joão maia e silva - portefólio de arquitectura

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ÍNDICE:

Unité d’HabitationJulho de 2010

Abrigo de PeregrinosAbril de 2011

LudotecaJulho de 2011

MuseuJulho de 2012

Centro SocialAbril de 2013

Mobiliário Gaf Objects2014/2015

AparthotelJaneiro 2014

Apartamento2014/2015

Mercado MunicipalAbril de 2014

Quarto de CriançaOutubro de 2014

Revista Plica2013/2014

Desenhos2007 - presente

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p. 30

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PERCURSO

ACDÉMICO

PERCURSOPROFISSIONAL

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PORTEFÓLIO

João Luis Maia e SilvaArquitecto

Mestrado Integrado em ArquitecturaUniversidade do Minho

COMPETÊNCIAS:

. Grau de Arquitecto - 2014. Grau de Mestre em Arquitectura pela Universidade do Minho - 2013

. Inglês oral e escrito avançado. AutoCad (2D e 3D), SketchUp, Vray, Photoshop, InDesign - conhecimentos avançados

. Revit, Illustrator, Artlantis - conhecimentos básicos

. .

. Desenho e ilustração: http://shairart.com/artists/id/23. Composição musical: https://soundcloud.com/doc-labyrinth/sets/selected-works

Contacto:965666836

[email protected]. do Autarca, 94

4730-072 Vila Verde

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Percurso Profissional:. Estágio profissional em Atelier Gaf 2014/2015

Percurso Académico:. Atribuição do Prémio Arquitecto Eduardo Ribeiro por parte do Rotary Club de Guimarães, na qualidade de melhor aluno finalista do curso de Mestrado Integrado em

Arquitectura no ano lectivo 2012/2013.. Tese de Mestrado concluída com uma classificação de 19 valores.

. Programa Erasmus na Escola Tècnica Superior d’Arquitectura del Vallès (ETSAV), Sant Cugat del Vallés, Barcelona, no período correspondente ao ano lectivo de 2011/2012.. Grau de Mestre pelo Mestrado Integrado em Arquitectura da Universidade do Minho, concluído em 2013 com uma média de 16 valores.

. 1º ano da Licenciatura em Cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema da Amadora, ano lectivo de 2005/2006.. Ensino Secundário na Escola Secundária de Vila Verde, área de Científico-Natural, entre 2002 e 2005.

Workshops: . Workshop ModelArq 3D, software desenho e modelação 3d – EAUM, 2013

. Workshop Mesa, com arquitectos Eduardo Souto de Moura, Camilo Rebelo, João Pedro Serôdio, Nuno Brandão Costa, entre outros – FAUP, 2011. Curso de Fotografia analógica a Preto e Branco – EAUM, 2011

Concursos:. Finalista do concurso Archiprix 2014

. Finalista do concurso de ideias para a reabilitação do Mercado Municipal de Braga, 2014. Concurso Close, Closer – Trienal de Arquitectura de Lisboa, 2013

. 23º Concurso Ibérico de Soluções Construtivas Pladur, tendo ganho o segundo prémio na EAUM – 2013

. 21º Concurso Ibérico de Soluções Construtivas Pladur, tendo ganho o primeiro prémio na EAUM – 2011. 20º Concurso Ibérico de Soluções Construtivas Pladur - 2010

. Concurso Go! Architecture v02 – Porto, 2011

Publicações:. Ex-Editor da publicação de Arquitectura Plica (www.plica.pt)

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UNITÉ d’HABITATIONCREIXOMIL, GUIMARÃES2010 - 2º ANO

