leco nº 53

16
omen LECO JULHO DE 2012 EDIÇÃO 53 Campeonato do Mundo de Atletismo de S. Down O Educador Social Lécio Ferreira explica o trabalho que desenvolve na APPACDM de Matosinhos em torno do Núcleo de Investigação em Artes Performativas esclarecendo os seus princípios orientadores e os objeti- vos. Página 6 No passado mês de maio, reali- zou-se o 2º Campeonato do Mundo de Atletismo S. Down - IAADS nos Açores. A nossa atleta Elsa Taborda re- presentou uma vez mais as cores de Portugal neste evento tendo arrecadado 4 medalhas, uma de ouro, duas de prata e uma de bronze. Os nossos Para- béns para a “nossa” me- nina. Página 14 Horta Pedagógica Põe-te a Mexer… na Páscoa No dia 5 de abril o nosso Centro en- cheu-se de luz, cor, alegria e … crianças a correr! Foi mesmo toda a gente a mexer para a Pás- coa viver !! Página 8 No âmbito do Plano de Ação 2012 da Comissão Social de Freguesia de S. Mamede, no passado dia 30 de maio, a APPACDM de Matosinhos e a Associa- ção de Solidariedade Social da Urbani- zação do Seixo (ASSUS), iniciaram a atividade conjunta “Horta Pedagógica” que se revelou um sucesso. Página 7 A Educadora Social Ana Sousa clarifica em que consiste, quais os objetivos e benefí- cios da atividade “Jardim Sensorial” que desenvolve na APPACDM de Mato- sinhos com a população com maior dependência, sendo a mes- ma baseada na estimulação sensorial. Página 10 Jardim Sensorial Passeios de Final de Ano Nesta edição conheça os lo- cais elegidos para a realização dos Passeios de Final de Ano e saiba como os mesmos foram um sucesso. Páginas 12/13 Tempo de Balanço A chegar ao término deste mandato, eis que chega o tempo de ba- lanço. É responsabilidade social da APPACDM de Matosinhos a par- tilha da cultura organizacional , assumindo assim o nosso com- promisso na comunidade. Assim, nesta edição damos a conhe- cer a Missão, Visão, Valores e Estratégias da nossa Instituição. APPACDM de Matosinhos

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Leco nº 53

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Page 1: Leco nº 53

omen

LECO J U L H O D E 2 0 1 2

E D I Ç Ã O 5 3

Campeonato do Mundo de Atletismo

de S. Down

O Educador Social Lécio Ferreira

explica o trabalho que desenvolve na

APPACDM de Matosinhos em torno

do Núcleo de Investigação em Artes

Performativas esclarecendo os seus

princípios orientadores e os objeti-

vos.

Página 6

No passado mês de maio, reali-

zou-se o 2º Campeonato do

Mundo de Atletismo S. Down -

IAADS nos Açores.

A nossa atleta Elsa Taborda re-

presentou uma vez mais as cores

de Portugal neste evento tendo

arrecadado 4

medalhas,

uma de ouro,

duas de prata

e uma de

bronze. Os

nossos Para-

béns para a

“nossa” me-

nina.

Página 14

Horta Pedagógica

Põe-te a Mexer… na Páscoa

No dia 5 de abril o

nosso Centro en-

cheu-se de luz,

cor, alegria e …

crianças a correr!

Foi mesmo toda a gente a mexer para a Pás-

coa viver !!

Página 8

No âmbito do Plano de

Ação 2012 da Comissão

Social de Freguesia de S.

Mamede, no passado dia 30 de maio, a

APPACDM de Matosinhos e a Associa-

ção de Solidariedade Social da Urbani-

zação do Seixo (ASSUS), iniciaram a

atividade conjunta “Horta Pedagógica”

que se revelou um sucesso.

Página 7

A Educadora Social Ana Sousa clarifica em

que consiste, quais os objetivos e benefí-

cios da atividade “Jardim Sensorial” que

desenvolve na APPACDM de Mato-

sinhos com a população com maior

dependência,

sendo a mes-

ma baseada

na estimulação

sensorial.

Página 10

Jardim Sensorial

Passeios de Final de Ano

Nesta edição conheça os lo-

cais elegidos para a realização

dos Passeios de Final de Ano e

saiba como os mesmos foram

um sucesso.

Páginas 12/13

Tempo de Balanço

A chegar ao

término deste

mandato, eis

que chega o

tempo de ba-

lanço.

É responsabilidade social da APPACDM de Matosinhos a par-

tilha da cultura organizacional , assumindo assim o nosso com-

promisso na comunidade. Assim, nesta edição damos a conhe-

cer a Missão, Visão, Valores e Estratégias da nossa Instituição.

