimos para fazer frente aos desembolsos previstos,

5) E finalmente, o Acompanhamento Orçamentário, ou seja, relatórios que comparem mensalmente o que efetiva-mente ocorreu (quanto a loja vendeu, qual foi o seu CMV, sua Margem de Contribuição suas despesas operacionais e seu resultado) com o que foi orçado para cada um des-tes itens. A chamada variação Real X Orçado demonstra o quão longe o lojista está de sua meta. Quanto menor a variação, melhor.

A importância do Planejamento se dá em conseguir ver com bastante antecedência problemas para o negócio e, com isto, ter o tempo necessário para analisar a melhor solução para o mesmo, evitando-se, assim, o clima de “apagar o incêndio”, tão comum nos dias de hoje.

Outro aspecto funda-mental no Planejamento é que ele pode lhe mostrar que, com as premissas que você mesmo esco-lheu como estratégicas para seu negócio naquele ano, a equação de LUCRO simplesmente não fecha!

Isto significa que antes de botar um único cen-tavo naquela estratégia, você poderá revê-la ou até mesmo abortá-la an-tes de seu início.

Mesmo que a situação mercadológica seja amplamen-te favorável, o Planejamento certamente fará com seu resultado fique ainda melhor, pois os pontos fortes po-derão ser maximizados e os fracos, analisados previa-mente com vistas à sua minimização.

A grande diferença entre um lojista que adentre o ano de 2011 sem um Planejamento, daquele que fez “seu de-ver de casa” é que este último não terá a sensação de estar vivendo numa montanha russa, com altos e baixos que lhe causam ora surpresa ora espanto. Já haverá um horizonte previsto e mesmo que a realidade se distancie mês após mês deste horizonte, haverá naturalidade para se revisar os orçamentos e adequar os números da empresa ao novo ambiente competitivo. Enfim, é o susto X revisão de plane-jamento; é a surpresa X premissa orçamentária, é o achis-mo X a técnica orçamentária!

Logo, uma boa forma de se prevenir dos problemas fu-turos e aproveitar ao máximo as oportunidades que sur-gem, é prevê-los com antecedência.

É disto que trata o PLANEJAMENTO!!!

GESTÃO

A importância do

Planejamento se

dá em conseguir ver

com bastante

antecedência problemas

para o negócio

Planejamento 2011

Osmar Albuquerque,gerente financeiro da

Clínica S. Vicente,prof. da Área Financeira do curso

de MBA e do curso superior em Gestão do Varejo do Ivar

Empresário LOJISTA6

Com o tema geral “Uma ponte para a inovação” foi insta-lada na noite de 27 de setembro, no Centro de Convenções de Florianópolis, Santa Catarina, a 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. Mais de cinco mil lojistas participaram do evento, numa iniciativa da Confederação Nacional de Diri-gentes Lojistas, com o apoio da Federação das CDLs de Santa Catarina e da Câmara de Lojistas de Santa Catarina.

A cerimônia de abertura da 51ª Convenção foi iniciada com o desfile das bandeiras estaduais conduzidas pelos pre-sidentes das federações das CDLs. Falaram a seguir, o presi-dente da CDL de Florianópolis, Osmar Silveira, que ressaltou a necessidade do Movimento Lojista estar sempre atento às inovações para melhor atender seu cliente. A seguir, falou o presidente da Federação das CDLs de Santa Catarina, Sergio Medeiros, que destacou os valores e conquistas realizadas pela entidade, e lembrou ser o pequeno empresário o herói diante da pesada carga tributária.

O orador seguinte foi o presidente da Confederação Na-cional de Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Junior. Em sua saudação referiu-se à importância para o movimento varejista da Frente Parlamentar Mista do Comércio Lojista e das conquistas do varejo como o veto à Lei do Inquilinato, cartão de crédito e financiamento do BNDES. Destacou, ain-da, o projeto Copa 2014, a modernização do SPC Brasil e dos desafios do varejo e da substituição tributária que acabou com as micro e pequenas empresas.

Finalizando a cerimônia de abertura, houve uma apresen-tação da única filial do Balé Bolshoi fora da Rússia.

A seguir foram oferecidas resenhas de algumas das pales-

tras, considerando que seus conteúdos são importantes para os lojistas na administração de seus negócios.

A IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO

O consultor norte-americano Jim Cunnigham abriu o cír-culo de palestras com o tema “A Magia da Disney e os Segre-dos da Excelência em Serviços”. Afirmou em sua exposição que o segredo de um bom atendimento está na atuação dos colaboradores, portanto não basta apenas treiná-los, mas incentivá-los a prestar atendimento com qualidade. Para ele, no encantamento do cliente há necessidade de outro ingre-diente para o sucesso de um negócio: a felicidade.

Cunnigham disse que na Walt Disney, a satisfação dos vi-sitantes é medida pela exclamação “Uau!”. Para os dirigentes do Parque, quanto mais uaus são ouvidos, mais eficiente é o serviço prestado.

O consultor, conhecido por construir modelos de servi-ços de qualidade em empresas, reconhece que conquistar o público é uma arte. Considera que um negócio de qualidade corresponde a 10% do produto e 90% de serviço. Para ele, o que determina o retorno ou não de um cliente é o serviço prestado. Os funcionários não devem ser treinados só para o sucesso da empresa, mas também para o sucesso de cada um, pois, assim, a empresa será beneficiada. Reforçando sua tese, Cunnigham, após declarar que o segredo de um bom atendimento está na autorrealização, disse haver dois tipos de líderes: os bons e os ótimos. “Você é bom líder, afirmou o consultor, quando o seu time confia em você. E é um ótimo líder quando o seu time confia em si mesmo”.

VAR

EJO

51ª Convenção Lojista

Lojistas transformaram Florianópolis em capital do varejo

Plenário na abertura da 51ª Convenção

Empresário LOJISTA 7novembro 2010

CARTÕES DE CRÉDITO

Nelson Barizzelli, economista e consultor, foi o media-dor do painel sobre Cartões de Crédito, que contou com a participação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, e do presidente do grupo de farmácias Pague Me-nos, Deusmar Queiroz. Inicialmente, Barizelli disse haver a tendência para um crescimento no uso de meios eletrô-nicos de pagamentos, ao contrário de outras formas, como o cheque, cujo uso está estacionado e com perspectivas de queda. A venda através de cartão de crédito oferece alguns desafios para o varejista. Primeiro, não há tratamento dife-renciado para segmentos específicos, pois todos os ramos de varejo são considerados iguais. O segundo desafio é o impacto financeiro da utilização desse meio de pagamento. Por último, a popularização do uso do cartão e, com isso, a possibilidade de aumentar a inadimplência.

Roque Pellizzaro Junior relatou o trabalho que a CNDL vem desenvolvendo para equacionar alguns problemas en-frentados pelos lojistas com a utilização de meios eletrô-nicos. Lembrou que desde 1º de julho, com a unificação das máquinas para recebimento de diferentes bandeiras de cartões, a situação melhorou um pouco. O presidente da CNDL admite que, agora, o varejista pode negociar com as diferentes empresas e conseguir algumas vantagens, como a eliminação do aluguel da máquina e a redução da taxa co-brada pelas empresas credenciadas. Concluindo, declarou haver necessidade de se fazer muito mais, pressionando as administradoras de cartão a diminuírem ainda mais os custos repassados aos comerciantes.

A COMPLACÊNCIA NA ECONOMIA

O economista Eduardo Giannetti, professor do Instituto de Ensino e Pesquisa de São Paulo, foi o terceiro exposi-tor da 51ª Convenção. Logo de início propôs que não deve haver acomodação diante do atual e excepcional momen-to econômico brasileiro. Advertiu que o maior risco para o atual cenário econômico favorável é a complacência. Lembrou que, “por duas vezes, depois da Segunda Grande Guerra, o Brasil viveu situações similares a esta, era a bola da vez, pois era visto como potência emergente. Só que não soubemos aproveitar”, assinalou.

Giannetti é de opinião que a realidade não é permanen-te. Para ser duradoura é preciso trabalhar e pensar no fu-turo. Explicou que o crescimento de 2010 é um ponto fora da curva e dificilmente estes números se repetirão. Para o professor, “se quisermos melhorar este crescimento e não voltarmos a cometer os mesmos erros do passado, precisa-mos trabalhar, uma vez que o nosso limite de velocidade de crescimento é baixo”.

Prosseguindo, o autor de best-sellers vencedores do Prê-mio Jabuti alertou: “Não vamos nos iludir, passamos muito bem por uma crise internacional sem precedentes, mas pre-cisamos continuar investindo e poupando”. Para Giannetti, o País conseguiu superar a crise por contar, na época, com

reservas na ordem de US$ 210 bilhões de dólares e havia realizado ajustes importantes nas contas externas. “Sem fa-lar no dinamismo de nosso mercado doméstico”, concluiu.

LINHAS DE CRÉDITO

Na programação da 51ª Convenção foi incluída uma palestra do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômi-co e Social (BNDES) sobre linhas de financiamento para as micro, pequenas e médias empresas. Executivos do Banco informaram como essas empresas podem conseguir finan-ciamentos.

Obtido por empresas com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões, o Cartão BNDES tem a vantagem de pro-piciar taxas de juros mais acessíveis que os bancos comer-ciais, além de oferecer crédito automático e o parcelamento em até 48 meses. Com o Cartão podem ser adquiridos mais de 137 mil itens, de equipamento a insumos, bem como disponibilização de recursos para capital de giro.

Atualmente o Banco conta com 311 mil clientes, sendo 58% do setor de varejo. Todas as operações são feitas pela internet. Há 24 mil fornecedores cadastrados com uma grande gama de produtos que podem ser comercializados.

LIDERANÇA SERVIDORA

James Hunter, autor do best-seller “O Monge e o Execu-tivo” falou sobre “A Cultura da Liderança Servidora”, afir-mando que a base de um líder não está no poder, mas na autoridade conquistada com amor, dedicação e sacrifício. Acentuou que liderança é influência, a marca que deixamos nas pessoas. O verdadeiro líder tem habilidade e capacida-de de servir e inspirar sua equipe e fazer o que é preciso ser feito com boa vontade.

Para Hunter, ser líder servidor é se superar e deixar para trás, a criança que ainda muitas pessoas insistem em achar que tudo é “meu” e do meu “jeito”. “Servir à família, ami-

O presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçal-ves, ao lado do presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pelizzaro Junior

Osmar Silveira, presidente da CDL de Florianópolis,“ O Movimento Lojista deve estar sempre atento às inovações para melhor atender seu cliente.

