jornal nº 22

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Nesta edi- ção:Nesta edi- ção: JEscola Fernando Namora AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CONDEIXA-A-NOVA 1º TRIMESTRE #22 22 22 22 - 2010/2011 CLUBE EUROPEU CLUBE EUROPEU CLUBE EUROPEU CLUBE EUROPEU 2/3 2/3 2/3 2/3 EDUCAÇÃO ESPECIAL EDUCAÇÃO ESPECIAL EDUCAÇÃO ESPECIAL EDUCAÇÃO ESPECIAL 4/14 4/14 4/14 4/14 BIBLIOTECA ESCOLAR BIBLIOTECA ESCOLAR BIBLIOTECA ESCOLAR BIBLIOTECA ESCOLAR FERNANDO NAMORA FERNANDO NAMORA FERNANDO NAMORA FERNANDO NAMORA 15/19 15/19 15/19 15/19 ATL ATL ATL ATL 20/22 20/22 20/22 20/22 LÍNGUAS & COMPA- LÍNGUAS & COMPA- LÍNGUAS & COMPA- LÍNGUAS & COMPA- NHIA NHIA NHIA NHIA 23 23 23 23 BIBLIOTECA EB2 BIBLIOTECA EB2 BIBLIOTECA EB2 BIBLIOTECA EB2 24/27 24/27 24/27 24/27 12ºB DESCOBRE CRI- 12ºB DESCOBRE CRI- 12ºB DESCOBRE CRI- 12ºB DESCOBRE CRI- MINOSO MINOSO MINOSO MINOSO 28 28 28 28 SUPLEMENTO: FOLHA DO CNO PRIMEIRO PLANO Nesta edição: 8 de Setembro SESSÃO DE ABERTU- RA DO ANO LECTI- VO 2010/2011 E ENTREGA DE DIPLO- MAS Foto-reportagem de Alexandra Rodrigues 12ºC

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Jornal da Escola SEcundária Fernando Namora.

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Page 1: Jornal nº 22

Nesta

edi-

ção:Nesta edi-

ção:

JEscola Fernando Namora

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S D E C O N D E I X A - A - N O V A

1º TRIMESTRE

#22222222 - 2010/2011

CLUBE EUROPEUCLUBE EUROPEUCLUBE EUROPEUCLUBE EUROPEU 2/32/32/32/3

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL 4/144/144/144/14

BIBLIOTECA ESCOLAR BIBLIOTECA ESCOLAR BIBLIOTECA ESCOLAR BIBLIOTECA ESCOLAR FERNANDO NAMORAFERNANDO NAMORAFERNANDO NAMORAFERNANDO NAMORA

15/1915/1915/1915/19

ATL ATL ATL ATL

20/2220/2220/2220/22

LÍNGUAS & COMPA-LÍNGUAS & COMPA-LÍNGUAS & COMPA-LÍNGUAS & COMPA-NHIANHIANHIANHIA

23232323

BIBLIOTECA EB2BIBLIOTECA EB2BIBLIOTECA EB2BIBLIOTECA EB2

24/2724/2724/2724/27

12ºB DESCOBRE CRI-12ºB DESCOBRE CRI-12ºB DESCOBRE CRI-12ºB DESCOBRE CRI-

MINOSOMINOSOMINOSOMINOSO

28282828

SUPLEMENTO:

FOLHA DO CNO

PRIMEIRO PLANO

Nesta edição:

8 de Setembro

SESSÃO DE ABERTU-

RA DO ANO LECTI-

VO 2010/2011

E

ENTREGA DE DIPLO-

MAS

Foto-reportagem de

Alexandra Rodrigues

12ºC

Page 2: Jornal nº 22

Página 2 Jornal de Escola

Clube Europeu: actividades realizadas no primeiro período

O Clube Europeu, dinamizado este ano pelos professores Ana Paula Amaro, Nazaré Monteiro e Víc-tor Nunes, decidiu levar a efeito várias actividades com os objectivos de:

motivar a comunidade para o estudo de outras línguas do espaço europeu;

facilitar o acesso a informação sobre Países da União Europeia e sua importância na criação de um espírito europeu;

alargar conhecimentos culturais, fortalecendo a identidade europeia; humanizar o Agrupamento para que todos os seus elementos o sintam verdadeiramente como

seu; chamar a atenção para o flagelo do tráfico de seres humanos que afecta todo o nosso planeta; divulgar a existência do Clube Europeu.

A primeira actividade deste clube consistiu na entrega da Agenda Europa a todas as turmas do 10º ano, Curso Profissional de Turismo e às turmas de Humanidades do 11º e 12ºanos. Esta entrega foi

feita durante a recepção aos alunos pelos respectivos Directores de Turma. Até dia 13 de Novembro

foi feita a divulgação do Concurso para a criação da Capa da Agenda Europa 2011.

No dia 27 de Setembro procedeu-se à comemoração do Dia Europeu das Línguas, dado dia 26 ser um Domingo. No âmbito desta comemoração, foi feita uma exposição de cartazes informativos, uma exposição de objectos alusivos, a divulgação de dois Movie Makers sobre os Intercâmbios realizados no ano transacto com a escola alemã Edith-Stein Gymnasium e ainda uma sessão dinamizada pela turma do 7º D sobre a forma de cumprimento em várias línguas faladas na Europa.

Agenda Europa 2010-2011 Cartaz alusivo ao Dia Europeu das Línguas

Page 3: Jornal nº 22

Jornal de Escola Página 3

Exposição sobre o Dia Internacional contra o tráfico de Seres Humanos

No dia 18 de Outubro assinalou-se a Divulgação do Dia Internacional contra o tráfico de seres Humanos, atra-vés da exibição de filmes alusivos a esta temática e de uma exposição no Átrio dos alunos, no placar do Clube Europeu.

Convite para a Palestra Publicidade sobre a Palestra

20 anos da Unificação Alemã No dia 10 de Novembro foi assinalada a Comemoração dos 20 anos da Unificação Alemã, através de uma pequena exposição e de uma palestra na Mediateca desta escola, cuja presença da Doutora Mª de Fátima Gil, Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, doutorada na Área de Línguas e Litera-turas Modernas, na Especialidade de Literatura Alemã e que neste momento exerce o cargo de Subdirectora da FLUC, muito nos honrou. A palestra contou com a presença das turmas do 9ºD e do 12ºC e de vários colegas que nos quiseram apoiar nesta actividade e aos quais muito agradecemos. Decorreu num ambiente afável e todos os presentes saíram enriquecidos desta actividade.

Dois momentos da palestra 20 Anos da Unificação Alemã

No tempo restante do 1º período o Clube Europeu dedicou-se ainda à pesquisa das tradições natalícias na Europa, com

vista a mais uma exposição.

As actividades do Clube Europeu podem ser visionadas no blogue da professora Ana Paula Amaro – English4U - http://teacheranamaro.blogspot.com na página da escola - http://agcondeixaanova-m.ccems.pt/ no Youtube - http://www.youtube.com/watch?v=v_njNgMlkxo

Os elementos do Clube Europeu desejam agradecer a todos os professores que com eles colaboraram, especialmen-

te às professoras Laurentina Soares e Catarina Moura.

