jornal aea-itu / julho de 2013

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Jornal da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Itu | www.aeaitu.com.br Jornal AEA-Itu Julho de 2013 APA do Pedregulho sai do papel Prefeitura de Itu facilita consulta ao Condephaat P3 Itu Casadecor 2013 revela arquitetura atual P6 Gabriel Carvalho assume presidência da ACIITU P10 AEA-ITU Três décadas de serviços de utilidade pública na região! Um assunto dominou, nos últimos meses, os basti- dores de discussão daqueles que possuem envolvimen- to com a questão ambiental e de infraestrutura em Itu: a proposta de criação da APA (Área de Proteção Ambien- tal) na região do Bairro do Pedregulho, que, entre ou- tras atrações, abriga importantes localidades de turis- mo rural e ecológico. Apesar de uma pequena polêmica inicial, o projeto ganhou corpo, passou pelos trâmites exigidos, que en- volveram estudos preliminares realizados por órgãos municipais, estaduais e federais, uma consulta pública realizada no dia 9 de fevereiro e que envolveu a divul- gação pública dos dados, e duas audiências públicas (uma no dia 20 de fevereiro, e outra no dia 22 de maio). E, agora, está pronta para deixar de ser projeto e se tor- nar realidade. “Na verdade, muita gente pode não saber, mas a voca- ção ambiental daquela região é antiga por abrigar a bacia hidrográfica do Rio Piraí e remanescentes de mata atlân- tica. Portanto, a proposta da APA vem da outra gestão. O atual prefeito, Antonio Tuize, que participou das reu- niões iniciais sobre a APA, apoia o projeto e deu continui- dade a ele nesta gestão”, explica Patrícia Otero, secretária do meio ambiente de Itu. CONTINUA • P8 Uma das reuniões efetuadas para a discussão e para a regulamentação da Área de Proteção Ambiental (APA) na região do Bairro do Pedregulho, em Itu FOTO Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Itu

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Jornal da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Itu, edição de julho de 2013.

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Page 1: Jornal AEA-Itu / julho de 2013

Jornal da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Itu | www.aeaitu.com.br

Jornal AEA-Itu Julho de 2013

APA do Pedregulho sai do papel

Prefeitura de Itu facilita consulta ao Condephaat P3

Itu Casadecor 2013 revela arquitetura atual P6

Gabriel Carvalho assume presidência da ACIITU P10

AEA-ITU

Três décadas de serviços

de utilidade pública

na região!

Um assunto dominou, nos últimos meses, os basti-dores de discussão daqueles que possuem envolvimen-to com a questão ambiental e de infraestrutura em Itu: a proposta de criação da APA (Área de Proteção Ambien-tal) na região do Bairro do Pedregulho, que, entre ou-tras atrações, abriga importantes localidades de turis-mo rural e ecológico.

Apesar de uma pequena polêmica inicial, o projeto ganhou corpo, passou pelos trâmites exigidos, que en-volveram estudos preliminares realizados por órgãos municipais, estaduais e federais, uma consulta pública realizada no dia 9 de fevereiro e que envolveu a divul-

gação pública dos dados, e duas audiências públicas (uma no dia 20 de fevereiro, e outra no dia 22 de maio). E, agora, está pronta para deixar de ser projeto e se tor-nar realidade.

“Na verdade, muita gente pode não saber, mas a voca-ção ambiental daquela região é antiga por abrigar a bacia hidrográfica do Rio Piraí e remanescentes de mata atlân-tica. Portanto, a proposta da APA vem da outra gestão. O atual prefeito, Antonio Tuize, que participou das reu-niões iniciais sobre a APA, apoia o projeto e deu continui-dade a ele nesta gestão”, explica Patrícia Otero, secretária do meio ambiente de Itu. CONTINUA • P8

Uma das reuniões

efetuadas para a

discussão e para a

regulamentação da

Área de Proteção

Ambiental (APA) na

região do Bairro do

Pedregulho, em Itu

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Editorial

ExpedienteConteúdo:

Parla! Assessoria em Comunicação & Jornalismo Empresarial

www.parlaassessoria.com.br

Publicação:

FoxTablet | Editora de publicações impressas e digitais

www.foxtablet.com.br

Jornalista Responsável: Paulo Stucchi [MTB 070.557]

Diagramação: Jean-Frédéric Pluvinage

Tiragem: 2.000 exemplares

Recentemente, recebemos na AEA-Itu uma visita importante do atual presidente da Associação Comercial e Industrial de Itu, o sr. Gabriel Carvalho.

A visita do senhor Gabriel foi muito oportuna porque trouxe de volta à pauta um assunto que, cremos, interessa não somente à AEA-Itu, mas também a todos os ituanos: a revitalização de nos-sas ruas centrais, com suas construções históricas e complexida-de urbanística.

Essa revitalização ajudaria não somente os comerciantes locais, como também os visitantes e, sobretudo, turistas que escolherem nossa cidade para passar suas férias ou meramente um final de se-mana. E não é um processo simples, limitado apenas a aspectos visuais. Envolve, ainda, mexer na infraestrutura de iluminação, esgoto, água, cria projetos junto dos órgãos responsáveis pelo pa-trimônio histórico (Condephaat e outros) para pintura e revitaliza-ção de calçadas e fachadas.

Daí a importância da AEA-Itu envolver-se nesse projeto, pois temos o conhecimento técnico para auxiliar em projetos que, na-turalmente, serão necessários para viabilização da revitalização urbanística de nosso belíssimo centro histórico.