A primeira abordagem ao território consistiu numa análise deste como sendo uma entidade física total e abstracta, formando o que podemos chamar de topografia. Esta abordagem permitiu-me aproximar mais “duma” verdade acerca do sítio e afastar-me de preconceitos julgamentos de valor acerca deste que me distrairiam do verdadeiro objectivo de transformar o lugar.Através de cortes sucessivos do terreno, fiz uma análise do terreno próxima da que a imagem mote sugere, o que me conduziu aos temas escolhidos: Palimpsesto e Montagem.Palimpsesto – conjunto das secções feitas ao terreno constituem uma sobreposição sucessiva de camadas.Montagem – essas secções sucessivas foram manipuladas e o espaço entre elas foram preenchidas por massas que vieram a tornar-se, mais tarde, nas unidades.Desta forma, a composição do conjunto forma um palimpsesto, no qual as camadas que o constituem são o motor da transformação do local, que vive dum diálogo permanente entre as unidades e o terreno, procurando diluir a fronteira entre natural e artificial.Desta forma, a composição do conjunto forma um palimpsesto, no qual as camadas que o constituem são o motor da transformação do local, que vive dum diálogo permanente entre as unidades e o terreno, procurando diluir a fronteira entre natural e artificial.

1. maqueta do terreno construída com sucessivas secções transversais do mesmo2. maqueta do conjunto habitacional3. maqueta de exploração da ideia de abordagem ao território4. desenho conceptual que ditou a abordagem ao território em causa5. planta do piso térreo do conjunto habitacional6. planta do piso -17. secção do conjunto BB’8. secção do conjunto DD’9. secção do conjunto AA’

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Transportando estes temas mais gerais para o mais particular, a a unidade resultou numa entidade que reage no terreno e, ao mesmo tempo, participa nele. Procurando que a unidade reflectisse também esse carácter ambíguo no que toca à relação entre natural e edificado, os dois (unidade e terreno) formam um encaixe, pondo em contacto diferentes espaços e cotas, proporcionando plataformas de acesso, moldando o próprio programa, etc. O contacto da unidade com o solo forma uma base para a unidade que se caracteriza por ser mais “porosa”, em contraste ao carácter mais compacto e dos volumes que se erguem verticalmente. Esta base, constituída por programa, serve de suporte e acesso à unidade. Os volumes superiores são separados por um interstício que rasga toda a unidade longitudinalmente. Procurei libertar este interstício o máximo possível, sendo que este é atravessado apenas pelos acessos aos apartamentos e por espaços comuns a apartamentos dos dois volumes, espaços estes que procuram ter um carácter colectivo e que estabelecem contactos directos entre apartamentos diferentes.A composição da unidade partiu do desenho do apartamento. Este, ao ter dois pisos a que correspondem dois volumes rectangulares de dimensões diferentes, permitiu criar uma matriz compositiva manipulável que distribuiu coerentemente o programa pela unidade, formou os espaços de encontro, acesso, e levou inclusivé à criação do próprio interstício. Este caracteriza-se pelo facto de o programa encontrar-se dentro de volumes que criam, vistos do exterior, uma espécie de alçados secundários, participando também no desenho de alçado principal da unidade. Este tratamento do interior foi também beber aos temas projectuais globais, daí que este seja pensado como palimpsesto cujas camadas formam uma “montagem”.

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1. esquemas de composição da unidade a partir do apartamento2. renderização da unidade habitacional em secção3. secção CC’4. plantas da unidade habitacional5. secção AA’

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1. planta rés-do-chão do apartamentoa. cozinhab. lavaboc. sala de estar2. planta 1º piso do apartamentod. escritórioe. alcovaf. wcg. quarto3. secção CC’4. secção AA’

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ABRIGO DE PEREGRINOSSANTIAGO COMPOSTELA2011 - 3º ANO (1º PRÉMIO PLADUR ESCOLAS)em co-autoria com João Pedro Silva e Ana Rita Pereira

“Para o novo poder encontrar o seu lugar, precisa primeiro de nos estimular para ver o existente de uma nova maneira.”* A qualidade deste edifício surge duma relação de tensão com o existente. Não se deixa conter perante a história do lugar, mas procura transformá-lo respeitando a sua memória. Para tal, a abordagem tomada foi a de tomar o tema espacial religioso do claustro e, a partir dele, construir um novo sistema de relações entre novo e pré-existente e entre natural e artificial. O abrigo configura-se então como uma sucessão de volumes diferentes na sua escala e expressão, onde o peregrino é convidado a re-descobrir-se a si próprio através de um percurso linear e pautado por diferentes relações espaciais de escala, experiências sensoriais e apropriações do espaço.

