joaquim garcia - como construir um telescópio

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  • 5/17/2018 Joaquim Garcia - Como Construir um Telescpio

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    , .JO l lC~U l rY l g

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    INTRODU '; .10o gosto p8fa .A stronomi $urrJ9 POrJC(J .9 POlJCO. entr

    ndis, ~ samelhant;1 do qu~ 'tim scan r~f;;do po todo b mlltldo.Par6 8U:m de um curiosfdad.e pelo Co:;mos, r~J~}u)

    da epoc8 em Que vivemas, mUltlls pessoss e:rcperimfmrl lm urn.nsf'Jio msi profunda, que as l~vlI nlo sd 110CBmpo da l.itUT~e$p~ci.li2l1dlt, call'lQ .M .t d6CiJ.io df'J procur., meios de ob-S(tTv89io.

    Uma inicjB~fJt) BStrnndmica pode COmef!lIf .; simpr~svista df'JUrmltdlJ 01,.1com un$ bi!'loculos. fI muito pod. serCOn$fJg(lidr); idfJntifiC'f'O d~ estrelas (I canster.{:d"s. movi-menlO: a e planets" r(}cl1lil:[j~Ao e cafllagem dB cestrelas CiJ-d~ntft!u. .tc.

    M.il, $f'J ,o r curiosidlldtl Mia tor p8SSdg6ir8. n!o Ulrd,16qUI " ob-re~50 d8 (1m reJesc6pio S8 lome verdBdeirB obsessao.CofltlJdo, 0 tuec de um instrumento de poMncjl'l medIa. quitPfJrmil. ttftJcfu~r Ob$ft'TVIl.6$ com JnteffllS58, n.fD ~ $ ' " .01l1-c . n c . , . d. grllndtl mlliari .

    Tl!!"rse-~dl') enconttat outre $ohJ~Jjol SerA poss/'o'el cons-trul, um t~/escdpio?Tor(l.~se Jl6C6ss.ririo. lI,lftl'S de m.is. urn livro gU{8,

    Um vis;t~ pelas livft1rias mostrll". B dificufd8de, EmUflgu. portugue$l1 n.o exig.te quaJquer manusi edit"do sabre., .S$un,o. MesmC J um.. ~ir:jo ~$tr.ng"ir. "'0 $ 1 1 ' enconu.TA'.ai/mente.

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    PreMndtlmo!/, com 0 8plU~cimef'llo oeste ,rBb8lho, ail t'ul-9(!' CIS ItnSinllmentos neCf;l5Sflrio5 para qu~ qUlI/Que, Pf;lU(UI.nio il'iciltcia em optiCB praric/J, m.ts com urn pOl.ll:O de hllbi-l idBde, sela Cl ij'Jal de construir 11m UJlescdpio. ql.l~ {JOSSIt trszersBti!rlt;l~~o 1I0S seus snseio, cam um minimo d~ despeslJ.fn" (li8m do ptlller d~ um rltlJlizlJ.;lJo pessollJ.

    Existe B ideifJ effiJde de que II impassive! 0 isbricode pettis de opl ica de pre-cisao, POt meias reidim6f11ares.

    Consttulr urn ttl '/~scdp!o "~(J podemo dizl1r que stljat .rel(l 'leli.

    A firmllmos. no entanto, q~~ mllis de umll cef'llflnll depeSSOllS 0 t f; lm conseguido com indicl l( :~f; ls nOI>5"S, e isto p.rf; l-elf-nos de facto um. gltrllntill Aquila que nos propomos ~nsif1arI itr911' .ts dB teitur arentB des!e m8nIN.'/_

    Do "colhlmefllo dispensado, $6 podfmif l pens"r num tre-lls/ho em conti"u,,~jo, com mltiO,- rlesenl'C)/vimento bord.ndo.ate, outros tipos de lelescdpios.

    Oll.lJ/a a ttvro possa, per pouco qua sei, caf'llribuir para1 :1 des~nlfOlvimento do AmltdQrismC) Asrrondmko em Portugal.

    E ss lt S f;I rilt B nOSSlt mllior ~llt;$f(lf;jO.

    ALG UNS C ON SELHO SAntes de sa Iniclar 0 trabalho. convlra II1lb6r sa 56 dispoe

    OU nllo de urn minimo de condi~6es lndlsoensavels. que sao:1~ Local de trabalho2 - Allluma ferrarnanta3 - Dispoait;ao firme para cerca de 100 horas de rrabal ho

    mettculnso,,- PfftssupoSi~ao de que 0 lartor tern conhecimento'! de6ptlca a nivel llceal.

    Joaqulm Garci.1 - Para local de trebalho necesslta-se de uma depen-d~ncia Iechada. resguardada de vente. p6, etc. A1 I91m . umsimples telhetro o w alpendre flaO pode servrr. mas nao sevII.pensar que sarA r)eeesdr~o urn leboraterlo, com alto grau

    de condil;Oss, para !Ie conugu~r 0 que 5e pretendeMIlit08 astroncmae amado res tern construldo os seust e le scop loe . utt l tzende COmO local urna slrnples coetnha 00marqu~8e.Ascomendllm08 de preferencio urna divlsiio da casa

    com chao de rnosalco ou cimento. em vlrtude d a necessidadede utllizar agua.

    2 - Em relaclio II fenamenta, pansamos naquela que~ vulgar em casa de p-88SoaS qu a gostam de t a la r trabaltiosManu ...I. pequen89 rep...rBIWOes

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    ;3 - De facto, urna centena de heras de trabalho seraonecudrlas, mas ..aranttmos que elas serAo largamente COm penudas dadaa as po5s~bilidades de obsarvaciio que per-mite urn telesceplo de pot{!ncla medra. como 0 que nospropom08 enstner a construtr.

    ApesBr dll delicadez8 do aSSUrlto, na o nos parece queposse desencoralar tooos aqueles que se slntam decldidosa acettar, ccnalqo proprtos, 0 desatlo e urns realizar;iio lnvulqar.4 - Nilo inclurrnos no-;;6e5 de opttca geometries. por

    conslderarrnos que saem do ambito desta manual.Rllcom~mdamoa, pols. uma revJsao desta maler~a a

    nivel liceaj.1- DISCUSS.lO DO TIPO DE TELESCOPIO A CONSTRUIR

    Fundarnentalmante. exlstsm dois tipus dlsnntos detelescoploe:TaIe!lc 6pj 05 de Retracclio - ret racto r ell ou 1unetes ;Teleaceptos de Reflexao - reflectors!! ou -releacoptos-.1- 05 refractores, otJ lunetas astronornlcas. sao ins-

    trurnentos em que 0 seu elemento opnce principal, a objac-ttva, urna hmte acromii tlca, conattrurda geralmente perdois ... dros opticos, que. dado 0 seo preco e dHlculdadesde consrrucao, e ~Ha fOfa do alcance do amador lnictado.

    '" - Os raflectores ou telesc6plo9. do tnstrumentosem que 0 elemento opttco principal, a oblectlva, e urn e8pe~ho,Nestes (Jltlmos, e o M ume supedicle opuca a talhar,tim 'Vel de qualm, mas, para ..Iem dlseo. quando cornpararnesdols aparelhos de rnesma pctencla, isto e , com cbleet l . ..a!!d o m eam o dlametrc. eobreesat lmedlatarnante ~ vantagem d ou!tlectl)r, quer sob 0 ponto de vista dee d im6m l~e5 [multomale reduzldeal. quer da peselbllldade de urna mOrltlgemmecanica ma.s Simples 9, acirna de tudo, rnenos dispendloea.Eaquemsticamente, podererncs resurnir 0 que atras sed~88e:

    Exemp!lf icaremos corn um telescocto de ISOrnrn deabertura (dlt.metro da objectiva).' 2 13

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    ~elativBmente aos refractores nern tudo aa o desven-1a gBn!!.Urn retractor permite urn allnhamento dos componentesepneos que se rnantem inalteravel desde que S8 use comurn rnlnlmo de cuidado. Por outre Jado. tratando-se de umtubo fachsdo. ht i ema maior estabt l tdsde da irnaqern, Contudo.estes aspectos pos tnvos nao [uatificarn, no nosso entender,uma o~Ao por este lipo de telescep!o.

    Propomo-nos. POiS, Ml!lla simples llvro de ~n.c~B~ao,iornecer 85 indicacoes nftcessariaa para a construcao deurn teIesGopi 0 reflector com urn espe Ih0 de 1SOmm dad i~-metro e 1300mm dll dlsUocla focal.

    REFR AC TO R O U LUNETA

    1-Ouatro superficies optlcas2 - 2.25 metros de extensao de t u o o3 - Aparelho d~f/c~1de transporter4 - Obdga a urns rncntaqem robusta, e porlanto mats pesada5 - Dlficuldade de obtsncao de vidro opnco

    REFLECTOR au TELESCOPIO

    / l b l [ ~ : -~~*~=O" loor_ :_I . , . . , . , .-. . . .~'~I

    ~igllra 2

    1 - Urna 8uperHcje 6ptic82 - 1.30 metros de extensao (cerca de metadal:3 - Conaldera!HI port'tll4 - Montagem ma~. ligalra

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    11- D ES CRIC AO DO PRO JE CTO DO TE LE SCOP iOApOs a opt;.lIo POt urn telescopic reflector. teste-nos

    lndlcar 0 11po de t&lesc6plo a COrlstruir,Existern fcrmes variads8 de telesc6pios reflectores mas

    o mals simples e sem dllvida 0 tetescopto de Newton. IsaacNewton apreseJ'ltou .. Academia dfls CI6ncias de l-ondrf:l8 em1668 0 prlrnelru telaae6pio de espelhos-, dai a de8igna~tiode relescop io de Newton .

    Os elementos eptteoe de urn teleaceoto de Newton $60os a8gui[1t&9-:m g . 3]Espelho principal cOncavo {esf~rico ou parab6lico] (1):Espelho secundartc (plano) (2);Ocular (mod&lo Ramsden) (3),

    ~(!II

    I 17

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    Como podernos 'o'er no degeoho, o espelho prlflclpaldestin.ae 8 recolhilr a IU1 que nos cheqa dos objectos afastadoa. e a former imagena. Pare. que easas imagens pcsaamser observadas, Nawton tnventou 0 seguinte dtsposltlvo:um pequeno espelho pIMO, incl,nado Ii 45 grau!I, A colucadonil frante do espelho principal. Desta forma. 89 imaljens saodeavladas para 0 exterior do tubo. tornendo-se possivel a!iua observa~to. A ocular permite a vieilo detalhada dessasmaamas Imagens. como lie dA ideia na figura 3 .

    Ver Capitulo VI lComltruQiio de oculares] ,Pare. a~t!jm dos elernentoa npttcoa, 0 tele9copjo tara detar um TUBa- qua ~ 0 alementc macinico de protecejoa flxa..a o desse!! rnesmos elementos. e urn dispaaitlvo desuporte e pontarla do TU80. a que chama rnoa MONTAGEM.Trataremos de cada um delnes elementos do ccnlunroeom 0 porrnenor net;;e8s,ario, de forma a resolver as difleul.dade, que possarn surqlr durante a construcao do teleacoplo.

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    111- CONSTRU

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    Ter-se-a em seguida de apsrafusar a flange &0 tampnda barn:ada como IU! rnostre na flgura 7.Os tr&s calces em forma de T, fjgLJra II, slloo destlnados

    iii h~ufllr aa pec-as opticas rla bancada, DIlVElm SElr cons-truldos em alumlmo 00 latao.

    F1gl.l~ 5

    r Iy~J]o esquema do flgura 6 mostra a rnsneira de aparafusarIIIp&l;:1! .S dlt madeira. C0l1v6m desenhar urns clrconferencla

    em oleel. 1:1. e dlvldl-la em trh partes. Sabre 0 desenho.enaalar 8 coloca"lio das pacas marcando cutdadcsamenteI !'l6sl..lio dos parafllS05 no tubo.Podem,e abrlr rosen no tubo. ou enf!lo lntroduzlros parafusos de dentro para fora e apertar com porcaa deorelhla.

    F1gll~ 8

    Adqulrlr, lamberTi. P'SSllco gros!';!) para farrar 0 tamood a b a nc ad s.a forro deve ser bern esucado em toda a \lolta. e aspuntas segUfllll com tacMas pela parte lnferlor.Falta sernente sporafu8ar 09 calces II . banc8da. Racamendamos parafllsos de latao, para nOoenferrujarem (fig. 91.

    Figura 7

    20 21

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    A fl;uul 10 moatrs bsncada conclurda.Sa, d ura nte a faee d e tra ~lho d oe I,I 'jd ros que va rnoscJescrever no capltulo segl,llnte, senttr neceeetdada de a 185-tr8r ptr. ev it ll r oe .c ll a .; :r -ee . ,pede ta zll-lo e m pr eg a nd o s ac osde ph!.ftlco contendo are~a ou casca lho.D eve a m arra r 05 sacos 0 m a ls b alxo p os sjve l. junto.08 pl!ia. Na fjgura 11. em vel de arels uttllzersm-se diSCOSde churnbo.

    IV - REAUZACAO DO ESPELHO PPiINCIPAL

    'I MATERIAlSDlaco ... "idro

    S ao necessae ios dots d isc os d e v jd ro .1 disco COm 15 em d e d lam a tr o e 2.8 a 2,5 em de espeseura:, d la co com 15 em d a dltmetro II 1,7 8 1,5 ern de espeesure.

    o mais espasso vsi aervlr pars 0 futuro espelho e 0m a ts tln l;l d e fe rr am e nta ..A au' obten!rlla podl! ller congegLJldll por encomendanum vidracelro,

    Figll,. 1222 23

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    Outra maneir& de se cona8gulr a aquial.c;lo d&Me mete-rial. por um preco mals sconernlco, 6 procurer ...droa devlglas em casas que vendam sucata de navies.