Além disso, agir em conjunto com a sociedade ituana e com o Poder Público faz parte de nossa razão de existir e de nossa missão como associação, além, é claro, de criar uma representatividade unida que esteja à frente dos interesses de Engenheiros e Arquite-tos que escolhem nossa Itu como casa.

Boa leitura a todos.

Gilmar GiliotiPresidente da AEA-Itu

Valorização do que temos

AEA-ItuAssociação de Engenheiros e Arquitetos de Itu

Rua Arquiteto Márcio João de Arruda,

nº 300, Bairro Vila Leis, Itu - SP

CEP 13309-083

CREA-SP: (11) 4024-6456AEA-Itu: (11) 4024-5033E-mail: [email protected]: www.aeaitu.com.br

Diretoria - Gestão 2012/2014Presidente: Eng. Civil Gilmar Gilioti

Vice Presidente: Eng. Civil Antonio de Pádua Bonaldo

Primeiro secretário: Arq. Maria Regina Araujo

Segundo secretário: Arq. Thereza Christina Arruda Paula Leite

Primeiro tesoureiro: Eng. Civil Cláudio José Faga

Segundo tesoureiro: Arq. Rodrigo Guitti Moraes

Diretor sócio-cultural: Engª. Civil Rosângela Maria Silveira Ruiz

Diretor de fiscalização: Eng. Civil Antonio Luiz Gatti de Oliveira

Diretor da área civil: Eng. Civil Mauro Sergio Zakia Jabur Arruda

Diretor da área industrial: Eng. Mec. Carlos Alberto Xavier Simoni

Diretor da área agronômica: Eng. Agr. Luiz Carlos Mazini

Diretor da área Esportiva: Eng. Civil Fábio Ranieri Valentin

Diretor área Arquitetura: Arq. Marco Oscar Hagen

Diretor Relações Públicas: Eng. Civil Roberto Moreira Pitta

Diretor de Patrimônio: Eng.Civil Sebastião Wahl Junior

Page 3: Jornal AEA-Itu / julho de 2013

Jornal AEA-Itu | P 3

Notícias

Congresso Regional de Sorocaba reuniu mais de 150 profissionais

Prefeitura de Itu amplia acesso a consulta ao Condephaat

A arquiteta Vera Ferreira Lima, representando a UPPH, Unidade de Preservação do Patrimônio Históri-co, instituição que dá apoio e parecer técnico ao Con-dephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado, esteve na Prefeitura de Itu, no dia 8 de maio, para atender dúvidas de proprietários de patrimônios tombados sobre o que é permitido ou não alterar nesses patrimônios.

Além disso, Vera também visitou, em Itu, a Santa Casa de Misericórdia, patrimônio totalmente tombado, e par-ticipou da reunião do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Itu. A intenção de Vera Lima e da Prefeitura é poder continuar a fornecer atendimento às dúvidas, com visitas constantes à cidade, a cada 2 ou 3 meses.

“Queremos mostrar a todos que o tombamento não é um castigo”, destaca Vera. “E se a propriedade não é parti-cular, é importante que ela tenha um uso pela sociedade, como é o caso da Estação da Luz”, complementa.

Da esquerda para a direita: Secretário de Obras da Prefeitura de Itu, Engenheiro José Angel Lobato; Arquiteta Vera Ferreira Lima; Engenheira Rosangela Maria Silveira Ruiz

Congresso Regional de Profissionais em Sorocaba surpreende e apresenta o maior número de propostas. Foram mais de 150 participantes que se reuniram no Campus da UNISO e, ao final dos traba-lhos, apresentaram 110 propostas para melhorias do sistema. O recorde anterior pertencia ao CRP de Ribeirão Preto que contabilizou 97 propostas.

Quebrando Paradigmas – Falando aos mais de 150 profissionais reunidos no au-ditório da UNISO – Universidade de So-rocaba – na abertura do CRP – Congresso Regional de Profissionais, o Presidente do CREA-SP, Eng. Francisco Kurimori afir-mou que está lutando para quebrar ao me-nos dois paradigmas. “O primeiro paradig-ma que estamos quebrando é aquele que irá transformar o Conselho num prestador de serviços aos profissionais. O segundo envolve a fiscalização. Não vamos mais fiscalizar apenas o profissional, como se ele fosse uma árvore no meio de uma gran-de floresta. Vamos cuidar de toda a flores-

ta para que não aconteça mais o que acon-teceu com os arquitetos que deixaram o Conselho por falta de atenção”.

O Presidente do CREA SP fez menção aos técnicos e tecnólogos. Os primeiros, por força de uma decisão judicial, foram retirados do plenário do Confea. “Sou contra a retirada dos técnicos. Eles tra-balham conosco, no dia a dia e têm di-reito de voz e de voto no plenário. Vou discutir essa questão pois ela revela uma miopia intelectual, de quem olha o técni-co com outros olhos”. Francisco Kurimo-ri completou dizendo que só irá retirar os técnicos se houver uma decisão judi-cial que o obrigue a isso.

Presença ituana - Profissionais de Itu participaram do Congresso, entre eles: inspetores Eng. Antonio Luiz Gatti, Eng. Antonio Bonaldo, Eng. Carlos Alberto Si-moni, Geólogo Maurício Dantas, Eng. An-dré Vicenti, Tecnólogo Murilo e também a Conselheira Engª Rosângela Ruiz.