APPACDM de Matosinhos

Page 2: Leco nº 53

omen

P Á G I N A 2

L E C O

Nesta Edição

Associação Portuguesa de Pais e

Amigos do Cidadão Deficiente

Mental

Rua Dr. Leonardo Coimbra

4465- 189 S. Mamede Infesta

APPACDM DE MATOSINHOS

Tel: 229012492 / 229012467

Fax: 229023277

FICHA TÉCNICA

Propriedade: Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental

Diretora: Olívia Assunção

Montagem: Ana Sousa

Colaboradores: Olívia Assunção, Marta Quesado, Ana Maria Pereira, José Fial, Cátia Alves, Bruno Pereira, Tiago

Faria, Ana Sousa, Lécio Ferreira, Maria José Varela, Maria José Santos, Susana Guedes, Alice Gomes, Fernando Pe-

dro Rodrigues, Ivan Magalhães, Isabel Pereira, Joel Magalhães e Nuno Azevedo.

N E S T A E D I Ç Ã O

APPACDM de Matosinhos 3

Editorial 4

Notícias 6

O que se faz por aqui

12

Desporto 14

Momento Flash & Doces & Doces 16

CONTATOS

Page 3: Leco nº 53

omen

No âmbito da Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade - EQUASS Assurance (European

Quality in Social Services), nível 1, está definida a Missão, Visão, Valores e Estratégias da

APPACDM de Matosinhos. Este tem sido um trabalho conjunto de todos os colaboradores da insti-

tuição. A partilha da cultura organizacional orienta a prática de todos. A politica de qualidade im-

plementada abrange a satisfação de necessidades e expetativas legitimas das partes interessadas, a

melhoria contínua dos serviços, o controlo dos procedimentos e a sustentabilidade da instituição. É responsabilidade

social da APPACDM de Matosinhos a partilha da cultura organizacional , assumindo assim o nosso compromisso na

comunidade.

MISSÃO

Promover a qualidade de vida e inclusão social do cidadão com deficiência mental e/ou em situação de risco, bem

como suas famílias.

VISÃO

Ser uma organização de referência no concelho na resposta ao cidadão com deficiência mental e/ou em situação de

risco, bem como suas famílias.

VALORES

Integridade: respeita os deveres e os direitos de todas as partes interessadas e as regras organizacionais de conduta.

Rigor: toma decisões com base em factos e executa tarefas e registos conforme definido nos procedimentos.

Confidencialidade: restringe o conhecimento de dados dos clientes às pessoas que deles necessitam para o exercício

do conteúdo funcional do cargo.

Privacidade: respeita espaços e tempos afetos à fruição dos utentes.

Criatividade: otimiza e/ou cria serviços e processos inovadores na organização usando métodos mais eficazes de

gestão.

Flexibilidade: valoriza pontos de vista distintos, acolhe a mudança e responsabilidade sem criar barreiras adaptando

o trabalho a novas realidades de forma mais eficaz.

ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS

Implementar sistema de qualidade – EQUASS, nível 1, Certificação dos Serviços Sociais;

Definir, uniformizar e melhorar procedimentos internos;

Implementar sistema de formação profissional;

Incrementar e reforçar ações de aproximação e parceria ativa com os agentes e entidades da comunidade;

Criar departamento de Marketing Social;

Crescer inovando de forma sustentável;

Ampliar conceitos sinergéticos visando a produtividade;

Promover a participação das famílias e outras partes interessadas.

P Á G I N A 3 E D I Ç Ã O 5 3

APPACDM de Matosinhos

Page 4: Leco nº 53

omen

P Á G I N A 4 E D I Ç Ã O 5 3

Editorial

Como sabem, tomamos posse em

janeiro de 2010. Haverá de novo

eleições em outubro deste ano.

Como iniciar a reflexão em torno do

que têm sido estes dois anos e meio

a gerir os destinos da APPACDM de

Matosinhos? Penso que o nosso le-

ma desde o início, está muito bem

retratado na expressão de Eduardo

Prado Coelho, ilustre pensador : “…

não esperemos acender uma vela a

todos os santos, a ver se nos man-

dam um messias”. É com trabalho,

com muito trabalho, que se conse-

gue acreditar que todos nós temos

vontades a bem da Instituição, irre-

primíveis, é com trabalho, muito

trabalho que vai crescendo em nós a

fé inabalável de que o futuro pode

ser melhor e terá de ser sempre me-

lhor, afinal a nossa missão nunca

estará terminada.

Conseguimos aumentar a coesão, o

envolvimento dos nossos trabalha-

dores, fundamentais para o processo

de mudança; delineamos-lhes cami-

nhos, traçando estratégias. Torna-

mos a prestação de serviços, de cui-

dados, mais eficaz, moderna e pro-

dutiva.

Criamos serviços de apoio psicoló-

gico e jurídico para as nossas famí-

lias.

Renegociamos contratos de forneci-

mentos, alteramos fornecimentos/

fornecedores, garantindo sempre a

qualidade ao mais baixo custo.

