jean-jacques rousseau

21
Jean-Jacques Rousseau POR AMANDA, GABI, TAIANY, PATRICK, MARCELLY, CLAUDIA, CAROL, LARISSA E DANY

Upload: danyellal

Post on 11-Jul-2015

243 views

Category:

Science


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Jean-Jacques Rousseau

Jean-Jacques RousseauPOR AMANDA, GABI, TAIANY, PATRICK, MARCELLY, CLAUDIA, CAROL, LARISSA

E DANY

Page 2: Jean-Jacques Rousseau

VidaNASCIMENTO, CENÁRIO DA

ÉPOCA

Page 3: Jean-Jacques Rousseau

Vida

Nasceu na República de Genebra, atual Suíça

28 de junho de 1712 – 02 de julho de 1772 (66 anos)

É considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo

Tinha como principal rival o também iluminista Voltaire*

Tornou-se famoso como escritor, filósofo e compositor (escreveu sete óperas)

Três anos após o lançamento de sua obra mais famosa (Do Contrato Social), ele se exilou na Inglaterra*

Voltou para a França dois anos depois, isolando-se até seu último dia

Page 4: Jean-Jacques Rousseau

Ideais e ValoresESTADO DE NATUREZA,

CONTRATO SOCIAL,

LIBERDADE (NATURAL E CIVIL)

ETC

Page 5: Jean-Jacques Rousseau

Ideais e valores

Estado de natureza Segundo Rousseau, o estado de natureza seria composto por indivíduos que não pensam,

ou seja, não tomam atitudes que não sejam baseadas no corpo, pois são amorais e não sabem o que é bom ou ruim. Não são hostis, tampouco inclinados a formar uma sociedade; são animais.

O estado de natureza só seria abandonado quando os indivíduos percebessem a importância da cooperação, onde todos precisassem de todos e, devido a tal fato, formariam uma sociedade dependente.

Rousseau ganha uma interpretação equivocada em relação ao seu mais famoso termo do “bom selvagem”, já que a expressão é apenas uma idealização teórica. Para ele, não há diferença entre bom e ruim no estado de natureza, visto que os homens são animais irracionais.

Page 6: Jean-Jacques Rousseau

Ideais e valores

Contrato social Uma semelhança entre Rousseau e os demais filósofos políticos foi a divisão entre o estado

de natureza e o estado cívico, visto que o estado de natureza seria abandonado quando os indivíduos observassem o benefício da cooperação.*

Rousseau acreditava que a necessidade de dependência causaria a ruína de uma sociedade falha, pois a competição excessiva ameaçaria a sobrevivência.*

A primeira manifestação de sociedade segundo este filósofo foi a família, porque apenas ela causaria empatia instintiva em seus membros. Ainda sim, uma vez que os filhos atingissem a maioridade, agiriam por si e não mais por outros.

De acordo com Rousseau, quando os homens se unem na sociedade civil por meio do contrato social e abandonam as reivindicações do direito natural, eles podem obter a auto-preservação e a liberdade. Isto só seria possível através da submissão à Vontade Geral, que não significa que fossem submetidos à vontade de outros, mas sim à vontade de si mesmos, pois seriam coletivamente autores da lei. *

Page 7: Jean-Jacques Rousseau

O homem nasce livre, e em toda

parte é posto a ferros. Quem se

julga o senhor dos outros não

deixa de ser tão escravo quanto

eles.LIVRO “DO CONTRATO SOCIAL”, ABRIL DE 1762

Jean-Jacques Rousseau

Page 8: Jean-Jacques Rousseau

Ideais e valores

Vontade Geral

Funda o pacto social, garantindo a liberdade dos indivíduos

Baseia-se em algo que se sobrepõe às vontades individuais (o bem ou interesse

comum)

A vontade geral não é somatória dos interesses particulares, pois baseia-se no consenso da maioria (consenso, não unanimidade)

Onde imperam vontades individuais ocorre o fim do contrato social

Page 9: Jean-Jacques Rousseau

Ideais e valores

Soberania

O povo é detentor da soberania. Portanto, as leis emanam da vontade geral deste

A soberania é indivisível, pois ou a vontade é geral, ou não existe

As leis emanam da vontade geral do povo

A soberania é infalível, pois sempre refletirá o bem em prol público

Page 10: Jean-Jacques Rousseau

Ideais e valores

Liberdade natural Para Rousseau, a liberdade natural

caracteriza-se por ações tomadas pelo indivíduo com o objetivo de satisfazer seus instintos, isto é, com o objetivo de satisfazer suas necessidades. O homem neste estado de natureza desconsidera as consequências de suas ações para com os demais, ou seja, não tem a vontade e nem a obrigação de manter o vínculo das relações sociais.

