live magazine edição 5

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> dezembro de 2011 | edição 5 MOBILIDADE TIM e Claro anunciam projetos milionários para atender demanda crescente SAÚDE A DISTÂNCIA Projetos provam que telemedicina reduz custos e aumenta escala do atendimento PMES A telepresença aplicada em pequenos e médios negócios Como TIC pode alavancar melhorias em cidades que hospedam grandes eventos esportivos O legado dos mundiais

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Live Magazine edição 5 é uma publica ção da Cisco do Brasil

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> dezembro de 2011 | edição 5

MobilidadeTiM e Claro anunciam projetos milionários para atender demanda crescente

SaÚde a diSTÂNCiaProjetos provam que telemedicina reduz custos e aumenta escala do atendimento

PMeSa telepresença aplicada em pequenos e médios negócios

Como TIC pode alavancar melhorias em cidades que hospedam grandes eventos esportivos

O legadodos mundiais

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ediTorial

SuMário

Vai começar o jogo!

Ainda existem dúvidas sobre os investimentos em infraestrutura de TIC para suportar os grandes eventos esportivos que acontecerão no Brasil. Mas pelo menos já há um consenso: nada que for aplicado na Copa do Mundo ou nas Olimpíadas deve ser pontual.

Devemos concentrar os esforços no planejamento adequado para deixar um forte legado de infraestrutura e em serviços para o país do futebol. E de preferência, não apenas para as cidades-sedes dos jogos da Copa do Mundo, mas para toda a imensa população brasileira. E não podemos ficar só na torcida.

Por isso, esse é o tema central desta edição da Cisco LIVE Magazine. Já na reportagem de capa, Rodrigo Uchoa indica pontos de atenção na lista de infraes-trutura e de serviços necessários para suportar o crescimento populacional como, por exemplo, transporte e segurança, entre outros. Seguindo na linha dos inves-timentos, mostramos também como as operadoras TIM e Claro estão ampliando a capacidade de suas redes para atender à explosão de demanda por mobilidade. Afinal, todas as pesquisas indicam que há cada vez mais smartphones em operação, ou seja, usuários conectados 100% do tempo.

O resultado é um tráfego crescente de áudio e vídeo consumindo mais capacidade de banda, e isso não pode ser ignorado pelas operadoras. E para mostrar que este cenário não é uma exclusividade das grandes corporações, apresentamos também o caso de sucesso da Transportadora Ramos, cujo projeto reforça a importância da tecnologia nos negócios das empresas brasileiras.

Também abordamos as ações do segmento vertical de Saúde, que vem desen-volvendo projetos de telemedicina ao redor do mundo, para provar o quanto essa prática gera economia de tempo e dinheiro. Afinal, saúde é o que interessa. E você ainda vai conhecer diversos lançamentos de produtos Cisco e parcerias estratégicas ao longo do último trimestre do ano. Enfim, o tempo não para.

Então, que venha 2012! A Cisco do Brasil e seus parceiros é que não param de inovar. No jargão popular, a empresa segue “bombando” nas Redes Sociais, e a audiência da Rádio Cisco não para de crescer exponencialmente.

E por fim, estamos em contagem regressiva para a próxima edição do CISCO PLUS (antigo Cisco Networkers), que já tem data e local definido: 2 a 4 de Abril de 2012, pela primeira vez na Cidade Maravilhosa. Pode reservar sua agenda para uma viagem pelas principais tendências e novidades do mundo da tecnologia da informação.

Boa leitura e um ótimo ano!

Marco Barcellos

04Cloud Computing Pesquisa aponta que nuvem pode gerar uS$ 1 bi no mercado de switches

05Telepresença Cisco apresenta solução para pequenos negócios

06Telefonia IP Vídeo é uma das novidades em novo pacote voltado a médias empresas

08Data center Cisco lança produtos e serviços para computação em nuvem

10Virtualização Parcerias com VMware e Citrix encurtam caminho para o cloud computing

12Colaboração Colaboration as a service pode democratizar uso de plataformas uC

14Geração web Pesquisa revela que jovens identificam a web como gênero de primeira necessidade

16Bordless Networks a 4ª fase das redes sem fronteiras

20Capa o legado de TiC para os grandes eventos esportivos

28Usuário conectado Cisco, intel, idC e Telefônica debatem tendências de uso da telefonia móvel

30Smart Grid as mudanças no setor elétrico mundial

36 Gartner a nova rodada de investimentos em Ti

38Mobilidade operadoras de telefonia celular renovam rede para acompanhar demanda

40Plantão médico Projetos comprovam como telemedicina reduz custos e aumenta a escala de atendimento na saúde

44 Artigo a segurança nas intranets

46Caso de Sucesso ramos Transportes adota soluções de rastreabilidade e de VoiP

equiPe reSPoNSáVelCiSCo do braSil

Presidenterodrigo abreu

Diretor de Engenharia de SistemasMarcelo ehalt

Diretor de Canaiseduardo almeida

CiSCo livE mAgAzinE é umA PubliCAção DA CISCo Do BrASIl

Diretor de marketing & RPMarco barcellos

Conselho Editorialadriana bueno, Carolina Morawetz, isabela Polito, isabella Micali, Jackeline Carvalho, Kiki Gama, Mariana Fonseca, Monica lau e Marco barcellos

ProduÇÃo

Comunicação interativa editora

Jornalista ResponsávelJackeline CarvalhoMTb 12456

Diretora de RedaçãoJackeline Carvalho

Ediçãoluciana robles

ReportagemFrancine MendonçaMarcelo Vieiraruan Segretti

Colaboração EspecialCarmen lucia Nery (rJ)

RevisãoComunicação interativa editora

Asssessoria de imprensain Press Porter Novelli

Fotosricardo KataokaCimagem Produções

DiagramaçãoMarcelo Max

gráficaProl editora Gráfica

Tiragem5500 exemplares

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1CurTaS

6 Nuvem deve gerar US$ 1 bi no mercado de Switches Ethernetnovos e poderosos dispositivos nas pontas vão exigir maior capacidade da rede e movimentar o mercado

o mercado de switches ethernet está passando por uma transformação tecnológica nos data centers, conforme a virtualização muda a forma com que os aplicativos se conectam aos usuários finais. É o que revela um white paper divulgado pela empresa de pesquisas dell’oro. o impacto da nuvem no mercado pode chegar a uS$ 1 bilhão.

São apontadas duas grandes tendências que devem alterar para sempre o mercado. a primeira diz respeito às significativas mudanças tecnológicas do 10 Ge e fabrics dentro dos data centers. a segunda refere-se ao surgimento de novos e poderosos clientes.

“as empresas estão consolidando seus data centers e movendo a infraestrutura em direção ao ambiente hospedado em cloud”, diz alan Weckel, diretor sênior da dell’oro. “essas migrações em direção à nuvem estão reduzindo o número de data centers e usuários finais de Ti, que estão tomando decisões de compra discretas, mas grandes, já que equipamentos são necessários.”

Nos próximos cinco anos, acredita Weckel, os grandes fabricantes irão se expandir e consolidar conforme a batalha pela supremacia nas redes de data centers se intensifica. “o resultado é que nunca houve momento melhor para novos operadores, ou melhor oportunidade, para os fornecedores já estabelecidos ganharem participação”, diz.

6 Primeiros passos da reestruturação

a Cisco anunciou que seu lucro trimestral foi superior às estimativas do mercado e que a reestruturação da empresa, anunciada este ano, está surtindo efeito.

No primeiro trimestre fiscal (terminado em 29 de outubro), a empresa teve lucro ajustado de uS$ 0,43 por ação, frente à previsão média de analistas de uS$ 0,39, segundo a Thomson reuters.

em termos de receita, o avanço foi para uS$ 11,3 bilhões, valor superior aos uS$ 10,75 bilhões registrados no mesmo período do ano passado e também às previsões de analistas, de uS$ 11 bilhões.

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A Cisco disponibiliza no mercado o MX 300, telão de 55’’ com sistema integrado para telepre-

sença de menor porte, de fácil configu-ração; o VX Clinical Assitant, coder de telepresença para ambientes médicos (permite consultas médicas remotas, atendimento virtual e e-learning); o Call Way, plataforma de infraestrutu-ra de telepresença na nuvem (serviço de assinatura baseado na colaboração cloud da empresa); e o Jabber Client, software gratuito para o endpoint do usuário final fazer telepresença a partir de um convite por e-mail.

As novidades estão disponíveis no mercado norteamericano e devem che-gar ao Brasil em janeiro. Com os lan-çamentos, a fabricante quer fazer com

que a telepresença chegue também às pequenas e médias empresas. No País, são atendidos de 40 a 50 clientes. Já no mundo, a participação de telepresença é de 52% e de 70% das empresas Fortune.

Quando a Cisco ingressou no seg-mento de conferência por imagem, há cinco anos, a telepresença crescia 3% ao ano. Atualmente, este índice é de 25 a 30%. O uso está se expandindo graças à redução de custos de viagem e otimi-zação da produtividade do empregado para aumento da velocidade de decisão de negócios e transformação de modelos e processos corporativos, segundo os especialistas.

Em uma sessão envolvendo fun-cionários, clientes e parceiros, a Cis-co demonstrou como está levando

a telepresença da sala de reuniões para o desktop e fazendo com que o uso aconteça além das reuniões. Um dos clientes citados é a Procter & Gamble, que usa a tecnologia em quiosques para fazer venda personali-zada, contabilizando que a cada US$ 1 investido, o retorno é de US$ 4.

Para se ter uma ideia do mercado que as novas soluções pretendem atingir, nos Estados Unidos as pe-quenas e médias empresas somam seis milhões e 18% planejam investir em vídeo de alta definição (HD) no ano que vem, 33% deve fazer aportes em cloud nos próximos dois anos e, no mundo, o mercado de videocon-ferência para PME deve ser de US$ 5,5 bilhões em 2015.

Os lançamentos têm interoperabi-lidade, podem ser comprados, aluga-dos, elaborados em multipropostas e endpoints pessoais, conectados e hospedados no serviço Call Way, parte da nuvem de colaboração da empresa. Desta forma, os custos e a complexi-dade são significantemente reduzidos. As assinaturas do Call Way partem de US$ 99 e comportam doze pessoas.

O Jabber é uma aplicação de ligação em vídeo HD criada para convidar participantes para fazer parte da te-lepresença a partir de seus desktops, laptops ou tablets. Um usuário acessa um site global e manda convite para colegas de trabalho móvel ou forne-cedores e estes podem se integrar à telepresença gratuitamente. Um pro-grama beta será posto em teste no primeiro trimestre de 2012.

O MX300 é uma multiproposta de sala de telepresença criada para faci-litar a integração dos negócios entre funcionários, parceiros e fornecedores à distância. Ela pode ser montada em quinze minutos e proporcionar tele-presença com até nove pessoas. São 30 frames por segundo e vídeo HD por preço honesto. •

lançamento tem o objetivo de levar a tecnologia a um grande grupo de empresas

TELEPRESENÇASimPliFiCADA FACiliTA ACESSo DE PEQuEnoS nEgÓCioS

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1CurTaS

A Cisco aprimora suas soluções de telefonia IP para facilitar o acesso das empresas de

médio porte aos seus sistemas de padrão corporativo com funciona-lidades integradas de colaboração, sem comprometer os orçamentos de TI das companhias. A estratégia global, que inclui o mercado brasi-leiro, traz soluções personalizadas, visam maior simplicidade e preço competitivo.

A empresa introduz inovações no Business Edition 6000 (antigo Uni-fied Communications Manager Busi-ness Edition 6000), já disponível no Brasil, e, em março do ano que vem, lançará no país o “Business Edition 3000”. Agora, as empresas de médio porte podem adquirir mais facilmen-te as ofertas de colaboração - que vão além da simples telefonia, incluindo

FoCo nAS EmPRESASDE MÉDIO PORTEAdição de vídeo é uma das novidades no pacote de telefonia iP anunciado pela Cisco

vídeo, mensagem instantânea (IM) e presença - a preços atraentes para um mercado sensível a custos.

A família Business Edition, junta-mente com o WebEx e TelePresence para pequenas e médias empresas lançados no final do mês passado, oferece um portifólio completo de funcionalidades para organizações de médio porte.

Muitas empresas de médio porte ainda usam antigos sistemas de tele-fonia tipo PABX, que não apresen-tam muitas capacidades de expansão, oneram as despesas com manutenção e não permitem a mobilidade do con-

junto de ferramentas de colaboração. Os sistemas de telefonia IP oferecem performance e eficiência, mas muitas organizações ainda acreditam que eles estão fora do alcance dos seus orçamentos e do nível de habilidade de suas áreas de TI.

ColaboraçãoCom esses lançamentos, a compa-

nhia disponibiliza licenças por cerca de US$ 100 por usuário (preço su-gerido nos Estados Unidos), possi-bilitando o uso de Comunicações Unificadas às empresas menores.

“Buscamos auxiliar as organiza-ções de médio porte a obter melho-res resultados via colaboração mais massiva, eficiente e dinâmica entre seus funcionários e com os seus clientes e fornecedores. As inovações permitem atender às necessidades específicas do mercado de médias empresas, a custos bastante atrati-vos”, destaca Cleber Giorgetti, geren-te de desenvolvimento de negócios de colaboração para o mercado de médias empresas da Cisco do Brasil.