O Clube Europeu

Page 4: Jornal nº 22

Página 4 Jornal de Escola

Folha da

Educação Especial

Educação Especial

Com a massificação da escola, a sala de aula tornou-se num lugar de diversida-de e pluralismos, onde nenhum aluno é igual ao outro. Preparar a escola para responder às políticas universais que visam salvaguardar a igualdade de oportunidades, de direitos e de condições para todos os alunos, nomeadamente, para acolher e educar alunos com necessidades educativas especiais (NEE), tem sido uma meta desde a publicação da Declaração de Salamanca, em 1994. Os alunos com NEE são aqueles que “exibem determinadas condições específicas: físi-

cas, sensoriais, cognitivas, emocionais, comunicativas, sociais, ou qualquer combinação des-

tas” (Correia in Rodrigues, 2001, p. 135), e apresentam, normalmente, dificuldades em acom-

panhar o currículo comum, necessitando, por isso, de “Serviços de Educação Especial durante

parte ou todo o percurso escolar, de forma a facilitar o seu desenvolvimento académico, pes-

soal e sócio emocional” (Correia, 2003, pp. 17,18).

Neste enquadramento, o Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova presta apoio de

Educação Especial a 13 crianças no âmbito do Projecto Integrado da Intervenção Precoce

(PIIP) (nos domicílios, amas e creches dos concelhos de Penela e Condeixa) e a 63 alunos, des-

de o ensino pré-escolar ao secundário.

PIIP (Condeixa e Penela

TIPOLOGIA

Atraso Global de Desenvolvimento

Visão Risco Ambiental /Biológico

Síndrome de Down

Autismo/ Deficiência Mental

Total

8 1 2 1 1 13

Quadro 1- Distribuição das crianças por tipologia no âmbito do PIIP

Page 5: Jornal nº 22

Jornal de Escola Página 5

Ciclo de Ensino

TIPOLOGIA

Mental Lin-guagem

Mental Inte-lectual

Psicossociais Neuromusculo-esqueléticas

Emocional Total

Pré-escolar 3 1 1 -- -- 5

1.º Ciclo 8 7 1 -- 2 18

2.º Ciclo 3 11 2 1 2 19

3.º Ciclo 6 10 -- 2 1 19

Secundário 1 -- -- 1 -- 2

Total 21 29 4 4 5 63

Quadro 2- Distribuição dos alunos por tipologia desde o pré-escolar ao ensino secundário

Documento que regulamenta o n.º5 do artigo 3.º da Declaração da Tailândia (Declaração Mundial sobre a Educação para Todos), sobre a aplicação do princípio da educação para todas as crianças com NEE.

Para responder a problemáticas mais específicas de alguns alunos, foram criadas duas Unidades de

Apoio: a Unidade de Apoio à Multideficiência e a Unidade de Ensino Estruturado para o Autismo, ambas a

funcionar na Escola Básica 2,3 de Condeixa-a-Nova.

Em termos de recursos humanos/técnicos para apoio a estes alunos, existem no Agrupamento, doze

docentes de Educação Especial, uma Terapeuta da Fala, uma Psicóloga e cinco Assistentes Operacionais.

Os professores de Educação Especial, além do apoio directo aos alunos e do trabalho de consultoria

aos professores do ensino regular, promovem acções de apoio às famílias/pais dos alunos com Necessidades

Educativas Especiais através de sessões mensais e de acções de sensibilização para a todos os elementos da

comunidade escolar (alunos, pais, assistentes operacionais e professores) ao longo do ano lectivo.

De acordo com as necessidades e capacidades de cada aluno com NEE, o Agrupamento oferece activi-

dades curriculares específicas como informática, actividades de transição para a vida adulta, programas espe-

cíficos de actividade física/motora e expressões (corporal, musical e visual).

Tendo ainda em vista o desenvolvimento de respostas educativas de qualidade para alunos com NEE,

são habitualmente estabelecidas algumas parcerias para o desenvolvimento de actividades terapêuticas (terapia

ocupacional, fisioterapia, hipoterapia, sessões de relaxamento, piscina, Snoezelen) e de transição para a vida

pós-escolar (Conraria). Concretamente, neste ano lectivo, foram estabelecidas parcerias com o Centro de

Recursos para a Inclusão, o Centro Hípico de Coimbra e a Casa de Saúde Rainha Santa Isabel de Condeixa.

Referências Bibliográficas:

Correia, L. M. (2003). O Sistema Educativo Português e as NEE ou Quando a Inclusão quer dizer Exclusão.

In L.M. Correia (org.), Educação Especial e Inclusão - Quem disser que uma sobrevive sem a outra

não está no seu perfeito juízo (pp. 11-39). Porto: Porto Editora.

Rodrigues, D. (2001). Educação e Diferença. Valores e Práticas para uma Educação Inclusiva. Porto: Porto

Editora.

UNESCO. (1991). Declaração Mundial Sobre Educação para Todos. Quadro de Acção para responder às

Necessidades de Educação básica. Paper presented at the Conferência Mundial Sobre Educação para

Todos, Lisboa.

A Assessora da CAP para a Educação Especial: Isabel Correia

Page 6: Jornal nº 22

Página 6 Jornal de Escola

Confecção de doce de abóbora

Assinalando o Outono e os produtos típicos da estação, a Unidade de Apoio à Multideficiência (UAM) e a

Unidade de Ensino Estruturado para o Autismo (UEE) da EB2, juntaram-se no dia 8 de Novembro para

confeccionarem doce de abóbora.

Uma actividade tão simples permitiu trabalhar um conjunto de competências funcionais muito variadas,

adequadas aos diferentes níveis etários e dos alunos que participaram na actividade: nomear os ingre-

dientes e utensílios utilizados, pesar os ingredientes (aplicando numa situação real os conhecimentos já

adquiridos sobre as unidades de medida de massa), conhecer algumas regras de segurança no uso de

electrodomésticos e do fogão… Para além destas, os alunos reviram a sequência dos procedimentos

efectuados, redigindo a receita e processando-a no computador com recurso ao Microsoft Word. De

toda a actividade, só restaram para mostrar as fotografias e o texto da nossa receita, que aqui vos deixa-

mos para que experimentem, porque… do doce não sobrou nada! ;P

Page 7: Jornal nº 22

Jornal de Escola Página 7

Deixamos aqui a nossa

receita de doce de abó-

bora escrita com o soft-

ware “Comunicar com

Símbolos” da Cnotinfor,

para que possas experi-

mentá-la também (pede

ajuda a um adulto!!!!).

Page 8: Jornal nº 22

Página 8 Jornal de Escola

O Terapeuta da Fala é o profissional responsável pela prevenção, avaliação, tratamento e estudo da

comunicação humana e perturbações relacionadas (no desenvolvimento ou adquiridas), tendo em conta a

conjugação de uma variedade de áreas científicas incluindo as ciências médicas e biológicas, ciências do

comportamento, ciências da linguagem e comunicação que por sua vez inclui a linguística, a fonética e a

fonologia, a tecnologia aplicada à fala, assim como a área especializada da patologia e terapêutica da

fala e da linguagem.

É a pensar na correcta inclusão de todas as crianças com necessidades educativas especiais que a colocação

de técnicos de saúde nas escolas é necessária de forma a fornecer a estas crianças uma melhoria na sua

qualidade de vida.

Assim o terapeuta da fala a exercer funções na escola presta um apoio elementar no apoio a crianças com

NEE, inseridas em Unidade de Apoio Especializado para alunos com Multideficiência e Unidade de Ensino

Estruturado para alunos com Perturbações do Espectro do Autismo, entre outras que apresentem patologias

graves nas áreas da linguagem e fala.

De uma forma geral no trabalho desenvolvido com crianças multideficientes, o terapeuta da fala desenvol-

ve uma serie de funções que passam pela possibilidade de dar a estas crianças e jovens estratégias que lhes

permitam aceder da forma mais funcional ao meio. Devido ao limitado acesso à informação e exploração do

meio que estas crianças apresentam é necessário também desenvolver actividades que levem à diminuição

das dificuldades na compreensão do mundo que as rodeiam, bem como a uma constante estimulação ao nível

da linguagem, fornecendo-lhes diversas experiências e diferentes parceiros comunicativos.

