jornal nippak - 05/07 a 12/07

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ANO 15 – Nº 2377 – SÃO PAULO, 05 A 11 DE JULHO DE 2012 – R$ 2,50 www.nippak.com.br Cerca de 5 mil voluntá- rios, 46 kenjinkais, público estimado em 180 mil visi- tantes e despesa que gira em torno de R$ 1,5 mi. Quando o assunto é Festi- val do Japão, os números são sempre exagerados. E este ano, em sua 15ª edi- ção, não será diferente. Re- alizado pelo Kenren (Fe- deração das Associações de Províncias do Japão no Brasil), o evento, que será realizado nos dias 13, 14 e 15 deste mês, no Centro de Exposições Imigran- tes (zona Sul de São Pau- lo), é considerado o maior acontecimento da cultura japonesa da América La- tina. O segredo para man- ter um evento deste porte por 15 anos ininterruptos? “Depende de uma série de fatores”, conta o presi- dente da Comissão Orga- nizadora, Nelson Maeda, que este ano aposta nas demonstrações de robôs no estande do Consulado Ge- ral do Japão em São Paulo e na febre do momento, os combates de MMA (Mi- xed Martial Arts, que em português significa Artes Marciais Mistas), além das atrações “naturais”. —————————–——————––––––––––——| Pág. 03 DIVULGAÇÃO Paraná vai ampliar cooperação com Toyohashi O município de Toyohashi, no Japão, quer ampliar a parceria com o Paraná na área da educação, iniciada em 2008, e estender a co- operação para outras áreas, como ciência e tecnologia e turismo O assunto foi tratado pelo prefeito da ci- dade, Sahara Koichi, em reunião na vice-governado- ria no último dia 29. Koichi foi recebido pelo assessor especial Paulo Schmidt, que representou o vice-go- vernador Flávio Arns. ——————————––———————————| Pág. 06 16º Sakura Matsuri espera 25 mil visitantes em São Roque O Centro Esportivo Koku- shikan Daigaku, no muni- cípio de São Roque (SP), recebe neste fim de semana (7 e 8), o 16º Sakura Ma- tsuri – Festival das Cere- DIVULGAÇÃO jeiras Bunkyos. O evento, que faz parte do calendário turístico do município de São Roque, espera duplicar o número de visitantes em 2012. ——————————––———————————| Pág. 05 ————————| Pág. 04 34º Tanabata Matsuri acontece neste fim de semana na Liberdade Como acontece sempre nesta época do ano, as ruas e a Praça da Liberdade são decoradas com dezenas de enfeites de Tanabata pendurados em 100 bambus de aproximadamente 13 metros de altura, com três enfeites de papéis coloridos com longas caudas em cada bambu. Estarão à disposição do público os “tanzakus” papeletas para escreverem os seus pedidos e pendurarem nos ramos dos bambus chama- dos “sassadake”. É a ho- menagem do Bairro Orien- tal ao lendário sentimento de amor e carinho entre a princesa Orihime e seu amado, Kengyu. 15º Festival do Japão reforça segurança e mira o futuro de olho nos fãs do MMA Assine o Jornal Nippak. Ligue para (11) 3208-3977. Acesse: www.nippak.com.br

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Page 1: Jornal Nippak - 05/07 a 12/07

ANO 15 – Nº 2377 – SÃO PAULO, 05 A 11 DE JULHO DE 2012 – R$ 2,50www.nippak.com.br

Cerca de 5 mil voluntá-rios, 46 kenjinkais, público estimado em 180 mil visi-tantes e despesa que gira em torno de R$ 1,5 mi. Quando o assunto é Festi-val do Japão, os números são sempre exagerados. E este ano, em sua 15ª edi-ção, não será diferente. Re-alizado pelo Kenren (Fe-deração das Associações de Províncias do Japão no Brasil), o evento, que será realizado nos dias 13, 14 e 15 deste mês, no Centro de Exposições Imigran-tes (zona Sul de São Pau-lo), é considerado o maior

acontecimento da cultura japonesa da América La-tina. O segredo para man-ter um evento deste porte por 15 anos ininterruptos? “Depende de uma série de fatores”, conta o presi-dente da Comissão Orga-nizadora, Nelson Maeda, que este ano aposta nas demonstrações de robôs no estande do Consulado Ge-ral do Japão em São Paulo e na febre do momento, os combates de MMA (Mi-xed Martial Arts, que em português significa Artes Marciais Mistas), além das atrações “naturais”.

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DivULgAçÃO

Paraná vai ampliar cooperação com ToyohashiO município de Toyohashi, no Japão, quer ampliar a parceria com o Paraná na área da educação, iniciada em 2008, e estender a co-operação para outras áreas, como ciência e tecnologia e turismo O assunto foi

tratado pelo prefeito da ci-dade, Sahara Koichi, em reunião na vice-governado-ria no último dia 29. Koichi foi recebido pelo assessor especial Paulo Schmidt, que representou o vice-go-vernador Flávio Arns.

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16º Sakura Matsuri espera 25 mil visitantes em São Roque

O Centro Esportivo Koku-shikan Daigaku, no muni-cípio de São Roque (SP), recebe neste fim de semana (7 e 8), o 16º Sakura Ma-tsuri – Festival das Cere-

DivULgAçÃO

jeiras Bunkyos. O evento, que faz parte do calendário turístico do município de São Roque, espera duplicar o número de visitantes em 2012.

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34º Tanabata Matsuri acontece neste fim de semana na Liberdade

Como acontece sempre nesta época do ano, as ruas e a Praça da Liberdade são decoradas com dezenas de enfeites de Tanabata pendurados em 100 bambus de aproximadamente 13 metros de altura, com três enfeites de papéis coloridos com longas caudas em cada bambu. Estarão à disposição do público os “tanzakus” – papeletas para escreverem os seus pedidos e pendurarem nos ramos dos bambus chama-dos “sassadake”. É a ho-menagem do Bairro Orien-tal ao lendário sentimento de amor e carinho entre a princesa Orihime e seu amado, Kengyu.

15º Festival do Japão reforça segurança e mira o futuro de olho nos fãs do MMA

Assine o Jornal Nippak. Ligue para (11) 3208-3977. Acesse: www.nippak.com.br

Page 2: Jornal Nippak - 05/07 a 12/07

2 São Paulo, 05 a 11 de julho de 2012JORNAL NIPPAK

EDITORA JORNALÍSTICAUNIÃO NIKKEI LTDA.

CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - LiberdadeCEP 01510-000 - São Paulo - SP

Tel. (11) 3208-3977Fax (11) 3208-5521

Publicidade:Tel. (11) 3208-3977Fax (11) 3341-6476

[email protected]@nippak.com.br

Diretor-Presidente: Raul TakakiDiretor Responsável: Daniel Takaki

Jornalista Responsável: Takao Miyagui (MTb. 15.167)Redator Chefe: Aldo Shiguti

Redação: Luci J. YizimaColaboradores: Erika Tamura, Jorge Nagao, Kuniei Kaneko, Shigueyuki Yoshikuni, Célia Kataoka, Paulo Maeda, Cristiane

Kisihara e Osmar Maeda (Zona Norte)

Periodicidade: semanalAssinatura semestral: R$ 60,00

[email protected]

JORNAL NIPPAK

ESPETÁCULO

A FAMILIA ADDAMSMusical com alguns efeitos es-peciais o espetáculo conta a his-toria de Wandinha a filha casal que arruma um namorado de fa-mília tradicional.Elenco: Marisa Orth, Daniel Boa ventura, Sara Sarres (alter-nante de Marisa Orth)Classificação: livreDuração: 150 minutosOnde: Teatro Abril (Avenida Bri gadeiro Luís Antônio 411)Em Cartaz por tempo indeter-minadoDias e horários: (Sex, Qui, Sáb e Dom) Quinta e sexta, 21h; sáb., 17h e 21h; dom., 16h e 20h. Ingressos: de R$ 70,00 a R$ 250,00www.ticketsforfun.com.brInformações: 11/4003-5588http://www.afamiliaaddams.

EXPOSIÇÃO

6ª GRANDE EXPOSIÇÃO DE ARTE BUNKYO 2012SELEÇÃO – Inscrição e entrega das obrasDe 16 a 19/07/2012 (2ª a 5ª), das 10h às 17hTaxa de inscrição: R$170,00 por artistaOnde: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistên-cia Social (Rua São Joaquim 381, Liberdade)Arte Craft: 1º andar, sala 14 / Artes Plásticas: 1º and., sala 15Informações: 11/3208-1755, com Aurora ou [email protected]

Resultados da seleção: dia 30/07/2012site: www.bunkyo.org.br

PRÊMIO EDP ARTESEm sua terceira edição, o Prêmio EDP nas Artes, parceria entre o Grupo EDP e o Instituto Tomie Ohtake, exibe os trabalhos dos 26 finalistas entre os 284 jovens artistas plásticos inscritos, pro-venientes de 15 Estados brasi-leiros Foram selecionados para con-correr aos três primeiros luga-res e participar da exposição no Instituto Tomie Ohtake: Alan de Lima Pinto, Anna Carolina Israel da Veiga Pereira, André Tereya-ma Haguiuda, Andrea Atanasio Sandtfoss, Felipe Salem, Hen-rique César de Oliveira, Jan de Maria Nehring, Jimson Ferreira Vilela, Julia Massa Regina Ar-mentano, PirarucuDuo (Fernan-do Visockis Macedo e Thiago Parizi), Renan Teles de Melo, Sandra Maria Lorenzon Távera e Selene Alge, de São Paulo; Ma-ria Gabriela de Carvalho Ribeiro Alves, Ricardo de Almeida Reis, Tales Bedeschi Farias e Vicente Pessôa, de Belo Horizonte; Ale-xandre Colchete Broda, Fernan-da Furtado de Mattos Ribeiro e Sofia Gerheim Caesar, do Rio de Janeiro; Gregório Soares Rodri-gues de Oliveira, Miriam Araujo e Virgilio de Barros Abreu Neto, de Brasília; Erika Gonçalves Ro-maniuk, de Pelotas/RS; Marcus Vinicius Braga, de Campinas/SP e Rafael Pagatini, de Porto Ale-gre/RSOnde: Instituto Tomie Ohtake

(Rua Coropés 88, Pinheiros)05/06 a 12/08/2012Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/2245-1900 ou www.institutotomieohtake.org.br

JASPER JOHNS – PARES TRIOS ÁLBUNSArtista precursor da arte pop, ao lado de Robert Rauschen-berg (apresentado no Instituto em 2009), também de quem foi inicialmente vizinho e amigo, Jasper Johns é protagonista e testemunha viva de um perí-odo da arte do século XX que, após o expressionismo abstrato, provocou as rupturas que até hoje pautam o pensamento con-temporâneo.Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros)De 20/06 a 26/08/2012Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/2245-1900 ou www.institutotomieohtake.org.br

EM CARTAZ

CURSO

AULAS DE DANÇAProfessores Sergio e Rosa Taira.Onde: Assoc. Shizuoka Kenjin (R. Vergueiro, 193 - Liberdade)As 2ª e 3ªfeirasHorário: 13h às 17hInformações: 11/5588-3085 e 11/7174-8676

AULAS DE DANÇAOnde: Soc. Bras. de Cult. Ja-ponesa – Bunkyo (Rua São Joaquim, 381 - Liberdade)As 5ª feirasHorário: 17h às 19hInformações: 11/5588-3085 e 11/7174-8676

NIKKEY CULTURALKaraokê: aulas com o prof. e

CURSOSmaestro Hideo Hirose (2ª, 3ª, 4ª, 6ª e sábado) e a profa. Tsuguiko Hongo (5ª).Dança Social: Prof. Murae do-mingo (de manhã), Prof. Hayashi (2ª das 15h às 20h), Prof. Tahira (6ª das 13h às 16h30), Profa. Lu-ciana Mayumi - Aulas de Tango (2ª e 4ª das 20h30 às 23h), Pro-fa. Massako Nishida (4ª das 9h às 16h), Prof. Willian (sábado à tarde), Profa. Sato Tazuko (sá-bado de manhã) e Profa. Yukie Miike (3ª, 5ª e domingo, diver-sos horários).Aulas de Violão, Guitarra e Baixo: Prof. Eder (sábado das 9h às 18h)Aulas de Japonês: (básico, in-termediário e avançado) Profas. Keiko, 2ª e Isabel Kayoko, di-versos horários.

Obs: aulas de Português para estrangeiro com Profa. Isabel Kayoko.Aulas de Inglês: (básico, inter-mediário e avançado) Prof. An-derson (sábado), Profa. Priscila (diversos horários).Aulas de Informática: Prof. Vic-tor Kawata (diversos horários)Aulas de teclado: Profa. Neide (diversos horários)Tênis de Mesa: Prof. Mario Nakao - Técnico da Butterflay (diversos horários).

Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade)Informações: 11/3774-7456, 11/3774-7457 e 11/3774-4430 com Meily (das 9h às 17h e sábado das 9h às 14h)

Informações e divulgação de eventos com Cristiane [email protected] – Tel. 11/3208-3977

AGENDA CULTURAL

CONCERTO

ORQUESTRA DO FESTIVAL DE CAMPOS DO JORDÃO Onde: Sala São Paulo (Praça Jú-lio Prestes 16, Estação Luz)Dia 08/07/2012Horário: 11hIngressos: R$10,00Vendas Ingresso Rápido: T 4003.1212 ou www.ingressorapido.com.brInformações: 11/3815-6377 ou 11/3223-3966

ESPETÁCULO

QUYREY, UMA AVENTURA NA SELVAO espetáculo traz luzes e cores vibrantes, onde todos os seres são encantados, a grande estrela é o corpo humano. O elenco de artistas circenses realizam feitos incríveis desafiando a gravidade com números de força e graça, surpreendendo o público com os sapos no mastro chinês, um Louva-a-Deus malabarista, o duo aéreo da libélula e o lagarto, pássaros trapezistas e os palhaços caçadores atrapalhados.Onde: Circo dos Sonhos (Av. Nicolas Bôer 120, ao lado do Viaduto Pompéia)Dias 07, 08, 09, 14, 15, 21, 22, 28 e 29/07/2012 Horário: sábados, domingos e feriados 15h, 17h e 19h30.Ingresso: R$40,00 a R$300,00 Informações: 11/2076-0087 ou 2076-0001www.circodossonhos.com

CINEMA

CINEMA BUNKYOTodas as quartas-feiras, a Co-missão de Biblioteca e Filmes do Bunkyo apresenta uma sessão de filmes japoneses. Os filmes são exibidos em idioma japonês, sem legenda. Além disso, uma vez ao mês, realizam o “Free Market” (Frima), uma feira de produtos diversos, com artesa-nato, obentô (alimentos), brin-quedos, livros e outros. Onde: Grande Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade) Dia 11/07/2012Horário: Frima das 10h às 15h no Hall do Grande Auditório e a Sessão de Cinema às 13hIngresso: Sócios entrada franca e não-sócios pagam R$5,00Informações: 11/3208-1755

EVENTO

34º FESTIVAL DAS ESTRELAS – TANABATA MATSURIOnde: Praça da LiberdadeDias 07 e 08/07/2012

AOBA-MATSURIFeira de verduras frescas e co-midas típicas.Onde: Miyagui Kenjin Kai (Rua Fagundes 152, Liberdade)Dia 07/07/2012

Horário: 7h às 16h (almoço das 11h às 15h)Informações: 11/3209-3265

4º BAILE BENEFICENTE DAS ASSOCIAÇÕES DA GRANDE SÃO PAULO - “Em prol do En-kyo e Creche Girassol”Animação: Issamu Music ShowOnde: ACREC (Rua Nunes Bal-boa 299, Vila Carrão)Dia 07/07/2012Horário: das 18h às 23h Ingresso: Antecipado R$20,00 e na Portaria R$25,00Informações: Edson Abe – Tel: 11/6488-6824 e Atilio – Tel: 11/2781-7579