O Business Edition 6000, para empresas com 100 a 800 usuários, tem menos complexidade com a inte-gração das ofertas de nuvem, custos reduzidos com o software de vir-tualização integrada e menor limite mínimo de usuários. •

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business Edition 6000 e WebEX oferecem funcionalidades completas para empresas de médio porte

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A Cisco anunciou novas adi-ções ao seu portifólio de redes de data center, com o

objetivo de oferecer flexibilidade e escala arquitetônica para ambientes físicos, virtuais ou de computação em nuvem. Os novos produtos de switching expandem o portifólio Cisco Unified Fabric, composto por switches de data center Nexus e switches de armazenamento MDS, que conectam servidores, armazena-mento de dados e redes corporativas dentro do data center e da nuvem.

Também foram anunciados recur-sos da segunda geração para a família Nexus 7000 e o suporte para Cisco FabricPath para o switch Nexus 5500. Juntos, eles prometem escalabilida-de de data center fabric, oferecendo suporte a mais de 12 mil portas de servidor 10 GbE.

Foram acrescentados novos switches com latência de submicrossegundos para a família de switches de latência ultra-baixa Nexus 300 e uma versão virtualizada da ferramenta ASA, para oferecer segurança para ambientes virtualizados e em nuvem.

RecursosEntre os recursos de segunda ge-

ração para switches da série Nexus 7000, estão o novo módulo Fabric 2 e a nova placa de alta densidade L2/L3 10GbE F2 Series, com portas 10 GbE de 768 e taxa de linha L2/L3 em um único chassi, e potência reduzida por porta (inferior a 10 W por porta de 10 GbE).

A segunda geração do Nexus 7000 tem capacidade para, segundo a Cisco, reprodução simultânea de 4,5 milhões de filmes Netflix, download em 114

REFoRço no DATA CENTER

segundos de 250 milhões de fotos pos-tadas no Facebook (média de 1 MB por foto). Houve também a ampliação do FabricPath para o Nexus 5500, que promete estabilidade e a escalabilidade do roteamento para redes de camada 2 e daí para todo o data center.

Com a adição das capacidades do adaptador FEX e VM-FEX (basea-do no padrão IEEE 802.1BR), a série Nexus 5500 pode suportar milhares de máquinas virtuais com um único ponto de gerenciamento. Isso amplia o gerenciamento simplificado e os be-nefícios de escalabilidade da tecnolo-gia Nexus 2000 Fabric Extender para placas de rede e máquinas virtuais.

A empresa também apresentou o Nexus 7009. Projetado para atender às necessidades de ambientes de data center de missão crítica e implementa-ções-chave em empresas, o 7009 apre-senta um formato compacto (14RU) e suporte de virtualização.

A Cisco também expandiu seu portfólio de segurança e adicionou

um firewall virtual para ambientes de multilocatários e de nuvem. O Adaptive Security Appliance (ASA) estará disponível em formato virtual: o novo ASA 1000V cloud firewall, que se integra ao switch de software Nexus 1000V.

ServiçosNovos serviços também foram anun-

ciados. O Cisco Network Operation Automation Service ajuda a automa-tizar tarefas de gerenciamento de rede e a integrar as práticas recomendadas ao ambiente do cliente, para tornar sua infraestrutura fabric unificada mais inteligente e fácil de gerenciar.

A automatização de tarefas, como provisionamento, gerenciamento de incidentes e gerenciamento de mu-danças, reduz os custos de suporte de instalação, manutenção e infra-estrutura de redes, minimiza o erro humano e permite que recursos de TI concentrem-se em atividades mais estratégicas. •

Cisco apresenta novos produtos e serviços para cloud computing

1CurTaS

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1VirTualizaÇÃo

Cisco e VMware são parcei-ras de longa data. Desde 2008, quando a primeira investiu cerca de US$ 13

milhões em ações da segunda em um dos IPOs mais bem sucedidos da história da Nasdaq, as duas em-presas trabalham juntas em pesqui-sa e desenvolvimento para eliminar obstáculos.

Para fortalecer ainda mais os laços entre as empresas, a Cisco participou do VMware Forum 2011, realizado em outubro, em São Paulo. As duas companhias atuam em conjunto para construir infraestruturas principalmen-te para computação em nuvem, tanto pública como privada ou híbrida, cuja

adoção maciça no ambiente corpora-tivo é uma tendência sem volta.

“A nuvem não é uma coisa nova. Mas a adoção por parte das empresas sim”, disse Gustavo Santana, enge-nheiro consultor de sistemas na Cisco do Brasil para virtualização e data center, que proferiu a palestra “Ino-vando juntos: como Cisco e VMware colaboram para construir a nuvem”. Durante a sessão, Santana abordou o futuro da jornada rumo à nuvem e apresentou as soluções em que as duas companhias trabalham para apoiar seus clientes neste caminho.

O ano de 2008, aliás, representa um fortalecimento do suporte, nas soluções da Cisco, à plataforma

Parcerias com vmware e Citrix auxiliam clientes a acelerar jornada rumo à nuvem com economia e escalabilidade

A VIRTUALIZAÇÃOEm PRimEiRo PlAno

vSphere, da VMware. Desde essa data, a Cisco faz questão de lançar anualmente algum de seus produtos durante o VMworld, evento global sobre infraestrutura de virtualização e cloud organizado pela VMware.

Esses lançamentos são muito bem recebidos pelos participantes do evento. O Nexus 7000 Overlay Transport Virtualization (OTV), por exemplo, foi considerado, em 2010, o melhor hardware para virtualização do VMworld. Este ano não foi dife-rente, e a tecnologia Virtual Extensi-ble Local Area Network, ou VXLAN, também foi premiada.

outras aliançasTambém em outubro, a Cisco anun-

ciou globalmente uma série de novos produtos e parcerias para a platafor-ma de virtualização de desktops VXI (Virtualization Experience Infras-tructure). Entre os lançamentos estão dispositivos, aplicações de software e uma parceria com a Citrix para su-porte ao XenDesktop.

O acordo tem seu primeiro reflexo na tecnologia Wide Area Application Services (WAAS) otimizada para o XenDesktop, para reduzir o uso de banda na implementação virtual de desktops em redes amplas (WAN) e permitir melhor escalabilidade e ex-periências de colaboração do usuário.

Como parte do acordo anunciado, além do WAAS, a Cisco oferece a tecnologia HDX para aumentar o de-sempenho de aplicativos e desktops gustavo Santana, engenheiro da Cisco brasil, discutiu a jornada rumo à nuvem

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6 GErAÇÃo SErVIÇo

A Damovo, parceira Cisco, anunciou em setembro uma nova oferta de Collaboration as a Service (CaaS) no brasil voltada para grandes e médias empresas, reforçando a aposta das duas empresas no serviço como forma de acelerar a adoção de comunicação unificada no País. A oferta é baseada na arquitetura Cisco Hosted Collaboration Service e funciona a partir de dois data centers redundantes brasileiros.“Com essa oferta pioneira, a Damovo e a Cisco oferecem ao mercado o que há de mais moderno, seguro e robusto em termos de soluções baseadas em management on cloud”, diz Alberto Ferreira, CEo e presidente da Damovo do brasil. “A nossa experiência em integração de redes de voz, dados e vídeo permite que o desenho desta solução, bem como a implementação e gerenciamento, sejam comprovadamente bem executados.”Segundo Rodrigo Abreu, presidente da Cisco do brasil, o projeto em parceria com a Damovo permite que mais clientes acessem soluções de colaboração da Cisco a partir da nuvem, sem necessidade de adquirir infraestrutura própria e reduzindo custos. “o modelo também garantirá expansões e provisionamentos mais rápidos”, diz Abreu.um dos grandes atrativos da solução é a entrega rápida dos sistemas, além da alta disponibilidade, baixa obsolescência e o fato de as empresas poderem trabalhar com uma previsão mensal efetiva de custos. outra inovação é que o dispositivo de acesso ao sistema pode ser desde um desktop até um tablet ou smartphone, e as empresas poderão selecionar grupos de demanda para cada tipo de acesso e de aplicativos.

“Nossa experiência permite que esta solução seja comprovadamente bem executada”— alberTo Ferreira, da daMoVo

virtuais através da WAN. Os benefí-cios incluem a entrega de desktops virtuais e aplicativos até 70% mais rápidos para dispositivos remotos.

Além disso, a capacidade de usuários de desktop virtual é dobrada, reduzin-do o consumo de banda por usuário em até 60% e ajudando no corte de custos de rede. O WAAS passa a ser testado, validado, suportado e verificado como uma solução Citrix Ready, fornecendo interoperabilidade automatizada com tecnologia HDX, incluindo o proto-colo de arquitetura de computação independente, o Independent Com-puting Architecture (ICA). O WAAS também é validado para funcionar com criptografia, compressão e recursos de gerenciamento de rede XenDesktop.

A melhor experiência Entre os produtos anunciados pela

Cisco está o VXC 6215, thin client com atualização de firmware opcional, que oferece capacidade de processa-mento de voz e vídeo e ajuda a fornecer

melhor experiência para o usuário final. “O problema é que o tráfego de voz e vídeo na virtualização e através do data center não era eficiente”, explicou durante o lançamento Phil Sherburne, vice-presidente de arquitetura e siste-mas empresarias da Cisco.

Os clientes que tentam rotear cha-madas de voz e vídeo através do data center consomem muita banda, além de criar problemas de latência, o que atrapalha a experiência do usuário. O novo produto da Cisco permite liga-ções ponto a ponto feitas diretamente entre dois dispositivos num ambien-

te de desktop virtual, resolvendo o problema. O dispositivo funciona em conjunto com o Citrix XenDesktop e VMware View em desktops Windows XP ou Windows 7.

Outro produto, o VXC 4000 é um software para Windows baseado em um cliente de desktop virtual capaz de comportar diversas mídias. Além da capacidade de acessar aplicações e dados corporativos virtualmente, o VXC 4000 oferece acesso às capa-cidades de colaboração em tempo real, usando processador de mídia local no PC. •

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1ColaboraÇÃo

nos próximos 3 ou 4 anos, entre 80 e 90% das empresas estarão usando algum tipo de serviço hospedado na

nuvem. Isso inclui não só aplicações críticas de negócio, como BI e CRM, mas também ferramentas de comunica-ção unificada, mensageria, videocon-ferência e, claro, colaboração. Será o advento do Colaboration as a Service.

Executivos da Orange Business Services, divisão da France Telecom, da Cisco e da Informa participaram de uma mesa-redonda para discutir o acesso a ferramentas de colaboração em cloud. Os debatedores foram unâ-nimes: o modelo pode democratizar essas plataformas dentro das empre-sas, além de prover comunicação ime-diata e diminuir o tempo de resposta para decisões cruciais nos negócios.

“A tecnologia está pronta e os clien-tes precisam dela. É hora de investir”, disse o diretor sênior de soluções de colaboração da Cisco, Eric Schoch.

O novo modelo de colaboração em-presarial traz não só agilidade para os negócios, mas também promove a redu-ção dos preços. “É um modelo em que se paga pelas interações, e o foco nos equipamentos deixa de existir”, diz Ca-mille Mendler, analista sênior da Informa.

Cédric Parent, diretor de marketing de soluções de comunicação e cola-boração da Orange Business Services, ressaltou que essa mudança e conse-quente queda de preços decorre do fim da necessidade de aquisição de licenças

e atualização de equipamentos. “Agora é só comprar o serviço, você paga pelo que usa e pronto”, pondera. Além da flexibilidade no atendimento da de-manda, o CaaS também permite gestão centralizada, o que facilita o trabalho dos departamentos de TI das empresas.

Para Camille, da Informa, o novo modelo de colaboração é uma grande oportunidade de fornecer ferramentas nunca antes disponíveis. “A indústria na-val ou petrolífera, por exemplo, precisa

Executivos debatem ‘Colaboration as a Service’

COLABORAÇÃO Como SERviço DEmoCRATizA USO DE UC

de ferramentas que permitam não só co-municação entre seus escritórios, mas também a obtenção de conhecimento em lugares remotos, como plataformas e estaleiros, que antes precisavam man-dar helicópteros até suas sedes apenas para buscar alguns dados.”

O cenário que surge como conse-quência da computação em nuvem é profundo, ponderam os debatedores. A inovação está formando uma nova ge-ração de trabalhadores, que espera ter disponíveis capacidades de conexão em qualquer lugar e a qualquer hora.

“Conectividade é fundamental para um ambiente de trabalho que pretenda potencializar as capacidades dos tra-balhadores”, diz Eric Schoch, da Cisco.

No entanto, a adoção de serviços de colaboração na nuvem depende mais de propostas de produtos e ser-viços que atendam as necessidades de negócio do que de tecnologia. “A Cisco possui tecnologias para atender essas necessidades, mas essa não é a questão principal”, diz Camille. “O importante é descobrir o que os ne-gócios precisam”, completa Schoch.