Nos Distúrbios do Desenvolvimento a intervenção precoce e continuada do terapeuta da fala é fundamental

para que o quadro clínico apresentado pelos indivíduos portadores de Autismo evolua satisfatoriamente, no

que diz respeito à sua comunicação geral, e em especial, para o desenvolvimento de sua linguagem recepti-

va e expressiva, oral, gestual e escrita, capacitando-os para compreender, realizar tarefas e agir sobre o

ambiente que os cerca.

Embora nenhum tratamento seja efectivo em normalizar a fala, os melhores resultados são conseguidos com o início da

terapia na idade pré-escolar e que envolve a família juntamente com os profissionais. O mérito é conseguir que a

criança utilize a comunicação de forma funcional. Para uns a comunicação verbal é possível e alcançável. Para outros, a

comunicação por gestos ou por utilização de símbolos ou figuras já é de grande valia.

O Terapeuta da Fala como membro da comunidade escolar participa igualmente em actividades elaboradas no contexto

escolar juntamente com os alunos que acompanha de forma a levar mais longe a sua integração.

A Terapeuta da Fala: Susana Agostinho

Papel do Terapeuta da Fala em Contexto Escolar

Page 9: Jornal nº 22

Jornal de Escola Página 9

MAGUSTO/CONVÍVIO

A Unidade de Ensino Estruturado para o Autismo (UEE), A Unidade de Apoio à Multidefi-

ciência (UAM) e alguns alunos com NEE acompanhados pela professora Isabel Barreto,

juntaram-se no dia 12 de Novembro para um magusto/convívio que decorreu no espaço

da UEE. A professora Isabel Correia, de Educação Musical, já tinha sugerido umas can-

ções sobre o tema, e respectivas

coreografias, para prepararmos

antecipadamente. O resultado não

podia ter sido melhor: grande ale-

gria e participação de todos os alu-

nos, mesmo quando tiveram que

cantar e mimar a canção individual-

mente, recebendo cada um deles,

como é óbvio, um forte aplauso. A

alegria via-se-lhes no rosto, como

as fotografias bem mostram.

Esta actividade, para além de ter

alegrado todos quantos nela parti-

ciparam, permitiu desenvolver competências diversas: na área da socialização, da memó-

ria (memorização da letra da canção e respectiva coreografia), motricidade grossa e a sin-

cronia necessária para que tudo fosse perfeito.

Prof. Maria João Antunes (responsável pela UEE)

P.S.: As castanhas estavam óptimas!!!

Page 10: Jornal nº 22

Página 10 Jornal de Escola

UEE

No âmbito do projecto “Conhecer para Inclui r” a professo ra Maria João Antunes, responsável

pela Unidade de Ensino Estruturado para o Autismo, dinamizou, entre os dias 8 e 15 de

Novembro, Sessões de Sensibilizaç ão para o Aut ismo, dir igidas a todas as turmas do 5º ano.

Esta activ idade decorreu de outras, já realizadas no ano anterior, e teve como principal

objectivo facil itar a inclusão dos alunos com Perturbaç ões do Espectro do Autismo (PEA) na

escola, sensibil izando os colegas para as característ icas e necessidades destes alunos.

Fo i lembrado nestas sessões um ditado africano segundo o qual “é precisa toda uma aldeia

para educar uma criança”; o mesmo se passa na educação de alunos com PEA, pois só com o

comprometimento de toda a comunidade educativa, e em especial dos pares (colegas da

mesma idade), se conseguirão resultados positivos no desenvolvimento pesso al e social

destes alunos. Este é, portanto, um desafio de todos nós!

No final das sessões, os alunos procederam à avaliação das mesmas (87 alunos avaliaram a

sessão com Excelente; 34, com Muito Bom; 6, com Bom; 7, com Suficiente) e foram

convidados a part ilharem a ideia pr incipal com que ficaram acerca do Autismo. Eis algumas

dessas ideias:

Sessões de sensibilização para o Autismo

Page 11: Jornal nº 22

Jornal de Escola Página 11

O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CONDEIXA-A-NOVA ASSINALOU O

“DIA INTERNACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA”

Na semana de 29 de Novembro a 4 de

Dezembro, o grupo de Educação Especial,

em articulação com educadores,

professores titulares e directores de turma,

assinalou o “Dia Internacional da Pessoa

com Deficiência” através da projecção de

filmes, powerpoints e debates nas

aulas/actividades de Formação Cívica.

Em colaboração com a Biblioteca Municipal de Condeixa, no dia 4 de Dezembro, pelas

14 horas, no auditório da Biblioteca Municipal de Condeixa, projectou o filme “Forrest

Gump” seguido de debate.

A semana sobre a Pessoa com Deficiência visou tornar a Escola um pólo difusor de

atenção e respeito à diferença e de não

discriminação das pessoas com

deficiência ou incapacidade e

fomentar a construção de uma escola,

de uma comunidade local e de uma

sociedade mais igualitária e solidária.

Todavia, não podemos deixar de notar a fraca adesão da comunidade educativa e local,

à iniciativa.

Gostaríamos de referir que “O melhor

índice de civilidade de uma sociedade é a

forma como lida com os seus cidadãos

mais vulneráveis. Isso não é tarefa do

Estado, é função de cada um de nós,

educadores dos nossos filhos, exemplo

para gerações futuras.” (Nuno Lobo Antunes, 2009, Mal-entendidos, p. 45).

As docentes: Isabel Correia, Maria João Antunes e Mónica Cunha

Page 12: Jornal nº 22

Página 12 Jornal de Escola

Hipoterapia e Snoezelen…

…no Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova!

Durante o presente período, e após algumas vicissitudes (felizmente já ultrapassadas!),

os alunos da Unidade de Ensino Estruturado (UEE) do nosso agrupamento já retomaram as

sessões de Hipoterapia. De quinze em quinze dias, acompanhados por uma docente de

Educação Especial e por uma auxiliar de acção educativa, estes alunos contam com o precioso

contributo do nosso município para se poderem deslocar ao Centro Hípico de Coimbra,

podendo assim usufruir de uma modalidade que tantos benefícios lhes proporciona.

Como o próprio nome sugere, Hipoterapia significa “terapia pelo cavalo”, funcionando

como uma terapia alternativa, baseada na utilização do movimento do cavalo e do calor

corporal do mesmo para o tratamento de diferentes deficiências. A nível físico, a terapia

assistida pelos cavalos demonstrou ser capaz de estimular os músculos (aumenta a força

muscular) e as articulações dos pacientes, assim como o seu equilíbrio e mobilidade. Daí ser

frequentemente utilizada junto de pacientes que sofrem de diferentes tipos de paralisia.

Porém, actua igualmente noutros planos, tais como: a comunicação, o comportamento, a

aprendizagem, a concentração, a memória, a auto-confiança, a coordenação e a orientação

espacial.

Uma das grandes vantagens da equitação face às terapias tradicionais passa pelo facto

de o paciente participar activamente no seu processo de “reabilitação”, na medida em que

interage com o cavalo. Por outro lado, é uma actividade que se realiza ao ar livre, em contacto

com a natureza, num ambiente natural e relaxante.

Legenda: A professora ensina o Hugo a retirar o

pó do pêlo da égua Lúcia, antes de a escovar. A

Lúcia é a grande companheira dos nossos alunos

nesta “aventura”. Trata-se de uma égua já com

alguma idade, muito meiga e paciente,

características fundamentais dos equídeos

utilizados em Hipoterapia, dado o seu público-

alvo ser constituído, maioritariamente, por

crianças e pessoas portadoras de deficiências.