FESTA JULINA BUNKA DE SÃO BERNARDO DO CAMPOOnde: União Cultural Nipo--Bras. de S. B. C. (Rua Bragança 15, V. Gonçalves, S B do Campo)Dia 07/07/2012Horário: a partir das 17h Informações: 11/4125-6015

KARAOKÊ DANCE TOKUSHIMAOnde: Tokushima Kaikan (R Antonio Maria Laerte 275, Me-tro Tucuruvi)Dia 07/07/2012Horário: 9h às 17hInformações: 11/4748-5896 Sra Inaba

KARAOKÊ-DANCE NIKKEY CULTURAL – XIV FESTA JULINADurante todo o dia e à noite com dança típicas, Karaoke-Dance e à noite baile com musica ao vivo com Issamu Music Show. A Nik-key Cultural há 14 anos propor-ciona ambiente familiar, som profissional, diversos cursos e músicas variadas como cha cha cha, rumba, valsas japonesas, forró, country, tango, samba e outros ritmos. Inicio do Kara-oke-Dance as 7h30 e baile das 18h às 22h.Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade)Dia 08/07/2012Horário: 8h às 18h (incluso: café da manhã, missoshiru, al-moço às 12h30, refrigerantes, àgua, chá e café.).Ingresso: R$22,00Informações: 11 / 3774-7456 / 3774-7457 / 3774-7443www.nikkeycultural.com.br

KYOGEN - Teatro Tradicional Cômico do JapãoDias 11 e 15/07/2012Classificação: Livre11 de julho de 2012 (quarta-feira) Horário: 20hPeças: “Kaminari” (Deus do Trovão) e “Neongyoku” (Can-tando deitado)Ingresso: Entrada GratuitaObs: Os ingressos poderão ser retirados a partir de 06/07/2012 (sexta-feira) na bilheteria do Teatro Gazeta, de terça a do-mingo, entre 14h e 20h, com limite de até 2 ingressos por pes-

soa.Duração: 90 minutosCapacidade: 700 lugaresOnde: Teatro Gazeta (Av Paulista 900, Térreo, Metrô Brigadeiro)Informações: 11/3253-410215 de julho de 2012 (domingo)Horário: 12hPeça: “Kaminari” (Deus do Trovão)Duração: 40 minutos Onde: 15º Festival do Japão – Palco Principal (Centro de Ex-posições Imigrantes - Rod. Imi-grantes km 1,5 – São Paulo - Ônibus gratuito no metrô Jaba-quara)Informações: 11/3277-6108 / 8569 (Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil – KENREN)Ingresso do festival: R$ 10,00 nos postos de venda e no site. Gratuito para crianças até 8 anos e idosos acima de 65 anos.

15º FESTIVAL DO JAPÃOSustentabilidade e o Futuro da HumanidadeOnde: Centro de Exposições Imigrantes (Rodovia dos Imi-grantes, Km 1,5, São Paulo)Dias 13, 14 e 15/07/2012Horário: dia 13/07 das 12h às 21h; dia 14/07 das 10h às 21h e 15/07 das 10h às 18h.Informações:11/3277-6108, 11/3277-8569www.festivaldojapao.com Ônibus gratuito no metrô Jaba-quara, das 8h às 22hIngressos: R$8,00 (antecipados) e R$10,00 (no dia). Já estão à venda os ingressos antecipados do 15º Festival do Japão. E a entrada é gratuita para crianças até 08 anos e idosos acima de 65 anos.

IV TOMO MATSURIOficinas, Bazaristas, Danças, Cosplay, Músicas Tradicionais, Taikô, Show do Joe Hirata, Ya-kissoba e grande sorteio de prê-mios.Onde: Rua Nestor dos Santos Lima 18, Jd Jamaica – próximo ao Extra de Taboão na Estrada do Campo Limpo altura do nú-mero 6400.Dia 11/08/2012Horário: 12h às 22h

EXCURSÃO

NIKKEY CULTURAL – EXCURSÃO PARA THERMAS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO“ Paraiso das Aguas Thermais” - Ônibus super-luxo tipo LDPartida: 13/08/2012 às 23hLocal: Praça Almeida Junior, 86 - LiberdadeRetorno no dia 16/08/2012 logo após almoço.Reservas e informações com Emilia Iritsu 11 / 3751-9910, Meily 11 / 3774-7456 / 3774-7457 / 3774-7443 ou Jose Iritsu 11 / 9857-3845. Obs: Reservas mediante sinal de R$ 100,00.

Page 3: Jornal Nippak - 05/07 a 12/07

São Paulo, 05 a 11 de julho de 2012 3JORNAL NIPPAK

COMUNIdAdE 1

MMA, WCS, Miss Nikkey, Kyogen... É a 15ª edição do Festival do Japão

DivULgAçÃO

COLUNA DA ERIKA TAMURA

Ser corintiana no Japão

Essa semana não tem como eu fugir de um tema pertinente, que pode até estar saturado, mas vou tentar falar de uma maneira diferente, em como é ser co-rintiano.

Ser corintiano, envolve muitas sensações, desde a adoração à repulsa, de formas extremas. Pois o Corinthians é isso! Ou as pessoas amam ou odeiam! Não existe meio termo, não existe mais ou menos, nem sentimento indiferente. Quando digo que sou corin-tiana, percebo dois tipos de reações como resposta, ou elas ficam felizes e me cum-primentam ou falam muito mal do Corinthians e de-monstram decepção.

Acho isso muito inte-ressante, aliás acho incrí-vel mesmo! Afinal, tudo nessa vida tem que ser perturbador, não há es-paço para meio termo, nem meio sentimentos, ou você é ou não é! E o Corinthians consegue despertar isso, apesar de ser muito fanática pelo Corinthians, confesso que sou apreciadora do bom futebol. Gosto daquele fute-bol bem jogado, com lances incríveis, jogadas geniais! E isso faz com que eu admire jogadores de outros times sim, mas isso não me faz menos corintiana, isso me faz uma pessoa melhor! Com a mente muito mais politizada e humana.

Não entendo esse fana-tismo do futebol que chega ao nível de pancadarias, violência e morte! Acredito na convivência pacífica en-tre todos os torcedores, cla-ro que sempre vai ter uma tirada de sarro aqui, uma provocação dali, mas tudo no limite saudável de uma disputa. Falo isso com co-nhecimento de causa, pois venho de uma família de-mocrática, de pai são-pauli-no e mãe palmeirense, e so-mos todos fanáticos, a con-vivência é tranquila, e como isso é possível? Simples, en-tre nós, há respeito!

E acho que essa deveria ser a palavra de ordem den-tro dos estádios, sem a ne-cessidade de um policia-mento, sei que é utópico de-mais, mas na minha opinião é o ideal.

Estamos à véspera da de-cisão da Libertadores, e pre-ciso dizer que há dias não durmo, só pensando nesse jogo, ansiosíssima!

E faz umas 3 semanas te-nho falado na rádio Bandei-rantes de Araçatuba, dando o meu depoimento de corin-tiana no Japão! Graças ao Marco Serelepe, que abriu--me essa oportunidade den-tro do seu programa diário

na rádio. É uma experiência nova e que estou me adap-tando ainda, mas com muita vontade de mostrar ao povo do Brasil, como é um pouco da vida dos brasileiros que vivem aqui no Japão.

E por conta desse horário na rádio, entrei em contato com a Gaviões da Fiel no Japão, para saber mais sobre a torcida aqui, e falar deles na rádio. Para a minha sur-presa, fui muito bem rece-bida pela família corintiana, e hoje posso dizer que me sinto parte integrante dessa torcida envolvente.

A maior parte dos inte-grantes, trabalham em fá-brica, com longa carga ho-rária, e mesmo assim priori-zam o Corinthians! Nesses dias de jogos pela Liberta-dores o grupo tem se reunido em um restaurante brasi-leiro na província de Ai-chi na cidade de Toyokawa, e confesso que o clima é de arrepiar qualquer corintiano. As bandeiras colocadas em todos os lugares, a tv ligada, a bateria tocando e todos gri-tando sem parar. Alguém tem alguma dúvida do amor de torcedor? Sou suspeita para falar, pois o Corinthians é minha vida, desde criança quando brincava sempre co-locava nos bonecos o nome de Sócrates, um ídolo para mim.

E muitas pessoas me per-guntam o motivo de eu torcer pelo timão, e eu respondo: Você sabe o significado das palavras lutar, batalhar, en-frentar, orgulho, respeito com a torcida, garra, força, humildade?? Isso se traduz no Corinthians...

Sei que muitos não concordam, respeito isso, mas também peço que res-peite esse meu amor corin-tiano, respeitem a minha forma de torcer por esse time, e que mesmo morando do outro lado do mundo nunca deixei de ser corin-tiana! E independente de ser campeão ou não, nunca vou deixar de torcer por esse time, pois títulos é consequ-ência de um trabalho, mas a consequência de um amor de torcedor é ver seu time em campo, não importa o campeonato, não importa o resultado, a vontade em ver o time jogar é tanta que só dele estar em campo já basta para aflorar o sentimento co-rintiano!

*Erika Tamu-ra nasceu em Araçatuba (SP) e há 14 anos reside no Japão, onde trabalha com desenvol-

vimento de criação. E-mail: [email protected]

Cerca de 5 mil voluntá-rios, 46 kenjinkais, pú-blico estimado em 180

mil visitantes e despesa que gira em torno de R$ 1,5 mi-lhão. Quando o assunto é Fes-tival do Japão, os números são sempre exagerados. E este ano, em sua 15ª edição, não será diferente. Realizado pelo Kenren (Federação das Asso-ciações de Províncias do Ja-pão no Brasil), o evento, que será realizado nos dias 13, 14 e 15 deste mês, no Centro de Exposições Imigrantes (zona Sul de São Paulo), é conside-rado o maior acontecimento da cultura japonesa da Améri-ca Latina.

O segredo para manter um evento deste porte por 15 anos ininterruptos? “Depende de uma série de fatores”, conta o presidente da Comissão Organizadora, Nelson Mae-da. Passa, segundo ele, pela conjugação de fatores como a união dos kenjinkais e volun-tários e a integração entre to-dos os membros da diretoria e organizadores, que se dedi-cam “de corpo e alma”.

Não fosse assim, a realiza-ção do Festival do Japão seria inviável. As dificuldades são enormes. Este ano, em parti-cular, o evento sofreu a con-corrência da Rio+20, a Confe-rência das Nações Unidas so-bre Desenvolvimento Susten-tável, “que acabou tirando um pouquinho os patrocinado-res”. Entenda-se por “pouqui-nho” instituições financeiras como Santander, Itaú e Banco do Brasil.

“De bancos, ficou o Bra-desco, mas entrou a Mitsu-bishi e as grandes empre-sas como a Yamaha, Toyota e Honda permaneceram”, asse-gura Maeda, que atribui ainda as dificuldades à crise na Euro-pa, Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. “Queira ou não, as empresas acabam puxando o freio”, ex-plica, acrescentando que, “por outro lado, contamos com emendas parlamentares dos deputados federais Junji Abe e Keiko Ota e dos deputados estaduais Hélio Nishimoto e Jooji Hato, além dos vereado-res Ushitaro Kamia, Aurélio Nomura e Victor Kobayashi”.

MMA – Nada que abale a imagem do Festival. Além das atrações tradicionais como as apresentações de grupos de dança e cantores nacionais como Karen Ito, Joe Hirata e a pequena Melissa Kuniyo-shi, a programação do palco principal terá ainda os convi-dados internacionais Tsubasa, Mariko Nakahira e o grupo Dr Soul. Sem contar o concurso Miss Nikkey, que vai eleger

a mais bela nikkei do Bra-sil, a final brasileira do WCS (World Cosplay Summit) e, como novidade, o espetáculo de Kyogen (teatro cômico e tradicional japonês), atração internacional trazida pela Fun-dação Japão.

Nelson Maeda aposta tam-bém nas demonstrações de robôs no estande do Consu-lado Geral do Japão em São Paulo e na febre do momento, os combates de MMA (Mixed Martial Arts, que em portu-guês significa Artes Marciais Mistas). No Festival do Ja-pão, a pancadaria vai ficar restrita aos jogos eletrônicos. No Pavilhão Cultural será montado um octógono com 16 tevês onde os jogadores pode-rão participar de um combate ao mesmo tempo.

Na praça de alimentação, o carro-chefe do Festival do Ja-pão, das 47 províncias, 46 es-tarão representadas. A única ausência será a de Ehime, que cancelou sua participação.

Meio ambiente – Segundo Maeda, a segurança também receberá uma atenção espe-cial. “Toda a área vai estar mais bem monitorada, com vigilância reforçada. A segu-rança será feita por policiais

uniformizados e à paisana”, re-vela Maeda, antecipando que, logo na entrada do Centro de Exposições Imigrantes haverá uma sala de monitoramento, uma novidade para este ano.

“Em qualquer evento com uma grande circulação de pessoas o risco de acontecer ocorrências é maior. Nos-sa preocupação é justamente no sentido de oferecer como-didade e segurança”, explica ele, afirmando que em 2012 o tema será “Sustentabilida-de e o Futuro da Humani-dade”. Desta forma, o Kenren mantém o espírito inicial que norteou a criação do Festival, ou seja, a divulgação da cul-tura e das tradições japonesas e o apoio às entidades assis-tenciais, mantendo o caráter de evento sem fins lucrativos.

Maeda lembra que, em 2011, com o tema “Alimenta-ção e Longevidade”, o Festival do Japão recebeu as certifica-ções Carbono, Mercúrio, Ca-dmio e Óleo, que garantiram o correto encaminhamento do resíduo orgânico e seco gerado pelo festival em seus três dias de realização. Foi a primeira vez que um evento realizado no Brasil recebeu quatro cer-tificações.

Todo o óleo de cozinha

usado na preparação dos ali-mentos durante o evento foi transformado em biodie-sel e para neutralizar a emis-são de gases de efeito estufa liberados durante a realização do Festival foram plantadas 2 mil árvores.

“Hoje, o mundo todo está sofrendo graves conseqüên-cias provocadas pela interfe-rência do homem. A preocupa-ção não só nas empresas como em todas as partes do globo é como não prejudicar a natureza e esperamos que, desta forma, também o Festival do Japão possa estar contribuindo para uma maior conscientização do nosso papel no planeta”, afirma Maeda.

15º FESTIVAL DO JAPÃOQuando: Dias 13, 14 e 15 De julho. sexta, Das 12 às 21 horas; sábaDo, Das 10 às 21 hora e Do-mingo, Das 10 às 18 horas

onde: Centro De exposições imi-grantes 15º Festival Do japão (roDovia Dos imigrantes, km 1,5, são paulo)Ônibus gratuito no metrÔ jaba-quara, Das 8 às 22 horas

Ingressos – r$ 8 (anteCipaDos) e r$ 10 (no Dia). entraDa gra-tuita para Crianças até 8 anos e iDosos aCima De 65 anos

sIte: www.FestivalDojapao.Com

O apresentador Kendi com as vencedoras de 2011: Concurso Miss Nikkey é destaque na programação

WCS é uma das atraçoes Nelson Maeda destaca preocupação com o meio ambiente

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, assinou, no último dia 2, a liberação de emendas parla-mentares para a realização de dois importantes even-tos nikkeis marcados para este mês. As festas são o 16º Festival das Cerejeiras Bunkyos – Sakura Matsuri e o 25º Kyodo Matsuri, da AOKB e CCOB.