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gos, colaboradores é satisfazer a necessidade e não capri-chos”, afirmou, acrescentando não se tratar de liderança escrava, mas servidora.

Este comportamento, explicou, significa respeito, apre-ciação e valorização das pessoas: “Seja o chefe que você gostaria que seu chefe fosse”, aduziu.

Hunter lembrou que muitas pessoas confundem gerên-cia com liderança, porém, ele acredita que um bom líder não tem relação com administração, mas com a influência que exerce sobre as pessoas.

Prosseguindo, disse que a liderança servidora é uma habilidade que pode ser apreendida e deve ser constan-temente praticada, ressalvando que é necessário abraçar, mas também “bater”.

Para Hunter, liderança é caráter, explicando que não está se referindo a personalidade, mas de comportamento aprendido, pois isso é caráter, uma jornada para a vida toda.

Em continuação desafiou a plateia: -Querem saber como estão se saindo como líderes? Olhem como estão as pessoas a sua volta.

No caso do indivíduo ter duas escolhas: ser líder servi-dor ou líder que serve a si próprio deve-se perguntar se eu não tenho que gostar dos meus colegas ou colaboradores, mas como líder tenho que amá-los.

EVENTOS PARALELOS

Eventos paralelos à 51ª Convenção ocorreram no Cen-tro de Convenções de Florianópolis. Participantes da CDL Jovem foram desafiados a construir um castelo medieval, um jogo empresarial, no qual empregaram práticas de li-derança, planejamento, improvisações e desafios como es-cassez de recursos, tendo que utilizar papel e garrafas na confecção do castelo. Para o coordenador da atividade, o intuito não era de ter vencedor, mas fazer com que todos aplicassem as práticas do empreendedorismo e aprendes-sem com a experiência.

Os assessores de comunicação das CDLs também se reuniram em evento próprio. O especialista Airton Kanitz lembrou que os assessores devem ter bom relacionamento com a mídia, ajudando-os em seus trabalhos. Os comuni-cadores trocaram experiências sobre seus trabalhos nas cdls e nas federações.

As mulheres empresárias tiveram evento próprio pela terceira vez em convenções lojistas. Entre outras ativida-des, as empresárias participaram de um workshop sobre montagem de desfile de modas e ensaio dos modelos para desfile. A reunião terminou com desfile de moda de mode-los das federações das CDLs.Jantar de encerramento da 51ª Convenção

Cerimônia de abertura da 51ª Convenção

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Empresário LOJISTA 9novembro 2010

O Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio está comemorando 55 anos. A data é um acontecimento que não se limita apenas ao âmbito da entidade e da Cidade, mas tem amplitude nacional porque como fundador do Serviço de Proteção ao Crédito – SPC, é uma verdadeira revolução no sistema de crediá-rio no Brasil.

Na época para avaliar a con-cessão de crédito ao consu-midor os lojistas tinham que percorrer um longo caminho, através de informantes pro-fissionais, pessoas físicas, que colhiam informações comerciais sobre o candida-to ao crédito em outros estabelecimentos, como açougue, armazém, padaria e vizinhos, nas re-dondezas da residência do cliente. Tudo isso le-vava cerca de 20 dias até a aprovação.

Fundado em 7 de novembro de 1955 por um grupo de homens empreendedores, a criação do CDLRio é uma história de pioneirismo e determi-nação dos empresários lojistas e se constitui num dos exemplos bem–sucedidos da iniciativa priva-da no Brasil. Ao longo desses 55 anos, a entidade preparou-se para enfrentar a concorrência, mon-tando uma eficiente infraestrutura e dedicando especial atenção aos seus 15 mil associados, a quem presta diversos serviços, entre eles o de reestruturação operacional, financeira e jurídi-

ca, colaborando para evitar o fechamento de muitos estabelecimentos comerciais.

Coincidentemente a criação do CDLRio ocorreu dentro das instalações do Sindilojas-Rio e até hoje as duas en-tidades mantêm uma grande parceria em atuações, iniciativas e objetivos

em atender bem o comércio lojis-ta, ambas presididas pelo empre-sário Aldo Gonçalves.

Segundo ele, o CDLRio persegue o caminho da modernização, atu-alização técnica, operacional e da responsabilidade social, pois entende que a sobrevivência e a

evolução do comércio varejista, se-tor de forte concorrência, depende de um contí-nuo aprimoramento. “É uma nova era em que a entidade está cada vez mais sintonizada com o desenvolvimento do setor, da Cidade, do Estado e do País”.

O CDLRio além de manter um moderno Centro de Estudos que produz análises e pesquisas, en-tre as quais a mais conhecida é o “Termômetro de Vendas”, que mostra as tendências e os impac-tos econômicos no movimento do comércio, é um dos fundadores da RENIC (Rede Nacional de In-formações Comerciais), a maior e mais completa rede de informações de crédito do País, presente em mais de 2000 cidades brasileiras.

“O que é bom para o comércio, é bom para a sociedade”, conclui Aldo.

CDLRio: 55 anos de Sucesso

EVEN

TOS

Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista respondeOs empresários lojistas, mesmo não

tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminha-das à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

O empregado que pede demissão tem direito à redução da jornada durante o aviso prévio?

Não. Só haverá redução da jornada de trabalho durante o aviso prévio se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, conforme dispõe o art. 488 da CLT.

O feriado de Zumbi dos Palmares é considerado estadual?

Sim. A Lei 4.007 de 2002 instituiu o dia 20 de novembro, data do aniver-sário da morte de Zumbi dos Palmares e dia Nacional da consciência Negra,

como feriado Estadual.

A conversão da remuneração de férias em dinheiro, ou seja, o abono pecuni-ário depende da concordância do em-pregador?

Não. É direito do empregado. Se dese-jar receber o abono de férias, o empre-gador não poderá recusar-se a pagá-lo, desde que ele requeira até 15 dias an-tes do término do período aquisitivo.

O que o empregador pode descontar a título de alimentação?

A alimentação fornecida como salário-utilidade deverá atender ao fim que se destina e não poderá exceder a 20% do salário contratual, conforme art. 458, §3º da CLT.

Qual o horário de funcionamento das lojas do comércio varejista nos dias 24 e 31 de dezembro?

O expediente nos dias 24 e 31 de de-zembro será encerrado no máximo até as 18 horas, para os empregados par-ticiparem com seus familiares dos fes-

tejos de fim de ano.

Como o empregador deverá proceder com o pagamento do 13º Salário se o empregado ficar afastado durante o ano percebendo auxílio-doença?

Quando o empregado ficar afastado pela Previdência Social percebendo tal benefício, o 13º Salário deverá ser pago da seguinte forma:

- a empresa efetuará pagamento pro-porcional aos meses (ou fração igual ou superior a 15 dias) trabalhados durante o ano em questão, sendo considerados para esta apuração também os primei-ros 15 dias de afastamento, cuja remu-neração cabe ao empregador;

- a Previdência Social efetuará paga-mento proporcional ao período de afastamento, a contar do 16º dia até a data de retorno ao trabalho, com de-nominação de “Abono Anual”, geral-mente pago junto à última parcela do benefício.

Para a concessão do vale-transporte

Empresário LOJISTA 11novembro 2010

DÚVIDAS JURÍDICAS

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

existe distância mínima entre a residên-cia e o local de trabalho do empregado que deva ser observada pela empresa?

A legislação vigente não condiciona a concessão do vale-transporte à existên-cia de determinada distância entre a empresa e a residência do empregado, razão pela qual, independentemente dessa situação, persiste a obrigatorie-dade. Todavia, para fazer jus ao be-nefício, o empregado deve assinar o termo “Solicitação de Vale-Transporte”, e, nesse documento, o empregado se obriga a relacionar o tipo de transporte que é utilizado no trajeto e que com-promete a utilizar os vales, exclusiva-mente, para esse deslocamento.

Ocorrendo a rescisão do contrato, o empregado terá direito a receber o valor das horas extras que não foram compensadas sob o regime de banco de horas?

A compensação das horas extras deverá ser feita durante a vigência do contra-to. Na hipótese de rescisão de contrato (de qualquer natureza), sem que tenha havido a compensação das horas extras

trabalhadas, o empregado terá direi-to ao pagamento destas horas, com o acréscimo previsto na convenção ou acordo coletivo, que não poderá ser in-ferior a 50 % da hora normal.

Qual deverá ser o procedimento da em-presa que desejar conceder férias cole-tivas a seus empregados?

A empresa deverá comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho e Em-prego, com antecedência de 15 dias, enviando cópia da comunicação aos sindicatos representativo da respectiva categoria profissional, e afixando cópia de aviso nos locais de trabalho.

O que ocorre quando o empregador não concede o intervalo intrajornada (para repouso e alimentação) ao empregado?

Conforme dispõe o § 4° do art. 71 da CLT, quando o intervalo para repouso e alimentação não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

Empresário LOJISTA12

*Evaldo Costa,escritor, consultor,

conferencista e professor

Como superar os concorrentes na caminhada

para o topo? Como evitar que seu mercado seja

conquistado por eles? O que diferencia você de

seus concorrentes?

Muitas pessoas, quando questionadas sobre

qual é a sua inteligência em vendas, ficam sem

saber o que responder ou

dizem coisas não muito cla-

ras. Boa parte dos líderes de

vendas não se prepara ade-

quadamente para ter uma

boa estratégia, daí acabam

competindo em uma mesma

arena global, sem diferencial

que justifique um caminho

rumo ao triunfo.

Para construir uma boa in-

teligência em vendas, você deve desenvolver a

criatividade, diferenciação e valor. Você facilitará

o processo de elaboração de sua estratégia respon-

dendo adequadamente as seguintes questões:

h Como sou visto pelos meus clientes?

h O que difere a minha abordagem de ven-

das das dos meus oponentes?

h Em quê o meu processo de vendas é me-

lhor do que o dos concorrentes?

h O seu cliente vê diferença de proposta de

valor entre você e seus concorrentes?

h Você se comunica por e-mail com 100%

dos seus clientes?

h A sua estratégia de uso das mídias socias

é superior a deles?

h Você faz follow up por telefone com to-

dos os seus clientes?

h Em que a sua logística é superior aos

competidores?

h A sua equipe está melhor preparada para

vender do que a dos competidores?

h O que você tem feito a mais do que eles

para garantir relacionamento duradouro com os

seus clientes?

h Quais ações de fidelização o diferencia

dos oponentes?