Apoiamos os nossos colaboradores

na “reestruturação”, processo emble-

mático desta direção, criando salas

com população heterogénea, respei-

tando sempre a individualidade, os

interesses, as necessidades e as ape-

tências dos nossos utentes; foram já

vários os parceiros e instituições que

nos contataram para esclarecimentos

sobre esta nova forma de funciona-

mento. Cremos que muito em breve,

para além da APPACDM de Matosi-

nhos, outras instituições aceitarão a

nossa “reestruturação” nas suas prá-

ticas.

Iniciamos o processo de certificação

da qualidade, que ficará concluído

dentro de um ano, tão importante e

determinante para o nosso percurso

de vida institucional; iniciaremos já

em setembro a formação profissio-

nal modular certificada, para todos

os nossos trabalhadores, com mais

de 11.000 horas de formação. Como

sabem, tanto a certificação da quali-

dade como a formação profissional

foram totalmente financiadas pelo

POPH.

Encetamos acordos e parcerias com

universidades, escolas e institutos

superiores, com escolas secundárias,

infantários e com edilidades locais.

O envolvimento do tecido social,

dos cidadãos é determinante para

uma Instituição com o cariz da nos-

sa. Promovemos estágios curricula-

res e profissionais para largas deze-

nas de estudantes/trabalhadores e o

resultado tem sido extraordinário.

Incrementamos de forma muito clara

as relações com o IEFP (instituto de

emprego e formação profissional),

que nos tem respondido positiva-

mente através dos seus programas de

apoio ao trabalho/formação.

Tempo de Balanço

Page 5: Leco nº 53

omen

P Á G I N A 5

L E C O

Editorial

Com o apoio de:

Ativamos as relações com o volun-

tariado de Matosinhos, projeto

V.E.M., da Câmara Municipal, e

temos neste momento na Instituição

três voluntários encaminhados pelo

referido projeto. Conseguimos afir-

mar a nossa Instituição junto de

entidades que agora nos apoiam

através de donativos, quer em mate-

riais e equipamentos, quer em nu-

merário.

Participamos em festivais, exposi-

ções, eventos sociais e seminários e

organizamos workshops e palestras

onde o conhecimento técnico e a

experiência dos nossos colaborado-

res foram vivamente aplaudidos.

Investimos nas terapias, na reabilita-

ção física e biopsicossocial, tão

necessárias para os nossos utentes,

aumentando o número de horas para

a prática de fisioterapia, terapia ocu-

pacional em sala, admitimos dois

educadores sociais que trabalham

em âmbitos de atuação diferentes e

muito específicos e uma psicomotri-

cista pois a educação física já não

respondia às reais necessidades dos

utentes com maiores limitações.

Alargamos substancialmente a práti-

ca da natação, incluindo ao mesmo

tempo utentes que nunca haviam

sido sinalizados. E os resultados são

muito positivos pois podemos já

constatar uma séria melhoria da

qualidade de vida destas pessoas.

Reavaliamos de forma exaustiva o

percurso de cada utente, nas suas

competências, necessidades e inte-

resses e redefinimos para cada um o

plano de atividades mais adequado.

Elaboramos os planos individuais

dos nossos utentes porque só assim

é possível adequar a intervenção. A

dinâmica da própria vida, o envelhe-

cimento dos nossos utentes, o seu

bem estar, impuseram que muitas e

profundas mudanças ocorressem na

intervenção diária. Monitorizamos

de forma permanente as alterações

ocorridas e avaliamos periodica-

mente os resultados. Criamos uma

cultura organizacional, alterando

procedimentos, regras e métodos,

pois só assim é possível caminhar-

mos todos na mesma direção e atin-

girmos os resultados esperados.

Outros aspetos mereciam aqui um

balanço isento e desapaixonado,

mas porque há trabalho que foi feito

mas que para já é invisível, fica a

avaliação entregue ao julgamento

futuro dos nossos pais. Apesar do

balanço ser positivo, entendemos

que há ainda um percurso largo a

fazer na consolidação do projeto

que mereceu a aprovação dos nos-

sos associados. Assim, sejamos nós

merecedores da vossa confiança e

estaremos disponíveis para prosse-

guir o projeto por mais um mandato;

ideia, que concretizaremos com

pormenor já em setembro.

Mais do que a exigência de melho-

rias, é necessário haver uma com-

preensão dos problemas e acompa-

nhamento regular e consistente por

parte de todos. Deixo aqui o meu

profundo desejo para que todas as

famílias participem mais na vida da

Instituição, que nos ajudem com as

suas ideias, com as suas críticas

desde que estas sejam construtivas e

que produzam âmbitos interessantes

e profícuos de discussão. Afinal esta

Casa, esta maravilhosa Casa é de

todos.