Os recursos são prove-nientes de emendas indicadas, em conjunto, pelos deputa-dos estaduais Hélio Nishi-moto (PSDB) e Jooji Hato (PMDB), e pelo deputado fe-deral Walter Ihoshi (PSD). Na assinatura de liberação dos recursos, o deputado Ni-

COMUNIdAdE 2

Estado libera recursos para 16º Sakura Matsuri e 25º Kyodo Matsuri

shimoto foi representado pelo assessor chefe de gabi-nete, Hamilton Freitas, en-quanto o deputado Ihoshi foi representado pelo assessor

chefe de gabinete, Marcelo Hideshima.

Para o deputado Hélio Ni-shimoto, eventos como estes expressam grande importân-

cia para a comunidade ni-po-brasileira. “Estas festas propagam a rica cultura japo-nesa”, afirmou.

O deputado Jooji Hato destacou a relevância da par-ceria entre os deputados. “Este trabalho em conjunto possibilita a conquista de mais recursos para as entida-des nikkeis”, disse ele.

O outro integrante da par-ceria, deputado federal Wal-ter Ihoshi, também se disse satisfeito com a liberação dos recursos para a realiza-ção dos dois eventos nikkeis. “As entidades que promovem estes eventos merecem nosso apoio irrestrito”, ressaltou.

“Além de apreciar a florada das cerejeiras, quere-

mos oferecer aos nossos vi-sitantes outras atrações, pro-porcionando um final de se-mana muito agradável, cheio de novidades”, ressalta o pre-sidente do Bunkyo (Socie-dade Brasileira de Cultura Ja-ponesa e de Assistência So-cial), Kihatiro Kita.

25º Kyodo Matsuri – A As-sociação Okinawa Kenjin do Brasil – AOKB –, e o Cen-tro Cultural Okinawa do Bra-sil – CCOB –, realizarão o 25º Kyodo Matsuri, no dia 29 de julho, no Centro Cul-tural Okinawa do Brasil, em Diadema (SP).

Na parte da manhã, o evento terá a apresentação dos taikôs. Haverá também,

a apresentação do grupo de sanshin. O Kyodo Matsuri tem como objetivo transmi-tir e manter vivas importantes tradições da terra natal Oki-nawa às novas gerações de netos e bisnetos.

À tarde, a festa terá o tra-dicional Concurso Miss Ryu-so, no qual será escolhida a mais bela nikkei com o tradi-cional Bingata de Okinawa. Este ano, terá a participação de até 30 candidatas.

No espaço alimentação haverá barracas de Okinawa sobá, hijá (sopa de cabrito), ashitebiti, Iriti, satá andagui, nantu, moti, manju, yakis-soba, cachorro quente, pastel, entre outras opções de comi-das.

DivULgAçÃO

Emendas foram indicadas por Hato, Nishimoto e ihoshi

Page 4: Jornal Nippak - 05/07 a 12/07

4 São Paulo, 05 a 11 de julho de 2012JORNAL NIPPAK

BAIRRO ORIENTAL

34º Tanabata Matsuri espera mais de 130 mil visitantes

ARqUivO/ALDO SHigUti

Foi editada em 4 de abril de 2012, a Lei 12.607/2012, de autoria do Senador Mar-cello Crivella, que altera dis-positivo do Código Civil, dando nova redação ao § 1° do seu art. 1331:

“Art. 1331.§ 1º As partes suscetíveis de utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas, com as respec-tivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas livre-mente por seus proprietá-rios, exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao con-domínio, salvo autorização expressa na convenção de condomínio” (grifos nossos).

O objetivo principal da nova lei é oferecer mais se-gurança aos prédios residen-ciais ou comerciais, e para tanto, acrescentou à reda-ção original o texto grifado acima, proibindo a venda e aluguel de vagas para abrigo de veículos nos condomí nios a estranhos, salvo auto rização expressa na convenção con-dominial.

Quanto aquelas vagas que possuem matrícula di-versa da unidade principal no respectivo Cartório de Registro Imobiliário, não te-nho a menor dúvida, de que não podem ser submetidas ao regime da novel legisla-ção, por atentar contra o prin-cípio constitucional de di-reito de propriedade. (Art. 5º, XXII da Constituição Fede-ral). Ademais, dispõe o Códi-go Civil à respeito:

“Art. 1228. O proprietário tem a faculdade de usar, go-zar e dispor da coisa, e o di-reito de reavê-la do poder de quem que injustamente a possua ou a detenha”.

Posto isto, concluímos que a vaga de garagem, com registro próprio, indepen-dente da unidade, é autônoma e sobre ela o proprietário tem os mesmos direitos que tem sobre a unidade principal. E é, exatamente, sobre tais argumentos que os nossos tribunais têm decidido que as vagas autônomas são pas-síveis de penhora, indepen-dente da unidade principal.

No mesmo sentido, porta--se o Fisco Estadual quando do recolhimento do ITCMD onde fica isento do paga-mento do referido imposto quando há um único bem imó-vel a inventariar e de valor inferior a 2.500 UFESPs. Não reconhece a isenção, mesmo que o valor da unidade prin-cipal mais o da vaga de veí-culo seja inferior a 2.500 UFESPs, entendendo que havendo matrícula diversa, a vaga de garagem constitui um imóvel autônomo e a uni-dade principal outro imóvel, desmerecendo dessa forma, o benefício da isenção.

Enfim, para onerar o imó-vel a vaga de veículo é con-siderada independente, mas, para o proprietário fazer uso dela há restrições. São dois pesos e duas medidas!

Para nós, a restrição só é possível quando da aquisição pelo novo proprietário da uni-dade condominial cuja con-venção seja expressa nesse sentido.

Os condomínios comer-cias com garagem indepen-dente e os edifícios garagens ficam fora da aplicação da lei em comento, excetuando--se, porem, os prédios onde

Proibida venda e aluguel de vagas para veículos em condomínios

o registro imobiliário da sala, andar, loja, entre outros, incluir a vaga e há na conven-ção expressa proibição.

Como se vê, e isto está na própria lei, existe a possibi-lidade de tudo ser resolvido pela convenção de condo-mínio, isto é, a alienação e a locação ficam dependendo de autorização estipulada na con-venção. Ora, se há essa possi-bilidade não há necessidade de edição de nova lei. Exis-tem mecanismos próprios na própria lei de regência.

O Estado, na edição de leis deve observar direi-tos do cidadão, mormente a liberdade de contratar. Se há convenção entre os condôminos proibindo ou não a alienação ou locação da vaga, é essa disposição que deverá prevalecer. Se os condomínios quiserem mo-dificá-la, podem fazê-lo me-diante a vontade expressa de dois terços dos condôminos.

A nova lei vem benefi-ciar aqueles condomínios em que a convenção nada dispõe e, por motivos vários, não conseguem se organizar para obtenção da aprovação dos 2/3 dos condôminos. Nesses casos, no meu entender, fica valendo o que está na conven-ção. Se não há autorização expressa a proibição é válida. Se há autorização e se quer modificá-la que o façam me-diante a concordância dos 2/3 dos condôminos. A con-venção condominial faz lei entre as partes e não pode lei casuística ignorá-la sob pena de gerar insegurança nos contratos privados.

Por derradeiro, as vendas já efetuadas são válidas e a locação em curso deve permanecer até final con-trato, pois, a nova lei há que respeitar o ato jurídico perfeito.

Finalmente, e esse fato é o mais grave, é o que diz res-peito a segurança do con-domínio. É certo que mui-tas pessoas circulando pelo condomínio podem gerar insegurança, mas, terceiros que adquirem ou locam vaga podem ser facilmente identificados na portaria como qualquer morador do condomínio. A administração do condomínio pode manter um cadastro dessas pessoas com todos os dados possíveis e, em se tratando de locação responsabilizar o condômino pelos dados pessoais de seu locatário.

O número de arrastões, de furtos e outros delitos ocasionados pelos proprie-tários ou locadores de vaga é mínimo em comparação com os relacionados com empregados e prestadores de serviços do condomínio. O problema da segurança vai depender muito mais de cuidados da administração e dos próprios condôminos na contratação de seus fun-cionários e prestadores de serviços. Sem falar que a se-gurança diminui à medida que aumenta a impunidade dos criminosos. A omissão do Estado, neste particular, é revoltante. Ficamos à mercê da bandidagem.

A solução do problema da segurança, inclusive dos condomínios, depende mais da atuação do Estado no combate à criminalidade do que na intervenção nas rela-ções de direito privado. O Es-tado tem o dever de assegurar a segurança dos cidadãos e não estabelecer medidas esdrúxulas que não levam a qualquer solução pratica a não ser abarrotar, ainda mais, as prateleiras de nossos tribunais.

Felicia Ayako HaradaAdvogada em São Paulo

Integrante do Harada Advogados [email protected]

O embaixador do Japão no Brasil, Akira Miwa, disse que pretende continuar se empenhando na parceria tra-dicional entre Brasil e Japão. A afirmação foi feita no úl-timo dia 26, na Câmara dos Deputados, durante a aber-tura oficial da Semana Cultu-ral do Japão. Idealizado pelo deputado federal Luiz Nishi-mori (PSDB-PR), presidente do Grupo Parlamentar Brasil--Japão, em homenagem aos 104 anos da imigração japo-nesa, a sessão solene reuniu cerca de 200 pessoas.

Nishimori presidiu a sessão solene na qual os de-putados Hidekazu Takayama, Keiko Ota (PSB-SP) e Junji Abe (PSD-SP) participaram da entrega de menção hon-rosa a nikkeis que auxiliam na promoção e divulgação da cultura japonesa no Brasil.

No total, foram dez home-nageados, entre eles, o em-baixador Miwa, que elogiou o trabalho dos parlamentares, em especial ao deputado Luiz Nishimori pela organização da sessão e disse estar muito agradecido pela homenagem.

Também foram homena-

geados o ministro do Supremo Tribunal de Justiça, Massa-mi Uyeda; os diretores de em-presas de comunicação Raul Takaki, presidente da Edi-tora Jornalística União Nikkei – que edita os jornais Nikkey Shimbun (em japonês) e Jornal Nippak (em português) e Edu-ardo Mizumoto; e presiden-tes e colaboradores de associa-ções e entidades nikkeis, como Takumi Shimada; Mitsutoshi Akimoto; Hatiro Shimomoto; Hideo Iwasaki; Toyohiro Shi-mura; e Yoshio Okamura.

Massami Uyeda destacou

a honra de receber a home-nagem, além de agradecer ao Brasil pelo acolhimento aos imigrantes japoneses e res-saltou o trabalho e dedicação “que nossos antecedentes dei-xaram”. Os homenageados Takumi Shimada e Akimoto Mitsutoshi também agradece-ram a menção honrosa e mos-traram-se muito contentes pelo reconhecimento.

Exposições – Durante a se-mana foram realizadas expo-sições no Hall da Taquigra-fia da Câmara dos Deputa-

dos. Foram expostos quadros da tradicional estampa ukiyo--ê e painéis sobre a reconstru-ção e aspectos culturais da re-gião de Tohoku após o Grande Terremoto do Leste do Japão, além de ikebanas, os tradicio-nais arranjos florais japoneses.

“O evento foi uma justa ho-menagem a algumas pessoas que fazem a diferença na nossa sociedade e, ao mesmo tempo, integram, difundem e mantêm a cultura nipo-brasileira. Os homenageados são represen-tantes de milhares de pessoas que, com pequenos atos do dia a dia, contribuem por uma causa maior, uma causa de to-dos”, afirma Nishimori.

RELAÇÕES BILATERAIS

Embaixador Akira Miwa quer continuar se empenhando para fortalecer as relações entre os dois países

DivULgAçÃO

O embaixador Miwa enfatizou que pretende continuar se empenhando na parceria tradicional entre Brasil e Japão

Como acontece sem-pre nesta época do ano, as ruas e a Praça

da Liberdade, em São Pau-lo, são decoradas comdeze-nas de enfeites de Tanabata pendurados em 100 bambus de aproximadamente 13 me-tros de altura, com três en-feites de papéis coloridos com longas caudas em cada bambu. Estarão à disposição do público os “tanzakus” – papeletas para escreverem os seus pedidos e pendurarem nos ramos dos bambus cha-mados “sassadake”. É a ho-menagem do Bairro Oriental ao sentimento de amor e cari-nho entre a princesa Orihime e seu amado, Kengyu.

A lenda japonesa mais uma vez servirá de mote para a 34ª edição do São Paulo Sen-dai Tanabata Matsuri – Fes-tival das Estrelas, que acon-tece neste fim de semana (7 e 8), no Bairro da Liberdade. O evento, uma realização da As-sociação Cultural e Assisten-cial da Liberdade (Acal) em conjunto com a Associação Miyagui Kenjinkai do Bra-sil, espera receber um público estimado em cerca de 130 mil visitantes nos dois dias de pro-gramação.

De acordo com os organi-zadores, o objetivo é divulgar a cultura oriental e levar en-tretenimento e lazer gratuitos à população de São Paulo. A programação de palco terá apresentação de danças fol-clóricas orientais com par-ticipação de mais de mil

dançarinas voluntárias de várias associações, apresen-tação do grupo de taikô Re-quios Gueino Doukoukai – que está comemorando 10 anos de fundação –, shows musicais, karaokê e atrações dos jovens, além de oficinas de origami kirigami shodô,

sumi-ê (pintura japonesa) e concursos de enfeites, dese-nhos e poesias como haicai, tanka e haiku.

VIP – O presidente da Acal, Hirofumi Ikesaki, lembra que, durante os dois dias, a tradicional Feira de Artesa-nato da Liberdade abrirá ao público normalmente. Se-gundo ele, este ano a Comis-são Organizadora estudou uma alternativa para diminuir os gastos com o evento.

“Uma das possibilidades foi substituirmos os bambus por outros mais econômicos, mas por enquanto permena-ce tudo como está”, disse Ike-saki, revelando que uma das novidades desta edição talvez passe despercebida do pú-blico. “O palco ganhará uma Sala Vip para receber as au-toridades,”, disse Ikesaki, que convida “toda a popula-ção paulistana para prestigiar a festa”.

(Aldo Shiguti)

34º TANABATA MATSURI – FESTIVAL DAS ESTRELASQuando: Dias 7 e 8 De julho (sábaDo e Domingo), a partir Das 10 horas

onde: praça Da liberDaDe

tel: 11/3208-5090

07 DE JULHO (SÁBADO)

14H: Abertura Oficial (Viaduto Cidade de Osaka – próximo ao torii)14H15: Cerimônia Xintoís-ta (Templo Xintoísta Nam-bei Jingu/Mestre Superior Kazuo Osaka) 14H45: Taiko (Tangue Se-tsuko Taiko kai)15H03: Yosakoi Soran (Mimbu & Shinsei / Acal)15H09: Discursos das Auto-ridades15H39: Nanchu Soran (Mimbu & Shinsei / Acal)15H48: Shiawase Ondo e Yagura Ondo (Hanayagui Kinryu Kai)15H59: Tanabata Ondo e Hanabi Ondo (Acal/Shinsei)16H10: Taiko (Requios Gueinu Doukoukai)16H31: Yosakoi Soran

(Ishin Yosakoi Soran Group)16H21: Kawati Otokobushi e Matsuri Dance (Grupo Shin-sei/Acal)16H30: Shows variados (Rádio e TV Nikkey/Paulo Miyagui e Mieko Senaha)19H: Encerramento

08 DE JULHO (DOMINGO)

11H: Música (Banda No-whall)12H: Dança (Vaooos Sambar)12H30: Aikawa Ondo (Acal)12H40: Ozashiki Odori (Acal)13H: Taikô (Junia Kai Inter-lagos)13H15: Yosakoi soran (Junia Kai Interlagos)13H30: Nikon Dance (Junia kai Interlagos)14H: Suzume Odori (Shinsei/

Acal)14H10: Nonnoko Soran (Shinsei/Acal)14H30: Ballet Japonês Mo-derno (AcallCia de Dança Lilly Mutai)14H45: Dança de Salão Zouk (Lamba Zouk)15H15: Kenko Taiso (Acal)15H30: Taikô (Junia Kai In-terlagos)15H45: Yosakoi Soran (Ju-nia Kai Interlagos)16H: Nikon Dance (Junia Kai Interlagos)16H10: Banda Pop (Mimi-song) 17H15: Música (Banda Pop Soul)18H: Kotô (Miwatai)18H30: Shako Hachi (Miwatai)19H: Encerramento

*Programação sujeita a alteração

PROGRAMAÇÃO

Diversas atrações fazem parte da programação durante os dois dias de programação do Festival

Page 5: Jornal Nippak - 05/07 a 12/07

5 São Paulo, 05 a 11 de julho de 2012JORNAL NIPPAK

CIdAdES/SÃO ROQUE

16º Sakura Matsuri espera duplicar número de visitantes

DivULgAçÃO

No dia 14 de junho, Te-tsuya Nakayama, 88 anos, monge que mora em Lucélia, 120 km de Marília, visitou Sete Barras após 77 anos. Ele veio ao Brasil com a família em 1931, quando tinha ape-nas 6 anos para o Bairro Rio Quilombo de Sete Barras. Após viver 5 anos neste local a família Nakayama mudou- se para Londrina e depois para Lucélia. Atualmente, ele trabalha nos Templos Budista Nishi Honganji de Lucélia e Pacaembu.