O diretor de marketing da Orange, Cédric Parent, lembra que as mudan-ças também afetam drasticamente as organizações. As atribuições do CIO, por exemplo, diminuem, uma vez que a adoção de serviços na nuvem passa a ser decidida por departamentos de negócios, e não mais pela área de TI. “A função do CIO é manter a estrutura funcionando”, diz Parent. •

“agora é só comprar o serviço. Você paga pelo que usa e pronto”, — CÉdriC PareNT, direTor de MarKeTiNG de SoluÇõeS de CoMuNiCaÇÃo e ColaboraÇÃo da oraNGe buSiNeSS SerViCeS

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1GeraÇÃo Web

As redes têm um papel cada vez maior na vida das pes-soas. Esta é a conclusão do Relatório Mundial de

Tecnologia Conectada da Cisco de 2011, segundo o qual um em cada três universitários e jovens profissio-nais (33%) considera a internet um recurso essencial para o ser huma-no, assim como ar, água, alimento e moradia. Além disso, mais da metade dos entrevistados não conseguiria vi-ver sem internet e a considera “parte integrante de sua vida” - em alguns casos, mais importante do que carros, namoro e festas.

Em sua segunda edição, o estudo anual investiga a relação entre com-portamento humano, internet e difu-são das redes. O objetivo é conhecer o pensamento, as expectativas e o comportamento da próxima geração da mão de obra mundial e como ela influenciará o mundo corporativo. Os resultados também divulgam os desa-fios das empresas para manterem-se competitivas, levando em conta o fu-turo das comunicações corporativas, mobilidade e segurança, com tecnolo-gias capazes de fornecer informações em cada vez mais lugares - de data centers virtualizados e computação em nuvem a redes tradicionais com e sem fio.

A pesquisa foi realizada em 14 paí-ses, com universitários e profissionais com até 30 anos de idade dos EUA, Canadá, México, Brasil, Reino Uni-do, França, Espanha, Alemanha, Itália, Rússia, Índia, China, Japão e Austrália.

Pesquisa global revela que 33% dos jovens compara conexão à web a ar, água, alimento e moradia

GÊNERO DE PRimEiRA nECESSiDADE

Sessenta e cinco porcento dos es-tudantes e 61% dos jovens profissio-nais brasileiros consideram a internet tão importante para suas vidas como água, alimento, ar e moradia, enquan-to a média mundial é de 33%. Cerca da metade de todo grupo pesquisado nos 14 países (49% dos universitários e 47% dos trabalhadores) acredita que a internet tem um grau de importância

“bem próximo” a isso.

Está no sangueCombinados os dois grupos, quatro

em cada cinco universitários e jovens trabalhadores, dos países pesquisados, acreditam que a internet é parte vital de seus recursos essenciais diários.

Mais da metade dos entrevistados (55% dos universitários e 62% dos tra-balhadores) disse que não conseguiria viver sem a internet e a mencionam como “parte integrante de suas vidas”. A taxa no Brasil foi de 66% dos estudan-

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tes e 75% dos profissionais pesquisados.Se tivesse de escolher entre um e ou-

tro, a maioria dos universitários de todo o mundo - cerca de dois em cada três (64%) - escolheria uma conexão com a internet, ao invés de um carro, índice praticamente igual no Brasil, com 63% dos entrevistados com esta opinião. A China e o Japão destacam-se na prefe-rência de internet frente ao carro, com 85% e 84%, respectivamente. No entan-to, mais da metade dos universitários dos EUA, França e Rússia preferem um carro ao acesso à internet.

vida socialDois em cada cinco universitários

entrevistados em todo o mundo (40%) disseram que a internet é mais im-portante do que namorar, sair com os amigos ou ouvir música, opinião disparada no Brasil, com 72%.

Enquanto as gerações anteriores preferiam interagir pessoalmente, a próxima geração indica uma mudança rumo à interação online. Vinte e sete porcento dos universitários entrevis-tados em todo o mundo disse que se manter atualizado no Facebook é mais importante do que ir a baladas, namorar, ouvir música ou ficar com os amigos.

Mais uma vez, a média do Brasil é maior, com 50% dos estudantes achando a interação pelo Facebook mais importante que o contato pes-soal. A Espanha também se destaca, com 54% dos estudantes com esta mesma opinião.

Dois terços dos universitários (66%) e mais da metade dos trabalhadores (58%) mencionam um dispositivo mó-vel (laptop, smartphone, tablet) como “a tecnologia mais importante de suas vidas”. No Brasil, a taxa é menor em relação a outros países, com 35% dos estudantes e 36% dos trabalhadores,

que consideram o dispositivo móvel como a tecnologia mais importante. O desktop ainda é o mais importante no País, citado por 47% dos empregados e 52% dos estudantes.

Mas os smartphones estão próxi-mos de ultrapassar os desktops na corrida para ser a ferramenta mais prevalente em uma perspectiva glo-bal, já que 19% dos universitários consideram os smartphones como seu dispositivo “mais importante” usado no dia a dia, em comparação com os 20% dos universitários que mencionaram seus desktops.

PAlAVrA DE BloGUEIro

Para comentar a pesquisa e entender as razões dos resultados apurados no brasil, a Cisco reuniu blogueiros para um café da manhã em sua sede, em São Paulo. os executivos da companhia, Renier Souza, ghassan Dreibi e marco barcellos, apresentaram os dados e ouviram dos comentaristas virtuais que a facilidade de comunicação nas redes virtuais, tanto para a troca de informações quanto para desabafos e comentários, é que tem ocasionado a atual necessidade de conexão.A demanda por conexão vai tão longe que o levantamento da Cisco identificou uma inversão nos objetos de desejo dos novos profissionais. “Antes, todos queriam uma linha telefônica. Hoje as pessoas estão preocupadas em ter carro, Tv, etc. Elas querem um smartphone”, comentou Dreibi.blogueiros e executivos concluíram que a coqueluche do momento são as redes sociais, e algo que impulsiona as necessidades de comunicação e atualização e potencializa a demanda por conectividade sem fio.

Cerca de nove em cada 10 (91%) dos universitários e trabalhadores (88%) em todo o mundo disseram que têm uma conta do Facebook - entre eles, 81% dos universitários e 73% dos trabalhadores verificam sua página do Facebook pelo menos uma vez por dia. Desses, um em cada três (33%) afirmou que faz esse acesso pelo menos cinco vezes ao dia. •

NOTA: Mais detalhes sobre o Cisco Connected World Technology Report podem ser obtidos no endereço cisco.com/go/connectedreport.

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os departamentos de tec-nologia da informação das empresas se encon-tram em um momento

particularmente difícil. Nunca antes os usuários corporativos mudaram tão rapidamente a forma de consu-mir dados, graças à proliferação de

Quarta fase da arquitetura de Redes sem Fronteiras diminui limites entre uso pessoal e profissional de dispositivos

boRDERlESS nETWoRkS: NOVA GERAÇÃO DE OLhO no uSuáRio

dispositivos móveis capazes de, por exemplo, gerar e receber vídeo. O trabalho remoto se torna cada vez mais comum, e pode ser feito a partir de qualquer lugar e a qualquer hora. Aos profissionais de rede, dizem as grandes consultorias internacionais, cabe a tarefa de suportar essa enor-

me gama de novos recursos de forma efetiva e segura.

De olho nessas dificuldades, a Cis-co do Brasil apresentou, em setem-bro, a quarta fase de sua arquitetura de redes Borderless Networks, ou Redes sem Fronteiras, que conta com novas soluções de segurança, geren-

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ciamento e vídeo, visando manter a liderança da empresa no mercado.

O conceito de Redes sem Fron-teiras, criado pela Cisco, promete funcionamento de forma integrada de funcionalidades desde as mais bá-sicas até as mais complexas, como segurança, gestão de aplicativos e de acesso sem fio, além de aceleração de funcionalidades ligadas ao consumo de energia dos equipamentos.

“Pela complexidade das redes atuais, é impossível trabalhar soluções ou equipamentos de forma isolada”, ex-plicou o presidente da Cisco do Brasil, Rodrigo Abreu, durante coletiva de imprensa para o lançamento da nova geração da Bordeless Networks.

A atualização privilegiou três as-pectos: primeiro, a diminuição das fronteiras entre o uso profissional e pessoal, com tablets e smartphones trazidos pelos usuários inseridos nas redes corporativas; depois, a possi-bilidade de gerenciamento integrado para os departamentos de TI; por último, suporte a diversos tipos de aplicações trafegadas, principalmen-te vídeo, que deve representar mais de 50% do volume transportado nos próximos anos. Nesse sentido, a ar-quitetura de Redes sem Fronteiras incorpora roteadores, switches, mo-bilidade, segurança e otimização de redes de longa distância.

“Estamos em um momento interes-sante, de aproximar cada vez mais a tecnologia do negócio”, disse Ghas-san Dreibi Junior, gerente de desen-volvimento de negócios da Cisco do Brasil. Segundo o executivo, a Bordeless Networks foca sempre a experiência do usuário, e que ela seja de qualidade independente do lugar, momento ou dispositivo de acesso.

“O grande problema das empresas em termos de segurança são os dispo-sitivos wireless pessoais conectados

Arquitetura de Redes sem Fronteiras incorpora roteadores, switches, mobilidade, segurança e otimização de rede de longa distância

à rede corporativa. O que a Cisco permite hoje é uma gestão de todos esses dispositivos com segurança e qualidade de acesso”, explicou.

O que a nova arquitetura faz é, ba-sicamente, classificar cada um dos acessos feitos a rede corporativa por meio de perfis, não importando o dispositivo utilizado. Essa classifica-ção leva em conta local de acesso e hierarquia do funcionário na empresa, sendo que a triagem é feita a partir da nuvem. “O uso de cloud valoriza o que o usuário pode acessar, deixando de lado a restrição por tipo de dis-positivo - nos tornamos agnósticos em termos de device”, contou Dreibi.

Em detalhesOs novos produtos e serviços do

portifólio incluem o Cisco Identity Services Engine, ou ISE, mecanismo de políticas centralizadas para a so-lução TrustSec. Ele permite que as organizações definam e gerenciem po-líticas de segurança de forma eficien-te. O ISE resolve o desafio de aceitar qualquer dispositivo na rede impondo uma política de segurança de acesso com interpretação de contexto.

Ele distingue dispositivos de pro-

priedade da organização de disposi-tivos pessoais, cujo usuário é o dono, e automatiza a segurança em toda a organização com políticas de aces-so e criptografia impostas pela rede. Isso simplifica as operações de TI e permite que as definições de política se espelhem nas regras de negócio com base no usuário, dispositivo, aplicação e localização.

Para que os departamentos de TI gerenciem as redes e serviços com mais eficiência, o lançamento inclui também o Cisco Prime for Enterprise, criado em uma base centrada em ser-viços e um conjunto de atributos ope-racionais comuns. Ele proporciona uma experiência de usuário intuitiva

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os novos produtos e serviços do portifólio incluem as seguintes ferramentas:

Identity Services Enginemecanismo de políticas centralizadas para a solução TrustSec

Prime for Enterpriseproporciona uma experiência de usuário intuitiva e orientada para o fluxo de trabalho entre arquiteturas, tecnologias e rede para simplificar o gerenciamento, melhorar a eficiência operacional, oferecer solução rápida de problemas e aumentar a previsibilidade dos serviços

Medianet e videoconferênciapermitem a otimização da transmissão de vídeos ao incorporar inteligência de mídia e rede para os dispositivos

rECUrSoS E FUNCIoNAlIDADES

e orientada para o fluxo de trabalho entre arquiteturas, tecnologias e rede para simplificar o gerenciamento, me-lhorar a eficiência operacional, ofere-cer solução rápida de problemas e au-mentar a previsibilidade dos serviços.

O gerenciamento unificado de aces-so para redes com e sem fio é feito com base no perfil do usuário, e fornece visibilidade na política de acesso dos dispositivos para solução mais rápida de problemas e maior eficiência ope-racional. Assim, pode-se obter diag-nósticos inteligentes de mídia, usados para monitorar, solucionar problemas e relatar sessões e caminhos de mídia da Telepresença, por exemplo, por meio de inteligência de rede incorporada.

Novos e avançados recursos de aná-lise e otimização permitem monitora-mento sofisticado e aceleram a solução de problemas de aplicativos de rede e de desempenho. Os fluxos de traba-lho integrados gerenciam a camada de aplicativo até a infraestrutura, simpli-

ficando o fornecimento e o gerencia-mento de serviços como EnergyWise, TrustSec e Medianet, reduzindo erros e acelerando implantações.

Por último, o Medianet e a videocon-ferência permitem a otimização da trans-

missão de vídeos ao incorporar inteligên-cia de mídia e rede para os dispositivos. Seu uso permite às organizações reduzir custos, economizar tempo e tomar de-cisões melhores para o planejamento de rede e de aplicativos de vídeo. •

os novos produtos e serviços do portifólio incluem o Cisco identity Service Engine, mecanismo de políticas centralizadas para solução TrustSec

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o LEGADO DoS munDiAiSPaíses sede de eventos esportivos, como o brasil de 2014 e 2016, precisam centrar esforços não só na hospitalidade e disponibilidade de serviços, mas nos dividendos dos investimentos feitos para os espetáculos internacionais

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Já é regra entre os interlocuto-res que comentam a infraes-trutura necessária tanto para a Copa do Mundo, que mo-

biliza várias cidades no País, quanto para as Olimpíadas, que acontecerão no Rio de Janeiro, ressaltar que os investimentos nos grandes eventos esportivos devem privilegiar os pro-jetos derivados dos campeonatos, principalmente aqueles ligados à infra-estrutura nas cidades sede, item que envolve não só as arenas esportivas, mas o transporte, hospitalidade, segu-rança pública, broadcast, entre outros.