Page 13: Jornal nº 22

Jornal de Escola Página 13

Nas sociedades actuais, o desenvolvimento científico e tecnológico, como produ-

to de uma comunidade social, deve ser usufruído por todos os cidadãos, constituindo-se

como um elemento de igualdade de oportunidades especialmente para aqueles que,

devido às suas necessidades especiais, são “diferentes”. E é aqui, precisamente, que

“encaixa” o Snoezelen, outra das terapias que os nossos alunos da UEE beneficiam, des-

ta feita semanalmente, na Quinta dos Silvais, em resultado de um protocolo estabeleci-

do, pelo segundo ano consecutivo, entre o Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-

Nova e essa instituição de saúde.

Esta terapia foi desenvolvida na Holanda com a intenção de proporcionar às pes-

soas com incapacidades sensoriais e de aprendizagem meios de relaxamento adequa-

dos e de lazer. O Snoezelen proporciona conforto e calma, através do uso de estímulos

sensoriais controlados, que podem ser usados de forma individual ou combinada: efei-

tos da música, notas, sons, luz, cama de água, colunas de água, bola de espelho, estimu-

lação táctil e aromas. O ambiente que a sala de Snoezelen proporciona é seguro e não

ameaçador, promovendo o auto-controlo, autonomia, descoberta e exploração, bem

como efeitos terapêuticos e pedagógicos positivos.

Page 14: Jornal nº 22

Página 14 Jornal de Escola

“Encontros de Pais”

O Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova tem vindo

a dinamizar, desde o passado ano lectivo, o projecto

“Diálogo de Educadores” que conta com duas vertentes,

uma destinada aos pais e encarregados de educação em

geral e outra, destinada aos pais e outros familiares de

crianças com Necessidades Educativas Especiais do

concelho de Condeixa-a-Nova – “Encontros de Pais”.

Estes Encontros, com periodicidade mensal, decorrem normalmente na última

sexta-feira de cada mês, na EB2, e têm como principais objectivos:

• Promover o diálogo entre as famílias de crianças com NEE, entre si, e entre

estas e a Escola, identificando necessidades, mas também os recursos e

estratégias para a sua superação.

• Criar laços de partilha, amizade e solidariedade entre as famílias.

Ao longo do 1º período realizaram-se dois destes Encontros, registando-se, com

agrado, a vinda de novos pais/familiares.

Contamos consigo

para continuar a

alargar este grupo!

As professoras responsáveis: Maria João Antunes e Isabel Correia

Page 15: Jornal nº 22

NATAL DE 2010NATAL DE 2010NATAL DE 2010NATAL DE 2010

Jornal de Escola Página 15

AS PÁGINAS DAAS PÁGINAS DAAS PÁGINAS DAAS PÁGINAS DA

Ao menino JesusAo menino JesusAo menino JesusAo menino Jesus

Hoje é dia de NatalHoje é dia de NatalHoje é dia de NatalHoje é dia de Natal Mas o menino JesusMas o menino JesusMas o menino JesusMas o menino Jesus

Nem sequer tem uma cama,Nem sequer tem uma cama,Nem sequer tem uma cama,Nem sequer tem uma cama, Dorme na palha onde o pus.Dorme na palha onde o pus.Dorme na palha onde o pus.Dorme na palha onde o pus. Recebi cinco brinquedosRecebi cinco brinquedosRecebi cinco brinquedosRecebi cinco brinquedos

Mais um casaco comprido.Mais um casaco comprido.Mais um casaco comprido.Mais um casaco comprido. Pobre menino Jesus,Pobre menino Jesus,Pobre menino Jesus,Pobre menino Jesus,

Faz anos e está despido.Faz anos e está despido.Faz anos e está despido.Faz anos e está despido. Comi bacalhau e bolos,Comi bacalhau e bolos,Comi bacalhau e bolos,Comi bacalhau e bolos,

Peru, pinhões e pudim.Peru, pinhões e pudim.Peru, pinhões e pudim.Peru, pinhões e pudim.

Só ele não comeu nadaSó ele não comeu nadaSó ele não comeu nadaSó ele não comeu nada Do que me deram a mim.Do que me deram a mim.Do que me deram a mim.Do que me deram a mim. Os reis de longe trazemOs reis de longe trazemOs reis de longe trazemOs reis de longe trazem

Tesouros, incenso e mirra.Tesouros, incenso e mirra.Tesouros, incenso e mirra.Tesouros, incenso e mirra. Se me dessem tais presentes,Se me dessem tais presentes,Se me dessem tais presentes,Se me dessem tais presentes,

Eu cá fazia uma birra.Eu cá fazia uma birra.Eu cá fazia uma birra.Eu cá fazia uma birra. Às escondidas de todosÀs escondidas de todosÀs escondidas de todosÀs escondidas de todos Vou pegarVou pegarVou pegarVou pegar----lhe pela mãolhe pela mãolhe pela mãolhe pela mão E sentáE sentáE sentáE sentá----lo no meu cololo no meu cololo no meu cololo no meu colo Para ver televisão.Para ver televisão.Para ver televisão.Para ver televisão.

Luísa Ducla SoaresLuísa Ducla SoaresLuísa Ducla SoaresLuísa Ducla Soares

Page 16: Jornal nº 22

Página 16 Jornal de Escola

“A literatura não é feita de papel”

Chris Meade, director do if:book london, está zangado consigo próprio por causa dos anos em que andou a promover a página, o papel, e não

as palavras, que é o que realmente importa.

O papel de uma biblioteca na escola

A Biblioteca deve proporcionar aos seus utilizadores o livre acesso a obras literá-rias, científicas, informativas actuais em diferentes suportes. Estimular nos professores a utilização de recursos de informação variados na sala de aula e nas actividades docentes em geral. Estimular nos alunos o desenvolvimento das diversas literacias e do prazer de ler, a criação de hábitos culturais associados ao prazer de ler ,o interesse pela aquisi-ção de informação, o hábito e o método de pesquisar e utilizar informação (competências de informação) e o desenvolvimento cognitivo em geral.

Além de despertar o gosto pela leitura como forma habitual de lazer, um dos objectivos da biblioteca escolar é a formação do cidadão consciente e capaz de um pensamento crítico e criativo o que pressupõe uma maior participação do bibliotecário no processo cultural que entende a leitura um acto de consciencialização do indivíduo como um ser activo, participativo e proficiente. Portanto, o papel que cabe à biblioteca escolar e, por extensão, ao professor bibliotecário que nela actua, é o de estimular, coordenar e organizar o processo de leitu-ra para que, por meio dela, a criança/adolescente/jovem aumente os seus conhecimen-tos, a sua capacidade crítica e reflexiva que lhe permitam actuar melhor na sociedade.

O professor bibliotecário tem uma responsabilidade enorme, pois dependerá dele (de seus próprios valores e crenças), o resultado das acções efectuadas dentro da biblioteca, tendo que considerar a educação num sentido amplo, não limitado somente ao ensino, mas, voltada à formação de hábitos e atitudes dos alunos.