Olívia Assunção

(Presidente)

Page 6: Leco nº 53

omen

P Á G I N A 6 E D I Ç Ã O 5 3

Notícias

O que me interessa não é como as pessoas se movem, mas sim o que as move. (1)

Pina Bausch, 2002

Isoladamente, a palavra performance remete-nos para o desempenho que uma ou várias pessoas ma-

nifestam no desenvolvimento de uma determinada ação. Quando a conjugamos no contexto das artes, o con-

ceito alarga-se para uma forma de expressão artística que se estabelece entre uma pessoa, ou grupo, e um pú-

blico. Assim, as várias expressões de dança, de teatro e de música são alguns exemplos de artes performativas.

O Núcleo de Investigação em Artes Performativas (NIAP) da APPACDM de Matosinhos surge por-

tanto com o intuito de trabalhar estas diferentes expressões artísticas, de forma regular e sistematizada, junto

da sua população. Tendo como base a dança e o movimento, as expressões teatrais, a música e os ritmos, as

marionetas e os fantoches, entre outros, pretende-se, num contexto de proximidade, sensibilizar, formar, inves-

tigar e encorajar o desenvolvimento de competências artísticas dos utentes.

Para atender melhor à diversidade da população, os utentes sinalizados integram duas vezes por se-

mana pequenos grupos não competitivos com objetivos específicos. Alguns destes grupos têm caraterísticas

terapêutico-educativas, onde se privilegia a importância social do grupo e o carácter lúdico do movimento e

dos jogos teatrais. Outros grupos têm caraterísticas educativo-artísticas, onde

a par da formação pretende-se também a preparação e criação de peças com

valor artístico.

Dada a parca investigação que existe sobre as artes performativas na

deficiência, o NIAP pretende ainda contribuir para a ampliação deste saber

através da produção e organização de material escrito e audiovisual, assim

como na estreita colaboração com outros projetos nacionais e internacionais

nesta mesma área.

(1) Bailarina e coreógrafa. Figura marcante no desenvolvimento da dança-teatro na segunda metade do séc. XX.

Lécio Ferreira

(Educador Social)

Núcleo de Investigação em Artes Performativas

Data: Março de 2012

Page 7: Leco nº 53

omen

P Á G I N A 7 E D I Ç Ã O 5 3

Notícias

Dia da Árvore Data: 21 de Março de 2012

Data: 30 de Maio de 2012

No dia 21 de março comemorou-se na nossa instituição mais um “Dia da Árvo-

re”.

Este ano contamos com a presença das alunas do Curso Técnico de Apoio à

Infância da Escola do Padrão da Légua. Fomos presenteados com a peça de

teatro “O TIO LOBO”.

De manhã, plantamos flores da época oferecidas pelo pelouro do ambiente da

Câmara Municipal de Matosinhos, lançamos balões coloridos com quadras alu-

sivas à natureza sobre e o que devemos fazer para a proteger.

Às alunas da Escola do Padrão da Légua e à Câmara Municipal de Matosinhos,

os nossos sinceros agradecimentos.

Ana Maria Pereira

(Professora)

Horta Pedagógica

O Plano de Ação 2012 da Comissão Social de Freguesia de S. Mamede de Infesta contempla a

realização de atividades de caráter intergeracional nas diferentes instituições que integram esta

Comissão. No âmbito desta ação, a APPACDM de Matosinhos e a Associação de Solidarieda-

de Social da Urbanização do Seixo (ASSUS) iniciaram uma atividade conjunta denominada

Horta Pedagógica. A nossa horta recentemente remodelada apresenta-se agora como um espa-

ço aprazível de cultivo e de aprendizagem onde se desenvolve a atividade de agropecuária presentemente partilhada

com 25 crianças do Jardim de Infância da ASSUS que, uma vez por semana plantam, semeiam, regam e exploram a

horta em conjunto com os nossos jovens/adultos do Centro de Atividades Ocupacionais. Esta atividade iniciou-se no

dia 30 de maio e, tal como esperado, foi um sucesso. A partilha de espaços, de vivências e conhecimentos facilitam e

aperfeiçoam o diálogo e a participação social para além de estimularem a

sensibilidade, o respeito mútuo, a capacidade de lidar com as diferenças e

a aptidão de perceber semelhanças nos interesses.

As atividades intergeracionais não se resumem à Horta Pedagógica. O

Centro de Apoio à Terceira Idade (CATI) de S. Mamede de Infesta e a

ASSUS participaram também na Festa dos Santos Populares que se reali-

zou no dia 29 de junho, no Centro Dr. Leonardo Coimbra.

Marta Quesado Paulos

(Assistente Social/Gabinete de Gestão Integrada)

Page 8: Leco nº 53

omen

P Á G I N A 8

L E C O

Notícias

Com o apoio de:

Põe-te a Mexer… na Páscoa

Data: 5 de Abril de 2012

No dia 5 de abril o nosso Centro encheu-se de

luz, cor, alegria e … crianças a correr! Foi mesmo toda

a gente a mexer!!!