Rodrigo Uchoa, diretor de novos

6 NEC E CISCo NA SoCCEr Ex

A Cisco marcou presença, em parceira com a nec, na mostra de tecnologias esportivas Soccer Ex, em novembro, no Rio de Janeiro. Foram demonstradas as soluções da Cisco que não apenas funcionam como sinalização digital, mas integram os sistemas de telefonia iP, lojas, lanchonetes e restaurantes do estádio. um dos exemplos de aplicação apresentado foi o uso do celular para realizar pedidos de comidas, bebidas ou escolher o conteúdo para as telas dos camarotes. Também foi observado que é possível inserir avisos gerais, como emergências e a indicação das saídas e de procedimentos de evacuação ao público, em tempo real, nas telas de informação espalhadas pelas dependências dos estádios.o pacote Connected Sports é composto por três soluções, a Connected Stadium, a Connected vision e a Connected Stadium Wifi. A primeira delas é uma rede que reúne acesso, comunicação entretenimento e operação. Esta solução otimiza distribuição de vídeo e realiza serviços de colaboração integrados com dispositivos móveis, além da segurança dos estádios. o Amsterdam Arena, da Holanda, usa a plataforma.o Stadium vision fornece vídeo de alta definição e conteúdo digital eficiente para todos os monitores de Tv do estádio. é possível maximizar receita com patrocinadores, com anúncios customizados.Em linha com a estimativa de que até 2015 os dispositivos móveis cheguem a 5,6 bilhões no mundo com aumento de 2600% na transferência de dados móveis, o Connected Stadium Wifi atende multidões de torcedores, jornalistas e colaboradores do estádio, tanto os que compartilham informações quanto os que trabalham. Esta solução permite aplicativos móveis específicos para estádios.

negócios da Cisco, indica que o provi-mento de infraestrutura de TIC é uma das estratégias. A fabricante provê a infraestrutura para o planejamento. “Não vemos o evento só pela duração, mas além disso: a maioria dos proje-tos em que estamos envolvidos ficará como infraestrutura legada, que vai gerar novas oportunidades depois do evento”, diz.

Ele cita como exemplo os estádios que estão em construção ou reforma e devem se transformar em arenas es-portivas. Depois da Copa e Olimpíadas, poderão sediar outros eventos, gerando

novas divisas e atraindo público. Os in-vestimentos não são demandas só para a Copa ou Olimpíada. “Serão necessárias melhorias na infraestrutura do País e das cidades envolvidas”, comenta.

Segundo Uchoa, a Cisco vê este momento como uma oportunidade de reflexão sobre a infraestrutura - transportes, aeroportos etc - do País, e percebe os eventos como elementos motivadores para que as melhorias, que já eram necessárias, sejam realizadas. “Os eventos estão expondo as necessi-dades de melhorias. O País se organiza e dá um salto inevitável. É uma melhoria

“Cada evento e país tem orçamentos próprios de TiC para eventos esportivos. a variação vai de uS$ 50 milhões a uS$ 500 milhões”— rodriGo uChoa, direTor da CiSCo braSil

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muito maior que nos Estados Unidos ou na Alemanha, que tinham mais in-fraestrutura. Também será necessário investir em capacitação, pois o inglês não foi uma questão crítica na África, mas aqui será”, alerta o executivo.

Com relação às cifras históricas de investimento em TIC para eventos es-portivos como as Copas, Olimpíadas, Copa das Confederações e Jogos Mi-litares, Uchoa analisa que cada even-to e cada País têm um valor diferente.

“Varia de US$ 50 milhões a US$ 500 milhões, dependendo da competição e local. Entre a Alemanha e a África do Sul houve muita diferença, pois a primeira estava preparada e a outra não. Só em tecnologia, pelo Comitê Organizador e governo, foram quase US$ 500 milhões na África, mas se incluir as operadoras de telecomu-nicações, este montante pode tri-plicar”, revela.

Uchoa afirma que entre os desafios

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6 A TElEPrESENÇA ENTrA No joGo

A ESPn estimou uma economia média de uS$ 25 mil por entrevista usando a Cisco Telepresença na transmissão ao vivo e gravada dos jogos da 19ª Copa do mundo de Futebol da Fifa, que aconteceu na áfrica do Sul em 2010. Equipes, jogadores e treinadores foram conectados pela ferramenta.Esta tecnologia permitiu qualidade de vídeo e áudio em alta definição. Foi usada a rede de banda larga da Cisco localizada na áfrica do Sul, o que agilizou a entrega do conteúdo de vídeo. Foi a estréia da solução de vídeo HD TelePresença da Cisco em cobertura ao vivo e em tempo real. A latência foi imperceptível, não importando a distância. no Centro internacional de Transmissão da Cisco, que fica em Johanesburgo, foi instalado um estúdio remoto para entrevistas com técnicos, torcedores e jogadores.

a serem aprimorados para sediar estes grandes eventos, o Brasil ainda preci-sa melhorar a infraestrutura de banda larga fixa e móvel. Principalmente a móvel, segundo Uchoa, porque nas arenas esportivas com alta concentra-ção de pessoas, com dispositivos mó-veis sofisticados, como smartphones e tablets, esta necessidade será enorme. A maioria que frequenta estes jogos – jornalistas, torcedores – tem alta adoção tecnológica.

Tanto para 2014 quanto para 2016, a expectativa é de explosão da difu-são dos aplicativos e dispositivos mó-veis, com o adicional da sofisticação dos sistemas, o que demandará alta capacidade das redes de banda larga, não apenas pela maior quantidade de usuários, mas em razão do requinte das aplicações.

As previsões confirmam. Segundo o Instat Research divulgou em julho deste ano, em 2015 espera-se 120 bilhões de conexões hotspot Wi-Fi no mercado global. E neste mesmo ano, o mundo deve contar com 5 a 6 bilhões de dispositivos móveis, de acordo com o levantamento da Cisco, o Visual Networking Index.

“De 2010 a 2015, o volume de tráfe-

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go móvel global será multiplicado por 26 vezes”, revela Uchoa. Segundo estu-do feito pela Cisco, somente o tráfego de vídeo deve representar 66% deste total. Uma explosão de dispositivos, aplicativos e uso de vídeo vai gerar um ambiente onde o maior desafio tecno-lógico será o desempenho e qualidade da banda larga.

CapilaridadeOutro desafio apontado pelo diretor

da Cisco é que a Copa acontecerá em 12 cidades e em 32 subsedes brasilei-ras. “Será preciso manter a qualidade dos sistemas de telecomunicações em todos os municípios”, alerta Uchoa. Para ele, a Telebras e o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) podem ser caminhos que nivelem mais o serviço nas diferentes regiões.

Para Uchoa, no Brasil apenas uma parte da infraestrutura de centros como São Paulo e Rio de Janeiro tem maturidade. “Diferente de Manaus, Natal ou mesmo a região Sul do País. O interior receberá times e há uma grande diferença histórica no volume de investimentos nas capitais e nas cidades menores. Numa Copa, não pode haver desigualdade na qualida-de da infraestrutura da banda larga, pois receberemos jornalistas, turistas e jogadores”, pondera.

Mas então por onde começar? Quais são os investimentos impres-cindíveis? Um dos focos neste pla-nejamento, segundo a Cisco, são as redes Wi-Fi como complemento às redes banda larga móvel. “Parte da solução do problema de expansão da rede de banda larga móvel é o uso cada vez maior com novas funcionali-dades para suportar a alta concentra-ção de dispositivos no mesmo local – estádios, centros de convenções etc”, cita Uchoa.

6 ExPErIêNCIA rEGIoNAl

De 16 a 24 de julho de 2011, as tecnologias de conectividade, comunicação, segurança eletrônica e distribuição de vídeo digital da Cisco foram utilizadas nos v Jogos militares mundiais do Rio de Janeiro.o evento envolveu 6 mil participantes de 144 países e 20 modalidades esportivas, marcando a migração das competições dos quartéis para as instalações olímpicas e a internet. A Cisco participou dos projetos de comando e controle, dos centros integrados da rede de transporte e ainda do sistema integrado de áudio e vídeo.o coronel luiz krau, da Fundação Ricardo Franco, detalha: “foram fornecidos os equipamentos de rede tradicionais, como switches, roteadores, sistemas de integração de rádio comunicação, no caso ipics e também câmeras digitais wireless”.Segundo Rodrigo uchoa, diretor de novos negócios da Cisco, um dos grandes desafios era desenvolver uma solução que permitisse a produção de conteúdo audiovisual e sua distribuição para mais de 100 países através de novos mecanismos como a internet.Como o evento não tinha um grande apelo de mídia, foi criada uma divisão de áudio/vídeo para tentar gerar visibilidade, de acordo com Roberto gomes, da mesma Fundação. A internet assumiu um papel primordial na distribuição deste conteúdo e integrou todos os países participantes da competição. Dezesseis engenheiros especializados da Cisco foram responsáveis pelo planejamento, implementação e operação das plataformas. instalado nos lugares de competição e internet, o Siav (Sistema integrado de áudio e vídeo) permitiu o acompanhamento em tempo real das competições.A tecnologia permitiu transmitir sinais de vídeo ao vivo e pré-gravados para mais de 100 países, enviando para smartphones e tablets, com alto desempenho. A operação começava quando a transmissão ao vivo iniciava. Era feito o monitoramento e controle de qualidade, com uma equipe dedicada para garantir o recebimento do sinal com qualidade por todos os dispositivos em todos os países participantes. “nosso sistema, por suas características de abrangência, constitui-se na maior e mais importante solução do gênero implantada no brasil”, afirma krau.Amos maidantchik, diretor do segmento de governo da Cisco, explica o peso de esportes e entretenimento para a companhia: “esta experiência nos credencia e nos prepara para contribuir, provendo soluções aos grandes jogos que vêm pela frente: em 2014 na Copa do mundo e 2016, nos Jogos olímpicos”.no balanço dos Jogos, o brasil superou as expectativas e conquistou 114 medalhas, ficando em 1º lugar. Para os envolvidos, foi um marco na utilização da internet como um dos principais canais midiáticos.

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Tecnologia lTEEle também lembra que o governo

se preparar para ter prontas as redes LTE (4ª geração da telefonia celular) para a Copa, em 2014. Porém, ainda há pendências a serem resolvidas com as operadoras, já que essas alegam já terem investido muito na terceira geração (3G) e não acham que sejam válidos novos aportes para um evento de apenas 30 dias.

A Cisco acredita, portanto, que a tecnologia Wi-Fi pode ser, mais uma vez, uma alternativa. “Esta tecnologia tem um papel importante na transição do 3G para o 4G. Ela pode oferecer o mesmo nível de serviço que seria ofertado pelo 4G, sem depender da liberação, leilão de freqüência, nova re-gulamentação e, principalmente, novos investimentos. “O Wi-Fi deve assumir um papel mais relevante que a LTE para a Copa, atendendo à demanda e com investimentos menores”, diz Uchoa.

Reforço internacionalE a operação brasileira da Cisco rece-

be forte apoio da matriz para desbravar os investimentos junto com clientes e parceiros. O suporte completo vem da unidade de esportes e entretenimento, que demonstra a relevância da área e do próprio marketing da corporação, que definiu a estratégia do patrocínio da Olimpíada de Londres em 2012.

Uchoa reitera que apesar dos de-safios ligados à infraestrutura, TIC também é um componente estraté-gico em segurança pública, hospitali-dade, atendimento ao turista, saúde, educação etc. “Não dá para integrar as polícias, capacitar colaboradores, viabilizar transporte público e aero-portos eficazes sem TIC. Atuamos

fortemente em Telecom, mas também temos como estratégia levar TIC aos demais setores”, diz.

Por parte do governo e da iniciativa privada, o primeiro ciclo de investi-mentos planejados para a Copa está estimado em R$ 24 bilhões, e inclui somente aeroportos, mobilidade urbana, estádios e portos. “Histo-ricamente, a tecnologia embarcada nestas áreas varia de 2% a 5% do total. Acho que cerca de 5% deste valor, de R$ 500 milhões a R$ 1,3 bilhão, seja TIC dentro destes pro-jetos”, esclarece Uchoa.