No Bairro Rio Quilombo viviam mais de 200 famílias japonesas no auge, década de 1940. Naquela época tinham escolas, fábricas de chá, tele-fones, luz e eram realizados até campeonato de sumo, cor-rida de cavalos. Atualmen-te, neste bairro não mora ne-nhuma família japonesa.

Nakayama leu no Jornal Nikkey Shimbun a notícia so-bre a construção da nova sede do Bunkyo de Sete Barras em

comemoração ao Centenário da Colonização de Iguape, Registro e Sete Barras e resol-veu visitar a terra onde viveu na sua infância. Ao ver o tra-balho quase terminado, para-benizou as pessoas que estão se dedicando a esta constru-ção. Estava imaginando que ainda estivesse levantando as paredes, fiquei admirado, pois o prédio está na fase de acabamento”, disse.

No mês de março deste ano, Toshio Yamao, presidente da UPK (União Paulista de Kara-okê), visitou Sete Barras, onde seu avô, Minoru Takagaki, tra-balhou na instalação de telefo-nes na época do KKKK. Tora-ju Endo, presidente do Bunkyo de Sete Barras, que trabalha in-cansavelmente para a constru-ção da sede do Bunkyo, ficou contente e agradecido com a presença dessas pessoas, que também contribuíram para esta construção na ocasião da vi-sita.

(Kuniei Kaneko)

VALE dO RIBEIRA

Tetsuya Nakayama visita Sete Barras após 77 anos

ARqUivO PESSOAL

Nakayama (esquerda) posa ao lado de Endo no interior da nova sede do Bunkyo de Sete Barras

De 6 a 8 de julho (de sexta a domingo), a comunidade nikkei de Ribeirão Preto (SP) realizará um dos mais tradi-cionais eventos da cultura ja-ponesa, o Festival Tanabata, que está na sua 19ª edição e busca promover a integração entre a comunidade japone-sa local e a população de Ri-beirão Preto e região. Este ano o festival tem novidades na programação e um palco voltado para o público jovem com o espaço Senen Kai que significa espaço jovem.

Este ano o festival acon-tecerá no morro do São Bento, Teatro Municipal e na Praça Alto do São Bento, local onde será montado um palco voltado para os jo-vens. “Percebemos a neces-sidade de adequação depois de conhecermos outras festas com o mesmo formato e, com isso, vamos trazer para Ri-beirão Preto o formato Japan Pop”, explica Teruo Abe, pre-sidente da Comissão Organi-

zadora do Tanabata.“Nós, realizadores do

Festival, não poderíamos ignorar essa importante cul-tura Pop japonesa, que cada dia se fortalece, é praticada e seguida no mundo todo e que agora vem só somar e enriquecer ainda mais o Ta-nabata de Ribeirão Preto”, completa Teruo.

O evento reúne mais de 30 atrações durante os 3 dias

de festa. Sempre prestigiado por um grande número de pessoas. No ano passado cerca de 60 mil visitantes vivenciaram a cultura japo-nesa através da culinária, ar-tesanatos, danças, músicas, artes marciais, exposições e exibição de documentários e filmes japoneses.

Além do espaço jovem, o 19º Festival Tanabata terá ofi-cinas de furoshiki, kirigami,

culinária japonesa, mangá, pipamodelismo, origami, bonsai, gastronomia, concur-so de cosplay, artes marciais, torneio de card games, taiko, dança japonesa e muito mais. O evento é aberto ao público, com entrada gratuita e a aber-tura no dia 6, sexta-feira, será às 19h. No sábado e no do-mingo, o Festival acontece das 11 às 23h.

Culinária – Destaque tam-bém para a culinária japone-sa. A praça de alimentação terá 20 barracas com diver-sas opções. Entidades como a Associação Cultural Japone-sa e a Associação Nipo-Bra-sileira, ambas de Ribeirão Preto, preparam todo ano os pratos mais tradicionais e co-nhecidos entre os brasileiros: yakisoba e o sukiyaki.

Mais informações podem ser encontradas no Portal Ofi-cial da Prefeitura de Ribei-rão Preto: www.ribeiraopre-to.sp.gov.br

Este ano, Festival traz programacao para o publico jovem

DivULgAçÃO

CIdAdES/RIBEIRÃO PRETO

Festival Tanabata traz novidades em sua 19ª edição

O Centro Esportivo Ko-kushikan Daigaku, no município de São Ro-

que (SP), recebe neste fim de semana (7 e 8), o 16º Sakura Matsuri – Festival das Cere-jeiras Bunkyos. Coordenado pelo Bunkyo (Sociedade Bra-sileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social) com participação da Associação Cultural e Esportiva de Var-gem Grande Paulista, Asso-ciação Cultural de Mairinque, Centro Cultural de Ibiúna e Associação Mallet Golf Ko-kushikan, o evento é uma rea-lização do Instituto Brasil-Ja-pão de Integração Cultural e Social em parceria com a Pre-feitura da Estância Turística de São Roque.

O Festival, que faz parte do calendário turístico do município de São Roque, es-pera duplicar o número de vi-sitantes em 2012. “A expec-tativa é receber um público estimado em cerca de 25 mil visitantes nos dois dias de programação”, conta o secre-tário administrativo do Bun-kyo, Eduardo Goo Nakashi-ma. Para isso, os organizado-res “capricharam” nas atra-ções.

A começar pela porta-ria, que foi ampliada. As vias que dão acesso ao ginásio também foram alargadas e o próprio estacionamento teve sua capacidade aumentada de 1500 para 3000 veículos. Também foram realizadas obras de terraplanagem com o objetivo de dar maior visi-bilidade à construção do gi-násio. As obras fazem parte da pré-implantação do pro-jeto de construção do Centro de Cultura Nipo-Brasileira Kokushikan, uma das priori-dades da atual administração do Bunkyo.

“Casou a necessidade que o Sakura Matsuri tinha de crescer com a implantação do projeto. São obras que servi-rão tanto para o Festival como para o futuro”, explica Naka-shima, acrescentando que a busca de patrocinadores para o projeto também será sentida no evento.

Parceiros – “Nesta edição, se-rão montadas tendas para abri-gar estandes institucionais, como o da Prefeitura de São Roque, que este ano passa a ser nossa parceira, e uma área para a exposição de produtos de eventuais patrocinadores do futuro Centro de Cultura Nipo-Brasileira Kokushikan”,

explica o secretário.Com isso, que sai ganhando

é o público, que terá mais es-paço e atrações para usufruir. A área de alimentação, por exemplo, terá o “reforço” de uma segunda praça. Além dos pratos preparados pelos Departamentos das entidades nipo-brasileiras locais (Var-gem Grande, Mairinque, Ibiú-na, Mallet Golf, Cotia Seinen, Kendô Kokushikan, Adesc Vargem Grande e Caucaia), será dedicado um espaço para a Prefeitura de São Roque e restaurantes da região.

“A ideia é integrar as vá-rias culturas”, diz Nakashima, lembrando que os bazaristas também tiveram suas insta-lações ampliadas bem como um espaço para os produtos agrícolas da região, incluindo venda de mudas de cerejeira, de verduras e flores. Já a parte interna do ginásio abrigará di-versas exposições, oficinas e workshops como ikebana, origami e soroban, entre ou-tras atividades. “As crian-ças também terão um espaço

exclusivo”, explica.

Novidades – Quem preferir, pode participar do Shasei-kai, que acontecerá apenas no domingo. Trata-se de um evento em que os interes-sados, pintores ou não, sob as orientações de um artista plástico, saem para pintar a natureza. No final do dia é organizada uma reunião para avaliar e conversar sobre as atividades realizadas. O Sha-seikai será coordenado pela Comissão de Artes Plásticas do Bunkyo, com a orienta-ção do artista plástico Keni-chi Kaneko. É necessário le-var material de pintura.

Este ano, outra novidade é o Concurso Amador de Fo-tografia, aberto a todos os in-teressados, que deverão se inscrever no local. Para par-ticipar, basta estar presente. Para efeito do regulamento, conta Nakashima, só serão aceitas fotos tiradas no lo-cal e que tenham o sakurá como inspiração que, ape-sar de todas as atrações, con-

tinua sendo a “essência da festa”. “O local conta com cerca de 600 pés de cerejei-ras espalhados pelo local”, diz Nakashima, destacando que na cerimônia de abertura será descerrada uma placa marcando início das obras.

“A repercussão que tere-mos no Sakura Matsuri será muito importante para que possamos dar continuidade ao projeto”, avisa Nakashi-ma, acrescentando que o pú-blico ainda terá à sua dispo-sição dois trenzinhos que es-tarão rodando o espaço da Festa em curtos intervalos.

Haverá ainda ônibus com destino ao Centro Esportivo Kokushikan Daigaku partin-do do Bunkyo. As reservas devem ser feitas com antece-dência (veja serviço)

(Aldo Shiguti)

16º SAKURA MATSURI - FESTIVAL DAS CEREJEIRAS BUNKYOSdata/Hora: Dias 7 e 8 De julho, Das 10h às 17h

local: Centro esportivo ko-kushikan Daigaku

roDovia bunjiro nakao (sp 250), km 48 – estraDa para ibi-úna – bairro Do Carmo – são roque – spcontrIbuIção: r$ 15,00 por veíCulo (ConCorra ao sorteio De uma tv)ÔnIbus partIndo da lIberdade: venDas anteCipaDas De passa-gens na seCretaria Do bunkyo (rua são joaquim, 381 – liber-DaDe – são paulo – sp)contrIbuIção ÔnIbus: r$ 25,00 (iDa e volta no mesmo Ônibus)Informações: (11) 3208-1755 / www.bunkyo.org.br

16º Sakura Matsuri espera receber um público de mais de 25 mil visitantes no sábado e domingo

Crianças também terão um espaço exclusivo no Kokushikan

O Coopercotia Atlético Clube promove neste sábado (7), das 17 às 23 horas, em sua sede, a tradicional festa Noite de Julho, que este ano chega a sua 34ª edição.

Como já é de praxe, a praça de alimentação é o grande destaque, com uma grande quantidade de barracas, que servem desde os clássicos da festa junina como can-jica, tapioca, quentão, vinho quente, pamonha e milho verde, até os pratos típicos da culinária japonesa: udon, guioza, oniguiri, sushi, sa-shimi, oshirukô, yakissoba, takoyaki e outros. Portanto, variedade é o que não falta nesse grande evento, conside-rado o maior da coletividade nipo-brasileira.

Para alegrar as crianças de todas as idades, o clube dispõe de saudosos brinque-dos, como pescaria, argola, tomba-lata, canaleta, dardo, etc.

Na programação, shows alunos do Colégio Kosmos de Cotia, Carlos Miyamoto, Elaine Hara, Ricardo Nakase, Kiko e Giully, Freedom Sty-le e Phoenix, Yuzo Akaho-ri, e Banda Shukari, Ryukyu

Koku Matsuri Daiko (Tai-kô Okinawa), Karatê Ken-touryukai, Grupo Sailor Star, Nayra e Maike, Grupo de Tai-kô Tamashii.

No final da Noite, haverá a tradicional e espetacular queima de fogos de artifí-cio.

Os convites poderão ser adquiridos antecipadamente a R$ 18,00 ou a R$ 23,00 no dia, na portaria do clube.

Os portadores do convite participarão de um sorteio com valiosos prêmios como 1º Prêmio: Tablet Apple ipad 2; 2º Prêmio: TV LCD 22”; 3º Prêmio: Câmera digital Sony; 4º Prêmio: Navegador GPS; 5º Prêmio: Forno de microondas 22l.

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Page 6: Jornal Nippak - 05/07 a 12/07

6 São Paulo, 05 a 11 de julho de 2012JORNAL NIPPAK

COLUNA DO JORGE NAGAO

Explicando o EXEXtimada EXmeralda,

Expero, com EXta carta, EXplicar porque o seu irmão EXpedito virou o meu EX. No início, eu tratava o Expedito como Sua EXcelência porque para mim ele era, embora EXigente, EXperiente, EX-pontâneo e EXpetacular.

Expedito era EXpirituo-so nos jantares. Pedia EX-cargot, um EXcocês para ele e um EXpumante EXpecial pra nós. Às vezes comíamos EXcondidinho com EXkol e um EXteihager pra EX-quentar o clima. Eu era EX-tremamente feliz e sabia porque ele era um EXcudei-ro, um EXposo EXtável, um cara EXbelto, EXportivo e EXpada, enfim, um EXpé-cime em EXtinção. Um dia, EXtranhamente, ele disse que pediram pra ele fazer hora-EXtra no EXcritório.

Nas noites seguintes, ele chegava cada vez mais tarde. Achei EXquisito.

Ele está dando umas EXcapadas, pensei. EX-perei uma hora depois do EXpediente dele e fui ao bar em frente à sua EXpresa. E flagrei-o com uma loira.

Calma! A loira era uma cerveja. E o boteco era uma EXpelunca. Visivelmente EXbriagado, revelou que fora demitido, EXcantea-do pela crise. Comecei a decifrar essa EXfinge, o EXpedito, quando esse seu lado EXponja EXcancarou de vez. Em casa, o EXga-nado EXcedia na comida e bebia o dia todo. Levei-o aos AA mas ele só queria BB. E assim, em pouco tempo, ele virou um EXtranho rumos aos EXtertores.

Eis a sucessão de EX do

seu mano.Ele foi de EXguio a

EXférico; de EXtupendo a EXtúpido; de EXcorreito a Ex-correto; de EXtiloso a EXtrupício; de EXcelso aos EXcessos; de EXcol a EX-cória; de EXcolado a EX-culachado; de EXcanhoado a EXcamoso; de EXpanto-so a EXpantalho; de EXecu-tivo a EXecutado; de EXpe-cial a EXpaçoso; de Extirpe a Extirpado, de EXequível a EX-incrível, de EXpevita-do a EXpezinhado; de EX-cantador a EXpancador, de EXtremamente risonho a EXterminador de sonhos. EXpedito EXtragou até a sua imagem de EXímio motorista. A prova é o EXta-do de seu EXcort todo EX-calavrado e EXbagaçado. EXposta a EXsa EXpansão

de EXtripulias também fui ficando uma EXposa EX: EXtressada, EXfranga-lhada, EXtenuada e o EX-cambau. As EXcolhas eram: EXcafeder-se ou EXpiar meus pecados com EXte EXcorpião. EXtop! EXtou fora, EXmeralda. À EXtaca Zero volto. Mas na EXtrada da EXistência, tenho agora EXperança e boas EXpec-tativas. EXpero que você, EX-cunhada e o EXpedito EXcapem dessa EXcrenca. EXcuse-me qualquer coisa. Fui!