Conselho apresenta recorde de número de propostas e o Presidente do CREA-SP fala em quebra de paradigmas

Presidente do CREA-SP, Eng. Francisco Kurimori

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AESabesp promoveu XIII Encontro Estadual de Saneamento Ambiental

Presidente do Crea-SP falou sobre as recentes manifestações populares, a ação do Ministério Público e a rejeição à PEC 37, a importância dos Tribunais de Contas e o acordo Brasil/Portugal

O Presidente do Crea-SP, Eng. Francisco Kurimori, esteve presente à cerimônia de aber-tura do XIII Encontro Estadual de Saneamento Ambiental, que aconteceu nos dias 19 e 20 de junho em Lins.

O Presidente do Crea-SP falou sobre as ma-nifestações em São Paulo que inicialmente ti-nham como motivação a redução das tarifas de ônibus. “Essas ações, manifestadas em sua maioria pelos jovens, evoluíram e hoje ressal-tam o desejo da população em ter uma socieda-de sem corrupção, sem violência, sem injustiça, em que a população possa contar com os servi-ços básicos, como saúde, educação e transpor-te decentes”, ressaltou. Disse ainda mais: “Nós desejamos um Brasil passado a limpo”!

Ainda dentro dessa mesma manifestação, o Engenheiro Kurimori declarou ser contrário à PEC 37, Proposta de Emenda Constitucional que, se aprovada, tornaria o poder de investi-gação criminal exclusivo das polícias civis es-taduais e federal, retirando esta atribuição do Ministério Público, que tem feito um trabalho saneador muito importante para a sociedade, de investigar os desmandos de políticos e ho-mens públicos envolvidos com a corrupção.

“Se queremos um Brasil mais limpo temos que lutar pela rejeição da PEC-37. Apesar de contra-riar interesses de alguns que estão no poder, as ações de controle do Ministério Público são fundamentais para que tenhamos mais ética na sociedade; assim como os controles institu-cionais executados pelos Tribunais de Contas Municipais, Estaduais e Federais”.

O Engenheiro Kurimori também disse da preocupação em relação às notícias sobre o acordo bilateral entre Brasil e Portugal, para re-conhecimento mútuo de títulos universitários de engenheiros e arquitetos. Lamentou que, se-gundo a imprensa, esse acordo tenha sido fruto de um acordo político em que o Brasil negociou o apoio de Portugal na eleição da Organização Mundial do Comércio - OMC. “E se isso for ver-dadeiro, mais uma vez os engenheiros e arquite-tos brasileiros, que pagaram com muitos sacrifí-cios por quase três décadas de crise econômica, poderão ser mais uma vez sacrificados”.

Encontro destacou Saneamento AmbientalPromovido anualmente pela Associação dos

Engenheiros da Sabesp - AESabesp Polo Lins, o encontro reúne grande número de técnicos, bem como expoentes da iniciativa privada e da

esfera pública da região, para intercâmbio de informações e inovações tecnológicas.

Paralelamente ao Encontro Estadual, acon-teceu a Feira de Equipamentos, Materiais e In-sumos para Saneamento, com as presenças de fabricantes e prestadores de serviços do setor.

A mesa diretora durante a solenidade de abertura foi composta por Reinaldo Young, Presidente da AESabesp; Rogério Barros, Vice--Prefeito de Lins; Vereador Aparecido Correia, representando a Câmara Municipal de Lins; Antonio Rodrigues da Grela Filho, Superin-tendente da Sabesp Lins - Unidade de Negó-cio Baixo Tietê e Grande; Francisco Kurimori, Presidente do Crea-SP; Jânio Bannwart, repre-sentante da Senag; José Célio Sardi, Diretor do Sintaema; Tenente Coronel Leonardo Cardozo, comandante do 44º BPMI; Tenente Coronel Fer-nando Fantazzini Moreira, comandante do 37º BIL do Exército de Lins; Pérsio Faulim de Me-nezes, Presidente da Associação Sabesp e Dire-tor do Mútua-SP; e Juliano Beltani, Presidente do Sindicato de Engenheiros do Estado de São Paulo – Unidade Lins.

Também presentes o Arq. Valdir Bergamini, presidente da Faeasp; o Eng. Marco Aurélio Sa-raiva Chakur, da AESabesp/Polo Lins; e Pedro Tessarolli, presidente da Associação Comercial.

“Lins possui bons índices quanto à preser-vação ambiental, tratamento e utilização de águas e é muito importante manter-se atuali-zado, trocando experiências para obter resul-tados sustentáveis cada vez mais positivos”, disse o vice-prefeito.

O Presidente da AESabesp ressaltou a inova-ção como marca do encontro: “Aqui teremos es-paço para discutir avanços em prol do desenvol-vimento do saneamento para a sociedade”, disse.

“Conheço bem a atividade de vocês, porque na minha vida profissional fui empreiteiro da Sabesp, um empresa que realmente é muito sé-ria, correta e tecnicamente perfeita. Uma em-presa que age e trata aos seus como uma famí-lia”, finalizou o Presidente do Crea-SP.

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Mesa diretora na cerimônia de abertura do XIII Encontro Estadual de Saneamento Ambiental

Notícias

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2º Encontro Estadual de Presidentes e Atendentes das Entidades de ClasseEvento reuniu na sexta e no sábado cerca de 150 Presidentes de Associações da Faeasp

Com a participação de cerca de 330 pessoas, o Crea-SP e a Faeasp – Federação das Associações de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo – encerraram no sábado (29 de junho) o 2º En-contro Estadual de Presidentes e Atendentes das Entidades de Classe, evento que começou na sexta-feira (28 de junho) no Hotel Fazenda Fon-te Colina Verde, em São Pedro, com o objetivo de orientar as equipes

de atendimento das Associações sobre como observar corretamente os termos dos convênios firmados com o Conselho para os repasses men-sais de 16% da arrecadação com ARTs, além de esclarecer outros proce-dimentos dessas parcerias. A primeira edição do Encontro aconteceu em dezembro ano passado na cidade de Itanhaém.

