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ANO II - EDIÇÃO 7907/03/15 a 14/03/15
PÁG. 03
Enquanto as obras da secretaria de saúde no centro caminham, os bairros mais afastados continuam com os
mesmos problemas de sempre
Servidores Municipais aprovam estado de greve e manifestação em
frente à prefeituraPÁG. 04
Cinco Projetos de Lei são votados na ultima sessão ordinária da Câmara Municipal de
Itaquaquecetuba
PÁG. 04
Itaquaquecetuba é a 5ª colocada em geração
de empregos no Estado
Fila na UBS do Jardim do Carmo para marcação de consultas PÁG. 05
2 Jornal Contraponto Itaquaquecetuba de 07/03 a 14/03 de 2015
OPINIÃO
Editorial
Já perdemos as contas do número de vezes que publicamos matérias mostrando os problemas do Governo Mamoru Nakashima. Esta semana foi uma semana atordoada para a atual administração.
Começamos a semana com a boa notícia que a cidade está como a 5ª cidade do Estado com maior geração de empregos, mas isso nos faz lembrarmos que atualmente a Prefeitura Municipal de Itaquaquecetuba não possui nenhum Plano de Desenvolvimento ou de incentivos ao empreendedor que quer abrir sua empresa ou expandir seus negócios na cidade.
Outra situação é o abandono dos bairros mais afastados do centro, denunciamos nesta edição o abandono de obras da Saúde como a UBS do Jardim Fortuna e também a falta de estrutura da UBS do Parque Marengo, além da denuncia da demora no atendimento da UPA 24 horas.
E para desespero do Governo os funcionários públicos municipais aprovaram Estado de Greve. Em 2014 fi zemos diversas reportagens denunciando a falta de compromisso da atual administração com o funcionalismo público, essa greve vem comprovar que as denuncias apresentadas pelo Contraponto eram fundamentadas na verdade.
Associação ComercialMuseu MunicipalPosto Policial PMDelegacia Pol. CivilCasa dos ConselhosSecretaria de EducaçãoX-Com InformáticaFempiPrefeitura Municipal Câmara MunicipalDefensoria PúblicaCartório Del GuércioCartório EleitoralSecretaria da Mulher
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É uma publicação semanal da Sociedade Jornalística Contraponto Ltda-ME. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos, colunas e cartas as-sinadas. As pessoas que não constam no expediente estão desautorizadas a falar em nome do Jornal Contraponto ou para retirar qualquer tipo de material se não possuírem, carta em papel timbrado assinada por um de seus diretores.
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Antonio Carlos JuniorDiretor Responsável | [email protected]: 77.564/SP
Marcello BarbosaEditor-chefe | [email protected] Responsável: MTB 77.565/SP
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Salas fechadas: A matemática não fecha! Porquê o Governo do Estado de São Paulo fechou 60 salas de aula em Itaquaquecetuba alegando falta de de-manda, sendo que na cidade existem até 60 estudantes matriculados?
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Trabalho duro: Mesmo sem ser em-possado, o novo Secretário Municipal de Habitação Aparecido Ribeiro de Almeida (o Magrão) esta a mais de uma semana trabalhando de forma voluntária para se familiarizar com a nova tarefa e com as funções da Secretaria.
Uma boa promessa De perfi l calmo e sereno Lucena consegue deixar de lado essas brincadeiras de mal gosto. Tem priorizado estar sempre presente no Alto Tietê e em Itaquaquecetuba
Respeito: O prefeito Mamoru Nakashi-ma (PTN) deve ter cautela ao expressar sentimentos em nome da cidade. Na Sessão de Entrega de Título Honorifi co ao Deputado Roberto de Lucena o prefeito chegou a falar que a Cidade sabe ser uma boa mãe mas também ser uma péssima madrasta para seus fi lhos. Mais respeito por favor...
Inchaço da Máquina: Na última Ses-são da Câmara, foi encaminhado pelo Prefeito Mamoru Nakashima um Projeto de Lei que cria a Secretaria Municipal de Turismo com estrutura de 07 cargos, além de criar 21 cargos de Secretários Adjun-tos. Resumindo, o cabidão vem aí! E vai custar em média R$ 1.300.000,00 para a população pagar por ano! É a prefeitura cuidando de você!