A atividade “Põe-te a mexer… na Páscoa” foi um ver-

dadeiro sucesso. Os nossos clientes participaram, chei-

os de entusiasmo, em conjunto com os filhos/sobrinhos

dos nossos funcionários nas atividades que a equipa

preparou. Se para

uns foi a oportunida-

de de conviver e

jogar com pessoas sem deficiência, para essas foi a oportunidade

de conhecerem pessoas verdadeiramente especiais, com sorrisos

e olhares a que é impossível ficar indiferente!

Foi um dia muito divertido, não faltaram jogos, pinturas, massa-

gens, “histórias no jardim” e claro a “mítica” caça ao ovo! Entre

algumas pistas trocadas e um ou outro ovo “desviado” o impor-

tante é que foram

momentos inesquecíveis.

Um obrigada do tamanho do mundo a toda a equipa de

colegas que dinamizaram as várias atividades, aos pro-

fissionais das salas que colaboraram e se empenharam

em tornar este dia especial, às crianças e jovens convi-

dados que vieram participar nesta experiência e parti-

lhar a sua alegria e

energia contagiantes

e finalmente, aos

nossos clientes, a

todos, porque à sua maneira, cada um se portou como “gente

grande”! É para e por eles que tudo isto vale a pena!

Cátia Alves

(Psicomotricista)

Page 9: Leco nº 53

omen

P Á G I N A 9 E D I Ç Ã O 5 3

Notícias

Data: 6 de Junho de 2012

Dia das Danças de Salão

Para além da atividade física, proporcionar aos nossos utentes momentos de puro lazer é também

um dos nossos objetivos.

E foi assim que no dia 6 de junho lá tivemos o “Dia das Danças de Salão” . A atividade decorreu

no nosso ginásio, com a participação dos nossos profissionais bem como da Professora Marta Carneiro,

cujos ensinamentos em pura aula de dança, queremos já agradecer.

Sabíamos que a alegria e satisfação dos nossos utentes seria uma inevitabilidade, mas o seu rego-

zijo excedeu todas as expetativas.

Certamente que voltaremos a organizar mais um dia esplendido como este.

Tiago Faria

(Professor de Educação Física)

Agradecimento

Agradecemos à escola secundária do Padrão da Légua e aos alunos da Turma Técnico de Apoio à In-

fância que durante alguns meses estagiaram na APPACDM de Matosinhos, o ato solidário que tiveram para

com a nossa instituição.

Estes alunos organizaram eventos para angariação de fundos para a nossa instituição.

Muito Obrigada a Todos.

Olívia Assunção

(Presidente)

Page 10: Leco nº 53

omen

P Á G I N A 1 0

L E C O

Notícias

Jardim Sensorial

É através dos sentidos que conseguimos interio-

rizar inúmeras informações e, desta forma, entender o

mundo que nos rodeia. Por isso mesmo, quando estes

falham ocorre uma perturbação na perceção e interação

com o mundo. Daí que seja fundamental proporcionar

experiências a todos os indivíduos que lhes possibilitem

explorar os seus sentidos e, consequentemente, compreen-

der melhor a realidade em que estão integrados.

Estimulação Sensorial refere-se ao processo pelo

qual o cérebro organiza as informações, de modo a dar

uma resposta adaptativa adequada, organizando assim as

sensações do próprio corpo e do ambiente de forma a ser

possível o uso eficiente do mesmo no ambiente. (Regina

Freitas).

É nesta linha de pensamento que surge a propos-

ta de realizar uma atividade denominada de “Jardim Sen-

sorial” que será desenvolvida com a população com maior

dependência. O seu principal suporte é a estimulação sen-

sorial a partir da natureza, ou seja, a partir dos espaços

verdes como jardins e hortas do Centro Dr. Leonardo Co-

imbra.

Neste sentido, acredito que poderão emergir bas-

tantes benefícios para os participantes, na medida em que,

muitas vezes, são efetivamente escassos e insuficientes os

estímulos sensoriais a que estão sujeitos, ou, por outro

lado, não são realmente explorados todos os sentidos.

Assim, considero que o facto de estarmos a proporcionar

novas experiências a estes indivíduos, estarem a experi-

mentar sensações diferentes, estarem a contatar com a

natureza na sua mais exuberante expressão, bem como

poderem visualizar e interagir com diferentes espaços e

pessoas poderá melhorar significativamente a sua qualida-

de de vida.

A proposta concretiza-se através da exploração

dos cinco sentidos que possuímos, isto é, o tato, o paladar,

o olfato, a visão e a audição tendo por base o contato com

as várias texturas das folhas das plantas, com o sabor de

chás feitos a partir de plantas cultivadas, com o cheiro de

várias plantas aromáticas, com a visão de diferentes e

exuberantes cores de flores e com a audição dos pássaros

a cantar.

Espero que a atividade “Jardim Sensorial” que

proponho se torne uma mais-valia para a APPACDM de

Matosinhos mas, acima de tudo, que permita efetivamente

uma melhor qualidade de vida das pessoas com deficiên-

cia, de forma a possibilitar-lhes a promoção da sua autoe-

stima, da sua valorização pessoal e da integração social

através das novas experiências que vão vivenciar.