Liberdade civil

As leis estabelecidas no contrato

social asseguram a liberdade civil

através dos direitos e deveres de

cada cidadão no corpo político da

sociedade. Mas para isso, cada

cidadão deve “doar-se”

completamente, submetendo-se ao

padrão coletivo.

Page 11: Jean-Jacques Rousseau

Interpretação

brasileira

POR FRANCISCO WEFFORT

EM “OS CLÁSSICOS DA

POLÍTICA”, VOL. 1

Page 12: Jean-Jacques Rousseau

Rousseau por Weffort

Os Clássicos da Política, vol. 1. Foi escrito pelo cientista político brasileiro Francisco Weffort em 1989

Weffort expande a interpretação da expressão “povo soberano”, desenvolvida por Rousseau, afirmando que “mesmo sob um regime monárquico, o povo pode manter-se como soberano, desde que o monarca se caracterize como funcionário do povo” (p. 99)

Weffort relata também que, segundo Rousseau, o primeiro sentimento do homem foi o de sua existência; seu primeiro cuidado, o de sua conservação

À medida que a natureza passava a exigir mais da capacidade de sobrevivência, o gênero humano se expandiu, forçando-os a incluir diferentes hábitos em seu cotidiano

Page 13: Jean-Jacques Rousseau

Obras e

citações

PRINCIPAIS

OBRAS/CITAÇÕES E BREVE

RESUMO TEMPORAL E

CONTEXTUAL

Page 14: Jean-Jacques Rousseau

Do Contrato Social

Publicado em 1762

Foi retirado da obra “Instituições Políticas”, que mais tarde veio a ser parcialmente destruída por Rousseau e as partes “menos indignas” deram origem à obra “Do Contrato Social”.

Quando lançado, o livro foi proibido pela Igreja e Rousseau fugiu para exilar-se na Inglaterra à pedido do também filósofo David Hume.

Estabeleceu uma comunidade política em face dos problemas da sociedade comercial, já citado anteriormente em outra obra de Rousseau, “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”.

Nesta obra, Rousseau desenvolve teorias para explicar o abandono do estado de natureza (versão bem diferente do modelo de Hobbes).

Page 15: Jean-Jacques Rousseau

Emilio, ou Da Educação

Publicado em maio 1762, um mês depois de “Do Contrato Social”

Mostra a forma que Rousseau acha adequada para educar as crianças,

o que é no mínimo contraditório, visto que anos antes deixara seus cinco

filhos num orfanato

O que escreve como peça mestra do Emílio, a "Profissão de Fé do Vigário

Saboiano", acarretar-lhe-á perseguições e retaliações tanto em Paris

como em Genebra. Chega a ter obras queimadas. Rousseau rejeita

a religião revelada e é fortemente censurado. Era adepto de

uma religião natural, em que o ser humano poderia encontrar Deus em

seu próprio coração

Page 16: Jean-Jacques Rousseau

A Nova Heloísa

Publicado em 1758

Por meio de um romance bem traçado entre um jovem professor e sua

aluna, esposa de um aristocrata, no século XVIII, Rousseau expressa suas

considerações filosóficas sobre os conflitos entre o comportamento e os

preconceitos sociais de sua época

Page 17: Jean-Jacques Rousseau

Os Devaneios de um Caminhante

Solitário

Desenvolvido já perto do fim da vida do autor, que iniciou a obra em

1776 e a terminou em 1778, quando veio a falecer

Nesta época, dedica-se à natureza, que sempre foi uma de suas paixões.

Seu grande interesse por botânica o leva a recolher espécies e montar

um herbário. Seus relatos desta época estão nesse mesmo livro

Page 18: Jean-Jacques Rousseau

O homem é bom por natureza. É

a sociedade que o corrompe.

Jean-Jacques Rousseau

Page 19: Jean-Jacques Rousseau

ComparaçõesDIFERENTES PONTOS DE VISTA

DOS FILÓSOFOS POLÍTICOS

JÁ ESTUDADOS

Page 20: Jean-Jacques Rousseau

Conclusão

Page 21: Jean-Jacques Rousseau

Paralelos

Rousseau Defende que no estado de

natureza o homem é animalesco e possui traços primitivos; desejos corporais.

Para Rousseau, todos os homens devem se submeter à Vontade Geral.

Hobbes Afirma que no estado de

natureza os homens já são hostis e racionais, possuidores de moralidade individual.

Para Hobbes, os homens deveriam abrir mão de sua liberdade natural para que pudessem se unir através do contrato e assim, garantir sua segurança.

Locke Para Locke, o estado de

natureza é onde todos possuem sua própria razão e podem julgar o infrator (ao contrário de Hobbes que imagina uma guerra generalizada)

Diferentemente de Rousseau, Locke não menciona uma vontade geral, pois acredita que o homem é livre para fazer o que quiser.