Na cerimônia de abertura (foto à esquerda) compuseram a mesa di-retora (da esquerda para a direita) o Vice-Presidente do Crea-SP, Eng. Eletr. Jolindo Rennó Costa; o Diretor da Mútua e Presidente da Asso-ciação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Caraguatatuba, Eng. Ricardo Medeiros Analha; d Presidente da Faeasp e Secretário do Desenvolvimento Urbano de Ourinhos, Arq. Valdir Bergamini; o Presi-dente do Crea-SP, Eng. Francisco Kurimori; o Vice-Prefeito da Estância Turística de São Pedro, Thiago Silvério da Silva, representando o Prefei-to Municipal Hélio Donizete Zanatta; o ex-Presidente do Crea-SP e da Faeasp, Eng. Agr. José Eduardo de Paula Alonso, representando o Con-selho Consultivo da Faeasp; e o Vice-Presidente da Faeasp e Conselhei-ro do Crea-SP, Eng. Agr. Pedro Katayama. O cerimonial foi conduzido por Patrick A. Katayama, Assessor da Presidência do Conselho.

Na ocasião, o Presidente do Crea-SP, dirigindo-se aos participantes, declarou que “estamos fazendo uma obra que não se vê, uma obra vir-tual, construindo uma grande ferramenta informatizada, para que vo-cês trabalhem com tranquilidade junto com o Crea-SP”.

Dr. Célio Pires recebe homenagem e medalha Pe. Antonio Pacheco SilvaPortofelicense de nascimento, mas ituano

por opção de exercício de sua profissão, o dou-tor Célio Pires recebeu a Medalha Padre Anto-nio Pacheco Silva, concedida pela SACI (Socie-dade Amigos da Cidade de Itu) a personalidades ituanas da área da saúde.

A cerimônia, repleta de homenagens, acon-teceu no dia 28 de junho, no auditório do Sin-comércio de Itu. Nela, trechos da vida pessoal e profissional de dr. Célio foram narrados. Per-sonalidades e autoridades de Itu e Porto Feliz prestigiaram o evento.

A AEA-Itu também deixa registrada, aqui, a justa homenagem a esse médico abnegado, que dedicou toda a sua vida à saúde.

E, para quem acha que dr. Célio pensa em parar após mais de 40 anos de profissão, ele avisa, citando Mahatma Gandhi: “O homem só morre quando deixa de sonhar”. Ou seja, dr. Célio permancerá na ativa, para alegria de to-dos os ituanos.

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Personalidades e autoridades presentes no eventoDr. Célio Pires, o homenageado, durante o evento

Mesa diretora do evento durante cerimônia de abertura, em São Pedro

Notícias

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Itu Casadecor 2013: arquitetura em nova faseDecoração

A cada ano uma proposta. E em cada pro-posta um novo conceito cujas portas se abrem para o bom gosto e para a ousadia, dando asas à imaginação e ao talento de arquitetos e de outros profissionais, como paisagistas, desig-ners e decoradores.

Essa é a linha seguida pela proposta da Itu Casadecor, uma ideia que nasceu ousada e, ano a ano, vem ganhando corpo. A mostra, lo-calizada em um belo casarão na Avenida Belo Horizonte, Bairro Brasil, acontece sempre nos meses de abril, maio e junho, reunindo traba-lhos e projetos de arquitetos de Itu e região. O conceito nasceu modesto e, hoje, já ganhou novos contornos.

“Em 2013, contamos com a participação de 60 profissionais de 11 cidades, que desenvolve-ram 44 ambientes que representam conceitos e ideias perfeitamente aplicáveis para tornar as casas ambientes mais agradáveis”, disse Rena-ta Jancowski, arquiteta e uma das diretoras da Itu Casadecor.

O número recorde de profissionais partici-pantes neste ano, sem dúvidas, dá uma ideia clara e nítida do que se pode esperar para o ano de 2014: ano de Copa do Mundo, que terá Itu como uma das subsedes. “Sem dúvidas, a Copa será um dos temas da mostra do ano que vem”, destaca Renata.

HistóriaO conceito da Itu Casadecor bebe na mesma

fonte da Casacor de São Paulo que, por sua vez, foi inspirada em uma mostra de arquitetura de Bue-nos Aires (Argentina), que já conta com quase três décadas de realização. Quando Renata Jancows-ki e a diretora comercial, Renata Fraia, ideali-zaram uma versão da mostra para o interior de São Paulo, Itu foi a escolha certeira.

“Além de ser uma cidade agradável e bo-nita, Itu possui muitos condomínios e no-vos empreendimentos imobiliários que vêm atraindo os olhares de profissionais dos ramos de Arquitetura, Design e Decoração de vários locais, incluindo de São Paulo. Além disso, é

uma cidade muito bem localizada, e núcleo de uma das regiões mais desenvolvidas do esta-do”, explica Renata Fraia.

Em 2009, a mostra deixou de ser um projeto e se tornou realidade, trazendo como proposta ocorrer, anualmente, em uma casa diferente, que serve como ambiente para que arquitetos liberarem sua criatividade e para inovarem nos projetos.

“Começamos pequenos e, claro, como toda inovação em uma cidade tradicionalista, como Itu, tivemos alguns desafios. Mas, feliz-mente, crescemos e, hoje, estamos atraindo vários olhares, incluindo de empresas patro-cinadoras, mudando a ‘cara’ da Arquitetura e abrindo novas portas para os profissionais do ramo em Itu e região”, disse Renata Fraia. “Há vários casos de profissionais que tinham pe-quenos escritórios e, depois de exporem seus trabalhos na Itu Casadecor, cresceram muito em seus empreendimentos. Isso é uma grande prova do sucesso do evento.”