O segundo ciclo de investimentos programados para a Copa está atra-sado e se espera que seja definido em 2012. Nele deve se estabelecer valores para sustentabilidade, segu-rança, hotelaria, segmento turístico, Telecom, TI, energia e saúde. E nele, a Cisco pode não só ser uma fornece-dora temporária, como agregar valor com sua experiência. •

vice-almirante bernardo José Pierantoni gambôa, presidente da Comissão Desportiva militar do brasil, na organização do 5º Jogos mundiais militares, que aconteceram no Rio de Janeiro, em 2011

marca das olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro

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+55 41 2169.7777 +55 43 3306.5000 +55 47 3433.3221 +55 51 2103.1000

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11uSuário CoNeCTado

Aqui no Brasil os dados da Anatel registram expressi-vos crescimentos da base de telefones celulares pré-

pagos, mas mundialmente é no am-biente corporativo que o uso de dispo-sitivos móveis tem apresentado maior destaque. O estudo Connected Life User Experience, feito no ano passado, indica um crescimento de 20%, sendo as empresas responsáveis por 14% dos novos negócios e o uso pessoal 7%.

“Isto mostra a força de uma tendên-cia que classificamos como ‘Bring Your Own Device’, pela qual cada vez haverá menos fronteiras entre a utilização pessoal e profissional dos dispositivos. Os usuários estão intensificando o uso de equipamen-tos pessoais no trabalho”, afirmou Rodrigo Abreu, presidente da Cisco do Brasil, em painel sobre a era dos zetabytes, realizado em setembro.

O debate também contou com a participação dos presidentes das operações brasileiras da Intel, Fer-nando Martins; da IDC, Mauro Pe-res; e da Telefônica, Vladimir Bar-bieri. Pelo estudo “Stracting Value from the chaos”, da IDC, o volume de informações mais que dobrará a cada ano e em 2020 deve chegar a 1.9 bilhão de terabytes. No mundo já se somam 2.6 bilhões de smar-tphones, 1.3 trilhão de sensores, 25 bilhões de dispositivos inteligentes em operação. A expectativa é que

cerca de US$ 4 trilhões sejam gastos para organizar parte das informações entre 2005 e 2015.

A grande mudança discutida pe-los executivos foi que na época do mainframe, a informação era estruturada e mais controlada por

Cisco, intel, iDC e Telefônica debatem tendências de uso da telefonia móvel, necessidade de gerenciamento e expansão do volume de dados. E concluem: a segurança é ponto crítico

ConEXão MÓVEL SEm RESTRição

poucos, enquanto hoje 90% são da-dos não estruturados, o que deve demandar, até 2020, dez vezes mais servidores e duas vezes mais inves-timentos em sistemas de gerencia-mento e mão de obra.

Como alternativa para minimizar o esforço imposto aos departamen-tos de TI das corporações, o cloud computing é visto por 98% dos en-trevistados no levantamento pela IDC como tendência consolidada e não algo passageiro. Em quatro anos, 10% das informações deverão estar em cloud computing.

A segurança ainda parece uma questão que demanda atenção, pois, segundo Peres, apenas 1/3 dos da-dos têm proteção mínima. Outro comparativo comentado no deba-te é o crescimento em 1,5 vez dos esforços humanos para dar conta do volume de informações geradas, enquanto as máquinas para a mesma demanda provavelmente cresçam 20 vezes.

Chama a atenção também o cresci-mento de tráfego IP na América Lati-na ser o maior do mundo, e a previsão de que ele terá um aumento de 50% ao ano até 2015, por causa da ampliação de dispositivos pessoais integrados às redes de dados. Em 2015, a proporção deve ser de dois dispositivos conec-tados per capita. Os participantes reforçaram que 90% do tráfego da Internet deverá ser de vídeo.

“Padronização do monitoramento do tráfego iP permite identificar anomalias, verificar corrupção, acompanhar tráfego de voz, vídeo e erP”— rodriGo abreu, PreSideNTe da CiSCo braSil

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Sem controleAbreu mencionou que o volume

de dados globais está dobrando a cada 18 meses, praticamente revi-sando a lei de Moore, que previa que o poder de processamento dos computadores (a informática geral, não os computadores domésticos) dobraria a cada 24 meses. No Brasil, por exemplo, estima-se que sejam gerados, mensalmente, 3 hexabytes de dados. “Comparado ao ritmo de crescimento no mundo, temos um crescimento dobrado de dados”, pontua o executivo da Cisco.

As empresas têm cada vez mais li-dado com colaboradores que usam redes sociais, chat e mensagens ins-tantâneas por smartphones e tablets e, definitivamente, distinguirão cada vez menos a utilização pessoal e pro-fissional de seus equipamentos. Tanto que Vladimir Barbieri, da Telefônica, comparou: “tem sido mais perigo-so perder o smartphone do que a carteira.”

Segurança da informaçãoCom relação à segurança, a Te-

lefônica tem oferecido aos clientes corporativos a possibilidade de, em períodos de fechamento de balanço, por exemplo, bloquear tráfego de vídeo e priorizar ERP (os sistemas de gestão). “Hoje, se uma rede para, um banco não abastece o ATM (caixa eletrônico), uma escola não fornece o conteúdo e uma montadora não faz um carro”, comenta Barbieri.

Fernando Martins, da Intel, ana-lisou que a segurança tem sido tão importante para a empresa que, não por acaso, compraram a McAfee.

“Integramos arquitetos de proces-samento aos de segurança. Temos

aliado soluções de software ao har-dware e, de 2010 a 2015, devemos melhorar em cinco vezes a eficácia dos processos de nuvem”, destacou.

Abreu aponta a padronização do monitoramento do tráfego IP como caminho para uma maior segurança.

“É possível identificar anomalias, veri-ficar corrupção, acompanhar tráfego de voz, vídeo e ERP, e levar a gestão das redes IP para qualquer disposi-tivo”, disse.

Barbieri indica necessidade de estabelecimento de políticas, pro-cessos e treinamentos com funcio-nários, agora que as fronteiras entre navegação corporativa e pessoal são tênues demais. “Com a M2M, tere-mos que ‘capacitar’ a geladeira para não fazer compras quando a família sair de férias”, lembrou. •

“integramos arquitetos de processamento aos de segurança. Temos aliado soluções de software ao hardware e, de 2010 a 2015, devemos melhorar em cinco vezes a eficácia dos processos de nuvem”FerNaNdo MarTiNS, PreSideNTe da iNTel do braSil

“Tem sido mais perigoso perder o smartphone do que a carteira” — VladiMir barbieri, PreSideNTe da TeleFôNiCa No braSil

“o cloud computing é visto por 98% dos entrevistados no levantamento da consultoria como tendência consolidada e não algo passageiro. em quatro anos, 10% das informações deverão estar em cloud computing”— Mauro PereS, PreSideNTe da idC braSil:

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1SMarT Grid

Tecnologias de redes inteligentes atendem a expectativas de preservação ambiental, aumentam lucratividade de concessionárias e facilitam a gestão do consumo

A preocupação com o meio ambiente há muito dei-xou de ser mera bandeira de ativistas. São muitas as

empresas que perceberam os bons resultados obtidos com a adoção de políticas ambientais, e as vantagens decorrem não só dos consequentes ganhos de uma imagem “responsá-vel”, muito apreciada pela opinião

pública e, claro, pelos consumidores, mas também por outros puramente econômicos, decorrentes da adoção de medidas de redução de consumo de energia elétrica, por exemplo.

Na contramão dessas prerrogativas, a entrada massiva de tecnologias da informação e de telecomunicações nas empresas aumenta o consumo de energia elétrica. O número de

SMART GRID: o FuTuRo DAS REDES EléTRiCAS

data centers aumenta na medida em que os servidores transmitem cada vez mais áudio e vídeo a um núme-ro crescente de dispositivos, como notebooks, tablets, smartphones... Assim, o consumo de energia sobe cada vez mais, fator preocupante, já que muitos países não adotam fontes de geração de energia renovável e precisam utilizar cada vez mais com-bustíveis fósseis (ou nucleares) para dar conta da demanda.

Na outra ponta desta cadeia de consumo estão as grandes usinas pro-dutoras de energia. Elas, ao contrário de muitas outras indústrias, registra-ram pouca evolução no seu modelo de negócios no último século. Mas as mudanças decorrentes da refor-mulação das redes de transmissão, da convergência com as telecomuni-cações e a inovação de subestações, transformadores e até no processo de medição de consumo podem mu-dar esse retrospecto historicamente negativo.

Claro que essas mudanças não ocorrem da noite para o dia, uma vez que neste setor as decisões só são tomadas depois de muito plane-jamento. Mas nos próximos 20 anos, a estimativa é que os consumidores de energia elétrica contem com re-cursos de inteligência que permitam programar gastos e aumentar a vida

“o século XXi exige a integração de redes de comunicação inteligente.”— JohN ChaMberS,PreSideNTe MuNdial da CiSCo

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laura ipsen: “Temos mais de 200 clientes ao redor do mundo, que incluem desde empresas de energia até companhias como a Petrobrás”

útil das redes de transmissão, ativo muito caro às empresas geradoras. É aí que entram os smart grids.

Em termos gerais, smart grid, ou rede inteligente, é a aplicação de tec-nologia da informação (TI) no siste-ma elétrico de potência, integrada aos sistemas de telecomunicações e à infraestrutura de rede automatizada. Ele envolve, entre outras medidas, a instalação de sensores nas linhas de transmissão e o estabelecimento de sistemas de comunicação confiável.

Esses sensores possuem chips inte-grados, que geram informações sobre a operação e desempenho da rede, como tensão e corrente, e as anali-sam para determinar, por exemplo, se a tensão está muito alta ou baixa. Se algum problema é detectado, as informações são enviadas para um sistema analítico central, que irá utilizar os dados para determinar o que está errado e quais as medidas a serem tomadas.

ContabilidadeAs vantagens da aplicação des-

ses sistemas são várias. Primeiro, a empresa concessionária ganha efi-ciência, consumindo menos energia para manter a mesma qualidade de prestação de serviço, isso sem contar a redução das emissões de carbono, no caso de usinas que utilizam fontes não-renováveis.

Confiabilidade é outro fator impor-tante. A rede inteligente detecta fa-lhas ou redução do desempenho dos equipamentos que compõem a rede, permitindo que a concessionária consiga repará-los ou substituí-los antes que haja interrupção do forne-

cimento de energia. A rede consegue detectar uma falha e localizá-la com precisão, permitindo respostas muito rápidas ao problema e isolando o im-pacto aos clientes. Na prática, esses recursos evitam grandes blecautes.

Uma última vantagem diz respei-to à integração da rede de ponta a ponta, que permite, por exemplo, a instalação de medidores inteligentes na casa do consumidor, painéis sola-res ou veículos elétricos.

O setor elétrico encontra-se, por-tanto, em um ponto de inflexão, no qual ritmo de mudança e oportuni-dade de novos negócios aceleram. Políticas energéticas e mudanças estruturais combinam evolução so-cial e tecnológica, criando pressão sobre a indústria elétrica, relativas a novos designs, modos de operação, infraestrutura e regulação.

Neste contexto, a Cisco considera que a criação de estratégias efetivas de negócios e políticas públicas deve ajudar a transformar a indústria elé-trica global, exigindo alinhamento da política, economia e tecnologia. Na vice-presidência da área de Energia Conectada da Cisco – que conduz as operações da empresa no campo de smart grid – está, há dois anos, a executiva Laura Ipsen. “Temos uma arquitetura fim a fim, que vai da ge-ração ao consumo”, explica Laura.

“Começamos com a automação de subestações e hoje temos mais de 200 clientes ao redor do mundo, que incluem desde empresas de energia até companhias como a Petrobrás, do setor de petróleo e gás.”

Tudo iPSegundo Laura, muitos desses

clientes procuram a Cisco para de-finir a estrutura de smart grid a ser empregada. “Não fabricamos o me-didor eletrônico, mas fornecemos a inteligência do medidor”, explica.

“As tecnologias de smart grid permi-tem à empresa de energia capturar a informação gerada em sua operação, que pode até ser transformada em novas fontes de receita no futuro.” Laura também enumera que, em curto prazo, a oportunidade para as empresas de energia é o aumento de eficiência.

“Antes de tudo é preciso criar esse ‘tecido’ de redes de transmissão IP, desde a geração de energia na usina até a casa do consumidor”, explica. Atualmente, a Cisco possui projetos de smart grid em grandes empresas de energia ao redor do mundo, in-

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cluindo Ásia, Austrália e Estados Unidos. Neste último, uma das maio-res preocupações é aumentar a segu-rança das redes. Já no Brasil, a grande oportunidade é reduzir fraudes.

Nesse caso, a diminuição do núme-ro de ocorrências decorreria do uso de medidores digitais, mais difíceis de serem fraudados que os tradicio-nais. Além disso, com esses equipa-mentos conectados, a medição do consumo de energia pode ser feita a distância.

O País, no entanto, ainda não possui um mercado regulado para o smart grid. Os primeiros passos estão sendo dados pelas concessio-nárias, com projetos pilotos e ini-ciativas internas de implantação. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) mantém na gaveta desde 2009 uma resolução baseada em consulta pública para a instalação de medidores, devido principalmen-te aos altos custos dos projetos e a inexistência de padrões de mercado, entre outras divergências.

SoluçõesA Cisco possui um portifólio ex-

tenso de soluções de smart grid. Elas compreendem inclusive automação de subestações, por meio de robus-tos roteadores e switches prepara-dos para lidar com esses ambientes hostis. As tecnologias EnergyWise e Network Building Mediator estão no pacote de gestão corporativa de energia, que auxiliam as empresas a reduzir custos e a pegada de carbono.