NATAL COM LIVROSNATAL COM LIVROSNATAL COM LIVROSNATAL COM LIVROS

13 A 18 DE DEZEMBRO NA BIBLIOTECA 13 A 18 DE DEZEMBRO NA BIBLIOTECA 13 A 18 DE DEZEMBRO NA BIBLIOTECA 13 A 18 DE DEZEMBRO NA BIBLIOTECA MUNICIPALMUNICIPALMUNICIPALMUNICIPAL

Page 17: Jornal nº 22

Jornal de Escola Página 17

OFEREÇA UM LIVRO PORQUE:OFEREÇA UM LIVRO PORQUE:OFEREÇA UM LIVRO PORQUE:OFEREÇA UM LIVRO PORQUE:

"É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros."(Bill "É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros."(Bill "É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros."(Bill "É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros."(Bill Gates)Gates)Gates)Gates)

“A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo”“A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo”“A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo”“A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo” (Joseph

Addison). “Acho a televisão muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o apa-“Acho a televisão muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o apa-“Acho a televisão muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o apa-“Acho a televisão muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o apa-

relho, vou para outra sala e leio um livro”relho, vou para outra sala e leio um livro”relho, vou para outra sala e leio um livro”relho, vou para outra sala e leio um livro” (Groucho Marx).

“Um país se faz com homens e livros”“Um país se faz com homens e livros”“Um país se faz com homens e livros”“Um país se faz com homens e livros” (Monteiro Lobato).

"Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e "Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e "Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e "Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores." (Charles W. Elliot)sábios conselheiros; e os mais pacientes professores." (Charles W. Elliot)sábios conselheiros; e os mais pacientes professores." (Charles W. Elliot)sábios conselheiros; e os mais pacientes professores." (Charles W. Elliot)

PENSE B

EM!

PENSE B

EM!

PENSE B

EM!

PENSE B

EM!

Page 18: Jornal nº 22

ALGUMAS SUGESTÕES PARA OFERTAS:ALGUMAS SUGESTÕES PARA OFERTAS:ALGUMAS SUGESTÕES PARA OFERTAS:ALGUMAS SUGESTÕES PARA OFERTAS:

Página 18 Jornal de Escola

Page 19: Jornal nº 22

Jornal de Escola Página 19

LEITURAS DIGITAIS (SUGESTÕES):LEITURAS DIGITAIS (SUGESTÕES):LEITURAS DIGITAIS (SUGESTÕES):LEITURAS DIGITAIS (SUGESTÕES):

http://ehttp://ehttp://ehttp://e----livros.clubelivros.clubelivros.clubelivros.clube----dededede----leituras.pt/leituras.pt/leituras.pt/leituras.pt/

http://bibliotecasemrede.blogspot.com/2009/07/leiturashttp://bibliotecasemrede.blogspot.com/2009/07/leiturashttp://bibliotecasemrede.blogspot.com/2009/07/leiturashttp://bibliotecasemrede.blogspot.com/2009/07/leituras----digitaisdigitaisdigitaisdigitais----vaovaovaovao----

ganhandoganhandoganhandoganhando----oooo----seu.htmlseu.htmlseu.htmlseu.html

http://virtualbooks.terra.com.br/livros_online/nonaarte.htmhttp://virtualbooks.terra.com.br/livros_online/nonaarte.htmhttp://virtualbooks.terra.com.br/livros_online/nonaarte.htmhttp://virtualbooks.terra.com.br/livros_online/nonaarte.htm

http://sites.google.com/site/opaisdavontade/salahttp://sites.google.com/site/opaisdavontade/salahttp://sites.google.com/site/opaisdavontade/salahttp://sites.google.com/site/opaisdavontade/sala----dededede----leitura/leiturasleitura/leiturasleitura/leiturasleitura/leituras----onononon----

linelinelineline

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http://www.youtube.com/watch?v=geQl2cZxR7Qhttp://www.youtube.com/watch?v=geQl2cZxR7Qhttp://www.youtube.com/watch?v=geQl2cZxR7Qhttp://www.youtube.com/watch?v=geQl2cZxR7Q

http://www.youtube.com/watch?v=oUtsjUKZFDMhttp://www.youtube.com/watch?v=oUtsjUKZFDMhttp://www.youtube.com/watch?v=oUtsjUKZFDMhttp://www.youtube.com/watch?v=oUtsjUKZFDM

http://www.youtube.com/watch?v=2YPoY3JZUSI&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=2YPoY3JZUSI&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=2YPoY3JZUSI&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=2YPoY3JZUSI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=Jeq1xb6XV14&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=Jeq1xb6XV14&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=Jeq1xb6XV14&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=Jeq1xb6XV14&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=UtJQ9fa1B50&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=UtJQ9fa1B50&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=UtJQ9fa1B50&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=UtJQ9fa1B50&feature=related

Page 20: Jornal nº 22

Página 20 Jornal de Escola

ATL - ACTIVIDADES por Vera Alves

O ATL na net

Segundo Rui Manuel Moura (1998),

“a Internet faz hoje parte do nosso

mundo, incluindo o espaço escolar, e

a educação não pode passar ao lado

desta realidade. Este novo recurso

põe à disposição um novo mar de

possibilidades para novas aprendiza-

gens, permite a interacção com outras

pessoas das mais variadas culturas,

possibilita o intercâmbio de diferentes

visões e realidades, e auxilia a procu-

ra de respostas para os problemas.”

Neste sentido, desde o ano lectivo

2008/ 2009 que o ATL tem dado

alguns passos nas novas tecnologias,

tendo na altura sido criado um blo-

gue intitulado Espaço Ser Para Cres-

cer e onde eram publicadas as nos-

sas actividades.

Contudo, num mundo cada vez mais

globalizado e onde a importância de

utilizar de forma educativa todos os

recursos é cada vez maior, no pre-

sente ano lectivo fomos mais além e

criámos um site, que podem visitar

e m h t t p : / /

atlfernandonamora.weebly.com

Isto porque, achamos “pertinente consi-

derar esta nova ferramenta como um

precioso auxílio na aprendizagem (…).

Para além de ser uma excelente fonte de

informação, a Internet possibilita a inte-

racção com os outros ou seja, a partilha

de opiniões, sugestões, críticas, e visões

alternativas. Neste sentido, pedimos a

todos que visitem o nosso espaço e dei-

xem o vosso comentário ou sugestão

para podermos melhorar o nosso pro-

jecto de trabalho.

“Tempo livre “Tempo livre “Tempo livre “Tempo livre

desaproveitado é pedaço desaproveitado é pedaço desaproveitado é pedaço desaproveitado é pedaço

de vida consumida sem de vida consumida sem de vida consumida sem de vida consumida sem

sentido.”sentido.”sentido.”sentido.”

(Almeida, 1989:14

1,2,3, vamos ver outra vez...

Para continuar um trabalho que se

revelou extremamente positivo e em

que o mote era “trabalhar em grupo

é sempre mais vantajoso” o nosso

projecto para o presente ano lectivo

- e tendo em conta que se integra no

projecto Cáritas, que tem a duração

de dois anos - intitula-se “Um só ges-

to por mil sorrisos” e o objectivo

continua a ser trabalhar diferentes

temas mas tendo sempre um projec-

to fundamentalmente centrado na

participação consciente e crítica dos

intervenientes, criando espaços para

a comunicação interpessoal.

Englobará um conjunto de activida-

des quer de intercâmbio quer no

espaço do Centro ou em relação com

a escola e a comunidade e desta vez

também com a própria instituição

Cáritas, o que implicará activamente

os utentes como criadores e não

como meros objectos de acção.

Assim assume uma perspectiva pra-

xeológica, transformando a passivi-

dade, a resignação e o fatalismo do

estar nos espaços durante o horário

de funcionamento em participação,

autonomia e emancipação.

Como os temas a tratar são da res-

ponsabilidade dos diferentes anima-

dores dos Centros devendo respon-

der às necessidades dos utentes a

quem se destinam as actividades, o

nosso Centro terá como sub-tema

para o presente ano “Espaço Ser

para Crescer – ser em grupo”, focan-

do sempre a acção no facto de

que cada um de nós é único e faz a

diferença.

