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ANO II - EDIÇÃO 8304/04/15 a 11/04/15

PÁG. 06

Plenário lotado, emoção e alegria são os destaques

da Sessão Solene em homenagem às mulheres

PÁG. 05

APAE de Itaquaquecetuba realizou café da manhã de Páscoa

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Rotaract Club de Itaquaquecetuba realiza Ação de Páscoa no Parque Marengo

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Condemat prepara diagnóstico sobre assistência à mulher

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Alessandra Shimomoto

II Feira Estudantil Profi ssionalizante será dia 10 de abril

Ronaldo Andrade

2 Jornal Contraponto Itaquaquecetuba de 04/04 a 11/04 de 2015

OPINIÃO

Editorial

População do município cansada de tanto descaso recorre a Imprensa para reclamar da Prefeitura. Veículos de Comunicação da região e também nacionais como Band e Record têm vindo diversas vezes para a cidade cobrir reclamações.

A população de Itaquaquecetuba tenta de todas as formas mostrar sua indignação com o descaso da atual administração municipal. Muitos apelam para as redes sociais e conseguem dezenas de curtidas e compartilhamentos. Outros apelam para a imprensa local e muitas vezes para a imprensa nacional. Exemplo disso é que em diversas Edições do Jornal Contraponto, nossas páginas estão recheadas de denúncias feitas pela população, de diversos bairros e classes sociais. O descontentamento com o atual Prefeito e principalmente com seu Secretariado é muito grande.

Exemplo disso foi nesta quinta-feira (02/04) que mais uma vez a Equipe do Programa CQC da Band veio ao município gravar o quadro “Proteste Já”. O problema segundo apurado era justamente mais um capítulo da novela das divisas entre Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes, onde crianças moram no Jardim Josely mas têm que estudar em Mogi das Cruzes, porém nenhum dos municípios garantem o transporte escolar para esse trajeto. Mais uma vez foi apontada uma solução, ou seja o CQC mais uma vez prestou um serviço à população.

Até quando a população vai ter que recorrer à mídia para que os serviços públicos possam ser efetivados pela Prefeitura? Associação Comercial

Museu MunicipalPosto Policial PMDelegacia Pol. CivilCasa dos ConselhosSecretaria de EducaçãoX-Com InformáticaFempiPrefeitura Municipal Câmara MunicipalDefensoria PúblicaCartório Del GuércioCartório EleitoralSecretaria da Mulher

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É uma publicação semanal da Sociedade Jornalística Contraponto Ltda-ME. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos, colunas e cartas as-sinadas. As pessoas que não constam no expediente estão desautorizadas a falar em nome do Jornal Contraponto ou para retirar qualquer tipo de material se não possuírem, carta em papel timbrado assinada por um de seus diretores.

Antonio Carlos JuniorDiretor Responsável | [email protected]: 77.564/SP

Marcello BarbosaEditor-chefe | [email protected] Responsável: MTB 77.565/SP

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Distribuição

Itaquaquecetuba na mira da Mídia II

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Defeito no celular

Quando se compra um tele-fone móvel em uma operadora de telefonia, tudo é facilitado, pois além do produto há venda de serviços e planos de con-sumo. Mas quando o aparelho apresenta defeito, quem o ven-deu não dá nenhuma assistên-cia. Essa conduta não é ilegal, pois o Código de Defesa do Consumidor estabelece que o vício do produto deve ser solu-cionado pela assistência técni-ca do fabricante no prazo máxi-mo de 30 dias, art. 18 do CDC. O prazo legal mínimo de garantia é de noventa dias, que pode ser ampliado pelo próprio fabri-cante, que normalmente o es-tende por um ano.

O Superior Tribunal de Justiça, última instância em questões legais federais não constitucio-nais, julgou o Recurso Especial

nº 1411136 determinado que uma operadora de telefonia que vende os aparelhos que posteriormente apresentem vícios está obrigada a receber esses aparelhos nos municí-pios onde não há loja de as-sistência técnica. Pela decisão, que não é vinculante, mas um importante precedente, os aparelhos deverão ser recebi-dos pelas lojas da operadora e serão por ela encaminhados à assistência técnica.