    Claro que 86 po~ simples BeBao as ...Iglu terao 0 di~-metro requerldo, 0 Que vai obrigat ao seu corte pare asdJmens6es eonvententee, Esse trabslho pode ser conseguidocom 0 auxilln de urns ferramenta slmplss qL.le se desereveranl alrnea 2, peg. 25, deste capitulo. Nao importa que oavidros estelarn r tscacoe ou com falhas nos bordes, desde queD S fD 1 1m B nAo a Unja m a :m na que vamos aproveltar e os rill COSnlo ...,jam multo fundoe,4b... lvo.

    Para 0 trabalho de dUbl!lste ., elm&rnag8m do vldro.encontrem-se nn mercado virio.l!l produtol:

    Carborundum - carboneto de stlrcto SIC - obtido indus-trlalmente em forno electrlco. ~ urn p6 clnzento - eseuroeu esverdeado conforme II qualldada. Os grAoe ski cal lbrado8per maio de penetras, cujo numero de malhas per polegadaqu8.drada define eomerclalrnente a sua granulac!o.

    A881m, para daabast8 a con ae lh am ce com eea r com Car-borundum 90 au 100, pol, carborundum maia grosso, rsto ~.de numera~o Inferior, provoca Jrragularidades no vidro. quedepojll '110 neceaaltar de tmensc trabalho para sarem cor-rlgldaa.

    DeacrElV8!'emos, a SIW tempo, a maneir. de efectu.ar !IIaoperlQ6es de desbaste 8 e$merllsgem. Por aGora, tnteressecomprlll!' aa :I!IeglJlntea quan t l dad811 de Carborundum:n. 90 ou 100, 250 grn .O 120 ou 150. 100grnf 220 ou 250, - o o grn. 320 eu 400, '00 grn." 600 100 grn." 600 100 gr

    Ar6m do Carborundum ~ Binda peas-vel encontrar Esmerli no mercadc. mall com menos 'ntaresse. Vi910 qlle ternum grau de dureza menor,Ntio havende ills granula ..~es mdlcadas. pcder-se-ao corn-pr8r intarmedia8. rnaa nlo sdquirtr Carborundum mats bal~oque 80, para ininiar 0 trabalho. HI!: dlfleuldades em cornprarpequenas porciies d98 granul3~Oes mats Unas. porqoanto nor-malmente as firmae tnslstern em vender latae de melo quilo.o Carborundum n.'" 600 ~ 800 pode ser substituldo porurn outro produto chemado Aloxile.

    As granulait0es a empregar se c as seguintea:Em subatituiCAo do Carborundum n 600 - Aloxire 125 ou 95Em substitul ..iio do Carborundum n. 800 - Aloxite 75 ou 50

    Atenc~o a numeracao das Aloxltes, pols a 125 e a demaior calibre e 8 50 a mats fina.

    Poder-se-Ao encontrar eates produtos nos segulntes 10-cais e flrmas:HARKER AND SUMNER LTD.

    lIsboa -Largo do Corpo Santo, 8 a 14Porto ~ RUB de CelJtH. 3 8 a 4$CASA CAPUCHQlisboa - Largo do Oorpo Santo, 14

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    Umll P8ell de madeira, que serve para gular a fre:u nilparte inieial do traball10 (3J.Uma traveasa para aooro d88 maos , de forma a poderrnovim&ntar-sa ;II freae. (4)

    ~ ~- ..

    o arG tera de !ler perialtamente cortadc e p~egado nobordo do disco sern dei llar folga8- CI '1amamo8 8 8len(fao pllraa mane,,a d e afectullf a pestana d e remate (ver fijgura 151_

    Trataodo--se de latao peder-se-a fazer uma 90ldaduI'a atepo. Com uma tesoura aproprlada cortar paquenos triilngu'oiil.pelr forma a c~lar lim dentado em volta para sa conseeutrurn corte mals rapldo-

    A p~ gula dave sar exe

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    MO DO DE PROC EDER

    c. .~. . -1i I I " I (I I I I I I J

    1,- Segurar 0 vidro 1I bancada por mete de caleos,devidameflte ap&rafu,ados, e entre 0vldro e a bancada lnter-par urn cartio {como se mostra na figure 16),

    2,"_ Verlfieol'" sa os calcos da pees guia Mm a alturasuftclente, para que esta tique levantada cerca d e 15mmdo 'o"idro.: 3 . . - A peca Quia serli lixada a bancada com gramposde carpjnteiro ou entao com paraluso s e porcas.4. - A fresa er>trara Justa na cavlcede da peca guia e,

    quando b&I)'.6dll. Heart. em contactc com 0 vidro.5."- Pequenas quantidades de Carborundum n," SO e

    agUB serao colocados junto dos dentes da fresa, a qual estarapronta para lnlciar 0 corte.6.' - 0 movtmento 8 afectuar e alternado. rodando afresa Ora para a direlta O ra para 1 1 esqaerda. e num pereursoern que os braltos do operador o possem Iazer !16m grande

    IIlIforlf'O nem movlrnentos bruscos.7.' - Para alern do rnovtrnento descrl tn, devertl 0 ope-

    rador radar em torno da bencada, A conJuga~o des dais rno-vlmentoa le\la 8 urn trebalh{l mals perfelto.

    REC OM ENDACOESAp68 0 ~niclo do trabalho, a fresa nao dave ser nuncarenrada da peca guia a fim de avttar que 0 carborundum

    nela 8& deposne,Para sa poder apreclar 0 trebalho. levante a fresa uns5 min aeima do vidro.Urn pau de f6sforo ou urn patrto, podem servlr paravarificar e profundidade do corte, Quando este atii1Q~r2 a 3 mm

    jii na o necaaaitemos da pa.;a gUlB.28 29

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    Pode desmonmr-se todo e sistema, lavando a jactcde agua 0 corte III efectuado. FixElrde novo 0 vldro iI bancada.Enealxlr a fresH no corte ja ~niciado_

    Junto dos dantas da rnasma. colecar psquenas poecoesde carborundum e

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    1 ,. - CoI~ dotI dl-.cGt lComo a figura 19 indica, 0oespelhoy eoloeado sobrso disco ..ferramenta- tam 0 ssu Centro II cerca de 1 em dobordo deahl.

    CUleX I!."", ...m co__ CDoTII( ) co tVtlttO_- .0- S III e ~ ,..

    .",

    ..---~-.~,:---:,..-=-- ....

    1I~llHCI

    II - U ovlm enlO de rotaI;io do palhoAnte.!! de 6e lnlclar urns nova serie de rnovirnentoa de

    valvem, 0 .espelho. 1 !- rodado de 30 graus (aproKimadamente)em relacao as maos do oparador. Ver Ug. 21.

    Hil necenldade de eKIKutal' tria movimenwa em eon-Junto: WElHO ------

    .. _ f ll tf tA ,I t\E M A

    2.- McwIRNllnlo efectuat

    I - Movlmento de valvam11- MO'o'lmento de rotec;io do espelho111- Movimento II volta de bancada.I - MovlmenlO d. vliw6m

    Efectuor ceres de uma dszene de movlmentos. avan-~ndo e racuando 0 -espelho. mas rnantendo sempre 0 seucentro ns p rox lmldado do bordo dill .ferr8menta, A a rnp l l -tude mllixlma do movimento 88tll lndlcada na flgura 20,

    ~FiglJ'" 21

    32 33

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    III _ Movimento III v olta da b.nCIIMAp6S e!actuer os mo\{~me:nto~ I e II. 0 oper ..dor d.a~aLU l l p a SBO latera' em torno da hancada e tntciara outra seflp .de mcwimentus de varvern (hgura 22).

    4\_ . . . ""

    ' ---"

    A e)(!)cuc;.ilo regular eestes mcvlmentoa provccera urndeegw ..e aCf>ntuBdo da zona central do espelno- a da zonaperih~dca da .ferramenta.Par este prccesso tao simples traf1sformam,s8 duas9upertlcil!l9 planas em dues superhcjes curv89. Ums con-cava _ 0 ESPElHO. e outrs c onve xa - A FERRAMENTA(figure 23).

    Fig",,,, 23

    34

    o operaoor n60 miciado dever' enular ua mO\llmentoadescrltoll. u~llilando e(i oe djacol. sam carborundum nllm'gua, a flm de ~qulrlr pratlca.

    Apl l l ! l O~ movlmentos ansalado:s. p8Ssa-se ill e J ( e c t J c a od e taref.,1.' Dl!lltar 80brll 0 dlaco ferrament .. urna colher de ch ed e Carbor1.lndum n," 90.2. Juntar ~gUi! em quantldada auflclente para mclhartodo 0 Carbo rundum, de mod o a formar urn.. pB~ta que COm

    o auxlllo des dedoa. 01,1de uma e8p'tu~a de madeira, faell-menta sa 8spalhe por todo 0 '0 1 Idro ,3 -0 Oolocsr 0 8Spe Ihe- sob re a ., ferramenta ._4: Posicjonar 08 dola diSCOSconforme [ndicado.5: Injcjar 011 mOlilmentoa dascrltos.tnd lcemoe B~ndaque. durante illite tne Inlchtl, 0 ope-tadOf' delle exercer, com as miios. um cerro asfor . .c sobreo .8spajho~, pa re uma mate r rapldez d e e l(e clJ ~o .Jmport.nte - A opera-;:.IIode deabl lte deve ler inter-rompJda logo que dalxe de sa euvir 0 rocar d o Caroorundum.

    A . 8UsAnc la de ruldo Indica que aste J a sa eneontra multof r l gman tado e mla~urado com p6 de vldro, Inalatlr am can-tlnuar a trabalher nest8s cond . ..6es II ! pura perda de ternoc.H.6 que retlrer 0 -espelho- de clrna de ..'err ..men ta . , laver01 doja diacoll. voltar a montar a ferrllmenlB nil bancada ,eelecer nove dose de Carbortmdum e OgU8 e reccrnacera opera~o.

    Pode-sa Jnterromper em qualcusr rnornentn, mas osvldrGll devem ser dllixadotl IImpOI e seCOB.C om 8S recomendac6es ref&~idas 8 normal que 0 tra-balho d e desgaate leve eerca de duas a trAs horas a ser

    ex.ecutado, procedara uma nO\l8 opera"io.Toma-se necessarlo abrtr uma serta de canals sobreo polldcr, para ma is f ac ll m en te Circular 0 liquido de po l lmen tn .Figura 36-Primelro determinar 0 centro do polldor. 0 que se nodefazer com 0 auxl!lo de urns n!igua g ta d ua d a , r oe d ln d o dolsd h'metro!! perpendl cu larea_

    ./f.......~T'-I _ j ,

    \ I- /. . . . . V

    ~.-----'-. - -- . -r" . -..........(\ /

    Figura M

    Com urns. agulha de eoser marque-se entlio 0 contro,tracando 80 de leve uma psquena cruz na cera, Figura 37.Hoi. agora que rnarcar urna ser le d e I~nnas perpendi-eulares mas atancao a aX8CU.;aO. As duas prlmetras IlnhasIII traQar aiio as Que pIHI38m proximo do centro. Como sepods ver as ltnhas oao esti:io centrad as de propcsrto. Umavez. todaa II!! ltnhas marcadea ssta-ee em condlt,:6e5 de abrtros canala no pclidor.

    looicaremos a Mlguir :2 prcceeecs para 0 fazer.

    I.e ,"CllOUlillar urn ferro de 801da~eNctrIco d. fOO 150 W&"S.., qual ~ necesaArio adaptar... ~ de alurnlnlo IK J lat IO . conform. Indicat;lio daflgura 38._ Ap6a 8 p&;& tlxada por....., d e urn plrafuao a cor ee ........ 0 ferro num torno deb lncada. .om 8 ln clin a .;lo q u e.. mo.tta. Figura 39.

    ------:-.,-~\r -c

    Colocar um. lata por baixo do ferro para receber 05pIngoe de pez.

    Mantendo 0 pulldor vertical e eo mesmo tempo perpend i all., II pees d e alumlnlO, p ro ce d er c om o se moSlra na flg_ 39.C om eca r a I!Ibrlr OS c an aie d e ba~xo para c tma .N to exercer I I rande pressiio por.!! quo 0 paz 11110atale,principal mente no f~m oo sulco. AvanQar it medida que 0PtZ Ie derrete, e gular com euidado para ntio satr forados ttll9C)e.

    A poQ8 de a~uminio niio de-va penetrsr mars de 5 a 7 mm.51

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    2,' processoUtl!lzar urns varsta radonda em ferro OU ~a tao de 3mmda espessura, e cerca de 40 em de comprtrnento.Numa du extremldades I Ixar l im C!l.DOde madeira.Para abrrr os canats. aquecer 8 vareta numa chamadurante alguns minutes.Em seguida aesenter a vareta SODreum canal a abr t r .Retlrar puxendo 80 10ngo do sulco, limper II varetacom urn pano ernbebido ern terebmtlna. FigtJra 40. Voltara aque ce r. repetir a opsracao abrrndo outrcs sulcos, at!!: a

    opera ..11 0 sa encontrae conclulda.PllrB que se PO:!!:!!Buttlizar 0 poHdor fal ta linda urn a

    u l t ima prensagem a quente. C om os cutdados que jil re fe r i -

    Figura . . c

    52

    r n a . [pig. 44). aquecer 0 espelho a te cerca de 60 grausc:entf.grsdoa.Pfenur em sagulcll, tntercelendo. entre 0 asPaltio e 0pOlidor, um bocado de rule.Este tecleo E } feito de uma rede muito Una, Uma vezprensado, ele \la~ flZer urns estruture reticula" que facll itara clrcul lcAo do Hquido de pollmento.Sempr& que !'Iecesdr~o, sparer 0 material excedentedo bordo do polidor.Pel a flgura 41 tern-se lima ~de18do poltdor tsrmlnado

    8) POLiMENTOA operacio de pollmento tem par tim ccnsequir Que tupertlcle do esoelhc derxe de acreeentar irregularldade9

    tomando-ae .85lm perieltamentl! homoaenes.63

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    Uma I!lmina de vidro esmenlada com carborundornn.' 800, vleta atravas de urn rnicrcscopio (com arnpllacsodB 200 VeI&61, e alnda uma suceulio de pequenas coves,eSb'"iase fractures.