Eterna Disputa Desde o dia 07 de fevereiro quando o PT aprovou ser base aliada do Governo Mamoru Nakashima com maioria de votos em seu Diretório, um grupo que inclui seu Presidente vem se rebelando contra a decisão, semelhan-te ao que acontece com os eleitores de Aécio que não aceitaram a eleição de Dil-ma. Esquisito não?
Decibelímetro: Itaquaquecetuba pos-sui uma Lei do Silêncio rigorosa mas não é aplicada. A prefeitura alega falta de equipamentos e recursos humanos para aplica-la. Enquanto isso a população sofre com a barulheira! Tudo se resolveria com um aparelhinho chamado Decibelímetro que custa apenas R$ 400,00 e serve para medir os decibéis do barulho.
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Cinco projetos de lei foram aprovados durante a 5ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Itaquaquecetuba, realizada na noite da última terça-feira (03/03). Dentre as propositu-ras apresentadas, apenas uma foi aprovada em 2ª votação, as demais voltam ao plenário na próxima semana para nova avaliação dos parlamentares.A sessão ordinária que foi re-alizada em pouco mais de uma hora, devido à dispensa do uso da tribuna, aprovou em 2ª votação o projeto de lei da Mesa Diretora da Casa de Leis que visa alterar a Lei Orgânica do Município no que se refere às questões sobre a convo-cação de suplentes dos verea-dores.O vereador Edson Moura (PT), apresentou dois projetos de lei, aprovados em 1ª votação de forma unânime, sendo que o primeiro é referente à proibição aos estacionamen-tos ou similares do uso da ex-pressão “não nos responsabi-lizamos por objetos deixados no interior do veículo”. O se-gundo projeto do parlamentar
proibi o uso de aparelhos so-noros ou musicais no interior dos veículos de transporte coletivo de passageiros no mu-nicípio.Os outros dois projetos aprovados por unanimidade, em primeira votação, são de autoria da vereadora Adriana do Hospital (PR). A primeira propositura se refere à obrig-atoriedade das farmácias e drogarias manterem recipi-entes para coleta de medica-mentos, cosméticos, insumos farmacêuticos e correlatos, deteriorados ou com prazo de validade vencido e o segundo documento visa à abertura de vagas de estágio não remune-radas a estudantes de estabe-lecimentos de Ensino Superior, Educação Profissional, Ensino Médio e Educação Especial, na Prefeitura de Itaquá. Além dos projetos de leis apresentados e votados, também foram reg-istradas mais de 60 indicações para a sessão ordinária desta terça-feira.
(Com informações da Assesso-ria de Imprensa da CMI).
Cinco Projetos de Lei são votados na ultima sessão ordinária da Câmara Municipal de Itaquaquecetuba
4 Jornal Contraponto Itaquaquecetuba de 07/03 a 14/03 de 2015
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We Can Do It
Laura Loureiro
O feminismo hoje não me repre-senta. O movimento libertário ini-cial não só me representa, como também me fez ser o que sou hoje: uma profissional, empreendedo-ra, politizada, alfabetizada, e ten-ho todo o direito de expor minha opinião publicamente.Durante a Segunda Guerra, a maciça inserção da Rainha do Lar no mercado de trabalho, sobre o emblemático “We Can Do It”; a pílula anticoncepcional; “O Se-gundo Sexo” de Simone Beauvoir e “A mística do feminino” de Betty Friedan; a revolução tecnológica e tudo o mais que culminou nas mulheres queimando o sutiã e nas operárias queimadas vivas. Isso me representa. Isso mudou minha vida. Mesmo eu nem existindo na época, essas ações reverberaram, como o movimento das asas de uma bor-boleta que causam um furacão do outro lado do mundo, aquela época causou uma mudança significativa na minha vida.