EXter EXtrassburgo EX-teves, EX-EXpedito, EX-in-feliz.

*Jorge Nagao é colunista do site Primeiro pro-grama (www.primeiroprogra-ma.com.br). E--mail: [email protected]

PERFIL

Yoshiko Misawa é uma das pioneiras na Medicina da USP

LUCi JUDiCE yiziMA

Em tempos que a mu-lher era concebida para prendas doméstica, ca-

sar e constituir uma família, a japonesa Yoshiko Asanuma Misawa, deu um salto à fren-te do seu tempo, e projetou primeiro a sua carreira profis-sional. Nascida na cidade de Numazu, cidade da provín-cia de Shizuoka – Japão, che-gou ao Brasil em 1927, aos cinco anos de idade foi morar em Araçatuba na Fazenda 47 (não soube informar o nome completo da fazenda). Uma mulher de poucas palavras e muita ação, a doutora Yoshi-ko superou muitos obstácu-los, com sabedoria orien-tal se formou na Escola Normal quando ainda mora-va em Araçatuba. Veio para a capital paulista para rea-lizar o sonho de ser médica, prestou vestibular e formou--se na Faculdade de Medici-na da Universidade de São Paulo (USP), sendo uma das nikkeis pioneiras em medi-cina da universidade. Casou--se e tiveram dois filhos, um é medico e o outro engenheiro. Também escreveu e lançou o livro “Histórias de uma vida”.

A doutora Yoshiko relata sobre sua educação e a sua estada na capital foi de muito sacrifício, procurou emprego até como doméstica. “É ca-racterístico da cultura japo-nesa e a exigência extrema na educação dos filhos. Com meus os pais não foi dife-rente, tinha que estudar muito enquanto meus colegas bra-sileiros brincavam. Por isso sou uma pessoa disciplinada e metódica”, explica. “Meu pai e minha mãe vieram para o Bra-

sil com nove filhos, a convite do meu tio que já estava em uma Fazenda 47, em Araçatu-ba. Quando vim para a capital estudar medicina minha mãe apoiou, meu pai ficou preo-cupado, pois era uma época muito crítica para os estrangei-ros, principalmente para os ja-poneses com a situação Shindo Renmei”, comenta. “Quando cheguei a capital paulista não havia emprego para estran-geiro, então fui para a Avenida Paulista, lá havia uma vaga de empregada doméstica, a se-nhora que me entrevistou disse que não poderia me empregar, pois era uma moça de fino trato”, recorda.

“No início da minha carreira profissional, lembro--me de situações constran-gedoras, a mais crítica foi a de um casal, onde o marido

queria que eu fizesse aborto na esposa e apontou uma arma. O desespero do cida-dão era tanto, tive muita sa-bedoria e presença de espíri-to para convencê-lo a abaixar a arma e desistir da ideia fixa do aborto”, revela. “Por ser ginecologista, muitas mulhe-res me consultavam, pediam conselhos e sempre falei so-bre a importância da mu-lher profissional, almejando e batalhando como eu, para serem independentes. Como as mulheres estão abraçando a carreira profissional devem continuar no seu objetivo, conciliando com a vida fa-miliar, a educação dos filhos, mas mantendo-se produtiva e independente, sem perder a referência já que Deus fez a mulher para ser o baluarte da família”, conclui doutora

Yoshiko.

Rotina – A aposentada, ape-sar de 90 anos idade cumpre e mantém uma rotina dinâ-mica, dentro das suas limi-tações, é claro. Acorda cedo, sai da Mooca onde mora e vai para a Liberdade de me-trô para a Mahikari três ve-zes por semana. Por mais de meio século dedicou sua vida à medicina, trabalhou em grandes hospitais como Hos-pital das Clínicas, seu grande berço de aprendizado, Perola Byton, e teve atividades em seu consultório particular. No final da década de 1980 foi à primeira mulher a ingressar no Distrito 4420 do Rotary Club de São Paulo – Ipiran-ga onde participa de ativida-des até hoje.

(Luci Júdice Yizima)

yoshiko Asanuma Misawa, aos 90 anos, cumpre uma rotina dinâmica de dar inveja a muitos jovens

O Enkyo (Beneficência Nipo-Brasileira de São Pau-lo) inaugurou seu novo cen-tro de informática, na manhã de quarta-feira (27/6). Para montar o novo espaço, a en-tidade recebeu auxílio do de-putado estadual Hélio Nishi-moto (PSDB), por meio de emenda parlamentar.

“Sinto-me honrado em poder auxiliar o sério traba-lho realizado pela Enkyo”, ressalta Nishimoto. “Estas crianças e adolescentes que passam pela entidade terão

INCLUSÃO dIGITAL

Enkyo inaugura novo centro com auxílio de Nishimoto

acesso ao mundo da informá-tica, que passou a ser algo ne-cessário nos dias de hoje”.

O novo centro de informá-tica está instalado no Centro de Ação Social Enkyo – Uni-dade Amami. Desde sua fun-dação, em 27 de setembro de 2003, a mais nova unidade do Enkyo oferece proteção so-cial a crianças e adolescentes de 6 a 15 anos incompletos, em situação de risco e vulne-rabilidade social, moradores da Vila Carrão e matriculados em escolas da região.

Nishimoto conhece novo centro de informática do Enkyo

DivULgAçÃO

O município de Toyoha-shi, no Japão, quer ampliar a parceria com o Paraná na área da educação, iniciada em 2008, e estender a coo-peração para outras áreas, como ciência e tecnolo-gia e turismo O assunto foi tratado pelo prefeito da ci-dade, Sahara Koichi, em reu-nião na vice-governadoria no último dia 29. Koichi foi recebido pelo assessor espe-cial Paulo Schmidt, que re-presentou o vice-governador Flávio Arns.

Toyohashi possui uma das maiores comunidades de brasileiros do Japão – os chamados dekasseguis – e tem 680 alunos brasilei-

PARANÁ

Estado do Paraná vai ampliar cooperação com Toyohashi nas áreas de turismo, ciência e tecnologia

ros matriculados em suas escolas. Com o objetivo de apoiar o aprendizado desses estudantes, mantém inter-

câmbio com o Paraná na área educacional.

“Nosso principal desafio hoje é ensinar a língua e a cultura japonesa a esses alu-nos e também encaminhá-los ao mercado de trabalho e ao ensino superior, visto que as famílias brasileiras têm prolongado sua estadia no Japão”, disse Koichi.

Outro aspecto abordado foi o retorno de brasileiros devido à crise econômica que atingiu o Japão após o tsunami de 2011. “Muitas famílias voltaram ao Brasil com filhos que perderam sua língua pátria”, disse o secre-tário de educação de Toyoha-shi, Kato Masatoshi.

Além de ampliar a par-ceria com o Paraná no apoio aos dekasseguis que estão em Toyohashi e às famí-lias que retornaram ao Bra-sil, com ações pedagógicas e professores capacitados, os representantes do município manifestaram interesse em ampliar a cooperação para outras áreas. “Queremos re-

afirmar nosso interesse na cooperação com o Paraná, ampliando nossas relações para as áreas de ciência e tecnologia, além de parcerias econômicas”, disse Koichi.

“Estamos empenhados para que essa relação de ami-zade prospere, com bons re-sultados tanto para o Brasil como para o Japão”, disse Schmidt.

Universidades – A expansão da parceria com o Paraná para o ensino superior foi destacada pela comitiva ja-ponesa. Toyohashi possui a única universidade do mundo com laboratórios próprios para produção de circuitos impressos, a Universidade de Tecnologia de Toyohashi. “Queremos estender o inter-câmbio para o ensino supe-rior, promovendo a ida alu-nos das universidades pa-ranaenses para os cursos de doutorado que a universidade oferece”, disse Koichi.

A proposta foi aceita de imediato pelo governo. “Va-mos envolver a secretaria de Ciência e Tecnologia nesse processo e identificar as uni-versidades que têm interesse nessa iniciativa”, disse Sch-midt.

Durante o encontro, tam-bém foram discutidas parce-rias na área do turismo e in-dústria. Participaram da reu-nião o diretor-presidente da Paraná Turismo, Marcos Vi-nícius Meyer, o deputado fe-deral Luiz Nishimori e o pre-sidente da Associação Brasi-leira de Toyohashi, Alcides Tanaka.

DivULgAçÃO

Luiz Nishimori (D) recepcionou a comitiva japonesa na governadoria

PRECISA-SEPastelaria admite Moça ou Rapaz

Nikkei para região do ABC.

Falar com Eduardo:

9221-5172

Page 7: Jornal Nippak - 05/07 a 12/07

São Paulo, 05 a 11 de julho de 2012 7JORNAL NIPPAK

CULTURA

HAICAI BRASILEIRO

O Jornal Nippak publica aqui os haicais enviados pe-los leitores. Haicai é um tipo de poema que se originou no Japão. Seu maior expoente é Matsuo Bashô (1644-

1694). O haicai caracteriza-se por descrever, de forma breve

e objetiva, aspectos da natureza (inclusive a humana) ligados à passagem das estações. Hoje, no mundo inteiro, pessoas de todas as idades e formações escrevem haicais em suas línguas, atestando a universalidade dessa forma de expressão.

Temas de agosto (postar até 10 de julho)Dia curto – Capim-gordura – Cachecol

Temas de setembro (postar até 10 de agosto)Ipê – Marimbondo – Mar de primavera

Envie seus haicais (no má-ximo três de cada tema su-gerido) digitados ou em letra legível, com nome (mesmo quando preferir o uso de pseudônimo), endereço e RG.

Cada pessoa pode partici-par com apenas uma iden-tidade.

A seleção dos trabalhos é feita pelos haicaístas Ed-son Kenji Iura e Fran-cisco Handa.

Envie suas cartas para:Haicai BrasileiroA/C Jornal NippakRua da Glória, 332 CEP 01510-000 São Paulo-SP

E-mail: [email protected]. [email protected]

Colheita de cana –Na navalha do facãoo brilho do solAlvaro PosseltCuritiba, PR

Ao lado da valaCoberto de flores brancas...Um pé de camélia.Benedita AzevedoMagé, RJ

Sob a lua friaTenho como companheirosSilêncio e vinhoCarlos ViegasBrasília, DF

Colheita da cana –A moça de olhos tristesAfia a foiceCelso PestanaRio de Janeiro, RJ

Quem nota a ferrugem?A camélia orna a gradepara festa de gala.Danita CotrimSão Paulo, SP

Ainda se desprendeO odor das caméliasDo vaso vazioElisa CamposSão Paulo, SP

Ainda escuto o rangerdos velhos carros de bois...Colheita de cana.Guin Ga EdenNiterói, RJ

Esperam no jardimA presença das borboletas–Belas camélias.Hilda M. V. LacerdaMaceió, AL

Guardadas em livroas pétalas da camélia –Lembrança do amigo.Iraí VerdanMagé, RJ

Sob a lua friaUm cão dorme ao relentoJunto ao sem-teto.Irene M. FukeSão Paulo, SP

No centro da mesaEnvolta em celofaneCamélia brilhante!Izumi FujikiSão Paulo, SP

Do galho aos cabelos,presente de namorado –Camélia rosada.Madô MartinsSantos, SP

nas escadasaltas folhas de paineirasespreita a lua friaMarcos AmorimSão Paulo, SP

Nuvem de fuligemencobre a cidadezinha –Colheita da canaMonica MartinezGranja Viana, SP

Essa lua friaagora bem mais distante –Ah, meus trinta anos!Neide Rocha PortugalBandeirantes, PR

colheita de cana –bóia-fria apavoradocom a nova máquina.Silvio Gargano Jr.Batatais, SP

Camélias em flor –Parecem dar boas-vindasPlantadas na entrada.YoneSão Paulo, SP

Brilha a lua fria,Estilhaçada sobre o lagoDo Ibirapuera.Zekan FernandesSão Paulo, SP

Camélia – Lua fria – Colheita de canaTEMAS DE JULHO

Marimbondo (tema de setembro)Ninhos de marimbondos, de cor cinzenta, são muito vistas pendurados nos beirais das casas. Sua consistência é de papel, pois são feitos de fibras misturadas com saliva, ao contrário das colmeias das abelhas, construídas

com cera. Convém esclare-cer que marimbondo, pala-vra de origem africana, é o mesmo inseto que se chama vespa em Portugal ou wasp nos EUA. Enquanto as abelhas alimentam-se ex-clusivamente de néctar e mel, os marimbondos, pelo

menos em sua fase larval, são carnívoros. Por isso são úteis ao homem, pois pre-dam insetos que são pragas da lavoura. Não obstante, são agressivos, sendo me-lhor guardar distância de-les. A expressão “mexer em ninho de marimbondo”

serve para qualificar com-portamentos perigosos, isto é, brincar com o perigo.

Toalhas em punho, grande algazarra na sala–Pega o marimbondo! (Lourdes Fátima Basílio)

eDson kenji iura

Em visita à Secretaria Mu-nicipal de Educação (SME), no dia 13 de junho, o côn-sul geral do Japão em Curiti-ba Noboru Yamaguchi doou 181 exemplares da “Mini enciclopédia do Japão” às bi-bliotecas municipais de Curi-tiba. Na ocasião o cônsul foi recebido pela secretária de Educação Liliane Casagrande Sabbag e pela gerente de Bi-bliotecas e de Faróis do Saber Margareth Fuchs.

Yamaguchi destacou a re-lação de amizade entre o Ja-pão e o Brasil e fez uma breve explanação sobre a motivação da publicação. Manifestou o desejo de que os alunos da rede municipal, cidadãos curitibanos de ama-nhã, possam com ela aumen-tar os conhecimentos sobre o Japão, para que a relação entre os dois países possa se intensificar cada vez mais.

A secretária Liliane agra-deceu pelo inesperado pre-sente do Governo Japonês e disse que a Mini enciclopédia

CURITIBA

Consulado do Japão em Curitiba doa “Mini enciclopédia do Japão” às bibliotecas municipais

será de grande valia para os alunos da rede e também a to-dos da comunidade curitibana que queiram conhecer melhor sobre o Japão.

Por fim houve a apresen-tação, pela gerente de biblio-tecas, do sistema de pesquisa de acervo “on line“ da Rede de Bibliotecas. Este sis-tema, disponível na página

da SME na internet, permite pesquisar se uma determi-nada obra faz parte ou não do acervo da rede e em qual uni-dade ela está disponível para consulta ou empréstimo. Ela será de extrema utilidade para auxiliar a comunidade a ter fácil acesso à obra ora doada.

As mini enciclopédias se-

rão distribuídos para cada um dos Faróis do Saber e das bi-bliotecas escolares que com-põem a rede de Rede de Bi-bliotecas Escolares do muni-cípio de Curitiba.

Fonte – Mini enciclopédia do Japão: o “Projeto de Pro-moção do Intercâmbio Cul-tural Brasil – Japão, Publica-ção da Mini enciclopédia do Japão” nasceu em 2008, ano do centenário da imigração japonesa no Brasil. A obra foi elaborada para oferecer às crianças mais conhecimentos sobre o Japão.

O projeto teve apoio do Ministério dos Negócios Es-trangeiros, da Fundação Ja-pão em colaboração à Fe-deração de Negócios do Ja-pão (Keidanren). Ricamen-te ilustrada, sua linguagem foi adequada para os alunos do ensino fundamental para servir de fonte de pesquisa sobre a história, geografia, cultura, costumes e tradições do Japão.

