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COMBATENDO O BOM COMBATE _____________________________ “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” II Timoteo 4.7 APARECIDO DA CRUZ

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COMBATENDO O BOM COMBATE

_____________________________ “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” II Timoteo 4.7

APARECIDO DA CRUZ

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Combatendo/ Aparecido da Cruz -1 ÍNDICE:

- Dedicatória 2

- Apresentação 2

- Introdução 3

- Caminhando com Cristo 5

- Preparando-se para o Bom Combate 8

- O General e o Vencedor 12

- A Crise da Meia Noite _______________________________________________ 13

- O Pessoal em Detrimento do Espiritual __________________________________ 14

- O Combatente e o Relativismo Pós Moderno _____________________________ 16

- O Evangelho é o Show! – Cristo com Algo Mais __________________________ 18

- Fontes de Consulta 21

- Biografia do Autor 22

Categoria: Crescimento Cristão <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/br/"><img alt="Creative Commons License" style="border-width:0" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc/3.0/br/88x31.png" /></a><br /><span xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dc:title" rel="dc:type">Combatendo o Bom Combate</span> by <span xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#" property="cc:attributionName">Aparecido da Cruz</span> is licensed under a <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/br/">Creative Commons Atribui&#231;&#227;o-Uso N&#227;o-Comercial 3.0 Brasil License</a>. “O vencedor será igualmente vestido de branco. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, mas o reconhecerei diante do meu Pai e dos seus anjos.” Apocalipse 3.5

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Combatendo/ Aparecido da Cruz - 2

DEDICATORIA Ao Deus misericordioso, poderoso e fiel; A minha querida e sempre

presente esposa Simone, que tem apoiado irrestritamente meu ministério, a meu filho Luiz Matheus; aos meus pais; aos companheiros da Convenção Fraternal das Assembléias de Deus no Sudeste Brasileiro e Igrejas Filiadas pelo incentivo; e aos meus diversos irmãos, amigos e educadores espalhados pela imensidão deste Brasil, pois, se fosse relacioná-los, certamente pela imensidão dos mesmos poderia cometer alguma injustiça ao não destacá-los com o carinho que cada um merece.

APRESENTAÇÃO

Como é de costume nas dezenas de trabalhos que já escrevi, pesquisei e publiquei, meu interesse é o de continuar edificando vidas com

mensagens, estudos e reflexões que possam conduzir o leitor a uma profunda meditação sobre o tema proposto.

Neste trabalho procuramos conteúdos que possam conduzir-nos a

uma dinâmica de envolvimento com as questões abordadas, desenvolvendo uma auto-análise critica e fomentando transformações significativas em nosso

cotidiano com Cristo através do bom combate na fé.

Minha sincera oração é que, ao lerem estas exposições sistemáticas, Deus encha de graça cada coração e que ao vivência-las, um milagre de

transformação seja liberado através da palavra de Deus.

APARECIDO DA CRUZ AUTOR

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INTRODUÇÃO

Detentores, de uma grande responsabilidade, somos observados por milhares de pessoas, através da mídia secular, da internet, dos grupos sociais e acima de tudo por Deus. Além dos olhares avaliadores, quais descritos em Hebreus 12.1, os olhos de Deus procuram os fiéis da terra a fim de achá-los em plena pratica da justiça (I Pedro 3.12). A Humanidade por sua vez, caída na estrada do pecado e cega pelos atalhos que esta mesma criou, não tem mais afeição ao seu próximo, à ganância, a soberba, a concupiscência e o amor extremo pelas coisas deste mundo vêm causando transtornos irreparáveis na vida das pessoas. A dita sociedade da informação e da reinvenção se perde na lição de casa, e engole os ditos mais fracos em favor do sistema que é arcaico, pecaminoso e segundo o deus deste século. Daí o servo de Deus anda todos os dias de sua vida, paralelo a um muro muito perigoso, um muro imaginário e/ou espiritual, onde o correto e o errado formam uma linha tão fina cujas características são quase imperceptíveis, só a percebemos se estivermos em constate contacto com nosso guia Jesus Cristo pela bússola que é Sua palavra. E diante deste cenário turbulento em meio a tanto desafeto, descasos, relativismo, pluralismo e secularismo temos a incumbência de manter uma vida sóbria e não nos contaminarmos com os males deste mundo, como Daniel nos abstermos dos manjares do rei. Para tal, se faz necessário entender que estamos em uma grande batalha. Nossa luta não é contra a carne e o sangue (Efésios 6.12), nosso valor não é o que temos, mas o que somos – pessoas; nossas armas não são carnais, nosso alvo não são nossos inimigos, mas o céu (Filipenses 3.14), nossa vitória não é a derrota de nossos semelhantes, mas incentivá-los a compartilhar com eles a vitória que o Deus eterno já revelou (Apocalipse 7.9). Portanto, amigos e irmãos em Cristo estejam com o coração e nossa mente abertos para combatermos O BOM COMBATE. Seu irmão e amigo. Aparecido Cruz

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Caminhando com Cristo Não temos muito a dizer sobre o passado, que ficou para trás (II Cor. 5.17), nem sobre o futuro, que já esta garantido por Deus, tudo graças ao poder do precioso sangue de Jesus Cristo. O nosso pensamento deve atentar para o presente. Nossa nova vida com Cristo representa uma perda total para o maligno, e ele sabe disso. No entanto, concentrará todos os esforços para manchar o seu testemunho acerca de Cristo enquanto você estiver nesta terra. Fazer com que você desonre o nome de Cristo é o maior objetivo de satanás, e ele conhece muitos meios de impedir o crescimento espiritual, não deixando que sua vítima venha a ser um cristão maduro. O reino animal é dividido em duas classes: os vertebrados – Com coluna vertebral – e os invertebrados – sem coluna vertebral. Os cristãos também podem ser classificados da mesma maneira. Precisamos ser cristãos vertebrados, ou seja, com determinação e vigor espiritual, em vez de viver e estagnação e a decadência. É dever do educador e também do ministro cristão alertar ao povo, como o Atalaia descrito em Ezequiel 3.17 a 22 contra a idéia de o simples fato de se tornar cristão, evangélico ou protestante – como queiram – nos eleva ao cume de todas as aspirações, à linha de chegada da carreira cristã ou ao ápice de todo poder e autoridade espiritual. A corrida esta apenas começando, então não é hora de pensar em facilidades, e sim de preparar-se para a ação (I Corintios 9.25 + II Timóteo 2.5). Será muito bom que cada servo de Deus siga o exemplo deixado pelo irmão Saulo de Tarso – Mais tarde conhecido como Apostolo Paulo – fazendo as mesmas perguntas que ele fez no episódio de sua conversão. A primeira foi: “Quem és, Senhor”. E a segunda: “Senhor, que farei?” Atos 22.8 a 10. Jesus Cristo é o nosso Senhor, não apenas nosso Salvador ou objeto de desejo para alcançarmos bênçãos materiais, Ele não é motivo para que achemos que somos superiores ou melhores, apenas diferentes dos que servem ao mundo – Malaquias 3.18. Nós com certeza já sabemos disso, a menos que não sejamos de fato convertidos. Assim, levantemos e caminhemos na direção dEle, como fez Saulo. Na carta aos Hebreus no capitulo 6.1 o escritor faz a seguinte exortação: “Prossigamos até a perfeição” um imperativo que deve sempre estar em nossa mente. Assim como o ciclista deve continuar pedalando, o corredor correndo, o velejador velejando o cristão prosseguindo para o alvo.