Mas o feminismo praticado hoje não me representa. Na primeira
“Marcha das Vadias” eu estava lá. Sem blusa. Houve um aumento do numero de estupros na universi-dade, o chefe de segurança mandou as mulheres parar de usar roupas curtas. Típico “Culpe a vitima”. O movimento foi mundial. Milhares de mulheres foram às ruas nuas, ou com pouca roupa, demonstrando que a culpa não é o tamanho da rou-pa, mas a mentalidade deturpada, doentia, violenta de um criminoso. Aquele era o momento para dis-cutirmos seriamente em transfor-mar estupro em crime hediondo. Metade das vitimas de estupro, no Brasil, são crianças de até 13 anos de idade. Culparemos as crianças por um comportamento lascivo? Obvio que não. Então, porque não con-seguimos alavancar essa discussão? Porque continuamos culpando a vitima? Por quê?
Vagão próprio para as mulheres. Feministas, em sua maioria, indo contra, porque o argumento é prender e punir encoxadores, e não isolar a mulher. Não sei vocês, mas acredito fielmente numa redoma
de proteção, do que confiar num sistema educacional que eduque um ser humano que ele não pode abusar sexualmente de outro ser humano. Sabe por quê? Por que é uma mente deturpada que faz isso, e não apenas uma pessoa que foi abandonada num sistema ed-ucacional fajuto. O encoxador, as-sim como um estuprador, ou um bandido, não é uma vitima do sis-tema, mas sim um criminoso com uma mente doentia, e não... eu não acredito em recuperação. Afinal, no sistema prisional brasileiro, que acredita e existe para reabilitar o ci-dadão (sim, é toda a base do Código Penal), o índice de reincidência é de 70%.
Feministas lutando pelo direito de poderem andar sem camisa na rua, como os homens, com o peito a mostra. Querida, num ambiente formal, no Rio 40 graus, você está de vestido de alcinha, e o moço de terno e gravata (com camisa longa e meia de seda). Se tudo é feito para que sejamos iguais, lute para que seu companheiro possa usar “kilt”, aquele belo traje formal escocês que, sejamos francos, é uma saia, mas é lindo.
Então lute para que seu companhei-ro desfrute da licença maternidade com você. Lute para que você cum-pra o serviço militar obrigatório. E que teu companheiro - já que teu maior argumento para mostrar o quanto o sistema te oprime é gan-har menos que ele - se aposente cin-co anos antes, igual você. E pague menos no seguro do carro e no de saúde, igual você.
Eu sou contra o sexismo. Hoje o feminismo, em sua grande maioria, está com um discurso pobre, con-fuso, distorcido e alguns argumen-tos incitando o ódio, e não estamos saindo do lugar.
*Laura Loureiro é advogada con-stitucional, leitora voraz de Simone de Beauvoir e Nietzsche, adora dis-cutir assuntos polêmicos, e acredita que o único Christian Grey aceitáv-el é o protagonizado pelo James Spader.
/ArtigoServidores Municipais aprovam estado de greve e manifestação
em frente à prefeitura
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itaquaquecetuba (SINSERI) realizou uma Assembleia de Campanha Salarial na última quinta-feira (05/03). Sob a coordenação da Diretoria do Sinseri, os servidores rejeit-aram o repasse da inflação de 6,59% oferecido pela Prefeitu-ra e decidiram pelo estado de greve, além de aprovarem uma
manifestação em frente à pre-feitura, dia 24 de março, às 14h.
De acordo com o Sindicato, o objetivo da manifestação é mo-bilizar ainda mais Servidores e fazer um grande protesto com início na prefeitura até à Câma-ra dos Vereadores.
“Queremos mostrar para o pre-feito Mamoru que o funcional-
ismo de Itaquaquecetuba não aceita migalhas e vai pra cima lutar por valorização e respei-to”, afirmou Clícia Mara Dama-ceno, presidente da Entidade.
Na próxima semana, diretores do Sindicato vão percorrer os locais de trabalho para convo-car os trabalhadores para man-ifestação do dia 24, às 14h, em frente a Prefeitura Municipal.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do Cadastro Geral de Em-prego e Desemprego (Caged), Itaquaquecetuba lidera entre as cidades do Alto Tietê com criação de postos de trabalho com carteira assinada (sendo a 5ª cidade com melhor desem-penho do Estado de São Paulo)
das 1.142 vagas de emprego cri-adas nos últimos meses no Alto Tietê, 689 vagas foram criadas em Itaquaquecetuba. Sendo 60,35% de admissões contra apenas 39,65% de demissões.