O nosso programa pode ser visto

em:

http://espacoserparacrescer.blogs.s

apo.pt/10070.html

Page 21: Jornal nº 22

Jornal de Escola Página 21

Atelier de Culinária no ATL — Crepes sem gordura

Este ano, quinzenalmente, temos tido no

ATL um atelier de culinária reservado aos

crepes de chocolate.

Pois é - claro que sei que parece que não

sabemos fazer mais nada, mas

sabem de uma coisa?

Temos aper-

feiçoado a téc-

nica de tal

maneira que

qualquer dia

somos famosos.

Agora até os faze-

mos sem gordu-

ra!!!!!!!!!!!!

Claro que se costuma

dizer que com fome

embarca tudo, mas mesmo de

estômago cheio até o cheirinho dos nossos crepes faz

salivar. Querem a receita?

Colocar numa taça 5 ovos, cerca de 100 gr de açúcar,

farinha e 1 lt de leite. Usar a varinha para fazer a massa

e ir verificando a consistência. A farinha deve ser a sufi-

ciente para a massa ficar entre o líquido e o esponjoso.

Untar com óleo uma frigideira anti-aderente e fazer os cre-

pes. Depois barrar com chocolate ou doce de morango e

voilá!!!!!!!!

Exposição na Biblioteca Escolar Fernando Namora — Atelier de Lã Feltrada

Para ver estas e outras receitas da nossa autoria:

http://espacoserparacrescer.blogs.sapo.pt/

Olá agora algo diferente em foco:

uma exposição!

Pois é, os trabalhos estavam tão

fofos que mereciam lugar de des-

taque onde pudessem ser apre-

ciados por toda a comunidade

escolar. Assim sendo, escolhe-

mos a biblioteca escolar como

lugar para a nossa exposição,

uma vez que é lugar de passagem

e de encontro na nossa escola.

E o que é isto de lã feltrada? Para

saberem de que se trata,

vamos dar um pouco de história - pesquisada na

net!!! Então começamos com uma distinção: entre

feltro artesanal e feltro industrial, sendo que para

estes trabalhos utilizámos o primeiro, que é bastante

antigo e pouco mencionado nos nossos dias. Por

feltro artesanal entende-se um têxtil não tecido feito

à mão, sem recorrer a máquinas - resultado da trans-

formação de pedaços de fibras de lã num têxtil.

"A feltragem – o processo de fazer feltro – é no fundo a

transformação mágica de pedaços de fibras de lãs

numa durável e fascinante tela não tecida e é a mais

velha forma conhecida de fazer um têxtil." (Helena

Pinto / http://www.feel4felt.com/) Os resultados:

Page 22: Jornal nº 22

Página 22 Jornal de Escola

Halloween no ATL—festa em grande…………...

1º os ateliers para preparar o evento

C om e ç am o s

por vos apre-

sentar as nos-

sas almofadas

pintadas com

motivos pito-

rescos relativos

ao tema. Claro

que a nossa

sala parece

estar sempre

em estado de sítio aquando dos trabalhos.......

Seguidas das

nossas deco-

r a ç õ e s …

usando os

m a t e r i a i s

mais baratos

e que temos

ao dispor.

Motivo de grande orgulho são os

nossos convites:

E o facto de terem sido aceites!!!!!!

Não podiam faltar os jogos:

E, claro, a sala do ATL no dia esteve

toda decorada a rigor para receber

os alunos do ensino pré-escolar

do Centro Educativo de Condei-

xa e as turmas do 7º e 8º ano da

nossa escola.

A todos os que participaram e

ajudaram a tornar possível este

evento, o nosso agradecimento.

Para ver o vídeo do evento:

http://atlfernandonamora.wee

bly.com/destaques.html

O ATL e o Grupo de Professores de Matemática Para aproveitarmos o nosso tempo de forma

divertida, no presente ano lectivo o ATL asso-

ciou-se ao grupo de professores de matemática

desta escola para dar nova vida aos Jogos Mate-

máticos que tinham sido esquecidos no ano

anterior e dar a conhecer novos jogos. Para

além de poderem jogar com o apoio dos profes-

sores às terças-feiras, os alunos podem ainda vir

treinar todas as sextas-feiras à tarde no ATL.

Para mais informações:

http://atlfernandonamora.weebly.com/o-atl-e-

o-grupo-de-matemaacutetica.html

Pretendemos ainda dar nova

vida ao Espaço dedicado ao

Xadrez, no 2º período. Apare-

ce, todas as terças e

quintas-feiras das 16h 30

às 18h 00.

Page 23: Jornal nº 22

Jornal de Escola Página 23

A língua mirandesa A origem da língua mirandesa remonta a um

período em que nas Astúrias e Leão, começaram a surgir várias línguas com semelhanças entre si, for-mando-se o leonês, da qual mais tarde derivou o mirandês.

Estas línguas com origem neste período tiveram a difícil tarefa de sobreviver sem nenhuma escrita espe-cífica, uma vez que quando estavam no seu auge, a língua em que unicamente se escrevia era o latim.

A sobrevivência deste conjunto de línguas origi-nadas nesta altura, incluindo o mirandês, foi assegura-da por alguns factores históricos tais como:

A pertença desta zona do nordeste transmon-tano, ainda em época de dominação romana, ao convento jurídico de Asturica Augusta e não ao de Bracara Augusta;

A pertença da Terra de Miranda à diocese de Astorga entre os séculos VIII e XII;

A não pertença de toda esta região de Bra-gança ao território que inicialmente inte-grou o Condado Portucalense;

As relações privilegiadas, bastante antigas, entre Terras de Miranda e terras de Leão;

O isolamento desta região em relação ao res-to do país a que, formalmente, há muito pertencia. Na realidade esteve, durante muitos séculos, mais voltada para Espa-nha do que para Portugal criando, por conseguinte, grandes afinidades culturais com as localidades mais próximas do país vizinho e condições para que o leo-nês sobrevivesse nesta zona.

Apesar da língua portuguesa se ter imposto desde cedo, a língua mirandesa não foi esquecida, sendo inclusive, a segunda língua oficial de Portugal.

O Mirandês é falado numa área de aproxi-madamente quinhentos quilómetros quadrados, no extremo Nordeste de Portugal. Hoje em dia, cerca de 15 mil pessoas nas aldeias do concelho de Miranda do Douro (exceptuando-se a freguesia de Atenor e a cida-de de Miranda do Douro) , em duas freguesias do con-celho de Vimioso, aldeias dos concelhos de Vimioso, Mogadouro e Bragança falam mirandês de forma cor-rente.

Esta língua reflecte a cultura dos mirandeses, contudo, só no fim do séc. XIX começou a ser escrita e investigada por José Leite de Vasconcelos (famoso arqueólogo e etnógrafo). Em 17 de Setembro de 1998 foi declarada segunda língua oficial de Portugal pela Assembleia da República.

Hoje em dia, estão a ser implementadas algu-mas medidas que garantem que a língua mirandesa não seja esquecida, tais como aulas de opção nas Escolas Preparatórias do concelho de Miranda do Douro, a realização de uma convenção ortográfica e algumas publicações.