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Combatendo/ Aparecido da Cruz - 5 Você deseja obter vitória em tudo? Então seja verdadeiro. Sê ainda tem dúvidas de como se portar diante de Deus, tenha coragem de confessá-lo, em vez de continuar dizendo que está tudo bem. Não se preocupe se você já disse muitas vezes aos amigos e a seu líder eclesiástico que é salvo, estamos na terra! Ainda não partimos. Há tempo de se arrepender, confessar e alcançar misericórdia. A sua confissão não irá surpreender um verdadeiro servo de Deus – um líder espiritual de verdade – o servo do Senhor está sempre pronto para ouvir e entender, não julgar. Enfim, seja verdadeiro. Não diga: “Eu vejo”, quando não vê. Não avance um centímetro, se for apenas para agradar o seu melhor amigo. È preferível dedicar um bom tempo para firmar os pés, do que sair por ai tropeçando e fazendo tropeçar. Nós nunca seremos felizes sem Cristo, se afirmarmos que sim, estaremos sendo hipócritas: por dentro um cristão, por fora uma pessoa mundana, que se comporta conforme a maré, ao sabor das estações, fazendo o que os outros fazem, sorrindo quando os descrentes ridicularizam assuntos sagrados, por medo de ser diferente, e se odiando por agir de modo tão covarde e alienado, como o piolho pela cabeça dos outros. Não devemos ter medo e precisamos agir bravamente! Não é interessante ficar ou estar preocupado devido a ignorância dos outros ou a exposição ao ridículo ou escárnio que algum mal informado nos possa submeter. Isso não é tão ruim quanto você imagina, pois duas coisas acontecem:

1) Você sentirá uma sensação de paz e alegria por estar cooperando na obra de Deus;

2) Sabemos que existem muitas pessoas mal informadas, mas pregar o evangelho de Cristo e/ou não se envergonhar do evangelho no mundo atual é no mínimo uma grande honra.

Dentre os grupos sociais que mais contribuem para o bem da nação com projetos sociais, ressocialização, pagamento honesto dos tributos, respeito às leis, ainda esta em primeiro lugar os cristãos evangélicos. Comecemos, pois a boa nova pela nossa casa (Marcos 5.19). Ao confessar a Cristo como nosso Salvador, tivemos um bom começo cristão. Mas para manter o vigor do verdadeiro cristianismo e garantir uma boa vida de adorador, é preciso ser sincero na medida certa, ou seja, equilibrado. Todo extremismo, já dissemos anteriormente, não vêm de Deus provem do maligno ou de uma mente deturpada pelo pecado. Conta-se que um general após desembarcar com seus homens, queimou o navio de onde havia desembarcado, acabando assim com a única chance de

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Combatendo/ Aparecido da Cruz - 6 recuar. Ele fez isso para que nenhum de seus homens pensasse em fugir. Nós podemos usar este principio. Deixemos as coisas que desagradam a Deus para trás e reestruturemos nossa mente com base na graça de Deus em Cristo. Para não orarmos “Senhor livra-me da tentação!” e estarmos por livre e espontânea vontade junto a tentação. A vontade de Cristo deve ser a mais importante, sob qualquer circunstância. No mundo quem se mantém firme em um objetivo – seja dinheiro, seja educação, seja poder - só o consegue com dedicação e persistência. O objetivo guia o homem, e tudo é feito a favor do objetivo. Então, subitamente, ele se torna um milionário, um grande cientista ou um primeiro ministro. Se nós fizermos de Cristo o nosso objetivo, Ele irá controlar-nos, fazendo-nos participantes de sua vontade, que no final nos levará a sua recompensa (Mateus 25.21). “Deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência a carreira que nos está proposta” Hebreus 12.1

Esta é a inspirada instrução da palavra de Deus. Observe que o escritor menciona “embaraço” e “pecado”, o que significa que são duas coisas diferentes. O pecado é como um obstáculo colocado no caminho do atleta; se este tropeçar, o resultado é a queda. Já o embaraço significa aquilo que é por natureza benéfico, mas que deve ser deixado de lado quando o objetivo é vencer. O atleta não leva para a pista os seus objetos de valor. O uniforme de corrida não tem bolsos. Sempre que deparar com algo que seja bom em si mesmo, mas que se torne um impedimento para a vida cristã, você deve ter a firmeza necessária para deixá-lo de lado. Algumas experiências e não só a palavra de Deus nos mostra claramente esta afirmação; pessoas que trocaram Cristo por uma pessoa, uma vida supostamente mais tranqüila e abastada e etc. E passado algum tempo ou tempos amarga resultados negativos; havendo casos em que se levantar se tornou quase impossível. Vigiai, pois porque não sabeis o dia e a hora em que Cristo há de vir ou irás a seu encontro. RECURSOS DISPONÍVEIS AO CRISTÃO Auxilio Divino – Talvez você esteja pensando que é muito difícil (se não impossível) ser um bom cristão. O fato de descobrir que não será capaz de atingir este objetivo apenas por esforço próprio não irá desanimá-lo, se você tiver em mente que o poder de Deus esta a sua disposição. Com certeza, você encontrará leões no caminho mas não há o que temer porque Deus já providenciou todo o auxilio de que você precisa para socorre-lo em qualquer situação. Você não creu em um Salvador morto, e sim naquEle que vive. * Leia as Seguintes Referencias Bíblicas: Hebreus 9.24; 2.18; 4.15; 7.25.

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Poder – Outra maravilhosa realidade na vida do cristão é o fato de que o Espírito de Deus habita o seu coração. Para que você entenda melhor a obra do Espírito é interessante ter uma vida de contacto com Deus através da oração e recomendamos a leitura dos seguintes textos para este item: João 14.26; 16.14; Efésios 4.30; I Corintios 6.19 e I João 4.4. Há quatro elementos de grande utilidade prática para o cristão, seja ele novo convertido, seja experiente. E o Espírito Santo com certeza irá orienta-lo quanto ao melhor uso deles, são eles:

1) A Palavra de Deus – João 5.39; Salmo 119.105; Mateus 22.29; Atos 17.11; I Timoteo 4.15; Leia para entender, se necessitar busque auxilio de quem realmente entenda. Leia ininterruptamente sem negligenciar a palavra de Deus com as passagens que mais lhe agradam. Pesquise as Escrituras enquanto lê. Medite, cultivando o habito de manter sua mente sintonizada com as Escrituras, afinal a boa alimentação não é só ingerir, mas também digerir.