Vale ressaltar que a cidade se consolidou nos últimos anos como o maior Pólo Industrial
do Alto Tietê e Mercado mais aquecido da região, mesmo sem ter nenhum Plano de De-senvolvimento Econômico por parte da Prefeitura. Outro problema agravante é a falta de incentivos por parte do Poder Público para quem que em-preender na cidade.
Itaquaquecetuba é a 5ª colocada em geração de empregos no Estado
A cidade foi a que mais gerou empregos na região do Alto Tietê mesmo a Prefeitura Municipal sem apresentar nenhum incentivo aos empresários que querem investir ou expandir seus negócios na cidade
Marcello Barbosa
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Enquanto as obras da secretaria de saúde no centro caminham, os bairros mais afastados
continuam com os mesmos problemas de sempre
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Com obras aceleradas e grande divulgação, o Pronto Atendi-mento 24 Horas no centro de Itaquaquecetuba caminha a passos largos para sua inaugu-ração. Com o Pronto Atendi-mento funcionando a Prefeitu-ra espera desafogar a UPA 24 Horas que não está conseguin-do suprir as necessidades da população e também o Hospi-tal Santa Marcelina. Outra obra que está a todo va-por é o Centro de Saúde II (CS II) no centro inclusive neste mês de fevereiro a cidade rece-beu mais um repasse no valor de R$ 333.333,34 para a Refor-ma do CS II.
Mas enquanto vemos as obras no Centro da cidade, também assistimos as obras paradas nos bairros mais distantes e UBS’s (Unidades Básicas de Saúde)
sem nenhuma condição de funcionar. Dois exemplos são a UBS do Jardim do Carmo onde um leito do Jornal Contrapon-to flagrou as 7h da manhã uma fila gigantesca de pessoas para marcação de consultas, mas de 200 pessoas (entre jovens, mul-heres e idosos) ocupando toda a calçada do Posto de Saúde.
Uma obra esquecida que o tempo está deteriorando é a UBS do Jardim Fortuna, onde o prédio está abandonado e hoje segundo os moradores serve como esconderijo para usuári-os de drogas, além disso o mato está tomando conta do local e atraindo insetos e ratos para a vizinhança.
Uma moradora do Parque Resi-dencial Marengo procurou nos-sa reportagem (sob a condição
de anonimato) e denunciou que a UBS de seu bairro sem-pre está sem medicamentos e isso vem se tornado um prob-lema constante para quem precisa desse serviço público. Alexandre Feijó da Silva fez um desabafo em seu Facebook de-pois de ficar cerca de 04 horas com um amigo que precisava ser atendido na UPA 24 Horas:
“Desde as 15h25 e a pessoa que eu trouxe com dengue não foi nem medicada ainda... Sem falar que 2 postos de saúde que me informei estavam sem méd-icos... A culpa é de quem?”O prefeito está correto em acelerar as obras do CS II e do Pronto Atendimento do cen-tro mas comete um grave erro em deixar as UBS’s em segundo Plano e não cobrar do INASE (que administra a UPA) um mel-hor atendimento.
Boleto falso
Cedric Darwin
O boleto falso é uma nova modalidade de fraude con-tra consumidores. Os bole-tos bancários enviados pelos correios, são interceptados e substituídos por boletos adul-terados. Os criminosos então enviam o boleto ao endereço do consumidor que ao pagar o boleto direciona o crédito do pagamento para uma conta que não é aquela do credor. Em geral a fraude ocorre com faturas de cartões de crédito. Aparente-mente a fatura é igual à original e o consumidor não percebe a fal-sidade, pois apenas a linha dig-itável com códigos numéricos e o código de barras é alterado pelos falsários.
Nenhum outro dado é alterado o que impede a identificação da fraude pelo consumidor. Ao se dirigir a um estabelecimento bancário ou correspondente, seja no caixa físico ou eletrôni-co efetua o pagamento sem di-ficuldade, mas o crédito não é endereçado ao verdadeiro cre-dor. O pagamento via internet também não escapa da fraude, pois tanto o código de barras quanto a linha numérica digitáv-el estão adulteradas. A fraude
só é descoberta quando o ver-dadeiro credor cobra o consu-midor. Muitos sustentam que nesse caso, o consumidor fica no prejuízo, pois quem paga mal, paga duas vezes. Mas não é isso que o Código de Defesa do Con-sumidor determina. Trata-se de falha na prestação de serviços de cobrança por parte do cre-dor. Quando é disponibilizada a cobrança via boleto, esse meio deve ser seguro e eficiente.