O Ministro relator do recurso, Marco Aurélio Bellizze, enten-deu que, quando a operadora de telefonia oferece ao con-sumidor aparelhos fabricados por terceiros, responde soli-dariamente pelos vícios que apresentem ao colocar tais aparelhos no mercado de con-sumo. Assim, pelo julgamento,

o consumidor que adquirir um aparelho em uma operadora e naquela cidade não existir as-sistência técnica autorizada do fabricante é da loja da opera-dora a responsabilidade por re-ceber o aparelho com defeito e encaminhar para a assistên-cia técnica do fabricante, com prazo de 30 dias para sanar o problema, sob pena de resti-tuição do valor do produto ou sua substituição.

O consumidor não é obrigado a sair de seu município em bus-ca de assistência técnica em outra cidade e se a operadora se recusar a receber o aparel-ho, o consumidor deve acionar o PROCON ou o Juizado Espe-cial.

*Cedric Darwin é advogado e Mestre em Direito.

/ArtigoCedric Darwin

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Na última quinta-feira (02/04) o Rotaract Club Itaquaquecetuba realizou uma grande ação de Páscoa na Creche Comunitária Alze-nir Ramos de Souza Oliveira, localizada no bairro Parque Marengo.

Durante a ação realizada pelo Clube, ocorreu a pintura fa-cial das crianças, a chega da do Coelho da Páscoa e a dis-tribuição de 70 ovos de Páscoa para as crianças e também fun-cionários da Creche. Os ovos de Páscoa foram feitos arte-sanalmente pelos integrantes do Rotaract.

De acordo com Paula Gregório,

atual presidente do Rotaract de Itaquaquecetuba “A ação foi possível graças a realização da Noite do Sushi que gerou renda para confeccionarmos os ovos de Páscoa. Além disso houve a importante parceria com a creche, com total apoio da Direção e funcionários.”

O Rotaract, é um Programa para jovens de 18 a 30 anos do Rotary International, tem como principal objetivo atu-ar na prestação de serviços à comunidade, fomentar a lider-ança dos jovens e prezar pela cultura de voluntariado. O Ro-taract Club Itaquaquecetuba tem como Club Padrinho o Ro-tary Club do município .

Rotaract Club de Itaquaquecetuba realiza Ação de Páscoa no Parque Marengo

Marcello Barbosa

4 Jornal Contraponto Itaquaquecetuba de 04/04 a 11/04 de 2015

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Plenário lotado, emoção e alegria são os destaques da Sessão Solene em

homenagem às mulheres

Emoção e alegria marcaram a Sessão Solene realizada na tarde desta terça-feira, dia 31, na Câmara Municipal de Itaquaquecetuba, em homenagem ao “Mês da Mulher”. O evento que contou com mais de 200 pessoas no plenário “Mauricio Alves Braz”, homenageou diversas mulheres que se destacam na so-ciedade itaquaquecetubense.

“Foi muito emocionante, a presença do público foi maravil-hosa e o evento foi muito bonito, quero agradecer a Banda da GCM (Guarda Civil Municipal) que en-cantou os presentes, assim como a nossa Esther (Souza Dias – tele-fonista da Câmara) que entoou de forma lindíssima o Hino Nacional”, destacou Adriana do Hospital (PR).

Durante a Sessão Solene, diver-sas homenagens foram feitas às mulheres que se destacam ou tiveram um papel importante na sociedade itaquaquecetubense como, por exemplo, a dona Amélia (1ª taxista da cidade), Maria Devanir (1ª bombeira a atuar em

Itaquaquecetuba) e Maria Emene (1ª servidora pública da Prefeitura), entre outras.

“Em nome dessas mulheres que foram homenageadas aqui, a Câ-mara Municipal homenageia to-das as mulheres pela importância que têm para a construção dessa sociedade, apesar de ter sido uma bela sessão, o evento foi simples perto da importância de cada uma dessas mulheres”, afirmou Cidinha Assistente Social (PR).

