le monde[1]
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Sinopse
O Le Monde é o jornal com mais poder de influência da França e, consequentemente, o maior formador de opinião do país. O jornal não se restringe só a sua pátria, tendo abrangência internacional.É reconhecido por fornecer informações precisas, honestas e completas; apesar de algumas acusações quanto a sua seriedade, vindas de um ex jornalista ressentido por sua saída do jornal e por algumas mudanças na forma de trabalhar que ocorreram em função da constante troca de diretores que lideram o jornal.Possui como canais de atuação a mídia impressa e a on-line, com blogs, fórum e chats.Seu principal público são os intelectuais e as elites dirigentes, que costumam ser exigentes com a qualidade do jornal.Além da grande influência, o jornal também causa outros efeitos, como a polêmica, que sempre esteve presente em algumas de suas formas de abordagem da notícia, e nas atitudes de seus líderes.
Grupo
Relações Públicas - NoturnoCaio R. Cruz
Fernanda VideiraGustavo Westin
Laís MoreiraMaira Fujii
Marina AntoniazziThaís Romar Mineli
Le Monde
• Mais influente jornal da França;• Principal formador de opinião e da agenda
nacional;• Leitura indispensável para a elite;• Fundamental para os intelectuais.
Contexto Histórico
Lançado em dezembro de 1944 (Segunda Guerra Mundial)
Ato de vontade do general Charles de Gaulle
Um Jornal com responsabilidade pública
• Instrumento da consciência nacional;• Rigoroso com a precisão da informação;• Qualidade dos colaboradores;• Tratava especialmente de assuntos
internacionais;• Independência financeira*.
“vocês não verão atrás de mim nem banco, nem Igreja, nem partido político”
O melhor jornal anglo-saxão da Europa
• Não era objetivo;• As coisas eram feitas para que o leitor
pudesse ter sua própria opinião;• Apresentação ordenada e uma
informação hierarquizada.
Algumas peculiaridades do Le Monde
• Tamanho “berliques”• Tiragem reduzida• Vespertino ( 2 edições: 14hrs e 16 hrs)
Pontos importantes:
• Rigor intelectual e a independência fizeram dele o jornal mais respeitado da França;
• Ao contrario de Le Temps, não servia de tribuna do pensamento político dos dirigentes da diplomacia.
Uma politica externa independente
• 1940 (Guerra Fria) / Posicionamento 'neutro' / distanciamento EUA
• Artigos [Etienne Gilson• Referência Coca-Cola • Mudança de Linha • 2 dos 3 fundadores abandonaram o jornal!
Beuve Mery
• Reação da redação / volta do diretor
• Mudança estatuto e estrutura
Erro
• Caso Fechteler• Prévia Guerra URSS • Falso • Jornal se recusou a admitir o erro • Foi a favor do ataque ao Egito (Canal de
Suez)
Rotativas amarradas com barbante
•Crescimento do jornal com o aumento do número de páginas
•A relação entre De Gaulle e Beuve-Méry
“O dinheiro espera ao pé da escada”
• Saída de Beuve-Méry, assume Jacques Fauvet
• Crescimento do jornal
Um jornal que confronta o Estado
• Confronto ao Estado
• “Le Monde the best paper in the word. Hélas”
Fauvet
• Prorrogou seu mandato• Claude Julien• Problema Econômico• Concorrência e o não distanciamento• André Laurens (1982-1985)• Mantinha-se influente sem o prestígio
anterior
André Fontaine
• Apaziguou a redação• Deteve o declínio Econômico• Complexo Industrial – Irvy sur Seine• Jacques Lesourne – 1991
Jean-Marie Colombani
• Le Monde – sociedade anônima• FURO DE REPORTAGEM• Consultores externos• Diminuiu a cobertura internacional• Le Monde – um vasto grupo de
comunicação• Acionistas – El País, La Stampa,
Legardère
Quando os livros se ocupam do Le Monde
• Importância e influência: poucos jornais foram objeto de tantos estudos como foi o Le Monde;
• Referências elogiosas ou não;
• Reação às críticas: raramente aceitou, considerava-se em posição superior.
Algumas acusações...
• 1940 a 1950: diversas publicações, quase todas mal-intencionados (extrema direita).