Diante das respostas acima e em conjunto

com o seu time, construa ou aprimore a sua in-

teligência de vendas, pois só assim você poderá

fazer com que o preço não seja o principal e

único fator de escolha de seus clientes. Lembre-

se ainda que, os que não possuem uma boa in-

teligência em vendas são os primeiros a sucum-

birem diante dos incipientes sinais de recessão

econômica ou qualquer outro fator que restrinja

acesso ao mercado.

Porém, é bom enfatizar que sem muita disci-

plina dificilmente alguém criará uma boa inte-

ligência em vendas. Enquanto a economia está

aquecida ninguém quer perder tempo” prepa-

rando-se para eventuais desafios futuros. No

entanto, o precavido sabe muito bem que é pre-

ciso cavar um poço antes de sentir sede. É como

disse Brian Tracy: “A habilidade de disciplinar

a si mesmo para adiar a gratificação de curto

prazo, para desfrutar de recompensas maiores

a longo prazo, é o pré-requisito indispensável

para o sucesso.”

Pense nisso e ótimo mês.

*Evaldo Costa é diretor do Instituto das Conces-

sionárias do BrasilAutor dos livros: “Alavancando resultados através

da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Ven-

das Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das

Vendas”

Site: www.evaldocosta.com; blog: http://evaldocosta.

blogspot.com; e-mail: [email protected]

Qual é a sua inteligência em vendas?

FIDELIZAÇÃO

É bom enfatizar que sem

muita disciplina dificilmente alguém

criará uma boa inteligência em

vendas

Empresário LOJISTA 13novembro 2010

XX Congresso Internacional de Varejo das Américas

Em Santiago do Chile, dia 27 de ou-tubro, reuniu-se o XX Congresso, pro-movido pela Confederacion Detallista de Las Américas, que reúne entida-des das Américas, para troca de ex-periências de varejo em seus países. Na abertura do evento, o Presidente Rafael Cumsille Z ressaltou em sua saudação, a importância das relações para as micro e pequenas empresas, denominadas de mipymes, que em todos os países são importantes gera-doras de empregos

O presidente da Confederação Na-cional de Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Jr., numa das plenárias (foto), falou sobre “Uma visão do va-rejo brasileiro”, tendo historiado o varejo brasileiro nos últimos 16 anos, destacando o seu desenvolvimento.

EVEN

TOS

A Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de

Janeiro prorrogou o prazo para a implantação do

Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), de acordo

com o novo cronograma de vencimentos segun-

do a receita bruta anual em 2009.

Em entrevista ao Jornal do Commercio, do

Rio, o empresário Aldo Gonçalves, presiden-

te do Sindilojas-Rio e do CDLRio, comentando

a prorrogação do prazo para a implantação do

PAF-ECF, disse que a pretensão das entidades

que preside e do Sindicato das Em-

presas de Serviços Contábeis do Rio

de Janeiro, ao defender a prorrogação

do prazo, foi atendida pelo Secretá-

rio de Fazenda: “Temos sempre de

manter o diálogo com os organismos

públicos, seja da esfera federal, es-

tadual ou municipal. Foi assim com

o Joaquim Levy, ex-secretário de Fazenda, e

está sendo assim com o atual secretário Renato

Villela”.

O empresário Aldo Gonçalves, que também

preside o Conselho Empresarial de Comércio de

Bens e Serviços, informou que os lojistas do Rio

interessados em ter melhor orientação sobre o

PAF-ECF podem manter contato com o Sindilo-

jas-Rio, pessoalmente na Rua da Quitanda, 3, 10º

andar ou através do tel. 3125-6667.

FISC

O-T

RIB

UTÁ

RIO

Alterado o calendário de implantaçãoda Nota Eletrônica

NOVOS PRAZOS DO PAC - ECF

Receita Bruta Anual - 2009 PRAZOSuperior a R$ 2,4 milhões 31 de março de 2011

Superior a R$ 720 mil até R$ 2.400 milhões 30 de junho de 2011

Superior a R$ 240 mil até R$ 720 mil 30 de setembro de 2011

Superior a R$ 120 mil até R$ 240 mil 31 de dezembro de 2011Fonte: Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro

Empresário LOJISTA14

CO

MPO

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Ter compromisso com tudo que faz, paixão por deixar mar-cas, visão para coisas positivas e coragem para implementar ações. Estas foram algumas das muitas dicas que o professor e consultor Maurício Louzada (foto) revelou na sua palestra, no dia 15 de outubro, na sede do CDLRio. Sua exposição foi basea-da na experiência que viveu em 1988, quando ele e sua equipe fi-caram perdidos numa das maio-res cavernas brasileiras.

A palestra “Pra Valer” é uma alusão à forma como devemos encarar e conduzir os desafios diários, faz uma analogia com o mundo corporativo e com o que se pode fazer para melhorarmos a cada dia, na vida profissional e pessoal. Disse que, “de alguma forma, em algum momento da vida, as pessoas se sentem perdidas dentro de uma caverna, buscando a saída. E o que cada um aprende com essa experiência é que pode fazer a vida se tornar uma grande oportunidade de ousar”, afirmou.

Maurício falou sobre liderança, motivação, foco, su-peração, tomada de decisões e comportamento huma-no. Bastante didático, explicou sobre vários conceitos do mundo empresarial e fez uma analogia entre as 44 horas em que ele e sua equipe ficaram perdidos den-tro de uma caverna. Dessa maneira, apontou erros ro-tineiros que costumam ser praticados em ambientes corporativos e exaltou a importância da figura do líder nas diferentes situações enfrentadas.

- As pessoas te apoiam até depararem com uma di-ficuldade. Por isso, buscam sempre um culpado quan-do acontece algum problema. Isso ocorre porque elas são diferentes e dificilmente seguem a visão do outro. Geralmente essas pessoas erram, insistem nos erros e

nunca assumem seus erros. Para cada defeito que apontam no ou-tro, o importante seria reconhe-cerem as suas próprias limita-ções – observou o consultor.

Durante a palestra, Maurício Louzada chamou a atenção da plateia sobre a importância de assumir riscos nas mais varia-das situações. Também ressal-tou que, para ser líder, é preci-so antes de tudo ser líder de si mesmo, daí a necessidade de se usar recursos e agir com racio-nalidade dentro do ambiente corporativo. De acordo com ele, não basta apenas ter intenção de se fazer mudanças se não houver determinação no que se almeja

alcançar. Mas, para que isso ocorra, no entanto, é pre-ciso estabelecer foco em tudo que se faz, inclusive nos problemas enfrentados. Outro ponto que Maurício destacou como aprendizado no meio corporativo foi em relação às pessoas usarem suas energias de forma mais racional e não concentrá-las em atitudes e ações erradas.

- O sucesso não está no destino e sim na nossa jornada. Por isso, precisamos, em determinadas situ-ações, mudarmos o foco para transformarmos os pro-blemas em soluções. É necessário também correr ris-cos para que possamos alcançar os nossos objetivos e metas. Uma equipe que passa por dificuldades, por exemplo, fica muito mais unida depois que consegue ultrapassar os obstáculos. É preciso estarmos cientes de que a persistência é o caminho do sucesso. Deve-mos sempre pensar que as coisas mais importantes na vida são aquelas que a gente tem e não aquelas que a gente ainda vai conquistar. Isso ajuda a sermos me-lhores na nossa vida profissional e pessoal - assinalou enfático.

A Importância do Líder em Ambientes Corporativos

Empresário LOJISTA 15novembro 2010

NEG

ÓC

IOS

O prazo para os lojistas instalarem o Programa Aplicativo nas máquinas regis-tradoras de seus estabelecimentos que terminaria em outubro foi adiado para 2011. Para discutir o assunto, o Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Ja-neiro (Seprorj), o CDLRio, o Sindilojas-Rio e o Sescon-RJ promoveu na sede do CDL-Rio, um Encontro de Negócios para Auto-mação Comercial com o PAF-ECF.

O evento objetivou proporcionar a di-vulgação de softwares, computadores, ECFs e demais periféricos para automação comercial de estabelecimentos do varejo. Durante o Encontro, as empresas exposi-toras ofereceram seus produtos a preços mais baixos do que os disponíveis no mer-cado aos lojistas que precisam adotar o PAF-ECF.

O Encontro proporcionou a chance aos expositores de trocarem informa-ções entre si. Com isso, além de conse-guirem bons contatos, puderam conhe-cer diversas soluções e analisar as suas compatibilidades com os hardwares e equipamentos complementares dos dis-

tribuidores participantes do evento.

INTERCÂMBIO

O empresário Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, elogiou a parceria entre as entidades, afirmando que elas estão cumprindo suas missões de dar apoio aos associados. Um encontro como este favorece o intercâmbio de ideias, é a típica parceria ganha-ganha, onde empresas e clientes saem ganhando com os negócios, enfa-tizou Gonçalves.

Representando a Secretaria Estadual de Fazenda do Rio de Janeiro, o superintendente Thompson Silva Neto lembrou que o cumprimento das obrigações tributárias é interesse de todos e que o controle e a qualidade dos serviços tendem aumentar com o avanço tecnológico. “Já utilizamos a internet para auxiliar no controle de tributos e na disponibilização dos serviços, favorecendo a socie-dade, afirmou o superintendente. A colaboração das en-tidades é essencial para conscientizar os contribuintes, pois com o aumento de arrecadação há a redução das alí-quotas tributárias”, completou.

O evento teve a participação de contadores. Segundo Ed-son Dupret, diretor do Sescon-RJ, o Encontro de Negócios au-xilia os contribuintes a perceberem a necessidade da adoção

de emissores de cupom fiscal com PAF-ECF homologados em suas empresas. Como muitos clientes de contadores são empresários do ramo varejista, conhecer os equipamentos e soluções ajuda-os no momento em que conversam com os clientes sobre a obrigatoriedade do PAF-ECF, disse Dupret.

Para os expositores do Encontro de Negócios a iniciati-va de promover esse tipo de evento foi uma grande opor-tunidade a qual, inclusive, deve ser realizada mais vezes. Entretanto, eles esperavam uma maior procura por parte do público, devido ao prazo para a adoção do PAF-ECF estar próximo.

Cristina Rodrigues, diretora do SEPRORJ, destacou a im-portância de criar um encontro de negócios que proporcio-na aos lojistas boas soluções com preços especiais os quais não são encontrados no mercado. Além disso, ela acredita ainda que esse tenha sido um bom começo para que outros eventos como este possam ser realizados.