Mostra conta com número recorde de participantes em 44 ambientes e novas áreas de lazer

Renata Jancowski e Renata Fraia em ambiente decorado do Itu Casadecor, visando criar um espaço que pode ser aplicado na cada dos visitantes

FOTO Paulo Stucchi

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Jornal AEA-Itu | P 7

A cada ano, além de utilizar uma casa diferente como base, a Itu Casadecor também varia os temas. Já foram tratadas abordagens como “casa inteligente”, tradição, inovação, luxo, Brasil/Itália e Bra-sil/França. “Ideias não faltam, projetos também não. Cada ano traba-lhamos com uma casa diferente, profissionais diferentes e empresas novas entrando”, explica Renata Jancowski.

Além da mostraNeste ano, a mostra abrigou, além da exposição de trabalhos, áreas de

lazer para que visitantes se sentissem, literalmente, “em casa”, enquanto dedicam horas agradabilíssimas conhecendo as propostas de constru-ção e decoração. Entre as opções de lazer estão o Bar e Chopperia Gio-vannetti e um harmonioso Café.

“Observamos que a Itu Casadecor se tornou não somente um ponto em que profissionais do ramo de Arquitetura se encontram, mas tam-bém uma opção de lazer interessante, um local onde se pode passar ho-ras agradáveis”, destaca Renata Fraia.

Outra mudança importante da mostra é o conceito. Segundo Rena-ta Jancowski, tudo o que é exposto na Itu Casadecor pode ser, de fato, aplicado na casa de qualquer pessoa. “Uma inovação, um toque de bom gosto, não vem necessariamente de um alto investimento, mas da criatividade de, às vezes, reaproveitar e reinventar o que já exis-

te, como reformar e pintar um móvel antigo. O importante, dentro do conceito que apresentamos, é que as pessoas tornem suas casas um ambiente agradável”, disse.

Dessa forma, Renata Jancowski refuta totalmente a ideia de que a Itu Casadecor é um espaço elitista. “De forma alguma. Inicialmente, nosso público era um pouco mais elitizado, mas, hoje, grande parte dos visitantes abrange as classes A, B e C. Não fazemos esse tipo de distinção”, enfatiza.

NovidadesO sucesso motiva a inovar sempre. E, para este ano, uma das prin-

cipais novidades é o “Espaço Festa”, idealizados pelas diretoras com o objetivo de contemplar empresas da região e patrocinadores através de uma proposta diferenciada para realização de eventos. Trata-se de uma área disponibilizada a patrocinadores da mostra para a promoção de palestras, work shops, desfiles, coquetéis etc.

Outra novidade da mostra é a harmonia entre construção e natu-reza, demonstrado através do “Espaço Ekos”, localizado no terraço externo da casa e idealizado pelo cenógrafo Beto Von Poser, além do “Espaço Fitness” que conta com a participação da Academia Tem Es-portes, e o ambiente “Garagem”, que serve como palco para os lança-mentos automobilísticos.

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P 8 | Jornal AEA-Itu

Continuação da matéria de capa • P1Um projeto de Área de Proteção Ambiental

enquadra-se em diretrizes mais amplas, cria-das pelo sistema nacional de unidades de con-servação no Brasil. Essas diretrizes estipulam que municípios gozam de autonomia para ges-tão de seu território – envolvendo, inclusive, a criação de áreas como as APAs, desde que estas se enquadrem em critérios pré-estabelecidos. Esses critérios incluem riqueza de fauna e flora,

rios, recursos naturais e sustentáveis. No caso específico do Bairro do Pedregulho, trata-se de uma região já englobada parcialmente por ou-tra APA (a APA estadual do CCJ, que inclui áreas em outras cidades: Jundiaí, Cabreúva, Itupeva, Indaiatuba, Salto, Varzea Paulista e Cajamar, além de Itu).

Além disso, a APA do Pedregulho reúne que-sitos para que seja classificada como área de

proteção ambiental: regiões de Mata Atlântica e os chamados Matacões (reuniões de granitos rosas), além da própria bacia do Rio Piraí.

“Esse cenário confirma a região como uma área com vocação para ser uma APA”, afirma Patrícia. “Além disso, há fazendas históricas na região que, querendo ou não, estão inse-ridas na questão socioambiental e se enqua-dram no que chamamos de turismo sustentá-vel”, disse.

TiposHá vários tipos de Unidades de Conservação

classificadas dentro do sistema nacional de unidades de conservação no Brasil.

Entre elas, estão reservas, parques de uso mais restritivos e de uso sustentável (na qual se enquadra a APA do Pedregulho), entre outras.

Boa parte das discussões criadas em torno da APA do Pedregulho pode ter vindo justa-mente do fato de esta englobar algumas áreas classificadas como setores de preservação am-biental especial – e que, portanto, devem ser preservadas. São elas as margens do Ribeirão do Piraí, Ribeirão da Cana Verde, Córrego São José e Córrego da Concórdia.

Porém, Patrícia destaca que essas áreas já não possuem qualquer tipo de empreendi-mento e que, portanto, nada se alterará com a APA. Além disso, esclarecendo outra questão – a das propriedades ali localizadas – a secretá-ria destaca que a exploração do turismo rural e ecológico prosseguirá normalmente. “Pelo contrário, são ações que já acontecem e que in-centivamos”, disse Patrícia.