DivULgAçÃO

Cônsul fez uma breve explanação sobre a motivação da publicação

[email protected]

Por momentos, ouviu-se na cidade, dos lavradores vindos dos cafezais, de que o Grande Império do Oriente vencera a guerra. De fato, mais uma vez os deuses triunfaram a favor do povo. Divulgaram uma foto em que os inimigos te-riam assinado o termo de rendição a bordo do USS Missouri. Não havia dúvi-das. Cópias de uma publica-ção corriam entre eles.

Alguns se mostraram exaltados, como Takashi M, tido como grande patriota, que desfilou pelos cami-nhos vicinais com uma ves-timenta exótica de guerreiro feudal: faixa esticada na fronte. Os amigos pediram que parasse de se expor. Não obedeceu, seus âni-mos exaltaram mais. Deixa-ram a vontade, pois estaria delirando?

Não era um caso a se le-var a sério. Havia no en-tanto, pelos armazéns de abastecimento, feiras-livres, mercado municipal, bares espalhados pelo centro, pró-ximos da pequeno ponto dos ônibus intermunicipais um falatório geral a respeito dos patriotas, que enalteciam a figura do Imperador e acreditavam na vitória na guerra do Pacífico.

Por outro lado, um ou-tro partido se formara, que acreditavam aqueles, era de pessoas mal intencionadas, que afirmavam na derrota fulminante. Nada mais ha-via do que uma pátria des-mantelada e que precisava ser reconstruída. Falavam que o país submetera-se ao comando de um enviado do presidente Harry Truman, o general Douglas MacArthur. Nada mais infame, achavam os patriotas. Ao que, estes passaram a insultar os su-postos “traidores”, ao ponto de muitos deles mudarem-se para regiões menos expostos a manifestações deste tipo. Houve o caso da família Ha-nada, que veio para a região de Campinas, muito mais calmo em comparação com o interior. Não era em todo o estado que tais fatos foram levados ao ponto extremo.

Se alguma família se co-locava a favor dos “cora-ções sujos”, nome que se dava aos “traidores”, seria igualmente hostilizada. Por isso, muitos resolveram se calar. Esta aparente neutrali-dade também era visto com suspeita.

Existia no entanto jor-nalistas que defendiam o esclarecimento dos fatos. Nada muito interessante para os patriotas. Muitos foram até os locais das desavenças para mostrar a realidade. A situação se tornou crítica quando apareceram pessoas oferecendo terras a preços módicos nos locais conquis-tados. Terras que poderiam ser compradas nas pradarias da Manchúria, por exem-plo, como também em ou-tras regiões de colonização recente.

Um discurso que ani-mava os sonhos daqueles que desejavam enriquecer--se, que se tornara real uma vez que terras não faltavam no oriente.

Foi assim que chegaram os corretores, com malas abarrotadas de mapas e plantas. Não havia necessi-

dade de explicações. Quase sempre a venda era reali-zada. Havia um perfil para o comprador: chefes de fa-mília, que iludidos vendiam seus bens.

- Não faça isso, pai – tentou convencer, Akira, o primogênito da família K.

Tarde demais, sem a anuência dos filhos e da es-posa, negociou a preço baixo o pequeno sítio. Entregou todo o dinheiro para o corretor. Nada mais sobrou, além da mala velha com roupas. Os filhos recusaram acompanhá-lo.

Não foi este um caso isolado. Outros bastante se-melhante. De uma hora para outra, novos corretores apa-reciam, dizendo ter vindo de São Paulo. Vestiam-se de maneira elegante, um paletó sobre uma camisa branca e calças de linho, algo impres-sionante para quem acostu-mara-se a roupas simples do trabalho. Um chapéu de boa qualidade. Os sapatos tam-bém eram bons.

Faltou pouco para que Nobuyuki vendesse sua propriedade. Algo aconte-cera para que o negócio não vingasse. Sem dinheiro, de-clinou da oferta que lhe fazia o corretor. Uma fa-zenda num lugarejo pró-ximo a Luzon, nas Filipinas. No último momento, ainda o corretor chegou a apelar:

- Apenas dê uma entrada, assim garantirá esta com-pra. - Não aconteceu para a frustração dele, e também do corretor.

Além destes corretores, havia também, para re-forçar o clima deste am-biente, os vendedores de ienes. Realizavam o câm-bio, trocando a moeda ja-ponesa por valores nacio-nais. Assim poderiam car-regar consigo dinheiro que tinham poupado assim que chegassem ao destino. Não apenas aqueles que ti-nham comprado terras nas colônias dos países conquis-tados, como os que nada ti-nham, senão o pouco que arrecadaram vendendo seus pertences, foram ao Porto de Santos na espera de um navio que pudesse levá-los novamente ao oriente.

Por algum tempo, muitos destes, habitando pensões, esperaram pela chegada do navio. Toda esperança estava na vinda dos marinheiros convidando-os a tomar seus assentos. Foi uma espera em vão. Nenhum navio aportou. Desiludidos, nada mais ti-nham a fazer do que admitir o fim do sonho. Nada mais tinham. Alguns tinham menos do que quando che-garam, mas isso não seria motivo para desistência. Re-tornaram a São Paulo, ou-tros foram para o interior, pois trabalho não faltava. Havia muitas terras para se-rem desbravadas, não ape-nas em São Paulo, também no vizinho Paraná.

O fim de um sonho não significava admitir uma derrota. Apenas uma bata-lha perdida, uma entre ou-tras, talvez esta a mais ár-dua, sem que pudesse abalar de vez com o sonho maior dos imigrantes. Sempre há um começo, ainda que a dor fosse quase insuportável. Insuportável seria mais do isso: não ter com que sonhar.

As terras de ninguém

Page 8: Jornal Nippak - 05/07 a 12/07

8 São Paulo, 05 a 11 de julho de 2012JORNAL NIPPAK

A jovem Bianca Iris Saito, de 20 anos, foi eleita no dia 24, em

Inuyama (província de Ai-chi), a Miss Nikkey 2012. Há apenas um ano no Japão, a brasileira mora na provín-cia de Shimane, região oeste do arquipélago, onde trabalha em fábrica.

A família é de Blumenau (SC), local onde a irmã foi eleita Miss Oriente. Agora, Bianca sonha com uma pos-sível carreira de modelo. “Estou aberta a propostas de trabalho”, disse.

Já o título de Mister Nik-key deste ano ficou com Rene Kanashiro Kian, de 17 anos. Ele mora na província de Ka-

COMUNIdAdE BRASILEIRA NO JAPÃO

BELEZA

APOIO:

Roberto Maxwell tem, por enquanto, duas exposições marcadas no Brasil

Obra que faz parte da mostra de fotografia

Artista organiza mostra sobre os sobreviventes do tsunami

“Consegui me adaptar muito bem ao Japão, de um modo até que eu posso dizer que não era adaptado ao Rio”

“Sou um ser bem diver-sificado”, brinca Roberto Maxwell. Aos 37 anos,

este carioca radicado no Ja-pão, é formado em geografia, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, e cinema, pela Estácio de Sá, também na capital fluminense. Foi professor durante dez anos e, há 20, faz vídeos, filmes e fo-tografia.

“Me considero um artista visual”, resume. Mas o tra-balho dele não para por aí. Roberto também atua como repórter e redator, em mí-dias voltadas para o público brasileiro, e foi produtor dos correspondentes da Rede Globo e da Rede Record, em Tóquio. Ele ainda produziu diversos programas de TV sobre o Japão para o Brasil, e tem fôlego para integrar o time de apresentadores da Rádio Japão, da NHK, e tra-balhar como tradutor.

Hoje, Roberto pensa em morar definitivamente no Ja-pão, porém, antes de desem-barcar no Aeroporto Interna-cional de Narita, em 2005, ele nem imaginava viver na terra do sol nascente. “Aqui (o Japão) é o meu lar. Sei que muitos japoneses e mesmo estrangeiros não entendem como um estrangeiro possa se sentir em casa em ou-tro país. Mas, não me apega

a ideia de que o fato de ter nascido no Brasil me faça adaptável somente ao Bra-sil”, diz sem titubear. Para Roberto, a sociedade japone-sa tem problemas sim, como qualquer outra, porém, são problemas com os quais ele diz sofrer menos para lidar.

Daí, a vontade de fazer algo pelo país que o acolheu. “Eu me sinto na obrigação – positiva, claro – de contribuir para que a sociedade japone-sa seja melhor no futuro”.

Cansado do Rio de Ja-neiro, o artista visual queria, a princípio, viver em outro país, não necessariamente, no lado oposto do planeta. A generosa bolsa do governo japonês e a cultura exótica pesaram na escolha que lhe fez tão bem.

Com o programa de in-tercâmbio chamado Treina-mento de Professores, Ro-berto teve a oportunidade de conhecer o sistema educacio-nal nipônico e de se envol-ver com a comunidade bra-sileira na província de Shi-zuoka. “Fiz de tudo, dei aulas em escolas brasileiras, traba-lho voluntário em escolas ja-ponesas e eventos. Tudo para me aproximar dos japoneses, dos outros estrangeiros, com-partilhar minha experiência brasileira e aprender sobre as experiências dos demais”,

conta ele, que vive em Tó-quio.

Depois de sete anos, Ro-berto fez o trajeto de volta, pela primeira vez. Desembar-cou no Brasil, no finalzinho de junho, com muitos planos e pouco tempo. “Quero com-partilhar esse material que eu produzi no Japão. Acho que os brasileiros gostam muito do Japão, mas não conhe-cem nem a ponta do iceberg”, afirma. Em São Paulo, ele fará uma exposição de vídeos e fotos da tragédia de 11 de março, na segunda quinzena de agosto (local e data ainda não foram confirmados). Ou-tras duas mostras estão em negociação, uma no Recife (PE), e outra em Porto Alegre (RS). “E estou aguardando novos convites”, avisa, em-polgado.

Por outro lado, tam-bém faz parte dos planos redescobrir o próprio país, vi-sitar lugares por onde nunca esteve, e mostrar o resultado aos japoneses. “Quero que eles saibam que o Brasil é mais que samba, bunda, festa e alegria superficial.”

Outro olhar sobre a tragédia

“Kome” é uma das mostras de vídeos e fotos que Roberto Maxwell fará no Brasil. Depois de ficar quase um ano cobrindo assuntos re-

lacionados à tragédia de 11 de março, o artista visual conta ter percebido que havia um ponto negligenciado pela mí-dia: a formação de novas co-munidades. “As vítimas que sobreviveram passaram a viver em abrigos temporários e tiveram que reconstruir as relações entre si. Então, eu achei que tinha que falar disso porque, um ano depois, a imagem das pessoas estava parada na onda gigante”, ex-plica.

Roberto não tem dúvida de que o terremoto seguido de tsunami, que devastou o litoral nordeste do Japão, é difícil de esquecer. Porém, para ele, é importante lem-brar também que as vidas das pessoas seguiram em fren-te. “Não tenho o objetivo de mostrar o quanto somos fortes e conseguimos ven-cer as dificuldades”. Foram escolhidas três histórias de pessoas que tiveram papéis distintos em torno da tragé-dia: um ex-pescador japonês que tem parentes no Brasil, um japonês que abriu a sua casa para receber os desabri-gados, e um artista brasileiro que pintou algumas moradias provisórias para levar cor e alegria aos realojados. “Nos três casos, é gente maravi-lhosa, que se doou e continua se doando. Mas, é apenas um ponto-de-vista. Não tenho in-teresse em generalizações.”

Bianca Iris é eleitaa Miss Nikkey 2012

nagawa, onde toca percussão num grupo de música clás-sica. O jovem também es-pera que o título possa abrir as portas para a carreira de modelo.

Para esta edição do Miss Nikkey, a 11ª consecutiva re-alizada pela promoter Danie-la Nishikawa, foram mais de 100 candidatos em todas as categorias: infantil mascu-lino e feminino (0 a 2 anos, 3 a 5 anos, 6 a 9 anos e 10 a 13 anos), Plus Size e As Mais Belas Mães (até 20 anos, 20 a 30 anos, 30 a 40 anos e acima de 50 anos), além da premiação principal para a Miss Nikkey e o Mister Nik-key 2012.

A ganhadora deste ano,Bianca iris Saito

Foto: Divulgação

Confira os ganhadoresdeste ano: Miss Nikkey: Bianca Iris Saito1ª Princesa: Juliana Siguimoto2ª Princesa: Camila Akemi KumagaiMiss Simpatia: Alessandra Hikari YasakiMiss Fotogenia: Naomi Araya e Melhor Torcida Organizada Mister Nikkey 2012: Renee Kian Miss Internet: Sayumy Sumikawa Oliveira As Mais Belas Mães 2012:- Aparecida Shiraiwa (acima de 40 anos)- Vônett Faryniuk (31 a 40 anos)- Larissa Sato Yamamoto (23 a 30 anos)- Crislaine Nagata (até 22 anos) Miss Plus Size 2012: Raiuka Bichara Miss Nikkey Teen (10 a 13 anos)Miss Nikkey Teen: Melissa Aiya Takeguchi1ª Princesa: Namie Nicole Inagaki2ª Princesa: Victoria Naomi Assay Nogueira Miss Nikkey Infantil- Ana Maria Osti Salgado (até 2 anos de idade)- Lunna Yumi Rigarte Tanaka (de 2 a 5 anos)- Isabella Sayuri Ikeda (de 6 a 9 anos) Miss Nikkey Infantil, masculino:- Luan Onozato Matsumura (até 2 anos de idade)- Alessandro Cardenas Salgado (de 2 a 5 anos)- Cauã Corrêa (de 6 a 9 anos)- Santiago Alejandro Ajiro (10 a 13 anos)

MEg yAMAgUtE

ROBERtO MAxWELL/KOME/DivULgAçÃO

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São Paulo, 05 a 11 de julho de 2012 9JORNAL NIPPAK

NIPPAK PESCARoberto Shirata

Texto: Mauro yoshiaki Novalo

Revisão: Aldo ShigutiPublicidade

[email protected] tel. (11) 3208-3977

Domingão lembra pescaria, que no inverno associa à truta... Então, que tal uma pescaria no Recanto da Truta???

ARqUivO PESSOAL

CURTAS

Confeccionada em tecido im-permeabilizado, com tela para ventilação em malha 100% poliamida na cor branca po-sicionada na parte superior da frente e das costas, abaixo das palas e parte inferior das cava-mangas, formadas por duas partes superiores, bolsos frontais na altura da cintura com zíper e vista sobreposta, capuz com viseira de plás-tico cristal transparente com botões tendo a possibilidade de ser removido. Tamanhos: P/M/G/GG. Cores: Consultar Disponibilidade.Procure nas melhores casas do ramo! In-formações www.mtkbrasil.com.br

Aproveitando o inverno, e para pescarias das tilápias - espécie aclimatada ao frio –boa hora para experimentar esta isca da Moro Deconto.

Informações no site www.iscasartificiais.com.br ou fone (41) 3244 5353email: [email protected]

Capa de Chuva com Manga e Forro MTK

Relembrando sempre que para melhores re-sultados é preciso

focar no peixe alvo e, a par-tir daí elaborar a tralha a ser utilizada, claro sem esquecer que podemos capturar outras espécies.

Inverno sempre se traduz em frio e tempo seco na capi-tal paulistana, mas o verani-co que se apresentou durante 4 dias seguidos animou-nos a aproveitar o domingo e, de quebra passar o dia em um ambiente agradável e cercado por elementos da natureza.

Focado o peixe alvo - as trutas - reservamos na tralha equipamentos também para catfishes, tilápias, carpas e algum eventual redondo que não se intimidasse pelo frio. Já certos de que este último seria improvável devido ao local, ter os seus lagos abas-tecidos por nascentes de água cristalina emuiyo fria, den-tro da propriedade. Em dias de verão, é comum seus fre-quentadores irem atrás das cachoeiras que também po-dem ser visitadas, e curtir um banho de água pura da serra.