    Ap6s 0 polimento todas estas Imperte~t;:6e8 dese -parecsm.Produtot: !MIta pollm.nto

    Exjatem varlas 5ubsianciaB que Sf) uti'lzlIm para poll-mento do vldro, tais como chndo de ferro, oxtdo de cer!o, etc,o rnais Iac!l de obrer e 0 6xido de ferro vermelhoou preto, em p6.

    Enccotra,s8 8 vends nas drogafi88 cern 0 nome derouge pars pol lr-, Basta comprar 100 gramas, Como C cxidode ferro qua garal mente se encentra no mercado conternImpurlllall que aesbariem por riscar 0 aapetho. h' naceuidadede proceder e . sua lirnpeza.Deltar uma co~her de cha de rouge nurn cope e enehe rcom "gua, agiter com uma colher durante urn mtnuto. dol)(arre:poo:tl.r durante 5 mrnutcs.

    Com um conta-qotas OU uma pipeta ir retirando a poueoe pouco 0, liqu~do da parte superior do cope, vazando-onoutro copo. Parsr quando se 1Ivllr transferido ~/. do liquidoo resto do canteudo do prlmeiro capo. delta-sa foraLava-se em seguida 0 copo. e rapete-se !!.operacso antertor.Dotta mrma obtl!!m-!l8 -rouge. impecBVlllmente Umpo, comoI. prtltende, pare 0rabalho,

    Quando 0 seguooo ;;opo esttver chelo deixar assentaro rouge e deitar tara a 'gua com cuidado. Continuando arllpetlr todo 0 prooesso Bcaber-sa-6 por arranjar :1 a 3 cm'( ..mil eolher de SOplI) de rouge de boa qualldade

    Para se poder utilizar 0 rouge, convem transfen-lo paraum frueo pequeno com conta'9C!taa-

    A quanti dade de solute B prsparer A de me r a colher., cha de rouge e 6gua que chegu6 para encher quasee "'sco.Pllra iniciar a operacao, ag~t8r 0 lrasco, de.Kanda catr... e 0 8spelho lima dezena de got!!.! !. Corn 0 dildo npalharo trquldo por tad, " !luparffcie_o polidor fOi previamanta lixado a bancada, ;, qual sa..,.:ontra perfeltamente limpa. Colocar entao 0 e8pe~ho ecbreo poUdor, e jniciaf " 18l1li de pollmanto.

    01 rnevimantos 8 efectuer S80 09 mosm08 que lie utili.:zaram na tasa de esrneri lagem. cenrueo, 0 movimeoto longi.tudlnal (vQivfimJ, como ge depreende pela f igura

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    o Bltrito Ii agora bastante malor do que 0 santldo d u ofante a utllizacao d o carborundum.Contvdo. ha que ter 0 cutdado de nao delxar Clue ele

    sumente poh~ IS50 8igniUca que 0 polidor eomeca a secer.EI Elxiste 0 risco de destrut-lo.

    o . e facto. a utluzscae da 6xido de ferro perrnite traba-lhar sam Jnterrupcao cerca de t o mloutos, ap6s 05 quaish . ! i qua [untar mais urna dezena de gO!IlB (agitandc bern 0eonta-qotas. antes de utlllzar) ecnttnuando por outros 10mtnutos. e esstm por d~ante.Cada sess80 de trebslhe nio dell'a exceder Y, hora.Nos interval OS. lavar 0 polldor em agua COrrente. podnndoser 8stregado com lima escova de dentes hastante rnacia.nllo asqueeando que have segurof sempr8 pelo ladodo vidro.

    Urn pohdor com urn bom eontacto apresentR-!le sambolhas de ar, e Quando se movimenta 0 espelhe vAse 0 1/.quldo Circular par tcds a super-Ucla.

    Durante -II 8)((JCUC80 dos mOVlmentos, 0 espelho devedashzar suavemente, sem secoes. Se 0 atrt to ee mostra irre-gular, entao 0 cnntaeto nAo e perieao, exlgirldo nova pren-lagem. -'. S6 com um perfetto coetacto d e toda a superficte 6

    que se consegue realizer um trabalhe de precisaoPara SH interrornper a opera-;:ao de pollmsnto de urn

    dla para I} outre, procadar do modo a~gu~nte:Num racipjente co m ague , mergulhar 0 poJldor I em

    5egufda 0 espelhc. Heparar se ficam ccbertos psla agua eI'll!! estie perfettamente centrados um sobre 0 outre. Colocarum. tampa para svttar p o _ Assjm podarllo flcar a t e novasea.aao sem perigo de se colarem.Sio necesserlaa ceres de a horas de trabalho para seconseguir urna superllcle perlella.

    Para um. malo!' unlforrnidade de polimento POT'toda.liupariicie do e8~lho. conl,'em a~te..nar a pasiGao do espelhoa do polidor. Ap6s ter trabaJl1ado durante YJ hnra com o,upelho sobre 0 polldor, Inverter a posleAo, fixando agorao UlMlho il l bancada e pusando a movimentar 0 poUdor,e aaslm SIlCflSsivamente, por cada % hora de exe-cUCflo-Apils 5 II 6 horas de pollmento, com uma lups forteobtervlr sa toda a 8uperf[cla estA III pOllNI6 por jgual, ou.. ,ind. hi pequeno. p~coa.

    LU I

    CAITOLI"'''! 'RET'"

    A melhor manelra de obaervar 0 grau de pll~lmentQ.6 em contra luz, sobre fundo eSCUrQ, uttllzandc B lupa, Fi-GUra 43. Com um microsc6plo torna-se alnda mats UcilobJerv.r 0 poltmento: utllizar n.,BaB caso a menOT' dos am-pU~elJ do aparelho.Durante 0 trabalho 0 polidor val-se achatando e torrna-... um bordo alii ~ente que tern de ser aparado. 0 dllmetrodo polidor , .ampr. rnanot' ',5 2 mm que 0dlimelro do. . , . . h D .

    56 67

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    Refa;rer os canals quando se torne necessaria, aSSFmcomo 0 retlcuJada do tule.Como dlseemos, cerea de a horas de pollmeoto Itosuflclentes. Contudo, rll.G:omendomo8 que, depois de Be delxard e eneonfra r p leos. se t 1aba~he ainda RIals uma hora .

    9 ) ANALIS E DA SUPERFfC IE DO ES PELHOPO R M UO OO S O PTICO SA ,uperficle do espell1o. q ue S8 eMa a construtr. necea-

    81ta de um rigor tao grande, que se torna imposslvel 3nal~sa.Ia por ql.lslql, ler processo mecsmco.J een re u ceu lt apresentol.l, em 1859 , um procesac degrande precislio para an~1~8e d e superficies 6pt,cas,fie mcstrou que sa podia aproveltar a segulnte pro-prledede 6ptics de Urn espelho elf6rlco. Todo 0 ra~o luminosoque porta do centro de curvatura do espelho II' 0 atlnja.refletl!-sl! sern sofrer dfUlYo (ti gura 44J .

    Figul'l! o W ,

    58

    '~.

    N. pratlca uttllza-se urna lUl pontuat, colocada urnpouco afastada do elxo optlco, 0 que torna posslvel oi l obser-Vleta c ia lu z rllflectldo,Ao colocer-se a vista porto do ponto A (fig, 4SL 0 espe-

    lh o surge comptetamente lIumlnado.

    Com lima lamina de harbear pode-se lntarceptar 0 fe-i:

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    Como encontrar 0 ponte A7 Da maneir a que indlcarnosI'll "gura 47.

    ae conaegu8 que 0 espelho se cumporte como no casu ante-riDr. Em ~ . : zde 58 aplllge.r.mancha-ae da lIombras e IUl.

    _ " d a _ Figura 48Sa a lam~na Inter~eptar Il feixe lurnrnoso nurna posl~aomaia proxima de espelho que A. B par example, a medldsque a . lamina avanca sobre 0 feixe luminoso. no espelho ana mesrna d l receao 8VanC

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    Porqull? AnullS(Hla 0 metodo com me Is aigum detalhe.Actuando com a lamina no ponte A. fJgura 49, toda azona cantril do espelho se apaga.Quanta iI ;!ona do bordo. 60 0 lado d~reito do espelho

    88 encontra a pa qa do (p ara qu em clh a d a pas icao B J . T am -s ede,t" modo urns seosa.:;Ao de televll como se 0 espelhofosse plano no centro e tiveS8& 0 bordo em depres8Ao ( f J gura 49-AI .

    ,/-t-

    62

    ... pnUlce pen ' 1 1 f1xact8mente .nim. Tudo se paesa~ ... lUI: fOliae rasante. vindo da esquerda, ilumil1ando __ 8 esquerda do bordo, rasando a zona centred (sen-I I V I O d e pl.no). e nio tlurntnande a metade dlrelta do bordo.. . . . 1 1 1 5 0 .

    N03ta -IIimpllflca.;:ao que se jmagina, om es~lho este-rtco perf.lto tome-se Urn espathe plano, nAo daodo lugar 1O m br ... (Figura 51).--~ID==~~~~~~~~~~~

    2, exemplo - BURACO CENTRALElIte I.pelno epreaenta urn buraeo central. A IUl rasantelmeglnada nso projacta sombras e supe.ase sempre vinda .squard" (F~gur8 52).. . _ .J

    j ~ ' l1,~. '~l._~.,l.

    s.;,.,.i;,_I-~~.jli.:..-,_;-j

    63

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    Procure-sa agora, a partir de uma observaceo, conclulrdos de-fetto.!!do e8pelr.o da tlgura 53, analtsando em separadocada urna das zonas_

    1." So a zona central se epressnta manchada, portanto r . . bnle suparficla perfelta_ Figura 54,

    .. . .

    . ~~ - . . . . -.. _ .". : ..~ . , :,,-. - .F'gur a 53 Fil lura 54

    2. Na zona central a metade d ... querela .. t' I l l Jm l .nada e a da direibl obscura.Conclusto - Neste case 0 - espelbo ..presents urn. zOnacentral el.".A, Fig,55,

    Fillurll 55Mais dois e)(ampIQs, para Sf! concluj} tambem dosdafeitos que os espelhos apresentam, Figuras 56 e 51.o -.- .. :-=!""-_ .. r - -- : .. : 0 1 1 : . .. - - - - - - - 1 ...L_ ..,I

    FiQur . !i7Aqui e 0 bordo do 8J1)tI~" qu ..I.tlleO., Ir. elt ..llda.A,q tn ~, ~o i l de I l: il O I a i m y 1 1I m e- os :borao .b"'t~do " bu r.. co ellrill. I.

    ~ H- Apra.entAmoI alguns caa08 m ail wlgares_ Varlodall....,..-;:ha de formal sAo pol!l:alvell, mas 0 modo de Inter,,-r 'lmP" 0 m8smo.AIItN d e f.l.rlllOs d a corteC4}iO-de l!Iupflrifci8f1 6ptieu,....,.11108 a con.~10 d e um pequeno acHfl6r1o a que... .." . ,. m edlc tor d. Zotl.I, Figura S8 -A .

    COm o I" moslra no dennho, trate... de um e r.agua IMdelra, com .Ifineles eapetlldoa a dlltlncl. d e 1.5 em ,I X C e P t O os da , extrem idade a qUI!! e$tAo I!I 1 ern, A ~ gua te rn1II'nI1rgol. de a r,m e d e pendurar no elpelho.

    Tomll- aulm Uicll loo.IIHlr .. zon.... coniglr_fIrpo. 58-8 .

    F I 8 I I 1 1 I 5I-a85

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    10) APARElHQ OE FOUCAULT PA~A ANALISEDE ESPElHQS IESFr:RICOSQuando deecrevemos 0 processo de antlise d uper-

    ffcie de urn espelho por metoda opnco. capitulo IV ~ 9.relertmo-ncs a urna lAmina de barbeer para etectuarmO!J aIntercep~ do feln lumlnose. Figura 45. Fal.imD! tamb6mde urn. luz pontuel, mas nao indicarnos 0 processo de a obter.Vamos dascrever dots aparelboa. um murre rudimentar.outre m(llljJ completo. Que permltlr~o reaIiZ80( a11611889,ao88pulf1o.o primetro sera mats facil de constrotr. mas dara rnalstrabalho a utlllzar.

    Com 0 segundo accntece exactsmente 0 contr6rio.Aa peasoas mats rneticulosas. aconealhamo8 0 malsaperfah;:oado.o millis atmples. flguras 59, 60 e 61, canate de urns base

    em mlldllir. (1). que !lervir' par. spalo de urn wbo de IIlumf- . I

    l. . . . -," . 1 : 1 1 -. . _I~ --_ ... __ .J I_ JFi;un 81

    61

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    nto ou plAlltlco (2), no Interior do qual IIfI mont ... , um.lilmpada de pllha de 3 \loltl, A zona frontal dB limpad. deveSBr deapolida por melo de IIxa multo tina, Urn blooo emmadelrll (3 ) 8el'\'Ir6 de base a uma r lp a (41 . Nelll la rlpa flxar.III1t-IIiuma Ilmina de barbellr (5), po.. melo de urn corte-D bloco (3) deslisa sobre p basil (1). Ao tubo de elumlnlo (2),convem eertar 0 tundo ppra mals facllmente se mantar aIIlm,uullI (6), que flcertf, eernrada com u m furo de 5 m m iIefectuar con forme se mostra na figure. 59.

    Ap6s a expllC8cAo do segundo sparalho, dBr.-stHi urnaIdela da utll jzaclo dOli mesmea.a modelo ma l s campleta. figural 62. 63 .. 60' , permite 0posiclonamento fAcil c ia lAmina, II c\.Ista dos parafus08 A e B.cula u ' l I lza~Ao 8tI delSCrove no Cep'tulo IV- 12.Pllre ,16;m de a lg um as pe-;a 8 J '" Ind lcadal l no rnode!o

    enterlor. h' agora qua censtrutr um auporte paril lAmina.constltuldo pelaa pecas 4, 5 e 6. 0 qual escorregar

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    \\1I--'''~-J il ll oL~ 1~"'''''.''''''-"too. . . . . . . . . . ._._"-

    70

    _ritoo

    , . . . . . _ . . . .,.,.............It..

    tado 111pelfa n.' l. que Ihe serve de guia, e 1I qual SII 1198por mllio de doil a IIl.tlcas , que devem I'.er rnontados COmeae mostra na figura 63.