Além da apresentação da canto-ra Esther e da Banda da GCM, o evento ainda contou com a apre-sentação do Coral da Igreja Evan-gélica Cristã Presbiteriana do Mar-agogipe, além da distribuição de uma flor artesanal distribuída, de mão em mão, pelo prefeito Mamo-ru. “O papel que vocês mulheres desempenham na sociedade é cada vez maior e mais importante, vocês estão conquistando, diaria-mente, mais espaço e de forma merecida, tenho orgulho de ter na minha equipe mulheres de altíssi-ma competência e, ao meu lado, a

minha esposa que é uma grande mulher e, em nome dela, home-nageio todas vocês”, disse o chefe do poder Executivo.

O evento que foi organizado pe-las vereadoras Adriana Aparecida Felix, a Adriana do Hospital (PR), e Maria Aparecida Monteiro Rod-rigues da Fonseca, a Cidinha As-sistente Social (PR), contou com a presença do prefeito Mamoru Nakashima (PTN), da primeira-da-ma Joerly Nakashima, da vice-pre-feita Ondina da Cruz Lima (PTN), secretários municipais, além dos vereadores Roberto Carlos do Nascimento Tito, o Carlinhos da Minercal (PT), Celso Heraldo Reis, o Celso Reis (PSDB), Edson de Souza Moura, o Edson Moura (PT), Luiz Otávio da Silva, o Luizão (PTB), Roberto Letrista de Olivei-ra (PSDB), Mário Lúcio da Silva, o Mário Charutinho (SD), Rolga-ciano Fernandes Almeida (PTN) e Gilberto Aparecido do Nasci-mento, o Professor Gilberto Tico (PHS). (Com informações da As-sessoria de Imprensa da CMI)

Ronaldo Andrade



Protesto de CDAs

Que o protesto extrajudicial é um bom negócio para os cre-dores dos mais variados títulos de crédito e documentos de dívida, ninguém duvida!Em regra, é um ato gratuito para o credor, com rápidos resultados, e eficaz. As pos-sibilidades de utilização são enormes: cheques, notas promissórias, duplicatas, sen-tenças judiciais, contratos de honorários advocatícios, déb-itos condominiais, dentre out-ros.Essa importante ferramenta na recuperação de crédito, no entanto, não deve se restringir somente a particulares, deven-do também ser utilizada pelo Poder Público, como já tem ocorrido, que tem autorização legal para protestar certidões de dívida ativa (CDAs).Diferentemente do que se pode pensar, o protesto ex-trajudicial gera uma imagem muito positiva junto à pop-ulação, que em sua maioria paga os tributos. Acredita-se que há duas razões para tanto; a primeira é o aumento na ar-recadação, o que possibilita in-vestimentos nos mais variados segmentos, tais como saúde, educação e transporte públi-co; outra, a maioria pagadora percebe que medidas rápidas e eficazes são tomadas contra a minoria inadimplente. Premia-

se o bom pagador!A questão da arrecadação é de suma importância, pois, além da recuperação de dívidas existentes, há verdadeira edu-cação dos devedores, que pas-sam a ter maior preocupação no pagamento voluntário de tributos. Infelizmente, sem a utilização do protesto, as pessoas deixam o pagamento de tributos em último lugar numa escala de preferência, pois sabem que há demora na cobrança, quando ela ocorre. Pagam seus cartões de crédi-to, contas telefônicas, carnês... e os tributos são deixados de lado, situação que tende a mu-dar com o protesto.Ciente disso, o Poder Público já vem utilizando o protesto, ain-da que timidamente. A União, o Estado e alguns Municípios vêm recuperando valores con-sideráveis referentes a Impos-to de Renda, IPVA, ISS, e tantos outros tributos.Portanto, tal utilização deve aumentar cada vez mais, por todas as razões expostas, que caminham no mesmo sentido de inúmeros princípios que norteiam a atuação do admin-istrador público, em especial o da eficiência.

*Dr. Arthur Del Guércio Neto é Tabelião de Notas e Protestos de Itaquaquecetuba.

/ArtigoDr. Arthur Del Guércio


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SEMANA5Jornal Contraponto Itaquaquecetuba de 04/04 a 11/04 de 2015

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II Feira Estudantil Profissionalizante de Itaquaquecetuba será dia 10 de abril

Está prevista para o próximo dia 10 de abril de 2015, a “II Feira Estudantil Profissionalizante de Itaquaquecetuba”.