2) Oração – II Tessalonicenses 5.17; Isaias 55.6; Atos 4.31; Filipenses 4.6 e 7.

Pela ordem de importância, a oração vem logo depois da Palavra de Deus. Para que você tenha uma idéia de quão necessária ela é, tome a sua Bíblia e faça uma leitura atenta do Evangelho de Lucas, sublinhando com um lápis todas as menções às orações de Jesus. Observe que apesar de ser uma Pessoa divina, enquanto esteve na terra Ele orava com freqüência.

A oração é a respiração da alma, é uma expressão da fé, é um impulso de amor, um combate espiritual e de vital importância para o servo do Senhor.

“O maligno treme ao ver o mais humilde dos santos de joelho”

3)Viver em Comunhão com os Irmãos – Salmo 133.1; Atos 2.42; João 17.21; I João 1.7; Evite a idéia de que os cristãos são perfeitos, ou ficará desapontado, ou seja, desalinhado do alvo - Hebreus 12.2. 4)Servir ao Senhor – Hebreus 11.25; Colossenses 3.22 a 24; João 1.40 a 42; Eclesiastes 5.12; I Tessalonicenses 1.9 e 10. Pergunte a Deus o que você pode fazer e, ao receber a resposta, faça o que lhe foi ordenado. Tome cuidado para não dar lugar a emoção ou a sensação de vantagem e pensar que foi Deus quem mandou, quando havia uma forte tendência a escolha de algo aparentemente proveitoso. É possível que você já esteja servindo ao Senhor neste bom combate, e ainda nem percebeu! Há muitas maneiras de servir ao Senhor: falar de Jesus para alguém, distribuir folhetos, visitar os doentes, pregar o evangelho, ensinar na escola dominical. Lembrando sempre de fazer tudo em atitude de adoração e em harmonia com os demais cristãos.

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Preparando-se para o bom combate

“Tudo posso naquele que me fortalece” Filipenses 4.13

Cristão nenhum pode vencer o Maligno pelo seu próprio poder, e sim com a ajuda de Deus. Neste tópico meditaremos sobre a preparação para o combate, ou seja, uma mensagem de fé e inspiração para cada servo que deseja vencer. Podemos aprender aqui o caminho da vitória. Oremos para que Deus fale aos nossos corações de tal forma que cada um de nós possa dizer com convicção: - Eu também posso vencer porque “posso todas as coisas naquele que me fortalece”. A luta do cristão não é contra a carne e o sangue. O Maligno era um querubim no céu. levantou-se primeiro contra Deus e foi expulso de lá ( Isaias 14.13 a 15 e Ezequiel 28.14 a 16 e Ref.). desde então ele tem lutado contra Deus e contra a criação de Deus e sua obra. Essa luta continua sem cessar ainda em nosso tempo. Em II Corintios 2.11 lemos que o servo de Deus é sempre atacado pelo Maligno para ser derrotado por ele, no entanto ele se levanta apenas para ser derrotado, se o servo de Deus estiver atento e confiando no Senhor. Foi assim que ele fez no Éden. Ele queria separar Adão e Eva, de Deus, e sujeita-los ao seu domínio (Gênesis 3.1 a 7). Faraó mobilizou o seu exército para perseguir Israel que havia saído da escravidão do Egito, a fim de obrigá-lo a voltar. Do mesmo modo o Maligno persegue o cristão para derrotá-lo, para que este o sirva de novo (Êxodo 14.5 a 9). Um texto muito conhecido Efésios 6.13 nos mostra que Deus quer que o cristão vença, porém três coisas são necessárias a priori: I – Resistir no dia mal; II – Fazer tudo que Deus nos ordenou; III – Ficar Firmes. Para que alcancemos isto, é necessário que sejamos fortalecidos no Senhor e na força de seu poder (Efésios 6.10). A nossa vitória está em Jesus Cristo que disse: “Tende bom animo eu venci o mundo” (João 16.33). Por isso podemos dizer: “graças a Deus que nos dá a vitória por Nosso Senhor Jesus Cristo” ( I Coríntios 15.57). Esta vitória alcançamos por meio do Espírito Santo que neste tempo nos transmite o poder de Deus.

A ARMADURA DE DEUS O texto de Efésios 6 ainda nos diz: “ Fortalecei-vos na força de seu poder” conforme o versículo 10 e mostra em seguida de que maneira isto pode acontecer: “ Revesti-vos de toda armadura de Deus” (Efésios 6.11).

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Combatendo/ Aparecido da Cruz – 9 Analisemos de agora em diante alguns aspectos importantes deste utensílio espiritual tão importante. As diferentes partes da armadura de Deus: A) Cinto da Verdade 6.14 – Um guerreiro dos tempos antigos cingia-se de

uma cinta de couro que tinha a finalidade dupla de sustentar a couraça e também a espada. Na luta espiritual, a verdade faz parte da armadura de Deus, e ela dá um apoio maravilhoso na luta contra o mal. O cristão tem de sempre ser um homem de verdade ( Êxodo 18.21). Ele foi salvo por Jesus que é a Verdade (João 14.6), foi gerado pela palavra da verdade (Tiago 1.18), e foi purificado na obediência à verdade (I Pedro 1.22). Por isso o servo de Deus deve ser dominado pela verdade nas suas intenções, como nas suas palavras e ações (Efésios 4.25), pois ele faz parte da Igreja que é a coluna da verdade ( I Timoteo 3.15). Onde reina a verdade ali o Espírito da Verdade e o poder de Deus são interligados, pois diz: “Na palavra da verdade, no poder de Deus” ( II Corintios 6.7).

B) Couraça da Justiça 6.14 – A couraça era uma proteção tanto para o peito

como para as costas, feita de fivelas ou anéis de metal. Esta proteção na armadura serve como símbolo da proteção que a justiça de Cristo dá ao servo de Deus. Aquele que é justificado pela fé na redenção que há em Jesus Cristo ( Romanos 3.24), experimenta o que a justiça de Cristo vale diante de Deus, da lei e do inimigo de nossas almas. A vida do cristão é dominada pela justiça a ele agrada a Deus (Atos 10.35). O Espírito Santo tem liberdade para proporcionar-lhe proteção contra os ataques do Inimigo, venha pela frente ou por trás, seja através de problemas passados ou do presente e do futuro.