DANIELA SOARES, 12ºA

Línguas & Companhia

Língua Esperanto

Informação:

Criado por: Ludwik Lejzer Zamenhof

Total de falantes: 12 milhões de pessoas

Tipo de língua: Língua artificial (é a língua artificial mais

falada do mundo)

Oficial em: Nenhum país, mas é usado como língua oficial

por algumas Organizações

O Esperanto é uma língua que foi criada por Ludwik que vivia

num local da Polónia onde existiam distintos povos e culturas e

isto dificultava muito a comunicação. Então decidiu tentar facili-

tar a comunicação e em 26 de Julho de 1887, em russo, conten-

do as 16 regras gramaticais, a pronúncia, alguns exercícios e

um pequeno vocabulário, o primeiro livro sobre Esperanto foi

lançado. Logo depois, mais edições do livro foram lançadas em

alemão, polaco e francês. O número de falantes cresceu rapida-

mente nas primeiras décadas. Todo o movimento esperantista

avançava a passos largos e seguros, mas com as duas Guerras

Mundiais o movimento teve um grande recuo: as tropas coman-

dadas por Hitler perseguiam e matavam os esperantistas; as

tropas de Stalin dizimaram a família do criador da língua, Lud-

vik Zemenhof.

Após a Segunda Grande Guerra, o Esperanto reergueu-se. Em

1954, a UNESCO passou a reconhecer formalmente o valor do

Esperanto para a educação, a ciência e a cultura.

O Esperanto é escrito através de uma versão do alfabeto latino,

ao qual foram incluídas seis letras com sinais diacríticos. a b c ĉ

d e f g ĝ h ĥ i j ĵ k l m n o p r s ŝ t u ŭ v z

Substantivo Singular –o Plural –oj

Adjectivo Singular –a Plural –aj

Tempo verbal Modo verbal

Presente-as Infinitivo-i

Passado-is Condicional-us

Futuro-os

Actualmente, existem vários Estados que fazem transmissões

regulares em Esperanto das estações de rádio oficiais, como

China, Polónia (diariamente), Cuba, Itália e Vaticano.

O Esperanto foi criado para se ter acesso a todas as culturas

internacionais e, actualmente, para ser falado universalmente,

dispondo a língua de um vasto leque de obras literárias, tanto

traduzidas como originais. Há mais de 25.000 livros em Espe-

ranto, entre originais e traduções, além de mais de uma centena

de revistas editadas regularmente.

Curiosidade: Num estudo, um grupo de estudantes do ensino secundário estudou Esperanto durante seis meses e, depois, francês durante ano e meio, obtendo um melhor conhecimento de francês do que o grupo que estudou só o francês durante dois anos.

DANIEL BRANCO, 12ºA

Page 24: Jornal nº 22

Página 24 Jornal de Escola

ESCOLA BÁSICA Nº 2 DE CONDEIXA-A-NOVA

A NOSSA BIBLIOTECAA NOSSA BIBLIOTECAA NOSSA BIBLIOTECAA NOSSA BIBLIOTECA

A nossa Biblioteca é especial… Pode não ser a

melhor do Mundo, mas é única. Lá, podemos desfrutar de

momentos mágicos de leitura, pesquisa, divertimento e

actividades, preparadas para nós pela sua professora biblio-

tecária, funcionária, outros professores e, claro, alunos que,

como nós, gostam de deitar mãos à obra e fazer da sua

escola um espaço dinâmico, onde se aprende mais e mais.

Na Biblioteca, encontras sempre sugestões de

leitura para todos os gostos, exposições sobre uma data/

personalidade importante e também ajuda quando te

encontras um tanto perdido sobre os trabalhos escolares

que tens que desenvolver. Se tiveres dúvidas sobre que

livros seleccionar para ler, a D.ª Odete, a professora Ana-

bela Costa ou os monitores da Biblioteca aconselham-nos.

Pois é… Os monitores. No início do ano, a Biblio-

teca lança as candidaturas para alunos monitores em diver-

sas áreas, nomeadamente recepção/áudio e vídeo, leitura,

jornalismo e informática. Os alunos seleccionados, após a

entrevista, têm a missão de auxiliar a equipa da Biblioteca

e todos os que procuram este espaço para os mais diversos

fins. Não te inscreveste este ano? Está atento e não deixes

escapar as candidaturas do próximo ano. Ah, esquecíamo-

nos de referir, porque não é o mais importante. No final

dos períodos e do ano lectivo, há sempre uma prendinha

para os alunos melhores leitores e para os que venceram

nas diversas actividades desenvolvidas pela Biblioteca.

Ainda não frequentas a Biblioteca? Não gos-

tas de ler? Bem, é sempre tempo de mudar. Faz com

que a nossa Biblioteca seja também tua. As portas

sempre abertas convidam-te a entrar num espaço mui-

to bonito, mágico, onde sorrisos sinceros te farão sen-

tir em casa e entre amigos. “Faz-te “ o favor de

entrar…

Inês Isusi, Mariana Coutinho, Sara Silva 6º A

ENTREGA DE PRÉMIOS

Foi no dia 18 de Outubro, pelas 18 horas, que aos

alunos do antigo Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-

Nova, foram entregues os prémios de Valor e de Excelên-

cia, relativos ao ano lectivo 2009/2010.

A sessão realizou-se no refeitório da antiga Esco-

la-Sede onde estiveram presentes, para além dos premia-

dos, os professores, os representantes das entidades parcei-

ras na iniciativa, os Encarregados de Educação e outros

familiares.

Esta iniciativa de reconhecimento do trabalho e

das atitudes assumidas pelos alunos pretende incentivar a

continuidade desse esforço, premiando todos aqueles que

ao longo de um ano lectivo se destacam ou pelos resulta-

dos escolares ou por comportamentos sociais de valor. O

primeiro dá lugar à atribuição do prémio de Excelência,

com a entrega de um diploma e do valor monetário de 50

euros, enquanto o segundo dá lugar ao prémio de Valor,

com a entrega de um diploma e do valor monetário de 100

euros.

Foram muitos os alunos premiados, em todos os

ciclos de ensino, o que é bem revelador do desempenho

bem sucedido quer deles, quer dos professores que os

acompanharam. Assim, foi num clima de alegria e musica-

lidade, trazida à sala por um grupo de discentes que

haviam preparado temas expressamente para o efeito, que,

entre palmas e sorrisos, se foram chamando os distingui-

dos, entregando os troféus e tirando as fotografias para

mais tarde recordar.

João Ferreira, 6º A

Page 25: Jornal nº 22

Jornal de Escola Página 25

“Este lugar é um mistério, Daniel, um santuário. Cada livro, cada volume que vês, tem

alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez

que um livro muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito

cresce e torna-se forte.”

Carlos Ruiz Zafón, “A sombra do vento”, (2005)

Não acredito… Já estamos no final do primeiro período? Já é quase Natal?

O tempo passou a correr e ninguém me avisou… Estou a brincar! É claro que o tempo passa, é bom sinal, mas

não o podemos deixar esfumar-se sem o vivermos em pleno, esforçando-nos para que a “alma” de todos nós “cresça e se

torne melhor”.

Foi isso mesmo que a equipa da Biblioteca Escolar tentou fazer ao longo deste primeiro período. Acompanhámos

o “passar do tempo” e trouxemos novos documentos, nova informação, exposições, concursos, filmes, comemorações…

Durante este período, a BE foi “palco” de várias actividades culturais que, com certeza, vos e nos enriqueceram. Nenhuma

escola ficou esquecida e os documentos circularam e continuarão a fazê-lo com o “Projecto 30 Dias, 30 Livros”. Além

disso, estamos a preparar tudo para que “nasça”, brevemente, uma Biblioteca Escolar novinha em folha na Escola Básica

nº 1. Verão…

Agora é Natal e a Biblioteca está toda “aperaltada” e à altura da ocasião, com exposição de documentos sobre a

temática, concursos e projecção de filmes. Os meninos do 1º CEB já escreveram a carta ao Pai Natal, que, certamente, os

acarinhará, pois eles portaram-se muito bem. Além disso, toda a comunidade poderá participar na actividade conjunta das

Bibliotecas de Condeixa-a-Nova, “Natal com Livros”.