    A lamina de bar-bear ~ substitulda pala peca n,' 7. cons-trl.lidll em latio EI apr9sentando 0 especto que 0 desenhcmost re .As peeas n."' 2 II 5 devern ser executadas em madeirarile. para que os parafusCls poesarn radar com melhcr ajuste.

    A peea n." B IIerv IrI! de suporre ao tuho de alurninto.proporclonando urna rnaior robustez a instaleciio da lf imp&lda.A peca n." 9 e urna tampa construlda em metal OUcartel jnol! prata pare. I Ivl tBr B tllda de loz.

    08 dllsenhos parecem-nce 61.lficientamente arucidlltivo8para nAo necessltarem de mals comentenos.

    11) SUPOATE DO ESPELHO PARA ANALISE DE FOUCAU LT

    Os desenhoa da figure 65 moatram 8 rnanalra de cans-trulr urn suporte. destinado 8 segurar 0 espelho prtncipal,durante Os 8nsalos de an611se optJca.

    A bUll em madeira ri l i to (0. tem tr&e .polos.Os do~s epolos flx08 podem ser am pllhltico, au em

    borracha (4).o apoto rnovel (5J pode ser um aimples parlduso com!.1m botao, pari! SIJ pod er or ientar 0 6ape Ihe. A peca n." 2deve ser bern pregada e colada II base. para que 38 rnantenhahrrne,

    A pa'_a n 3 a um tdlogulo de H . ; B l ; : a O para malar r lgldel-06 tras apoios metal ices para 0 aspelho devem serrevesttooe de tlta tso ladora . para 8v~tar nscos sabre este.

    Espetl tor trll9 taches na pe~1I (2), con forme 88 moltr8.no desenho. para encoster 8 face plano do espelho,

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    f

    12) INSTRUC;OES PARA UTlLlZACAO DOAPARELHQ DE FOUCAULTPara 8e poder proceder a ensalcs 6pt iCQs pr~~sa-t8de uma dlvlsAo da CMS ande 11&POSy 81tl!lr qUII!Je N escu ras ,

    ou entio aguardar qua anoltaca para poder ra;!lll.l8r 0 trabalho.Convirj entretalito preparar d i1 5 poslQao d o c oo ruo toInterven lente,Nec.esalta-H de dO~1I &pOlo. d. me.rna Idwr8, um parau aparelhe de Foucault, GOOo para 0 luporte do espelho.

    Figura 67.A pr6prla bancada pod. letVl r de bAH eo .parel ho deFO\.Ic llul t, parI G suporte do 1!18pelho 80l1le ums m.u auoutre movel, que tenha a altura necessaria para que 0 aspe-Iho flque ao meemo nlvel do anall5ador.a ll apolol deyem mant&r-M fb:ol enquanto '0 procede808 ensaloa.

    12 73

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    i-Quando 0 aparelho de FOtlc8Iult se encontra il . djstanci.aCOlTllctll.O dllmetfO do f! lixe de luz refl&etldo tern djmen.lOeS minlmu. Figura 69. Com urn.. tiro de papel torna-eetKII enccntrar 0 foco {posh;ao (2). Tern de daslocar-sa0, aparejho com cu~dado de forma que a Ilmlna liquenl l l posi .; ;J .o ap rop r l ada .

    m , ~ (f--~i}f-- Colocar 0 espelho no suporte com a face pollda vlradapara 0 obaervedor.2 - A dist6ncla entre 0 espelho a c anallsador Ii igIJal.0dobra da dletinc" foelll, no noaso ceso cerca de

    2,60 metros. aproximedament!l.3 - Com a tampeda lillada, ptOCllraf orienter 0 espelho deforma a conseguirse que a luz reflectlda v~ passar nas

    proxtmtdades da Ilm~na.4 - UtWzar urna folha de papa1 branco. como alvo, parareceber a lUI reflectlda I , com malor facilidade. oriental'o 8spelho.5- Quando a luz rfttillct~d . . paaas no ponto (Al IIntre .. IllnpBcia e a !imina, 0 obaarvador sltuadc em (8J aviata 0espelho completemente lIumlnado. Figura 68.

    Figura 69

    7 - Quando a poslclonamento do espelho e do anallsadofestlver taito. (j altura de taper 0 furo do cllindro quecontern a lampada com urna folha fin a . de 8stanno oualumlrno n.. qual prevlamontG se taz urn pequeno orlflclocom urna agu~h8. Figura 70Odeear eegure com fita gomada.

    9 - Aproximando a vista da posil;:An (B) da figura 68 davever-S80 espelho completamente ilumlnado a com umaluz: uniforms. NAo eBquecer de esmedlllr II zOnl frontalda Ilmpada COmOfOi indicado.10-5& 0 aspelho nlo SI! mostrar pttrfl!ltamente Humln"do,dealoeer urn pouco ~ lolna met'lI" Il- ' r l l melhor con-tnlgem do orlflcjo com 0 fllamento da Ilmpad .Pa rs proceder a e nsa los. ve r capitulo IV - '3.11 - No cae.o de ae ter constru Ido 0 spars Ihn de Foucaul tmal. aperf(li~ado. 0 poslclon.mento da Ilmlna, par.e interce~lIo do feixe lumlnoao, asUi fKilitado pel. utl-lIZ8~o doa parefusoll A I B. propor t i onaMo A 0 das.locamento lon{lltudlnal aBo tran.verlal (flgur. 83).

    12 - Aeon.a Ih.ae de nOV

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    ~.

    F iv "re 735 - Radar urn pouee 0 polidor 8m rl!ll.~io iu s prOprl(ll:l!lmliiOI.

    e rodsr urn pouco tambem em t OmO do baneada. Efectuaroutras serles de mo....mantos. atll tar efectusda umarotacAo completa (em r ome da baneadal. Todos 09 movlmantas sio fsitos lenramente, Coloeer 0 e.pelho nosoporte. Oelxar passar algumas horas, analtsar de novo.Repetlr a operacAo all!, 0 bordo ~I! reduzlr a uma zonade I a '.5 mm de largurs_56 entio dar o espelbo par concluido

    78

    CORRECCAO DE UM "SURACO CENTRAL.1 - Mad'r ill largura do -buraco-.2-UtUliUlf urn boce.do de paper vegetal. 15x 15cm e suces-

    aivamenta dobra-lo ao melo. depois em quatro. e alndapeln vertlce em diagonal. cortando ern se.guida, COm 0auxllio de Urns tescura. como se mostra n8 f~gur8 74.!---

    r f:,, ,, .-.--------~~-I ---- __, .L' I_ , _ : I

    Como se mostra na tlgura 75. (JonstruIU-S8. em papel,urns !!Istrel il de oito pontas.

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    C O RR EC CAO D E UM A ELEVAt;:.A .Q C EN TR Al1- ....edlr 8 largura da .leV8~.2 - DesenhA-l. nas costas do aapelho.3-Coloc.r 0 poUdot' nil ~ .. - Deposit,r Ifquldo de pollr 00 espelho.5- Co~ocar 0 espelho lOb", 0 polldor (:omo 18 mo.tr. na

    flgura 76.

    - - . . . _ _ _ . , . . . . _ _ . _ _ - _ _ _ _ . . . .~.As djmensOe8 da oeltrel,,, devem ser tall que 81 ponta.ultrspassem de 1 em 0 dlAmetro do .buraeD central aarll.ntrAnciae 0.5 em para dentro,3 - Molh.r 0 polldor com 6gu. Colocal" a .Ilrela d. pap.1

    bem centrad. sabre 0 pu lld or . Em s~u ld a p6r 0 elpelhopor ctma. FIgura 76.4 - Pranlar COm cerea de 2 kg durante 2 I 3 hor"lII.S - RetlrlT' II I:tlltrel. de pap.l, depoaltlt a lgum . . got.. de .6xldo de ferro sobr. 0 eapelho 8 - pollr, como habitual

    mente . durante dun rota~6es em tomo d. bane,eta .6 - Voltar e an.Uaar, epOs .guarder ilillum.. horn . para

    e sta b illza ~ ao te rm lc a do espel tJO.7 - R8p8tlr 0 trabalho de pol~manto at' ~lJap.ar&elmento do

    buraco.

    6 - Executar rnovlmentoe de v.jvllm. durante 08 quala zonaelevada do espetho 8e encontra prOxima do bonlo dopol ~dor.AI6m dl$50, como habitual m e nte . ro da !' 0 espelhoom relaylio .. pr69rlU mlOl. dll.locllndo-sa slnda 0op e rador em tom o da bal1cada.7 - Sempre com mo...rrwlntos suav8!, It sem exarcer for~,I Iml t e r . s e -4 . 0 op e:ra dor , d ." lQ C ll r 0 eap8lho. afecwllndolimarot~o completa em tomo dll b a ll C 9 d .fer euldadn, po l . e!ll,. mevlrnentes 18VlIrlo t&talmllnte

    a caya! ' urn burscc no elp.lho, ceso n.o H pa re 8 tempo.Anal iea! ' . portanto, a cada ~ em lOrna da bancada.80 81

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    CORAECCAO DE BORDO ABATIDO E BURACOCENTRAL SIMULTANEOS

    Neste caso nao ex isle nada de novo a acrescentar. Cadaurn dos defeltos tem de ser tratado em seperadc. Recomel1'dsmos que 9.EIInlcle a (lOrreCC8oP8~Obordo Sb8tldo. AnaUaarfreqllsntemente. Pode mesn10 ter acontecido que toda III super-ficie sa tenha alterada.

    Sa 0 buraco central- alndaperm8neee, utlllzar entio 0 pra-cesso da estrela de papel para!II sua cerrecese.Nunes trabalhar male do quealguns mlnutos de eada vel eanallsar com fre

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    v - AEALlZAC ;:AO DO E8P1LHO IEC UNDA.RIOn MATERIAlS

    Para construlr 0 e8pelho &8cund j r i o neceulta-se- deurn paraleleplpedo rect lngulo de vidro de 32 x 52 mm e 6 a8 mm de .'peslura.I t . . primeira v'sta tar-se-' I Impreuio de que ba'tar'comprar um retalho de vldro de montra. corn a Elspeasuradeaejada e COfIlll"UlrT a partir dJr , 0 a.palho.Hj que procurl' eflOOfltr.r vhtro Optiammte pl.8llo-o grau de preoclsio que " neceulte tem de Set quaeetlIo grande como 0 do e : ! ! l p e lhop r inc ip I I . O. vldros nlo pedern-",eaenltlr rl'C08, um. VOl que ae pretende 1tPfO .. . . lt... I.aupetffcies pollda!.C o na r b oca dos d f ' ! 32 x 52 rom . O tdnze au vinte bocadoanlo lerlo demel,. Elu ..,IG s8f'Yk para fazar uma ucotha.Nal.guna enos encont",m.e doll au tr6a bocadoa de 00.quaU dade . outrn vezo . p orem , 0 poUmento do ...idro , tiomau que nAo"rYe pll!llr.0 tim de.aeJedo.

    Tern de, ~Ientem~nte. co l ecc lona r -H .teetlngulo de vldro. o lCo lhencLo depois os melhorea . . Aaaim. quanto.lmal, se a r r an J I r em mail po.8aiblUdades hav8ra de COflsagulrurn. lupertrcle de mel hor qual k lade .

    8 1 5

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    Toda\llll poderao suro;;lr dlflculdadee em conseg .. ~rse"'idro em boas condl90es. mssma depoia dum born numerode tentanvas. 0 Apendice II. no f~n!ll do , lvro, enslna IIcons-trulr superfidas planes, Aesponde, portanto, 8 urn passivelembllraco nl procure 111r'lI descrlta.

    Notli lmporUnte - ..as rectangulos. de vldro devemser cujdadosemente lavados (agua morn", e deterqente U-quldoj II gUllrdados, com ooclldoa de plIJNlI entre s~, parllnto ,e rlscerem.

    Cone de widro - Sllr~ utll que se disponhll de urncerta- ...IdrOIl, Nao , necessario qua a ponta asja em cihllmanta.H a no msreadc corta-vldros com rodas am aq

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    . .,,,,","

    1 IImp3de 8vlsadoora de N600 220 volta1 aupone do I'mpada2 metroa do flo eillictrico de 2 condutorea1 fiche machoChapa de vldro deapolldo com 10x 10em,Oa d6Hnhta daa plloln88 89. 90 e 91 alo auficlen1ementa det(ljhaOOs para nio dalxarem d-.1vldas.A chapa de vldro pode HI' de5pollds COm carbe-I1.Indum 90. A espesaurll da chapa entrll 2 8 3 mm. As dUBsp o r t . . . I.,erals deetlnam-ea II pllas.gem doe vldr08 p.ara 0

    InterIor do aparelbo. Para melhorar a observayiio devem.ar fllchadas. 0 chAo da cain. ou le la . a paQa n_ 9. deve.or foll'8da de flanela preta nil face ~ntflma, 0 reflector parlla IAmpada pode ea t obtido de urns lantern. al6ctric8 in...,-tilizada.

    Reata IIcr08centar qua a caLJ!a tern d8 8ar plntada deprato foaco por dentro.

    P o c J . e , IMm dlsso. ser Intetcalado um Intarruptor dePllaaagem na InI1aI8-;.IIo, para evltar Ugllr e desllgar eMs-blntemente a flchs.