C) Calçados da Preparação 6.15 – Na armadura antiga o calçado era de

metal, e cobria desde o pé até o joelho (greva). Estes calçados de metal davam proteção contra pedras agudas e contra serpentes (Salmo 91.12 e 13). O Espírito Santo usa o calçado da armadura como um símbolo da preparação que a salvação proporciona ao cristão, pois ele é salvo para servir (I Tessalonicenses 1.9 + Romanos 6.18). Esta preparação é aperfeiçoada pela santificação (II Timoteo 2.21), pela Palavra de Deus ( II Timoteo 3.16 e 17), e pelo Espírito Santo. Quando o cristão estiver calçado desta maneira, isto é, com “ferro”, ele pode enfrentar o que vier, porque a sua força será como seu dia ( Deuteronômio 33.25). Jesus disse: “ Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lucas 10.19). Refere-se também a propagação do evangelho da paz. Precisamos estar preparados para levar a mensagem da salvação para os pecadores (Romanos 10.14 e 15).

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Cuidado! Para que nunca andemos descalços, mas sempre preparados para servir ao Senhor (Jeremias 2.25). D) Escudo da Fé 6.16 – O escudo na armadura era uma chapa de metal com

alças por detrás, pelas quais o guerreiro o segurava com seu braço, muito de formato muito semelhante aos das tropas de choque. Levantando o escudo ele se defendia contra espadas e setas. Deus usa o escudo como uma figura da proteção que Ele proporciona ao servo de Deus. A Bíblia diz que Deus é um escudo ( Salmo 18.2; Deuteronômio 33.29), a palavra de Deus é um escudo ( Salmo 18.39 e 91.4), e a salvação é um escudo ( Salmo 18.35). No escudo do servo de Deus, a alça é a fé. Como o guerreiro levanta o escudo na sua frente para a sua defesa, nós também nos defendemos colocando, pela fé, o nosso Deus, a sua palavra e a salvação, à nossa frente. Assim pela fé venceremos o mundo ( I João 5.4).

E) Capacete da Salvação 6.17 – Na tradução sueca aparece como

esperança da salvação. O capacete era uma proteção metálica para a cabeça. Deus por intermédio de sua palavra usa esta figura para mostrar a proteção que temos na esperança da salvação que vem dEle Deus. O capacete protegia toda a cabeça. Do mesmo modo a salvação protege o cristão contra os ataques do inimigo às portas de entrada para o nosso interior que há em nossa cabeça: cognitividade, visão, audição, olfato, paladar. Por falta deste capacete muitos de nossos irmãos foram e continuam sendo derrotados no combate. A escritura menciona exemplos como os de Davi ( II Samuel 11.2) de Aça ( Josué 7.21) e de Eva (Gênesis 3.6), que foram derrotados quando a porta de seus olhos não estava protegida para filtrar a informação. Deus quer também proteger a porta de nossos ouvidos para que não entrem por ela palavras maliciosas e mentirosas (Provérbios 26.22; 18.8; 28.12) visando nos guardar da derrota pelo excesso de confiança e falta do discernimento espiritual e material. Ele ainda deseja e pode guardar a porta dos nossos pensamentos ( Filipenses 4.7) dos terríveis ardis do inimigo por meio de idéias mirabolantes e pensamentos que não são de conformidade com a vontade de Deus nosso pai celestial.

F) Espada do Espírito 6.17 - Esta é a ultima parte da armadura espiritual do cristão e servo de Deus, mencionada neste texto. Enquanto todas as outras partes da armadura eram defensivas, a espada era tanto defensiva como ofensiva, mostrando duas importantes lições: A) O cristão deve estar atento a sua função pacificadora defendendo-se com equilíbrio e sobriedade;

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B) O cristão é portador da maior de todas as armas espirituais e tem que saber manejá-la a contento ( II Timóteo 3.15). Jesus Cristo se defendeu contra o maligno com a palavra de Deus e ele foi obrigado a retirar-se (Mateus 4.10 e 11). Assim também nós devemos resistir ao diabo e ele fugirá de nós (Tiago 4.7). A espada é também uma arma para salvação e libertação dos pecadores, pois os liberta das correntes malignas que estão presos (João 8.32). O Espírito Santo que inspirou a palavra (II Pedro 1.21), também vivifica (João 6.63). E ajuda - nos em sua pregação ( I Pedro 1.12), confirmando-a com poder ( Atos 14.3; Marcos 16.20). Revestir-se da armadura de Deus vale lembrar, significa permitir que essas virtudes venham a dominar a nossa vida. A Bíblia também fala de outros revestimentos, por exemplo: revestir-se de Cristo (Colo. 3.10); revestir-se de poder (Lucas 24.49); revestir-se das armas da luz (Romanos 13.12). E em todas as expressões o revestimento significa o domínio de Deus sobre o cristão. Quando o cristão vive uma vida de oração leia Efésios 6.18, pela operação do Espírito Santo ele fica revestido dessas virtudes tão indispensáveis ao nosso combate pela fé. Irmãos em Cristo, servos do Deus altíssimo, busquemos o Senhor com fé, e sejamos revestidos de toda esta armadura para que possamos estar fortalecidos no Senhor e na força de seu poder. Assim poderemos resistir nos dias maus, e havendo combatido o bom combate ficar firmes. Como? Olhando para Jesus (Hebreus 12.2). ...pois foi para isto que ele os chamou. O próprio Cristo sofreu por vocês e deixou o exemplo, para que sigam os seus passos. I Pedro 2.21 - NTLH

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O General e o Vencedor “Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente” I Timoteo 2.4 e 5

Creio que cada pessoa que passa por esta terra, tem a oportunidade de ouvir a frase: - “Todos os caminhos levam a Deus”. E para muita gente isto tem sido verdade absoluta, haja visto o número alarmante de pessoas que seguem cegamente caminhos milenares ou atuais, mas que de igual maneira as tem conduzido para tantos lugares menos ao céu.

O General Jesus Cristo em Mateus 7.13 e 14 diz que a porta é estreita, mas as pessoas preferem a porta larga, e quanto mais larga melhor – Seria problema de obesidade pecaminal ? - quanto mais companhia também, e muitos cristãos nominais estão aí. Jesus disse também que é estreita a porta e apertado o caminho, e são poucos os que a encontram, e em Lucas 13.24 diz que muitos tentarão entrar e não conseguirão, por quê?

Porque o Vencedor, não é alguém que faz parte do problema é alguém que vem com a solução, não é alguém que apenas veste um hábito, ou uma camiseta com uma frase bíblica, é alguém que tem vida espiritual, porque o vencedor chamado pelo general Jesus Cristo não é aquele que invoca um espírito, ele invoca o Deus Vivo. O Vencedor não é o que luta para alargar a porta pelo que pensa, mas é aquele que entra por ela, não é aquele que troca o direito de ser chamado filho de Deus pelo sangue de Jesus Cristo, para ser chamado filho de qualquer entidade, utilidade ou futilidade que se apresente nos mercados da fé.