Para quem está na zona norte de São Paulo, é ir pela Av. Água Fria, Av Cantarei-ra, Av Senador Jose Ermírio de Morais, e depois tocar pela estrada que corta a serra em meio a vegetação nativa, pai-sagem bucólica e para apre-ciar. Alertamos que é pre-ciso estar com o carro em ordem, pois a subida da ser-ra é “braba”. Após cruzar a barreira policial que divide São Paulo e Mairiporã, na bifurcação entrar a direita para Estrada Juqueri-Mirim (que continua depois com o nome de Estrada da Roseira) e seguir em acompanhando as placas indicativas para o Condomínio da Suíça. Neste mesmo tempo já verá a si-nalização para o pesqueiro Recanto da Truta. Atenção para os bikers e motociclistas que costumam praticar trilha na região.

Composto por 3 lagos, sendo um exclusivamente destinado a pesca da truta (lembrando que por serem extremamente sensíveis e delicadas) neste, é proibido devolver esta espécie depois de capturada. Nos outros é praticado a pesca esportiva (pesque e solte). Inclusive a intenção do Nil (proprie-tário muitas vezes presente no atendimento) é deixar as trutas disponíveis o ano todo, e isto teoricamente só seria possível com a temperatura-dágua abaixo dos 14º - nossa torcida para que isto possa ser implementado.

Chegamos perto das 11h então foi montar a tralha e uma ligeira inspeção ao redor para verificar a ação efetiva das espécies pretendidas. A seguir pausa para o almoço, bom momento paraidealizar as iscas a serem utilizadas.

Falando desta espécie, dependendo do momento se tornam ariscas, portanto é preciso utilizar de iscas que trabalhem mais a meia água ou próximo do fundo, mas o normal é atacarem na superfí-cie com muita agressividade.

Com a intenção de testar uma tenkara experimental (protótipo de vara de mão direcionado a grandes redon-dos de material em fibra de vidro) e que serviu para esta empreitada pela sensibilidade da ação da ponta, além desta montamos um conjunto de fly4 e outro de molinete (atrás das carpas do lago maior que

vira e mexe rebojavam atrás da ração flutuante lançada).

Para chamar a truta para superfície usamos a ração utilizada para sua alimen-tação do dia a dia (que é muito menor que a para ou-tras espécies) e como iscas, as utilizadas normalmente na modalidade fly (imitações de formigas, mosquitos e larvas de preferência lastreadas para trabalhar abaixo da superfí-cie).

A tenkara com as iscas ci-tadas se mostraram eficazes para o momento, resultando em capturas destes valentes que apesar do tamanho, além de pular brigam muito antes de se entregarem.

Um fator determinante a considerar é o seu preço por kg então é bom estimar a quantidade de capturas, no nosso caso era garantir a janta do domingão. Outras

imitações foram utilizadas e no final as trutas resolveram em alvoroço bater na ração utilizada para atrai-las a su-perfície, então foi a hora de voltar a ração artificial (no menor tamanho possível).

Atingido o limite de capturas suficiente, hora de partir atrás das outras espécies mas, mesmo subindo atrás da ração flutuante lançada, as carpas não bateram na isca e, o relógio batendo perto das 16h, era hora de fechar a conta e voltar para casa.

Vale uma visita, seja para apenas passear ou almoçar, ou então passar o dia pes-cando num ambiente cercado de mata nativa, com bons peixes para garantir a di-versão.Ótimo para levar a molecada aproveitando as fé-rias escolares e, ficar a beira dágua convivendo com seus familiares e amigos.

Finalizando a pesca-ria, no jantar já em casa, o cardápio foi truta ao molho e quem precisar de dicas na sua preparação, é escrever para gsansã[email protected] para ter uma receita fácil, saborosa e rápida.

Ótimas pescarias!!!

Pesqueiro Recanto da Truta – Estrada da Roseira, altura no número 8600 – MairiporãInformações tel: (11)4485 5787 site: www.pesqueirorecanto-datruta.com.br

APOIO:

MTK Fishing Adventure Outdoorwww.mtkbrasil.com.br

Bem Boladowww.bemboladome.com.br

Produtos Petersenhttp://pescabrasil.net/boias.html

TenkaraBRwww.rodsbyjorge.com.br

Moro e Decontowww.iscasartificiais.com.br

Piscicultura Changwww.pisciculturachang.com.br

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10 São Paulo, 05 a 11 de julho de 2012JORNAL NIPPAK

KYOGEN

Companhia Shigeyama de Kyoto faz duas apresentações em SP

DivULgAçÃO

Apresentação

Dez anos já se passaram desde a abertura de um es-tabelecimento de lámen em São Paulo. Este macarrão japonês chamado - men- conquistou o coração e o paladar dos paulistanos que aprenderam a apreciá-la de forma tradicional, utili-zando o hashi [palitinhos] e a colher de sopa chinesa, aparentemente contribuindo para difundir a cultura do macarrão ensopado.

O “yakissoba” já é um nome conhecido e difun-dido, identificado como parte da culinária japone-sa e podendo ser facilmente apreciado tanto nos restau-rantes quanto nos lares bra-sileiros.

Já o lámen é um territó-rio ainda desconhecido para os brasileiros. A exigên-cia japonesa de qualidade no macarrão e na sopa é ex-tremamente rigorosa e dá à iguaria a reputação de “prato nacional”. A MN Própo-lis tem conduzido pesquisas desde 2009 de olho nesta co-mida saudável e cujo sabor natural é obtido sem o uso de temperos artificiais.

As empresas grandes di-ficilmente se aventurariam neste mercado, mas o avan-ço tecnológico possibili-tou reproduzir o sabor ja-ponês usando somente ingredientes nacionais.

Depois de firmar um acordo tecnológico com a empresa japonesa Try Inc., (presidente Sr. Fumiyuki Tadokoro, o qual é colega de estudo da filosofia Ina-mori), detentora da franquia “Misoya”, reconhecida por servir um dos melhores mis-sôlamen do Japão, e também com o “LamenKazu” (presi-dente Sr. Kazuhiro Takagi, o qual também é colega de estudo da filosofia Inamo-ri), empresa pioneira na in-trodução do modismo do la-men no Brasil, obtivemos a autorização governamen-tal, instalamos a fábrica e finalizamos o treinamento dos funcionários. Em julho de 2012 lançaremos no mer-cado a massa fresca de lá-men e o caldo concentrado para a sopa.

Com a ajuda do Departa-mento de Desenvolvimento da MN Própolis, gostaria de apresentar o lámen e a nos-sa empresa em quatro partes intitulada: “O que é lámen”, “A história do lámen”, “A

massa e a sopa do lámen”, “Como deve ser um lámen saboroso”, “O Mercado de lámen no Japão” e “A em-presa MN Própolis”.

Parte 1: A história do lámen

O macarrão é uma obra--prima derivada da fari-nha de trigo e a sua histó-ria nada mais é que o ca-minho trilhado por mui-tos anos durante os quais foi se agregando muitas sabedorias. Vou chamá-la de “a rota do macarrão”.

A história do trigo inicia desde á Mesopotâmia (atu-almente Irã) há 7 mil anos, quando o cultivo foi de-senvolvido e de onde se espalhou para o resto do mundo.

Dizem que, a partir do trigo, o pão se desenvol-veu na Europa enquanto o macarrão na Ásia, principal-mente na China. No Japão, o macarrão é citado em um documento que data da Era Kamakura (1185-1333).

A história do lámen ja-ponês começa em 1910, du-rante a Era Meiji, ano em que o restaurante “RaiRai Ken” abriu as portas em Asakusa, bairro de Tokyo. Esse res-taurante de comida chinesa incluiu em seu cardápio o “Shinasoba [macarrão chi-nês]”, que consistia de um macarrão fino e comprido, dentro de um caldo leve à base de shoyu (molho de soja). Esse prato que dizem ter dado origem ao lámen, era completado com fatias finas de châshû (lombinho de porco), fatias de naru-to (pasta curtida à base de peixe) e cebolinha picada.

O nome, no entanto, só surgiria mais tarde, em 1922, na cidade de Sapporo, pro-víncia de Hokkaido, depois que um restaurante simples de nome “Takeya” abriu as portas. Mais tarde, o estabe-lecimento mudou de escrita e passou a se chamar “Res-taurante Chinês Takeya”. Dizem que Tatsu, a esposa de Masaharu Ohkubo, o dono do estabelecimento, gostava muito das retruca-das que o funcionário chi-nês bradava da cozinha, “haoliao [está pronto]” e daí batizou o prato de “liao--men [men — macarrão — do liao]” e que na pronúncia japonesa se transformou em “ramen” ou “lamen”. (Continua na próxima edição)

Em busca da popularização da cultura

do lámen no Brasil*Norihito Matsuda (presidente da MN Própolis)

A Fundação Japão em São Paulo realiza duas apresentações de

teatro Kyogen, com atores ja-poneses integrantes da Com-panhia Shigeyama de Kyoto, no mês de julho, em São Pau-lo. Descrito como o protótipo do teatro moderno, o Kyogen é atuado unicamente por ho-mens, com ênfase no diálogo e preenchido por gestos ampliados, que facilitam a compreensão, além de figu-rinos tradicionais e vistosos. Dança e canto também fazem parte da encenação, que se mostra dinâmica e divertida.

Desde 2001, o Nogaku, que compreende o teatro Nô e Kyogen, entrou para a Lista do Patrimônio Cultu-ral Imaterial como uma obra--prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade instituído pela Unesco – Or-ganização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura.

A primeira apresentação acontece gratuitamente no dia 11 de julho de 2012 (quar-ta-feira), às 20h, no Teatro Gazeta. Os interessados de-vem retirar os ingressos na bilheteria do teatro, de terça a domingo, das 14h às 20h. A segunda ocorre no dia 15 de julho de 2012 (domingo), às 12h, no Palco Principal do 15º Festival do Japão.

Os artistas Hayao Tagaya e Hiromi Shimada (pai e filho, respectivamente) apresentam as peças “Kaminari” (Deus do Trovão) e “Neongyoku” (Cantando deitado) no Teatro Gazeta. No Festival do Ja-pão, eles encenam o clássico “Kaminari” novamente.

Atuações são em japonês, mas com explicação prévia em português e a recomenda-ção etária é livre. Hayao Ta-gaya é membro do The Noh-gaku Peformer’s Association, mestre de Kyogen no estilo Okura de teatro Nô e repre-sentante da Tagaya Kyogen Society. Hiromi Shimada estreou nos palcos em 1984, como shite – o ator principal, em Iroha (A-be-ce) e há dez anos, tornou-se discípulo do 13º Sengoro Shigeyama.

“O Kyogen é um teatro tradicional cômico do Japão que existe há mais de 650 anos. Com uma estrutura de palco muito simples, sem cenografia, as estórias tratam de temas atuais como a rela-ção de patrão e empregado,

ou então apresentam persona-gens inusitados como o Ka-minari. Não há palavras que expressem as sensações que o Kyogen encenado ao vivo pode proporcionar, e convido o público para essa experiên-cia única”, acentua Hiromi Shimada.

Primeira vez – Em fevereiro de 2011, pela primeira vez no país, quatro atores da Com-panhia Shigeyama de Teatro Kyogen, originária da ci-dade de Kyoto, fizeram uma turnê gratuita, passando pe-las cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, além de ministrar um workshop direcionado aos atores na Es-cola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP).

Hiromi Shimada esteve presente nas apresentações da companhia em 2011. No Teatro Gazeta, na capital pau-listana, o interesse do público gerou uma enorme fila na Avenida Paulista.

A origem – O Kyogen (com origem no século XIV e manteve seu formato atual desde o século XVI) – co-nhecido como teatro tradi-cional e cômico, encenado entre as peças do lírico Nô.

Devido a mudança dos costumes, recentemente pro-gramas exclusivos de Kyo-gen – fato inédito – já tem sido apresentados no Japão.

Kyogen é constituído de duas escolas: a Okura e a Izumi.

A Família de Sengoro Shigeyama, da Companhia Shigeyama de Teatro Kyo-gen (Kyoto), pertence à Es-cola Okura.

A denominação do líder da família, Sengoro Shi-geyama, vem do Período Edo (1603-1868) e tem sido repassado de geração em ge-ração, encontrando-se atu-almente na décima terceira linhagem.

É uma família reconhe-cida, prestigiada pelo Palá-cio Imperial de Kyoto e foi

apreciada pelo lorde feudal de Hikone no passado.

KYogen – teatro tradIcIo-nal cÔmIco do Japão

11 e 15 De julho classIfIcação: livre

dIa 11 de JulHo (Quarta-feIra), às 20H

peças: “kaminari” (Deus Do trovão) e “neongyoku” (Can-tanDo DeitaDo)gratuito

obs: os ingressos poDerão ser retiraDos a partir De 06 De julho De 2012 (sexta-Feira) na bilheteria Do teatro gazeta, De terça a Domingo, entre 14h e 20h, Com limite De até 2 ingres-sos por pessoa.duração: 90 minutos

capacIdade: 700 lugares

local: teatro gazeta

av. paulista, 900 – térreo, são paulo (metrÔ brigaDeiro – linha verDe)tel: (11) 3253-4102ar ConDiCionaDo e aCesso para DeFiCientes

dIa 15 de JulHo (domIngo), às 12H

peça: “kaminari” (Deus Do trovão)duração: 40 minutos local: 15º Festival Do japão – palCo prinCipal

Centro De exposições imigran-tes - roD. imigrantes km 1,5 – são paulo (Ônibus gratuito no metrÔ jabaquara – linha azul)tel: (11) 3277-6108/8569Ingresso do festIval: r$ 10,00 nos postos De venDa e no site.gratuito para Crianças até 8 anos e iDosos aCima De 65 anos

No Festival do Japão, atores vão encenar o clássico “Kaminari” (foto), com explicações em português

Hayao tagayaHiromo Shimada

Quando foi fundada em 30 de maio de 1972, a As-sociação Naguisa era ape-nas um espaço para a reunião dos funcionários aposentados do Banco América do Sul e de suas coligadas. Era difí-cil imaginar que a associa-ção teria hoje, uma vida pró-pria com diversas atividades culturais e recreativas, além de esportivas e mais: que sobreviveria à própria organi-zação que a criou.

Hoje, a entidade conta com cerca de 500 associa-dos ativos e uma sede própria no bairro de Cidade Vargas (zona Sul de São Paulo).

E o mais importante: con-tinua agregando os associa-dos com o mesmo clima de união, coleguismo e ami-zade que existia na época do Banco América do Sul e que tornaram uma das marcas dos seus funcionários na época, elogiadas inclusive pelos clientes.

E neste ano que está

completando 40 anos, foi re-alizada a festa de aniversário no dia 2 de junho com um ato ecumênico e uma homena-gem aos associados com 80 e 88 anos, mas este ano não houve ninguém com 88 anos.

Essa homenagem é patro-cinada pela Fundação Kunito Miyasaka.

Como destaque do 40o aniversário, foi confeccio-nada uma placa, com os nomes de todos os presiden-tes da Associação até a gestão anterior.

As gestões e os respectivos presidentes homenageados foram: Toshio Takeda (1972 a 1975); Nobuo Obayashi (1976 a 1983); Shigeo Akao (1984 a 1988); Massao Su-zuki (1989 a 1998); Milton Sugahara (1999 a 2002); Eiji Denda (2003 a 2006); Milton Sugahara (2007 a 2008); Eiji Denda (2009 a 2010).

A gestão de 2010 a 2012 está sendo presidida por At-sushi Miyake. Eiji Denda,

num gesto nobre, agradeceu a homenagem e ressaltou a fi-gura de Norio Miyahara que, segundo ele, em sua gestão, foi como o verdadeiro presi-dente.