Além de preços muito abaixo dos disponíveis no merca-do, colocando à disposição um grande número de soluções e equipamentos para aqueles que precisam adotar o PAF-ECF, é interessante ressaltar que o encontro proporcionou também a chance para que as empresas pudessem trocar informações entre si. Com isso, além de conseguirem bons contatos para futuras vendas, os expositores trocaram expe-riências que poderão ser de grande valia para melhorar cada vez mais os seus produtos.

Encontro de Negócios para Automação Comercial

Na abertura do Encontro, o presidente Aldo Gonçalves, do CDLRio e do Sindilojas-Rio, falou sobre a importância do evento para lojistas e contabilistas. Da esquerda para a direita, Edson Dupret e Helio Donin Jr, diretor administrativo-suplente e diretor administrativo do Sescon; Aldo Gonçalves; Thompson Silva Neto, superintendente de Planejamento, Avalia-ção e Modernização da Secretaria de Estado de Fazenda; Bela Balassiano, do Sindicont; Paulo Glicério, gestor do Sistema de ECF, e Cristina Rodrigues, diretora do Seprorj.

Empresário LOJISTA16

As empresas associadas ao Sindilo-jas-Rio, já podem desfrutar de mais um serviço oferecido pela entidade. Convê-nio estabelecendo preços diferenciados, foi assinado no Sindilojas-Rio, com a em-presa Primavida, operadora especializa-da em planos odontológicos para grupos empresariais. Com cerca de 120 clínicas exclusivas e ampla rede de dentistas cre-denciados, a Primavida atende em qual-quer especialidade no Estado do Rio de Janeiro e âmbito nacional. Na foto, o vice-presidente do Sindilojas-Rio, Julio Mar-tin Piña Rodrigues, o vice-presidente da Primavida, José Carlos Munhoz, e o pre-sidente da empresa, Kleber Bernardes da Silva, durante a assinatura do convênio.

Planos Odontológicos para Lojistas

Interessados em adquirir os serviços da Primavida, de-

vem ligar para os telefones 2618-0642 ou 2618-0943, ou

enviar e-mail para [email protected]

CO

NV

ÊNIO

Empresário LOJISTA 17novembro 2010

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/

Financeiro do Sindilojas-Rio

A composição é diferente, cortante, verdadeira, atual, irônica e linda. Por admitir diversas interpretações, aqui está a nossa.

O pai, iletrado e vivendo com extrema dificuldade, inesperadamente viu-se diante de um filho, digamos, fora de hora. Tudo bem, fazer o quê? Foi tocando em frente, dividindo o pouco que tinha, mas ficava feliz quando o menino dizia que seria um vencedor, repetindo diversas vezes, no seu linguajar, que “um dia chegava lá”. Radian-te, o pai se regozijava: - Olha aí, é o meu guri!

Ocorre que dois sentimentos nos cegam: um é o ódio e o outro é a paixão. O pai não percebeu ou, se percebeu, não reconheceu que o “seu guri” havia se bandeado para o lado conflitante da vida, povoado de dissabores.

Chegava em casa suado, repleto de correntes de ouro, relógios, documentos e até uma bolsa com tudo dentro.

O pai exultava: - Que maravilha! São documentos para eu poder me

identificar! Olha aí, esse é o meu guri!No dia seguinte, mais carregamento: pulseiras, pneu,

gravador e o receio do pai era de que o menino fosse mo-lestado, pois essa onda de assaltos está um horror. Feliz-mente, o rebento chega apressado e um consola o outro. Dormem abraçados. De repente, o pai acorda e constata que o danado já havia saído para trabalhar. Orgulhoso, exclama: - É o meu guri!

Porém, foi a última vez que os dois ficaram juntos. No dia seguinte, o guri, com uma venda nos olhos, estava re-tratado no noticiário dos jornais, com legenda e iniciais. Inicialmente, o pai não entendeu o alvoroço que a popu-lação fazia. Achou até demais. Ora, só porque o garoto estava no mato de papo pro ar, parecendo estar rindo? Segundo o seu entendimento, o guri permanecia lindo e era até manchete de jornal. Eu, hein! Que absurdo. Afinal, ele sempre disse que chegava lá!

Pois bem, por analogia, este pai apaixonado pode ser representado por gestores que escolhem para assessorá-

los verdadeiros “guris”. Eles pintam e bordam, fazem um monte de besteiras, são antipáticos, pedantes, arrogan-tes, mal educados, enganam, distorcem, desagregam, mas os seus chefes, mesmo sabendo dos erros cometi-dos, por estarem apaixonados, se limitam a dizer; - Ah, esse é o meu guri!

Honestamente, não há uma nesga sequer de revolta nestes comentários. Apenas quando esse tipo de compor-tamento aflora nos ambientes de trabalho, sejam públi-cos ou privados, os profissionais de RH ficam atônitos, sem saber o que fazer, uma vez que todo o trabalho de treinamento realizado cai por terra e surge a desarmonia.

Portanto, os líderes devem prestar atenção no comportamento dos assessores que os ro-deiam, acompanhando todas as ocorrências a fim de verificar se não está havendo qualquer tipo de abuso de poder. Esse lance de preferen-ciar alguns em detri-mento dos demais é um tiro no pé. É lógico que vai rolar descontentamento.

E uma das razões mais fortes para uma empresa des-pencar é a falta de motivação dos colaboradores. Os “gu-ris”, seja em que nível for, conseguem isso com a maior facilidade.

Tenhamos plena certeza de que ambiente instável e inseguro gera insatisfações de toda ordem e os gestores devem ficar atentos, pois quem perder o norte ou errar a mão irá junto com a empresa para a segunda divisão.

E tudo por causa do “guri”. Olha aí!

Contatos: [email protected]

RECURSOS HUMANOS

Ocorre

que dois

sentimentos nos

cegam: um é o ódio e

o outro é a paixão

O “Guri”, de Chico Buarque,

tomou forma e se multiplicou

Empresário LOJISTA18

Um novo campo do marke-ting que estuda o compor-tamento do consumidor, o neuromarketing, vem con-siderando a importância das cores no estímulo ao consumo. Exemplo da efi-cácia do neuromarketing foi o estudo que a empre-sa MCA Eventos promoveu em relação à utilização de cores em eventos de lide-ranças. Antes empregava co-res básicas na decoração dos ambientes, quando passou a usar uma mistura de verde com dourado os resultados dos eventos surpreende-ram. A combinação das duas cores, segundo o neuromarketing, atinge uma área do cérebro relacio-nada ao sucesso.

O neuromarketing é a união do marketing com a ci-ência. É considerado uma chave para o entendimento da lógica de consumo, que visa entender os desejos, impul-sos e motivações das pessoas através do estudo das re-ações neurológicas a determinados estímulos externos.

Os efeitos das cores na mente das pessoas podem ajudar o lojista a vender mais. A decoração das lojas, desde a vitrine até o seu interior, obedecidas as re-gras da utilização das cores segundo o neuromarke-ting, pode contribuir para aumentar as vendas.

Vejamos os efeitos das principais cores nas mentes

das pessoas:

BRANCO – Sugere pureza, criando impressão de

luminosidade, além de transmitir a ideia de frescor

e calma. Combinado com outras cores proporciona

harmonia.

PRETO – Proporciona ideia de mis-

tério, curiosidade ou superioridade,

além de nobreza e distinção.

CINZA – É a expressão da neu-

tralidade. Pode representar inde-

cisão e ausência de energia.

VERMELHO – Emoção, dina-

mismo, sexualidade. Virilidade

e masculinidade. Em relação ao

consumo pode estimular no caso

de alimentos, ou evitá-los (objetos

e lazer).

ROSA – Quando claro dá ideia de

inocência. A cor tradicional proporciona

o sentimento de feminilidade e rompimen-

to de preconceitos. O pink inspira desejo de iniciar

ações individuais.

ROXO – Pode proporcionar ideia de mistério. Tam-

bém se relaciona à calma e a sensatez.

LARANJA - Seu principal efeito é passar a mensa-

gem de mudança, expansão e dinamismo.

AMARELO - Condiciona a ideia de transparência nas

negociações ou no objetivo de lucro. Combinado com

outras cores significa credibilidade.

VERDE – Leva à natureza. Transmite frescor, harmo-

nia e equilíbrio. Reforça a ideia de ponderação e coe-

rência.

AZUL – Em tom escuro relaciona-se ao poder. Mais

claro conduz à sensação de frescor e higiene. Conduz à

produtividade e sucesso.

MARROM – Trata-se de cor pesada, sugerindo conser-

vadorismo.

Cores estimulam o consumoC

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POR

TAM

ENTO

Empresário LOJISTA 19novembro 2010

Alexandre Lima, advogado do CDLRio

Recente decisão o Tribunal de Justiça de São Pau-lo condenou o Banco Citicard a pagar indenização no valor de R$ 30 mil por danos morais, por ter ne-gativado o nome de uma senhora que já morreu. A indenização será dividida entre seus três filhos.

A decisão é da 23ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, através do desem-bargador-relator Luiz Antonio Rizzatto Nunes, que condenou o banco. A decisão foi unânime.

Em sua decisão, o magistrado fundamentou seu voto no sentido que mesmo ciente da morte da ti-tular do cartão de crédito, o banco enviou o nome da falecida aos órgãos de proteção ao crédito em decorrência de cobrança de encargos indevidos, tais como: taxas administrativas, mensalidade de cartão de crédito, juros e um seguro contra acidentes pes-soais.

Um dos pontos importantes da ação foi a de que houve comprovação que os autores da ação - herdei-ros da falecida - comunicaram a sua morte ao banco,

tendo recebido informação que o cartão seria cance-lado, assim como suas cobranças indevidas.

O desembargador paulista e relator da apelação Dr. Luiz Antonio Rizzatto Nunes asseverou, em seu voto, que é abusiva a anotação de nome de pessoa morta em cadas-tro de inadimplentes. Fundamentou sua de-cisão, afirmando que a intenção da instituição financeira era, evidente-mente, manter o nome da falecida negativado para exercer pressão psicoló-gica sobre os herdeiros, e, com isso, tentar receber o crédito indevido, já que comprovadamente irregular e abusivo, tratando-se de forma de cobrança constrangedora proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.