Se de algum modo essa co-brança é interceptada e adul-terada, a falha é do serviço de cobrança e a responsabilidade é do credor, nada podendo ser imputado ao consumidor que passa a ser vítima de um sistema suscetível à fraude. Efetuado o pagamento, ainda que não tenha sido creditado ao credor, o con-sumidor está isento de qualquer responsabilidade, não podendo ser negativado ou cobrado por esse débito e caso isso ocorra, deve acionar o Poder Judiciário, postulando o reconhecimento da quitação e indenização pelo danos morais.
* Cedric Darwin é advogado e Mestre em Direito.
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Um fator alarmante também é a falta de estrutura dos postos de saúde nos bairros mais afastados do centro da cidade
Obra abandonada da UBS do Jardim Fortuna
Fila na UBS do Jardim do Carmo para marcação de consultas
Pronto Atendimento 24 Horas em Reforma
6 Jornal Contraponto
Suspensão de internet móvel após término da franquia preocupa vereador em Itaquaquecetuba
Preocupado com a preservação dos direitos dos consumidores, o vereador e presidente da Câmara Munic-ipal de Itaquaquecetuba, Wil-son Pirata (PTN), encaminhou a unidade do Procon na cidade, uma indicação solicitando que o órgão atue junto as empre-sas de telefonia móvel, devido a suspensão da internet ao término da franquia contrata-da pelos clientes.
De acordo com o parlamentar, a preocupação é com os usuári-os de telefonia móvel que contrataram um pacote com
determinada quantia de dados, confiando nas promessas das operadoras e agora para não terem suspensão do serviço com o término do pacote, terão que pagar cobranças ex-tras. “Entendo que a suspensão do serviço só pode ser feita com base na inadimplência e que a cobrança de taxas vai contra o contrato de aquisição do plano”, afirmou o presiden-te da Casa de Leis.
A indicação encaminhada ao Procon solicita ao órgão para que requeira junto às empre-sas de telefonia móvel esclare-
cimentos acerca da suspensão do serviço e das cobranças ex-tras. As operadoras de telefo-nia móvel decidiram suspender o serviço ou cobrar taxas extras quando o consumidor usufruir dos 100% do pacote de inter-net móvel contratada.A decisão das operadoras fez com que os órgãos de defesa do consumidor entrassem na justiça sob a alegação de que essa decisão que promove o desequilíbrio econômico em relação ao consumidor.
(Com informações da Assesso-ria de Imprensa da CMI)
Itaquaquecetuba de 07/03 a 14/03 de 2015
Sessão Solene em Homenagem ao Rotaract Club
Itaquaquecetuba
Na próxima segunda-feira (09/03), tomará posse o novo Secretário Municipal de hab-itação de Itaquaquecetuba, o sindicalista Aparecido Ribeiro de Almeida mais conhecido como Magrão.
O novo Secretário mora há 37 anos na cidade, é formado em Direito pela UMC e em Ed-ucação Física, pela Faculdade
de Educação Física do Clube Náutico Mogiano. É Policial reformado da Polícia Militar Ro-doviária do Estado de São Paulo, como Cabo da PM. É Metalúr-gico e Sindicalista, onde é at-ualmente diretor executivo da FEM-CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT), São Paulo e Diretor Tesoureiro do Sindicato dos Metalúrgicos de Itaquaquecetuba.
Ronaldo Andrade
A Câmara dos Vereadores de Itaquaquecetuba vai realizar uma Sessão Solene no dia 14 de março em Homenagem aos 47 anos de criação do Rotaract pelo Rotary International e 05 anos de Fundação do Rota-ract Club Itaquaquecetuba. O Rotaract é um Programa Es-
truturado do Rotary Interna-tional direcionado para jovens de 18 a 30 anos que procuram aperfeiçoar suas habilidades de liderança, mas têm como principal característica e obje-tivo atuar na comunidade com serviços comunitários.