À exemplo da edição anterior, o objetivo do evento será pro-porcionar um direcionamento do jovem/estudante da cidade para o ensino profissionali-zante (público e/ou privado), em seus diversos níveis (livres, cursos técnicos, graduação, pós-graduação etc).

O público-alvo do evento será o jovem itaquaquecetubense em idade escolar (principalmente àquele que já concluiu ou está em vias de concluir o ensino médio).

Para a abertura estão previstas as apresentações de música e dança dos alunos da ETEC de Itaquaquecetuba e no decorrer do dia festivo, outras atrações (musicais, teatrais etc) irão se apresentar.

Cerca de 1,2 mil visitantes são esperados (sendo: 900 es-

tudantes do ensino médio, 240 de escola técnica e 90 do EJA). Ônibus oferecidos pelos par-ceiros farão o transporte dos estudantes oriundos de algu-mas unidades escolares do mu-nicípio, porém, o evento será aberto à toda a comunidade.

Durante a “Feira”, os visitantes terão à sua disposição infor-mações sobre os cursos dis-poníveis em instituições de ensino da cidade. Além disso, haverá testes de vocacionais, oferta de palestras voltadas à orientação profissional e com-portamental adequados às no-vas tendências, assim como, a divulgação de oportunidades para (re)inserção no mercado de trabalho.

Porém, o foco principal do evento será o direcionamento dos jovens às qualificações em diversos segmentos: informáti-ca, idiomas, estética e beleza, música, saúde(enfermagem), esporte/escolinha de futebol, administração geral, cidadania (escolinha de trânsito), cursos

acadêmicos nas mais variadas profissões etc.A “II Feira Estudantil Profission-alizante de Itaquaquecetuba” acontecerá nas dependências da Igreja Jesus Cristo dos San-tos dos Últimos Dias, sito à Rua São Bento, 209, Campo da Venda – em frente ao portão do Dersa, ao lado da entrada da Rodovia Ayrton Senna – das 09:00 horas as 16:00 horas. A entrada será franca.

Vale reforçar que cerca de 25 expositores já confirmaram presença e que o evento será fruto de uma parceria entre a prefeitura de Itaquaquecetu-ba (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico) e alguns parceiros, tais como: CIEE, Diretoria Regional de Ensino, Centro Paula Souza (Fatec/Etec), Universidades, escolas de idiomas, cursos téc-nicos, entre outros. Para mais informações, os telefones são: 4642-2121 ou 4642-8036 – SEM-DE. (Com informações da Assesso-ria de Imprensa da SEMDE)

As juventudes e suas contradições contemporâneas

Começo minha reflexão pen-sando as nossas juventudes atuais, sim, juventudes por que estão em territórios e seguimentos diferentes, então penso em varias juventudes. Segundo o Estatuto da Juven-tude sancionado em 2013 que garante a palavra juventude na constituição e seus direitos e deveres assegurados, nossas juventudes tem idade entre 16 e 29 anos. No IBGE de 2011, 25% da população é jovem, ou seja, 50 milhões de brasileiros estão na faixa etária e na classificação juvenil do Estado, também está no IBGE que 53 mil jovens mor-rem assassinados por ano em nosso país. Pra quem gosta de discutir em cima de economia, isso significa a perda no PIB de aproximadamente 79 milhões de reais por ano, são jovens que poderiam estar estudan-do, trabalhando, produzindo, colaborando com o Estado e além de tudo vivendo.

Venho fazer uma analise muito pessoal sobre a conjuntura da nossa juventude, me pautando na teoria Psicológica das Ne-cessidades de Maslow, enten-do que o ser humano tem uma escala de vida a ser desbravada, quando uma necessidade não é suprida, sobrevém o senti-mento de frustração, desinter-esse e nervosismo. Com isso talvez em alguns casos eu con-siga compreender as contra-dições nas ações juvenis. Mas no contexto geral observo na contra mão de manifestações legitimas dos movimentos populares, uma revolta sem causa! Estamos cansados de corrupção? Sim, desde o de-scobrimento do Brasil, e quer-

emos que acabe e que sejam punidos os que corrompem e os corrompidos, mas, assim como também não deixo de ser corrupto quando, comprei minha CNH e quando tentei subornar o policial pra liber-ar meu carro que estava com documento vencido. Enojados com a política? Pode ser! Se eu não cumpro meu dever de ser um cidadão ativo e participati-vo, por que política se constrói coletivamente, no dia-a-dia. Desacreditados com os seres humanos? Nossa mas na TV só passa desgraça, não consigo confiar mais nas pessoas. En-tão pare de assistir esses pro-gramas sensacionalistas que a única coisa que fazem é tentar usar o medo como controle social, seja pró-ativo defenda a democratização da mídia.