Mesmo ciente da

morte da titular

do cartão de crédito a

administradora enviou

o nome para órgão de

proteção ao crédito

Apontar nome de morto gera indenização

DIREITO

Empresário LOJISTA20

Nelson Pereira da Costa, professor universitário e consultor

A presente matéria dá continuidade à série de

artigos sobre Atendimento, cedida pelo autor. Ma-

téria esta retirada de seu último livro, ainda em

desenvolvimento, intitulado “Administração de

Marketing”. O prof. Nelson Pereira da Costa tem

em sua bagagem como autor de livros de Ges-

tão Corporativa, os seguintes livros publicados:

“Marketing para Empreendedores” (Qualitymark);

“Básico de Administração” (Pecos); “Tempo: Apren-

da a Administrar” (Ciência Moderna); “Comunica-

ção Empresarial” (Ciência Moderna); Análise do

Resultado Empresarial (Ciência Moderna”. E tam-

bém os livros editados “Problemas Corporativos” e

“Documentos Empresariais”.

Atendimento

AT

EN

DIM

EN

TO

ImagemToda empresa famosa tem sua imagem na cabeça do pú-

blico consumidor. Muitas vezes, o consumidor possível se torna impossível porque a imagem não ajuda ou porque esta deixou de ser favorável por alguma razão. O valor da cliente-la cativa que volta sempre a comprar e a imagem da empresa, que tanto custa construir, são arranhados. É razoável, pois, ficar em pânico, sabendo que todo dispêndio com inteligên-cia, esforço, tempo, energia e dinheiro está nas mãos daque-les que lidam com o público e que não avaliam, certamente, a tremenda responsabilidade que lhes é confiada.

Os meios e instrumentos de comunicação são fundamen-tais para construir e fortalecer a imagem de uma empresa/marca/produto. A fim de melhorar a imagem, a organização utilizará: Instrumentos (publicidade, propaganda, promoção, treinamento, relações públicas); meios visuais (aparência moderna, cores compatíveis, marca bonita, arquitetura da loja, página agradável na internet, embalagem, etiqueta, rótu-lo, cor) e serviços (atendimento na venda, atendimento pós-venda, atendimento no crediário, sinalização dos produtos, apoio à comunidade).

Só uma pesquisa pode responder, perfeitamente, às per-guntas referentes ao que o público pensa de determinada empresa. Mas, sem fazer pesquisa, sabe-se muito bem que só se terá uma boa imagem à medida que a empresa for capaz de tratar o consumidor como alguém muito importante para a organização.

Um exemplo clássico é o caso do crediário em lojas. As que têm crediário próprio (cartão de crédito) oferecem dois tipos de tratamento tão díspares, tão conflitantes, que só não causam maiores prejuízos porque, em geral, todas agem da mesma maneira e o consumidor acaba se acostumando.

Queremos falar da diferença enorme que existe de trata-mento entre a seção de vendas e o crediário. Na seção de ven-das, o consumidor faz uma coisa agradável que é examinar e escolher mercadorias e é tratado por vendedores como se fosse um “rei”. Vendedores, que além de ganharem comis-são, são, geralmente, muito bem treinados no trato com as pessoas. Ao passo que no crediário, o consumidor faz uma coisa desagradável que é preencher fichas e formulários, dá informações de sua vida e é atendido por pessoas que não

ganham comissão e, que além de nunca serem treinadas em relações humanas, têm, em geral, uma deformação profissio-nal de achar que todo mundo pode ser desonesto.

Quando passa para o crediário o cliente sente que perdeu status. Se os empresários soubessem a importância dos aten-dentes na formação da imagem da empresa e avaliassem a perda de consumidores causada por mau atendimento pen-sariam mais no assunto. É estranho que se jogue fora no cre-diário o dinheiro gasto em propaganda.

O que deve fazer um empresário para melhorar os resulta-dos de sua empresa? A publicidade era o único recurso para isto, mas “designers” do mundo inteiro começaram a desen-volver técnicas que substituem, com vantagens, a propagan-da convencional. De nada adianta elaborar, por exemplo, um relatório de esmerado acabamento gráfico, mas comple-tamente dissociado dos elementos de identificação da em-presa. Assim, um esforço que pode ter sido grande não tem resultados à altura, pois a peça encerra-se em si mesma, sem um alcance maior.

Dentre estes aspectos, a marca tem um papel de primei-ro plano, devendo designar, de maneira rápida e concisa, a razão social, propriedade ou produção. Por isso, ela deve ter uma construção simples, permitindo uma rápida apreen-são da mensagem a ser transmitida, e ter características que possibilitem sua reprodução em diversos meios e materiais. Entretanto, a marca só alcança significado quando adequa-damente ligada a contextos gráficos, como: logotipo, cores, fundo de contraste, tipos de letra e formas de desenho, por exemplo.

Um dos ramos onde a imagem empresarial pode ter sua importância devidamente aquilatada é o de transportes aé-reos. Em nenhuma outra atividade comercial, a oferta de avi-ões, rapidez, escalas, serviços de bordo e tarifas é tão idênti-ca. Neste caso, a empresa deve projetar sobre o público suas características qualitativas, como: segurança, confiabilidade, pontualidade, precisão, progresso tecnológico, diversifica-ção de produtos, a fim de destacar-se das demais.

A empresa moderna necessita desses predicados, não so-mente para seus produtos, mas também para alcançar uma importância no conceito público, que representa a sua fina-lidade essencial, devendo encontrar um perfil capaz de criar

Elementos do Atendimento-II

Empresário LOJISTA 21novembro 2010

na comunidade uma imagem definida, pois o anonimato não inspira confiança.

Uma crise de imagem, antes de tudo, é uma crise de con-fiança, de credibilidade e de reputação. As empresas comer-cializam bens e serviços, mas vendem, na verdade, confiança. Isso vale para bancos, hospitais, empresas aéreas, escritórios advocatícios, clínicas médicas, floriculturas, oficinas mecâ-nicas. Não importa o tamanho da organização, o cliente só a procura com base na percepção de que pode ser bem atendi-do e de que está seguro com a opção feita. Por isso, a crise de imagem é tão devastadora. Ela atinge a companhia em seu ponto mais sensível, ou seja, sua capacidade que tem de fa-zer com que os outros confiem nela.

A imagem empresarial tem, em relação à publicidade, a vantagem de não precisar utilizar argumentos. A diversifica-ção dos produtos de uma empresa pode ser, perfeitamente, identificada com os valores da imagem empresarial.

ComunicaçãoDurante muitos anos, acreditava-se na hereditariedade

como fator decisivo na inclinação individual por determina-da profissão. Essa crença não foi partilhada pela Psicologia Moderna, mais propensa a acreditar no aprendizado. Assim, qualquer homem tem o potencial necessário ao exercício de qualquer atividade, e o aprendizado é fator decisivo na adap-tação do indivíduo ao trabalho e ao ambiente.

Na comunicação humana, o indivíduo pode possuir uma tendência inata a comunicar-se bem, como pode aprender a desenvolver essa habilidade. Em qualquer hipótese, deverá começar por uma autoanálise.

A frase de John Dewey, “nenhum homem é uma ilha”, é hoje axioma da Psicologia Social. A sociedade moderna tende a empolgar o indivíduo, e a grande luta está sendo travada entre o esforço de afirmação da individualidade e as pressões sociais, que procuram diluir o indivíduo na sociedade huma-na. Os conhecimentos gerais do homem de nível mental mé-dio devem ser bem superiores, hoje em dia, ao que foram no passado por força do impacto diário, permanente e obsessivo dos instrumentos de comunicação de massa.

Na comunicação humana é essencial a inteligibilidade da mensagem, isto é, precisa ser clara e compreensiva na trans-missão e na recepção. Se não o for na transmissão, o recep-tor não compreenderá a mensagem, ou não chegará sequer a percebê-la. A mesma coisa acontecerá se a recepção não der retorno (feedback). Em ambos os casos é indispensável a sintonia do receptor com o transmissor. É indispensável que transmissor e receptor estejam bem ajustados. Não ajustado, o transmissor emite mal e os sons vêm carregados de inter-ferências. Não ajustado, o receptor capta mal e distorce os sons, os quais passam a ser inteligíveis.

É possível pela comunicação chegar-se a um grau razoável de precisão de pensamento, mas fazer da mesma um elemen-to de predisposição ao estudo da comunicação humana, pa-rece uma redundância descabida.

Em geral, preferimos falar a ouvir, muito embora a sabe-doria popular insista em que o silêncio é de ouro. Preferimos falar porque falando estamos transmitindo as nossas ideias e enquanto ouvindo abrimos as nossas mentes ao pensamento dos outros. A verificação da nossa maneira de ouvir tem a vir-tude de chamar a atenção para um dos mais úteis instrumen-tos de comunicação humana. É ouvindo que aprendemos!

A maneira de ler deve ser analisada individualmente, pois através da leitura é possível aperfeiçoar a capacidade de co-municação humana. Sabemos, por exemplo, que a velocida-de da leitura pode aumentar, sem detrimento da compreen-são. Maior rapidez na leitura significa notável economia de tempo para o homem de empresa, o qual passa a ter maior disponibilidade para dedicar-se a outras tarefas. A Pedagogia Moderna dedica especial atenção ao aprendizado da leitura, aceitando o princípio de que da eficiência e da boa orientação desse aprendizado depende grande parte do progresso inte-lectual do indivíduo.

Há os que falam aos arrancos, como se as palavras fossem extraídas à força do aparelho fonador. Há os que ao falar so-bem e descem o tom. Há os que embrulham as palavras, de maneira a torná-las apenas sons sem significação. Há os que falam, mantendo a boca quase fechada, e as palavras con-seguem escapar por entre os lábios, furtivas como fugitivos de uma prisão. Há os que falam muito baixo ou muito alto, os que falam devagar ou correndo. Há os que têm voz fina, grossa, rouca, estridente, infantil, envelhecida. Enfim, a co-municação individual, sob nenhum outro aspecto, é tão per-sonalística quanto na maneira de falar.

É na maneira de escrever que o estilo/personalidade da pessoa mais se revela. Muitas vezes, tudo quanto conhece-mos de uma pessoa é o que ela escreve. Através da maneira de escrever vemos a pessoa. O homem organizacional, queira ou não, vive às voltas com a necessidade de comunicar-se por escrito.

Cada um desses pontos focaliza um aspecto da persona-lidade individual, que necessita ser verificado, através de levantamentos das qualidades e dos defeitos do potencial individual de comunicação.

SatisfaçãoÉ preciso observar que a satisfação é o atendimento de

uma necessidade humana. Uma satisfação crescente se re-flete numa maior capacidade de trabalho e no aumento da produtividade. Mesmo em rotinas de trabalho rigidamente hierarquizadas é possível encontrar pessoas satisfeitas. A qualidade se traduz como satisfação do consumidor. Recon-quistar posições perdidas é muito mais difícil do que ganhar novas posições. É mais barato manter do que construir um novo cliente.