1SMarT Grid

No que tange a segurança da rede inteligente, as soluções da Cisco in-cluem tecnologia de segurança físi-ca e virtual, além de serviços para adequação regulamentar e mitigação de ameaças. Com relação à implan-tação e operação de data centers, a Cisco possui expertise reconhecida no provimento de tecnologia segu-ra e altamente escalável no manejo e storage de dados, inclusive para operações de smart grid.

Com o ecossistema de parceiros, também são oferecidas uma ampla carteira de serviços para smart grid, que inclui planejamento, construção e execução de soluções para trans-missão e distribuição automatizada, além de segurança, manejo e me-dição energética tanto residencial como corporativa.

TransformaçãoSegundo o presidente e CEO da

Cisco, John Chambers, a estratégia da empresa no setor de energia é resolver os problemas dos clientes utilizando tecnologias de rede e ar-quiteturas inteligentes e integradas.

“Transformar a produção, distribui-ção e consumo de energia usando plataformas IP fim a fim é o melhor caminho para a sustentabilidade”, diz.

Essa visão, que prevê uma abor-dagem arquitetônica sobre as ne-cessidades dos clientes, é positiva também na prevenção de problemas como latência e interconectividade.

“As empresas também ganham segu-rança, pois essa rede em malha é a plataforma ideal para defesa”, explica o CEO.

Chambers também chama a aten-ção para utilização de plataformas de colaboração na estrutura corpo-rativa das concessionárias. O uso de ferramentas como o Cisco Quad e o WebEx, incorporadas a disposi-tivos móveis com vídeo - como o tablet Cius - e aplicadas ao cotidia-no de uma usina de energia podem contribuir muito para o ganho de eficiência e agilidade na resolução de problemas. “O século XXI exige a integração de redes de comunica-ção inteligente. A Cisco reconhece a oportunidade e a responsabilidade apresentada.” •

Empresa de energia passa a suportar transmissões operacionais e não operacionais de dados em uma única rede

1A Phonoway está presente no mercado de telecomunições há 20 anos como integradora de sistemas. Sua área de atuação abrange todo estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Região Nordeste do Brasil. Suas estruturas comercial e técnica são certificadas e capacitadas para prestar um atendimento diferenciado aos seus clientes, do pré ao pós-venda. Seu portfolio de produtos garante soluções com alto nível tecnológico, qualidade, segurança e a melhor relação custo x beneficio aos seus clientes.

Estrutura Comercial – Pré-VendaConsultores externosEsta equipe ajuda o cliente a encontrar a melhor solução, considerando os principais pon-tos a serem analisados no projeto.

Engenharia de projetos – um dos diferenciais PhonowayAnalisa, elabora e apresenta os projetos juntamente com os consultores.

Estrutura Técnica – Pós-Venda• Central de Atendimento• Help Desk• Equipe Técnica Externa/Frota própria de Veículos• Suporte Técnico• Centro de Reparo• Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento• Outsourcing• Contratos de Manutenção - diferentes modalidades dentro do SLA solicitado pelo cliente• PMO - Project Management Office: escritório de gerenciamento de projetos, que possui

uma equipe de profissionais especializada em gerenciar projetos baseados nas práticas PMI

Redes locais cabeadas ou wireless • Switches• Roteadores• Access Points• Roteadores WLAN• Gerenciamento

Soluções de Segurança• IDS/IPS - Detecção e Prevenção de Intrusos• Firewalls - Sistema de Segurança de Perímetro • MARS - Correlação de Eventos de Segurança • VPNA - acesso Remoto Seguro através da Internet

Serviços• Site survey em redes wireless in door e out door• Serviços de análise de rede cabling/dados• Auditoria e Análise de rede• Gerenciamento Monitoramento Remoto de Redes e Equipamentos

Phonoway - Integradora Cisco

& (11) [email protected]

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ANUNCIO REVISTA CISCO_2.indd 1 25/11/11 14:16

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A Phonoway está presente no mercado de telecomunições há 20 anos como integradora de sistemas. Sua área de atuação abrange todo estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Região Nordeste do Brasil. Suas estruturas comercial e técnica são certificadas e capacitadas para prestar um atendimento diferenciado aos seus clientes, do pré ao pós-venda. Seu portfolio de produtos garante soluções com alto nível tecnológico, qualidade, segurança e a melhor relação custo x beneficio aos seus clientes.

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DUkE ENERGy ADoTA SoluçõES DE SmART gRiD DA CiSCo

Conforme a infraestrutura da Duke Energy crescia nos EUA, a rede de sistemas de subestações cada vez mais

complexa desafiava a companhia. Os ativos legados começaram a limitar a disponibilidade de dados em tempo real para telemetria, e os sistemas se tornavam limitados em termos de es-calabilidade. Para agravar o cenário, a empresa contava com equipamentos com mais de uma década em serviço e um plano orçamentário que restrin-gia atualizações rápidas.

Para lidar com essas questões, os ges-tores começaram a planejar uma série de iniciativas para melhorar as subesta-ções da concessionária e integrar suas capacidades de rede, criando um smart grid automatizado sobre dispositivos eletrônicos inteligentes (IEDs), relays de proteção e rede baseada em IP.

A Duke Energy é uma das maiores empresas de energia elétrica nos Esta-dos Unidos, com quatro milhões de clientes. Sua capacidade de produção é de aproximadamente 35 mil megawatts. A empresa também opera usinas de geração de energia na América do Sul, incluindo de energia renovável.

O projeto de smart grid da empresa incluía a criação de uma rede coesa em todos os sistemas da planta e na área corporativa. Baseada em protocolos padronizados, a infraestrutura, além

de ajudar a garantir a confiabilidade da rede com maior visibilidade e aná-lise em tempo real, também objetivou melhorar a segurança, proporcionando maior visibilidade sobre o desempenho e a saúde dos sistemas de subestação.

Foram implementados IEDs para coletar mais dados de telemetria para monitoramento, registro e auditoria e prolongar a vida útil de ativos com diagnósticos remotos e manutenção preditiva. “Reconhecemos que, com o crescente número de dispositivos inteligentes na subestação, que con-tam com o protocolo IP para comu-nicações, precisávamos de disposi-tivos de rede altamente confiáveis e robustos para suportar essas duras condições ambientais”, diz Elvis Landry, gerente de design e supor-te da rede de telecomunicações da Duke Energy. “O roteador e switch conectado em grid da Cisco alterou totalmente nosso desafio ambiental, aumentando a flexibilidade operacio-nal”, completa.

SoluçãoA Duke Energy tomou a decisão de

adotar padrões da indústria para ga-rantir a confiabilidade do equipamento mesmo em ambientes hostis como os das subestações. Eles escolheram o pa-drão IEEE-1613 como referência, para blindar equipamentos de comunicação

contra interferências eletromagnéticas e condições meteorológicas extremas.

Com base neste protocolo, a empre-sa escolheu duas soluções da Cisco, o Connected Grid Router 2010 (CGR 2010) e o Connected Grid Switch 2520 (CGS 2520) como infraestrutura de rede IP para suas subestações primárias.

Ao ampliar a infraestrutura IP, a Duke é agora capaz de suportar transmis-sões operacionais e não operacionais de dados em uma única rede. Hoje, a empresa conecta suas subestações usando as mesmas ferramentas do sistema corporativo, proporcionando maior transparência e capacidade de gerenciamento de ativos de rede dentro de cada localidade.

Melhor visibilidade e controle remoto desses dispositivos melhoraram a con-fiabilidade da rede e produtividade. O novo nível de automação permite um gerenciamento de programas de manu-tenção proativa com base em sistemas telemetria mais precisos e completos.

A padronização também protege o investimento e permite, eventualmente, a adição de serviços como voz sem fio, sobre IP (VoIP) e vídeo de negócios. Segundo as empresas, o total apoio da Cisco ao protocolo IPv6 protege o investimento e garante a implantação de novas tecnologias para manter as redes de subestação seguras, confiáveis e escaláveis para os próximos anos. •

Além de garantir confiabilidade da rede, com maior visibilidade e análise em tempo real, projeto de smart grid da Duke Energy, melhorou a segurança da infraestrutura

1SMarT Grid

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1GarTNer

A Cisco participou ativamente do Symposium ITxpo 2011, realizado em São Paulo, no fim de outubro, pela empresa

de pesquisas e consultoria em tecno-logia Gartner. A edição brasileira do evento – que acontece em várias cida-des do mundo – é o principal encon-tro do Gartner no País e apresentou conteúdos estratégicos e pesquisas de mercado exclusivas.

Participaram mais de 1,1 mil pesso-as, incluindo mais de 200 CIOs e 24 analistas internacionais. As sessões expuseram temas estratégicos como tendências de TI, computação em nu-vem, outsourcing, mobilidade, mídias sociais, segurança, desafios para os CIOs, entre outros.

O diretor de engenharia para colabo-ração para a América Latina e Caribe da Cisco, Mariano O’Kon, foi o respon-sável por mostrar aos participantes do

evento as principais apostas da empresa para a área. E a onipresença do vídeo nas plataformas de negócio continua sendo a maior delas.

“A nova experiência de colaboração da Cisco inclui componentes de mo-bilidade, sociais, visuais e virtuais”, explicou O’Kon. “E o vídeo permeia todo esse contexto, permitindo o que as pessoas mais querem: se relacionar.”

Com a explosão de dispositivos co-nectados e as empresas se tornando cada vez mais sociais, a onipresença do vídeo é iminente, e altera o jeito como as pessoas se relacionam, acre-dita a Cisco. E essa mudança permite uma gama de novas formas de colabo-ração, que pode acontecer a qualquer

Cisco explica por quê deposita várias fichas na inegáveltendência de inclusão do vídeo em todas as aplicações,sejam elas corporativas ou pessoais

VÍDEO ASSumE A liDERAnçA

hora, em qualquer lugar e de qualquer dispositivo. “Nós, fornecedores de soluções, não temos opção senão su-portar tudo isso”, disse O’Kon.

Any...Explicando a proposta “anywhere,

anytime, any device” da Cisco, O’Kon apresentou no ITxpo uma série de solu-ções para suporte de vídeo, incluindo os novos dispositivos compatíveis com Telepresença, tecnologia que vem sendo usada de forma pioneira na América Latina pelo setor de saúde, em países como Argentina e Chile.

Outras tecnologias, como o Vídeo Content, o Jabber e os clientes para virtualização da Cisco, “colocam as pessoas no centro das atenções dos departamentos de TI das empresas, cada vez mais sociais”, explica O’Kon.

O estande da Cisco no evento des-tacou o Branch Transformation 3.0, solução voltada para o rápido avanço tecnológico das filiais das empresas, e que possibilita o uso da tecnologia para otimizar negócios ou criar novos servi-ços. A solução possibilita ainda o maior uso de vídeo, mobilidade, alta perfor-mance de comunicação e redução de custos para os clientes, independente da quantidade de filiais. •

No ToPo DA lISTA

os quatro grandes pilares de

crescimento, segundo o gartner:

1 cloud computing

1 mídias sociais

1 explosão de dados (ou informações)

1 mobilidade

A Cisco destacou o branch Transformation 3.0 durante a exposição do Symposium iTXpo 2011. Solução possibilita rápida implementação de filiais, maior uso de vídeo, mobilidade, alta performance de comunicação e redução de custos

6 os gastos em cloud computing devem crescer 5 vezes mais rápido que outros investimentos em Ti

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novA RoDADA DE INVESTIMENTOS Em Ti

Durante o Symposium ITxpo 2011, o Gartner fez prog-nósticos bastante otimistas sobre o mercado de tecno-

logia da informação e comunicação (TIC) no Brasil para os próximos anos. Os gastos com TI no País, re-velou a empresa de pesquisas, de-vem chegar à marca de US$ 143,8 bilhões no ano de 2012, resultado 10,1% superior aos US$ 130,6 bilhões registrados em 2010.

O setor deve crescer anualmente, até 2014, uma média de 9,9%, resultado muito acima do registrado por países como EUA e Japão – a média mundial não ultrapassará os 5%.

“As organizações brasileiras abraça-ram a recessão global como uma opor-tunidade e buscaram a tecnologia como um fator decisivo, o que ajudou o País a se recuperar rapidamente na demanda e no crescimento de TI”, disse o vice-presidente e global head de pesquisas do Gartner, Peter Sondergaard.

O analista acredita que o papel da TI dentro das empresas mudou radical-mente, uma vez que as novas tecnolo-gias não só suportam os negócios, mas também criam novos produtos e ser-viços. “Somente este ano, 350 compa-nhias globais vão investir mais de US$ 1 bilhão em tecnologia”, diz o executivo.

Esse impulso na adoção de TI pelas empresas (e também pelos consumido-res) se vincula a quatro grandes pilares, segundo o executivo: cloud computing, mídias sociais, explosão de dados (ou informações) e mobilidade.