• 1976: Le Monde tel quíl est, de Michel Legris Impacto considerávelTom violentoRessentimento do autor “mentiras, omissões e hipocrisias”Reação dura por parte do jornal, porém,
algumas acusações ainda persistem.
Cai uma bomba na redação
• 2003: La Face Cachée du Monde – Du Contre-Pouvoir aux Abus de Pouvoir, de Pierre Péan
Grande golpe contra o prestígio do jornal; Foi impresso em sigilo na Espanha e vendeu mais de 200
mil exemplares; Acusações contra os dirigentes do jornal; Princípios éticos ridicularizados.
Cai uma bomba na redação
Foi escrito em tom panfletário;
Informações erradas, além de algumas críticas inconsistentes e pouco sérias;
Criticam aspectos que seriam motivo em qualquer jornal moderno.
As críticas que ficaram sem resposta
Abuso e uso pessoal do poder pela direção do jornal;
Esforços para neutralizar qualquer oposição dentro do jornal;
Apoio encoberto a certos políticos amigos da direção;
Colombani: ambição, apesar da fragilidade financeira do grupo.
As críticas que ficaram sem resposta
Direção partiu para o ataque, dizendo que as informações eram incorretas, além de pedir que todos se unissem contra “as forças reacionárias”...
Mas muitas questões concretas ainda precisavam de respostas, que não vieram...
A decadência comercial do “Le Monde” – quadro geral
• 2005 – “Le Figaro”, principal concorrente do Le Monde ultrapassa-o em vendas na França.
• “La Face Cochée” tem grande repercussão na França, um dos principais motivos da quebra de imagem do jornal.
• Brigas e rivalidades internas – redação não se entende – levam a desconfiança.
• 146 milhões de Euros acumulados em dívidas de apenas 6 anos.
Processo histórico
• Após a publicação de “Le Face Cochée du Monde”, em 2003, a redação do jornal entrou em crise. Os leitores tornaram-se desconfiados.
• As polêmicas envolviam trâmites dos diretores do jornal junto a políticos, as questões nunca foram respondidas satisfatoriamente.
• Aproximavam-se as eleições para os cargos de direção do Le Monde, o ambiente interno dentro da redação tornou-se dramático.
• Junto a tantos problemas ainda existia o problema financeiro da empresa, ela havia acumulado dividas enormes – 146 milhões até 2007 – e nesse meio tempo muitas mudanças foram propostas.
• A direção do jornal investiu em mudanças estéticas. Mas nada de cunho realmente jornalístico.
• A antiga proposta de o jornal começar a circular de manhã foi proposta, porém não foi concluída.
• Le Figaro ultrapassa o Le Monde em vendas dentro da França.
Crise Interna – “Eleições”
• 2007 – Vence mandato de Colombani, ele se candidata ao cargo de presidente do conselho administrativo: editor e publisher.
• Colombani não recebe os votos necessários da redação – 60% - ficando apenas com 48,49%, mas mesmo assim sendo maioria, contra os 46,68 que votaram contra.
• Colombani era candidato único, então o jornal passou a estudar 4 possíveis substitutos.
• Pierre Janet foi declarado novo presidente do conselho administrativo e diretor do jornal, tendo como vice Bruno Patino. Por fim Alain Frachon foi indicado para diretor de redação.
• O triunvirato teria então 3 anos (até 2010) para executar um plano estratégico de recuperação econômica.
• Os jornais de província Sul são vendidos para acumular fundos e restabelecer o Le Monde.
• Por fim o jornal novamente entra em crise interna. Alain Minc teve sua re-candidatura rejeitada formalmente, houve rupturas internas.
• Segundo um antigo jornalista: “No passado a preocupação em atender aos leitores mais exigentes atraía muitos leitores adicionais. Agora, com a obsessão de mudar e trivializar o conteúdo para atrair um grande número de compradores, Le Monde corre o risco de perder o leitor mais exigente”.
Quem?
Jornal Francês
Principal formador de opinião e da agenda nacional
Abrangência internacional
...Disse o que?
Informação precisa; Honesta; Completa.
Em que canal?
Mídia impressa
Em que canal?
On line
Blogs Fórum Chats
Para quem?
Elite dirigente
Intelectuais
Leitores exigentes
Com que efeitos? Polêmica
Influência