Em nome do conhecimento, do Agrupamento e da equipa da Biblioteca Escolar não posso deixar de agradecer a

todos os utilizadores que dão vida a este espaço, sempre que o procuram. É muito gratificante ver-vos chegar ávidos de

saber mais. Os meninos do 1º CEB vêm a correr, tal é a pressa de chegar, mas depressa acalmam e solicitam aqueles

livros, aqueles filmes, aquelas músicas… Depois, com olhos doces, pedem: “Conta-me uma história!” ou “Posso contar

uma história?”. E, nós adoramos tê-los cá e ouvi-los. Os alunos do 2º CEB sentem-se também em casa, pelo que já conhe-

cem os seus cantos, mas não se inibem de pedir ajuda sempre que dela necessitam e ainda bem que assim é. Os do 3º CEB

são também bons leitores e começam a interessar-se por outros voos. Meus amigos, a todos vós a Biblioteca tem muito

para mostrar e ensinar. Agradecemos ainda aos professores que, conscientes da sua missão de ensinar e da importância da

BE para o sucesso dessa árdua tarefa, connosco desenvolvem um trabalho colaborativo.

Um agradecimento muito especial aos magníficos monitores da Biblioteca Escolar que, nas mais diversas secções,

são exemplos de responsabilidade, espírito de entre-ajuda e simpatia. Obrigada por serem seres humanos maravilhosos.

Caros utilizadores, lembram-se do ranking dos melhores leitores da nossa Biblioteca????

Damos agora a conhecer o vencedor de cada um dos ciclos, tendo em conta as obras que requisitaram, neste pri-

meiro período… Ei-los:

Page 26: Jornal nº 22

Página 26 Jornal de Escola

1º CEB 2º CEB 3º CEB

Mariana Brito- 4º A Márcia Antunes -6º G Susana Azevedo - 8º A

No entanto, não são apenas estas alunas que estão de parabéns. Também tu, utilizador da

Biblioteca e excelente leitor o estás!

Agora, aproximamo-nos, rapidamente, do final do primeiro período. Chegou a hora de nos

separarmos, durante algum tempo. Antes da despedida, passem pela vossa Biblioteca, pois temos

sugestões para ocuparem os tempos livres e as mini-férias que se avizinham.

O ano de 2011 está quase aí e com ele as muitas novidades e aventuras que vos iremos pro-

por…

Parabéns a todos! Boas Férias! DivirtamParabéns a todos! Boas Férias! DivirtamParabéns a todos! Boas Férias! DivirtamParabéns a todos! Boas Férias! Divirtam----se e sejam felizes. Ho! Ho! Ho!se e sejam felizes. Ho! Ho! Ho!se e sejam felizes. Ho! Ho! Ho!se e sejam felizes. Ho! Ho! Ho!

P´la equipa da Biblioteca Escolar da Escola Básica nº 2

Anabela Costa

Page 27: Jornal nº 22

Jornal de Escola Página 27

1. Dia de S. Martinho

2. Ano Novo

3. Natal

4. Anedotas

EDITORIAL

Este Boletim, trimestral, é elaborado pela equipa de monitores jornalistas da Biblioteca Escolar da Escola Básica nº 2, sob a orientação da professora bibliotecária. Visa informar sobre a BE, novidades na escola, no mundo e curiosidades. Equipa de jornalistas: João Ferreira 6ºA,Mariana Coutinho 6ºA, Miguel Carvalho 6ºA e Sara Silva 6ºA.

O dia de S. Martinho é um costume cristão que vem

da lenda do soldado Martinho. Diz-se que este, num dia

frio, enquanto andava a cavalo, encontrou um pobre e

cortou a sua capa ao meio para lhe dar uma das metades

para se aquecer. Mal fez este acto, apareceu o sol que,

com o seu calor, aqueceu ambos os homens. Nos três

dias após o S. Martinho, em pleno Novembro, as

condições climatéricas, normalmente, melhoram

chamando-se Verão de S. Martinho a este fenómeno.

O Natal é associado à troca de prendas entre

amigos e familiares na primeira hora do dia 25

de Dezembro (à meia-noite do dia 24 de

Dezembro).

O Natal teve início no nascimento de Jesus.

As pessoas trocam prendas entre si para

mostrar o que sentem umas pelas outras.

Outro símbolo do Natal é o Pai Natal. Oh!

Oh! Oh! Feliz Natal!

O ano novo é apenas a passagem de um

ano para o outro, mas as pessoas gostam de

fazer festas e de ver os programas especiais de

ano novo.

As pessoas costumam comer 12 passas

e por cada passa pedem um desejo.

Três pescadores:

-O que é que tu gostavas que dissessem sobre ti no teu

funeral?

-Eu gostava que dissessem que eu tinha sido um bom

médico. E tu?

-Eu queria que dissessem que tinha sido um óptimo polícia.

O outro pescador que estava a ouvir a conversa diz:

-Eu gostava que dissessem “Olha ele está a mexer-se”.

Pai e filho:

-Pai, não quero ir à escola. Os alunos estão sempre a

aborrecer-me e os professores detestam-me.

-Meu caro filho, tens que ir. Já faltaste 5 vezes este mês,

tens 43 anos e és o Director da escola.

Page 28: Jornal nº 22

Página 28 Jornal de Escola

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA

Colaboração Colaboração Colaboração Colaboração Alunos e Professores

Revisão de texto, composição e grafismoRevisão de texto, composição e grafismoRevisão de texto, composição e grafismoRevisão de texto, composição e grafismo Maria Pia Pinto Serra

Coordenação Editorial e Redactorial Coordenação Editorial e Redactorial Coordenação Editorial e Redactorial Coordenação Editorial e Redactorial Maria Pia Pinto Serra

Sede e Impressão Sede e Impressão Sede e Impressão Sede e Impressão Escola Secundária Fernando Namora

Rua Longjumeau - 3150-122 CONDEIXA-A-NOVA

EmailEmailEmailEmail [email protected]

Edição online Edição online Edição online Edição online www.aecondeixa.pt

Periodicidade Periodicidade Periodicidade Periodicidade Trimestral

12º B Descobre Criminoso

No dia 10 de Novembro de 2010, os alunos da turma 12ºB da

Escola Secundária Fernando Namora, acompanhados e orienta-

dos pela professora Isabel Calhau, visitaram o Centro de Ciên-

cia Júnior instalado no Biocant Park. O objectivo foi o de desen-

volver a actividade “Identificação de um criminoso através do

perfil de

ADN”.

No

entanto,

os alu-

nos compreenderam que a técnica da electroforese permite

resolver outros desafios por parte da Biotecnologia, nomeada-

mente a identificação da paternidade.

O grupo de trabalho de Área de Projecto: Ana Teixeira, Daniel

Fernandes, Francisco Lopes, Inês Pocinho e Mariana Bandeira,

escolheu como temática «Investigação Criminal» e propôs a acti-

vidade referida com o objectivo de aprender a identificar um

criminoso através do seu perfil de ADN, encontrado no local do

crime, comparando-o com os vários suspeitos possíveis.

Este grupo de alunos pretende ensinar aos colegas da escola, em data a combinar, o que aprenderam na visita de estu-

do, ou seja, como se elabora um perfil de ADN em contexto laboratorial. Esperam que venham a divertir-se tanto quanto

eles! Os alunos do 12º B comprovaram que, afinal, é possível apren-

der ciência de forma séria, mas com carácter lúdico.

As fotos da visita de estudo assim o atestam: até a manipulação das

micropipetas que os alunos aprenderam a utilizar com o rigor exigi-

do a um cientista, serviram de diversão!

Ana Teixeira

Francisco Lopes

12ºB