    31 FENOMENOS DE INTERFERENCIA C .. FRANJAS-)

    Dido 0 nivel alementar dest. 11\11'0,e porqu& no. lm-porta $OKraver um manual da conatru9io, nAo abord.remoll.aenAo d. forma mala simples passlvel. alguns. dos fen6mooosKlleDa Ilg.doll II radla~ lumlnosa C / u z l .o que poderemoa eotio dlOler lobre interlerlncl.t

    Quando se lenca urna pedra l!IobrB uma auperficla de em repouso. vernos filrmar-BII. om redor d ID .Itlo dsque.-, ondu conclntric quli H PIpagam IM.Im. Yalta

    ,,, I" I" 1, /\ ,,.

    88 89

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    J 1; Q(>I. . 1. ..

    I(j) ; ~I~ I ,_u-~ ;

    1I I~ J.I'":!1

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    .." ~n_ :.. . . .@ j @--1). II.

    T. . I0 01 !III-M-t iIn

    FIgure 8Z

    80

    1.0 :

    91

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    ...... Imaglne-se um a expetlflncia urn pouco mala oompUcada .lI~r 11 0 mesma tempo duas pedras.UI'nlI observa"io atent. moatrar' que, a ~rtlr doll dols

    locals de quada. prlnclpiam a fonnar-se oOO a s " " ''' dotardamI .n co ntr ar -l la ., curloaamentl'l, podemoa 'o'er que em certespontoa I. Ondal lumenttlm de altura, rnaa nout roa deaapa-r e c em .

    Dlzemoa que lIS ondaa ao 8f1contrarem-S8 Intarferementre .1. Figura 84.

    Conylr' .1nde dlzer que I ob"rv~1o d.. franj.. IImulto mill flkll em IUl .proxlmad.mente 1nCInOCtOfnIt ica,lito 6, em lUi do uma 1 1 6 cor.O af 0 .11 dluolYldG nl lsmp....nl par. que II chanl . l

    .. tome amarala. 00 ,Indl melhor uma Ilmpldl de Nilan,com Ulna l u . z aWl r1n" lhad l , l l ropol 'CiOR.lnOO f ranj . . mal,IntOflHs.

    -t) IN TE RP RE TA CAQ O AS fR AN JA $Poderemos daer que dOla vldrOi rlgoroa.arnente pl lnos .

    poato8 em contacte e analiladot por qualtquer do8 dol,proceeaos de:8icrltol. apr . san tam 'ninjas que do ~egm8nto.sde Techl p.r.I.lol .ntH II. FI1iIl,lra85.

    o eKemplo que reterlmos serviti de modelo para poder-mot dlzer que a Il lz em determinadas condlcl ' lea , 1 ' 1 compo" .de manslta le me lh ll ln te , . .mOO r a de to""- ml,llto mal.CQrnp l exa .

    A luz vlajl a JO O 000icm/s, e a s ondas luminous dode UI118 Incriyel pequenaz. ce re . de 2000 por mlUme t ro .Em raaurno, 0 que Importa Mber 6 que a juncio deonda. lumhlOS8S nA u oonduz sempre a urn refon;o de luz1 1 \ 1 " palo eentrsrfo, pode cendunr zonas d e ob8curldade,"-1M !)Or entre zon.. brilhantu.810 estas franjas que nos interessam pllrtlcularmente.0dNentJoa que as t ranju apreaen tam ell.lcldam da quail dade

    6ptjCl d .. luperflcles 11mcontacto.

    A maj s pequena Irr81jlul.rid..t. daa auperf[ciea am con-tecto, as fr&njas daixam de nr segmenoos de recta para saapreaentarem meie au meno, curvas. podendo essal curva.mowar-Ie fech&d 0tJ .eMntaf'1Im deaenhol Irregulare.,conforme 0 mlcrorrelevo que as &Uperficiel .pr8lftntem. FI-gura 86.Tllm entAo qua leeelonar ..., polICO a pcK.ICO as ItI.lho-res recttngulos de vldro. OU ,. jl. aqt.Iele. que moa t r a r emmenores Irragularidad 12 93

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    S) FORMA E DIMENSOES 00 ESPELHOPela flgura s a ter-se-a Idela cia +orma que 0 espalholecundariQ deve apresentar. para que obstrua Il menos p08-

    IlvlIl 0 espelho principal,E tsto e lrnportante, pois quanta mais luz se roubar aeste, rnenos brilhantea sarAo as lmagens-

    Comll ..see por analtsar parea de rl'lctlnguloa de vldro,pondo de perte aquelea que se mostrern em melho!'1l. eon-di~~es. Claro que cada par de vjdros permite -4 Mp6te$$$,cemo 88 rnostra ria flgura 87.

    _~- - - - - - - - - - -.. . _b:=-- ...-~. ~~--. ~ ._---................- - - = - - - : : JI ~ __ ..9.-=-::1

    \"- C 1__ =:::J\ c==--_-'-c __ ~\,--l(

    o espelho !lIcundllorlo terA a forma de urns elipse, eserta telhado a partir do peraleleplpedc rectangulo de- vldro,prevlamente escolhido pela manelra que ji fO i lndlcada (vercapItulo V - 4)_

    As dlmensOC'lIldl! elip8ft 810 illS Hgulntea~ etxo manor3D mm . elxo maior 42 mm (flgura 89),

    [_ ~-.---;-- ][

    Os grupos e!l lJ;:{llr.ldo. aAo pot aua vez comparadol lentre 81, para lie poder finalmante ellcolher um OUdOil paresque Ie meetrsm em malhoras c:ondi..lie:ll.So a procure tlver resuI tado, marcer com caneta defeltro BS face. e!lcolnldu e passar i!u!Iopera~e. ugulntea.C.ao contrArio, ver Apin-dice II sobre con8tnJl;:iio de :!luper-flcl planas.

    aa

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    6) DISPOSITIVO PARA CONSTRUCAO 00 ESPElHO No calO de ae t e ram eonlltnJldo 8uperlfch"l p lanas .utilizer G discc mais perfslto. que ten!i de eorter- de forlN8 obtaI' urn tectangulo de 32 x 52 em.

    Eneoltar 0 bloeo de vldro 80 cll lndro de madeira, orlen-"ndO

    , .J . ..... ~ - . :.- :~ : " - / 7 " ' , ~ : . ' ~ . . . . ,~ . .. . '. . ..._ : '-r

    Com urna canetll de feltro rnarcar aobra 0 vldro Idoad ois lad oa) 0 contorno d o ellindro ratl lncAo II Inclin.ao;lo 111

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    7) Ti::CNICA DE COLAGEMA f.oo do vldro que cerreepende PO futero o8pelno ternmail nectlnidade de tier protegida e sera, portanto, aquela

    que vaj flcl!lr colada 8.0 cilindro em madeira.P,r. obter um.. boa cola, demiter em lume brando,ums p.rte de cera de abelha com quatro partes de peZ"louro:

    a q....ntldade (II fao:er e pequena, 15 a 20 centimatros cubicos(molo capo de l IguI) .Aquecer tambl!im 0 vldro corn a. dllllidas preCBUI!II.num recipients com agua .Quando 0 vid-e eatlver quante e a cera e 0 paz derr.,.tldOl, retjrar 0 etpelho daligu IInlOug(llr> procedef iI col.gem.Mergull1Br 0 cl l lndro ns cola e mo)(er um pouco para

    aderlr uma boa carnada. nao delxar arrefecer e colocar rapldamente 0 89pelho ns poll lQllo conllenlento apertBodo comfo~ e eapefllr .olgum tempo para que 8olldlfique. Figurs 95.So algumas horas depois sa pede lnlciar 0 trabalhede cM8bQtf ! .

    B) OBTENCAO DA FORMA EUPTICA DO eSPELHOSabre uma chapa de IIldro com carborur.dum 90 II agua,tr,b ..lhar pouco .. pouco at atoataa mala .lI llantes do espelho.procunmdo que este acompanile a forma do clllndro. Figura 96.H' pois qu~ ter cautela para nio desgaster al~m doneC8811Arlo.Mant&~ 0 eb;o d o cll indro lempre 11m pos~.;:"o!lorbonta I_

    Com culdado e pacJE!ncja, consegUll-se um contornobllatllnt8 perle-Ito.De vez em quando la ver chapa a 0 eapalho de lemaque so forma e amptegar nova dose dB carborundum. Umavez termln.do 0 t rabalhc , 0 bordo do espetho pode sa!" aper-fel.;:oado utlllzando carborundum 220 00 350.Para descolar 0 espelho, basta coloca-lo em agua e aqua-ce r at6 50" eprox lmedemente.Para retlrsr a cola. lavar com .guarras ou alcool.Marcar de novo .0 l Iuperflcle a espelhar.Proteger 0 vidrn cam papel macto II guardar aM 80

    momento da espelhagem.99

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    VI - CONSTRUCJ.O DE OCULAAES

    A oet.dar , 0 elemento 6ptlco dlutin9do ampllar aIm.oem dada pelo e.pelho prlndp.1 pt!Irmit~odo, de.. ., modo,a ob8et"ia~io em pormenor de,sa lmagem,A ocular funclonlll como UmG simple! lupa. mae. en-quanto uma lup. nio perrntte mal. do QUO 2 a l aumento .uma ocular composta. isla e . com mail de ....m elemento,pods chegar a 50 aumentoa.o tipo de ooulil!lresque entln.mo. a construl ..mgura 91)6 chamada ocular po.ltlv. de Remaden,Tratau de uma ocular compoata formada pot duesIentee p'.no convex.

    1) MATERIAlSIndlC9mOi .eguldlmente 01 material. nece''',los per.a (:on,tn.u;:80 de tr8s ocular". nLimero que pennltln:\ ~rhlrraz:oavl!llmftnto 0 valor da .mpll~o a utllizar.Trh berUnde. de vldro com . o . a '&gulntOll dlmnns6ft.:1.~- Entre! 32 e 25 mm de ditmetro

    2,- - Entre 18 e 13 mm d e dllmetro3." - Entre 12 e 8 mm de dllmetTa

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    Goma laca em pelbetae 20 gr.Lentes de 6cula! blconvexsa (fIgur. 9BAILentaa de 6c::ulosplano ccnvexaa Cfigura 98.8)Menlsco conv8rgente (tigura 98-C)Um. chap. de vldro com cerca de 20 x 40 em e 3 4 mmde .I~ .. ur.,

    ~~n'"plano---C ':_ _ __ C _ - ~ . ~ ~

    F~gI.I'. 98

    c - . . . . . . . ]Figura 37

    Not. - lod es estos tlpos d e lentes {corrlgcm vista canudalpodem sarvtr, mesmo estando r~scada5, pols 86 so pretend!!aprovettar a vldro.O'Jalquer oculist. podar' d isponsar lentes Inutl I I zed. . .Come-;:ar por trabalhar 0 major doe berllndes. Imagine--~!! que tern 30 mm de dl.8metro. Utllizando carborundum 80e 'gua fragar energlcamanoo sobre 8 chapa de vidro, demodo S obter-se urns face plana. figure 90-A.Depols efectuer uma opera"i'io seJnelhante do ladoepesto. Figura 99-8.lor-sa-' de proceder de forma a qua a8 dun facestsnham 0 masmo tamenho.

    Parar quando s dlstAnel. entre elas for de 22 mm. Fl-our. 9 9 -C .10 2

    ez,, II I\~,'

    As m ed lC 6aa efectullm-se com um slmpfes ccmpassode pontes. Flgurll 99-0.Prllplilr.r em aegulc!a duas lentes. co m ceT CIl de 4,5 mm

    de IUIpsllllura na zona central. Figura 10D.~T7.f777 rn:,:,._ --rILL.il.lif.iI/./'/..i..lJ __ .1

    F"1g1lr . 1 1 1 0

    C om (Iauxiljo de um i ll ic it e de pontas chatas -rnorder-o bordo dl l lente,Movlm.,nt.r 0 allclte um pOuco parll balxo e par. clma.

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    Ap~ndo com fol";8, 0 bordo d. leola fragmtmll'"'FI~ura 1O I .A .

    FlguQI 101 ,6.

    PI.niticar urn. dill flces como Ie acaba d. Indica"efectUlndo movlmentos de va lv4m . Figura 1OJ -A .Regularlu.r 0 m.lhor poaa lve l 0 bordo daa I.ntes.

    Flg.~1D~6;WProslogulr da meama forma em tadl! I vol ta rl'lduzindoo dlAmatro da lente at6 cerce de 2 mm mllil. QUe0 dlAmetrodis facell do ber l lnde. Figura 1018.

    Flgurt '0 3o dlllMtro dal I.ntea d8V8 aproKlmarl do dlf!m8trodes faces do berltnde. FI9Ura 104.o

    P rocede r . COm .. 811gundaItint. ,. da melma f o rme .A segulr tl!lrII"' de planif lear urna du faces dae l enMII .Se 88 tratar de urn menlsco ter-se-j de desgastar 8face cOnel lYD. Figura 102A.Be for urn. plano convexa, but. despollr f.ce plan .Figura 102-8.50 for urna lenta blconvexa de sgaS bl-a l f llce de menor

    CUNltura< Figura 102-C.

    2) TtCNICA DE COLAGEMP.r. quem n ilo d ls pO e de urn pequeno foglo el6

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    3) TORNO DE ESMEAILAGEM E POll MENTO DE LENTES

    PS5sado8 alguml rntnutoe, IIgoma laca antra em tUllo_Cllh;;ar umas IUV8S valhas para poder apertar-ss forhtmenteentrll os dedos. sem !III ouetmer, 0 berllnde It as duas tentes.Procurer central" 0 rnelhor posal"ol aa tr's pe,

    constru-;;ao de tres ferram"nI8~ dest lnadss .i I osmerll.gem II pollmento de ocoilltes

    A Ugura Hi6 mostfa os SitUS elemenws.o b .lbo de IRio ct... .e.. um dlimetl'O de 'I. dIi fer. que Hpriltend. obler. e um. _ape.lUra de p.rede

    de 1.5 2 mm .011 aeerdo com 0 tamaoho dos batllodes. tarse-~ de

    oone.trulr trell ferramentos Idintioca:s. variando IOmllnte 0dl!metro dos tub os de latao.Nlio se Indleam liS mlldld.u ItXllIcta:s des berl~!1despsra,dentro dos limlto8 Indielldos no pagin8 101. ~., aprovaitaro que eKista no mercade.