O corpo a corpo com a clientela vale mais do que 1.000 pesquisas. Mas, nem sempre isso é possível. Naturalmente, ao insistir em melhorar seus vínculos com os consumidores, as empresas gastam dinheiro. Porém, o retorno é multiplicati-vo, pois o que se perde com a má qualidade no atendimento é muito grande, e, principalmente, porque o nível de conscien-tização do consumidor aumenta dia a dia.

Cada vez mais os prestadores de serviços entendem que a satisfação do consumidor e a qualidade do produto é o único caminho que pode diferenciá-lo da concorrência. Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta é a máxima do atendimen-to, cuja qualidade está definindo quem fica ou quem sai do mercado, isto é, sucesso ou fracasso.

(Este capítulo sobre Elementos do Atendimento terá con-tinuação na próxima edição da Empresário Lojista, de dezembro de 2010).

Empresário LOJISTA22

Comerciários do Rio têm benefício social familiar

A última Convenção Coletiva de Trabalho dos Comerciários do Rio, que tratou do reajuste salarial de 2010, firmada entre o Sindicato dos Emprega-dos no Comércio do Rio de Janeiro SECRJ e o Sin-dilojas-Rio, em sua cláu-sula 19, estabelece que o SECRJ prestará às famí-lias serviço assistencial na ocorrência de falecimento de comerciário. A As-sistência Familiar inclui cobertura para o serviço fu-neral de até R$ 1.400,00 e assistência financeira ime-diata de R$ 500,00, além de manutenção de renda familiar mensal de R$ 500,00 e assistência alimentí-cia no valor de R$ 200,00, ambas durante seis meses.

O empregador, por sua vez, será reembolsado até o limite de R$ 1.000,00 na rescisão trabalhista havi-da em caso de incapacitação permanente ou redução de aptidão física ou falecimento do trabalhador.

Consta da referida Convenção Coletiva que, para cobrir os custos da Assistência Familiar, “os empre-gadores recolherão, compulsoriamente, a título de contribuição social, até o dia 10 de cada mês, a par-tir de 10 de agosto de 2010, a favor da organização gestora que for contratada pelos convenentes o valor de R$ 4,50 por parte da empresa e R$ 0,50 do em-pregado”.

O 4º parágrafo ga-rante aos empregados não associados que não quiserem fazer jus ao benefício, o direito de oposição ao menciona-do desconto, desde que se manifestem pessoal-mente em carta de pró-prio punho na sede do SECRJ até dez dias antes do primeiro desconto.

No parágrafo seguinte é esclarecido que os bene-fícios da Assistência Familiar não têm natureza sala-rial, por não se tratar de contraprestação de serviços. Têm caráter compulsório em razão do princípio de solidariedade, uma vez que, mesmo havendo oposi-ção do comerciário ao desconto de R$ 0,50, as em-presas não se desoneram da contribuição de R$ 4,50 por empregado.

A exceção do recolhimento pelas empresas e dos empregados é estabelecida no parágrafo 6º da Con-venção: ”somente para os que já contribuem em ra-zão da cláusula 29 da Convenção de Trabalho aos Domingos em vigor”.

Sempre que for necessária a comprovação do cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho deverá ser apresentado o certificado de regularidade da cláusula 19 da mencionada Convenção, disponí-vel no site www.assistenciasindical.com.br.

BEN

EFÍC

IOS

Empresário LOJISTA 23novembro 2010

INAU

GU

RA

ÇÃ

O

Requinte, bom gosto e sofisticação fazem parte do

mix de produtos da sofisticada loja Glam, inaugura-

da dia 14 de outubro, no Shopping Vitrine de Ipane-

ma. Especializado em bijuterias finas, o novo espaço

promete se tornar ponto de referência de importante

clientela que frequenta um dos endereços mais ele-

gantes do mundo. Além de belas peças confeccio-

nadas por experientes designers do ramo, a Glam

oferece também bolsas e acessórios femininos, dos

mais variados estilos, desde o casual chique até os

mais sofisticados, usados em eventos glamorosos. Na

foto, o casal Leo e Michele Goldberg, proprietário da

Glam, ao lado do empresário Szol Mendel Goldberg,

que também é Diretor de Finanças do CDLRio.

GLAM, nova loja

em Ipanema

Empresário LOJISTA24

CO

NSU

MO

LEIS

E D

EC

RET

OS

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

CARTÃO DE CRÉDITO – QUITAÇÃO DE DÉBITO - Modifica a redação do art. 1º da Lei nº 4.128, de 16.7.03. Lei nº 5.827, de 21 de setembro de 2010. (DOE de 22.9.2010).

OUVIDORIA SERVIÇO PÚBLICO – DI-VULGAÇÃO DE TELEFONES - Obriga as concessionárias de serviço público a dar publicidade aos telefones das ou-vidorias das Agências Reguladoras de Serviço Público, na forma que mencio-na. Lei nº 5.823, de 20 de setembro de 2010. (DOE de 21.9.2010).

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS - Dispõe sobre a disponibilização de produtos adequados para higienização das mãos, e dá outras providências. Lei nº 5.221, de 21 de setembro de 2010 (DCM de 29.9.2010).

FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO - Dispõe sobre a publicação dos índi-ces de frequência, gravidade e custo, por atividade econômica, considerados para o cálculo do Fator Acidentário de Prevenção - FAP do ano de 2010, com vigência para o ano de 2011, e sobre o processamento e julgamento das con-testações e recursos apresentados pe-las empresas em face do índice FAP a elas atribuídos. Port. MPS e MF nº 451, de 23 de setembro de 2010 (DOU de 24.9.2010).

LICENCIAMENTO - Altera o art. 2.º do Regulamento n.º 1, do Livro I, do De-creto n.º 29.881, de 18 de setembro de 2008. Dec. nº 32.808, de 24 de setem-bro de 2010 (DOM de 27.9.2010, repu-blicado em 28.9.2010).

LEI DOS PUXADINHOS – VALOR CON-TRAPARTIDA - Regulamenta as condi-ções de pagamento de contrapartida ao Município, da quantia prevista no artigo 3º, incisos I, II e III da Lei Complemen-tar n.º 99, de 23 de setembro de 2009. Dec. nº 32.839, de 29 de setembro de 2010 (DOM de 30.9.2010).

ISS – PRORROGAÇÃO DE PRAZO - Al-tera a Resolução SMF n.º 2.616, de 11 de maio de 2010, que dispõe sobre a prorrogação do prazo de validade dos formulários destinados à emissão dos documentos fiscais relativos ao ISS. Res. SMF nº 2.633, de 24 de setembro de 2010 (DOM de 27.9.2010).

ISS - ALTERAÇÃO DE CÓDIGO - Alte-ra os Anexos I e II da Resolução SMF nº 2.520, de 31 de outubro de 2007,

e dispõe sobre obrigações acessórias em relação às novas atividades inse-ridas no Anexo I. Res. SMF nº 2.634 de 6 de outubro de 2010 (DOM de 07.10.2010).

NOTA CARIOCA – ALTERAÇÃO DE CÓ-DIGO - Altera a Tabela de Códigos de Serviços contida no Anexo 2 da Reso-lução SMF nº 2.617, de 17 de maio de 2010, que dispõe sobre procedimentos relativos à Nota Fiscal de Serviços Ele-trônica – NFS-e – NOTA CARIOCA. Res. SMF nº 2.635 de 7 de outubro de 2010 (DOM de 08.10.2010).

REGISTRO DE IDENTIDADE CIVIL – RIC - Dispõe sobre as especificações técnicas básicas do documento de Re-gistro de Identidade Civil. Res. MJ nº 2, de 10 de setembro de 2010 (DOU de 27.09.2010).

CUPOM FISCAL ELETRÔNICO – SATCF-e - Autoriza as unidades federadas que identifica a instituir o Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e e dispõe sobre a sua emissão por meio do Sistema de Auten-ticação e Ajuste Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico – SATCF-e. SINIEF nº 11, de 24.09.2010 – DOU de 1º de 28.09.2010 (DOU de 28.9.2010).

CÓDIGO DA GUIA DE DEPÓSITOS JU-DICIAIS - Divulga códigos de receita para depósito judicial ou extrajudicial referentes a contribuições sociais des-tinadas à Previdência Social e às outras entidades ou fundos e consolida em ta-bela os códigos vigentes a serem utili-zados na Guia de Depósitos Judiciais e Extrajudiciais. Ato Declaratório Executi-vo CODAC nº 72, de 5 de outubro de 2010 (DOU de 07.10.2010).

IOF - Altera o Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamen-ta o Imposto sobre Operações de Cré-dito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF. Dec. nº 7.323, de 4 de outubro de 2010 (DOU de 05.10.2010, republicado em 06.10.2010).

ECF - Altera o Protocolo ICMS nº 41/2006 que dispõe sobre a análise de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e sobre a apuração de irregulari-dade no funcionamento de ECF. Prot. ICMS nº 150, de 24.09.2010 (DOU de 1º.10.2010).

REGULAMENTA O BILHETE ÚNICO - Re-gulamenta a Lei nº 5211, de 01 de julho de 2010, que institui o Bilhete Único no Município do Rio de Janeiro, bem como a Lei nº 3167, de 27 de dezembro

de 2000, que disciplina a Bilhetagem Eletrônica nos serviços de Transporte Público de Passageiros do Município do Rio de Janeiro, incluído o exercício das gratuidades legalmente instituídas. Dec. nº 32.842, de 1º de outubro de 2010 (DOM de 04.10.2010).

NOTA FISCAL ELETRÔNICA - Altera o Protocolo ICMS 10/07, que estabe-lece a obrigatoriedade da utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para os setores que especifica. Prot. ICMS 166, de 4 de outubro de 2010 (DOU de 07.10.2010).

EFC – CRÉDITO PRESUMIDO - Concede Crédito Presumido do ICMS na aquisi-ção de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, com requisito de Memó-ria de Fita - Detalhe - MDF para fins de substituição de equipamento sem re-quisito de MDF e do Programa Aplicati-vo Fiscal Emissor de Cupom Fiscal - PAF ECF. Dec. nº 42.643 de 5 de outubro de 2010 (DOE de 6.10.2010).

ICMS – CANCELAMENTO DE BENEFÍ-CIOS FISCIAIS - Dispõe sobre os pro-cedimentos a serem adotados no can-celamento de Benefícios Fiscais por cometimento de irregularidades fiscais. Dec. nº 42.644 de 5 de outubro de 2010 (DOE de 06.10.2010).