Talvez eu precise de uma causa “GLOBAL”, talvez eu precise

de uma causa “MODAL”. Na real eu só preciso olhar para os lados, e notar o que real-mente me incomoda, o que me faz refletir sobre mudança. É o fim da democracia ou fim do genocídio da juventude brasileira? É a “informação ou desinformação” da mídia ser manipulada apenas por 8 famílias milionárias? É a defesa da redução da maioridade pe-nal ou garantia de direitos?

Pois é, muita coisa a se pensar antes de sair às ruas e dizer o que querem que eu diga, o que querem que eu acredite e o que querem que eu pense ou faça.

*Débora Machado é estudante de Psicologia.

/ArtigoDebora MachadoO evento terá por objetivo proporcionar um melhor direcionamento do jovem/estudante da cidade para o ensino profissionalizante

(público e/ou privado), em seus diversos níveis (livres, cursos técnicos, graduação, pós-graduação etc)

6 Jornal Contraponto

Condemat prepara diagnóstico sobre assistência à mulher

A Câmara Técnica de Políticas Públicas para as Mulheres do Consórcio de Desenvolvimen-to dos Municípios do Alto Ti-etê (Condemat) realizou nesta terça-feira (31/3) sua 3ª Reunião Ordinária do ano.O grupo de trabalho deu anda-mento à elaboração do proje-to de instalação de uma Casa Abrigo Regional, que nas próx-imas semanas irá consolidar os dados coletados em cada município sobre o atendimen-to às mulheres em situação de violência.

A expectativa é que, na próxima reunião da câmara técnica, seja apresentado um diagnóstico regional. Este documento ser-virá de base para a formatação do projeto da Casa Abrigo Re-gional, apontando como o local deverá ser gerido e custeada, de acordo com a realidade e as necessidades do Alto Tietê.

Durante a reunião, também foi proposta a realização de um evento regional em comemo-ração ao aniversário de 9 anos da Lei Maria da Penha (Lei

11.340), sancionada em 7 de agosto de 2006. A ideia é que cada município prepare sua própria programação, com palestras sobre os direitos das mulheres e ações voltadas à saúde, durante o mês de agosto.

A próxima reunião da Câmara Técnica de Políticas Públicas para Mulheres do Condemat será no dia 28 de abril, às 14 ho-ras, na sede do consórcio, em Suzano. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Con-demat)

Itaquaquecetuba de 04/04 a 11/04 de 2015

APAE de Itaquaquecetuba realizou café da manhã de

Páscoa

A nova Diretoria da APAE (Asso-ciação de Pais e Amigos dos Ex-cepcionais) de Itaquaquecetu-ba promoveu na manhçã do dia 31 de março um café da manhã de Páscoa, na ocasião, estavam presentes os alunos e alunas da APAE, e autoridades como o Prefeito Mamoru Nakashima (PTN), o Secretário Municipal de Educação Ronaldo Nava, a Secretária de Desenvolvimen-to Social, Claudia Braz e o Dele-gado Eduardo Boigues.De acordo com a Diretora da

APAE, Rosmerinda de Jesus, o café da manhã tem o objetivo de aproximar as famílias das pessoas que fazem parte e ajudam a APAE.

No evento o presidente da APAE, Milton Geraldo dos San-tos, agradeceu os parceiros que contribuem com a Institu-ição, que prestam serviços ou apoiam as iniciativas da APAE e entregou um certificado de

“Amigo da APAE” para os hom-enageados.