1. maqueta da pré-existência e do projecto de intervenção2. planta da proposta de intervenção

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Numa primeira abordagem ao lugar, percepciona-se um conjunto de volumes em tensão com a eremida pré-existente. Esta tensão induz o peregrino a contornar o primeiro volume e a descobrir a harmonia do corpo na relação de escalas entre os vários volumes. A torre marca a entrada para o abrigo, comprimindo o peregrino até ao pátio onde este vai descobrir a sua imagem reflectida num dos corpos e transformada pelo ritmo da estrutura deste. Depois de entrar na primeira nave, pode descalçar-se e iniciar o seu percurso pelo interior. É convidado a perceber a essência do edifício no seu pormenor mais básico. “Para cada lugar do objecto, os pormenores devem reflectir a ideia base do esboço: homogeneidade ou separação, tensão ou leveza, fricção, solidez, fragilidade... Os pormenores, quando são bem resolvidos, não são decoração. Não desviam a atenção, não entretêm, mas sim levam-nos à compreensão do todo de cuja natureza fazem essencialmente parte.”* O peregrino vai descobrindo os diferentes usos através do seu percurso, até chegar ao volume do espaço de meditação. Aqui, este pode alhear-se duma realidade que está sempre em mutação e parar para um momento de introspeção, podendo optar entre fechar-se, isolar-se, observar-se a si próprio e ao edifício através dum local priveligiado, ou simplesmente estar. A culminar este percurso encontra-se a torre, volume cuja retórica serve de símbolo de elevação espiritual, não tendo qualquer funcionalidade que não a da desmaterialização do espaço e do tempo, remate perfeito do percurso da fé.

* ZUMTHOR, Peter - ‘Pensar a Arquitectura’, Editorial Gustavo Gilli, Barcelona, 2005

1. vista do pátio2. vista do corredor de entrada3. vista nocturna do conjunto arquitectónico4. vista do momento de entrada para o pátio5. secção AA’6. alçado sul7. alçado este

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1. secção construtiva2. axonometria construtiva3. secção CC’

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LUDOTECAGUIMARÃES2011 - 3º ANO

Este projecto nasceu duma ideia de corte enquanto organizador do programa e gerador de riqueza espacial. Este corte procura relacionar-se com a envolvente pela sua forma (forma da casa tradicional do contexto onde o projecto se insere) e, ao mesmo tempo, subverter a ideia construída tradicional, adaptando-a às exigências dum programa contemporâneo. Assim, a ideia que este corte transmite é a de secção sucessiva da massa que ocupa o lote, criando uma sucessão de massas topográficas que se desenham de forma a melhor servir este programa.A forma que se encontrou de se construir esta ideia também é remanescente duma forma de construir tradicional do contexto onde se insere. Para tal, usaram-se duas paredes estruturais nos contactos com os edifícios adjacentes, que por sua vez lançam as vigas transversais que suportam os espaços interiores do edifício. Esta estrutura suporta as lajes de madeira que formam as várias camadas topográficas e a pele do edifício, ao mesmo tempo libertando o centro dos diferentes pisos para se distribuir o programa livremente.

1. vista exterior do projecto2. desenho conceptual que ditou a forma do edifício 3. secção AA’ esc. 1:100

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1. vista exterior do edifício e envolvente2. planta rés-do-chão esc. 1:2503. planta 1º piso esc. 1:2504. planta 2º piso esc. 1:2505. planta 3º piso esc. 1:250

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1. recepção2. roupeiro3. bar13. playgroud4. wc5. depósito6. sala de apoio7. regras8. expressão plástica9. construção10. simulação/conto11. música12. leitura/media

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1. secção pormenorizada da fachada 1. ripado de madeira 2. contraplacado de madeira 3. barrote de madeira 4. barreira de impermeabilização 5. isolamento térmico 6. viga metálica 7. contra-ripado 8. barreira pára-vapor 9. soalho de madeira 10. isolamento acústico 11. borracha 12. betonilha de regularização 13. brita 14. betão 15. membrana geo-têxtil 16. tubo de drenagem

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MUSEUBARCELONA2012 - 4º ANO (PERÍODO ERASMUS EM BARCELONA)

O projecto nasce duma intenção de contrariar a lógica de relação entre os diferentes elementos do conjunto arquitectónico pré-existente, de forma a tratá-lo como uma estrutura arquitectónica capaz de albergar o novo programa sem que as suas partes não percam uma inter-relação. Para tal fechou-se a relação actual do conjunto com a rua e estabeleceu-se um tipo de relação longitudinal. Desta forma todas as partes do conjunto relacionam-se entre si e com o espaço público adjacente.Assim estabelecem-se uma série de espaços dentro do conjunto arquitectónico organizando-o longitudinalmente.