Segunda-feira (09/03) Toma posse novo Secretário de
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No Conjunto Jefferson, moradores cobram infraestrutura para o bairro
Falta d’água prejudica moradores de Taiaçupeba desde o ano passadoDistrito, que abriga represa de água, sofre com o fornecimento irregular do recurso hídrico; residências nos pontos altos do bairro são as mais afetadas
“Estamos pagando o ar das mangueiras, porque a água não chega até as torneiras”. É dessa forma que moradores de Taia-çupeba resumem o descontenta-mento com o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), que é ligado à Prefeitura de Mogi das Cruzes. Com o fornecimento de água irregular desde a metade de dezembro do ano passado, en-trevistados afirmaram que já não têm esperanças de que a situação melhore. Ao Gazeta Regional, o governo do prefeito Marco Auré-lio Bertaiolli (PSD) se limitou em dizer que eleva a pressão da água durante os meses de verão.
A residência da dona de casa Maria Machado Silveira está lo-calizada na rua Ângelo Benedito de Moura, um dos pontos mais altos de Taiaçupeba. A casa, onde moram três pessoas, não recebe água tratada todos os dias há mais de três meses. Grávida de quatro meses, ela já não sabe mais o que fazer para solucionar o problema, que afeta outras sete residências ao redor.
“Está assim desde o dia dezem-bro. Já chegamos a ficar sem água por quatro dias. O problema é que as contas continuam che-gando e, mesmo sem o serviço, o valor aumenta todo mês. A últi-ma conta, por exemplo, veio no valor de R$ 105. A anterior tinha vindo por R$ 46. Já fui ao Semae e à prefeitura, mas até agora, não resolveram nada. Enquanto isso, nós estamos pagando o ar das
RacionamenTo FoRçado
Mogi das Cruzes Gazeta Regional | 1ª quinzena de abril de 2014 Página 04
Lailson NascimentoDe Mogi
mangueiras, porque a água não chega até as torneiras”, comen-tou.
Ainda de acordo com Maria, o problema está relacionado a um reservatório do bairro, que seria insuficiente. “De época em época, acontece isso. O Semae chegou a vir aqui na rua de trás, e os técnicos fizeram uma série de medições, prometendo aos mora-dores que mudariam os encana-mentos para melhorar o serviço. Depois disso, nunca mais volta-ram”, acrescentou.
Sem caridadesEmbora o bairro tenha elegido
a vereadora Odete Rodrigues Al-ves Sousa (PR) no último pleito, a dona de casa disse que não dá para contar com a parlamentar. “Ela só aparece aqui para pedir votos. Quando fui pedir uma aju-da, ela me disse que a água não chegaria se eu não pagasse as con-tas. Minhas contas estão todas em dia, mas como ela não queria aju-dar, preferiu se adiantar com esse argumento e não resolveu nada”.
Já o autônomo Vanderlei Wil-
son Giuciani disse que o Exe-cutivo e o Legislativo mogiano devem apresentar soluções. “O prefeito, assim como a vereadora, gostam de caridade. Mas o povo de Taiaçupeba quer justiça social. Nós queremos que os governan-tes cumpram aquilo que prome-teram, para que não soframos mais com a falta d’água e todos os outros problemas que afetam a nossa população”, concluiu.
Sem soluçãoEm nota, a Coordenaria Mu-
nicipal de Comunicação da prefeitura afirmou que o Semae realizou, em 2012, uma obra de implantação de adutora que ele-vou o volume de água e pressão para as regiões mais distantes do distrito. “Durante os meses do verão, quando a temperatura e o consumo aumentam, a au-tarquia eleva a pressão da água nas tubulações, com o objetivo de atender aos moradores dos pontos mais altos”, completou, sem informar uma solução para o caso.
O virtual candidato a deputado estadual, Alexandre Almeida (PT), se comprometeu a ajudar a família da dona de casa Maria Machado Silveira, que está grávida
Moradores da rua Anhanguera, na Vila Aparecida, cobram soluções para as enchentes na via
Maria quer mais saúde
Sem água“Estamos pagando o ar das mangueiras, porque a água não chega até as torneiras”, reclama Maria Machado Silveira. Prefei-tura não aponta solução para o problema
Sem SaneamenTo
Enchentes na Vila Aparecida incomodam a populaçãoMoradores da Vila Apare-
cida, no Distrito de César de Souza, em Mogi das Cruzes, cobram uma solução para as en-chentes na rua Anhanguera. De acordo com os entrevistados, o problema é antigo e afeta a maioria das residências locali-zadas na via. A prefeitura, que já teria sido comunicada pela população, ainda não executou serviços que possam solucionar as enchentes.