Esse “uso responsável e por tanto sustentá-vel” inclui, ainda, investimentos e crescimen-tos de hotéis fazenda e infraestrutura necessá-ria para melhor atendimento dos turistas.

“Não há com o que se preocupar quanto a isso”, explica a secretária. “Fizemos várias re-

Área de Proteção Ambiental do Pedregulho tira do papel projeto antigoAPA da região do Pedregulho envolve área turística, ecológica e, também, da futura barragem do Piraí

Patrícia Otero, secretária do meio ambiente de Itu, com mapa da APA do Bairro do Pedregulho

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uniões com diversos representantes do Pedre-gulho, inclusive com a Associação de Bairro Pedregulho. Tudo foi discutido e obtivemos o envolvimento de grande parte deles.”

ExtensãoAo todo, a área da APA do Pedregulho englo-

ba 701 hectares, do total de 4 milhões de m2 da APA estadual do CCJ. Dentro dessa questão, um ponto de importante solução, que ainda está em estudo, é o conjunto de habitação de cerca de 200 famílias que moram nas proximidades do Piraí. “Para esses casos, podemos estudar projetos que envolvem o cuidado para que essa comuni-

dade não aumente, como também a desocupa-ção e transferência dos moradores para outra localidade”, disse Patrícia.

Acima de tudo, para a secretária, a APA do Pedregulho visa disciplinar algumas ações. “Onde há ocupação irregular, queremos regu-larizar. A mineração do granito rosa continua-rá sendo permitida para aquelas empresas que possuem autorização. Por fim, os empreendi-mentos já autorizados prosseguirão, porém, se estes estiverem dentro das áreas estipuladas como de Proteção Ambiental Especial, não se-rão renovados”, destaca Patrícia.

Especificamente para o segmento de Ar-quitetura e Engenharia, Patrícia disse que a APA do Pedregulho estimulará o desenvolvido de infraestrutura e projeto sustentável.

“É no que creio. Isso é uma vocação de Itu. Quando você disciplina o uso de uma área, cria possibilidades de inovação, as quais aten-dam a necessidade de se unir preservação, sustentabilidade e desenvolvimento. O mu-nicípio vem desenvolvendo diversas políti-cas publicas e ações. O prédio da Prefeitura, por exemplo, foi criado dentro do conceito de construção sustentável” conclui Patrícia.

CURIOSIDADES

Você sabia que Itu possui áreas classificadas como APAs desde 1991?

Além da atual área do Pedregulho, a cidade possui as APAs do Vassoral, Braiaiá, Cidade Nova e Tietê.

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Comércio

Desde junho deste ano, Gabriel Carvalho está à frente da Associação Comercial e Indus-trial de Itu (ACIITU). De família tradicional no comércio local, Gabriel chega repleto de novas ideias e projetos, e, logo de início, declara: “A união faz a força. Acreditamos que, se os co-merciantes se unirem, poderemos obter várias melhoras para o comércio de Itu”, falou Gabriel.

Parte dessa união passa por uma importan-te mudança de conceito. “Comércio de rua em Itu não é apenas Floriano Peixoto e centro. Te-mos regiões de comércio muito ativo em outras áreas da cidade, e esses comerciantes precisam ser ouvidos também. Essa ideia se estende, ain-da, às indústrias e aos industriais locais, que devem procurar a associação para ter todo o respaldo”, afirma.

Segundo ele, o Poder Público ituano sempre se mostrou sensível a ouvir os comerciantes, porém, para que sejam ouvidos e atendidos, es-tes precisam agir de forma organizada.

“Há queixas de comerciantes não somente do centro histórico, mas também de vários bair-ros da cidade, em relação e diversos problemas que afetam nosso comércio. Porém, somente de forma organizada e unida, podemos ser ouvidos pelo Poder Público”, explica Gabriel.

AEA-ItuEm junho, Gabriel participou de uma reu-

nião com a diretoria da AEA-Itu para angariar apoio e levar a cabo o projeto de revitalização do centro comercial da cidade. “O apoio de engenheiros e arquitetos é fundamental, pois,

juntos, podemos elaborar um projeto bem for-matado para apresentar à Prefeitura. Estamos às vésperas da Copa do Mundo FIFA, e a expec-tativa é de que Itu e região receba um grande número de turistas. Temos e queremos estar preparados para isso”, acrescenta Gabriel.

O atual presidente da AEA-Itu, Gilmar Gilio-ti, se mostrou bastante receptivo à ideia, e ofe-receu o apoio da associação. “É algo que será benéfico a todos nós. Todos acreditamos que o centro histórico merece e precisa de revita-lização, e isso inclui benefícios ao comércio da região”, destaca Gilmar.

Mais informações sobre a ACIITU e as suas ações podem ser obtidas no website da entida-de: www.aciitu.com.br

Gabriel Carvalho, presidente da ACIITU, Ana Paula Bastos, responsável pelo Marketing da entidade, e Cláudio Luís Belon, gerente da associação

Novo presidente da Associação Comercial e Industrial de Itu pede a união entre comerciantes da cidade. Projeto inclui também proximidade com a AEA-Itu e outras entidades

Gabriel Carvalho assume a presidência da ACIITU

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Jornal AEA-Itu | P 11

Norma de desempenho da ABNT traz mudanças para construção de residências

Nova regra fornece critérios mínimos de qualidade e segurança para casas e apartamentos e divide responsabilidades entre projetistas, cons-trutores e moradores. A indústria da construção brasileira está mudando seus parâmetros de qualidade.