ICMS – SAÍDA DE MERCADORIA - Altera o Decreto n.º 36.449/04, que dispõe so-bre a concessão de Tratamento Tribu-tário Especial para operações de saídas interestaduais de mercadorias. Dec. nº 42.645 de 5 de outubro de 2010 (DOE de 06.10.2010).

ICMS – SALDO CREDOR ACUMULADO - Disciplina a utilização ou transferên-cia de Saldos Credores Acumulados do ICMS para liquidação de débito tributá-rio relativo à Fato Gerador ocorrido até 30 de junho de 2010 e dá outras provi-dências. Dec. nº 42.646 de 5 de outubro de 2010 (DOE de 06.10.2010).

ICMS – CRÉDITO PRESUMIDO - Conce-de Crédito Presumido, diferimento do ICMS e dá outras providências. Dec. nº 42.649 de 5 de outubro de 2010 (DOE de 06.10.2010).

SIGILO FISCAL - Disciplina o acesso a informações protegidas por sigilo fis-cal e o uso de instrumento público para conferir poderes para a prática de atos perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil, na forma da Medida Provisó-ria nº 507, de 5 de outubro de 2010. Port. RFB nº 1.860, de 11 de outubro de 2010 (DOU de 13.10.2010).

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legis-lações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Empresário LOJISTA 25novembro 2010

Luiz Bravo,editor da Empresário Lojista

Machado de Assis, em seus primeiros tempos de escri-tor, foi revisor de jornal. Para ele, erros de revisão são como fantasmas. Apesar da atenção que se deve ter no trato de revisão de textos, há momentos em que os erros passam despercebidos na leitura do revisor. Mais tarde, o revisor ou outra pessoa depara com o erro, mas é tarde, ele já se incorporou na impressão do texto.

Os revisores veteranos defendem a postura de que quem escreve não deve revisar seu texto. Uma outra pes-soa é o aconselhável, pois quem escreveu poderá passar, na leitura, pelo erro sem percebê-lo.

Os erros de revisão, contudo, podem causar sérios pro-blemas. Acreditamos que tal fato pode ter ocorrido com a Mônica Simas, experiente gerente de Recursos Humanos da Toulon e professora do Curso Superior em Gestão de Varejo e MBA em Gestão de Varejo do Ivar. No seu crédito no excelente artigo que escreveu para a edição de outubro último, na pg. 15 desta revista, “O trabalho da área de RH para o Natal”, ela foi simplesmente rebaixada para vice-gerente. Não que se tenha nada contra os vices, mas quem é titular gosta de ser titular.

A professora Mônica, dada a sua personalidade e vivên-cia, não deu importância ao erro cometido. Mas e os seus colegas da Toulon? Será que não aproveitaram para fazer brincadeiras com a gerente? Fazemos votos que se com-portaram como colegas. Ficaram calados ou se solidariza-ram com a Mônica.

Mas nós aqui da Empresário Lojista, principalmente o editor, ficamos preocupados com as conseqüências do erro cometido. Esperamos que a Mônica Simas nos perdoe pela falha de revisão, principalmente porque desejamos tê-la como colaboradora, pois suas vivências em Recursos

Humanos devem ser aproveitadas pelos leitores desta re-vista.

Pior, contudo, deve ter ocorrido com o Imperador D. Pedro II. Também vítima de erro de revisão, um dos piores da imprensa brasileira.

Conta-se que Sua Alteza Imperial caíra da escadaria do Palácio da Quinta da Boa Vista.

Em consequencia, foi obrigado a andar apoiado em duas muletas. Importante jornal da época estampou na primei-ra página, a notícia que “Sua Alteza Imperial D. Pedro II, no dia anterior, havia se acidentado: caíra da escadaria do Palácio da Quinta da Boa Vista. Em conseqüência, por recomendação médica, passara a andar apoiado em duas maletas...

Tanto no Palácio, como na Corte e no jornal, como se di-zia na época, foi um reboliço nacional. O dono do jornal, logo de manhã cedo, foi ao Palácio apresentar desculpas pelo erro cometido. Pronti-ficou-se a fazer a necessária retificação na edição seguin-te.

Como disse foi feito. Ain-da com maior destaque do que noticiara na primeira página, em negrito, em corpo maior, em nota, o próprio dono do jornal desculpou-se, informando que Sua Alteza Imperial D. Pedro II não esta-va andando apoiado em duas maletas, mas sim em duas mulatas...

Como diz o ditado, foi pior a emenda do que o soneto...

RECURSOS HUMANOS

há momentos

em que os

erros passam

despercebidos na

leitura do revisor

Pior a emenda do que o soneto

Empresário LOJISTA26

COMÉRCIO

Furtos em Lojas no BrasilO Brasil está em segundo lugar, junto com o Marro-

cos, no ranking dos países onde há mais prejuízos cau-sados por furtos em lojas. A Barômetro Global de Furtos no Varejo, feita pelo Centro de Pesquisas do Varejo, uma organização britânica especializada em vendas varejis-tas, calcula que entre julho de 2009 e junho deste ano, os lojistas brasileiros perderam R$ 3,9 bilhões em furtos e erros administrativos. As informações são da Agên-cia Brasil.

Segundo a agência BBC Brasil, o valor em perdas decorrentes de pequenos furtos representa no País 1,64% do total das vendas no período e, proporcional-mente, só é inferior ao da Índia (2,72%). Participaram do levantamento no Brasil 37 redes varejistas de vá-rios setores, com 29.132 lojas espalhadas pelo País.

Do total dos prejuízos registrados por lojistas brasileiros, 32,8% foram atribuí-dos a furtos por clientes; 43,4% a furtos por funcionários, e 7,6%, a fraudes envolvendo fornecedores e vendedores. Além disso, 16,2% foram creditados a outros tipos de erros.

O Brasil foi o único entre os 40 países pesquisados a ter registrado aumento nos prejuízos, ainda que o cresci-mento tenha sido de apenas 0,02 % em relação a 2009. “Os lojistas têm trabalhado duro para identificar perdas, en-tão parte desse aumento pode ser atribuída a uma maior precisão nos dados”, afirmou o diretor do Centro de Pes-quisas do Varejo, Joshua Bamfield.

No ranking geral, a Índia, o Brasil e Marrocos são segui-dos pela África do Sul, Rússia, México, Tailândia, Malásia e Turquia. Os setores que mais registraram ocorrências

foram os de peças de carros e materiais de construção; roupas, acessórios e cosméticos. Os menos afetados fo-ram os de bebidas alcoólicas, calçados, artigos esporti-vos, eletrônicos e computadores.

Entre os itens mais furtados destacam-se lâminas e cremes de barbear, smartphones, perfumes, carne fresca, escovas de dente elétricas, café, DVDs, jogos eletrônicos,

bolsas, tênis, óculos escuros e relógios. Em média, cada furto por cliente gerou pre-juízo de R$ 330. Os furtos por funcionários custaram R$ 3,29 mil cada.

No outro extremo da ta-bela, figuram entre os pa-íses com menores perdas causadas por furtos Taiwan (0,87%), Hong Kong (0,91%) e a Áustria (0,97%). Os Estados Unidos (em 10º lugar, com perdas equivalentes a 1,5% das vendas), o Canadá (12º e 1,42%) e a Austrália (15º e

1,32%) foram os países desenvolvidos que tiveram pior desempenho.

O estudo calcula em R$ 182 bilhões o total de perdas causadas por furtos em 2010 no mundo todo, o equiva-lente a 1,36% do valor das vendas. O índice é 5,6% menor do que o registrado em 2009, resultado creditado a me-lhor situação da economia mundial e ao aumento de 9,3% nos investimentos em segurança, que custaram R$ 45,4 bilhões às lojas em 2010.

As maiores reduções em furtos ocorreram na Índia (15,1%) e nos países da América do Norte (6,9%, em mé-dia). As lojas relataram ter detido 6,2 milhões de la-drões em 2010, dos quais 800 mil eram seus próprios funcionários.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Empresário LOJISTA 27novembro 2010

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque

do CDLRio, a inadimplência, as dívidas quitadas e

as consultas aumentaram em setembro, respectiva-

mente, 0,5%, 8,5% e 6,2% em relação ao mesmo mês

de 2009.

No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/se-

tembro) em relação ao mesmo período do ano passa-

do, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consul-

tas cresceram, respectivamente, 0,8%, 7,7% e 11,5%.

Comparando-se setembro com o mês anterior

(agosto), a inadimplência e as consultas caíram, res-

pectivamente, 4,1% e 25,5% e as dívidas quitadas au-

mentaram 1,4%.

Cheque

SETEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2009

CONSULTAS +6,2%

INADIMPLÊNCIA +0,5%

DÍVIDAS QUITADAS +8,5%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

SET/10 - OUT/09 PercentualCONSULTAS +7,8%

INADIMPLÊNCIA +0,9%

DÍVIDAS QUITADAS +6,7%

SETEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A AGOSTO A DE 2010

PercentualCONSULTAS – 25,5%

INADIMPLÊNCIA – 4,1%

DÍVIDAS QUITADAS +1,4%

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JAN. A SET. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A SET. DE 2009

PercentualCONSULTAS +11,5%

INADIMPLÊNCIA +0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +7,7%

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Empresário LOJISTA28

No acumulado dos nove meses do ano (janei-ro/setembro) as vendas aumentaram 12,1% em comparação com 2009.

As vendas do comércio lojista do Rio cresceram 10,8% em setembro em comparação com o mesmo mês de 2009, de acordo com a pesquisa Termôme-tro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. É o nono mês consecutivo do ano de resultado positivo nas vendas. No acumulado dos nove meses do ano (ja-neiro/setembro) houve um aumento de 12,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

A pesquisa mostra que os indicadores do mês de setembro foram puxados principalmente pelo crescimento de 11,2% nas vendas do Ramo Mole (calçados, confecções e moda infantil e tecidos) e 10,6% do Ramo Duro (móveis, eletrodomésticos, joias e óticas). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com mais 12,3%, seguida da venda à vista com mais 9%.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, diz que o desempenho das vendas em setembro sur-preendeu. “É um mês imprensado pelo Dia dos Pais, em agosto, e o Dia Das Crianças, em outubro, duas das grandes datas comemorativas para o co-mércio”, explica Aldo.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Norte vende-ram mais 18,4%, as do Centro mais 7,9% e as da Zona Sul mais 3,8%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Norte faturaram mais 12,3%, as do Centro mais 10,1% e as da Zona Sul mais 6,2%.