Marcello Barbosa

Jornal Contraponto

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Itaquaquecetuba de 04/04 a 11/04 de 2015

No Conjunto Jefferson, moradores cobram infraestrutura para o bairro

Falta d’água prejudica moradores de Taiaçupeba desde o ano passadoDistrito, que abriga represa de água, sofre com o fornecimento irregular do recurso hídrico; residências nos pontos altos do bairro são as mais afetadas

“Estamos pagando o ar das mangueiras, porque a água não chega até as torneiras”. É dessa forma que moradores de Taia-çupeba resumem o descontenta-mento com o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), que é ligado à Prefeitura de Mogi das Cruzes. Com o fornecimento de água irregular desde a metade de dezembro do ano passado, en-trevistados afirmaram que já não têm esperanças de que a situação melhore. Ao Gazeta Regional, o governo do prefeito Marco Auré-lio Bertaiolli (PSD) se limitou em dizer que eleva a pressão da água durante os meses de verão.

A residência da dona de casa Maria Machado Silveira está lo-calizada na rua Ângelo Benedito de Moura, um dos pontos mais altos de Taiaçupeba. A casa, onde moram três pessoas, não recebe água tratada todos os dias há mais de três meses. Grávida de quatro meses, ela já não sabe mais o que fazer para solucionar o problema, que afeta outras sete residências ao redor.

“Está assim desde o dia dezem-bro. Já chegamos a ficar sem água por quatro dias. O problema é que as contas continuam che-gando e, mesmo sem o serviço, o valor aumenta todo mês. A últi-ma conta, por exemplo, veio no valor de R$ 105. A anterior tinha vindo por R$ 46. Já fui ao Semae e à prefeitura, mas até agora, não resolveram nada. Enquanto isso, nós estamos pagando o ar das

RacionamenTo FoRçado

Mogi das Cruzes Gazeta Regional | 1ª quinzena de abril de 2014 Página 04

Lailson NascimentoDe Mogi

mangueiras, porque a água não chega até as torneiras”, comen-tou.

Ainda de acordo com Maria, o problema está relacionado a um reservatório do bairro, que seria insuficiente. “De época em época, acontece isso. O Semae chegou a vir aqui na rua de trás, e os técnicos fizeram uma série de medições, prometendo aos mora-dores que mudariam os encana-mentos para melhorar o serviço. Depois disso, nunca mais volta-ram”, acrescentou.

Sem caridadesEmbora o bairro tenha elegido

a vereadora Odete Rodrigues Al-ves Sousa (PR) no último pleito, a dona de casa disse que não dá para contar com a parlamentar. “Ela só aparece aqui para pedir votos. Quando fui pedir uma aju-da, ela me disse que a água não chegaria se eu não pagasse as con-tas. Minhas contas estão todas em dia, mas como ela não queria aju-dar, preferiu se adiantar com esse argumento e não resolveu nada”.

Já o autônomo Vanderlei Wil-

son Giuciani disse que o Exe-cutivo e o Legislativo mogiano devem apresentar soluções. “O prefeito, assim como a vereadora, gostam de caridade. Mas o povo de Taiaçupeba quer justiça social. Nós queremos que os governan-tes cumpram aquilo que prome-teram, para que não soframos mais com a falta d’água e todos os outros problemas que afetam a nossa população”, concluiu.

Sem soluçãoEm nota, a Coordenaria Mu-

nicipal de Comunicação da prefeitura afirmou que o Semae realizou, em 2012, uma obra de implantação de adutora que ele-vou o volume de água e pressão para as regiões mais distantes do distrito. “Durante os meses do verão, quando a temperatura e o consumo aumentam, a au-tarquia eleva a pressão da água nas tubulações, com o objetivo de atender aos moradores dos pontos mais altos”, completou, sem informar uma solução para o caso.

O virtual candidato a deputado estadual, Alexandre Almeida (PT), se comprometeu a ajudar a família da dona de casa Maria Machado Silveira, que está grávida

Moradores da rua Anhanguera, na Vila Aparecida, cobram soluções para as enchentes na via

Maria quer mais saúde

Sem água“Estamos pagando o ar das mangueiras, porque a água não chega até as torneiras”, reclama Maria Machado Silveira. Prefei-tura não aponta solução para o problema

Sem SaneamenTo

Enchentes na Vila Aparecida incomodam a populaçãoMoradores da Vila Apare-

cida, no Distrito de César de Souza, em Mogi das Cruzes, cobram uma solução para as en-chentes na rua Anhanguera. De acordo com os entrevistados, o problema é antigo e afeta a maioria das residências locali-zadas na via. A prefeitura, que já teria sido comunicada pela população, ainda não executou serviços que possam solucionar as enchentes.