A placa foi descerrada com a bênção do padre Mar-tin Islas, que também oficiou um ato ecumênico

OS homenageados – Foram localizadas 7 pessoas que ti-veram vínculo com o antigo Banco América do Sul e que estavam completando 80 anos, este ano, até a data de comemoração do aniversário da Naguisa (maio/2012).

Compareceram 5 homena-geados para receberem o ca-rinho de todos: Anna Iocida, Goro Tamura, Iwao Katsuya, Koithy Shimoda e Reiji Ya-mashita.

Anna Yasudo Iocida – Es-posa do falecido diretor do BAS, Tetuo Iocida, dna. Anna é atualmente Diretora de Re-

lações Públicas da Associa-ção Naguisa. Tem 3 filhas e 3 netos.

Goro Tamura – Jorna-lista, trabalhou na ASTUR - América do Sul Turismo, na função. Atualmente colabora com o Diário Nikkey. É ca-sado, possui 3 filhos e 5 ne-tos.

Iwao Katsuya – Ingressou no Banco, na Ag. Araçatuba em 1957 e trabalhou na Ag.

Matriz e Rio e uma boa parte, no Depto. de Câmbio, apo-sentando-se em 1990, traba-lhando na Cia. Produtores até 1980 com Tetumi Yamamoto.Pratica golfe e passa algum tempo utilizando computa-dor. É casado e tem 1 filho e 2 netos.

Koithy Shimoda – Ingressou no Banco, na Agência de Araçatuba em 1947 e se aposentou em 1981, tra-balhando a maior parte do

tempo na Ag. Senador Feijó.Atualmente, ocupa-se apren-dendo a utilizar o computa-dor e praticando caminhadas. É casado e possui 4 filhos.

Reiji Yamashida – Ingressou no Banco em 1965, traba-lhando a maior parte do tempo na Secretaria da Dire-toria, na função de motorista e sempre com o ex-presiden-te do BAS, Fujio Tachibana. É casado, possui 1 filho e 2 netos.

ENTIdAdES

Naguisa comemora 40 anos

Homenageados com 80 anos e diretores (a partir da esquerda) goro tamura (Astur), Anna y. iocida, Koithy Shimoda (BAS), Reiji yamashita (BAS) e iwao Katsuya (BAS), com Elena Kanegae (diretora social) e Atsushi Miyake (presidente)

ARqUivO PESSOAL

Page 11: Jornal Nippak - 05/07 a 12/07

São Paulo, 05 a 11 de julho de 2012 11JORNAL NIPPAK

COLUNA AKIRA SAITO

domou Arigatou“Muitos se lembram de pedir, mas poucos são os que não se esquecem de agradecer”

Gostaria de iniciar a co-luna desta semana, agrade-cendo a todos que carinho-samente me enviam men-sagens elogiando os artigos que publico semanalmente nos sites Artes do Japão e do Jornal Nippak e também no jornal impresso, Honto ni Domou Arigatou Gozai-mashita* Um muito obri-gado de verdade!!!!!

Acredito que aprendi du-rante a minha vida, que um dos segredos para vivermos bem é saber agradecer.

Agradecer ao irmos dormir, a mais um dia de vida nesta terra, aos momentos vividos juntos às pessoas que nos rodeiam, aos momentos de alegria e também aos momen-tos de tristeza, pois o equilí-brio só pode ser alcançado se existirem os dois lados.

Independentemente da religião ou crença de cada um, devemos sempre agra-decer por todos os aconteci-mentos. Sem falar também no quesito educação, onde parece que muitos se esque-cem que se alguém lhe faz algo, o mínimo que devemos fazer em troca é agradecer.

As frases sempre deve-riam se iniciar com um por

*Akira Saito, professor e praticante de Budo há 32 anos, morou no Japão de maio de 1990 a setembro de 1996, onde treinou karate sob a tutela do Hanshi Konomoto Takashi – 9º dan, graduando-se até o 3º Dan e tornando-se instrutor da matriz na cidade de Sagara-cho e das filiais das cidades de Hamamatsu--shi e Hamakita-cho até o retorno ao Brasil. Atual-mente tem a graduação de 5 Dan e recebeu o título de Renshi-Shihan da matriz no Japão.E-mail: [email protected]

favor e terminar com um muito obrigado, as relações entre as pessoas seriam muito mais proveitosas e saudáveis, isso eu tenho certeza.

Infelizmente muito se reclama e pouco se faz, com isso cria-se uma situação de pouca produtividade, tra-zendo consequentemente a sensação de que nada acon-tece e por isso não se deve agradecer a nada.

Somos inteligentes e de-vemos procurar evoluir,

como seres humanos, para assim merecer um lugar melhor para se viver. Só um ser humano em evolu-ção consegue sentir e agra-decer com sinceridade, por isso proponho a todos que agradeçam, de coração.

Vamos juntos agradecer por termos forças para lutar por nossa evolução e trans-formar o mundo em um lu-gar melhor!!!!!

GANBARIMASHOU!!!!!

SOFTBOL MIRIM

Marília conquista título da 14ª Taça Brasil – Troféu Sasazaki

ARqUivO PESSOAL

A categoria mirim do Nikkey de Marília sa-grou-se campeã da 14ª

Taça Brasil de Softbol Fe-minino – Troféu Sasazaki 2012 – ao derrotar, na final, a equipe de Guarulhos por 14 a 5. Na disputa pelo terceiro lu-gar, Nikkei de Curitiba levou a melhor sobre Maringá e fi-cou com o bronze. Na Chave Prata, Nippon Blue Jays fi-cou com a primeira coloca-ção, seguido por Gecebs e Atibaia. Já na Bronze o tí-tulo ficou com Tozan. A com-petição foi realizada nos dias 30 de junho e 1º de julho no campo do Nikkey de Marília.

T-Bol – Simultaneamente à Taça Brasil de Softbol Fe-minino Mirim, foi realizado um Festival da categoria T--Bol (até 10 anos – “Cata-tauzinhas”) de Softbol com a participação de três equipes: Maringá, Marília e Nippon Blue Jays.

RESULTADOSNikkei Curitiba 18x1 Marin-gá (3º Ouro)Marília 14x5 Guarulhos (Fi-nal Ouro)Tozan 3x2 Indaiatuba (Bron-ze)Nippon Blue Jays 11+14 x11+4 Gecebs (Prata)

CLASSIFICAÇÃO FINAL

Ouro: 1) Marília, 2) Guaru-lhos, 3) Nikkei Curitiba, 4) MaringáPrata: 1) Nippon Blue Jays, 2) Gecebs, 3) AtibaiaBronze:1) Tozan, 2) Indaia-tuba

PREMIAÇÃO POR ATLETA

1ª Melhor Rebatedora: Le-ticia Midori Yamada (NB Jays/0,714)2ª Melhor Rebatedora: Bren da Dos Santos (Guaru-lhos/0,714)3ª Melhor Rebatedora: Tatiana Fukushima (NB Jays/0,667)1ª Melhor Empurrado-ra Carreiras: Ana Gabriela Obando (Gecebs/9 Carreiras)2ª Melhor Empurradora

Carreiras: Emanuele de Oli-veira Bento (Marilia/8)Home Run: Raphaela dos Santos (N Curitiba/1 Hr)Melhor Arremessadora: Beatriz Alves Martins (Ma-rilia)Arremessadora Destaque: Tammy Shiroma (N Curitiba)Melhor Receptora: Thais Hatsumi Kawasaki (Marilia)Receptora Destaque: Raquel Murata (Guarulhos)Melhor 1ª Base: Emanuele de Oliveira Bento (Marilia)Melhor 2ª Base: Naomi Su-zuki (N Curitiba)Melhor 3ª Base: Leticia Mi-dori Yamada (N B Jays)Melhor Interbases: Mariane Hirokawa (Guarulhos)Melhor Jardineira Esquer-da: Raphaela dos Santos (N Curitiba)Melhor Jardineira Central: Thais Suzawa (Maringá)Melhor Jardineira Direita: Bruna da Silva (Guarulhos)Jogadora Mais Eficiente: Danielle dos Santos (Guaru-lhos)Melhor Jogadora: Beatriz Alves Martins (Marilia)Técnico Campeão: Andre Mizote (Marilia)Destaque da Chave Prata: Fernanda Missaki (N B Jays)Destaque da Chave Bronze: Gabrielle Thie Saito (Tozan)

A categoria mirim do Nikkey de Marília posa com o troféu transitório

guarulhos conquistou o vice-campeonato na Chave Ouro

... e de Marília: torcida para que continuem praticando o esporteAs “Catatauzinhas” de Maringá...

A categoria t-Bol do Nippon Blue Jays: nova geração em ação

A Associação Naguisa re-alizou no dia 22 de junho, o seu 12o Torneio Interno de Majan com a participação de 28 jogadores daquela as-sociação. A vencedora do torneio foi Lúcia Ikawa que já é bicampeã nesse torneio (venceu também em 2009).

O Torneio Interno de Ma-jan já é um evento tradicional

na Associação Naguisa, sob a coordenação de Neusa Eiko Torii que há mais de 12 anos ensina e orienta os praticantes desse jogo milenar.O resultado final foi:Campeã: Lúcia Ikawa2o lugar: Issamu3o lugar: Furukawa4o lugar: TakeshiBB: Yuriko

MAJAN

Lúcia Ikawa é campeã do 12o Torneio Interno da Naguisa

DivULgAçÃO

(esq/dir) Em pé: takeshi, Furukawa, issamu, Lúcia e yuriko. Senta-dos: Atsushi Miyake (Presidente), Neusa Eiko torii (Coordenadora) e yukio Ukon (Comissão).

A União Cultural e Espor-tiva Sudoeste (Uces) realizou no dia 24 de junho, no dohyo da sede da Associação Cul-tural e Esportiva Nipo-Bra-sileira de Osasco (Acenbo), o 56º Campeonato Sudoeste de Sumô Mirim, Infanto Ju-venil e Adulto – Masculino e Feminino. A competição foi seletiva para o Campeonato Brasileiro, que acontece nos dias 21 e 22 , no Ginásio de Sumô do Bom Retiro, em São Paulo.

Maior detentora de títulos Brasileiros – 13 vezes cam-peã da contagem geral, sendo 7 vezes consecutivas e 17 ve-zes campeã Estadual (todas as conquistas consecutivas) – a Uces abrange hoje 24 mu-nicípios.

Confira os resultados:INDIVIDUAL MASCULINO

Mirim “B”: 1) Guilherme Fukushima Vaz (Osasco), 2) Yuri Gabriel Paiva (Ibiúna), 3) Naoki Yamagushi (Ibiúna), 3) Vinicius Gustavo (Osas-co); Mirim “A”: 1) Fernando Borri (Osasco), 2) Guilherme Sakamoto (Sorocaba), 3) Ma-teus Moura (Osasco), 3) Tia-go Vinicius (Ibiúna); Infantil: 1) João Vítor (Capão Bonito), 2) Glauber Cruz (Sorocaba), 3) Bruno da Silva (Osasco), 3) Vinicius Sakamoto (Soro-caba); Juvenil: 1) Lucas Mori (Osasco), 2) Guilherme Kago-hara (Ibiúna), 3) Ruan Melo (Osasco), 3) Gustavo Réfica (Itapetininga); Adulto Leve: 1) Cristiano Mori (Osasco), 2) Genílton Tibúrcio (Capão Bo-nito), 3) Alex Tetsushi Naka-ya (Capão Bonito), 3) Names-son Tibúrcio (Capão Bonito); Adulto Médio: 1) Victor Pas-trello (Osasco), 2) Felipe Ishi-

maru (Osasco), 3) Edwin Ta-ves (Itapetininga), 3) Ander-son Costa (Capão Bonito); Adulto Pesado: 1) Júlio César Vieira (Osasco), 2) Mario Fra-betti (Osasco), 3) Ted Vitor Barbirato (Capão Bonito), 3) Jéferson Franklin (Sorocaba)

POR EQUIPESMirim “A”: 1) Osasco, 2) Ibiúna; Infantil: 1) Sorocaba, 2) Osasco, 3) Capão Bonito; Juvenil: 1) Osasco, 2) Capão Bonito; Adulto: 1) Osasco, 2) Capão Bonito, 3) Sorocaba

CONTAGEM GERAL DE PONTOS

Campeão: Osasco (80 pon-tos), Vice: Capão Bonito (32), 3) Sorocaba (24), 4) Ibi-úna (16), 5) Itapetininga (4)

INDIVIDUAL FEMININO

Mirim “B”: 1) Ariadne Ventura (Itapetininga), 2) Ro-mina Córdova (Ibiúna), 3) Ra-faela Pereira (Itapetininga), 3) Namie Fukushima (Osasco); Mirim “A”: 1) Camila Fuku-shima Vaz (Osasco), 2) Anne Pires (Itapetininga), 3) Julia-na Medeiros (Itapetininga), 3) Maria Helena Pereira (Ita-petininga); Infantil: 1) Jéssi-ca Arlene (Capão Bonito), 2) Jaqueline Rodrigues (Capão Bonito), 3) Jéssica da Silva (Sorocaba), 3) Larissa Maciel (Itapetininga); Adulto: 1) El-len Rodrigues (Itapetininga), 2) Fernanda Rojas (Osasco), 3) Camila Bicudo (Sorocaba), 3) Flávia Paiva (Ibiúna)

POR EQUIPESOsasco, 2) Itapetininga, 3) Capão BonitoCONTAGEM GERAL DE PONTOSCampeã: Itapetininga (27), Vice: Osasco (20), 3) Capão Bonito (12), 4) Ibiúna (5), 5) Sorocaba (4)

SUMÔ

Uces realiza Seletiva para o campeonato Brasileiro

ARqUiivO PESSOAL

Premiação da categoria feminina

toshiaki yamamura (presidente da Uces) e o vereador de Osasco, Fábio yamato com a equipe de Osasco

Page 12: Jornal Nippak - 05/07 a 12/07

12 São Paulo, 05 a 11 de julho de 2012JORNAL NIPPAK

FESTIVAL – A União das Associações Nipo--Brasileiras de São Bernardo do Campo rea-lizou a 31ª edição da Festa da Imigração Ja-ponesa de São Bernardo denominada o “Ja-pão em São Bernardo do Campo”, nos dias 16 e 17 de junho, no espaço do CENFORPE. Sessão Solene em Homenagem aos Imigran-tes Japoneses e seus Descendentes com a en-trega da medalha João Ramalho à professora Kuniko Kumai, concedida pelo vereador Hi-royuki Minami. Luci Júdice Yizima

HOMENAGEM – No dia 15 de junho o côn-sul geral do Japão em São Paulo Kazuaki Obe foi homenageado com o título de Cidadão Paulistano, uma iniciativa do vereador Auré-lio Nomura (PSDB), na Câmara Municipal de São Paulo. A cerimônia reuniu no Salão Nobre do Palácio Anchieta inúmeras autoridades da comunidade nipo-brasileira. Também veio da cidade de Promissão,Tadakuni Yassunaga, aos 92 anos de idade, para prestigiar o cônsul.

Luci Júdice Yizima

ALMOÇO - Para homenagear a consule-sa Eiko Obe, a comunidade nipo-brasileira ofereceu um almoço no restaurante Ranguet-su of Tokyo, nos Jardins, em São Paulo. O evento foi organizado por Harumi Goya, Te-ruko Kamitsuji, Rumi Kusumoto e Célia Oi. Participaram do almoço Celina Yano, Dio-ni Tashiro de Lima, Dra. Felicia Harada, Lí-dia Kohatsu, Lídia Shimizu, Lídia Yamashita, Maria de Lourdes Amaral, Maria do Carmo Nomura e Yoshino Mabe, entre outras. (LJY)