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1. ilustração da praça de Garriga i Bachs e fachada lateral da Igreja de Sant Sever2. mapa de Bairro Gótico, Barcelona3. fotografias da praça e fachada lateral da igreja4. alçado nordeste do projecto de intervenção5. alçado sudeste do projecto de intervenção

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Nas obras “Splitting” e “Bingo”, do artista Gordon Matta-Clark, encontro a base conceptual para a qualidade arquitectónica que se buscou para este projecto.“Matta-Clark não desfaz o edifício, ele rompe a analogia arquitectónica que está contida nele. Palavras som removidas da linguagem do edifício num movimento que crava o seu caminho por este como se fosse cautelosamente removendo a sua espinha dorsal semântica. Fundações são perfuradas, fachadas divididas, pedras retiradas. No entanto o edifício não se desmonora. A sua lógica é meramente revertida num acto de “violação sustentada” do seu sentido de valor, o seu sentido de orientação. A imagem do mundo como uma estrutura arquitectónica (um edifício) é roubada das suas metáforas mais comuns.”

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1. Splitting, de Gordon Matta-Clark2. Bingo, de Gordon Matta-Clark3. esquema de demolições: paredes a cinza saem, mancha a cinza representa a “rua interior” que o projecto de intervenção propõe4. planta de rés-do-chão do projecto de intervenção

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Deste modo pretende-se afirmar o eixo longitudinal que se propõe como uma espinha dorsal do espaço interior do edifício, que tanto funciona como nova orientação do conjunto, como também põe a descoberto o processo de funcionamento do mesmo. Noutras palavras propõe-se uma espécie de rua interior no edifício que revele as suas vísceras e a sua honestidade. Para isso trabalhou-se segundo uma lógica de subtracção, tirando os elementos que não se acharam pertinentes. Assim abriram-se os espaços desta rua até cima, deixando entrar luz natural para o conjunto.Nesta rua pode-se percorrer e ler a história do edifício, ao mesmo tempo que se acede ao novo programa.Na fachada de contacto com a praça implantou-se um novo elemento, o único por adição. Introduziu-se um novo alçado e uma torre, que dá acesso à parte pública do programa (a nave da igreja, que funciona como espaço multifuncional, a loja que está no coro da igreja, as tribunas e o bar. Também a praça foi redesenhada para este projecto.

1. vista da praça e fachada do projecto de intervenção2. vista da praça e fachada do projecto de intervenção3. esquisso do projecto de intervenção4. secção BB’5. secção DD’6. secção AA’

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CENTRO SOCIALCOIMBRA2013 - 5º ANO (2º PRÉMIO PLADUR ESCOLAS)em co-autoria com Tomé Capa

Mediante os objectivos propostos pelo próprio concurso de criar um edifício capaz de “fomentar tecidos sociais e desenvolver diferentes actividades que prestem serviços aos cidadãos”, de “promover a integração da arquitectura na cidade” e de “manter relação com o espaço público adjacente”, este projecto nasceu duma vontade de articular estes propósitos numa solução dum carácter espacial muito influenciado por uma certa escala espacial medieval que caracteriza o tecido onde este se insere. Esta escala informou o carácter monolítico do edifício, que o agarra ao chão e lhe dá gravidade, bem como relações de proximidade.