    A centragem do perafuso de fixac;;Ao It rlgoro.sa. paraque II tem~menta trebathe sern osci~a';loell. Figura 109.

    / - - = - " ", ---~)I i - ' . ' \I ' \ ~ I\~{Jj M~ . . . . . .-. ." " " ' . . .

    -,=1==-- -,="-",_L_

    otoe 107

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    Numa lata de pomada vazla, por 9)Cemplo, deltar um...colher de aopa da carborundum 120 ou 150 e juntar 6gulla t . formar uma pastil.Ter ta m bern ~ mao uma vasilha com 6gua e um panode Umpezp.Segurando COm II mlo eaquerd. pouaar a eafer .. devidro na pasta de ca rbo rundum .Rollr a esfera sobre a pasta.Dllpols coloc"!a em elm. do tube de latAo. Continuandoa s&gurdi.la com iii mAo esquerda r o d . , . deveg.r 0 berbequlmque aconselhamo.a seja manual.Oelxar 8 aafera roler um peuco entre (IS dados paraque 'oda a sua suptlrflele entre 8m eontaete com 0 tubo.DeBta forma as partl !ll mala II.Uanta. via lIendo al.lCallll lvamente desbastad8s e com cerca de y~ 1 hora de trabtlho.a eef.r preaentas., ptlr1elta. Floura 113.

    P.r. qusm ttv.r dlflculd.des em mlndar tornel'" 0elxo e ;I bucha d, madeira, indicamos ums manetra trnpro-visada de 0 eon811gulr, com urn simple!;! berbequim e umtormlo.

    Depols d a ee 8perleJQoar u rn cllindro em rnad atr a r1111 ,com um djAmetro um P O U C < l ma lo!' d o que 0 nec8uarlo, ape.r a fusa r 0 eb:o. Figura 110.bte pede ser Urnplratulo para madeira, em ferro Oltlalio. com ( II 5 mm da dilimetro.Na figura 111 mosfra-se a menelra de lmprovlaar 0to rneaml!lnto do clllndro:H6 agar.. que flxsr urn berbaqulm 80 bor-do de urns

    banc.!lda ou de Urn.. mesa. como 58 dl!i Ide'a, Figura 112.Pode tamblAm eer flxado com 0 auxillo de grampoa deCI'Pinteiro. Dalta forma Improvlaa . . um tome IIl!Im g ..andllde~S8.o draco de alumlnio evlts que groos de CilrbolilndumpolIMm calr nail engrenagens a ebeos d o berbequ lrn .Fil"' '' ' 112'

    ( ) ESM ERILAGEM

    Figura 110 I ' iQ UIiI 111108

    FigUrI 11 :J

    109

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    Est. opttrll l(;60 Jnterromp~da amiudadsa Yttle!l pararenoY~lo do carborundum.Convem, portanto, lavar a esfera. desembaracando-a dalama, 8~ndo-a em segulda para se observar como est6a decorrer 0 IflIb.lho. Medir com Om l;omp.a!JSOOU Cfava'r.varlos dhimotr(1.8 da eslera. para verificar se conduzem 80mNmo resultedo, pols I I I - nece.s8l!.rlo que esstm aconta ..a.

    A ferramOflta dave S8r tamb~m de8montada e IIi....d.quando .1 3 aprilSente com multa lama.Utll lzando nesta pr lrneira fase uma lupa torte. verl ficar.MI rod. a .afera S8maaua unlformo sem -plces- nern rtscos,Sa ... im aCDntecer. daamontar a farrernent a, lavar culdsdosamente 0 interior do tube de laUio pa.ra que NO fiquemgrloa de abraslvo.

    Paas8r ao carborundum 350, trabalher corea de 20mlnutos.

    Voltar a v~giillr 0 andamento do trahalhQ e verificar." a esmerllagem decor re perieit!l. Pas:IIar 01 0 carborundum600 8 depois eo 800.

    Vlnte minutos !Jars 0 prlrnefro e urn quarto de horapara 0 segundo.

    POOeilervlr III mosma ferramen.ta, desde que sela bern limpa. masaconselhsmce a fazer uma nova,

    Para SII "f.,cWat 0 pol imontods esfera e ne-cass6rio arranj.r urnbocado de cametra ftna, Preclsasede urna rod"l. com 5 em de dill-metro.

    Com ela nnvnlvllr 0 tuba de Ii!ltlio. emarr.ndo em ""oltaurn flo fortll como se mostrs n II I tIgura 114.

    A aeguir derreter, numa lata bem limps. C0f'8 vlrgemIIpaz louro (misturar, em quantldades igUEliS,50 gramaa deC8daJ II mergulhar nola II forraments at' ceres de 5 rnrn.

    A cora dave ester bern quante para aderlr flcllmentnII I carnetra.Mergulhar 8 esfera num recipjente COm agua moma

    e .,..blo e om Iflogulda ap8ft'Ta fortemen1e contra a earnadade cora de torma a molda-le so feltio da !!aler._

    Est~ asslm pronta II ferramenta para se ceder lnlclaro polimento,

    D!!po.!llBr algumas goua de IIqujdo na cone.... ld8lde daferr.menta. 0 sobre fllita colacar II esfer .IIegLJrando-a illexercendo ao mesmo tempo I1ms leve pressiio.

    Pouco a pouco dehcar II estera rodar entre os dedos.mantendo e berbeoutrn em rot!l:~O moderada, Ester atentopota que 0 IIquldo r.lo secue, pols rapld.mente 0 polldorsHrill destruido pelo calor que &8 desenvolve.Renovar. par lsso. com frequ~ncla. 0 Uquido de po-IImento.

    Numa hars de trabalho IIesf!!r. epre-santase l'bastlllntepatida, mas observada com urna lupa forte tern ainda peque-nos picas . Slio necessadas 3 a 4 horas para se obter urnpollmanto perfejto. Hj qua obHrver CtJ~dadosa.rnente coma lopa. sob luz lntensa, tEl est~ completsmltnte pollda antEisde dar 0 trabalho por termlnado.

    A cor arnarela das lentes mettvada pela gomB Isca,Quando a .118gtJ~r so! lent.1I forl lm descolsdafl serAo perfel .tamente tramJ:paronte,_

    Cuidado com a roupa! Os pingos de O)(ido de ferronAo saem dos tecldoa.

    5) POLiMENTO

    110 111

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    6) DES COLAGEM DAS LENTESCortar ao malo uma lata de lalte em pe S au d. 6180,

    par exemplo, de forma a obtermos uma pequena msrmlte.Fani-I. par dentro com papel vegetal forta.

    Encher com 8gua, morgulhar nels a ester. e levar alume b rando . Debear fetver a 40Ua durante 2 3 mlnutoa.tlr.r 0 recipient!! d o lume e por meio de dUIs rlpalJ domadeira, emjlurra, as lentes com precaw;lo. Figura 115.A pressiG dave Sltr fliit. de l . dG. de fOf"m. a evltarque I lentil .e fracture.

    Flca-se .!!I8Im com urn ntic!eo e duas lantes planot ; .OnvelC8!!1. 0 nYcleo poder6 lor.rlr para conatrulr urn. outnl Ie..a mals pequana. A. du lent t.rto d Ir aclb.dU.

    Figu,. 115112

    1) ESMERILAGEM OA ARESTAA flgura 116-A mostra 8 man~lra de ,egutar a lente,Trabalher de Inlcl

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    8) ESMERltAGEM DA SUPERF{CIE PLANA OAS lENTESUHlizaf urna chaps de v~drc '0 x20cm bern limpa e

    St i rn rl3CO!l (ump face "~O u111I lada}.Sobfl! a chapa delt.r urns peqlJeo& par"to de carbo-

    rundum 600 e algumas gotas de agua.Colocar em segulda urna das lentes com a face planaem contacto com a chepa, Com 8S mA08 pllrfllitamllntll I~mpal e secas pcusar 0 dedo Indlcador da mao dlrelta sobrea lenta e obrigar a rnesrna a descrever pequenos movlmentosde ... l v .m. por toda a zona celmal da chapa. Figura 117.

    Se o dedo escorreqar e rocar no carborundum ter-se-ade lavar e sacar de novo as maos. Com um poueo de prattcaquaae nlio 8corneee.

    Se 0 carborundum tiller ter')denci, para secar, juntarmals agua.Passado um quarto de nora. lavar 0 \lldro e a leMe. e-verl f lcar 81 1 e,19 I'so enconrra porfeitamente esmerllada.Em seguida tratar a segunda lente.Passar 00 carborundum 800. Mals 10 mlnutes de mo"irneote pare ceda urna delu.

    Flcarao assim em condi~oas de poder ser polidEis.H4

    9) POLIMENTO DE SUPERFICIESPLANAS DAS lENTESPara 0 pohmento dss faces planas de leMes nece.. lt.-se de um polldor de pez e ceta.Poderse1i ceostrutr urn novo au entAo rectllicar 0 qu e10 e:w:lst.,. TerA&-a de rllSp.ar II camada de cera. construtr a

    tina com papal vegetal e deposttar urna nova cemada depel e cera. (Ver capltoto IV - 7 1 .Depois de srretecer abrem-se dois !lui COl perpendlcula-res descentrados (fjg. 118) e prensa-se corn urn disco devldro plano com 8 a 10mm de espessure.Intercalar uma rede do rule como ee tOl: pera 0 tlape.lho prtnclpal.

    Utlllzsr uma s.obrecarga de 2 a 3 kg.ParS efectuar 0 poltmento utllll:ar 6x~do de ferro omquantldade sutlclente para molhar toda II superf!cle do poljdor.Com movimentos de vatvem taler desllrer pouco a poucoII lente por toda a superficle. Com alguma pnltlca t: possrvelsegurar duBS lentes IK I meamo tempO. urns no Indlc.dorDutra no dado mMio da miD dlrelta. fl~ra 118.

    Fi~I.lIa 118

    115

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    S 60 necesatirlas dues a trils h orse p .a ra u rn p otlm ent< Jcomplete. Sempre que II" p.lire, la\lsr a polidor e pr8!1Urcom urn dlscc plano, colocalldo 0 cunjunto dentto de urnreclplente com ;!igua.No capitulo VII - 6, destl!1ado aoS 88pectol mecAnlC08d o teloec6pio. dio-I8 l!1dlcl!lu;:6e.dt I montagem dill oculal'tll.

    116

    V II - .E LEMEN TO S MECAN lC O S

    1) a TUBOPot Tubo entlmde-lle 0 elarnento de: protec~ e auportedo ()Qojunto 6ptico, As ptincipais c~r,cterlstlcas que del le:apresentar sAo;RI,kIM - Tom em vista a nltClluldade de minter ern

    p o lI lc O ea fl) (1 1 8 O - I J etementcs 6ptlcoa.~ . ~~ '-Lewea - A clHwenh!!ncio de urn Tuoo lave 6sta noo 86. '":'" < ..- '= ,n J. faci lldade de transports mas prtnclpalmente em ~rmltlr, "um s MONTAGEM m e n os rebuat.lsobimento termlco- Tern por fim 8\1itar cerrentes dear dentto do Tuba,Os materials mala sconaelhadoe pata a cGnlltrUl;:1I0dotuba sAo; Madeira. cattio, plbtlco au metal,M8delrll- Aeonsethamos neste case a utilizlII

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    CIIrtio - F'briC419 do embala~ens de c8rtiio e8tiio emcondit;iles de produzir woos ell [ooricos. de cartac bobi-nado, que satlsfazem plenamente 8!1 condi;;Oes requerldas.fjgurll 119-A, A diti{;uldade esta no aqulftl.;ao, porqua 86 h~interene em taler urn grande numero de unldades.

    Figul1I 119No tllpltulo Xf - 2. que trata de Assoclaoe;6e9 d e a8trO-

    nomos am a d or es . rn d tc sm - ee a s fa ctltd a d es que sa ?Ode-rio8ncont'rar n(l eompra de me.terlaill." . ' '' (; 0 - Ha hole no r ne rc ed o u rn a grande variedaded, materilia pl.hlleos com caracteusuces mecA.nlea8 JH"Irfel.tamemil sdequadas ao n08S0 fim. Poliester incorporado emtlbra de vidro. PYC- r(gldo. etc.

    Contudo. 08 pre"08 060 tio convjdattvna ., raramentaaa ellsas Sltao na di!lp09iCio de vendsr sornente a porcAodesBJada_

    M etall - 0 material que menos recomendamos. jape-la dena l dede elevade. rnesrno para a lumrnjo. ja pela dill-culdade de jaol8mento termico que obdgan ! a urn revest l.mento. Por outro lade nBO e facil fabl"icar em casa tubosmeU\i lCOII perteMamenle cutndncos. e njQ ccnhecernoe no'18

    mercado naclonal tubo d. parede flna COm a 8ec~ que MInecessrta.Em cnm:llJ!!&o, 0 tubo do madelra de 6ee,,~o quadran..gular parece-nos de f flaU;za . .Ao mais ao ,Icance d e todoa,

    2 placas de contraplacado de 0.5 em de espessura. COm13.(.5 x 19 em - p e.;:a s 6 (I 7 .

    2 placas de oontraplllClKio de 0,5 cm de 6ap&t:!lura. com134.5)( 20 em - pees!! 8 e 9

    5 p~aclis de contraplecado de 0.5 em de e9JI&lI8ura. com191119cm-pel1!1s 1a 5.

    4 placas de ccntraplacado de 0.5 em de &sp&tSur8. com15118 em - pet ; :811 10 II 13 ,

    4 ..Ipas em m&deira le\l8 com 1 32 )1 ; 2 .1 e2 em - peC8114 a 17.