A comerciante Benedita Lou-rice Pereira conta que a sua casa é uma das mais afetadas. O pro-blema, que já foi levado à admi-nistração municipal, segue sem
solução. “Eu luto há pelo me-nos quatro anos para resolver esse problema. É necessário se fazer um sistema eficiente para a água e o esgoto, mas o prefeito não fez e não vai fazer nada por nós. Aliás, ninguém vê a cara dele”, criticou.
Ainda segundo Benedita, o problema está relacionado a um conjunto de apartamentos construído próximo à via, que faz com que a água se concentre na parte baixa do bairro. A cada chuva, novos prejuízos, aponta a comerciante. “Nós pagamos pelo saneamento, mas o que so-bra são os prejuízos. Perdemos móveis e, no meu caso, tenho que pagar para alguém arrastar a terra que fica acumulada em frente ao meu comércio”.
SujeiraNão bastassem as enchentes,
os moradores criticam a sujeira em um terreno baldio localizado próximo ao número 205 da rua. Segundo os entrevistados, a área não recebe limpeza e, por conse-quência, atrai animais nocivos à saúde humana. “O problema das enchentes eu resolvi construindo um ‘muro’ na porta da minha casa. Agora têm os gabirus (ra-
tos), que são enormes. Esse sim é um problema para a gente”, disse a dona de casa Kátia Apare-cida Barbosa.
PrefeituraQuestionada, a administração
municipal explicou que o Servi-ço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) possui um projeto para a construção de um coletor de esgoto que atenderá a região da
rua Anhanguera. A Coordenaria Municipal de Comunicação da prefeitura também afirmou, em nota, que “os alagamentos não possuem relação com o sistema de esgoto, uma vez que as redes funcionam separadamente”.
Sobre o terreno baldio, a mu-nicipalidade informou que um fiscal da Secretaria Municipal de Segurança irá ao local verificar a situação. (L.N.)
Na mesma data em que o Gazeta Regional esteve na Vila Aparecida, a equipe de reporta-gem também passou pelo Con-junto Jefferson, localizado no Distrito de César de Souza. No bairro, os moradores esperam melhorias relacionadas aos seto-res de Saúde, Educação, Lazer e Saneamento Básico.
A comerciante Maria Apa-recida Elídia disse que o bairro necessita de um posto de saúde, já que a população é superior a 300 pessoas. “Quando precisa ir ao médico, é complicado, por-que a maioria das pessoas não tem condições de pagar uma passagem de ônibus. Quando acontece alguma coisa, o jeito é pedir carona”, lamentou.
A manicure Juliana Borges de Oliveira cobrou a ampliação da creche instalada no bairro ou a construção de uma nova uni-dade educacional. “A que nós temos já está pequena para a quantidade de crianças que mo-ram no bairro”.
A falta de opções de lazer também foi lembrada pelos en-trevistados, assim como o siste-ma de coleta de esgoto. “Preci-samos de uma rede de esgotos melhor, porque é só chover que estoura tudo”, criticou a dona de casa Maria Crisélia Batista da Silva.
Outro ladoQuestionada sobre os pro-
blemas relatados pelos mora-dores, a prefeitura explicou, por meio da Coordenaria Mu-nicipal de Comunicação, que está desenvolvendo um projeto para a construção de uma nova creche com capacidade para mais 110 crianças do bairro. O prazo para a inauguração não foi informado. Sobre a Saúde, a prefeitura argumentou que “o bairro fica próximo de dois postos de saúde - um na Vila Aparecida e outro na Vila Su-íssa, sendo este segundo com atendimento 24 horas. Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde realiza periodicamente edições do Programa Saúde na Comunidade na região, garan-tindo atendimento aos mora-dores”. (L.N.)
Paolo Oliveira
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