O Vencedor não é aquele que por um carro ou casa, que os mercenários dos templos da moda oferecem através de uma fé barata que envergonha o evangelho de Cristo e tem gerado diversas sobras do processo, pessoas cuja boca confessa Jesus, mas seu coração e suas obras desejam o mundo e o que nele há (I João 2.15 + Mateus 23.6 e 7) desprezando o justo juízo de Deus. Porque o Vencedor não é aquele que se prostra diante de qualquer coisa ou homem para os reverenciar, ele se prostra juntamente com sua vontade, ele inclina o seu coração diante do seu general e Senhor Jesus Cristo, não rejeitando o seu querer mas obedece-o ainda que isso signifique possuir coisa alguma, em perder a própria vida ou andar contrário ao dito sistema, que nada mais é que uma das maiores armadilhas do maligno para destruir os valores cristãos. O sistema é tão maligno que diz que o cristianismo é arbitrário e incoerente, mas não se envergonha de reivindicar para si a verdade absoluta sobre tudo e todos em especial nos sistemas corporativos e educacionais cujos adeptos o reverenciam mais que a Deus.

O Vencedor não fica tentando adivinhar o futuro, ele sabe que há um futuro uma glória por vir, mesmo não vendo ou recebendo algo aqui, tem fé de Hebreus 11, a fé daqueles que de longe saúdam uma nova terra. Porque o Vencedor não venera toda a criação, o Vencedor adora o Criador.

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A Crise da Meia Noite “Mas, a meia noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo”! Saí-lhe ao encontro!”Mateus 25.6 A humanidade ao longo de sua existência tem enfrentado milhares de crises. Mas o que é crise afinal? Há pelo menos 4 definições para a palavra crise nos dicionários mais conhecidos, mas uma que define perfeitamente o contexto de nossa narrativa é encontro de acontecimentos difíceis, transição. Não apenas relacionados a fatos materiais, mas principalmente aos fatos de ordem espiritual provocados por ações materiais, que é o caso de nossa meditação. Pois bem! O Texto acima descrito no Evangelho de São Mateus trata do que chamamos de a “manifestação dos verdadeiros adoradores de Deus”, ou seja, temos um cenário de núpcias, dez moças virgens, dez moças vestidas para uma cerimônia, dez moças aguardando o noivo, dez moças com lâmpadas, dez moças que cochilam, dez moças que adormecem, dez moças que escutam o grito, dez moças que acordam, dez moças que ascendem suas lâmpadas e finalmente 5 moças com pouco óleo em suas lamparinas. Neste momento instala-se um período denominado “A Crise da Meia Noite” período de alvoroço – temos um problema “acabou o óleo”, período de conflitos – “Se vocês querem óleo, vão comprar!”, período de busca intensa, a famosa correria – “Então as moças sem juízo saíram para comprar óleo (azeite)”, período de desespero - “Senhor, senhor nos deixe entrar!”, período de grande angústia e surpresa – “O noivo respondeu: Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu não sei quem são vocês!” e por fim um grande alerta – “Portanto, fiquem vigiando porque vocês não sabem qual será o dia e a hora. ( Evangelho de S. Mateus 25.1 a 13 NTLH) Combater o bom combate, não tem nenhum significado se o combatente, não tiver consciência sobre sua responsabilidade pessoal com relação a sua vida com Deus, afinal é disso que fala o azeite – vida com Deus. O prêmio, não podemos esquecer, só é concedido aos vencedores não existe neste caso prêmio de consolação ou uma medalha para os que participaram, nesta situação ou competimos para vencer o mundo ou competimos para vencer Deus. Como a segunda hipótese é improvável, que tal seguirmos o primeiro conselho?! Queremos o óleo! Não se prenda pelas especulações da vida em seu combate, nem aos mal informados sobre a fé e a obra que Deus tem em sua vida, mas prossiga sempre avante rumo a carreira que lhe foi proposta pelo Senhor Jesus, combata veementemente o bom combate com Cristo e entre para receber a recompensa. É claro! Antes que a porta seja trancada. Seu adversário vem empreendendo esforços de todas as naturezas para que você desista ou parar no meio do combate, mas lembre-se, uma vez alistado você não pode recuar, pois o fim será o campo de concentração e sofrimento eterno ou o pelotão de fuzilamento espiritual, jamais você será incorporado as forças inimigas, ainda que deseje isso teu pedido será negado, pois nesta guerra como em todas as outras só existe um vencedor , aquele cuja vitória já está assegurada pelos séculos dos séculos. Amém!

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O Pessoal em Detrimento do Espiritual Torcer, manipular ou adulterar a Palavra de Deus em benefício de uma proposição que se deseja impor é uma medida muito antiga. Depois de admitir que algumas cartas de Paulo contêm coisas difíceis de entender, Pedro garante que “há pessoas intencionalmente ignorantes que sempre (torcem) as cartas dele de todos os lados para significarem uma coisa completamente diferente daquilo que ele queria dizer” ( II Pedro 3.16). A engrenagem da maravilhosa graça transformada em libertinagem é desse jeito. Ela é movida por meio de um raciocínio propositadamente equivocado e distorcido em favor do pessoal prejudicando o estabelecido por Deus através de sua palavra. Andam dizendo por ai e usam referências:

“Já que Jesus não autorizou o apedrejamento da mulher surpreendida em adultério” (João 8.1 a 11). Já que Jesus recebia pecadores e comia com eles (Lucas 14.2). Então “Façamos o mal, para que nos venha o bem” – Romanos 3.8, “vamos pecar porque não estamos debaixo da Lei” – Romanos 6.15. O que Alerta a Palavra de Deus A graça é maravilhosa demais para ser prostituída. Ao ser alcançado pela graça, o pecador enterra o seu passado, torna-se nova criatura (II Corintios 5.17). Seu pecado é atirado nas profundezas do mar (Miquéias 7.19) e varrido para bem longe como se fosse a neblina da manhã (Isaias 44.22). Deus retira a sua pesada mão de cima da cabeça daquele cujo coração havia se tornado “um feixe de palha em pleno calor do verão” (Salmo 32.4) e o absolve de qualquer culpa. Embora ainda sujeito ao pecado, o alvejado pela graça não tem mais a disposição pecaminosa anterior, e as razões para não continuar no pecado pesam muito mais. Ele pensa diferente e age diferente, não é maior nem melhor esta fazendo diferença (Malaquias 3.18). Se um irmão pergunta ao pecador salvo pela graça: “Continuaremos pecando para que a graça aumente?”, Ele diz: “De maneira nenhuma”. Se outro irmão se aproxima e lhe faz outra pergunta: “Vamos pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça?”, a reação é a mesma: “De maneira nenhuma” (Romanos 6.1 a 15). É esse decisivo “de maneira nenhuma” que está moldando a vida e o comportamento do pecador desde o triunfo da graça. AGORA, ele se considera morto para o pecado e vivo para Deus por estar unido com Cristo Jesus (Romanos 6.11). AGORA, ele não permite que o pecado continue dominando o seu corpo mortal (Romanos 6.12).