A mudança dos tradicionais modelos

gartner diz que mercado de TiC no brasil está saudável e se manterá em expansão

após a massificação – 20% da popula-ção mundial participa ao menos de uma rede social – é a integração de clien-tes, cidadãos e funcionários com os sistemas empresariais de colaboração. Quanto às empresas, 58% delas usam alguma mídia social, sendo o Facebook e o Twitter as duas preferidas, e mais 21% delas estão se preparando para lançar alguma iniciativa. “Os líderes de TI devem incorporar imediatamente as capacidades de software social em seus sistemas empresariais”, defende o analista.

A mobilidade consolida essas mudan-ças e já deixou de ser tendência. Segun-do a empresa de pesquisas, entre 2010 e 2016 serão vendidos quase 920 milhões de tablets no mundo. Os sistemas ope-racionais para computadores deixarão de ser predominantes em 2014, uma vez que dispositivos como smartphones serão maioria. É uma mudança grande não só comportamental ou para os de-partamentos de TI das empresas, mas também para a setor, já que empresas como a Microsoft perderão relevância.

“Até 2014, lojas de aplicativos serão implementadas por 60% das organiza-ções de TI. O impacto dessas forças fará com que as arquiteturas dos últimos 20 anos fiquem obsoletas”, ponderou Sondergaard. •6 o mercado de Ti no brasil, segundo o Gartner:1 uS$ 130,6 bilhões, em 20101 uS$ 142 bilhões, em 20111 uS$ 143,8 bilhões, em 2012

“até 2014, lojas de aplicativos serão implementadas por 60% das organizações de Ti. o impacto dessas forças fará com que as arquiteturas dos últimos 20 anos fiquem obsoletas”— PeTer SoNderGaard, ViCe-PreSideNTe do GarTNer

de TI para novas formas de negócio baseadas em nuvem ainda se encontra em estágio inicial, avalia o Gartner. Os gastos de US$ 74 bilhões em cloud este ano representam apenas 3% dos gastos totais com tecnologia das empresas. No entanto, esses serviços devem crescer 5 vezes mais rápido que outros inves-timentos em TI.

No caso das mídias sociais, Sonder-gaard acredita que o próximo passo

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1oPeradoraS

A vertical de operadoras da Cisco do Brasil está em um momento tão aqueci-do quanto o mercado de

banda larga do País. Aliadas a boa situação econômica e aos investimen-tos governamentais, a explosão de dados - oriunda da adoção massiva de smartphones e tablets - e a entra-da das provedoras de TV a cabo no mercado de conexões rápidas acelera os investimentos em infraestrutura.

“Estamos presentes em todas as operadoras, gigantes, grandes e mé-dias, com abrangência”, diz Rodrigo Dienstmann, diretor de operadoras da Cisco do Brasil. “A Cisco está pre-sente neste negócio com tecnologias cada vez mais relevantes, pois o cres-cimento dessas empresas está atrelado à oferta de dados, data center e vídeo, em que temos posição excepcional”, completa, ao dizer que, hoje, a parti-

cipação da vertical de operadoras é de aproximadamente 50% no fatura-mento total da Cisco do Brasil.

As soluções são diversificadas. O cerne do fornecimento repousa sobre as arquiteturas de roteamento, que

Tim e Claro anunciam projetos milionários para atender demanda crescente

OPERADORAS Em Ação

trabalhado não só na adequação e po-sição de redes móveis, mas também em projetos da nova tecnologia chamada SP WiFi. Com ela, a partir de hotspots espalhados pela cidade, é possível uti-lizar redes WiFi para escoar tráfego 3G

6 a Claro anunciou investimentos em infraestrutura e capacitação de rede com a tecnologia iP raN para suportar a redes 4G. até o fim de 2011, a operadora pretende ter 100% da sua rede de acesso em iP

conectam desde as regiões metropoli-tanas (Carrier Ethernet) até backbones internacionais, para transmissão de dados de redes fixas e móveis. Tec-nologias da Cisco estão presentes na parte de switching e servidores de data centers em praticamente todas as grandes provedoras de rede nacionais.

Novas soluções de mobilidade também estão em foco. A Cisco tem

em redes de mais baixo custo, além de agregar valor para o cliente final.

A telepresença é outro destaque. “Em 2011, praticamente todas as grandes operadoras compraram soluções de telepresença para uso interno”, conta Dienstmann. Para o diretor, enquanto utilizam a tecnologia, além de obter vantagens operacionais (aumento da produtividade e redução de custos com

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viagens), as operadoras naturalmente procuram formas de vender a tecnolo-gia como um serviço. Durante o Futu-recom 2011, a Embratel foi a primeira operadora do País a lançar uma oferta desse tipo com equipamentos da Cisco.

DemandaO crescimento das operadoras está

muito acelerado, graças à explosão de dados de vídeo e à penetração da banda larga. Em 2011, o Natal promete ser “dos smartphones”, aumentando ainda mais a demanda. “Os serviços de data center e vídeo estão fazendo com que a Cisco alcance níveis de venda inéditos”, diz Dienstmann.

E o futuro também reserva diversifi-cação das soluções adotadas pelo mer-cado. A Cisco deve continuar investin-do nas arquiteturas tradicionais, mas o aumento desproporcional do consumo de vídeo deve motivar as operadoras a consumir ainda mais soluções na área de redes óticas, data center e cloud computing. Segundo Dienstmann, “to-das as operadoras estão nos procurando ao se depararem com a demanda, mas em velocidades diferentes”.

Esse movimento não se restringe aos grandes players. As pequenas operado-ras também estão crescendo, como é o caso daquelas atuantes no mercado de TV a cabo, setor recentemente regula-mentado. Elas precisam de toda sorte de serviços, desde financiamento até assistência técnica, para o projeto de suas redes. Suas necessidades tecno-lógicas são tão sofisticadas quanto às das grandes operadoras. Essas empresas, chamadas de “challengers”, ou desafian-tes, contam com uma área exclusiva na Cisco, que cuida das operadoras de menor porte, dedicada a entender o mercado e criar soluções compatíveis

com as restrições de pessoal e recursos.

Casos de sucessoNos últimos meses, algumas opera-

doras divulgaram esforços de moder-nização de suas redes com a utilização de soluções da Cisco. É o caso da TIM, que investiu R$ 1,3 milhão na migra-ção de sua rede para o protocolo IPv6. Assim, a operadora espera obter ganho imediato de escala para roteamento e transporte de dados, sobretudo em serviços como vídeo e IPTV, além de expandir o portifólio de serviços e base de clientes.

A condução do projeto foi realiza-da em parceria com Cisco e Promon Logicalis. As empresas construíram o planejamento técnico e a definição das ações para determinar padrões e configurar a rede e os sistemas. “Com a preparação da rede IP, a Intelig (do gru-po TIM Brasil) garante a expansão da

quantidade de números IP disponíveis”, explica Claudio Merulla, responsável pela rede de transporte da TIM Brasil.

“Além disso, passa a contar com novas tecnologias para ampliar a capacidade de uso dos serviços de voz e dados.”

“Todas as operadoras estão com inicia-tivas extremamente sérias para o IPv6, pois essa é uma migração inexorável”, diz Rodrigo Dienstmann. Conforme acabam os endereços IPv4, as operado-ras estão fazendo um roadmap que en-volve não só novos equipamentos, mas também uma estratégia operacional para convivência das duas arquiteturas e distribuição de investimento.

Outra grande operadora nacional, a Claro anunciou recentemente investi-mentos em infraestrutura e capacitação de rede com a tecnologia IP RAN (IP Radio Access Network), que interliga estações rádio base ao backbone com fibra ótica. O objetivo é suportar a próxima geração de redes móveis (4G). Além disso, até o fim de 2011, a Claro pretende ter 100% da sua rede de acesso em IP, e a Cisco é uma das fornecedoras da solução.

“Estamos nos preparando para ter uma rede de acesso totalmente IP, com mais de 8,5 mil roteadores instalados, utilizando prioritariamente a fibra ótica como meio de transporte, e totalizan-do mais de 89 mil quilômetros de fibra construídos”, diz Márcio Nunes, diretor de plataformas e rede da Claro.

Atualmente, a Claro possui 73% de seus sites 3G com a tecnologia IP RAN. O investimento anunciado pela opera-dora no Brasil até o fim de 2012 é da casa de R$ 3,5 bilhões. Considerando todas as empresas do grupo América Móvil – Claro, Embratel e NET – serão R$ 10 bilhões na ampliação de rede e na conquista de novos mercados. •

“estamos presentes em todas as operadoras”— diSTMaNN, direTor da CiSCo braSil

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1SaÚde

Cisco encabeça projetos de telemedicina para comprovar que a prática não só reduz custos, mas aumenta a escala de atendimentos e soluciona problemas como a remoção de pacientes críticos

PlAnTão MÉDICO

A Cisco começa a colher os frutos dos projetos que vem realizando ao redor do mundo para disseminar os

benefícios da utilização da telemedici-na na solução de diferentes demandas na área de saúde. A companhia conta com uma nova vertical que, ao lado da de educação, é uma das prioritá-rias da empresa e, há três anos, vem conduzindo oito projetos pilotos com diferentes aplicações em telemedicina.

Os primeiros resultados dessa inicia-tiva começam a surgir agora. No Chile, onde a Cisco realizou um projeto pilo-to logo após o terremoto de fevereiro de 2010, a empresa integra pelo menos

dois consórcios vencedores das lici-tações públicas para a instalação da tecnologia. E na Argentina, o piloto realizado em um hospital de excelência pediátrica gerou um projeto de 130 pontos, atualmente em licitação.

Gustavo Menendez-Bernales, di-retor do internet business solution group da Cisco, diz que a telemedici-na é uma das aplicações mais promis-soras para a tecnologia de vídeo - uma das cinco prioridades da Cisco, e vista pela empresa como a new voice.

“Assim como a voz foi o elemento de comunicação até agora, a empre-sa entende que o vídeo será a nova forma de comunicação de toda a

sociedade futura. Acreditamos que a tecnologia terá muito impacto na área de saúde, e decidimos fomentar pilotos em conjunto com parceiros ao redor do mundo, cobrindo distintas necessidades. E acreditamos que o vídeo aplicado na área médica tem muito a impulsionar”, diz Menendez.

ReconstruçãoO executivo esteve no Brasil para

uma apresentação no 1º Congresso Anual Mundial de Assistência Médica – América Latina, realizado entre os dias 24 e 25 de outubro no Rio de Ja-neiro. No painel “Inovações Tecnoló-gicas Acessíveis para Teleatendimento

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gustavo menendez-bernales, diretor do internet business solution group da Cisco: telemedicina é uma das aplicações mais promissoras para a tecnologia de vídeo

vertical de saúde da Cisco vem conduzindo projetos pilotos com diferentes aplicações de telemedicina

e Atendimento de Saúde”, Menendez apresentou na palestra “Inovação e Modelos de Colaboração por meio de Soluções de Telesaúde, uma Perspec-tiva Latino-americana”, os resultados dos pilotos realizados na Argentina, Chile, EUA, Nova Zelância, Índia, França, Escócia e China.

Nos projetos, além da tecnologia, a Cisco entra com as soluções para automatizar o fluxo de trabalho, ofe-recendo uma camada de serviços de consultoria que auxiliam os clien-tes na implementação dos projetos e, sobretudo, no gerenciamento da mudança. No Chile, por exemplo, o projeto auxiliou o ministério da saúde local a recuperar quase 60% da capacidade operacional do siste-ma de saúde perdida durante o ter-remoto de 27 de fevereiro de 2010. O projeto buscou usar a tecnologia para prover maior capacidade opera-

pação ativa dos médicos. “A decisão médica se tornou muito mais ágil”, observa Menendez.

medicina a distânciaNa Argentina o projeto foi conduzi-

do com o Hospital Garrahan, unidade nacional de excelência em pediatria e doenças infecciosas e o melhor hos-pital infantil daquele país. A unidade atrai para suas instalações, em Buenos Aires, pacientes de todo o país, o que colapsa o atendimento. O projeto visa atender os pacientes a distância, sem que ele precisem ir a Buenos Aires, para otimizar a capacidade do hospi-tal e evitar transtornos com pessoas que têm problemas de locomoção.

O piloto foi feito com um hospital da cidade de Neuquen, na Patagônia, e agora o governo está expandindo para 130 hospitais com recursos de fundos do Ministério de Ciência e Tecnologia e o Banco Interamericano de Desen-volvimento. “Os resultados podem ser comprovados pela checagem dos diagnósticos feitos a distância que se mostraram iguais em 99% dos casos. Além disso, houve alto índice a satisfação dos usuários - médicos, pacientes e pais”, observa Menendez.

cional médica, principalmente para os hospitais menores que não tinham tantos médicos nem infraestrutura, mas receberam muitos pacientes.

Foram instaladas salas de telepre-sença em um hospital central de alta complexidade, em dois hospitais re-motos de médio e pequeno porte de áreas rurais e em um centro de aten-ção primária à saúde em Santiago, cidade mais afetada pelo terremoto. A partir daí, foram oferecidas especiali-dades nas áreas clínica, cardiológica, de nefrologia, psiquiatria, pediatria, dermatologia e gastro.