Ana Sousa

(Educadora Social)

Data: Junho de 2012

Page 11: Leco nº 53

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P Á G I N A 1 1

L E C O

Notícias

Mão de Dança

Encontros para pensar as Artes Performativas e a Deficiência

Data: Junho de 2012

Dancers today can do anything; the technique is phenomenal.

Martha Graham

É habitual ouvirmos a expressão (dar um) “pé de dança” quando se quer notar o ato

de dançar, o que em certa medida pressupõe desde logo, ou induz, uma forma de ver e

praticar a dança. Esta seria portanto indissociável do “pé” (ou dos pés), uma vez que

se assume aqui o seu destaque incontornável no movimento dançado. Mas poderá esta

conceção representar integralmente a natureza da dança? Se, como Pina Bausch refe-

riu, “uma carícia pode ser um movimento de dança”, então tal ponto de partida não nos é suficiente, nem in-

teiramente justo.

Foi este inconformismo que nos levou a problematizar a recorrente expressão “pé de dança” e sugerir uma

outra, e apenas uma outra, possibilidade: “mão de dança”. Assim, e com esta reformulação, damos nome aos

Encontros (bimestrais) sobre artes performativas e deficiência que o Núcleo de Investigação em Artes Perfor-

mativas (NIAP) da APPACDM de Matosinhos propõe para debater e desenvolver experiências com este tema.

Cada Encontro terá um convidado e um mote sensível à inquietação: artes performativas e deficiência – que

relação? Que caminhos? Que possibilidades? Eis portanto o âmago da proposta e o que nos move. Sejam to-

dos bem-vindos.

Tema da 1ª mesa redonda que teve lugar dia 12 de julho: Dança Inclusiva: alguns pressupostos, algumas

experiências

(com Lécio Ferreira)

Data do próximo encontro: Setembro de 2012 (dia a definir)

Dirigido a: Pais e associados da APPACDM; Psicólogos, Educadores; Psicomotricistas; auxiliares de ação

educativa; profissionais e amadores das artes performativas; todas as pessoas, com e sem deficiência, interes-

sadas no tema.

Local: Auditório da APPACDM de Matosinhos – Rua Dr. Leonardo Coimbra s/nº 4465-189

Lécio Ferreira

(Educador Social)

Page 12: Leco nº 53

omen

P Á G I N A 1 2

O que se faz por aqui

L E C O

Quinta de Santo Inácio

Data: 25 de Abril de 2012

A Revolução do 25 de Abril

No dia 25 de abril de 1974 ocorreu a conhecida

“Revolução dos Cravos”.

Esta data marca a mudança do regime imposto para um

regime democrático que tem como principal princípio a

Liberdade Para Todos. Depois do 25 de abril as pessoas

passam a ter liberdade de expressão, de escolha, de voto...

No entanto, ainda hoje há pessoas que descriminam e são

preconceituosas com a deficiência, sendo que continu-

amos a ser “escondidos” em espaços que mesmo estando

no meio da multidão, continuamos isolados. Isto é senti-

do quando saímos à rua atra-

vés dos olhares das pessoas,

dos seus comentários e até

do seu afastamento quando

pura e genuinamente nos

tentamos aproximar. Somos

ainda pelo Estado aqueles que menos

apoios têm e para quem o país não

olha mesmo em momentos de vitória. Sabemos que o

contato com a comunidade permite um maior conheci-

mento de todos nós e uma partilha de vivências que só

nos enriquece e nos torna a todos, todos os dias, melhores

pessoas.

Liberdade é assumir a Diferença. Atrevam-se a olhar para

nós, a sorrirem connosco, a compreenderem que mesmo

diferentes somos tão pessoas e tão especiais como vós.

Seremos esquecidos porque não podemos votar? Porque

não podem contar com o nosso apoio, com o nosso voto?

É dever de todos nós mudar isto e navegar, em conjunto,

na direção da verdadeira Liberdade.

Alice, Fernando, Ivan, Isabel, Joel e Nuno

(CAO da Senhora da Hora)

No dia 5 de junho de 2012 realizou-se o passeio final de ano à Quinta Santo Inácio

do CAO B, sendo que saímos da Instituição por volta das 10 horas.

Neste passeio participaram os clientes do grupo B, E e G, os profissionais dos mes-

mos e ainda três estagiárias, a Joana, a Sofia e a Flávia, que se encontravam a cola-

borar com estes grupos no seu estágio curricular.

Chegamos à quinta por volta das 11 horas da manhã. Assistimos a um belo espetá-

culo de aves e, de seguida, demos um passeio pela quinta, onde usufruímos de um

agradável contato com a Natureza. Vimos várias espécies de animais incluindo os repteis.