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AGORA, ele já não entrega nenhuma parte de seu corpo ao pecado, para que seja usado a fim de fazer o que é mau, mas entrega-o a Deus a fim de fazer o que é direito (Romanos 6.13). AGORA, ele deixa de ser escravo do pecado para ser escravo de Deus (Romanos 6.18). AGORA, ele é “Mais que vencedor” e não “Mais que derrotado ou alienado” ( Romanos 8.37).

AGORA ele já não se molda ao padrão deste mundo, mas experimenta a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.21). AGORA, ele não deixa que o mal o vença, mas vence o mal com o bem (Romanos 12.21). AGORA, ele não se deixa levar pela ignorância da falta de conhecimento, que é a causa da destruição do povo (Oséias 4.6) nem pela soberba dos títulos – Afinal! Não basta ser pastor, tem que ser Apostolo; Não basta ser bacharel, tem que ser doutor. Tantos títulos e tão pouco conquistado, tanta pompa e escassez de humildade e cooperação. Perde-se o foco das prioridades cristãs (Judas 23).

AGORA, ele se comporta com decência, como quem age à luz do dia, não em imoralidade sexual ou depravação, brigas ou ciúmes (Romanos 13.13).

AGORA, ele já não acredita na conversa dos Corintios de que “Tudo é permitido” e declara: “Posso fazer tudo o que quero, mas nem tudo é bom para mim”; “ Posso fazer tudo o que quero mas não vou deixar que nada me escravize” (I Corintios 6.12). “Agora já não existe nenhuma condenação para as pessoas que estão unidas com Cristo Jesus. Pois a lei do Espírito de Deus, que nos trouxe vida por estarmos unidos com Cristo Jesus, livrou-nos da lei do pecado e da morte. Deus fez o que a lei não pôde fazer porque a natureza humana era fraca. Deus condenou o pecado na natureza humana, enviando o seu próprio filho, que veio na forma da nossa natureza pecaminosa a fim de acabar com o pecado. Deus fez isso para que as ordens justas da lei pudessem ser completamente cumpridas por nós, que vivemos de acordo com o Espírito de Deus e não de acordo com a natureza humana. Porque as pessoas que vivem de acordo com a natureza humana têm a sua mente controlada por essa mesma natureza. Mas as que vivem de acordo com o Espírito de Deus têm a sua mente controlada pelo Espírito”.

Romanos 8.1 a 5 – Nova Tradução na Linguagem de Hoje.

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O Combatente e o Relativismo Pós Moderno

Uma das grandes propostas do evangelho de Jesus Cristo, já o dissemos, é fazer pensar. Em Romanos 12.1 e 2 encontramos um forte apelo do apóstolo aos cristãos do primeiro século, para tomarem posição contra a pressão do mundo e serem renovados na forma de pensar, não vivendo a novidade do mercado, mas novidade de vida. Esses dois pontos foram colocados como condição para experimentarmos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Quase dois milênios depois encontramos um cristianismo para todos os estilos e preferências, desde os mais racionais e liberais até os mais místicos e radicais, é como se o Cristianismo seja um grande supermercado da fé, escolhemos nosso estilo de culto como o sabor de uma gelatina preferida ou o biscoito que mais nos agrada. Diferente de sua origem revolucionária e desafiadora – Que se atenham os pregadores sensacionalistas que dizem que isto é saudosismo – o Cristianismo hoje se apresenta cada vez mais secularizado, como um caminho fácil para a prosperidade e felicidade. Assim, apesar do crescimento do cristianismo evangélico em nosso país, não podemos afirmar que a vida aqui tem se tornado mais cristã, ou melhor. Será que a Igreja está se conformando com esse mundo? Existe uma batalha que começou no jardim do Éden, quando Deus disse “porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente” (Gênesis 3.15). è uma batalha cósmica, entre dois reinos, que se define na mente e no coração das pessoas. O Apóstolo Paulo advertiu “Cuidado para que ninguém os escravize as filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo” (Colossenses 2.8). Se o combatente não estiver consciente da filosofia, ou do conjunto de leis e princípios que estão impactando e governando nossa vida, podemos ser vitimas e propagadores de mentiras involuntariamente. O bom combatente da fé deve ser cauteloso, pois como formador de opinião deve se preocupar com o tipo de alimento espiritual que transmite a seus ouvintes. Biblicamente entendemos que há duas filosofias básicas: uma centrada no homem, com muitas versões, e outra centrada em Cristo. A primeira exalta o homem, e procura explicar todas as coisas e justifica-las a partir da compreensão da dimensão humana e natural. A segunda coloca Cristo como fonte de toda revelação e poder, denominando-se cristianismo. Como exemplo de expressões filosóficas ou ideológicas centradas no homem temos o Comunismo, o Existencialismo, o Hedonismo.

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Combatendo/ Aparecido da Cruz – 17 Se colocarmos numa perspectiva coletiva, as filosofias prevalentes na forma de crenças, valores, costumes, artes e toda forma de expressão de um povo caracterizam uma cultura. Nesse sentido, o cristão deveria como povo de Deus manifestar uma cultura peculiar, ainda que algo temperado pela cultura ao seu redor. João em sua primeira carta advertiu a igreja sobre o espírito do anticristo, que está por trás de todas visões mundiais que não sejam bíblicas (I João 2.22,23). Cabe aqui destacar a Pós Modernidade, como uma revolução cultural que tem mudado profundamente o homem, seus valores e costumes ( Origem e fundamento da Mística Pós Moderna, de Frederico R. de A. Viotti – Brasília,1995).

Alguns aspectos da Pós Modernidade em nosso contexto: - Emoção versus razão: A pós modernidade apregoa o homem livre das restrições externas, das regras e valores ditos rígidos, colocando a sensibilidade acima da inteligência, dando lugar a busca de novas sensações, da emoção sem limites. O que vale é se soltar, ser natural, deixar-se levar pelo momento, ou seja, “Deixa a vida me levar!”. Consequentemente esqueceu-se que há pessoas e pessoas, culturas e culturas, inteligência e falta dela, opiniões e opiniões e o resultado nós já sabemos, um verdadeiro caos (e não é aéreo) na sociedade, que hoje é dominada pelo medo. Tenho participado de inúmeras conferências sobre dependência química em instituições de renome, e sem medo posso afirmar, os apoiadores de movimentos como os da pós modernidade, são os maiores apologistas das drogas ilícitas, deveriam se envergonhar do grande caos que vem causando ao ambiente de trabalho e suas relações com a idéia da competitividade desenfreada. Arrepender-se dos constantes apelos midiáticos em prol da idéia de que nos fins justificam os meios, pois é isso que realmente querem dizer aos seus adeptos e seguidores “Vale tudo para que eu me dê bem”, ou seja, custe o que custar eu mereço ser feliz.