1 e 2. renderização do conjunto arquitectónico e envolvente próxima3. vista do Largo da Portagem 4. planta rés-do-chãoa. espaço multiusosf. área admnistrativa5. planta 1º piso (esc. 1:200)b. recepçãoc. instalações sanitárias6. planta 2º piso (esc. 1:200)d. cantinae. cozinha7. planta 3º piso (esc. 1:200)

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Através da criação dum traçado regulador que transporta linhas de força da envolvente para o interior do lote, procurou-se estabelecer um novo esquema de relações com a cidade articuladas pelo edifício a nascer. Este traçado sugere o tratamento do espaço do lote como rótula que articula duma nova forma as ruas adjacentes, o cunhal e a pequena praça. Daqui nasceu um zoneamento do lote em elementos com funções diferentes: o triângulo, o muro que separa o lote adjacente e o muro criado no contacto com a rua mais estreita têm funções estruturais, sendo que o triângulo é reservado para acessos verticais, organizando a sucessão de espaços que compoem o programa; o L resultante alberga o programa em espaços com uma geometria estabilizada em relação à forma trapezoidal do lote; o interstício entre o muro divisor dos lotes e o L do programa oferece iluminação zenital ao programa que se encontra junto a si, bem como acessos verticais ocasionais.O elemento dos acessos verticais vai conduzindo o utilizador do edifício por uma sucessão de espaços que tanto estabelecem relações entre si como com a envolvente próxima e o Largo da Portagem, mais distante e a uma cota superior.A esta sucessão de espaços de carácter distintos corresponde uma complexidade de sensações e vivências dada por um desenho meticuloso que submete o observador a um processo de descoberta do edifício e da envolvente.

1. alçado oeste2. vista do espaço multiusos, no rés-do-chão 3. vista do espaço multiusos, no 1º piso4. secção AA’

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1. secção renderizada do projecto2. vista da rua, da cota mais baixa da envolvente 3. secção construtiva do projecto4. axonometria construtiva

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MOBILIÁRIO GAF OBJECTS2014/2015realizado durante período de estágio no Atelier Gaf

O nome gaf deriva da expressão francófona gaffe e realça o valor da diferença, do inesperado e do próprio erro no processo evolutivo. É errando, desviando-nos da norma, que persistentemente produzimos novidade e nos permitimos rir de nós próprios. Portanto, a Gaf Objects dedica-se ao desenvolvimento e comercialização de objectos de design, em particular mobiliário manufacturado de qualidade, aplicando soluções de desenho universal com predomínio de produtos naturais, visando ambientes descontraídos.As linhas completas da Gaf Objects podem ser consultadas em http://gafobjects.com/

1. canvas table2. arne sideboard3. haberdasher4. cell bed5. yoke table6. xico chair7. strip chair8. yolanda chair

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APARTHOTELLUANDA2014 (CONSTRUÍDO)realizado durante período de estágio no Atelier Gaf

Projecto de habitação multifamiliar, no qual colaborei na fase de desenho/projecto e na criação de imagens renderizadas.

1. secção renderizada do duplex2. perspectiva renderizada do pátio3. secção AA’4. planta 1º piso5. perspectiva aérea do conjunto arquitectónico

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APARTAMENTOBRAGA2014/2015 (CONSTRUÍDO)realizado durante período de estágio no Atelier Gaf

Projecto de reabilitação de um apartamento no centro de Braga, no qual tive a oportunidade de participar em todas as fases típicas do projecto: concepção de ideia, desenho, projecto de execução e acompanhamento de obra.A intervenção desenvolveu-se no sentido de tornar os espaços deste apartamento adaptados às exigências quotidianas dum casal de 3ª idade. Assim, esta passou sobretudo por desimpedir ao máximo os espaços, qualificando-os através dum desenho apurado do mobiliário, o qual assume papel de suporte da vivência e apropriação dos espaços da habitação.