    1 placa d e cont re p ia ca d o de 1.0 em de espessurB. COm20 I( 2(1em - P lIca 1 B,A 10000lila~ao dos furos para 0 por+a-ocoleres e 08 asn-eadores do suporte do espelho secundartn, e enslnada a

    fAZIlf' no capitulo X - AjlJste8. Alinhamllntos e [nsalol ()ptiCOl. psg lnas 155 '65_

    Recomendamo.s a utl1lza.;:ao de urna boa cola para ma-deira e pregos flnos para cOP'l8ollda.;:lo da eatrunrra do Tul lo,Pintura interior com s ub ca pe p .l'lI ta _Pintura extertor so gosto de cada um. No entente.aconselhamos cotes claras, para melhor rso lsmentc Mrmicod o TUbo.

    119

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    PI.a e M O;Qn!.... clloo com 1em d. U91M11111 20 x 2Gem . deslinRl. . 1 Wfa ~' 0 Tubo. v" f ll lk lf C I 1 .Q ; _

    SUpU do " " ' ' ' ' 0 Pti ne'pil. IMIe"!O I pjg;~u 124 121. .tICII;:u rooTubo iI rig;dlml~tll !ix !tdo lin, tlOT mlio d, oitQ pJI,.fusol. qu.tmdorui. II qUltrD"'.rli .120 121

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    21 SUPOFITE DO TUBOo suporte que se des-creve desnna-se a telescoploa

    montados em tubes cilindrlCC9. 01 desenhoa sAo !lufl~ll!ntl!-mente elucidatlll'o8 para dispenearern (loml!ntlir~ot mtnocto-808. Flgtlras 12:2 I 123. RecomendamOIi madeira da boaqUllidade, de preferencta contraptacado de tole, UtHlzar colapllra madeira e p8rafuI!IQs compridoa, para malhor ccn80lldarN p8Q8a entre Ili.

    F i gl ,l l' ll 1 2212 2

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    Aconaelhamol que 05 rugos da s8paraClO du ~., (21.&6 saJam feltos sp6s 01 furas para fix~a dos parefutole poreas.

    01 buntcoa nlill PftQ8a (2). deallnadoa segurar 0 tubod o ttlleac6pjo. devern tar um dl.lmetrQ Ugelrarnenle luperlorao tuba para sarern lorrado8 a feltro. Eats deva aer 0018doem kid. a volta pare oltar arrenhsr a plntura d o tube.A pe(:a [J) , flange que )6 Itl utlhzcu na conatnJQlo dlbanCilda, No, tuOOs de uCQllo quadrada. a flange' dlrKt.mente aperafusede ti l ~1 1 baso do tuba.

    3 ) S UPO ATE DO ESPELI-IO PRINCIPALo supotte do espelhc principal destin.S8 a fbcar rlgi

    damente 0 espa!ho ao tubo do taleacOplo e 81nda a permltlr0' .Unhamento do ej xo Optlca do eapelho.o luporte conata d e d un pa rtea 01,1 b lo ce

    0, blccos Sao obtrdos par colagem de platal.Acooselhamos a sua construt;Ao em oontraplacado de5 rnrn de espessura,

    BLOCO n." 1-J!! destlnltdo a encalx8,ae no tubo.BLOCO n. 2 - e : destinado a suportar 0 espelho.011 dols blocos IIglim-ae entre 81 por meio de ~8r.hAlo. mola .o BLOCO n, 1- Pode tar ..ecoto quadrangular O U el-

    lfndrlca. CQnforme 0 tuba. IFigural 124-A e 12....S). e : formadopar qu.tro ptaces de oontraplacado de 5 rnrn,Um a daB plecas tern a8 dlmen86tt1J exterlore. do tubo.as outras tr6, ... dImensOils Interj orea domlllmo. FIgura 124-C.As driu per,:asdevem sar culdadoeamente exeeutadas

    para que a. aJU8tem perjeltam&nt8 ao tubo.124

    I

    o BlOCO n. " 2 - fO f "mado por quatro placas d e COil-tre.placado de 5 rnrn,All per;1I1l ..60 clr(:ulere. e com 0 melmo dllmetro doeepelhQ. Conv6m ve..lflcar quel 0 dlAm&tro exacto. Flguta 126.

    i~Fazer urn dellenho daa pelj'1III11ndlcando " rnedld ex.ctas conforma o. tubo. J' c.onltruldot ou cornprldol.

    2 - Ao eortar eada uma des peQ8S nurn.,nl.llS pell ord.,mda poslcAo ~ue eeuparn nOl'lblocos.J - Efectua r 0 furo central com umill briICa de 2 a 2.5 mm.Utltizar urn Irlme pI.... c.ntrag.m do Furo pefl cad.urn des blocoa.

    125

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    ,,- Pregar, com preOO8 tlnol!l. 08 eJemanlM de cada bloce88m eelar.5 - Marcar e Iazer Os furos destinadcs a tr~s parafuso6 deallnhamento do ftspelho, Manter um Brame no fUfO centralpara pll f'felto IIIJnhamento dOl dols bloces.6 - Dasmanc:kar os bloco.a tendo 0 cui dado de previarnentemarcar as peeas com om tral;:o no bordo des blccos.M.fCer alnda as superflcjell dal p~1 entre ai.

    7 - Proceder am segulda it . abertura dis caixas para uporcas e para as molas (veT detalhes n8 flgura 125).8- Flnalmente colar e preg8.r,9 - As moles podem aer fabrlcada8 com arame de sco de

    :2 mm ou recuperadas de material de sucata. Em Usboa, flilcU a sua aquisi(;lio em casas da aspeclalldade.BLOeQ N. 1

    Figu,.. 126

    128

    r lI e io c o N, :i !

    -_ - --:~~:r : - - - - - - - _ ~ ~ _~ - " ' - . . - .~ ~ ......__ ------------1

    12 1

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    .(IarrM. mMillca ,.,. n~ do .,.1110~ garru meh1lic.aa urvem para proporclonar apelolateral 60 8l1pelha. FI;ur. i27A.As aua. e)(tremldade8 1J1IperioAls tam uma dobra para

    sogur8~8 que nAo deve tocer R8 . JUperficie eapelhada. Fl.gura 1278.

    AFlaw-IV

    As t rAi l "garru. podern 88r ftas de chapa de farro.latAo ou aluminio com urna IlxpeaaUni de 1. 5 8 2 mm.AI pe.;:alJterlo de IUIr mlirtlillldaa para f~carem abau

    lada8 e se adapt8-rem ,. CUNatura do bloco.Antes de aparatusar as peeas, rnarcar e abrlr furas comUlna broca flna para e",ltar que., eontrllplaClido rache,Ao blooo de supcrte do espelbc, coler tr6. rodal18 deeernelra 0i.I faltro fino para asaentar 0 espelhc, Figura 128,

    oo 0

    128

    4) SUPOflTE 00 ESPELHO SECUNDAR10.ARANHAA hln.;Ao d o euporte do espelho le -cun.dat lo I demanter 0 rnearne ooma poah;:ID flu 0 perfeitamente cen-

    trad. em relaQio an espelho pr.nc.pal. Para 15S0 88 dillpt'iede trAil paraflltlos de alinhemento. figure 129.

    . . . . . . . ......"" IL_ _ _ _ _ _ 1 1 .

    Figul'll 13

    129

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    Contraphtcado de 5 mrn de espeeeureChap . l l de 1 1( ;0 0 m a,a I,n ll pos tiva l: 0.2 81 0,3 mmVarjo reseado de If. de 18t!oAnjlh8l'1 II poroaaMole de a-;:ode ',5 mm do pttuur. cl 5 mm djlmetro4 parafueoa de Y." de latto.A con8tnJ-;:lo do luporte d o .Ipelho aecund'rlo divide

    ... em duas partel:1~ A baee d o $uporta2 - a .poio do .apdlO,.>(0 0 0 'I~,!

    AC )c

    hHdo ...,an.Aecorte;r quatro discos de contreplacedo de 30 mm da

    dllmetro fI 5 mm de esplIl'Il 'Iura. Colli-loa entrll sl com umaboa cola do madeira. Ap6s 0 perlodo de colagem. efectuarcinco furos de 2 mm bem perpendtculares, conforma semoltril nil figure 130-A.130

    Em aitgulde. com urn aerrate de fo~hR multo fina, abrlros I'1IsgGS para II introdut;ao dos esticadores. Figura 130.B.Par. alir.m deates cinco Iuroa, faz!'Ir mals trls de 3mmde eepeSl'Iorll 08 Quail fllzem 120" entre III, Figura 1J O . C .Estes furoi 5.10 deatinadoa aos parafusoa de .Iinh.mento do espelho secuodlirlo_Tratamos 8 segulr doa eatlcadores,

    Reoort8r quatro liminal de aeo fino com a forme dodesenno d a flgura 131-A.

    F;gtlrl 131-A

    Em !legu~dll. squecer 8a e1Ctremfdades d.. l~mln8a ldaa-telTlperar) pa.ra poderem SCr dobradaa e soldadas.A~ extrernldades d08 estindores (Iado mals f~no) de\ l&mDr scldados. a astanho ou IIprlltll. O!!I vllrl)es roscadce parefixa.,.:aoao tuba do talescopio. Figuro 131-B.

    FigUri 131B131

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    Apoio do ".,elho .ecund8rloConstruir um cUlndro em

    madeira rlJa cern 30mm dedllmetro cere. ..dl :l10 mm decomorjmeeto e com urn furocentral de 6 mm. Figura 132A.Faler am a.gold; um corteB .(5. para 88 obtar a pe.,adesejad". F~9ura 1JHtConstrulr 1smtM!:mum dis-CO de alurnfmo de 30 rnm dedl8metro e 2 mm de espes-sura e com um fura centraldo dtlmetro do pilrafuao. Flgura 132.(;.

    '.c : r : ' \\JU U l lzo r ur n.. . bol cola PIUS ! Igor 0 dlscll de alum lnloao .polo do l:I!lpl:llho. au prager com pfego~ muito f.nos,lix.ando em segoida 6 parte saUenta das cabe.,as.Utilllsr (I mola de 8.~ e 0 paratuao centrel. conformao d.aanho, para tazer a jum.ill dOl doia elementoa, basedo auporta 8 apolo do ospelho. figura 129.R08car 0 parllfuso aM que hal & urne forte prelsaod. mola.T.nto ... base com os e~tlC8dore8como 0 l IPO lo do8spelho secundarte devem ser pintado. com tlnta pretal a .ubcapa ba~ll.A f l) l; "'C l i od o espe-Iha .ecundilrio &0 apo io faz ., com

    o auxiUo de cola de contacto ou (lola c8Iul(i8Ica.Apl!car trh pingol a 120" entre si naa costas do ellp"Iho. Figura 1JJ.Co IOCB r em aeguida 0 .spelho no ap c lo, na p(t8l~d.,. ,.kls . Separar de novo 0 eapelho do Ilopoiodurante 3 rn lnu-'Ga, levar de novo up~s tIO lugaf, epertendo com fon;e.132

    Aten~: a oper8c r1o de co lagem do espelho 80 apolo~ d eve 1111"afec tuada com todo 0 ml te r l . 1 teaJlzldo e com optic. npsl hada.

    /"IN~OS DECO~A

    F l iJ lM 'I I 133

    5 ) PO RTA - O CULAAESo porta~ul.nl! 6 ur n acue6r lo m ec !n lco que. comoo le u nome ind ica , .e1'VO de suporte il l ocular, petmltlndo

    um a focagem de p rec iBAo .eanltn.l9'O do ~ .......Material.:Tuba de I&tAoChapa d. lattooSolda de utanho.Pelos desenhos pode ter-se ums ldala ci a almplicldade.. CQn.tru~o. 0 tuba de lJ;tio I utl lizar d....e ter dlametroIn te r ior luf lc leote p ara caber.m u ocull1l18.

    133

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    No prlmelro CIISO. f.gurtl 13"-A. 0 w o o aprasenta umrasgo later.1. para Qua II ocular possa deslizar com matersuavldade.No silgundo C8SO. flgura 134B. exlstern dols tubosconc6otriC05. e 0 eKterior apresenta urna ranhura incUnad.Nela traba'ha ume pequena alavanea 50lldaria com 0 tuboIntemo. a deslizar da mllsma. ao longo dOl rlnhura. permit.urn. focaQam maia precil .

    ~~-~~~~,K ' - . J y t J ~ ~ ~ ,- ' - - - . . . _ ~ ~ < > . / SO lDADURA '-",,-,'~(j)_./--;/'- ., ./. A 151,t,HI-IO ~,.

    fI 1g ~.. ,,.

    A base de apoio, de Sf !Cyao quadrangular. e faita dechapa em latl!o de 3 a 4 mm e snldada ao tubo.Pr8\1IBmtmlll. na chapa da balle, serio hJ~tll.ll Oil turo.

    deatinados aOI parafusos de fiJ(l l.yao II 0 buraco centralpara 0tubo. No capitulo destlnado II ajusteR II af ina- ; :oes,enalnaremos B montar 0 porte-oeulares no Tubo.

    8) SUPOATE DE OCULARES {CASOUILHOS]Ap6.6 a obtancio d as lantes para 8S oculares h6 &gora

    que preeeder ., sua mootagem meclnlca.134

    AIJ figuras lJ~A II 135-B dao Idal. da ocular montadae dos seus elementol.Maw....

    CarU.o h~dr6ulico auchBpa de beQuelit.Cartollna pretaCola para madeira ou

    co la . ce luJ6s ica ..

    I@Fi';lL.lr. 13$@_ _ , . - - I, I.,

    0U @~ 1 1 .. . ,. . ..A eC> I DMD

    135

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    Pelfa (0Aecor t a r um rectAnglllo de cartol lna pretecom 5em de lergura a 20 cm de comprimento.Enrolar em 8egulda de forma a que 0 dllmetro Internodo tuOO le)a IguII 10 das lontel que 8e talherarn, parll queeats8 pessarn caber jll,taa dentro dela. MarC'sr 0 l{jpis. PQrdentl'Q, a utremldede do rectAngulo, eomo 8& rnestra nilflgura '36.Oe8enro18r, dar cola com sbundlnci. e enrolar de novo,apenando fortementa de forma II consollder a cartollna.Verlflesr pell ma rc a a8 tem a dlAm.tro que se deseja.Enrolsr uma IInha em volt, e dellcar secar.