- Panteísmo versus teologia: No campo da religião, a essência passa a ser a busca da harmonia com a natureza, a unidade transcendente, onde prevalece a igualdade que privilegia o homem e a paz. O objetivo maior é a busca do prazer, do bem maior, evoluindo para um ecumenismo antropocêntrico.

- Relativismo versus absoluto: A pós modernidade despreza o referencial absoluto e hierárquico, dando margem a que a realidade seja uma ilusão, que certo e errado sejam pontos de vista (Sê para você é errado, para mim pode não ser). Enfim, a verdade passa a ser interna a cada homem ou mulher. A cultura do povo cristão tem sido influenciada por estas correntes centradas no homem, mostrando-se confusa em muitas de suas manifestações: artes, vestimenta, trabalho, lazer, relacionamentos sociais e familiares, prioridades.

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Combatendo/ Aparecido da Cruz – 18 Quando os princípios elementares (rudimentos) da visão cristã do mundo estão confusos, podemos acabar pensando e agindo em conformidade com preceitos mundanos, sem uma clara identidade. Por isso a convicção do cristão deve estar fundamentada na verdade incontestável da Palavra, uma análise apurada das motivações e conseqüências de suas posições. A bíblia nos exorta a analisarmos o que cremos a ponto de saber expor a qualquer um a razão de nossa esperança (I Pedro 3.15). Se os cristãos – Os bons combatentes - não tiverem convicções bem estabelecidas na Verdade, a igreja como instituição perde sua identidade do Reino de Deus, tornando-se incapaz de experimentar e de comunicar coerentemente a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

O EVANGELHO É O SHOW! CRISTO COM ALGO MAIS “Estratégia ou Vulgarização da Palavra?”

Em seu artigo “Evangelho com algo mais” o Pastor José Bernardo presidente da AMME Evangelizar mostra de forma clara e elucidativa o que devemos saber sobre este tema. Transcrevemos abaixo o texto publicado na Revista Evangelizar – Páginas 5 e 6 /Número 7 para orientação ao bom combatente da fé. Pr. José Bernardo

Você sabe o que lipolase?

Não importa o que é! Basta saber que somente aquele determinado sabão em pó tem isso, e aparece uma forte razão para preferi-lo. É um sabão com algo mais. Em marketing chamamos isso de “Diferencial”, ou seja, uma característica própria ou agregada a uma marca, que garante certo destaque em um oceano de competidores e um sufocante fluxo de informação. De fato, em mercados de alta competição, a lei é “diferencie-se ou morra”. É triste ver que coisa semelhante está acontecendo com o evangelho e a evangelização. Triste porque as adições que vários grupos religiosos vem fazendo ao Evangelho para diferenciarem-se transgridem o ensino Bíblico, e torna o Evangelho ineficaz. De fato, tornam o Evangelho algo que ele não é, e configuram novas seitas. Veja ao redor as adições da “doutrina das maldições”. Milhares são atraídos por esta versão evangélica do universo da Nova Era, com equivalentes das bruxas, magos, duendes e feitiços. É triste ver tanta gente indo a igrejas, mas passando ao largo do caminho da salvação. Há ainda muitos outros evangelhos diferenciados, nas prateleiras: A teologia da prosperidade; as adições da psicanálise; o evangelho socializado; o evangelho da tolerância com sua postura politicamente correta e etc.

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Há igrejas que diferenciam seu Evangelho pela organização eclesiástica, outras pela liturgia, por doutrinas especiais e outras ainda pelos títulos que inventam para seus líderes. Testemunhas de Jeová, Adventistas, Mórmons, Árvore da Vida nada mais são do que produtos diferenciados e os outros seguem no mesmo caminho. Há quem trabalhe com diferenciais mais sutis, e todos os dias surgem novas expressões, pois não basta ser louvor, tem que ser rutilante; não basta ser Igreja, tem que ser uma igreja surpreendente. Cada produto desses, forma sua clientela, se apropria de um nicho de mercado e produz dividendos para seus proprietários, tal e qual em qualquer outra categoria comercial. Vista por esse ângulo, essa situação deixa entrever alguns aspectos alarmantes. É tudo marketing! E nesse caso não é um elogio. Antes de me dedicar integralmente ao ministério, fiz carreira como profissional de marketing. É uma matéria que ainda me fascina depois de tantos anos, mas tenho muitas reservas em aplicar o que conheço à evangelização e explico porquê. Podemos entender marketing como oferecer o que a empresa quer. A questão crucial é “quem é o cliente da Igreja?”. Pensar no povo como cliente da Igreja é uma visão absolutamente equivocada e faz ressoar a voz do Senhor Jesus quando disse: “Porque chamais Senhor, Senhor e não fazeis o que vos mando?” – Lucas 5.46. O cliente da igreja é o Senhor, e somente a Ele devemos prestar culto! Sabemos que os pensamentos do Senhor são diferentes dos pensamentos do mercado. A Igreja não pode servir a dois senhores.

O mercado se encerrou. Quando vemos igrejas evangélicas competindo entre si, procurando se diferenciar umas das outras, isso é uma evidência de que o mercado está fechado e saturado. É o mesmo público que esta sendo disputado, não há clientes novos sendo atraídos, não há renovação dos recursos ou das fontes. Isso nos coloca na perigosa condição dos mercados maduros. É como se depois de tantos anos o Evangelho tivesse finalmente envelhecido. Isso abre oportunidade para o aparecimento de alternativas, que tornam obsoleto o produto existente, com todas as suas variações. Imagine o evangelicalismo virando um disco de vinil. Esse é o preço a ser pago por se brincar com marketing. Perdem-se oportunidades. Enquanto a Igreja insiste em uma missão integral capenga, a missão essencial da Igreja de “ir e fazer discípulos em todo mundo”, fica incompleta. A Igreja deixa de lado seu verdadeiro diferencial, a divindade de Jesus, e a Bíblia Sagrada como única regra de fé e prática, e não pode fazer frente às outras opções religiosas enquanto está ocupada com a competição interna. Isso tudo não é novidade. Os gnósticos contra os quais o Apóstolo João assentou a artilharia em sua primeira carta, também produziram um diferencial

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Combatendo/ Aparecido da Cruz – 20 interno, para atrair os crentes para um aprisco privativo. Eles alegavam ter uma sabedoria que ninguém tinha, conheciam mistérios que os crentes comuns ignoravam e isso se tornou um câncer na história da igreja. Dois fatores potencializaram aquela heresia, e ainda o fazem: A rejeição da simplicidade e o interesse de obter mais por menos.