Depois deste delicioso passeio já as nossas barriguinhas pediam um bom prato de comida. Por volta das 13 horas fo-

mos almoçar ao restaurante da quinta. A ementa foi salada russa com atum, creme de cenoura e a sobremesa foi um

gelado. Claro que para os nossos clientes a sobremesa foi a parte que

mais gostaram no almoço.

Descansamos um pouco após o almoço e, como o tempo já escasseava

e começou a chover, regressamos ao Centro por volta das 15h e 30

minutos para lancharmos. Foi um passeio muito agradável e que os

nossos clientes adoraram. Susana Guedes (AEACD)

Page 13: Leco nº 53

omen

P Á G I N A 1 3 E D I Ç Ã O 5 3

O que se faz por aqui

L E C O

Quinta da Torre

Os Nossos Voluntários

O voluntariado pressupõe uma atividade inerente ao exercício de

cidadania. De forma livre, desinteressada e responsável, os volun-

tários prestam um serviço não remunerado mas muito reconhecido

pela APPACDM de Matosinhos.

O protocolo de parceria entre a APPACDM de Matosinhos e a Câ-

mara Municipal de Matosinhos, no âmbito do projeto VOLUNTA-

RIADO EM MATOSINHOS – VEM, deu-nos a conhecer três vo-

luntários, que têm dispensado parte do seu tempo para desenvolver

as ações de voluntariado na e para a nossa Instituição.

Devidamente enquadrados os voluntários exercem as suas atividades no âmbito do apoio direto aos clientes e condu-

ção de viaturas da Instituição.

Para além destes três voluntários, contamos ainda com o apoio semanal da Sr.ª D. Manuela Gomes que após o seu

percurso profissional na nossa Instituição, propôs há cerca de um ano e meio dar continuidade ao exercício das suas

funções de forma livre e gratuita.

Deixamos aqui o nosso profundo agradecimento aos nossos quatro voluntários.

Marta Quesado Paulos

(Assistente Social/Gabinete de Gestão Integrada

A manhã cinzenta não foi suficiente para desencorajar o CAO A, que

no dia 12 de junho de 2012 se preparava para partir rumo ao Marco de

Canaveses à descoberta da Quinta da Torre. Mais curva menos curva,

ora subida, ora descida lá chegamos à bela Quinta da Torre. Depois de

recebidos pelo Dr. André fomos fazer um percurso onde contatamos

com as plantas, árvores de fruto (só limoeiros presentes no local desde

1950) e vários animais, por exemplo perús, pavões, patos, entre outros.

Houve tempo para amassar o pão e pintar pequenos vasos. O almoço

foi ótimo e a sobremesa muito colorida com pêssegos e cerejas. Não

faltou o gelado aos clientes e o café aos profissionais. Tudo muito bom.

Mas o tempo é escasso e tivemos de regressar bem dispostos e confian-

tes em um dia lá voltar.

Até Breve!

Maria José Santos

(Monitora)

Page 14: Leco nº 53

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P Á G I N A 1 4

Desporto

Campeonato do Mundo de Atletismo de S. Down

No passado mês de maio,

entre o dia 17 e 20 reali-

zou-se o 2º Campeonato

do Mundo de Atletismo

S. Down - IAADS em

Angra do Heroísmo, ilha

terceira, nos Açores, que contou com a participação

de 13 países.

De realçar que o evento caraterizou-se pelo elevado

nível organizacional e competitivo onde ficou de-

monstrada, a excelente capacidade que os portugueses

têm em ser anfitriões de grandes eventos desportivos.

A nossa atleta Elsa Taborda representou uma vez

mais as cores de Portugal neste evento, integrando a

comitiva portuguesa com mais 23 concorrentes de

instituições e/ou clubes do país.

Os resultados da equipa portuguesa foram bastante

satisfatórios, uma vez que Portugal se consagrou

Campeão do Mundo de Atletismo S. Down por equi-

pas, ao conseguir 30 medalhas ( 9 de ouro, 12 de pra-

ta e 9 de bronze).

A Elsa Taborda contribuiu para este resultado, pois

arrecadou 4 medalhas nas seguintes provas:

Estafeta 4X400 M. - 1º Lugar - Medalha de Ouro

Recorde do Mundo

800 M. - 2º Lugar - Medalha de Prata

Estafeta 4X100 M. - 3º Lugar - Medalha de Bronze

2ª Lugar - Medalha de Prata - Na prova de qualifi-

cação para a final dos 400 M.

A nossa vencedora participou também noutros con-

cursos, classificando-se em 4º lugar, respetivamente

na final dos 200 M e 400 M , além de ter sido a res-

ponsável pela leitura da “nota de abertura” e

“encerramento” deste Campeonato do Mundo de

Atletismo S. Down - IAADS .

Em 2013 teremos o Europeu em

Roma e em 2014 o Mundial na

África do Sul onde esperemos

repetir tamanhos feitos e conti-

nuar com esta classificação, es-

perando desde já que a Elsa Ta-

borda continue com bons resulta-

dos desportivos e seja de novo

selecionada.