A comerciante Benedita Lou-rice Pereira conta que a sua casa é uma das mais afetadas. O pro-blema, que já foi levado à admi-nistração municipal, segue sem

solução. “Eu luto há pelo me-nos quatro anos para resolver esse problema. É necessário se fazer um sistema eficiente para a água e o esgoto, mas o prefeito não fez e não vai fazer nada por nós. Aliás, ninguém vê a cara dele”, criticou.

Ainda segundo Benedita, o problema está relacionado a um conjunto de apartamentos construído próximo à via, que faz com que a água se concentre na parte baixa do bairro. A cada chuva, novos prejuízos, aponta a comerciante. “Nós pagamos pelo saneamento, mas o que so-bra são os prejuízos. Perdemos móveis e, no meu caso, tenho que pagar para alguém arrastar a terra que fica acumulada em frente ao meu comércio”.

SujeiraNão bastassem as enchentes,

os moradores criticam a sujeira em um terreno baldio localizado próximo ao número 205 da rua. Segundo os entrevistados, a área não recebe limpeza e, por conse-quência, atrai animais nocivos à saúde humana. “O problema das enchentes eu resolvi construindo um ‘muro’ na porta da minha casa. Agora têm os gabirus (ra-

tos), que são enormes. Esse sim é um problema para a gente”, disse a dona de casa Kátia Apare-cida Barbosa.

PrefeituraQuestionada, a administração

municipal explicou que o Servi-ço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) possui um projeto para a construção de um coletor de esgoto que atenderá a região da

rua Anhanguera. A Coordenaria Municipal de Comunicação da prefeitura também afirmou, em nota, que “os alagamentos não possuem relação com o sistema de esgoto, uma vez que as redes funcionam separadamente”.

Sobre o terreno baldio, a mu-nicipalidade informou que um fiscal da Secretaria Municipal de Segurança irá ao local verificar a situação. (L.N.)

Na mesma data em que o Gazeta Regional esteve na Vila Aparecida, a equipe de reporta-gem também passou pelo Con-junto Jefferson, localizado no Distrito de César de Souza. No bairro, os moradores esperam melhorias relacionadas aos seto-res de Saúde, Educação, Lazer e Saneamento Básico.

A comerciante Maria Apa-recida Elídia disse que o bairro necessita de um posto de saúde, já que a população é superior a 300 pessoas. “Quando precisa ir ao médico, é complicado, por-que a maioria das pessoas não tem condições de pagar uma passagem de ônibus. Quando acontece alguma coisa, o jeito é pedir carona”, lamentou.

A manicure Juliana Borges de Oliveira cobrou a ampliação da creche instalada no bairro ou a construção de uma nova uni-dade educacional. “A que nós temos já está pequena para a quantidade de crianças que mo-ram no bairro”.

A falta de opções de lazer também foi lembrada pelos en-trevistados, assim como o siste-ma de coleta de esgoto. “Preci-samos de uma rede de esgotos melhor, porque é só chover que estoura tudo”, criticou a dona de casa Maria Crisélia Batista da Silva.

Outro ladoQuestionada sobre os pro-

blemas relatados pelos mora-dores, a prefeitura explicou, por meio da Coordenaria Mu-nicipal de Comunicação, que está desenvolvendo um projeto para a construção de uma nova creche com capacidade para mais 110 crianças do bairro. O prazo para a inauguração não foi informado. Sobre a Saúde, a prefeitura argumentou que “o bairro fica próximo de dois postos de saúde - um na Vila Aparecida e outro na Vila Su-íssa, sendo este segundo com atendimento 24 horas. Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde realiza periodicamente edições do Programa Saúde na Comunidade na região, garan-tindo atendimento aos mora-dores”. (L.N.)

Paolo Oliveira

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Euclides Teodoro de Oliveira Neto

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