A má vontade das pessoas em aceitar as soluções simples da fé cristã, já que são inconvenientes para sua carnalidade, as leva a buscar algo mais complexo, místico, com aparência de grande sabedoria e profundidade. Perdem-se nos meandros de tanta profundidade e assim acham estar desobrigadas de cumprir a simplicidade dos mandamentos de Cristo. Afinal, quem quer arrancar um olho ou cortar a mão direita para entrar na vida? è por isso que os diferenciais criados pelos profetas de hoje em dia funcionam tão bem: juntam a fome com a vontade de comer! Mas há também a ganância, o desejo de obter vantagem, descontos, promoções, brindes, que faz tanta gente cair no conto do vigário, destes tempos imemoráveis. Enquanto correm atrás de mais bênçãos pelo mesmo preço, vão recebendo um cristianismo diluído com água, falsificado e sem valor.

Que faremos diante disso? Façamos como João; chamemos os crentes de volta aos conceitos fundamentais da fé, partindo deles para ensiná-los a rejeitar os outros evangelhos que vão sendo distribuídos por ai. Lembremos aos crentes desta geração das coisas simples e básicas que Jesus ensinou e os exortemos a viver como verdadeiros filhos de Deus. Façamos uma re-evangelização, chamando de volta a Cristo aqueles que andam atrás de mestres segundo suas próprias cobiças. Desejo que você se prepare para combater este bom combate, salvando aqueles que estão caminhando para a perdição eterna, enganados por falsos ensinos, tendo em mente que há muitos evangélicos também enganados. Eles caminham para a perdição pensando que vão para o céu. Tenhamos compaixão desses amigos e irmãos e socorramos com a Palavra da Verdade. Oremos e vamos agir, combatendo o bom combate. (Judas Versículo 23) AGRADECIMENTO FINAL Agradecemos a você que esteve conosco, refletindo na palavra de Deus através das meditações sugeridas nesta apostila. Que Deus em Cristo abençoe ricamente sua vida. Do amigo e irmão Pr. Prof. Aparecido da Cruz Guarulhos/SP

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Combatendo/ Aparecido da Cruz – 21 FONTES DE CONSULTA E PESQUISA

REFERÊNCIAS

1 - BERGSTÉN, Eurico; O Crente e sua armadura espiritual: CPAD. Pág. 45. 1984. 2 - ULTIMATO; Revista. Páginas 36 e 37: Nos 295, 2005. 3 - BERNARDO; José; Revista Evangelizar No 07. Santo André: AMME, 2006 com breves adaptações

por Aparecido da Cruz. 4 - RINALDI JR., Roberto; Cristo Verdade Absoluta. Artigo Publicado na Revista Evangelizar No 07 –

Página 7; AMME , 2006. 5 - DE HOLANDA FERREIRA, Aurélio Buarque; Mini Dicionário Aurélio Escolar Século XXI . Nova

Fronteira, SP, 2002. 6 - CRUZ, APARECIDO. Estudos, Mensagens e Reflexões Cristãs São Paulo: CONFRADESB, 2007. 7 - SAGRADA, Bíblia. Nova Tradução na Linguagem de Hoje: Sociedade Bíblica do Brasil, 2000 8 - DO OBREIRO, Bíblia. : Edição Revista e Corrigida: Sociedade Bíblica do Brasil, 1995 9 - Dicionário Melhoramentos. SP, 1992 10 -Mini Dicionário Adolfo Olinto da Língua Portuguesa. Editora Moderna : SP,2000 11- BOYER, Orlando; Pequena Enciclopédia Bíblica: Graça Editorial 1998.

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Combatendo/ Aparecido da Cruz – 22 BIOGRAFIA DO AUTOR

Aparecido da Cruz

Bacharel em Teologia pela FACESP com Extensão pela Escola Superior de Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Mestre em Pedagogia Cristã pela FATECBA, Gestor de Segurança, Saúde e Proteção pelo SENAI/SP, Técnico de Segurança do Trabalho, Assessor Parlamentar pela Unifesp, Presidiu da Convenção Fraternal das Assembléias de Deus no Sudeste Brasileiro e Igrejas Filiadas, Parceiro Divulgador da Missão ALÉM (Brasília-DF) que atua junto a povos indígenas do Brasil á 25 anos / Coordenador de Projetos Cristãos em Escolas / Participante do Programa Escola da Família como Educador Voluntário em Cursos Profissionalizantes – Guarulhos, Itaquá e São Paulo / Educador e Coordenador de Cursos na UNATECIS / Membro do Conselho Federal de Teólogos , Associação Internacional de Policia, Federação Nacional de Imprensa e Associação Brasileira de Teólogos / Atuou como Juiz de Casamentos pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo no RCPN de Itaquera – Comarca da Capital. Defensor ativo do diálogo inter religioso, dos Direitos Humanos e de Programas Sócio Culturais/ Conferencista, Palestrante e Escritor.

Apostilas e Livros já Editados

O Clamor da Hora Final (Missões) – Pediatria Espiritual em Ação (Evangelismo Urgente) – Jovem! Não é o Fim (Drogas e Adolescência) – Edificando sobre o verdadeiro Altar (Tipologia) – Segurança sem Mistério (Coleção com Oito Volumes) – Confabulando em Versos, Prosas e Outras Histórias (Poesias). Contribuições culturais registradas no Ministério da Cultura/FBN-EDA/SP estimulando a criatividade e o espírito investigativo. Diversos artigos publicados em sites, livros, revistas e jornais.

Honras Recebidas – Romanos 13.7: Honoris Member (Associação Internacional de Policia), Honra ao Mérito OMEB, Moção Congratulatória da Câmara Municipal de Guarulhos, Honra ao Mérito do Grupo Graber, Companhia Suzano de Papel e Celulose e Personalidade Bridgestone Firestone, Certificado de Honra ao Colaborador da Associação de Policiais Militares Evangélicos – PM’s de Cristo -SP, Honra ao Mérito da Guarda Civil Metropolitana, Diploma de Membro do Comitê de Referência SBB 2008 e 2009, Prêmio Positivo de Responsabilidade Social e Ambiental, Titulo Acadêmico de Doutor em Estudos Eclesiásticos pela Faculdade Teológica e Cultural da Bahia. Foi candidato a vereador em Guarulhos em 2008 com uma das pouquíssimas campanhas evangélicas transparentes e respeitadoras da legislação em vigor. 1º Lugar no concurso para Tec. Segurança do Trabalho da Universidade Federal de São Paulo.