    Convem ensalar lUI tr&a pa';l3 j.ll oonstruidas, col.rtdoIII ~a III a pe~ (6), procurando cantrar perillitamente.Montar as ~ent8Scomo Ie rnostra. F~gur. 1388.

    A pace {2) 6 0 elemento de lIeparl!lC;io du I.nt".Hio ~ colada.

    P~ (2) - Constr61afl palo meamo proceaso.Aa dlmanl!i" .Io~ I.rgura, % do djAmetro da 8!ifer.de onde 8!1 l&nt&8 foram conlltnlldS8; ccmcrimento, cen::.de 15 em . Figura 137.

    (.1 l 1 l i . .

    FillUnI1.

    O I l _ _ [ ~~J Efectulr d.pola a aegulnte oper.clo: Num pau de f611-foro rnarcar. a partir da extrernidade, uaCoa a hipill, stut&dosentre IIide 1 mm, " o m 0 allxi 110 dfl umil r6gua, F!Ilur.ll 139.tll"li J " "r l ~ l 1 I ~ m f l 1 1 l , ! 1 1 1 1 1 1 r l l1 2 ,

    Eat!! rectingulo de cartollna deve 8ef bobin8do porform a entrar JUIto rIB poe..;a (1 J .Pec ;a 16) - Pode coos trul r '8 e de chapa em aluminio,

    ItITI baquellte, em eariio hidr.alul~co oro.l8O ou at6 met;moem madeira rlla. Flguta 138A.Nolo dispondo de- terne, pode-se utililar uma Serra de

    .reo do folh. multo tina para recortar 0 d18CO.

    S&guidamenta, determinar 0 plano focal da ocular. pro-cedendo COmO86 mostra na figura 140-A.Introdu:rlr v.gar

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    -- .' ' '' ' ~ ' ' '' ' C : : ' ===::atImaglna.-se que e 0 quarto. ~ esta dlstil(1cia que lie

    preclu conhecer para Cot1liouar 0 traoelho. Figura 14()"B.Terees entio de racortar uma tjra em cartoli"e. COm 15 cmde comprimento e a latgura corn a medlda encontrada,

    Est& t ira vaj servtr para S8 construlr a pe~a 13]. a qualdeve antrar Justa na pe~~ II). F~gura 141.

    F' ig l

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    Exemplifi{;am05 0 aspecto d e urna ocular de poMnciam6dla na tlgur8 144.Pelo dltsenl10 podemos 'o'er qUO a unlca alter'vli in ,ensivel e 0 arc (7) de grande espessur . para segurar as lentesde m en-or dilimetro_

    Ooanto a os d le fra gm tls d e alurnhlio, de-vern ser reltosd e chapa d e '/J mm II pintado!! com tinta ~retB b8

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    " ----=~-="::--~~_=~~S-~ ~-.. . . - _ . ...-

    2.' - F lxa eiO dI H.ngefigU" Uti

    a lade do Tube apropriado pllra aparafu!lar a flangaIi 0 lade coosto aquela em que 118 encontra in~taledo 0po r ta -oco l a res .

    Retlrl!lndo prllviamen-Ie tude 8 opnca, colar eaparafusar a peQa de re-for90 n. IS i l-.chcada noplano de construc;1iO doIubo. pag_ 120. tendo 0cutdadc de que a seu cen-tro puse pela Iinha deequilibria.

    Oelxar secar durante24 horae. II 86 depois S8de.... aparafuear a flange,figure 146.

    A tlgUf.ll 147 rnostrao tub(! do telesc6pio colo-cado na montagem.

    141

    VIII - ESPELHAGEM OU ALUMINlZAC10

    Termtnaoa 8 montagern, 0 tubo a os componontes 6pttcos do re le scop to . e altura de se proceder a espe~h!lgema prata 00 ~ alumlni.z:a"lo dos dois 88palhos_

    HII, que cobrlr. com uma camads de prate OU I'llllrnin~o.II sueerftcte trabalhada do espelho principel II do asoelhcsecundarlo.

    A alumin~ta~jo tem ...an!agem, por rllsjet~r rnelhor 80tempo. Pode durer 4 011 5 enos. havendo cui dado. ou atlii mnls.A prBta altera-se em cerca de 1 ano.A 8Ium'nllac~o exlge lecnica e aparalhaqem 8Sp8C18l~s

    que nllo elU80 en atcance do amador. Pera esse Um, 89 p&9'90aS lnteressadas tedig de recorrer iI Anocia'_ao f>ortugues8de Astronomos Amadores.

    A IIspelhagom a praia pede ser CIHls&guida em casedesde que se dioc nha de cond ioe s p.r a 8 fea llzar _A tacnlca que a lIeguir descrevernos foi daixada palo

    Comandante EugeniO Concehr.o $11"'0, notavel mmonomoam.dor_ESPElHAGEM - Trata-sa. com esta operacao. de cobrira face esMrica do espelho com lima cernada delgadiS!imade prate, de forma a surnentar 0 seu poder reflector.

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    NatHe que. ao COfltrjl,rlo do que ee da com os espelhosU8uat . em que a prata Ii ccloceda na face posterior, ticando.por consequincia, protegida de urn lade por u vidro e doou tro por uma p tn tu ra o oa ca . no esoelho que esta rnoe d es-crevenda a face espalhada ~ III qua nea vlrada pera fora.

    T ,I h l( ;: to obriga a uml!l h!cnlca de eapelhagem urn tantodlferente da useda nas casas d o l l especiendade, de modoa deposltar.SI! sobre 0 I!spelho urna Camoda de prata malae ap es e.a e reeletente do qo., a usuaL

    Antes de mals nada. e tndispensavel que a superflclea aspelhar ee encontre perfenamente IImpa, 0 que e umpouco mals diHcU de cooe.,guir do qua ~ pdmefra vltta parece.

    Lavase prlmelro 0 88p&lho com ligua e sabAn, asha-gando com fo~ com as mAos. Pusa-se em segulda pot6gua at~ faze,- desapareC8r toda a espuma e depois por aguade.tHada lna falta deste. que e f6cil de obter em qualquarfannaeia au laborat6rio. pode utilizar-s8 8 Q 1 U S da chuva que88 tenbe guard ado em reclplente ltm eol. S em tar de txadcaacar 0 ellpelho, ufr89a-se agora taem tornarmcs a tccsrcom os dado. na superifcia a espelharl com um algodioembebido em 6~cool ourc , Nova passagem oc r 6gua dElstilada.Acaba"-S8 II layagem esfregando com uma boneca de BlgodAomolh.da em 6cido e.z6tico r i l l venda "88 bOIllS drag.rias) todaa lIuperficie a espelher, Gam~gando COm for(;a e tendo 0cuidado de nlo delxar nunca secar espeillo. Mete-se em1189utd, 0 ellpelho nurn redpienle cern 6gua destll8da queQ cubra por complete e ai se debts enqusnto !Ie prepararn01 1 banhos. Este8 do const ltuldes pela.s soluC6as segulntes:

    Solutflo A~ AQua de8tllada< 1000 cc: at;;u

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    que uma tlra radonda tendo a face do espelho como fundoCom um ferro quente val-se derretendo a cera OI,Ja parafinade snccmre " borda do espelho de modo a tornar eseaneue tlnlil conetruids. S e 88 tiver procedldo desta modo. a lavagelm da face a espelbar atrb descrita devar;!i ear feits depoisdll tina pronta, cone.ervando aquela cornplatarnente cobertacom uma pequena porcAo de agua deattlada de modo 1 :1 niod ob ul . . a e c: ar .Os volumes de so~w:;ao a utiHzar !lilo dados pela regrasegulnte: 0 peao de nltrato de prata que !Ie emprega na eape-Ihlgem ,. em gramaa, Igu81 " superficie a e8?e~har am em'.dividida par 30, 0 volume da solucao A 6 de 6 em' PDf cadagrama de nitrato de prate.

    Del'PI'IJ8-se 8 ngue. desti lada que 68tav8 na tina e del ta-aecentro 80 mesrno tempo a rnlstura das solucoss Bee pre-paradas com a emonta, como fleou dUo, e 0 volume conve-nl.nto de .olu~'o A. Aglt6se lentamonte.A rnjatuta comsca pouoo a pouco a etcur8cer, acebandopar tiear nagr! (ao tim de uns 3 mmutos pouco male O Umencsl, lncltnando 8 tina va-sa Que 0 vldro 6& comeca poucoI!I poucc a eapelhllr. Quando noll lIoluCAo COml!l

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    IX - ACU80R IO I DO TtLE8COPIO

    1} CONSTRUCAO DE UM BUSCADORPara se apontat cornodamente urn telescilplo toma-ee

    nftCesdrlo conatruir um peqUDno Oculo, que t il deslgnaoocorrente mente por bu I-C &dor .

    Antas d e pas88rmos a deecrevar 8construcio do mesmo.nIo delx&remo9 d e refel"ir outros disposltlvos malt ru-dlrrnmtara .Num telesc6plo cujo TUBa aej. de l!Ie~o quadradatIS pr6prlo, areetae podem servtr de alxo de aIInhamentopar. encontrar um astro (flgura 148).

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    E&te processn toma-se pouco comedo. prinelpalmentequando 0 aatro viaado !!ift encontra perto do vertlcal.

    Urn poueo rnelhor SB!'"a jA urna m~ra dl! pontari8, cons-tituid. per duas P~B8 em madeira OU metH:lica&, conforme11ft l1'IOatra n8 8 f I g Ul'"8 a 1 49 e '50.

    - - - - -~~-,~7y _ - -figul'l 1~

    A p o e , , 1 1 [AI devert. ser pintada de preto e a pe90 r B Ide bra n co. para mais fad I referencla.;:ilio,

    Mas se 0 objecto astronomtco a noserver e fracamentevlafvel. ou rnesrno invlsfvel $ vista de!IIr rnod 0, a mira dopontaril nio poder' tsr utilidada.

    pl160

    DeaerlcAo de urn piquerMI 6c!JloTorna-S8 Mel l ccnstruir urn eeulo utlllzendo COmo ob-

    [ectjva urns lente de oeulos. e como ocular urns lupa furta.o tubo pedera ser de ca~o OU, por exemplor aprovei.tando 1ubos met.licos pare I l' Ica. au desodcrlzsnts, etc., flGurl 151,

    f'gllfi 15 1

    Tern de se cnrnprar, "urn ocullats, uma lente plano-con-Ve)(B ou um merusco converqente de 5 dloptdas. ou se]e,com ums di!ltAnc!a toea I de 20 em. Figura 152A_ A ocularpede ser uma simples lupa OU. melhor. urns ocular identlcaills que se enslna 8 construir no Capitulo V 1 .

    Ouanto 1'10 tube, e convenlente ser pintado de pretotoseo por dentro para evltar reflexos,A lente (obJectival deve entrer justa no tuba,Sendo necessarto. 0 diametro da lente pode ser dimi-

    nuldo com 0 aUlll lto de carborundum II I!.gua (ver Capitulo VIConlltT"u.;:60 de oculares l .a desenho de. ideia da maneira de segurar a lente pormeio de IInela de eartolma que devern entre!" bastante jUstosno tubo, Flgurll 151 .

    Claro que S8 for possivel arranjar pare objecnva urnslente de blnoculc (Oll sele. urna lente acromanca). obter-se-aoImogens murto mals perfetlas_ Figura 152-8.

    151

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    Unn:t ~ m " ~Im.-n, o;olat id pouco n'-:i~.

    au t..tnt(t C()mpo$(tli~ com dullqll.lida!let d," ' 1 4 I ' O J .11 ' 1 1 . " . i..l'1_ ;Mcor _ nltic l_~

    'lA ur a 1 11 3

    2) SUPORTE DO BUSCADOR

    Para qua 0 6culo que acabllm08 de ioolcar pa8sa sercoloc.a do e b em a llnh ad o com 0 telesc6plo convl!im construirum 8Uporte apropriado.

    VArlo. modeloe poderlem IIr proposto . fabricado.t 8mmade i r a 00 em metal.limlt8NlOS'flmoe aOll doll mod~los majs utllizadoe..A' des8nhol do luflclenteml!lAte elucldatlVils para pe-deram disp8nlar urna de8crlQljo da t a lhada . O. parafuaoil lndl-ados na flg .u ra 153 lIeNem para podermos aUnhar 0 6culo.d e forma a qua no centro do campo da ocular 8urla a me8maImagem que no tele8ooplo.

    A ~8 d a figure 1548 dew ser constNida om con.t rap lacado ccledo, para Ieobter a upe.sura de 2 cm.o 6c:ulo , fl)lado com bracedel ras met6Hcalll.

    15 1 153

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    x - AJUSTES, ALiNHAMENTOS E ENSAIOS OPT1COSUma vez construidas as pe~a.s 6pticas a mecanlcas .

    ....amoa lndlcar 8 forma de montar e aJust&r os \l6rlos com-ponentes.

    09 p 'an09 de construclio nao podem r e f e r t r msdidasexaetas. pela simples razao de 080 se trabalhar com rnata-rlai9 calibrado9_

    Assim, lornil90 Iloconari(l ilprond~r " colcutar 88 post--roes dos elementos ciptlcos. precedende da segulnte maneira:1_~- Calcul .... di.tlncla foe do ..... Iho prlne.pAl com 0

    .u:lC:il lo do .pa re lho de Foucau ltCorno lEI ~l"Idlc8 1 " 1 0 Capitulo IV - 1 2 " . l!I imagem da IAm-

    pada t-oca nOcentro de curvatura, 00 a:e)a, a dupla distanclafocal, Medir a disUncla entre 0 espelho e a Uhnp.ada e dlvidir60 rnelo 0 valor snccntrede. Esse valor e ft dlstAnc~a focaldo espelho.

    2,' - D.termtnar a posl~o do palho secund6rloHa que proceder .lis medh;:Oesdas dlstAociatl lndleedas

    pe Ias v~ria.s Ietras da fj gura 155.156

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