1. vista da varanda para o interior2. vista da sala de estar3. planta da intervenção no apartamento

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MERCADO MUNICIPALBRAGA2014 (PROJECTO FINALISTA DO CONCURSO)em co-autoria com João Pedro Silva

A proposta de reabilitação do Mercado Municipal de Braga e da Praça do Comércio que seguidamente se apresenta tem como principal enfoque a sistematização dos espaços exteriores, correspondentes ao pátio do mercado e à envolvente, espaço público da praça.‘Sob tecto. Sobre chão.’ é o mote para descrever um conjunto de intervenções que têm como principal objectivo potenciar as atividades correntes do mercado, como a feira ou os vendedores ambulantes, e incitar um novo tipo de apropriação, exterior às lógicas mercantis mas complacentes com as necessidades do núcleo urbano de Braga.Desta forma propõe-se uma Intervenção/Estratégia que estabelece um enunciado para o novo esquema funcional do mercado e da praça, flexível e permeável à espontaneidade das apropriações urbanas actuais e vindouras, assim como uma Intervenção/Mecanismo da ordem da transformação física do espaços e da implantação de uma Estrutura-Base, estrutura essa que se desenvolve com o redesenho do Chão afecto ao mercado e praça, e pela implantação de uma Cobertura.Chão e tecto criam assim a oportunidade de transformar o mercado e a praça, um novo abrigo ou uma nova casa para a cidade Braga, passível de ser apropriada por usos tão diversos como um mercado, uma feira, concertos de música e dança, teatro, cinema, etc.‘Sob tecto. Sobre Chão.’ é, assim, uma estratégia que visa a incitar novas formas de apropriação de espaço público e assim potenciar os espaços atualmente degradados do mercado e da praça, cujas dinâmicas, por motivos díspares, se distanciaram das necessidades contemporâneas dos núcleos urbanos.

1. perspectiva da praça de noite2. perspectiva da praça, vista da cota do interior do edifício do mercado 3. secção AA’4. planta de chão da proposta

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1. perspectiva da praça, desde a rua2. axonometria da intervenção 3. axonometria evolutiva do processo de intervenção4. secção BB’

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QUARTO DE CRIANÇA2014 (CONSTRUÍDO)realizado durante período de estágio no Atelier Gaf

Neste projecto, cujo objectivo era remodelar o mobiliário do quarto para uma criança, a abordagem consistiu em pensá-lo como extensão natural da arquitectura. Isto permitiu conjugar o desenho do mobiliário às características físicas do quarto em questão, integrando tudo num único desenho: arrumação, espaço, funcionalidade, luz. Este exercício de conjugar todos estes aspectos no desenho permitiu libertar o máximo de espaço para a realização do dia-a-dia, no qual o mobiliário desempenha um papel importante de suporte, e não de obstrução.

1. perspectiva panorâmica da intervenção2. alçados do quarto rebatidos

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REVISTA PLICAEDIÇÃO2013-2014 co-edição com Tomé Capa, Miguel Pinto, Ricardo Acosta, Ivo Barbosa e Mónica Castro

A plica é uma publicação sobre arquitetura que surgiu no âmbito académico e que se mantém ativa, apesar de já não fazer parte da equipe editorial. O mote da publicação é ‘’explorar Arquitetura através da imagem’’. Pretende-se utilizar uma imagem escolhida à priori como catalisador de artigos críticos sobre Arquitetura, e que podem tomar a forma de texto, fotografia, projeto, vídeo, etc..Desde a sua formação já contou com artigos dos membros da equipa editorial, com artigos de candidaturas espontâneas, e com a participação de ilustres convidados tais como o Arquiteto José Capela, o Arquiteto Pedro Bandeira, a Geógrafa Ana Francisca Azevedo e o Geógrafo Álvaro Domingues.Paralelamente à produção editorial, a ‘’plica’’ também organizou conferências de Arquitetura na EAUM com o Arquiteto Nuno Brandão Costa, com o Arquiteto Camilo Rebelo e com o coletivo Arquitetos Anónimos, bem como uma performance teatral e a exposição ‘’plica – fábrica de artigos’’.

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DESENHOselecção 2007-actual

Selecção de desenhos que representam de que diferentes formas o desenho se encaixa na minha actividade, seja como ferramenta pesquisa e interpretação da forma e espaço, seja como actividade lúdica de apontamento de viagem.

1. Barcelona, 2011-20122. campo da feira de Vila Verde, 2013

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1. Veneza, 20122. Lisboa, 20123. retrato de Le Corbusier4. retrato de Bill Murray5. esquisso de pesquisa da forma para projecto

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