Vendas do comércio do Rio crescem pelo 9º mês consecutivo em setembro

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SETEMBRO 2010 / SETEMBRO 2009

SETEMBRO/10 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +10,8% +9,0% +12,3%

RAMO MOLE +11,2% +6,7% +15,8%

RAMO DURO +10,6% +9,9% +11,2%

SETEMBRO 2010 / SETEMBRO 2009 - Categorias

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +11,6% Eletro +10,7%

Calçados +12,8% Móveis +12,9%

Tecidos +5,5% Jóias +6,2%

Óticas +4,4%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL – 3,5% – 3,6% – 3,4%

RAMO MOLE – 11,3% – 9,6% – 12,8%

RAMO DURO – 0,4% – 1,1% – 0,2%

SETEMBRO 2010 / SETEMBRO 2009 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +7,9% +10,1%

NORTE +18,4% +12,3%

SUL +3,8% +6,2%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (SET/10 - OUT/09)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +12,8% +11,3% +14,9%

RAMO MOLE +10,7% +8,3% +13,6%

RAMO DURO +13,6% +12,6% +15,3%

ACUMULADA DO ANO JAN-SET 2010 / JAN-SET 2009

JAN-SET 2010 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +12,1% +10,5% +13,6%

RAMO MOLE +9,7% +7,6% +11,8%

RAMO DURO +13,1% +11,7% +14,2%

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Empresário LOJISTA 29novembro 2010

As consultas, item que indica o movimento do comércio, aumentaram 10,4%.

As dívidas quitadas no comércio lojista da Cidade

do Rio de Janeiro cresceram 7,1% em setembro em re-lação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDL-Rio. É o nono mês consecutivo de crescimento, mos-trando que os consumidores estão regularizando suas contas para poder comprar mais.

As consultas (item que indica o movimento do co-mércio) cresceram 10,4% mantendo a melhoria dos negócios e a inadimplência caiu 0,8% em relação a se-tembro de 2009.

No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) em relação ao mesmo período de 2009, a inadimplência foi de menos 0,8% e as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 5,6% e 8,2%.

Ao comparar setembro com o mês anterior (agosto), os registros do Serviço de Proteção ao Crédito mos-tram que a inadimplência cresceu 0,9% e as dívidas quitadas e as consultas diminuíram, respectivamente, 2,2% e 9,8 %.

GRÁFICOS CDLRIO

Dívidas quitadas no comérciocresceram 7,1% em setembro

SETEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2009

PercentualCONSULTAS +10,4%

INADIMPLÊNCIA – 0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +7,1%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

SET/10 - OUT/09 PercentualCONSULTAS +5,9%

INADIMPLÊNCIA – 0,5%

DÍVIDAS QUITADAS +6,2%

SETEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A AGOSTO DE 2010

PercentualCONSULTAS – 9,8%

INADIMPLÊNCIA +0,9%

DÍVIDAS QUITADAS – 2,2%

Movimento do Serviço de

Proteção ao Crédito - CDLRIO

JAN. A SET. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A SET. DE 2009

PercentualCONSULTAS +8,2%

INADIMPLÊNCIA – 0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +5,6%

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Empresário LOJISTA30

> GIA/ICMS - 12/2010

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 11/2010

1, 2 e 3 13/12

4 14/12

5 15/12

6 16/12

7 17/12

8, 9, 0 20/12

Obrigações dos lojistas para dezembo/2010

01/12 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresen-tando-o à CEF, para efetuar o ca-dastramento.

03/12 – ISS

Recolhimento do imposto re-ferente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 968.705,62 (grupo 1)

06/12 – ICMS

Pagamento do imposto pelos con-tribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês an-terior.

07/12 – FGTS

Efetuar o depósito corresponden-te ao mês anterior.

07/12 – CAGED

Cadastro de Empregados. Reme-ter via Internet através do pro-grama ACI, informando sobre admissões, desligamentos e trans-ferências de funcionários ocorri-dos no mês anterior.

07/12 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

07/12 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de outubro/2010.

10/12 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

15/12 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de novembro/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

20/12 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (novembro/2010)

*20/12 – INSS

Recolher a contribuição previden-ciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 pu-blicada do DOU em 17/11/08).

21/12 – DCTF – Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de outu-bro/2010.

*24/12 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medi-

da Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

*24/12 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tri-butadas no lucro real. *(Prorroga-do o prazo para o dia 25 pela Me-dida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*24/12 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

31/12- CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

30/12 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou ar-bitrado, devem efetuar o reco-lhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

31/12 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 1ª quinzena do mês de setembro/2010 (Retenção de con-tribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pa-sep, CSLL).

31/12 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o reco-lhimento do tributo incidente so-bre o período de apuração do mês anterior.

> SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 539,03 27,64

De R$ 539,04 até R$ 810,18 19,48

Acima de R$ 810,18 Sem direito

A partir de 30-06-2010 conforme Portaria nº 333 MPS-MF, de 29-06-2010, passa a valer tabela acima, com efeito retroativo a 01-01-2010 (JANEIRO/2010), conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condi-ção, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

> Calendário de IPTU 2010

Final de Inscrição 10ª Cota

0 e 1 05/11

2 e 3 05/11

4 e 5 05/11

6 e 7 08/11

8 e 9 08/11

ÍND

ICES

Empresário LOJISTA 31novembro 2010

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física no ano calendário de 2010.

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.499,15 - -

De 1.499,16 a R$ 2.246,75 7,5 112,43

De 2.246,76 a R$ 2.995,70 15 280,94

De 2.995,71 a R$ 3.743,19 22,5 505,62

Acima de R$ 3.743,19 27,5 692,78

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2010 150,69

Valores do Salário-de-Contribuição-INSS> Tabela a ser aplicada para recolhimento a partir de janeiro/2010:

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.040,22 8,00

De 1.040,23 até 1.733,70 9,00

De 1.733,71 até 3.467,40 11,00

A Portaria Interministerial 333 MPS-MF, de 29-06-2010, publicada no Dário Oficial de 30-06-2010, dentre outras normas, reajustou em 7,72%, com efeito retroativo a 1-1-2010, os valores da Tabela de Salários-de-Contribuição aplicável aos segurados empregados, inclusive o doméstico e o trabalhador avulso.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir até 1º de janeiro de 2010.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

510,00 (valor mínimo) 11

De 510,01 (valor mínimo) até 3.416,54(valor máximo) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites míni-mo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segura-dos: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO 2010

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 510,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 576,00R$ 585,00

Operador de Telemarketing R$ 590,00

Garantia mínima de comissionista R$ 660,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Benefício social familiar - empregador R$ 4,50

empregado R$ 0,50

As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

> Calendário de Licenciamento Anual - 2010

Finais de Placa Período para o licenciamento

0 até 30/04/2010

1 até 31/05/2010

2 até 30/06/2010

3 até 31/07/2010

4 até 31/08/2010

5 até 30/09/2010

6 e 7 até 31/10/2010

8 e 9 até 30/11/2010

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 510,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 553,31

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 581,88

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 603,31

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 624,73Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 646,12Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 665,77

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 782,93

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 1.081,54

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.484,58

Obs. Os empregados que têm piso salarial definido em Lei Federal, convenção ou acordo coletivo ficam excluídos dos efeitos da Lei dos Pisos Salariais no Estado do Rio de Janeiro, como ocorre com os comerciários do Rio.

Empresário LOJISTA32

José Belém, gerente-geral do Sindilojas-Rio

Há anos recebo, por e-mail, todos os dias úteis, as “Notícias do STF”.

Uma constante sempre me intrigou. As banalida-des jurídicas que entulham as pautas do Supremo. Tantas que chego a duvidar se trate, mesmo, de tribunal supremo.

Vejam, por exemplo, algumas das notícias pu-blicadas, apenas, no dia 14 de setembro:

Revogada liminar que havia permitido soltura de acusado de homicídio por motivação política.

2ª Turma rejeita ha-beas corpus a homem que recebeu indevida-mente pensão militar da irmã.

PMs acusados de par-ticipar de grupo de ex-termínio no Maranhão continuarão presos.

Segunda Turma remete HC de traficante de ecs-tasy ao STJ.

Condenados por desvio de verba de merenda es-colar em São Paulo não obtêm HC.

2ª Turma remete caso de briga em hospital mili-tar para a Justiça Federal comum.

Cobrapol questiona norma que aumentou tempo de trabalho para aposentadoria de policiais.

1ª Turma defere HC a tabeliães capixabas presos preventivamente com mãos e pés algemados.

1ª Turma concede alvará de soltura a tenente da PM por excesso de prazo.

Motorista de caminhão acusado de contrabando de cigarros pede liberdade ao Supremo.

1ª Turma: STJ deve analisar cálculo da pena im-

posta a empresário condenado por estelionato.Condenado por tráfico de drogas e suborno a po-

licial impetra HC no Supremo.Qual das causas acima pode ser considerada tão

importante que mereça ser julgada pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal? A que decide sobre briga em hospital ou aquela que analisa cálculo de pena imposta a empresário estelionatário? A que aprecia pedido de habeas corpus a condenado por tráfico de drogas ou a outra que concede alvará de soltura a tenente da PM por excesso de prazo? Seria aquela que decide sobre pedido de liberdade do motorista acusado de contrabando de cigarros?

Manter o País o maior dos seus tribunais e os seus magistrados mais bem remunerados para jul-gar semelhantes feitos é, sem dúvida, um despro-pósito, supremo absurdo. Um tribunal com a fun-ção máxima de defesa da Constituição não deveria estar se ocupando de tais processos.

Assim, não é de se estranhar que tantas pesso-as acusadas da prática dos mais diversos e gra-ves crimes tenham seus processos extintos por excesso de demora de seus julgamentos. Tantas questões de interesse nacional, tantas definições de alcance constitucional a serem decididas e os Ministros do Supremo Tribunal Federal se ocu-pando com o pedido de habeas corpus de trafi-cante de ecstasy!

Eu não entendo esta lógica. Mas que diferença faz eu não entender. Que importância terá este meu desabafo? Antes, devo pôr minha viola no saco e tentar me conformar com a realidade.

Afinal, quem sou eu para criticar a pauta do Su-premo?

Banalidades

jurídicas entulham

as pautas do Supremo

Para que serve o Supremo?

OPINIÃO

Empresário LOJISTA 33novembro 2010

Empresário LOJISTA34 www.sindilojas-rio.com.br

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