Trata-se de uma revolução conceitual sobre os requisitos mínimos de segurança para casas e edifícios residenciais. Em julho de 2013 começa-rá a valer a Norma de Desempenho de Edificações, da Associação Brasi-leira de Normas Técnicas (ABNT), que estabelece exigências de conforto e segurança em imóveis residenciais.

Pela primeira vez, uma norma brasileira associa a qualidade de pro-dutos ao resultado que eles conferem ao consumidor, com instruções claras e transparentes de como fazer essa avaliação.

As regras privilegiam os benefícios ao consumidor e dividem res-ponsabilidades entre fabricantes, projetistas, construtores e usuários. A norma NBR 15575 diz que níveis de segurança, conforto e resistência devem proporcionar cada um dos sistemas que compõem um imóvel: estrutura, pisos, vedações, coberturas e instalações.

Normas

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1. CONSIDERAÇÕES GERAIS1.1. A presente tabela estabelece as relações entre profissio-nais e clientes em matéria de honorários profissionais e pres-supõe o conhecimento e a estrita observância aos preceitos do Código de Ética Profissional.1.2. Nas propostas ou contratos para elaboração de projeto definitivo deverá ser citada esta tabela como referência de honorário profissional sobre o trabalho contratado.1.3. Os profissionais relativos a projetos não poderão ser su-jeitos a concorrência de preço, nos termos do disposto no artigo 83 da Lei nº 5194 de 24 de setembro de 1966, publi-cado no Diário Oficial da União de 27 de dezembro de 1966.

2. DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS, que deverão ser entregues:

2.1. ESTUDO PRELIMINAR• Levantamento das condições gerais da obra a ser realizada.• Programa de necessidades (tipos, qualidade e dimensões dos ambientes).• Pré-dimensionamento dos espaços.• Verificação das condições específicas do local (topografia, fornecimento de água, luz, esgoto) e também estudo da viabilidade legal (legislação arquitetônica e urbanística) per-tinente a: restrições de uso, taxas de ocupação e coeficien-te de aproveitamento, gabaritos de alturas, alinhamentos, recuos e afastamentos, nº de vagas para estacionamento, acessibilidades para portadores de mobilidades especiais e exigências técnico-arquitetônicas de todos os Órgãos Públi-cos (Municipais, Estaduais e Federais).• Informação para o cliente, do custo estimado para a rea-lização da obra. • Determinação da melhor distribuição dos elementos prin-cipais do programa de necessidades e a configuração básica da edificação.• Apresentação da planta em escala conveniente.• Nessa fase serão aceitas, mudanças na concepção do proje-to (quantas forem necessárias), até o mesmo ficar de acordo com o programa solicitado pelo cliente.

2.2. ANTE PROJETOApós a concordância do ciente com o Estudo Preliminar, será desenvolvido o Ante Projeto, para dar forma definida à obra.• Elaboração do projeto de arquitetura com verificação das possíveis interferências das instalações hidráulicas e elétri-cas com o sistema estrutural.• Apresentação da planta baixa, cortes, fachadas e cobertura em escalas convenientes.• Nesta fase, após ser elaborado os itens descritos acima, qualquer alteração solicitada pelo cliente, pertinente a con-cepção, dá o direito do profissional rever honorários, confor-me descrito em tabela.

2.3. PROJETO LEGAL• Preparação da documentação necessária para a aprovação do projeto junto aos Órgãos Públicos competentes.• Acompanhamento da tramitação do processo até a obten-ção das respectivas licenças e alvarás que permitirão o início da execução da obra.

2.4.PROJETOS DE EXECUÇÃOTem como objetivo desenvolver e detalhar o conjunto de definições representado pelo ante-projeto permitindo a perfeita compreensão para a execução da obra.Compreendem os Projetos Executivos, os seguintes Proje-tos: Arquitetura, Estrutura, Elétrico e Hidráulico, sendo:

2.4.1. PROJETO DE ARQUITETURA• Planta de locação (implantação) do projeto no lote, em es-cala mínima de 1:100 com todas referências para marcação planialtimétrica da obra (recuos, beirais, níveis, locação de entradas de água e luz, locação de fossas (se existirem), ram-pas e escadas externas e áreas de jardim).• Plantas baixas dos pavimentos em eixos para amarração, cor-

tes longitudinais e transversais, fachadas (elevações) e cober-tura em escala 1:50, localizando os principais elementos com-ponentes do projeto (pilares, níveis, peças sanitárias, escadas, portas, janelas, materiais de acabamentos específicos, altura de bancadas e balcões, altura de pé direitos, espessuras de lajes, inclinação de telhas, calhas, rufos e condutores de águas pluviais com quadros de detalhamentos gerais, principalmen-te especificações de dimensões e tipologia da caixilharia e ou-tras observações que se acharem convenientes).

2.4.2. PROJETO ESTRUTURAL• Plantas, em escalas necessárias, contendo cálculos neces-sários e dimensionamentos para fundações (blocos; estacas; brocas), pilares, baldrames, vigas e lajes com quantificações de ferragens a serem utilizadas na obra.

2.4.3. PROJETO ELÉTRICO• Plantas em escalas convenientes, constando a localização e o dimensionamento dos pontos de energia elétrica, coman-dos, trajetos dos condutores, divisão em circuitos, seção dos condutores, localização de caixas de disjuntores e caixa de entrada, dentre outros detalhes que se fizerem necessários para a execução da parte elétrica na obra.

2.4.4. PROJETO HIDRÁULICO• Planta em escalas convenientes, constando a localização e o dimensionamento das redes primárias e secundárias, captação e reserva d` água, esquema isométrico da armação dos tubos e conexões hidráulicas, dentre outros detalhes que se fizerem necessários para a execução da parte hidro-sanitária na obra.