A toda a delegação portuguesa que participou no 2º

Campeonato do Mundo Atletismo Síndrome Down, nos

Açores, atletas, treinadores, dirigentes e acompanhantes,

quero deixar aqui as minhas felicitações pelo sucesso

que alcançaram. Como profissional de Educação Física e

Desporto, tenho a certeza que é fruto de um árduo e lon-

go trabalho, pois só assim é possível alcançar os resulta-

dos desejáveis e obtidos.

Não podia deixar de felicitar uma atleta muito especial

para mim, Elsa Taborda, por ter representado Portugal da

melhor forma, demonstrando que o trabalho realizado na

instituição, nas aulas de Educação Física, Natação e em

especial na UATL tem vindo a dar os seus frutos. A ti,

minha querida, os meus sinceros PARABÉNS e que con-

tinues à procura do teu ideal desportivo.

José Fial (Professor)

Page 15: Leco nº 53

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Desporto

L E C O

Mega Aula de Hidroginástica

No passado dia 31 de maio realizamos mais uma mega aula

de hidroginástica.

Estas aulas já se tinham realizado no ano transato só que de

uma forma menos abrangente, ou seja, mais interna, só para os nos-

sos utentes. O objetivo deste ano era realizar as mesmas aulas para

os nossos utentes mas permitir que o evento tivesse um impacto mai-

or e que fosse aberto à comunidade em geral para permitir um conta-

to dos nossos utentes com a mesma como forma de combater a ex-

clusão social e promover a inclusão. Como acontece normalmente

antes deste tipo de atividades, os utentes demonstraram vontade em participar, pois gostam bastante de integrar

estas propostas e é muito gratificante para nós perceber que contribuímos a um nível emocional além de educativo.

Foi importante também saber que a MatosinhoSport divulgou a nossa atividade através do Facebook, o

que demonstra que a atividade era importante e fazia sentido realizá-la nos moldes em que estava estruturada, pois

através desta ferramenta muitos mais indivíduos tiveram conhecimento da mesma.

Depois de terminadas estas aulas, foi-me possível conversar com todos os intervenientes e, na minha opi-

nião, correu muito bem. Não ocorreu qualquer tipo de problema estrutural e para isso muito contribuíram as pesso-

as que comigo estiverem durante toda a organização possibilitando que tudo isto fosse um sucesso.

Relativamente aos utentes que frequentam a piscina e realizaram aula conjunta com os nossos utentes, deu

para perceber através de algumas conversas que são necessárias mais atividades deste género e que ficaram bastan-

te sensibilizados e agradados com o comportamento, carinho, afeto e alegria dos nossos utentes.

Neste seguimento deixo desde já um bem-haja à APPACDM de Matosinhos por todo o apoio que nos fa-

cultou, desde a cedência de recursos humanos assim como material; e à MatosinhosSport pela cedência do espaço e

toda a abertura demonstrada; um agradecimento também à Prof. Patrícia pela disponibilidade para realizar as au-

las, o que facilitou a realização das mesmas sem qualquer tipo de incidência, pois é de salientar que estas decorre-

ram em conjunto com os outros aderentes da piscina.

Para concluir espero que estas aulas se voltem a repetir mas com outro tipo de envergadura, ou seja, com a

participação de mais pessoas,

de forma a mostrar a grande

capacidade organizativa da

APPACDM de Matosinhos.

Bruno Pereira

(Professor de Natação)

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Momento Flash

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L E C O

Doces & Doces

Queques de Cenoura

Ingredientes:

500g cenouras cozidas

400g de açúcar

4 ovos inteiros

1 colher de chá de fermento

4, 5 colheres de sopa de fari-

nha

4, 5 colheres de sopa de coco

ralado

Raspa de 3 laranjas

Forminhas de papel frisado

Modo de Preparação

Coza as cenouras, esprema-as e passe-as pela vari-

nha. Acrescente o açúcar e os ovos inteiros e me-

xa. Deite a farinha, o coco, a raspa da laranja e,

por fim o fermento. Bata bem.

Deite o preparado em forminhas untadas e leve a

cozer no forno pré-aquecido a 180ºC durante aproximadamente 30 minutos.

Quando estiver cozido, desenforme e coloque em forminhas de papel frisado. De

seguida, polvilhe com o coco ralado.

Bom Apetite !!! Maria José Varela

(Monitora)

Quanto vale este sorriso?

Mais uma terça-feira a começar

e com as 8h30 a dar

lá vai o Pedro

para a piscina trabalhar.

Quanto vale este sorriso?

Quanto valem estes momentos?

Nunca ninguém diria

Que o Pedro submergia.

Para todos uma surpresa

Mais doce que uma boa sobre-

mesa!

Quanto vale este sorriso?

Quanto valem estes momentos?

.

Foi uma aposta ganha,

ainda bem que a fizemos.

É que esta alegria contagia,

e quase parece magia.

Cátia Alves

(Psicomotricista)