Os resultados podem ser medidos pela redução do tempo de espera para atendimento, que caiu de 200 para cinco dias, e pelo enxugamento de processos, que foram reduzidos de 70 passos mais burocráticos, dos quais os médicos não participavam, para apenas 10 etapas, com a partici-

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1SaÚde

6 a uso de telemedicina na reconstrução do sistema de saúde do Chile, após o terremoto de 2010, gerou os seguintes benefícios:1 Tempo de espera para atendimento caiu de 200 para cinco dias1 os processos foram reduzidos de 70 passos mais burocráticos para apenas 10 etapas

QUESTõES rEGUlATórIAS

Cada país tem suas particularidades, mas os que mais avançaram na regulação de telemedicina foram a Colômbia e o brasil, que têm regras mais voltadas para medicina rural e em comunidades indígenas, mas ainda não regulou a prática médica. Já a Colômbia estabeleceu que, para as instituições fazerem telemedicina, será necessário obter uma creditação como entidade emissora e receptora de telemedicina.

Clínica virtualNos EUA, a própria Cisco partici-

pou do projeto da medicina laboral, com a instalação de equipamentos no campus onde trabalham 10 mil funcionários da empresa. O campus ganhou uma clínica virtual conectada com uma clínica de seguro médico.

Já na China, a telemedicina foi uti-lizada em unidades móveis de atendi-mento. Na Nova Zelandia e na Índia o projeto envolve telemedicina rural para acesso dos médicos a localidades remo-tas. Equipados com laptop contendo tecnologia de vídeo e câmara de alta definição, os médicos se conectam, por meio de aplicativos de consulta médica eletrônica, a um centro médico remo-to que provê as especialidades. Uma

informação de ultrassonografia pode ser enviada ao centro e este responde com um diagnóstico, interage com o médico por vídeo e, em alguns casos, também com o paciente.

Na França, a Cisco conectou o Hos-pital de Paris a uma casa geriátrica para evitar os traslados dos pacientes ido-sos, gerando principalmente economia financeira, já a remoção de pacientes geriátricos exige ambulância e equipe de apoio, com enfermeiros e motoris-ta, a um custo elevado e agravado pelo tempo - se a consulta dura mais de seis horas tem que trocar outra equi-pe. O ministério da saúde francês não divulga os valores, mas os resultados apontam para uma economia substan-cial, assegura Menendez.

Frutos Todas essas iniciativas foram realiza-

das em parceria com services providers, fabricantes e operadoras de telefonia, cada um aportando sua especialidade sem custo. Além dos projetos em fase de licitação pelos governos chileno e argen-tino, a experiência tem gerado negócios em outros países da região. No México, por exemplo, a Cisco implementou um projeto com 170 pontos para o Instituto de Serviços Sociales de Traballadores Del Estado. Os pontos podem ser uma sala primária de saúde, um consultório ou hospitais. Na Colômbia, duas insti-tuições privadas já manifestaram inte-resse em fazer telemedicina. Nos EUA há uma parceria com uma instituição que quer fazer telemedicina para países da América Latina. No Brasil, a Cisco negocia projetos com dois hospitais de excelência em São Paulo.

A estratégia é seguir com outros pilotos em áreas que não foram con-templadas e áreas de inovação como telemedicina no leito paciente ou na transferência de pacientes de salas primárias de saúde para hospitais de alta complexidade. “Queremos se-guir fazendo mais pilotos diferentes e relevantes E para os que já fizemos estamos vendo muitas oportunidades de mercado”, conclui Menendez. •

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1arTiGo

Por AlExANDrE M. S. P. MorAES*

o termo VPN (Virtual Private Network) é utilizado para re-presentar tecnologias que se propõem a emular as carac-

terísticas de uma rede privada mesmo quando os dados são transportados sobre uma infraestrutura compartilha-da. A motivação comum às várias solu-ções de VPN é prover uma alternativa ecomonicamente viável aos circuitos dedicados de comunicação WAN, sem comprometer os aspectos de segurança.

Mas o termo segurança é abrangen-te e pode representar recursos bem distintos quando considerado sob a perspectiva de cada tecnologia ana-lisada. As duas modalidades mais co-muns de VPN (IPSec e MPLS-VPN) são otimizadas para resolver problemas complementares e possuem desafios também complementares.

A arquitetura de segurança IPSec provê respostas para as questões de criptografia de dados, integridade, autenticação e gerenciamento de cha-ves criptográficas. E tudo isso é feito através de protocolos e algoritmos pa-dronizados, fato este que a tornou uma referência quase onipresente quando o assunto é VPN. No entanto, o modelo IPSec prevê o uso de negociações pon-to a ponto entre as partes comunicantes e encontra desafios, principalmente de roteamento, quando precisa ser implan-tada em larga escala.

Já o serviço MPLS-VPN provê a seg-mentação lógica da Rede de transporte

e roteamento otimizado (any-to-any) mas não traz qualquer definição asso-ciada à classe de disciplinas tratadas pelo framework IPSec.

Diante das capacidades expostas, consideremos agora a demanda de montar a Intranet de uma grande em-presa que usa Comunicações Unifica-das IP entre seus sites (interesse de trá-fego any-to-any) mas que, para atender a regulamentações de seu segmento de mercado, precisa lançar mão dos benefícios providos pelo IPSec (espe-cialmente criptografia de dados).

Em primeira análise, duas respostas simplistas poderiam ser apresentadas:

Montar sessões IPSec ponto-a-ponto entre cada entidade remota e o site central. Tal abordagem não seria satisfatória, pois poderia comprometer a meta de delay aceitável (150ms) para o tráfego de voz. Além disso, estarí-amos abrindo mão da conectividade full-mesh que caracteriza o MPLS.

Configurar sessões (túneis) entre cada dois pontos remotos, de modo a evi-tar a passagem pela localidade central. Além de ser praticamente ingerenciável sob o ponto-de-vista de configuração, um tal cenário ainda exigiria que cada gateway de VPN remoto (tipicamente um roteador) suportasse um número muito grande de túneis simultâneos, o que implicaria aumento de custo.

Se a mera sobreposição do IPSec e ao MPLS não atende as necessidades especificadas, por que não desenvolver

uma tecnologia que utilize as defini-ções IPSec sem dispensar a conectivi-dade otimizada provida pelo MPLS ?

Foi exatamente o que a Cisco fez… Tomando por base a RFC 3547 (Group Domain of Interpretation – GDOI) e assumindo a premissa de que para In-tranets não é necessário se preocupar com a questão de esconder o ende-reçamento IP privado, foi criada tec-nologia Group Encrypted Transport VPN (GET VPN), cujas características essenciais são elencadas a seguir:

Criação de Security Associations para grupos de gateways em vez do tradicional ponto-a-ponto. Tal escolha se justifica, pois no âmbito de Intranets assume-se que os gateways VPN par-ticipantes possuem o mesmo nível de confiança. O controle de admissão de um gateway (Group Member, no con-texto GET VPN) a um grupo é efetuado por uma nova entidade denominada Key Server, a qual também é responsá-vel por distribuir, de forma centralizada, as chaves e políticas de criptografia a serem usadas pelos membros do grupo.

Preservação do cabeçalho IP no pacote criptografado, sem mudar o formato de pacote IPSec (ESP) padro-nizado. Isso significa que um pacote criptografado com GET VPN é um caso particular de IPSec e, portanto, permite o aproveitamento de todos os algoritmos e hardwares criptográficos construídos para a tradicional tecnolo-gia de VPN.

Pode-se empregar gET vPn para a montagem de um grupo intranet e, ao mesmo tempo, iPSec tradicional para uma conexão internet segura

INTRANETS SEGURASE EXPAnSÍvEiS Com gET vPn

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Alguns benefícios decorrem natu-ralmente de tais definições:

A preservação do cabeçalho garan-te que os pacotes cifrados usem o mesmo roteamento dos pacotes não-cifrados, dispensando assim a criação de uma nova camada de roteamento para o tráfego VPN.

O valor do campo DSCP é automa-ticamente copiado para o header IP externo e, portanto, o investimento em QoS (classificação e marcação) continua válido para o tráfego cifrado.

Pode-se contabilizar a utilização da rede, por usuário, independentemente dos pacotes serem cifrados, o que re-presenta um ganho de visibilidade em relação ao IPSec tradicional.

Dado que os Group Members pos-suem a chave para decifrar o tráfego en-viado por qualquer membro do grupo, torna-se natural e direta a distribuição de conteúdo multicast com criptografia (de forma idêntica à que se faria para tráfego não cifrado). Ressalte-se aqui que o GET VPN é a primeira tecnologia

a vencer tal desafio.O gerenciamento de políticas de

criptografia é bastante facilitado, pois é feito pelo Key Server de ma-neira centralizada. Isso é particular-mente relevante para os provedeores de serviço que não mais necessitam configurar túneis VPN e definições de interesse de tráfego cifrado em centenas de equipamentos.

Um aspecto crítico a se manter em mente é que um roteador habilitado para tal solução deixa de dispor dos recursos do IPSec clássico. Pode-se empregar GET VPN para a montagem de um grupo Intranet e, ao mesmo tempo, IPSec tradicional para uma conexão Internet segura. Outro ponto relevante é que um mesmo roteador pode participar simultaneamente de vários grupos distintos, permitindo, assim que se obtenha uma solução simples de isolamento de departamen-tos dentro de uma mesma empresa.

Esta capacidade de extrair o melhor dos mundos IPSec e MPLS-VPN faz

da solução GET VPN uma excelente escolha para a montagem de Intranets seguras, particularmente para aquelas instituições que precisam seguir regu-lamentações mais restritivas (tais como as dos setores financeiro, de saúde e governamental). Portanto, se você tem um projeto de Rede WAN e se preocupa com segurança de dados, é altamente recomendável que considere esta po-derosa opção de conectividade segura.

Para saber mais sobre a tecnologia GET VPN:http://www.cisco.com/en/US/pro-ducts/ps7180/index.html

Mini Biografia* Alexandre M. S. P. Moraes é gradu-ado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáuti-ca (ITA) e atua como Engenheiro de Sistemas na Cisco desde 1998. Está baseado em Brasília e possui as cer-tificações CCIE (Routing/Switching, Segurança e Service Provider) e CISSP.

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1CaSo de SuCeSSo

Ramos Transportes adota solução de rastreabilidade e de voiP em projeto que gera redução de custos de R$ 500 mil por mês

Aos 73 anos e entre as maio-res e mais tradicionais trans-portadoras do País, a Ramos Transportes contabiliza os

resultados de projetos pioneiros na América Latina: a instalação de uma estrutura de telefonia baseada em VoIP centralizada, facilmente geren-ciável e com custo de operação redu-zido e de uma rede WiFi para controle de reastreamento de cargas, além da

MEIO MILhÃO no CAiXA

adoção de coletores de dados.Os projetos da companhia mineira

fundada por Roque Ramos em 1938 foram conduzidos pela NEC do Brasil, em parceria com a Cisco, para prevenir problemas no gerenciamento das comu-nicações e operações da Ramos. De acordo com o gerente de infraestrutura de TI da Ramos Transportes, Fabiano Matos Pinheiro, em ambos houve ga-nhos em termos de flexibilidade e esca-labilidade, além da redução de custos.

“O atendimento ágil e a eficiência operacional são elementos cruciais para o nosso negócio. Conseguimos aumentar a eficiência operacional e facilitar ações de manutenção e ge-renciamento, além uma redução de custos de cerca de R$ 500 mil por mês”, destaca.

CentralizaçãoCom filiais em todo o Brasil e em

contínua expansão, a transportado-ra atualmente possui 68 unidades. A estrutura de rede WiFi suporta cerca de 500 coletores de dados utilizados para controlar e rastrear o fluxo de cargas. O sistema possui cerca de 2 mil ramais, entroncamento SIP com operadora e plano de numeração para todo o Brasil, além de interfaces em todas as filiais e infraestrutura wireless com gerenciamento centralizado.

Luiz Villela, diretor de marketing e negócios da NEC no Brasil, explica que o projeto viabilizou a centraliza-

ção do atendimento por meio de um único call center. “A constante expan-são da Ramos Transportes tornou os negócios da empresa extremamente capilarizados. Por isso, desenvolvemos uma solução totalmente customizada e pioneira na América Latina, atendendo especificamente às necessidades do cliente”, afirma.

A Cisco participou do projeto au-xiliando no entendimento total da operação do cliente e fornecendo uma solução de colaboração, com alto custo-benefício. O alto conhe-cimento do time de vendas da fabri-cante sobre os seguimentos verticais também foi parte integrante no en-tendimento total das necessidades do cliente, o que fez da Cisco e da Nec consultores de tecnologia de confiança da Ramos.

No estabelecimento do conceito de colaboração, as ligações telefônicas entre as filiais passaram a ser realiza-das como se fossem por ramais e as ligações para números externos são contabilizadas com tarifação única, contribuindo também para a redução de custos com telefonia.

“Essa estrutura se tornou vital para as operações da Ramos, pois alimenta todo o sistema de logística das cargas. Procuramos a NEC em um momento em que constatávamos certa instabilidade e, como sempre, a resposta foi imediata e eficiente”, finaliza Pinheiro. •

“o atendimento ágil e a eficiência operacional são elementos cruciais para o nosso negócio” FabiaNo MaToS PiNheiro, GereNTe de iNFraeSTruTura de Ti da raMoS TraNSPorTeS

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