3. RESPONSABILIDADE TÉCNICA – EXECUÇÃO DE OBRAConforme parecer do CREA, mesmo que o profissional de-clare na ART que é responsável apenas pela fiscalização da obra, o mesmo entende que o profissional é o responsável por toda a execução da obra, sendo o único responsável por todos os defeitos e erros que possam ocorrer na obra.

3.1.FISCALIZAÇÃO• Acompanhamento técnico de todas as atividades na obra durante toda sua execução.• Fiscalização para que os projetos elaborados sejam rigoro-samente seguidos.• Esclarecimentos técnicos para todos os empreiteiros e sub--empreiteiros, para eliminar quaisquer dúvidas que possam surgir nos projetos durante o transcorrer da obra.• Na Fiscalização, não há envolvimento do Profissional con-tratado (autor do projeto) nas compras de materiais para obra, isso dá-se somente nos casos de gerenciamento e/ou administração de obra, descritos na sequência abaixo.

3.2. ADMINISTRAÇÃO e/ou GERENCIAMENTO DE OBRA• Acompanhamento técnico de todas as atividades na obra.• Fiscalização para que os projetos de execução desenvolvi-dos sejam rigorosamente seguidos.• Esclarecimentos técnicos para todos os empreiteiros e sub--empreiteiros, para eliminar quaisquer dúvidas que possam surgir nos projetos durante o transcorrer da obra.• Participação na escolha e contratação dos empreiteiros de mão de obra, necessários para a execução da obra.• Elaboração dos respectivos contratos, bem como seus acompanhamentos, elaborando planilhas de medições para pagamento dos serviços prestados.• Acompanhamento e orientação na compra dos materiais, com o fornecimento prévio de três cotações orçamentárias para cada compra.• Controle da qualidade da mão de obra empregada na exe-cução dos serviços, visando sempre a boa utilização e eco-nomia dos materiais. • Gerenciamento da utilização correta dos projetos, prazos estabelecidos nos cronogramas e planejamentos elaborados.Itu , Novembro de 2009.

Honorários profissionais Tabela referencial*

ITEM DESCRIÇÃO VALOR UNITÁRIO UNID.

01 PROJETO RESIDENCIAL (Projeto padrão Prefeitura)

01.1 até 60m² 9,60 m²01.2 de 61m² até 150m² 14,40 m²01.3 de 151m² até 250m² 18,00 m²01.4 acima 250m² 24,00 m²

02

PROJETO COMERCIAL(Projeto padrão Prefeitura para clínicas,

consultórios, escritórios, bares, restaurantes, academias, barracões e outros)

02.1 até 60m² 24,00 m²02.2 de 61m² até 150m² 18,00 m²02.3 de 151m² até 250m² 14,40 m²02.4 de 250m² até 500m² 9,60 m²02.5 de 500m² a 1000m² 6,00 m²

03 PROJETO INDUSTRIAL(Projeto padrão Prefeitura para galpões)

03.1 acima de 1000m² 3,60 m²

04

PROJETOS ESPECIAIS(Projetos completos com legalização referente)

• lojas comuns seguir comercial m²

• lojas em shoppings ou galerias36,00

(mínimo de R$ 2.000,00)

• hotéis, motéis, edifícios de apartamentos, conjuntos residenciais 24,00 m²

• instituições religiosas seguir comercial m²

05

PROJETOS COMPLEMENTARES• aprovação no CONDEPHAAT 6,00 m²• aprovação no IPHAN 6,00 m²• aprovação no CETESB 6,00 m²• aprovação no BOMBEIRO 6,00 m²• aprovação no TRANSITO 6,00 m²• aprovação na SANITÁRIA 6,00 m²• aprovação ACESSIBILIDADE 6,00 m²

06

PROJETOS ADICIONAIS• edículas 9,60 m²• telheiros desmontáveis 6,00 m²• piscinas 36,00 m²• projeto para acabamentos (revestimentos para pisos e paredes) 3,60 m²

• lay-out de forros 3,60 m²• projeto cromático 3,60 m²• projeto de luminotécnica 6,00 m²06.1 projeto de paisagismo• até 500m²• de 501 a 3000m²• acima de 3001m²

9,606,003,00

m²m²m²

07

PROJETOS EXECUTIVOS• Arquitetônico 12,00 m²• Estrutural 9,60 m²• Elétrico 7,20 m²• Hidráulico 7,20 m²

08

PROJETOS ESQUEMÁTICOS• Estrutural 6,60 m²• Elétrico 3,60 m²• Hidráulico 3,60 m²• Paisagístico 3,60 m²

09

SERVIÇOS TÉCNICOS• pedidos de certidão e/ou alvará 228,00 unit.• desdobro e/ou unificação 228,00 unid.• desmembramento 228,00 lote• demolição 9,60 m²• substituição proprietário e/ou profissional 12,00 m²• laudo de vistoria p/ alvará de funcionamento c/ ART 6,00 m²

• laudo de acessibilidade com ART 900,00 unit.• laudo com ART civil p/ estruturas de entrada de energia 900,00 unit.

• projeto moradia econômica 684,00 unit.• averbação do imóvel 600,00 unit.• acompanhamento de quitação junto ao INSS 840,00 unit• alteração de projeto, após Estudo Preliminar aceito 1.200,00 unit• consulta técnica (de até 3hs) 228,00 unit.• visita ao terreno 228,00 unit.• administração de obra 12 a 18 %

*Tabela registrada no Crea em 11/2009. Atualização para 2013: multiplicar valor por 1,21.

Esta tabela será atualizada na próxima edição do Jornal AEA-Itu.